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TOSSE Reflexo de proteção das vias áreas. É uma “expiração” contra a glote fechada O arco reflexo que a determina envolve os NC V, IX e X, além do nervo frênico. Ainda, há receptores mecânicos e químicos envolvidos, que podem ser ativados por poeira, muco, frio e compressão O centro da tosse localiza-se na medula. Esta é uma queixa frequente, presente em várias doenças: 5,7¨% dos pré escolares e 12-15% dos escolares e adolescentes Ela pode ser aguda, quando em casos de infecções de vias aéreas superiores/inferiores, de corpo estranho, de aspiração e de hiper- reatividade; ou crônica (>4 semanas), em casos de hiper-reatividade, de rinossinopatias, de DRGE, de aspiração, de malformações (traqueomalacia, fístula, anel fascicular e fenda) e de fibrose cística Ainda, pode ser seca (irritativa); úmida (secretiva); rouca (som rude – laringe); emetizante (seguida de vômito) ou comprida (coqueluche, sequência de tosses, com ou sem guincho) ANAMNESE I: Duração II: Frequência III: Horário IV: Fatores de melhora ou piora V: Sintomas associados Estridor, crepitações, febre, apetite e gemência VI: HF Asma, atopia, fibrose cística e tuberculose EXAME FÍSICO I: Estado geral II: Cor III: Dificuldade respiratória IV: Sibilos V: Creptações VI: Assimetrias de ausculta VII: Lesões de pele Eczema VIII: Baqueteamento digital DOENÇAS RESPIRATÓRIAS I RINOSSINOPATIA É infecciosa, alérgica, aguda ou crônica A tosse é noturna e emetizante, com vômito após mamar. Ainda, esta cursa com cefaleia, dor retro-orbitária ou maxilar, halitose e rinorreia purulenta HIPERTROFIA ADENOIDEANA E OBSTRUÇÃO CRÔNICA Tosse irritativa, de predomínio noturno. Ela cursa com respiração oral e piora quando deita. Ainda, é associada à rinite alérgica, à exercício-físico, à risada e à frio. PNEUMONIA AFEBRIL DO LACTENTE Tosse coquelchoide e prolongada, com 1 mês de vida PNEUMONIA INTERSTICIAL ATÍPICA Tosse seca persistente em escolar a adolescente RESFRIADO COMUM É uma infecção autolimitada do trato superior, que cursa com espirros, congestão nasal, rinorreia clara, dor de garganta, tosse, febre baixa, cefaleia e mal-estar Pode ser causada, por exemplo, por rinovírus, coronavírus, VSR, adenovírus, enterovírus e parainfluenza. Esta patologia predomina no outono e no inverno, e 50% acomete crianças em escolas e creches LACTENTE Cursa com febre, secreção nasal, hiporexia e dificuldade para dormir PRÉ-ESCOLARES Cursa com congestão nasal, rinorreia, tosse e febre incomum OTITES Pode ser classificada em: Otite média aguda; Otite média com efusão e Otite externa aguda FATORES DE RISCO I: Sexo Masculino II: HF + III: Tabagismo Passivo IV: Creches V: Aleitamento Artificial VI: Anomalias Craniofaciais VII: Defeitos no Palato VIII: Estações frias do ano OTITE MÉDIA AGUDA Inflamação aguda com abaulamento de MT Pode cursar com dor, febre e hipoacusia É causada, possivelmente, por: OTITE MÉDIA COM EFUSÃO Há inflamação com líquido/efusão e com secreção serosa ou mucosa, sem sinais de infecção aguda e sem perfuração de MT Pode ser considerada uma sequência da Otite Média Aguda; e cursar com hipoacusia e prejuízo de desenvolvimento de fala OTITE EXTERNA AGUDA Inflamação do conduto auditivo externo DISFUNÇÃO DA TUBA AUDITIVA Causada por invasão por microrganismos presentes nas adenoides e nasofaringe em lactentes Pode cursar com edema ou resfriado RINOSSINUSITE AGUDA Inflamação mucosa em cavidades paranasais A viral é a mais frequente; mas pode ser causada, ainda, pelos mesmos agentes bacterianos da Otite Média Aguda FATORES DE RISCO I: Rinite II: Resfriado Comum III: Obstrução da Adenoide IV: Pólipos V: Massas VI: Corpo Estranho SINTOMAS Sintomas nasais e tosse por mais de 10-15 dias, porém menos de 30 dias Pode ter febre ausente ou presente; cefaleia; halitose e dor facial/dentária Ainda, pode cursar com obstrução nasal, com rinorreia e com gotejamento pós-nasal. Se grave, há comprometimento do estado geral e febre acima de 39 graus LARINGITE Infecção aguda da glote e subglote, cuja etiologia da maioria é viral. É causada, principalmente, por mycoplasma (> 5 anos) e difeteria. É mais frequente em crianças de 6m à 7 anos A maioria é caracterizada por quadros leves, mas há casos em que a hospitalização é necessária LARINGOMALÁCIA Há tônus laríngeo reduzido, e estridor inspiratório, cujo início ocorre a partir do nascimento A resolução ocorre por volta dos 24 meses Ela cursa com dificuldades para alimentação (incluindo regurgitação, engasgos, tosse e refluxo gastroesofágico), além de crises de cianose e dispneia
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