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Enfermidade do Sistema Digestivo Equino Estômago Simples Sistema digestório inicia-se pela: ● Boca ● Lábios: serve para apreender o alimento seja um concentrado, ração, pasto ou forragem; ● Língua: tem as enzimas que auxiliam na deglutição; ● Dentes: ajudam na trituração do alimento; ● Faringe ● Esôfago ● Estomago ● Intestino delgado ● Intestino grosso As enfermidades do trato gastrointestinal pode ser qualquer alteração que vai desde a boca até o intestino grosso, ou seja, qualquer alteração de obstrução, inflamação ou ulceração isso pode acometer dor e o animal vir a óbito ou não. A traqueia fica na parte ventral o esôfago e ele se localiza posteriormente. O estômago do cavalo é diferente do bovino já que ele é simples e pequeno em comparação ao tamanho do animal, por isso ele consegue armazenar entre 15 a 17 litros de alimento. O animal que pesa de 500 a 1 tonelada é um volume muito baixo, por isso o estomago é considerado pequeno. No estomago tem duas regiões uma que entra o alimento através do esôfago e do estomago, e a outra é uma saída do estomago para o intestino delgado. O alimento entra no esôfago pela cardia e todo o alimento sai do estomago pelo piloro. Além disso, o estomago tem um corpo e um fundo, o estomago do cavalo tem um formato de feijão e o estomago do cavalo ele tem duas glândulas que será dividida pela margem pericárdica que é aglandular e glandular. A região aglandular é desprovida de proteção do suco gástrico, ou seja, é uma malha do estomago que é mais sensível a acidez ao HCl, além disso essa região tem uma motilidade menor que quando ela passa pela região gandular. A região glandular ela é menos sensível a variação de acidez porque as glândulas protege as mucosas gástricas e a sua ação diminui e protege contra qualquer tipo de lesão e erosão da mucosa. O concentrado tende a ter mais ácidos do que o pasto, os animais que só se alimentam de concentrado são mais suscetíveis de ter uma maior acidez estomacal e principalmente alterações no estômago como uma úlcera, porém outras coisas podem promover mudanças de acidez como o estresse e jejum prologado. O uso de anti- inflamatório prologado também pode aumentar a acidez e posteriormente virar uma úlcera. Suco gástrico: é os íons de hidrogênios que desencadeiam o aumento de acidez, o ambiente ácido é importante porque ele minimiza a proliferação de bactérias, o problema é a quantidade dessa acidez pois ela não pode ser alta justamente para não gerar problemas de ulcerações e degradação da mucosa, mas também ela não pode ser muito baixa pois o ambiente necessita da acidez para minimizar as bactérias e que ela não venha se proliferar. Íon Hidrogênio: Acidez - O pH baixo limita o crescimento de bactérias Pepsinogênio: Pepsina - A digestão enzimática da proteína inicia no estômago Muco: Lubrificação e proteção da mucosa gástrica Os ácidos faz com que fermentam mais já que os animais de vida livre tem um pasto com uma menor acidez, mais fibras e melhora a digestibilidade fazendo com que desgaste mais os dentes, e faz com que o animal coma mais devagar. Os animais em baias acabam adquirindo distúrbios de ansiedade e excitação, ao chegar o alimento ele acaba ingerindo rapidamente e isso pode gerar alguma alteração gástrica. As primeiras coisas que se deve fazer com um equino com cólica é passar uma sonda pois a cólica pode ser em decorrência de sobrecarga gástrica, caso não esvazie esse estomago ele pode estourar. Intestino Delgado A função do intestino delgado é absorção, ou seja, digestão dos nutrientes para posteriormente ir para o intestino grosso. ● Duodeno, Jejuno e Íleo; Essas três regiões tem um comprimento de 22 metros e além disso comportam cerca de 50 litros de alimentos e líquidos, portanto, comporta bem mais coisas que o estômago. O objetivos dessas três regiões é digerir e absorver os alimentos que vem do estomago. O íleo tem uma musculatura espeça e resistente, porém em uma porção reduzida, enquanto o jejuno é a parte maior do intestino delgado. ● Capacidade média de 40 a 50 litros ● 22 metros de comprimento Nessa região do intestino delgado pode desencadear problemas de inflamações no duodeno (duodenite), jejuno (jejunite) e íleo (ílioradinamico), além disso pode ter torções em decorrência ao seu comprimento. Um quando de cólica nesta situação pode-se se pensar em inflamação, torção e ausência de movimentação da musculatura e ela pode parar dificultando o trânsito intestinal. A enterite proximal é conhecida como duodeno e o íleoradinamico que é uma paralisia da musculatura e consequente alimento não transita e motilidade intestinal para fazendo acumular e o animal vir a óbito. Intestino Grosso Sua função é a digestão, armazenamento e absorção de líquido entre essas porções. Ceco: Fica do lado superior direito, a sua função é a câmara fermentativa, ou seja, todo o processo de fermentação e digestão da celulose ocorre no ceco. Porém essa região do ceco é pequena em comparação ao animal e ela pode fermentar a ponto de acumular. No ceco tem dois osteo que são chamados de ileocecal e ceco cólica, porém esses osteos são de orifício e diâmetro reduzido o que faz acumular e o animal sente dor. Portanto, o ceco é uma região importante do cavalo que pode desencadear cólica. Cólon: é onde tem as flexuras e pode ter o cólon maior e o cólon menor. A flexura pélvica é uma região de mobilidade e ao animal deitar ou rolar pode desencadear uma torção. Cólon maior Cólon menor Reto Ânus Tempo/Dia Equino Selvagem Equinos Estabulados Comendo 60% 15% De pé 20% 65% Deitados 10% 15% Outras Atividade 10% 5% O cavalo selvagem passa a maior parte do seu dia pastando, ou seja, comendo em torno de 14-16 horas durante um grande período e ele fica 20% do seu dia em pé, enquanto deitado é cerca de 10%. Os animais estabulados ficam apenas 15% do seu dia se alimentando e fica a maioria do seu tempo em pé na baia sem fazer absolutamente nada, isso faz com que o animal adquiri alterações por estresse, aerofagias, começa engolir as próprias fezes. **o equino parado gera alterações comportamentais, menor desgaste do dentes e acaba ingerindo alimentos de forma muito rápida o que ele o animal a ter predisposição a ter alterações gástricas. Os animais estabulados tem mais chances de ter cólica do que os soltos. Histórico e Anamnese •Inspeção – distensão abdominal e comportamento •Exame físico –ausculta e percussão •Diagnóstico por Imagem •Gastroscopia •Ultrassonografia abdominal Anamnese Idade –jovens x adultos Raça –tipo de trabalho Ambiente e manejo alimentar Sistema de criação Histórico de problemas anteriores Manejo sanitário Vacinação Vermifugação A medicação pode mascarar ou ajudar no aparecimento de alguns sinais, então é importante questionar o proprietário a respeito disso, pois cada medicação tem um nível sendo uma mais fortes, analgésicos, sedativos ou opioides. Isso é extremamente importante na anamnese Inspeção Atitude geral Comportamento Coloração das mucosas e TPC Avaliação dos sinais cardinais –FC, FR, qualidade do pulso e temperatura corporal Avaliação da Peristalse –frequência e tipo Exame da boca –evidências de má oclusão, pontas, dentes danificados, língua, lábios, salivação intensa, descargas nasais O dente de lobo não tem função específica ele nasce e fica na altura do tridão e a embocadura fica batendo no dente fazendo o animal para de comer e diminui sua performance. Ausculta Abdominal e Palpação retalÉ importante para avaliar a peristalse do animal e saber se ele tem motilidade ou não, é preciso fazer a auscultação de todos os quadrantes do equino. Por meio dessa avaliação é possível saber se tem distensão, produção de gás, torção ou alguma alça fora do lugar, é possível saber também se o cavalo tem uma hernia inguinal ou se a égua estiver prenha. Sondagem Nasogástrica •Lubrificada com gel aquoso •Inserir a sonda pela narina direcionando através do meato ventral •Cabeça flexionada •A sonda nunca deve ser forçada Realiza-se leve sucção para verificação da localização da sonda, ou visualiza-se a sonda passando pelo lado esquerdo da juguleira; Cárdia: odor de capim levemente fermentado, em animais sadios • Deve-se efetuar a sondagem de 100% dos animais com sintomatologia de síndrome cólica! O conteúdo vai sair por líquido, ou seja, será colocado água na sonda para que o líquido que estar fermentado ele fique mais diluído e retorne pela sonda. Portanto, o objetivo da sonda nasogástrica é criar uma lavagem no estômago do cavalo para remover todo o conteúdo armazenado e preso, assim desobstrui e evita qualquer tipo de gordura. Essa sondagem deve ser 100% em qualquer animal que apresente sintomas ou sinal clínico de cólica. Síndrome Cólica A Cólica é uma dor abdominal ocasionada por qualquer alteração do trato gastrointestinal. Portanto, são alterações do trato gastrointestinal que desencadeiam um quadro de dor abdominal que pode ser provocada por uma série de fatores como: obstruções intraluminais com ou sem estrangulamento, produção de gás, processos inflamatórios, infecciosos, torções, úlceras e de forma endiopatica. A cólica pode ser definida como cólica verdadeira ou cólica falsa. As cólicas verdadeiras são aquelas que provocam dor abdominal proveniente de qualquer alteração do trato gastrointestinal, sendo elas: distensão gasosa, enterites, ulcerações, inflamações, infecções, compactação e sobre carga gástrica além de espasmos ou paralisia intestinal. As cólicas falsas é aquelas que são decorrentes de processos dolorosos que ocorrem fora do trato gastrointestinal como por exemplo alterações a nível de rim e fígado. ● Fatores Predisponentes da Síndrome Cólica ● Cavalos não vomitam ● Cólon esquerdo não fixado ● Mesentério longo no ID ● Flexura pélvica ● Ceco–osteos ● Cólon dorsal direito termina no cólon menor que é mais estreito Tipos de cólicas PRIMÁRIAS (cólica verdadeira) Disfunções -mais frequentes! Funcionamento inadequado. distensão gasosa, compactação, sobre carga gástrica, espasmos e paralisia intestinal. Acidentes intestinais: deslocamentos, torções, estrangulamentos e hérnias. Enterite sou ulcerações inflamações, infecções e lesões do aparelho digestivo. Secundária (cólica falsa) Processos dolorosos fora do trato gastrointestinal Rins Fígado Histórico O animal está comendo bem? Qual é a dieta? Mudanças na alimentação? • Tipo de pasto • Mudanças de treinamento, exercício, transporte, cirurgia • Vícios • Histórico de vacinação e vermifugação Atitude-Depressivo/Alerta Sinais-episódio/duração Intensidade e natureza da dor Possíveis causas ? Terapias –tipo e resposta Defecação–frequência e composição Prenhez? Macho inteiro? Avaliação do contorno abdominal, edemas e massas. Avaliação dos sinais. CONFECÇÃO DE FICHA DE ACOMPANHAMENTO! Coloração Estágio Rosa claro, rosa pálido Normal Rosa esbranquiçado Alteração inicial Vermelho tijolo Congestão + Endotoxinas Arroxeada Endotoxinas severa Roxo azulado Fase termina com hipóxia Amarelada Hemólise/Icterícia Leve Cava, olha o flanco, deitar sem rolar Compactação de cólon maior leve e inicial e sobre carga gástrica Moderada Golpeia o abdome, olha o flanco, deita, rola de modo não violento, movimenta - se, posição de cão sentado. Distensão intestinal por líquido ou gás (ID), isquemia regional e obstrução de troncos mesentéricos, gastrite, espasmo intestinal. Severa Movimentos bruscos e violentos, hiperexcitação, perigo para a equipe veterinária! grandes distensões por líquido e gás, forte tensão em raiz mesentérica, torções estrangulativas. Íleo Paralítico É estado da musculatura do trato gastrointestinal que varia de moderada a passageira redução da Motilidade intestinal até intensa à duradoura paralisia do trânsito intestinal, ou seja, é uma alteração da musculatura do íleo que... é de tratamento imediato se não o animal vem a óbito pois pode ter obstrução, romper o intestino e vir a óbito, sendo assim é extremamente complicado porque o animal tem series de complicações... Passagem da Sonda Nasogástrica É obrigatório e se não fizer é negligência do veterinário, tem que lubrificar para evitar machucar o animal. Ausência de refluxo –quadro obstrutivo, atonia? Refluxo com odor fétido e fermentado – sobre carga gástrica, enterite proximal (pH>5) Refluxo com amarronzado, sanguinho lento–úlcera Refluxo com alimento fresco– compactação Descompressão: Sobre carga gástrica e íleo paralítico -redução da frequência cardíaca Compactação –não há redução da frequência cardíaca Palpação Retal Fezes normais - Lado direito – corpo e base do ceco, Lado esquerdo –cólon maior dorsal, ventral, flexura pélvica e baço Dorsal – aorta abdominal, artéria mesentérica cranial, artéria ilíacas, rim esquerdo e ligamento nefro-esplênico Ventral – útero, vesícula urinária, anéis inguinais Líquido Peritonial Normal: amarelo claro - Leuc<7500;ptn<2,0g/dl Impactação simples: amarelo claro - Leuc=3000-15000;ptn<3,0g/dl Enterite proximal: avermelhado- Leuc<10.000-ptn3,0-4,5g/dl Necrose (ruptura): marrom alaranjado com fezes -Leuc>150.000-ptn>5,0g/dl Fazer a avaliação do líquido peritoneal é importante para identificar as alterações do sistema gastrointestinal e os valores acima são de referências e é fornecido pelo laboratório. O que não se deve ver em hipótese alguma no líquido peritoneal é cor de fezes marrons porque é indicativo de ruptura de alça intestinal, caso ocorra esse rompimento o animal entra em septicemia e morre. Grau de Desidratação Grau de desidratação Hematócrito Proteína Total Leve 5% 40%-50% 6,5-7,5 Moderada 10% 50% - 65% 7,5-8,5 Severa 15% >65% >8,5 O objetivo de avaliar o grau de desidratação é saber se precisa repor os eletrólitos perdidos e dependendo de grau de desidratação é feito a fluidoterapia para repor. Para saber quando será necessário repor é feito o cálculo. Um animal com cólica tem desidratação e tem que fazer a avaliação para hidratar o animal, com isso tem que pegar o histórico do animal, fazer anamnese, inspeção, avaliar os parâmetros e sinais vitais, sondagem nasogástrica, avaliação de líquido peritoneal, avaliação de hematócrito e grau de desidratação. Analgésicos Os medicamentos mais usados é os analgésicos e tem como objetivo o controle da dor do animal, um dos principais é a Banamine (flunixin meglumine), ele é um excelente para analgesia visceral controlando as dores das vísceras do animal em casos de cólica, o problema dele em campo é que o proprietário ele trata com esse fármaco antes do que o veterinário, quando o veterinário for avaliar o animal ele não vai apresentar os sintomas, ou seja, os sintomas serão mascarados. O Cetoprofeno tem uma analgesia similar a flunixin no controle da dor visceral. Já a Fenilbutazona que é a mais usada depois dos outros pois ela tem uma média a analgesia visceral e é usada muito para locomotor tem uma ação nas alterações musculares,articulares e ósseas, porém para controle da dor visceral ela não é muito boa. Sedativos – Alteram parâmetros vitais É usado muito em animais que estão classificados como moderados ou severos, isso é para ter um controle do animal e conseguir fazer as avaliações, porém tem que ter cuidado, pois os sedativos alteram os parâmetros vitais independente de qual seja, podendo gerar hipotensão e paralisia do íleo diminuindo sua motilidade. Os mais recomendado no cavalo é a Detomidina pois é mais seguro e tem a melhor resposta, se não tiver usa Xilasina porém tem que ter cuidado pois ela é mais perigosa. Opioides Deve-se ter cuidados dos opioides pois é necessário fazer seu uso de forma associada porque ele sozinho pode excitar ou deixar o animal dependente. O Butorfanol é o que tem a melhor analgesia e melhor controle na resposta. Vai entrar com intervenção cirúrgica a partir do momento em que o controle da dor não tiver resultado e torna-se incontrolável, já o exame retal é quando o intestino delgado estiver muito distendido ou qualquer alça intestinal com torção. Se depois de todo o tratamento a auscultação continuar sem som e motilidade Úlcera gástrica Lesão na mucosa gástrica de potros e animais adultos podendo ser superficial ou profunda isolada ou múltipla, mais ou menos extensa que pode acometer tanto a região glandular como a região aglandular do estômago dos animais ocasionando um grande prejuízo econômico. É comum ter mais na região aglandular já que não tem nada que consiga proteger a mucosa contra o ácido. O estresse gera úlcera porque ele aumenta a liberação do ácido gástrico, liberando mais cortisol e consequentemente tem mais ácido no estomago fazendo com que fique mais predispostos a erosões na mucosa gástrica, principalmente na região aglandular. Os animais estabulados e submetidos a treinamentos esportivos mais intensos faz com que desencadeia as úlceras gástricas. Os antiflamatorios tanto esteroidal como os não esteroidais desencadeiam úlceras por causa das atividades em que o animais estão desenvolvendo, o fato de gerar dor ao animal faz com que ele ingira ainda mais medicação, ou seja, tudo isso desencadeia as úlcera. Os anti-inflamatorio inibem o hormônio da prostaglandina especificamente a Prostaglandina-E porque ela age na proteção da mucosa gástrica. Etiologia Animais estressados e sobre treinamento esportivo intenso tendem a liberar ou produzir mais suco gástrico que pode desencadear os processos erosivos da mucosa gástrica. O comportamento alimentar é outro fator importante no desencadeamento dessa alteração. Animais que fazem uma ingestão maior de concentrados tende a produzir mais ácido no estômago em comparação aos animais que fazem a ingestão de volumoso e consequentemente são mais suscetíveis a essa afecção. E por último a aplicação de antiflamatorios não esteroidais e esteroidais acabam inibindo a biossíntese de um hormônios chamado de prostaglandina E, esse hormônio é fundamental na proteção da mucosa gástrica contra o aumento da secreção de HCl. Dessa forma, essas medicações predispõe as lesões na mucosa gástrica. Sintomatologia Tem animais que não tem sinal clínico e outros tem múltiplas alterações, normalmente o animal diminui o seu apetite, tem sialorreia (salivação excessiva), bruxismo (ranger dos dentes), o animal se encontra em decúbito dorsal em questão de dor, a mudança de comportamento diminui sua performance e isso faz com que ele não consiga exercer suas atividades. A úlcera é diagnosticada através da endoscopia para visualizar as lesões com maior clareza. Tratamento • Antagonista de receptores H 2 - redução da secreção de H • Ranitidina - Adultos/Potros: 1,4 mg/kg PV EV ou 6,6 mg/kg VO q 8 h ; • Bloqueadores da bomba de prótons; • Omeprazol - Adultos/Potros: 0, 7 a 1,0 mg/kg PV VO q 24 h ; Protetores da mucosa gástrica: • Sucralfato - 20 a 30mg/kg PV VO q 8 h; Promotores do esvaziamento gástrico: • Metoclopramida 0,25-0,50 mg / kg IM ou IV 3-4x/dia • Cisaprida 0,8mg/kg tid / bromoprida A ranitidina é uma medicação que tende a diminuir a liberação de ácido no estomago, ou seja, ele tende a controlar a sua ação no estomago, seja na região glandular ou aglandular. Os bloqueadores das bombas de prótons ele diminui a liberação de HCl inibindo a sua bomba de prótons e o mais tradicional é o Omeprazol. Duodeno Jejunite Proximal – Enterite Proximal É o processo inflamatório do duodeno e do jejuno que desencadeiam um aumento excessivo de líquido pelo intestino delgado, o quem pode desencadear essa Inflamação é a questão alimentar (Salmonella e Clostridiose) no intestino delgado associado a cirurgias realizadas na cavidade abdominal do cavalo. Os sinais clínicos são mais graves que a da úlcera podendo observar além de dor abdominal, febre, apatia, Desidratação, refluxo gástrico de coloração castanho alaranjado observado após a sondagem nasogástrica e odor fétido nesse processo. Tratamento Será com fluidoterapia e se tem refluxo gástrico tem que entrar com descompensação gástrica, ou seja, esvaziamento do estômago. Além disso é usado antibioticoterapia, antiflamatorios e redutores de ácido do estômago. Tem uma alta taxa de mortalidade cerca de 56%, tem laminite, peritonite e endotoxemia. Íleo Paralítico É estado da musculatura do trato gastrointestinal que varia de moderada a passageira redução da Motilidade intestinal até intensa à duradoura paralisia do trânsito intestinal, ou seja, é uma alteração da musculatura do íleo que é a menor porção do intestino delgado que pode reduzir ou parar completamente a motilidade intestinal. É de tratamento imediato se não o animal vem a óbito pois pode ter obstrução, romper o intestino e vir a óbito, sendo assim é extremamente complicado porque o animal tem series de complicações e alterações clínicas graves. A etiologia é de causa variáveis, porém o desbalanço hidroeletrolítico e o uso de atropino podem desencadear essa afecção e uma vez que o animal tem essa paralisia ele sente dores abdominais rola, cava e deita, tem aumento dos parâmetros cardíacos, mucosa e tem provavelmente que fazer cirurgia para tentar avaliar o quando e identificar o que está desencadeando a paralisia. Sendo assim, é uma alteração complicada, em relação ao tratamento e ao prognostico do animal, principalmente devido ao que ocasionou a paralisia. Tratamento Sonda nasogástrica é tratamento e uso de fluído terapia, anti-inflamatório e pode usar pro-cinéticos para estimular a Motilidade intestinal já que está paralisada, além de lidocaína para diminuir a dor que o animal está sentido, Metoclopramida, Eritromicina, Neoestigmine, Domperidona.
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