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Aula de coroas provisórias

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Pré Clínica III
Coroas provisórias – materiais e técnicas – 20/04/2023
Coroas provisórias: são próteses de uso temporário, confeccionadas para a utilização durante o período compreendido entre preparo coronário e a cimentação de prótese final e servem de protótipo da prótese final. 
Sevem para simular a forma e função da prótese definitiva (tem que ser o primo feio da coroa definitiva, mas precisa nos dizer se a coroa fixa irá funcionar e por isso ele tem que simular a coroa fixa) 
Precisa respeitar os princípios mecânicos, biológicos e estético. 
A coroa deve ser ficar em boca desde o preparo até a cimentação, não se deve fazer isoladamente, pois há possibilidade de infiltração, fratura, infiltrações, por isso deve ser temporário e o menor tempo possível. 
Funções da coroa provisória: servem como guia da coroa definitiva, auxiliam no diagnóstico e planejamento e devolução da normalidade dos dentes tratados. Auxiliam na avaliação dos preparos cavitários quando o paralelismo e espaço requerido. 
Funções das coroas provisórias
- Protegem os dentes preparados
· Complexo dentino-pulpar
· Periodonto
· Sistema Neuromuscular 
-Teste para prótese definitiva
· Testar os princípios biológicos, mecânicos, estéticos e oclusofuncionais. 
- Manter a saúde gengival durante as fases provisórias
- Auxiliam na fonética 
- Auxiliam na seleção de cor adequada 
- Manter o paciente em convívio social 
Deficiencias na fase de provisória
- Limitação mastigatória
- Dor ou desconforto
- Aumento do risco de cárie
· Cuidado com pacientes com o perfil mais cariogênico
- Comprometimento pulpar
· Paciente vai ficar com sensibilidade por conta do desgaste. 
- Invasão do espaço do preparo por tecido gengival
· A gengiva precisa ser “segurada” pelo profissional. 
- Relacionamento desconfortável paciente-profissional. 
Fatores que geram insatisfação 
- Contatos proximais insatisfatórios 
- Formato anatômico incorretos 
- Cor incompatível 
- Provisórios que deslocam com facilidade 
- Fraturas marginais (sensibilidade/inflamação/sangramento) 
Características Ideais 
- Precisa proteger preparo
- Manuntenção do dente em função
- Permitir a avaliação do preparo
- Adaptação precisa
- Estabilização da oclusão
- Baixo custo
- Estética aceitável 
- Permitir a higiene oral
- Análise do padrão de higiene do paciente
· Avaliar risco a cárie e etc. 
Fatores indispensáveis 
- Proteção pulpar 
· O material utilizado deve ter a propriedade de evitar a condução de temperaturas extremas 
· As margens devem estar adptadas, evitando infiltração, hipersensibilidade e cárie.
- Proteção do tecido periodontal 
· Adaptação cervical boa
· Perfil de emergência plano (o mais semelhante o possível do dente natural)
· Sem compressão do epitélio sulcular e do espaço papilar 
· Textura de superfície lisa e polida, pois a resina acrílica é porosa e isso pode acumular placa, por isso necessita deixar a superfície e polida.
- Função oclusal 
· Mastigação (o provisório tem que o contato oclusal).
· Evitar migração dentária 
· Evitar o desequilíbrio articular e neuromuscular.
- Facilidade de higiene 
· Provisório com contorno que permita sua limpeza
· Evitar inflamação do periodonto
· Polimento e acabamento do provisório (fundamental, pois poroso, acumula biofilme)
- Resistência e retenção
· Suportar as forças mastigatórias sem fraturar ou deslocar 
· Permite observar a presença de espaço interoclusal e retenção do preparo.
- Estética fonética
· Mantém o paciente ativo em sua vida social (permitir que o paciente consiga desenvolver suas atividades sociais)
· Permite modificar até se tornar agradável ao paciente (quando o provisório é na região anterior, já consegue visualizar as características do dente)
· Pode interferir na fonética (interferência na fala do paciente, principalmente nos dentes anteriores, com os sons de F).
“As coroas provisórias consomem até 50% do tempo de confecção da prótese definitiva”
Materiais restauradores provisórios 
- Propriedades ideiais:
· Manuseio de conveniência (precisa ser um material fácil, de fácil adaptação, consegue desgastar)
· Biocompatibilidade 
· Estabilidade dimensional durante a polimerização (depois que toma presa não pode expandir e nem contrair demais) 
· Facilidade de polimento
· Resistencia 
· Estética
· Facilidade de adição ou reparo
· Compatibilidade química com os agentes cimentantes (compatibilidade entre os cimentos
- Materiais utilizados 
· Resina acrílica 
Fácil manipulação
Possibilidade de fazer trabalho diretamente na boca do paciente (no caso das autopolimerizavel)
Permite reembasamento na região cervical 
Relativamente de baixo custo
Resistência a fratura satisfatória par um material temporário (resiste bem para a sua função, mas não despreza a possibilidade quebra)
Estabilidade de cor razoável (tem sua escala de cores)
*Autopolimerizável: usada no laboratório, pó + líquido, quando mistura os dois ela polimeriza.
*Termopolimerizável: usada para fazer a base das PR, dentes de estoque, possui uma melhor qualidade, polimentos, porém precisa ir pra uma prensa de altas temperaturas. 
· Dentes de estoque 
Facilidade de obtenção de estética vestibular
Resina prensada (é a mesma termopolimerizável)
Estabilidade de cor e lisura 
Variedade de marcas comerciais 
· Resina bisacrílica 
· Resina fotoativada (composta)
Técnicas de confecção 
- Técnica Direta (vantagens)
· Coroas unitárias 
· Fácil confecção e reparo
· Baixo custo
· Melhor adaptação e oclusão
· Fácil modificação de contornos e contatos 
É realizado após o preparo, e o paciente já sai naquela sessão com a prótese provisória.
- Técnicas indiretas (vantagens) (geralmente custam mais)
· Próteses extensas 
· Materiais mais resistente e estável, pois utiliza a resina acrílica termopolimerizável. 
· Mais semelhante a prótese definitiva 
· Melhor estética 
· Menos ajustes clínicos 
Molda o paciente sem o dente preparado, obtém o modelo de gesso e no laboratório ele vai fazer o preparo no modelo de gesso e mandar a coroa provisória. 
Obs: a prótese definitiva deve ser realizados pelo protético. 
- Técnica direta (desvantagens)
· Alteração de cor 
· Menor resistência 
· Alta porosidade 
· Menor durabilidade clínica 
· Favorece irritação gengival e pulpar 
- Técnica Indireta (desvantagens)
· Alto custo
· Necessidade de laboratório
· Confecção prévia de provisórios – mais sessões clínicas 
· Modelos com troqueis 
Técnicas de confecção de coroas provisórios em dentes anteriores 
- Técnica da faceta (geralmente essa é a técnica mais escolhida em anteriores)
Usada com dentes de estoque 
Vantagens: 
· Melhor estética 
· Facilidade e rapidez de confecção 
· Lisura e polimento da face vestibular
Para ser usado é feito um desgaste na palatina 
Desvantagens: 
· Não pode mexer na face vestibular 
· União desfavorável entre a faceta e a resina acrílica adicionada, onde aumenta os riscos de fraturas. 
· Contra indicada em dentes posteriores
- Técnica da faceta com retentor intrarradicular (com um retentor mais permitir mais resistência ao material)
Técnica de confecção de provisórios de dentes posteriores 
- Técnica de matriz de alginato (1)
- Técnicas da matriz de silicone (2) 
1 e 2 Vantagens: 
· Facilidade e rapidez de confecção 
· Baixo custo 
· Poucos ajustes oclusais 
1 e 2 Desvantagens: 
· Nem sempre é possível ser utilizada 
· Porosidade da resina acrílica 
· Dificuldade de controlar a polimerização da resina 
· Indicado apenas para dentes posteriores
Obs: para a técnica 1 e 2 e fazer a matriz, o dente precisa ter estrutura remanescente. 
- Técnica da escultura funcional ou anatomia funcional (técnica da bolinha).
Vantagens: 
· Pode ajustar completamente o formato 
· Utilizada em todas as situações do provisório
· Custo baixo
· Pode individualizar a oclusão. 
Desvantagens: 
· Necessita de maior habilidade manual 
· Porosidade da resina acrílica 
· Indicado apenas para dentes posteriores

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