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Imunidade Regional - trato gastrointestinal TGI, sistema respiratório, sistema imune cutâneo, células, imunidade inata, adaptativa, humoral, celular, mecanismos, distúrbios, doenças

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Imunidade Regional
Os sistemas regionais tem como exemplo: TGI, TGU, pulmão, entre outros.
O sistema imune gastrointestinal é o maior e mais complexo com grande área de 
superfície da mucosa intestinal – maximar a função absortiva.
Características 
• Os principais sistemas compartilham uma organização anatômica básica: barreira 
epitelial, tecido conjuntivo subjacente e linfonodos locais ou tecidos linfoides.
• Cada sistema imune regional é definido, em parte, por uma singularidade anatômica dos 
tecidos daquela região
• A camada de tecido conjuntivo tem linfócitos, células dendríticas (apresentadora de 
antígeno), macrófagos e mastócitos espalhados que medeiam respostas imunes inatas 
e mecanismos efetores das respostas imunes adaptativas.
• Tecido linfóide associado a mucosa (MALT) está presente nos tecidos imunoregionais. 
Também existem os linfonodos próximos drenantes. Estes locais é onde ocorre a 
resposta imune.
• Cada local terá suas particularidades e terão ou linfonodos ou algum MALT, tecido 
associado a mucosa específica daquele órgão (MALT, NALT, BALT).
Trato gastrointestinal 
Desafio do TGI: 
• Tolera antígenos alimentares e bactérias da microbiota comensal. 
• Lactobacilos são microorganismos vivos que agem em nossa flora intestinal. São 
responsáveis pela manutenção e absorção dos nutrientes ingeridos para equilíbrio da 
flora intestinal. Mas o TGI também precisa ter resposta aos patógenos. 
Características 
• Amígdalas tem função imunológica no TGI e no sistema respiratório.
• Placas de Payer. GALT - junção de tecido linfoide onde ocorre as respostas imunes. 
• Folículos da lâmina própria.
• Células ou moléculas especializadas do TGI: 
Células epiteliais intestinais: secreção mucosa.
Células M: transporte, amostras de antígenos luminais.
Células de Paneth: produção de defensina.
IgA, IgM secretoras: neutralização de micro-organismos no lúmen.
Subpopulação de DC: amostragem antigênica luminal; amostragem antigênica da lâmina 
própria; indução de tolerância da célula T; ativação da célulaT efetora; Indução de troca de 
classe para IgA na célula B; impressão do fenótipo de localização intestinal de células B e T.
Intestino - Imunidade inata 
Existem no TGI mecanismos de tolerância para que as bactérias comensais possam viver em 
equilíbrio. Bactérias ou agentes estranhos podem causar uma resposta imune local.
Epitélio: 
• Células calciformes - secretoras de muco que residem no ápice das vilosidades.
• Células epiteliais absortivas – secretoras de citocinas. absorção de nutrientes e secreção 
de enzimas hidrolíticas.
• Células M – transporta o antígeno até a célula dendrítica. Os antígenos são distribuídos 
do lúmen do GALT, através do epitélio até a célula M. Está na região mais alta. 
Encontradas na cúpula das placas de Peyer 
• Células de Paneth – secretam peptídeos antimicrobianos (defensinas e catelecidinas). 
São encontradas na base das criptas.
Célula M
A principal via de distribuição de antígenos do lúmen para o GALT ocorre através de células 
especializadas no interior do epitélio intestinal, denominada células micropregas (M).
A principal função é de transporte transcelular de várias substâncias do lúmen do 
intestino através da barreira epitelial para as células apresentadoras de antígeno 
subjacentes APC.
De maneira diferente dos macrófagos ou DC, células M não se empenham em 
processamentos extensos de substâncias que elas captam, mas sim movem partículas e 
moléculas por meio de vesículas.
As MUCINAS formam uma barreira física (gel hidratado) viscosa no epitélio que impede o 
contato entre micro-organismos e células do trato gastrointestinal. Elas se renovam a cada 6 
horas - 12 horas.
Mucinas e Glicopeptídeos na membrana formam o glicócalise que faz uma proteção de 
barreira. A barreira mucosa do intestino se renova rapidamente e responde a vários sinais 
imunológicos e ambientais. 
• Após intoxicação alimentar, virose, o paciente tem intolerância transitória e perde essa 
camada de muco. Perde enzimas que quebram a lactose na digestão.
Gastroenterite: inflamação do revestimento do estômago e dos intestinos grosso e delgado. 
Muitos casos são infecciosos, embora a gastroenterite possa ser secundária à ingestão de 
fármacos e toxinas químicas (ex metais, substâncias derivadas de plantas). A gastroenterite 
normalmente é transmitida por contato com uma pessoa infectada ou por alimentos ou água 
contaminados. Diarreia, cólicas, náuseas, vômitos e febre baixa são sintomas comuns.
As Zonas de Oclusão unem as células no intestino. Normalmente, as zonulas occludens 1 e 
claudinas, bloqueiam o movimento das bactérias e dos padrões moleculares associados a 
patógenos (PAMP) e levam o sinal para resposta imune patogênica.
Leaky gut syndrome: quando as junções não estão bem unidas por fatores externos, estilo 
de vida, dieta. A falta de oclusão deixa o intestino permeável. Abre respostas imunes 
inecessárias. 
Tecido Conjuntivo -> Células T / B adaptativa / Macrófago / Mastócito / Plasmócito (inata) 
Onde ocorrem as respostas imune inatas.
As defensinas produzidas por células epiteliais intestinais protegem contra bactérias 
luminais, e os defeitos na sua produção estão associados a invasão de bactérias e de 
inflamação intestinal.
Doença de Crohn: defeitos na produção de defensinas por células epiteliais nas regiões do 
intestino afetadas pela doença de Crohn.
Intestino: Imunidade Adaptativa
• A principal forma de imunidade adaptativa no intestino é a imunidade humoral 
mediada pelos anticorpos IgA. 
• Anticorpos IgA, IgG e IgM ligam-se a micro-organismos e toxinas e os neutralizam 
impedindo sua ligação a receptores de células do hospedeiro.
• A principal Imunoglobulina produzida é a IgA. Existem nestes locais plasmócitos 
(produzem anticorpos) e existe uma indução seletiva da troca de classe para o isotipo 
de IgA nas células B no GALT e nos linfonodos mesentéricos. 
• A não ser que seja uma alergia, aí terá troca de classe para IgE. 
• MALT (GALT): Tecido Linfóide associado a mucosa
• O MALT é um tecido associado a mucosa, no intestino é GALT, podem estar em várias 
estruturas do intestino possuem função imunológica. Nele acontece a resposta imune 
aos antígenos.
• As estruturas do MALT mais proeminentes são as placas de Peyer, encontradas 
principalmente no íleo distal, também em agregados menores de folículos linfoides ou 
em folículos isolados no apêndice e no colón.
• A célula T confere proteção contra patógenos, equilíbrio dos elementos comensais e 
regulam antígenos alimentares. As células T estão na lâmina própria e submucosa, 
placas de Peyer e em outros conjuntos organizados de folículos.
• A maior parte das células T da lâmina própria são linfócitos T CD4 e os linfócitos 
intraepiteliais são na maioria CD8+. Já na placa de Peyer também se encontram 
quantidades de CD4 e TREG.
• A resposta imune também ocorre especialmente por células efetoras Th17. Linfócitos 
Th17 fazem a proteção contra espécie patogênicas de bactérias.
• Já as células TH2 protegem contra infecções por helmintos. Os TH2 produzem IL4 e 
IL13 que induzem a eliminação dos helmintos.
TREG no Intestino
As células T reguladoras são abundantes no GALT e evitam as reações inflamatórias das 
bactérias comensais que vivem em equilíbrio no nosso intestino.
O controle das respostas imunes no intestino ocorre pelas células T reguladoras (Treg),
Diversas citocinas, incluindo TGF-B, IL10 e IL-2, exercem papel regulatório e induzem a 
HOMEOSTASE intestinal local, atuando contra a inflamação intestinal. Sem eles o intestino 
não consegue tolerar os alimentos e a microbiota normal. Treg inibe a célula T que tenta 
iniciar ação contra micro-organismos benignos e alimentos. 
Dosagem de IgE, IgA e IgG. Não é comum tem IgA baixa, mas quando tem diarreia como 
manifestação clínica, não tem a defesa e esta suscetível infeções gastrointestinais.
Doença inflamatória Intestinal
Na DII ocorrem defeitos na imunidade inata, mau funcionamento e expressão das defensinas 
e ausência debactérias comensais e equilíbrio, logo as bactérias patogênicas ficam mais 
fortes e resistentes. A resposta inata aos organismos comensais fica desregulada.
Doença Celíaca
Enteropatia sensível ao glúten. É uma doença inflamatória da mucosa do intestino delgado 
causada por respostas imunes contra proteínas do glúten proveniente da alimentação. 
Ocorre a produção de anticorpos contra o glúten e as vilosidades são destruídas.
Perda de tolerância imunológica, o antígeno quando entra é reconhecida pelos Dendritos 
que o apresentam para as células T e B, pode acontecer na placa de Payer. O linfócito B 
produz o IGE, por mudança de classe, esse cai na circulação e depois encontra o mastócito 
e se acopla a ele, o mastócito libera a histamina que decorre os sintomas.
Alergias alimentares 
• Envolvem principalmente uma resposta imune desencadeada pelo linfócito TH2. 
Indivíduos podem se sensibilizar a alimentos ao longo da vida. Sendo os mais 
alergênicos: leite, ovo, soja, trigo, amendoim, nuts e peixe/frutos do mar.
• O linfócito B tem a cooperação do T (TH2) e com isto ocorre produção e IgE (IgE 
específica ao alimento em questão).
• A IgE produzida se acopla na superfície dos mastócitos e ocorre a liberação de 
produtos como a histamina que gera os sintomas clínicos de alergia.
• Dessa forma, a reingestão de um alérgico alimentar por uma pessoa que montou 
previamente uma resposta TH2 e de IgE ao alérgeno, produzirá sintomas pois a IgE 
formada vai se acoplar ao mastócito e gerar alergia.
• As respostas imunes prolongadas aos micro-organismos gastrointestinais podem levar 
ao surgimento de tumores no trato gastrointestinal.
• O linfoma de MALT no estômago de pessoas com infecção por Helicobacter pylori pode 
ocorrer. 
• Esses linfomas são tumores que surgem de células B malignamente transformadas nos 
folículos linfoides de lamina própria gástrica.
Leaky gut
Disfunção da barreira intestinal que leva à síndrome do intestino permeável.
O aumento da permeabilidade intestinal permite a passagem de patógenos e toxinas, ou 
moléculas que não deveriam ser absorvidas (como manitol, por exemplo utilizado para 
avaliar a permeabilidade) do intestino para as vilosidades, ou a absorção excessiva dessas 
moléculas para a circulação sistêmica, causando inflamação sistêmica de baixo grau.
Entra toxinas, fármacos, patógenos, comida, induz a resposta por linfócito T e pode 
levar a intolerância alimentar e doença autoimunes.
Muitas doenças inflamatórias começam na microbiota intestinal- gatilhos inflamatórios que 
levam a doenças crônicas.
Ciclo do intestino permeável: Inflamação intestinal —> má absorção de nutrientes —> 
resposta imune —> complicação no TGI com múltiplas intolerâncias alimentares—> doença 
autoimune—> inflamação intestinal —>… 
Sistema respiratório
Desafios 
• Exposição a uma mistura de patógenos, micro-organismos inócuos e partículas 
provenientes do ar.
Características 
• Tecido especial adenoide: Popularmente conhecida como “carne esponjosa”, a 
adenoide é uma estrutura fisiológica, composta por tecido linfoide (tecidos de defesa), 
que se localiza atrás das cavidades nasais e acima do palato (céu da boca) – uma região 
chamada de nasofaringe. Não pode ser muito aumentada. 
• Células epiteliais respiratórias ciliadas: muco e produção de defensinas e 
movimentação do muco com os micro-organismos e partículas capturados do exterior 
das vias aéreas. 
• IgA, IgM, IgG secretoras: neutralização de micro-organismos no exterior das barreiras 
epiteliais.
Sistema respiratório e imunidade 
O epitélio colunar ciliado pseudoestratificado; Junções de oclusão entre as células; Muco; 
Defensinas e catelicidinas; Cílios; Atividade antimicrobiana nos alvéolos.
Surfactantes pulmonares
As proteínas surfactantes A (SP-A) e D (SP-D) secretadas nos espaços alveolares, são 
membros da família das colectinas e ligam-se aos PAMPS de carboidratos da superfície de 
muitos patógenos.
Estes surfactantes inibem a ação dos microorganismos com isto suprimindo respostas 
inflamatórias e alérgicas nos pulmões
A SP-A inibe a sinalização de TLR2 e de TLR4 e a expressão de citocinas inflamatórias 
nos macrófagos alveolares.
Os macrófagos alveolares nos espaços alveolares expressam IL- 10 (interleucina anti-
inflamatória), oxido nítrico e TGF-beta e são fracamente fagocitários. Possuem então 
uma ação regulatória.
Imunidade humoral
A imunidade humoral protetora nas vias áreas é dominada por IgA secretora, como em 
outros tecidos mucosos, embora a quantidade de IgA secretada seja bem inferior a do trato 
gastrointestinal.
Nas amígdalas, adenoides na nasofaringe, linfonodos no mediastino e adjacentes aos 
brônquios nos pulmões ocorrem as respostas imunes e lá os linfócitos são estimulados por 
antígenos.
Existem poucos folículos linfoides agregados ou isolados na lâmina própria das vias área 
inferiores, existe no tecido conjuntivo ou somente no trato pulmonar.
As respostas imunes se desenvolvem em linfonodos peribrônquicos e mediastinais.
Há uma progressão de orientar a diferenciação dessas células para a subpopulação de TH2
Amígdala - resposta imune ocorre no linfonodos cervicais.
Exemplos de doenças alérgicas: Rinite e asma. Envolvem estímulo de linfócitos Th2, 
produção de IgE, degranulação de mastócitos, sintomas alérgicos.
Sistema imune cutâneo
Desafios 
• Área de superfície grande. 
Características 
• Barreiras epitelial escamosa, estratificada, queratinizada, células de Langerhans.
• Células ou moléculas especializadas 
Queratinócitos: produção de queratina, secreção de citocinas e defensinas. 
Célula de Langerhans: amostragem antigênica epidérmica, apresentam o antígeno ao 
linfócito
Subpopulações de DC: amostragem antigênica dérmica, indução da tolerância da célula T, 
ativação da célula T efetora é impressão doentios de localização cutânea.
Pele e Imunidade
A primeira camada é o extrato córneo que se constitui de células mortas e sem núcleo que 
formam uma camada de queratina e lipídeos que faz proteção e impermeabilização da pele.
• A epiderme consiste em camadas. O epitélio é escamoso e estratificado, feito de 
células epiteliais especializadas – os queratinócitos e células de Langerhans (apresentam 
o antígeno ao linfócito).
• Os queratinócitos também exercem função imune. Eles produzem peptídeos 
antimicrobianos: defensinas, S100 e catelicidinas.
• Produzem citocinas: TNF, IL-1, IL-6, IL-18, que promovem inflamação; também produzem 
IL-10 que controla as respostas imunes
• Os queratinócitos expressam a maioria dos TLR e NLRP3, que são receptores da 
imunidade inata. A radiação UV ativa o inflamassoma por isto na queimadura ocorre um 
processo inflamatório.
• A absorção de raios UV também induz efeito imunológico pela produção de vitamina D 
que é absorvida pela pele. Estruturas colesterol da pele absorvam a vitamina D
• O sol e a luz a UV também pode exercer em algumas situações efeito 
imunossupressor, o que serve para tratamento de algumas doenças como PSORÍASE. 
As lesões podem melhorar pois o sol diminui a resposta imune que acontece nessas 
doenças.
• Na epiderme, as DC mais abundantes são as células de Langerhans.
• As células de Langerhans encontram micro-organismos, principalmente via TLR.
• As células de Langerhans passam a expressar o receptor de quimiocina CCR7 e 
migram para as zonas de células T dos linfonodos drenantes em resposta as quimiocinas 
produzidas nesse local.
• A pele normal humana contém muitas celulas T, 95% das quais possuem um fenótipo de 
memória. As células Th1 e Th17 são importantes para a defesa de microorganismos,
• As duas citocinas de Th17, IL-17 e IL-22 são conhecidas por induzir a expressão de 
defensinas nos queratinócitos 7-de-hidrocolesterol.
• O ativo da Vitamina D atua ajudando os linfócitos T no processo de defesa cutânea.
• Quando as DC apresentam antígenos as celulas T, o 1,25(OH)2D3 entra nas celulas T no 
núcleo e ativa a transcrição de CCR10.
• A CCR10 atua promovendo a migração de células T para a epiderme.
Dosagem e reposiçãode vitamina D
O valor normal é acima de 30 ng/ml.
A deficiência de vitamina D e a insuficiência de vitamina D são corrigidas administrando-se 
vitamina D2 ou D3 em doses terapêuticas, seguidas por doses de manutenção por toda a 
vida; deve-se encorajar uma exposição razoável e adequada à luz solar. 
Tomar vitamina D após o almoço, pois por ser lipossolúvel precisa de gordura para ser 
melhor absorvida.
Doenças 
PSORÍASE
Distúrbio inflamatório crônico da pele, caracterizado por placas descamativas 
avermelhadas geralmente em cotovelos, joelhos, mas também couro cabeludo, unhas e 
também outras áreas do corpo.
Células dendríticas se proliferam em excesso, a pele se renova com mais frequência 
que o normal (menos de 28 dias) acumulando e formando escamas.
As células dendríticas são centrais na patogênese pois elas estão ativadas nesta doença. 
Pós trauma ou infecção pode ocorrer ativação da psoríase pois isto pode induzir a 
produção de catelcidinas pelos queratinócitos que ativam as DC plasmocitóides, e 
estas, produzem IFN-alfa.
Um dos efeitos do IFN-alfa é a ativação de outras DCs que são induzidas a migrar para os 
linfonodos para ativar células T, queratinócitos e células dendríticas. Essas células T circulam 
para a derme e ainda promovem uma cascata inflamatória e proliferação persistente de 
queratinócitos e dendriticas. Estímulo inflamatório que se perpétua.
As células Th1 e Th17 tem sido implicadas na patogênese da doença.
Tratamento imunossupressor.
DERMATITE ATÓPICA
Doença inflamatória crônica da pele caracterizada por eritema, prurido, xerose e 
descamação.
Ocorre resposta mista por linfócitos TH1, TH2. Os mastócitos estão implicados na 
patogênese da DA, pois a IgE é estimulada pelo linfócito TH2.
Tecidos imunoprivilegiados 
OLHO
Os mecanismos desenvolvidos minimizam a probabilidade de respostas imunes e 
inflamação do olho na câmara anterior o que poderia gerar opacificação.
Contribuem para o imunoprivilegio: junções de oclusão e a resistência a vazamentos dos 
vasos sanguíneos, a natureza avascular da córnea e a ausência de linfáticos
drenando a câmara anterior.
Fatores com propriedades imunossupressoras/antiinflamatória no humor aquoso que 
preenche a câmera anterior incluem neuropeptideos, TGF-beta e indolamina 2,3- 
dioxigenade.
Ocorre um desvio imunológico como forma de manter a integridade da câmera anterior, e isto 
é mediado por Treg.
TESTÍCULOS
A imunidade protetiva serve para preservar a fertilidade masculina.
Possui um sistema imune competente, o que pode incluir células T e B precursoras 
especificas para antígenos testiculares.

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