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13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/20 COMÉRCIO ELETRÔNICO E MÍDIAS DIGITAIS AULA 5 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/20 Prof.ª Adriana Bastos da Costa CONVERSA INICIAL MEIOS DE PAGAMENTO E SEGURANÇA Cada vez mais temos ouvido falar em fraudes e ataques cibernéticos, não é mesmo? Por que essas práticas estão mais intensas ultimamente? Exatamente por conta da expansão do comércio eletrônico e dos negócios digitais. Sim, isso mesmo. A exposição dos dados pessoais está muito maior, por conta do uso constante da internet para realização de compras e consumo de serviços. Essa exposição facilita o uso indevido dos dados pessoais e ações de criminosos que se aproveitam de descuidos com a segurança das informações. Nesta aula, vamos estudar sobre fraudes, ataques cibernéticos, como se proteger dos crimes digitais e minimizar as vulnerabilidades de um comércio eletrônico. Esta aula está dividida em 5 temas principais, sendo eles: Fraudes e ferramentas antifraudes Gateways de pagamentos, adquirentes, subadquirentes e meios de pagamentos Legislação financeira, Chargeback e direito de arrependimento Fluxo de caixa, conciliação, antecipação, parcelamento de vendas Cibersegurança Vamos explorar o mundo da segurança da informação, discutindo sobre legislação financeira, direito de arrependimento, fluxo de caixa e formas de pagamento. CONTEXTUALIZANDO O comércio eletrônico é um negócio como outro qualquer e precisa ser planejado e gerenciado de maneira adequada. Todo modelo de negócio envolve riscos e no e-commerce não é diferente. As 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/20 fraudes são o tipo de problema mais comum que aflige os empreendedores digitais, principalmente por conta de vazamento de dados. É fundamental ter uma boa política de segurança da informação e investir em meios de minimizar as vulnerabilidades do eu negócio. Mas o que é uma vulnerabilidade? Uma vulnerabilidade é uma fragilidade, uma exposição em um ativo ou grupo de ativos que pode ser explorada por uma ou mais ameaças. Pode ser uma fragilidade nos sistemas, no website e até mesmo no ambiente físico da empresa. É preciso definir controle de acesso aos sistemas, com regras de senha robustas, que não permitam senhas fáceis de serem identificadas e roubadas. Ter cuidado com a coleta, armazenamento e manuseio dos dados pessoais de clientes, fornecedores e colaboradores também é uma medida essencial para garantir segurança nos negócios. Ter o nome da empresa exposto nas mídias por conta de vazamento de dados, por exemplo, é péssimo para a imagem do negócio e pode ser um fator de desconfiança que levam os consumidores a se afastarem da loja virtual. Vamos entender um pouco mais sobre tudo isso e sobre a importância de cuidar da segurança do website. TEMA 1 – FRAUDES E FERRAMENTAS ANTIFRAUDES Atualmente, um fator que muito preocupa empreendedores é a falta de segurança e possibilidade de fraudes. Antes de tudo, para falar sobre segurança e prevenção contra fraudes no e- commerce, é preciso entender o que é fraude e os tipos de golpes a que uma sua loja virtual pode estar exposta. De acordo com o dicionário, fraude pode ser entendida como “qualquer ato ardiloso, enganoso, de má-fé, com o intuito de lesar ou ludibriar outrem, ou de não cumprir determinado dever”. No contexto do e-commerce, uma fraude pode ter como alvo tanto as lojas virtuais como o próprio consumidor. Quando o ataque é direcionado às lojas virtuais, o principal tipo de golpe ocorre com a efetivação de compras com dados de cartão de crédito de terceiros, por meio de roubo ou clonagem dos dados do cartão. Quando o ataque é contra os clientes, o golpe pode ser realizado 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/20 com técnicas de engenharia social, que buscam de várias maneiras obter dados pessoais para utilizá- los de maneira indevida. Outro termo que tem sido muito utilizado atualmente e que precisa estar bem explicado é o termo hacker. Trata-se de pessoas com um conhecimento profundo de informática e computação que trabalham desenvolvendo e modificando softwares e hardwares de computadores. Alguns hackers usam seu talento para cometer crimes contra empresas e pessoas, por meio do uso indevido e não autorizado de informações pessoais. Mas não necessariamente os hackers têm como objetivo cometer algum crime, eles também desenvolvem novas funcionalidades no que diz respeito à segurança dos sistemas de informática. Algumas empresas estão contratando hackers para tentar identificar vulnerabilidades em seus sistemas, que poderão, assim, ser tratados, evitando vazamentos e uso indevido dos dados. É fundamental que os empresários conheçam as vulnerabilidades de seu negócio para buscar formas de tratar, seja investindo em sistemas mais seguros, seja com conscientização e treinamento de seus colaboradores para os riscos e para a necessidade de se cuidar da segurança da informação. Vamos discutir sobre alguns golpes que estão sendo utilizados no mercado e que podem afetar as empresas e os consumidores. 1.1 PHISING O phishing é um grande risco para as empresas e para os consumidores, por ser algo camuflado, que gerar uma certa dificuldade para os usuários identificarem. Mas o que é o phishing? É um termo em inglês que significa – phishing, uma variação de “fishing”, que quer dizer “pesca”. Ou seja, é uma ameaça utilizada por criminosos que tentam “pescar” os dados dos usuários, usando uma isca para enganá-los. O phishing é uma forma de fraude em que um invasor se disfarça de entidade ou pessoa respeitável por e-mail ou outros canais de comunicação, por isso é tão difícil de ser identificado, pois parece algo real e importante. O invasor então, usa e-mails de phishing para distribuir links ou anexos maliciosos que podem executar uma variedade de funções no computador da vítima, incluindo a extração de credenciais de login ou informações de conta. 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/20 Ou seja, o phishing é um crime virtual no qual os hackers induzem os usuários a revelarem informações confidenciais, como senhas, CPF e dados bancários, entre outros. 1.2 FRAUDE AMIGA O nome parece estranho, mas é exatamente isso que ocorre, uma fraude não intencional, quando alguém próximo ao dono do cartão tem acesso aos seus dados e efetua uma compra sem sua autorização. É uma situação bastante corriqueira, principalmente quando um filho faz uma compra usando o cartão de crédito dos pais. Apesar de não haver intenção de falsificação, o dono do cartão pode não reconhecer a compra e fazer a contestação, o que pode gerar prejuízo para o e- commerce. 1.3 FRAUDE DELIBERADA OU INTENCIONAL A fraude deliberada acontece quando há, de fato, roubo de dados. Uma pessoa que tem seus dados pessoais vazados, ou mesmo seus cartões de crédito ou débito roubados, pode ser vítima de fraude efetiva: o fraudador usa seus dados para efetuar compras pela internet. E nem sempre é fácil comprovar que a compra não foi feita pelo dono do cartão. Nestes casos, é fundamental registrar um Boletim de Ocorrência em uma delegacia, informando o roubo sofrido. Normalmente em situações como essa, ocorrem os seguintes passos: O fraudador faz uma compra com os dados de outra pessoa. O banco verifica se há saldo suficiente para realizar a transação e, caso tenha, autoriza a compra. O produto comprado é entregue ao fraudador. O dono do cartão recebe a fatura do seu cartão, não reconhece a compra efetuada e contesta junto ao banco. A loja precisa arcar com o prejuízo. Existem várias formas de captar clientes, o importante é a empresa decidir as formas que mais se adequam ao seu negócio e, sempre que possível, combinar formas diferentes para intensificar e abordar uma maior quantidade de possíveis clientes. 13/03/202322:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/20 1.4 AUTOFRAUDE É uma situação gerada quando o nome da loja virtual que aparece na fatura do cartão é diferente do nome conhecido da empresa. Ou seja, o próprio titular do cartão faz uma compra e depois a contesta, por não se lembrar da compra realizada, uma vez que o nome da loja não é intuitivo e não está relacionado com o local onde ele efetivamente fez a compra. Esta é uma situação mais comum do que parece e precisa ser analisada pelos empresários para fazer os ajustes necessários junto às operadoras de cartão de crédito. Existem ainda muitos outros tipos de fraudes e é fundamental investir em segurança para garantir um site seguro para todos. Neste ponto, a Tecnologia da Informação é essencial para inserir segurança no site. Alguns itens que precisam ser conhecidos e utilizados pelos e-commerces são: Certificado SSL (Secure Sockets Layer): essa é uma importante medida de segurança que autentica a identidade do site e garante uma conexão criptografada, mantendo seguras e privadas todas as informações do seu site e dos seus clientes. Tecnologia de pagamentos confiável: além de criptografia, que garante o embaralhamento dos dados, é preciso investir em meios de pagamentos seguros. O padrão de segurança para essa tecnologia é o PCI-DDS, utilizado pelas operadoras de cartão de crédito, que é composto por um conjunto de procedimentos de segurança que garantem a proteção das informações pessoais dos clientes e de dados de cartão de crédito. LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais: a lei já está em vigor e institui um conjunto de normas aplicadas a coleta, tratamento e armazenamento de dados pessoais. Estar de acordo com ela, além de importante para a boa relação com o cliente, é uma maneira de garantir que a sua loja virtual tenha uma política de proteção de dados eficiente. O não cumprimento da lei é passível de multa para o lojista. Nome claro e correto da loja na fatura do cartão de crédito: é desagradável para o consumidor encontrar em sua fatura de cartão de crédito uma compra cuja origem não é facilmente identifica. Essa situação pode gerar contestações, gerando, assim, prejuízo para o lojista. Analisar e conhecer o seu negócio: é preciso estar atento a todos os detalhes. Por exemplo, se o ticket médio que seus clientes gastam em sua loja é de R$150, uma compra de R$1.000 pode ser suspeita! Em uma situação como essa, é possível entrar em contato com o cliente para 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/20 verificar se ele, de fato, está fazendo aquela compra e se seus dados estão corretos. Essa ação dá segurança para o e-commerce e mostra para o cliente a preocupação com seus dados pessoais. Invista em um sistema antifraude: os sistemas antifraude são sistemas usados para prevenir que ataques de golpistas sejam bem-sucedidos. Com inteligência artificial, essa tecnologia identifica os padrões de consumo dos clientes e barra transações fraudulentas. Estas e outras medidas são fundamentais para manter a segurança dos dados e a reputação do e-commerce sempre em alta. Ninguém quer ser lembrado por ser uma empresa envolvida com fraudes e vazamento de dados, não é mesmo? TEMA 2 – GATEWAYS DE PAGAMENTO, ADQUIRENTES, SUBADQUIRENTES E MEIOS DE PAGAMENTOS As opções de formas de pagamentos oferecidas por um website pode ser o fator de decisão de compra de vários consumidores. Quanto mais facilidade uma loja virtual oferecer, mais atrativo será para os consumidores. Mas é preciso garantir segurança nas formas de pagamento. A segurança é condição essencial para qualquer tipo de pagamento, tanto em lojas físicas, quanto em lojas virtuais. Mas é importante ressaltar que o processo de pagamento no ambiente online é mais complexo e requer cuidados para ganhar a confiança do usuário. Com o número cada vez maior de negócios online, é bem fácil o consumidor migrar de website frente à menor sugestão de insegurança ou fraude na hora de inserir os dados pessoais e finalizar uma compra. De acordo com o E-commerce Radar, que é um estudo anual feito pela ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), mais de 60% dos pedidos captados no comércio eletrônico brasileiro são realizados com cartão de crédito. Com isso, ofertar cartão de crédito como forma de pagamento não é mais um diferencial, e sim um requisito obrigatório para ter sucesso em um negócio digital. No mundo do pagamento digital, existe vários conceitos importantes que possuem funcionalidades distintas, por isso, é essencial conhecer cada um para escolher a opção que se 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/20 adapta melhor ao perfil e às necessidades estratégicas do negócio. É preciso entender qual é a responsabilidade de cada parte ao processar os pagamentos em um e-commerce para conseguir escolher a opção que traga vantagens e que ofereça uma boa experiência ao cliente. O que são fatores críticos para a competitividade de qualquer negócio. Vamos entender um pouco sobre a parte de pagamento associada a um comércio eletrônico. 2.1 GATEWAYS DE PAGAMENTO De forma bastante resumida, um gateway de pagamento é um serviço oferecido por meio de um sistema de pagamento online que serve de ponte e comunicação direta entre o consumidor, o banco e a operadora do cartão de crédito. O gateway de pagamento é acionado após o cliente colocar os produtos no carrinho de compras e acionar o botão de finalizar compra. O gateway de pagamento é o responsável por realizar a transação financeira e garantir o recebimento pela loja, pela operadora ou pelo banco credenciado, além de gerar o comprovante para entrega dos produtos no endereço fornecido pelo cliente. É preciso analisar as opções oferecidas pelo mercado, sempre pensando em custo X benefícios. Além o gateway de pagamento, uma outra forma de realizar transações financeiras com segurança no e-commerce é utilizando um intermediador. O intermediador de pagamento tem as mesmas funções do gateway de pagamento. A grande diferença entre os dois é que o intermediador é um especialista em gestão de processos de pagamento online, com serviços e gestão de riscos e sistema antifraude já inclusos em seus serviços. A vantagem do intermediador é que ele assume todos os riscos, caso sejam solicitados estornos por uso indevido ou ação fraudulenta. Também o intermediador de pagamento é quem negocia as tarifas com os bancos e as operadoras de cartão, com a vantagem de que você terá a certeza de recebimento por qualquer compra efetuada. A desvantagem em relação ao gateway de pagamento é o custo cobrado pelo serviço, que costuma ser elevado. 2.2 ADQUIRENTE Adquirente é uma ferramenta responsável por processar o pagamento tanto no e-commerce quanto nas lojas físicas, fazendo a comunicação entre os estabelecimentos comerciais, as bandeiras e 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/20 os bancos emissores dos cartões. Alguns exemplos de adquirentes disponíveis no mercado são a Cielo, a Rede, a Stone e a GetNet. A adquirente atua tanto no caso de débito, verificando se o cliente tem saldo, quanto no caso de crédito, verificando se o cliente tem limite. Quando falamos em e-commerce, a adquirente começa sua atuação a partir do momento em que o cliente insere os dados do seu cartão para fazer a compra. Com esses dados, a adquirente entra em contato com as bandeiras do cartão de crédito, que, por sua vez, verificam com os bancos emissores do cartão se o cliente pode efetuar a compra. Se o cliente possuir saldo ou limite disponível, a adquirente recebe a informação de que a transação foi aprovada e, assim, libera a compra. Toda essa comunicação entre adquirentes, bandeiras e bancos emissores ocorre em poucos segundos, em um processo que nem mesmo é perceptível pelo cliente. É bastante comum que, para fazer todo esse processo, as adquirentes cobrem uma taxa por valor de transação,que pode variar dependendo da empresa, das funcionalidades do plano contratado e também da forma de pagamento escolhida pelo cliente. A grande desvantagem de utilizar uma adquirente é não ter um sistema antifraude embutido nos serviços prestados, o que é disponibilizado pelo serviço prestado pelo intermediador. Para se aprofundar nesse assunto que é tão importante para a saúde financeira de um e-commerce, acesse o link <https://moip.com.br/blog/adquirente-ou-subadquirente/>. 2.3 SUBADQUIRENTE As subadquirentes são empresas que fazem a intermediação dos pagamentos entre todos os agentes sobre os quais falamos. Sua função é transmitir os dados da transação à adquirente e liquidar os recebíveis junto aos lojistas. Quando um e-commerce contrata uma subadquirente, o contrato firmado engloba os serviços das adquirentes, as bandeiras e os gateways, porque essa solução abrange todos esses serviços com um só contrato e a partir de uma única integração. As subadquirentes são uma ótima opção porque possuem parcerias com as maiores adquirentes, o que garante uma grande variedade de opções de pagamento aos clientes. Elas também têm um https://moip.com.br/blog/adquirente-ou-subadquirente/ 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/20 serviço completo, englobando todas as etapas do processo de pagamentos, como gateway, antifraude próprio e análise de risco. 2.4 MEIOS DE PAGAMENTO É fato que um dos fatores mais importantes para um e-commerce gerar mais vendas é o bom desempenho das formas de pagamento oferecidas, pois os consumidores têm se tornado cada vez mais exigentes e encontrar uma forma de pagamento para a qual não está preparado é uma experiência muito desagradável, já que pode ser o bastante para que ele procure outro website na concorrência. Alguns critérios devem ser levados em conta na hora de escolher as formas de pagamento oferecidas, tais como: comodidade de compra, acessibilidade aos meios de pagamento, conhecer seu cliente e suas preferências, serviços de segurança e análise de risco, e as condições praticadas para cada uma das formas de pagamento, envolvendo taxa, prazos e diferenciais praticados. Antes de tudo, é necessário avaliar as necessidades de e-commerce, a realidade do negócio e identificar as soluções que podem contribuir para o crescimento dos resultados financeiros. Nesse sentido, é preciso fazer um comparativo entre os meios de pagamento, observando as taxas, prazos, condições e diferenciais praticados por cada um deles. Independentemente do tamanho do seu ticket médio e do ramo de negócio, costuma uma decisão assertiva no e-commerce oferecer diversas formas de pagamento, pois essa medida pode garantir uma alta taxa de conversão. Mas, como tudo é custo X benefício, é fundamental avaliar as características do negócio. Por exemplo, se o produto comercializado por uma loja virtual exige entrega no mesmo dia, provavelmente o pagamento por boleto bancário não é uma boa opção a ser oferecida para o cliente. Portanto, pode não ser necessário investir nesta forma de pagamento. Planejar bem o negócio continua sendo a opção mais assertiva na hora de tomar as melhores decisões. É preciso analisar os prós e contras de cada uma das formas de pagamento e, no caso de cartão de crédito, é preciso decidir qual a melhor opção de serviço financeiro a ser contratado. TEMA 3 – LEGISLAÇÃO FINANCEIRA, CHARGEBACK E DIREITO DE ARREPENDIMENTO 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/20 Já vimos que existem vários elementos que influenciam no sucesso ou no fracasso de um e- commerce, não é mesmo? Decisão de forma de pagamento, decisão de opções de fretes, decisão de usar ou não um marketplace, decisão de qual plataforma de e-commerce utilizar, entre outras. Neste tema, vamos explorar um pouco sobre as questões jurídicas envolvidas no comércio eletrônico e como um lojista deve se resguardar de questões que podem ser passíveis de processo por parte dos consumidores e perda de dinheiro por pagamento de indenizações. 3.1 LEGISLAÇÃO FINANCEIRA O comércio eletrônico é algo muito presente no dia a dia da sociedade e, com o foco em organizar essa forma de realizar transações comerciais, foi criada uma lei específica para regulamentar o comércio eletrônico. A Lei do e-commerce (Decreto n. 7.962/2013) foi criada com o objetivo de regulamentar o comércio eletrônico devido a algumas lacunas existentes no Código de Defesa do Consumidor (CDC) para esse tipo de canal de transação. Conhecer as regras previstas nessa lei é fundamental para evitar problemas com os consumidores e órgãos fiscalizadores. É importante que as empresas trabalhem com foco no atendimento à legislação, para garantir a segurança necessária a todos que acessem o e-commerce, além de gerar mais confiança no negócio. Vamos analisar alguns pontos previstos na lei: As informações sobre a empresa devem estar visíveis e claras: o art. 2º da lei exige que as lojas virtuais forneçam, em local de destaque, algumas informações sobre a empresa e os produtos para que o consumidor tenha fácil acesso sempre que necessário. É preciso mostrar transparência para os consumidores. É preciso proporcionar um atendimento facilitado ao consumidor: a lei determina que o consumidor tenha um atendimento facilitado fornecido pela empresa. Conforme o art. 4º, a empresa deve fornecer canais de atendimento para que o consumidor envie dúvidas ou reclamações e possa solicitar a suspensão ou o cancelamento da compra, deixando as informações para contato em local de acesso fácil e bem visível. As respostas devem ser fornecidas de forma rápida e objetiva, no prazo máximo de 5 dias. O consumidor tem o direito de arrependimento: todas as compras feitas em e-commerce podem ser canceladas em até 7 dias após a data de recebimento do produto, sem qualquer 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/20 ônus. A empresa deve fazer o reembolso completo do consumidor, incluindo o frete. Como o consumidor não teve acesso ao produto antes da compra, a lei entende que ele pode descobrir que o produto/serviço não corresponde às suas expectativas e solicitar a devolução, sem a necessidade de uma justificativa. A empresa deve garantir a segurança dos dados: os e-commerces lidam com diversos dados do consumidor, por isso a lei prevê que cabe ao fornecedor adotar mecanismos de segurança eficazes para que sejam efetuados os pagamentos e para que aconteça o tratamento de dados do cliente. 3.2 CHARGEBACK Basicamente, o chargeback é a contestação ou cancelamento de uma compra, feita pelo portador de um cartão junto ao emissor do cartão. Na prática, significa que algum problema aconteceu no meio do caminho e o comprador pediu ao banco o seu dinheiro de volta. Pode acontecer em virtude do não reconhecimento da compra pelo titular do cartão ou ainda pelo fato de a transação não obedecer a alguma regulamentação prevista nos contratos, termos, aditivos e manuais editados pelas administradoras de cartão. O chargeback é um instrumento criado pelas operadoras de cartão de crédito com o objetivo de conferir maior segurança às operações realizadas com seus cartões e tem como finalidade evitar que o consumidor seja lesado ao não reconhecer uma compra realizada com seus dados, ou simplesmente que esta compra não obedeça às regulamentações prevista em contrato. 3.3 DIREITO DE ARREPENDIMENTO A lei do e-commerce define que o consumidor tem o direito ao arrependimento. A lei prevê que todas as compras feitas em um e-commerce podem ser canceladas em até 7 dias após a data de recebimento do produto, sem qualquer ônus. A empresa deve fazer o reembolso completo do consumidor, incluindo o frete. Como o consumidor não teve acesso ao produto antes da compra, a lei entende que ele pode descobrir que o produto/serviço não corresponde às suas expectativas e solicitar a devolução, sem a necessidade de uma justificativa. O e-commerce precisa se planejarpara atender os direitos do consumidor e se preparar para atender às leis e normas previstas no mercado. E mais do que atender a uma lei, essas preocupações 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/20 fazem a experiência do cliente no processo de compra ser melhor e mais agradável. TEMA 4 – FLUXO DE CAIXA, CONCILIAÇÃO, ANTECIPAÇÃO, PARCELAMENTO DE VENDAS O planejamento financeiro é fundamental para garantir a saúde de todo negócio. Pensar nas fontes de receita de um negócio é fundamental para entender se o negócio terá ou não sucesso financeiro, sendo sustentável e fazendo o empresário ganhar dinheiro. Nenhum negócio sobrevive sem gerar receita suficiente para cobrir os gastos e ainda gerar lucro. O fluxo de caixa é um instrumento básico de planejamento e controle financeiro, que tem como objetivo apurar e projetar o saldo disponível em caixa, para que exista sempre capital de giro acessível, tanto para o custeio da operação da empresa (folha de pagamento, impostos, fornecedores, entre outros), quanto para os investimentos em melhorias e crescimento. Um fluxo de caixa completo deve conter os recebimentos e os pagamentos previstos, divididos no mês a mês. Dessa forma, é possível visualizar tudo o que a empresa tem para receber e tudo o que precisa pagar. A diferença entre o que entra e o que sai do caixa é o saldo do fluxo de caixa. Esse saldo ainda é uma previsão, pois precisa ser operacionalizado no dia a dia, mas indica a saúde financeira da empresa, prevendo se ela terá ou não lucro. Para se aprofundar na importância de ter um bom controle do fluxo de caixa, para uma gestão financeira adequada, acesso o link <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/fluxo-de-c aixa-o-que-e-e-como-implantar,b29e438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD>. Além do fluxo de caixa, existem ainda outros conceitos que influenciam a gestão financeira de uma empresa. Vamos entender cada um deles: 4.1 CONCILIAÇÃO Podemos entender conciliação como sendo a efetivação da previsão do fluxo de caixa. Logo, a conciliação bancária é a comparação do controle financeiro interno com os lançamentos de entrada e de saída refletidos no extrato bancário do mesmo período. https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/fluxo-de-caixa-o-que-e-e-como-implantar,b29e438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/20 Acompanhar o saldo da conta bancária, além de ajudar no momento de tomada de decisão, permite identificar fraudes, lançamentos errados, valores não compensados e até compras canceladas. Ou seja, é um mecanismo utilizado pela gestão financeira para ser mais assertivo na previsibilidade do resultado financeiro dos negócios. Dessa forma, a conciliação bancária é um processo simples, mas essencial para a saúde financeira de qualquer negócio, independentemente do porte da empresa e do ramo da economia onde ele atua. Não basta planejar a abertura de uma empresa, é preciso também pensar em todos os pontos necessários para que o negócio se mantenha aberto e gerando lucros de forma sustentável. Para isso, a gestão financeira bem feita e cuidadosa é essencial. Mesmo valores pequenos, como uma tarifa bancária, podem influenciar o resultado de um negócio quando somados a outras despesas. O montante pode ser alto e assustar, quando não se tem a visão do todo. É preciso também ter certeza se o saldo previsto realmente está disponível na conta bancária da empresa. 4.2 ANTECIPAÇÃO Quando ouvimos falar em antecipação, podemos pensar em dois tipos diferentes tipos de situação que envolvem essa prática. Um deles é a antecipação de recebíveis, que pode ajudar na gestão financeira de um e-commerce. E o outro é a antecipação de compras, uma tendência entre os consumidores, que aproveitam promoções para antecipar compras relacionadas com eventos futuros. Vamos entender cada um deles? A antecipação de recebíveis é um tipo de operação de crédito que, de forma simples, transforma vendas a prazo em recursos líquidos e imediatos para o lojista. É um mecanismo atrelado ao fluxo de caixa da empresa e deve ser usado apenas em momentos críticos ou de necessidade de maiores investimentos, pois envolve custo financeiro. Um uso bastante normal da estratégia de recebíveis ocorre quando um cliente compra um item parcelado em quatro vezes, o que leva a empresa a ter que esperar até 120 dias para receber a quantia total dessa venda. Com a antecipação, é possível ter o recebível em questão de dias, se assim julgar mais estratégico para o negócio. 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 15/20 Ou seja, a antecipação de recebíveis pode ser uma boa estratégia, se for preciso equilibrar o fluxo de caixa. Por exemplo, imagina que em um mês de poucas vendas pode ser interessante antecipar o recebimento de algumas compras para cobrir as despesas do mês quem muitas vezes, são fixas, independentemente de quanto se venda. Vejamos agora a outra situação, em que o agente é o cliente e não mais o lojista, como no caso da antecipação de recebíveis. A outra situação aqui tratada é a que envolve a antecipação de compras. É uma tendência percebida em algumas pesquisas que envolve a decisão do consumidor de antecipar suas necessidades e comprar produtos que só precisarão depois de um bom tempo. De acordo com pesquisa do Reclame Aqui, 34% dos entrevistados usaram a Black Friday para antecipar as compras de Natal. A decisão do consumidor por antecipar compras pode ser movida por alguns fatores, tais como: aproveitar preços baixos, aproveitar promoções com frete grátis, aproveitar a compra de uma maior quantidade de produtos pagando menos, entre outras. Do lado do lojista, trabalhar esse tipo de consumo por oportunidade gera a vantagem de girar o estoque e as vendas de acordo com seu interesse e minimiza o impacto do grande fluxo de transações centralizados em períodos com datas comerciais, como Natal, Dia das Crianças, entre outras. Nessas épocas, o risco é grande de o website apresentar instabilidade por conta do volume de acessos simultâneos que recebe, além de sobrecarregar a área de logística, com o aumento no volume das entregas dos produtos. Logo, ter estratégias para diluir os acessos e as compras dos consumidores ajuda o e-commerce a manter uma renovação saudável dos seus estoques, um fluxo de caixa equilibrado, além de atrair novos clientes. 4.3 PARCELAMENTO DE VENDAS O parcelamento ou não das vendas é mais uma decisão que o empreendedor precisa tomar a partir da estratégia de negócio. A decisão envolve responder a seguinte pergunta: As vendas a prazo poderiam impactar o caixa da empresa? Apesar de ser uma prática altamente difundida no e-commerce, oferecer a opção de parcelamento não necessariamente é uma obrigada. Dependendo do segmento em que atua e do 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/20 perfil dos clientes, parcelar pode ser mais interessante para uns negócios do que para outros. Deve-se levar em conta, na hora de decidir por oferecer o parcelamento ou não para os clientes, os custos e prazos para receber os valores. É preciso analisar se o parcelamento pode comprometer o fluxo de caixa e impactar o planejamento financeiro do negócio. Por isso, antes de oferecer essa facilidade ao cliente, é fundamental determinar se o negócio pode ser beneficiado com algum retorno positivo que cubra os pontos negativos e se ele suporta todas as condições financeiras para isso. A grande vantagem de oferecer o parcelamento para o cliente é aumentar as vendas e aumentar o ticket médio das vendas, pois o parcelamento se torna um diferencial que influencia o cliente na hora de efetivar a compra. De novo é uma decisão de custo X benefício, que precisa ser bem analisa pelo empreendedor constantemente. Leia mais sobre esse assunto no artigo acessado pelo link <https://capitalavista.cappta.com.br/va le-a-pena-vender-parcelado/>.TEMA 5 – CIBERSEGURANÇA A expansão e o aumento do uso de e-commerces é inegável, mas, infelizmente, vimos surgir no Brasil os mais ousados tipos de fraudes no e-commerce. Outra informação nada agradável é a que mostra que os hackers brasileiros estão entre os mais inovadores e rápidos do mundo, o que gera inúmeros prejuízos no ecossistema do e-commerce como um todo. Algumas vezes, os pequenos empreendedores só descobrem a possibilidade de uma fraude depois que se tornavam vítimas dela. Dessa forma, o mercado do e-commerce começou a se dar conta de que não poderia sobreviver sem o desenvolvimento de tecnologias de prevenção que pudessem combater a ação dos fraudadores. O apoio da TI na implantação de práticas de segurança é fundamental para garantir a confiabilidade do e-commerce perante o mercado e seus clientes. Neste último tema da aula, vamos conversar sobre cibersegurança e por que esse assunto afeta tanto os e-commerces. https://capitalavista.cappta.com.br/vale-a-pena-vender-parcelado/ 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 17/20 A segurança da informação é a atividade que previne danos provocados por criminosos, e a cibersegurança faz o mesmo, só que no ambiente digital. Tanto a segurança da informação quanto a cibersegurança atuam para identificar e proteger as empresas de vulnerabilidades que podem ser usadas por pessoas mal intencionadas para cometer crimes contra os dados pessoais e sensíveis das pessoas. Existem várias práticas que devem ser adotadas para garantir a segurança das empresas e dos dados, sendo algumas delas: Segurança de rede: é a prática de proteger uma rede de computador contra invasores, sejam eles atacantes direcionados ou malwares oportunistas. Um malware é um programa de computador que busca por vulnerabilidades nos sistemas para entrar e injetar código que podem até mesmo ler e enviar dados e informações contidas nos servidores. Segurança e controle acesso: foca em definir políticas de controle de senhas, com padrões de senha bem definidos e com periodicidade para garantir uma constante mudança de senha por parte dos usuários. Segurança de aplicação ou aplicativos: se concentra em manter o software e os dispositivos livres de ameaças. Um aplicativo comprometido pode fornecer acesso aos dados nos quais foi projetado para proteger. A segurança bem-sucedida começa ainda enquanto a aplicação ou sistema está sendo projetado, pensando em uma construção que atenda aos requisitos de segurança como boas práticas de programação de software. Segurança de informação: protege a integridade e privacidade dos dados, tanto na coleta, no armazenamento e no manuseio destes. Segurança operacional: inclui os processos e decisões para lidar e proteger os dados. As permissões que os usuários têm ao acessar uma rede e os procedimentos que determinam como e onde os dados podem ser armazenados ou compartilhados estão todos sob esse tipo de prática. Recuperação de invasão e continuidade de negócios: são os processos que definem como uma organização responde a um incidente de segurança cibernética ou qualquer outro evento que cause a perda de operações ou dados. As políticas de recuperação de desastres determinam como a organização restaura suas operações e informações para retornar à mesma capacidade operacional de antes do evento. Continuidade de negócios é o plano de 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 18/20 contingência de operação, que determina os passos que a organização segue enquanto tenta operar com alguns recursos comprometidos. Conscientização dos usuários: aborda o fator de segurança cibernética mais imprevisível: as pessoas. Qualquer um pode introduzir acidentalmente um vírus em um sistema seguro, deixando de seguir as boas práticas de segurança. Ensinar os usuários a excluir anexos de e- mail suspeitos, a não conectar drives USB não identificados e várias outras lições importantes é vital para a segurança de qualquer organização. A conscientização das pessoas é um ponto de grande importância, pois garante que os cuidados de cada um reflitam na segurança geral da empresa. O artigo disponível no link <https://revistahsm.com.br/post/e-commerces-e-o-desafio-da-cibers eguranca> é muito interessante para se aprofundar nesse assunto, relativamente novo, mas de vital importância para a segurança dos negócios digitais. TROCANDO IDEIAS Como você se sente com o aumento das fraudes e dos ataques cibernéticos? Isso gera insegurança quando você vai fazer uma compra em um website? Quais ações você toma para minimizar os riscos envolvidos em uma transação online? Como os e-commerces podem minimizar os riscos para a segurança da informação de seus consumidores? Reflita e dê sua opinião! NA PRÁTICA Todo negócio, seja digital ou tradicional, deve fazer um planejamento adequado para entender todas as variáveis que poderão impactar o resultado esperado. E não podemos esquecer que empreender deve envolver também ganhar dinheiro. Ter um retorno positivo para o investimento feito demanda planejar, analisar o mercado e seu público-alvo. Existem algumas ferramentas que podem ajudar no planejamento de um novo negócio. Uma delas é o Canvas, que é uma ferramenta bastante útil para quem já tem ou está planejando a abertura de um novo negócio. O Canvas tem como principal objetivo estruturar um modelo de plano de negócios, pensando nos pontos-chave que refletem o sucesso ou fracasso de um negócio. https://revistahsm.com.br/post/e-commerces-e-o-desafio-da-ciberseguranca 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 19/20 Para planejar um negócio, seguindo o proposto pelo Canvas, é preciso preencher nove quadros, cada um para evoluir no entendimento dos seguintes pontos: Proposta de valor Segmento de mercado Canais Relações com clientes Atividades-chave Recursos-chave Parcerias-chave Fontes de renda Estrutura de custos Acesse os links <https://sebraecanvas.com/#/?checkedSAS=true>; <https://www.sebraepr.com.b r/canvas-como-estruturar-seu-modelo-de-negocios/> e entenda o que é o Canvas e qual o objetivo dos nove blocos previstos pela ferramenta. Após entender a estrutura e o objetivo do Canvas, responda as seguintes questões: 1. Por que é importante pensar na proposta de valor que o negócio trará ao mercado? 2. Qual a diferença entre atividades-chave e recursos-chave? 3. Quais os blocos que apoiam na estruturação da gestão financeira do negócio? Compartilhe com a turma as suas opiniões sobre as questões propostas aqui. Ouça as opiniões dos outros e aumente o seu conhecimento sobre o planejamento de um e-commerce baseado na ferramenta Canvas. FINALIZANDO Nesta aula, discutimos sobre a importância de fazer um planejamento adequado e completo de um negócio, envolvendo a segurança da informação e a gestão financeira como fatores que podem indicar o sucesso ou o fracasso de um negócio. Discutimos sobre a diferença entre gateway de pagamento, intermediário, adquirente e subadquirente e como entender cada um desses elementos ajuda o empreendedor a tomar a melhor decisão, pensando em custo e benefício para o negócio. Outro ponto muito importante discutido https://sebraecanvas.com/#/?checkedSAS=true https://www.sebraepr.com.br/canvas-como-estruturar-seu-modelo-de-negocios/ 13/03/2023 22:13 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 20/20 nesta aula está relacionado com legislação e segurança das informações, com foco em minimizar fraudes e ataques cibernéticos. Nos vemos no próximo encontro para nos aprofundar ainda mais nos conceitos que permeiam o comércio eletrônico e as mídias digitais. REFERÊNCIAS ALBERTINI, A. L. Comércio Eletrônico. Modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. DA COSTA, G. C. G da. Negócios Eletrônicos: uma abordagem estratégica e gerencial. Curitiba: InterSaberes, 2013. DEITEL, H. M.; DEITEL, P.J.; STEINBUHLER, K. E-Business e E-Commerce para Administradores.São Paulo: Pearson Education, 2004. FERNANDES, M. E. (Org.). Negócios eletrônicos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. FRANCISCO, L. F. C. Comércio Eletrônico e Mídias Sociais (recursos eletrônicos). Curitiba: Contentus, 2020. Disponível em: <https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/184429>. Acesso em: 7 nov. 2021. TECNOBLOG. O que é cibersegurança?. Disponível em: <https://tecnoblog.net/536464/o-que-e- ciberseguranca/>. Acessado em: 7 nov. 2021.