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@joaogui.studies QUESTÃO 1 - (Enem 2020) Com efeito, até a destruição de Cartago, o povo e o Senado romano governaram a República em harmonia e sem paixão, e não havia entre os cidadãos luta por glória ou dominação; o medo do inimigo mantinha a cidade no cumprimento do dever. Mas, assim que o medo desapareceu dos espíritos, introduziram-se os males pelos quais a prosperidade tem predileção, isto é, a libertinagem e o orgulho. SALÚSTIO. A conjuração de Catilina/A Guerra de Jugurta. Petrópolis: Vozes, 1990 (adaptado). O acontecimento histórico mencionado no texto de Salústio, datado de I a.C., manteve correspondência com o processo de a) demarcação de terras públicas b) imposição da escravidão por dívidas. c) restrição da cidadania por parentesco. d) restauração de instituições ancestrais. e) expansão das fronteiras extrapeninsulares. QUESTÃO 2 - (Enem 2020) Ao abrigo do teto, sua jornada de fé começava na sala de jantar. Na pequena célula cristã, dividia-se a refeição e durante elas os crentes conversavam, rezavam e liam cartas de correligionários residentes em locais diferentes do Império Romano (século II da Era Cristã). Esse ambiente garantia peculiar apoio emocional às experiências intensamente individuais que abrigava. SENNET, R. Carne e pedra. Rio de Janeiro. Record, 2008. Um motivo que explica a ambientação da prática descrita no texto encontra-se no(a) a) regra judaica, que pregava a superioridade espiritual dos cultos das sinagogas. b) moralismo da legislação, que dificultava as reuniões abertas da juventude livre. c) adesão do patriarcado, que subvertia o conceito original dos valores estrangeiros. d) decisão política, que censurava as manifestações públicas da doutrina dissidente. e) violência senhorial, que impunha a desestruturação forçada das famílias escravas. ROMA ANTIGA QUESTÃO 3 - (Enem 2016) Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar saber como e sob que espécie de constituição os romanos conseguiram em menos de cinquenta e três anos submeter quase todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo – fato nunca antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou estudos a ponto de considerar qualquer outro objetivo mais importante que a aquisição desse conhecimento? POLÍBIO. História, Brasília: Editora UnB, 1985. A experiência a que se refere o historiador Políbio, nesse texto escrito no século II a.C., é a a) ampliação do contingente de camponeses livres. b) consolidação do poder das falanges hoplitas. c) concretização do desígnio imperialista. d) adoção do monoteísmo cristão. e) libertação do domínio etrusco. QUESTÃO 4 - (Enem 2013) Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram transmitidas oralmente de uma geração para outra. A ausência de uma legislação escrita permitia aos patrícios manipular a justiça conforme seus interesses. Em 451 a.C., porém, os plebeus conseguiram eleger uma comissão de dez pessoas – os decênviros – para escrever as leis. Dois deles viajaram a Atenas, na Grécia, para estudar a legislação de Sólon. COULANGES, F. A cidade antiga. São Paulo. Martins Fontes, 2000. A superação da tradição jurídica oral no mundo antigo, descrita no texto, esteve relacionada à a) adoção do sufrágio universal masculino. b) extensão da cidadania aos homens livres. c) afirmação de instituições democráticas. d) implantação de direitos sociais. e) tripartição dos poderes políticos. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com @joaogui.studies QUESTÃO 1 - (ENEM 2015) A casa de Deus, que acreditam una, está, portanto, dividida em três: uns oram, outros combatem, outros, enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem não suportam ser separadas; os serviços prestados por uma são a condição das obras das outras duas; cada uma por sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto… Assim a lei pode triunfar e o mundo gozar da paz. ALDALBERON DE LAON. In: SPINOSA, F. Antologia de textos históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981. A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi produzida durante a Idade Média. Um objetivo de tal ideologia e um processo que a ela se opôs estão indicados, respectivamente, em: a) Justificar a dominação estamental / revoltas camponesas. b) Subverter a hierarquia social / centralização monárquica. c) Impedir a igualdade jurídica / revoluções burguesas. d) Controlar a exploração econômica / unificação monetária. e) Questionar a ordem divina / Reforma Católica. QUESTÃO 3 - (ENEM 2016) Sou uma pobre e velha mulher, Muito ignorante, que nem sabe ler. Mostraram-me na igreja da minha terra Um Paraíso com harpas pintado E o Inferno onde fervem almas danadas, Um enche-me de júbilo, o outro me aterra. VILLON. F. In: GOMBRICH, E. História da arte. Lisboa: LTC. 1999 Os versos do poeta francês François Villon fazem referência às imagens presentes nos templos católicos medievais. Nesse contexto, as imagens eram usadas com o objetivo de a) Refinar o gosto dos cristãos. b) Incorporar ideais heréticos. c) Educar os fiéis através do olhar. d) Divulgar a genialidade dos artistas católicos. e) Valorizar esteticamente os templos religiosos. FEUDALISMO a) Apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato. b) Relação entre desenvolvimento urbano e divisão de trabalho. c) Importância organizacional das corporações de ofício. d) Progressiva expansão da educação escolar. e) Acúmulo de trabalho dos professores e eruditos. QUESTÃO 2 - (ENEM 2017) No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média – no Ocidente – nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial – digamos modestamente artesanal – que ele apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual – esse homem só aparecerá com as cidades. LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010 O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a) QUESTÃO 4 - (FUVEST) A palavra “feudalismo” carrega consigo vários sentidos. Dentre eles, podem-se apontar aqueles ligados a a) Sociedades marcadas por dependências mútuas e assimétricas entre senhores e vassalos. b) Relações de parentesco determinadas pelo local de nascimento, sobretudo quando urbano. c) Regimes inteiramente dominados pela fé religiosa, seja ela cristã ou muçulmana. d) Altas concentrações fundiárias e capitalistas. e) Formas de economias de subsistência pré- agrícolas. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com @joaogui.studies QUESTÃO 1 - (ENEM 2010) Em nosso país queremos substituir o egoísmo pela moral, a honra pela probidade, os usos pelos princípios, as conveniências pelos deveres, a tirania da moda pelo império da razão, o desprezo à desgraça pelo desprezo ao vício, a insolência pelo orgulho, a vaidade pela grandeza de alma, o amor ao dinheiro pelo amor à glória, a boa companhia pelas boas pessoas, a intriga pelo mérito, o espirituoso pelo gênio, o brilho pela verdade, o tédio da volúpia pelo encanto da felicidade, a mesquinharia dos grandes pela grandeza do homem. HUNT, L. Revolução Francesa e Vida Privada. In: PERROT, M. (Org.) História da Vida Privada: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. Vol. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1991 (adaptado). O discurso de Robespierre, de 5 de fevereiro de 1794, do qual o trecho transcrito é parte, relaciona-se a qual dos grupos político-sociais envolvidos na Revolução Francesa? a) À alta burguesia, que desejava participar do poder legislativo francês como força política dominante. b) Ao clero francês, que desejava justiça social e era ligado à alta burguesia. c) A militares oriundos da pequena e média burguesia, que derrotaram as potênciasrivais e queriam reorganizar a França internamente. d) À nobreza esclarecida, que, em função do seu contato, com os intelectuais iluministas, desejava extinguir o absolutismo francês. e) Aos representantes da pequena e média burguesia e das camadas populares, que desejavam justiça social e direitos políticos. QUESTÃO 3 - (ENEM 2017) Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem. Pois bem: foi no século XVIII — em 1789, precisamente — que uma Assembleia Constituinte produziu e proclamou em Paris a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa Declaração se impôs como necessária para um grupo de revolucionários, por ter sido preparada por uma mudança no plano das ideias e das mentalidades: o lluminismo. FORTES, L. R. S. O lluminismo e os reis filósofos. São Paulo: Brasiliense, 1981 (adaptado). Correlacionando temporalidades históricas, o texto apresenta uma concepção de pensamento que tem como uma de suas bases a a) modernização da educação escolar. b) atualização da disciplina moral cristã. c) divulgação de costumes aristocráticos. d) socialização do conhecimento científico. e) universalização do princípio da igualdade civil. REVOLUÇÃO FRANCESA reivindicações dos cidadãos, fundados em princípios simples e incontestáveis, se dirijam sempre à conservação da Constituição e à felicidade geral. Disponível em: www.direitoshumanosusp.br. Acesso em: 7 jun. 2018 (adaptado). Esse documento, elaborado no contexto da Revolução Francesa, reflete uma profunda mudança social ao estabelecer a a) manutenção das terras comunais. b) supressão do poder constituinte. c) falência da sociedade burguesa. d) paridade do tratamento jurídico. e) abolição dos partidos políticos. QUESTÃO 2 - (ENEM 2020) Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão — 1789 Os representantes do povo francês, tendo em vista que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos governos, resolveram declarar solenemente os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que esta declaração, sempre presente em todos os membros do corpo social, lhes lembre permanentemente seus direitos e seus deveres; a fim de que as Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com @joaogui.studies QUESTÃO 1 - (ENEM 2010) Homens da Inglaterra, por que arar para os senhores que vos mantêm na miséria? Por que tecer com esforços e cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem? Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses parasitas ingratos que exploram vosso suor — ah, que bebem vosso sangue? SHELLEY. Os homens da Inglaterra. Apud HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou uma contradição nas condições socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa durante a Revolução Industrial. Tal contradição está identificada a) na pobreza dos empregados, que estava dissociada da riqueza dos patrões. b) no salário dos operários, que era proporcional aos seus esforços nas indústrias. c) na burguesia, que tinha seus negócios financiados pelo proletariado. d) no trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade. e) na riqueza, que não era usufruída por aqueles que a produziam. a) a invenção do tear propiciou o surgimento de novas relações sociais. b) os tecelões mais hábeis prevaleceram sobre os inexperientes. c) os novos teares exigiam treinamento especializado para serem operados. d) os artesãos, no período anterior, combinavam a tecelagem com o cultivo de subsistência. e) os trabalhadores não especializados se apropriaram dos lugares dos antigos artesãos nas fábricas. REVOLUÇÃO INDUTRIAL QUESTÃO 2 - (ENEM 2009) A prosperidade induzida pela emergência das máquinas de tear escondia uma acentuada perda de prestígio. Foi nessa idade de ouro que os artesãos, ou os tecelões temporários, passaram a ser denominados, de modo genérico, tecelões de teares manuais. Exceto em alguns ramos especializados, os velhos artesãos foram colocados lado a lado com novos imigrantes, enquanto pequenos fazendeiros-tecelões abandonaram suas pequenas propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos à completa dependência dos teares mecanizados ou dos fornecedores de matéria- prima, os tecelões ficaram expostos a sucessivas reduções dos rendimentos. THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Harmondsworth: Penguin Books, 1979 (adaptado). Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revolução Industrial, a forma de trabalhar alterou-se porque QUESTÃO 3 - (ENEM 2010) A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros. Tudo se transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas lucrativas, sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorância lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fábricas e os novos altos-fornos eram como as Pirâmides, mostrando mais a escravização do homem que seu poder. DEANE, P. A Revolução Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado). Qual relação é estabelecida no texto entre os avanços tecnológicos ocorridos no contexto da Revolução Industrial Inglesa e as características das cidades industriais no início do século XIX? a) A facilidade em se estabelecerem relações lucrativas transformava as cidades em espaços privilegiados para a livre iniciativa, característica da nova sociedade capitalista. b) O desenvolvimento de métodos de planejamento urbano aumentava a eficiência do trabalho industrial. c) A construção de núcleos urbanos integrados por meios de transporte facilitava o deslocamento dos trabalhadores das periferias até as fábricas. d) A grandiosidade dos prédios onde se localizavam as fábricas revelava os avanços da engenharia e da arquitetura do período, transformando as cidades em locais de experimentação estética e artística. e) O alto nível de exploração dos trabalhadores industriais ocasionava o surgimento de aglomerados urbanos marcados por péssimas condições de moradia, saúde e higiene. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com @joaogui.studies QUESTÃO 2 - (ENEM 2021 2° Aplicação) A “África” tem sido incessantemente recriada e desconstruída. A “África” tem sido um ícone contestado, tem sido usada e abusada, tanto pela intelectualidade quanto pela cultura de massas; tanto pelo discurso da elite quanto pelo discurso popular sobre a nação e os povos que, supostamente, criaram e se misturaram no Novo Mundo; e, por último, tanto pela política conservadora como pela progressista. SANSONE, L. Da África ao afro: uso e abuso da África entre os intelectuais e na cultura popular brasileira durante o século XX. Afro- Ásia, v. 27, 2002. As diferentes significações atribuídas à África, citadas no texto, são consequências do(a) a) invisibilidade antropológica da comunidade b) desconhecimento histórico do continente c) multiplicidade linguística do território d) desenvolvimento científico da região e) identidade folclórica da população Para o autor, a “forma de hegemonia” e uma de suas características que explicam o engajamento dos africanos no processo analisado foram: a) Comunismo / rejeição da democracia liberal. b) Capitalismo / devastação do ambiente natural. c) Fascismo / adoção do determinismo biológico. d) Socialismo / planificação da economia nacional. e) Colonialismo / imposição da missão civilizatória. QUESTÃO 1 - (ENEM 2020 Digital) Diante da unidade e da militância dos negros, o governo nacionalista decidiu aplicar medidas reacionárias e repressivas — interdição do direito à reunião, vigilância e perseguição policiais, dissolução dos partidos políticos, tortura, prisão domiciliar e encarceramento de militantes. CHANAIWA, D. A África austral. In: MAZRUI, A.; WONDJI, C. (Org.). História geral da África: África desde 1935. Brasília: Unesco, 2010. A atuação do Estado sul-africano na década de 1950, como descrita, indicaque seus dirigentes buscavam a) bloquear as manifestações violentas dos bôeres. b) atender às disposições jurídicas internacionais. c) suprimir as organizações dissidentes atuantes. d) fomentar as divisões étnicas da oposição. e) aliciar as lideranças tribais nativas. HISTÓRIA AFRICANA QUESTÃO 4 - (ENEM 2013) A África também já serviu como ponto de partida para comédias bem vulgares, mas de muito sucesso, como Um príncipe em Nova York e Ace Ventura: um maluco na África; em ambas, a África parece um lugar cheio de tribos doidas e rituais de desenho animado. A animação O rei Leão, da Disney, o mais bem-sucedido filme americano ambientado na África, não chegava a contar com elenco de seres humanos. LEIBOWITZ, E. Filmes de Hollywood sobre África ficam no clichê. Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em 17 abr, 2010. A produção cinematográfica referida no texto contribui para a constituição de uma memória sobre a África e seus habitantes. Essa memória enfatiza e negligencia, respectivamente, os seguintes aspectos do continente africano: a) A história e a natureza. b) O exotismo e as culturas. c) A sociedade e a economia. d) O comércio e o ambiente. e) A diversidade e a política. QUESTÃO 3 - (ENEM 2015) A participação da África na Segunda Guerra Mundial deve ser apreciada sob a ótica da escolha entre vários demônios. O seu engajamento não foi um processo de colaboração com o imperialismo, mas uma luta contra uma forma de hegemonia ainda mais perigosa. MAZRUI, A. “Procurai primeiramente o reino do político …” In: MAZRUI, A., WONDJI, C. (Org.). História geral da África: África desde 1925. Brasília: Unesco, 2010. QUESTÃO 5 - A “Partilha da África” suscitou uma grande discussão ideológica e científica que procurava justificar a “inferioridade” dos povos africanos e a “missão civilizatória” que a Europa desempenhava em seu processo de colonização. A corrente ideológica com bases cientificistas que mais se destacou nessa época foi: a) a microbiologia b) a antropologia cultural c) o existencialismo d) o darwinismo social e) a sociobiologia Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com @joaogui.studies QUESTÃO 1 - (ENEM 2009) Os regimes totalitários da primeira metade do século XX apoiaram-se fortemente na mobilização da juventude em torno da defesa de ideias grandiosas para o futuro da nação. Nesses projetos, os jovens deveriam entender que só havia uma pessoa digna de ser amada e obedecida, que era o líder. Tais movimentos sociais juvenis contribuíram para a implantação e a sustentação do nazismo na Alemanha, e do fascismo, na Itália, Espanha e Portugal. A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se: a) pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com que enfrentavam os opositores ao regime. b) pelas propostas de conscientização da população acerca dos seus direitos como cidadãos. c) pela promoção de um modo de vida saudável, que mostrava os jovens como exemplos a seguir. d) pelo diálogo, ao organizar debates que opunham jovens idealistas e velhas lideranças conservadoras. e) pelos métodos políticos populistas e pela organização de comícios multitudinários. FASCISMO c) Na Alemanha uma das realizações do regime totalitário nazista foi a eliminação dos partidos e sindicatos de trabalhadores, visando a combater o avanço do socialismo. d) O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, liderado por Hitler, ao assumir a postura de defensor da ordem contra o “perigo” comunista, recebeu o apoio da classe média alemã. e) O fascismo foi um regime político totalitário, pois pretendeu controlar todos os aspectos da vida social subordinando-os ao Estado. QUESTÃO 2 - (PUC-RJ) As transformações ocorridas após o término da Primeira Guerra Mundial assinalam a crise da sociedade liberal clássica. Nessa conjuntura surgem os movimentos fascistas, buscando afirmar-se como uma alternativa política tanto ao liberalismo quanto ao movimento operário Sobre o Fascismo são corretas as afirmações abaixo, com EXCEÇÃO de uma. Assinale-a. a) Na Itália os fascistas não precisaram tomar o poder através da força; Mussolini foi chamado pelo rei Vitório Emanuel a formar o governo após a Marcha sobre Roma e 1922. b) O Fascismo tinha na apologia do Estado Nacional e no combate ao capitalismo as sua principais bases ideológicas. QUESTÃO 3 - (PUC-RJ) Sobre o fascismo italiano é correto afirmar: I. O parlamento italiano, dominado por uma maioria liberal, ao promover uma política de restrição dos direitos civis, permitiu que a ideia de um Estado forte, capaz de garantir a cidadania a todos os membros da nação, ganhasse força. II. A instabilidade social e política após a Primeira Guerra Mundial provocou uma descrença em relação aos partidos tradicionais e aos princípios do Estado liberal, permitindo o surgimento de soluções autoritárias para a crise. III. Os fascistas conseguiram chegar ao poder de forma legítima graças a uma aliança com os partidos de esquerda, principalmente os comunistas, todos interessados em construir uma alternativa ao frágil liberalismo italiano. IV. O Partido Fascista abrigava uma organização paramilitar, muito disciplinada, que atuava perseguindo e intimidando seus adversários políticos. Assinale a alternativa que contém a(s) afirmativa(s) corretas(s): Somente I e II. Somente II e IV. Somente I, III e IV. Somente I e III. Somente II e III. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com @joaogui.studies QUESTÃO 1 - (FUVEST) A ascensão de Hitler ao poder, no início dos anos trinta, ocorreu: a) pelas mãos do Exército alemão, que quis desforrar-se das humilhações impostas pelo Tratado de Versalhes; b) através de uma ação golpista, cuja ponta de lança foram as forças paramilitares do Partido Nazista; c) em consequência de uma aliança entre os nazistas e os comunistas; d) a partir de sua convocação pelo presidente Hindenburg para chefiar uma coalizão governamental; e) através de uma mobilização semelhante à que ocorreu na Itália, com a marcha de Mussolini sobre Roma. QUESTÃO 2 - (Unitau) “No nazismo, temos um fenômeno difícil de submeter à análise racional. Sob um líder que falava em tom apocalíptico de poder ou destruição mundiais, e um regime fundado numa ideologia absolutamente repulsiva de ódio racial, um dos países mais cultural e economicamente avançados da Europa planejou a guerra e lançou uma conflagração mundial que matou mais de 50 milhões de pessoas”. KERSHAW, Ian, 1993, p.3-4, apud HOBSBAWM, Eric. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p.113. Em linhas gerais, podemos caracterizar a ideologia nazista como a) nacionalista e pluripartidarista. b) racista e internacionalista. c) marxista e pacifista. d) estadista e anticapitalista. e) nacionalista e anticomunista. NAZISMO III. Um dos momentos mais controversos do stalinismo foi a coletivização das fazendas, que levou milhões de ucranianos a morrerem de fome, na década de 1930. IV. Fascismo, nazismo e stalinismo eram ideologias políticas oriundas da mesma matriz ideológica. A respeito das afirmativas, responda: a) Todas as afirmativas são verdadeiras. b) As afirmativas I, III e IV são verdadeiras. c) As afirmativas I, II e III são verdadeiras. d) As afirmativas II e IV são verdadeiras e) Todas as afirmativas são falsas. QUESTÃO 3 - A respeito dos regimes totalitários, leia as afirmativas e responda: I. Um dos elementos centrais do nazismo era o antissemitismo, que os levou a decretar leis que excluíram os judeus do serviço público e retiraram-lhes o direito à cidadania alemã. II. Os fascistas assumiram o poder da Itália quando o rei italiano, Vitor Emanuel III, nomeou Benito Mussolini como primeiro- ministro do país, em 1922. QUESTÃO 4 - (Cespe/Cebraspe) Hitler, chefe do Partido Nazista na Alemanha, chegou ao poder em 1933 e começou a colocar em prática o ideal nazista. Acerca do movimento nazista, assinale a opção correta. a) Para o nazismo, a raça superior é a ariana.b) A ideologia nazista também foi adotada pela Suíça. c) O ideal nazista pressupõe a igualdade de gênero. d) O nazismo era contra o antissemitismo. e) A democracia é um dos componentes da ideologia nazista. QUESTÃO 5 - (Alternative) Hitler dominou a França, obrigando-a a assinar em 1940, o armistício com a Alemanha e a Itália. Boa parte do território francês, incluindo a capital, permaneceu sob ocupação alemã e no restante foi estabelecido um Estado colaboracionista administrado pelo general Henry Pétain, que ficou conhecido como: a) Guetos. b) Frente Popular. c) República Francesa. d) República Colaboracionista. e) República de Vichy. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com QUESTÃO 4 - (UERJ) “O permanente revolucionar da produção, o abalar ininterrupto de todas as condições sociais, a incerteza e o movimento eternos distinguem a época de todas as outras. Todas as relações fixas e enferrujadas, com seu cortejo de representações e concepções são dissolvidas, todas as relações recém-formadas envelhecem antes de poderem ossificar-se. Tudo que era sólido se volatiza, e os homens são por fim obrigados a encarar com os olhos bem abertos a sua posição na vida.” Karl Marx e Fredrich Engels. Adaptado do Manifesto do Partido Comunista. Em 1848, na defesa de uma nova sociedade, o Manifesto Comunista criticou as transformações advindas da modernização capitalista nos países da Europa Ocidental. Dois aspectos dessa modernização, então criticados, foram: a) crescimento industrial – garantia de direitos sociais b) aceleração tecnológica – aumento da divisão do trabalho c) mecanização da produção – elevação da renda salarial média d) diversificação de mercados – valorização das corporações sindicais @joaogui.studies QUESTÃO 2 - (UDESC) “Os proletários nada têm a perder a não ser suas algemas. Têm um mundo a ganhar. Proletários de todo o mundo, uni-vos.”. Estas frases, escritas por Karl Marx e Frederich Engels, encerram o Manifesto Comunista, publicado em Londres, em 1848. A respeito das condições de trabalho na Europa, durante o século XIX, é correto afirmar: a) O manifesto escrito por Marx e Engels denunciava as condições de desigualdade social entre, especialmente, a burguesia e o proletariado. b) O texto escrito por Marx e Engels afirmava que uma verdadeira revolução deveria ser promovida, exclusivamente, pelos dirigentes do Estado. c) Marx e Engels consideravam que os proletários jamais teriam condições de mudar de situação social, devido à condição de opressão em que viviam. d) Marx e Engels escreveram o Manifesto Comunista após a observação atenta das iniciativas de organização do estado soviético sob o governo de Stalin. e) Marx descreveu, no Manifesto Comunista, o detalhamento de seus projetos políticos relativos aos anos em que governou a Rússia, tendo Engels no cargo de vicechanceler. QUESTÃO 1 - (PUC-Minas) O chamado socialismo científico, formulado por Marx e Engels no século XIX, propunha: a) a superação do capitalismo pela ação revolucionária dos trabalhadores, aglutinados em torno de uma organização de pessoas livremente associadas. b) a redução do papel do Estado na economia para efetivar o controle direto pelo proletariado sobre os meios de produção. c) a supressão de toda legislação trabalhista e social, tida como mecanismo de alienação e cooptação do proletariado. d) a realização de sucessivas reformas na estrutura capitalista, possibilitando a gradativa implantação do comunismo avançado. QUESTÃO 3 - (UECE) Atente para a seguinte afirmação de Karl Max sobre o trabalho no sistema capitalista: “O trabalho não produz somente mercadorias; ele produz a si mesmo e ao trabalhador como uma ‘mercadoria’”. Fonte: Marx, Karl. Manuscritos econômicos-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010. p. 80. Assinale a opção que corresponde à afirmação de Karl Marx acima. a) O trabalho dignifica o homem, empresta-lhe sentido na vida social e, como tal, o trabalhador não existe autônomo do capital, que é a razão de existir do próprio trabalhador. b) O trabalhador é autônomo e dono do seu trabalho, o que reflete sua grandeza interior, e o que ele produz destina-se ao seu sustento. c) No capitalismo, trabalho e capital não estabelecem uma relação de oposição, pois se complementam: é no capital que o trabalhador se reconhece e é no trabalhador que o capitalista se realiza. d) Ao tornar-se mercadoria, o trabalhador não se reconhece no produto do seu trabalho, ao mesmo tempo em que o seu trabalho deixa de ser uma manifestação essencial do seu ser, para ser um trabalho forçado, determinado pela necessidade externa. COMUNISMO Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com @joaogui.studies QUESTÃO 4 - (UCS RS/2013) O anarquismo é uma doutrina política que, a partir da segunda metade do século XIX, teve presença marcante no movimento operário internacional. Sobre os pensadores anarquistas, é correto afirmar que a) acreditavam ser possível reformar o capitalismo por meio da ação do Estado ou da associação dos trabalhadores em cooperativas autogeridas, onde não existiria um poder centralizado, nem leis e polícia. b) propunham a criação de uma sociedade ideal, por meio da extinção da propriedade privada dos meios de produção e da implantação do comunismo. c) defendiam que só havia uma forma de extinguir a sociedade capitalista: abolir de um só golpe o Estado burguês e a propriedade privada, instaurando uma sociedade desprovida de qualquer tipo de poder e constituída por pequenas comunidades autônomas. d) argumentavam que só a luta político- eleitoral e parlamentar das classes trabalhadoras poderia conduzir a uma reforma da sociedade capitalista e à instauração do socialismo, para, posteriormente, chegar ao comunismo. e) acreditavam que, antes de a sociedade chegar ao comunismo, deveria passar pela fase de transição, que seria o socialismo. Nele, haveria Estado e, portanto, leis, polícia, prisões; porém não existiria mais a relação patrão e empregado. QUESTÃO 1 - (ESPM/2011) Em conjunto com as grandes transformações econômicas, políticas e sociais do século XIX, surgiram doutrinas e correntes ideológicas. Uma delas foi o Anarquismo que pregava: a) o respeito à propriedade privada, o controle demográfico e a observância da lei natural da oferta e da procura; b) a revolução socialista, o controle do Estado pela ditadura do proletariado, o comunismo; c) a erradicação do Estado, das classes, das instituições e tradições visando à imediata instalação do comunismo; d) a necessidade de um contrato entre os governados e o Estado, o imperativo da moral e do bem comum como fundamentos do poder político; e) a religião como instrumento de reforma e justiça social, além da formação de comunidades coletivistas. QUESTÃO 3 - (UFC-CE) A respeito do anarquismo, é correto afirmar que: a) como doutrina, defendia a necessidade de eliminar qualquer forma de intervenção estatal. b) seus teóricos defendiam a intervenção do Estado na economia com o apoio do operariado. c) condenava a violência como meio de ação, angariando, assim, o apoio da Igreja católica. d) a sua difusão representou a primeira ruptura surgida no Partido Comunista da Rússia. e) o movimento restringiu-se aos países da América do Sul. ANARQUISMO QUESTÃO 2 - (PUC SP/2006) “Para nós, a autoridade não é necessária à organização social; ao contrário, acreditamos que ela é sua parasita, que impede sua evolução e utiliza seu poder em proveito próprio de uma certa classe que explora e oprime as outras. Enquanto houver harmonia de interesses em uma coletividade, enquanto ninguém quiser ou puder explorar os outros, não haverá marcas de autoridade; mas, quando surgirem lutas internas e a coletividade se dividir em vencedores e vencidos, então a autoridade aparecerá, autoridade que, naturalmente, estará a serviço dos interesses dos mais fortes e servirá para confirmar, perpetuar e reforçar sua vitória.” (Enrico Malatesta. Textos escolhidos. Porto Alegre:LPM, 1984, p. 25) O fragmento acima defende postura: a) humanista: acredita na harmonia entre os homens e opõe-se a qualquer tipo de conflito social. b) anarquista: rejeita a necessidade da autoridade e a vê como instrumento de poder e de dominação. c) autoritária: concebe a autoridade como natural e exclui qualquer tentativa de utilizá-la na vida em comunidade. d) socialista: critica a autoridade exercida pela classe dominante e defende o poder nas mãos dos trabalhadores. e) liberal: celebra o valor universal da liberdade e recusa a imposição da vontade de uns sobre outros. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com @joaogui.studies QUESTÃO 1 - (ENEM 2015) O principal articulador do atual modelo econômico chinês argumenta que o mercado é só um instrumento econômico, que se emprega de forma indistinta tanto no capitalismo como no socialismo. Porém os próprios chineses já estão sentindo, na sua sociedade, o seu real significado: o mercado não é algo neutro, ou um instrumental técnico que possibilita à sociedade utilizá-lo para a construção e edificação do socialismo. Ele é, ao contrário do que diz o articulador, um instrumento do capitalismo e é inerente à sua estrutura como modo de produção. A sua utilização está levando a uma polarização da sociedade chinesa. OLIVEIRA, A. A Revolução Chinesa. Caros Amigos, 31 jan. 2011 (adaptado) No texto, as reformas econômicas ocorridas na China são colocadas como antagônicas à construção de um país socialista. Nesse contexto, a característica fundamental do socialismo, à qual o modelo econômico chinês atual se contrapõe é a a) desestatização da economia. b) instauração de um partido único. c) manutenção da livre concorrência. d) formação de sindicatos trabalhistas. e) extinção gradual das classes sociais. SOCIALISMO QUESTÃO 3 - Para o socialismo, o modo de produção capitalista é orientado pelo lucro e baseado na exploração do trabalhador. Desse modo, quais as principais medidas para alcançar uma sociedade igualitária? a) Estimular a livre concorrência e reduzir a intervenção do Estado na economia. b) Desenvolver o agronegócio e possibilitar a autossuficiência alimentar. c) Coletivizar os meios de produção e valorizar o trabalho. d) Coletivizar os lucros das empresas e criar impostos sobre grandes heranças. QUESTÃO 2 - A acumulação baseada na exploração do trabalho de uma classe social subalternizada sustenta os privilégios de uma classe dominante. A manutenção dessa estrutura em conjunto com as mudanças no modo de produção são a base do que o socialismo científico chama de “motor da história”? Segundo as teses do socialismo científico, o motor da história é a luta de classes. Ao longo da história esse antagonismo assumiu formas diferentes. Quais foram os nomes dados a essas classes sociais no período industrial? a) Servos e suseranos b) Senhores e escravos c) Burguesia e proletariado d) Classe urbana e rural QUESTÃO 5 - ((Nucepe) Em um ensaio que escreveu na metade de 1949 intitulado “Sobre a ditadura democrática popular”, Mao Zedong explicou sucintamente as ideias que permeariam as orientações governamentais do novo Estado chinês. A experiência da revolução até então podia ser analisada dentro de duas categorias básicas, escreveu Mao. A primeira era a mobilização das massas da nação para construir uma “frente unida interna sob a liderança da classe trabalhadora”. SPENCE, Jonathan D. Em busca da China moderna: quatro séculos de história. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p.489. A “frente unida”, proposta por Mao para a condução do processo revolucionário na China, incorporava: a) a alta burguesia nacionalista, os operários e os camponeses. b) os pequenos proprietários rurais (kulaks), a grande burguesia urbana e os operários. c) a burguesia internacional, os operários e os camponeses. d) o campesinato, os operários e a burguesia nacional. e) os pequenos proprietários rurais (kulaks), os grandes proprietários rurais e os operários. QUESTÃO 4 - "Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor feudal e servo, membro de corporação e ofícial-artesão, em síntese, opressores e oprimidos estiveram em constante oposição uns aos outros. Marx e Engels, Manifesto do Partido Comunista Qual o motor da história para essa doutrina socialismo cientifico? a) acumulação primitiva b) contrato social c) direitos trabalhistas d) luta de classes Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com QUESTÃO 1 - (ENEM 2021) Eu, Dom João, pela graça de Deus, faço saber a V. Mercê que me aprouve banir para essa cidade vários ciganos — homens, mulheres e crianças — devido ao seu escandaloso procedimento neste reino. Tiveram ordem de seguir em diversos navios destinados a esse porto, e, tendo eu proibido, por lei recente, o uso da sua língua habitual, ordeno a V. Mercê que cumpra essa lei sob ameaça de penalidades, não permitindo que ensinem dita língua a seus filhos, de maneira que daqui por diante o seu uso desapareça. TEIXEIRA, R C. História dos ciganos no Brasil Recdo Núciso ce Estudos Ciganos. 2008 A ordem emanada da Coroa portuguesa para sua colônia americana, em 1718, apresentava um tratamento da identidade cultural pautado em a) Converter grupos infiéis à religião oficial. b) Suprimir formas divergentes de interação social. c) Evitar envolvimento estrangeiro na economia local. d) Reprimir indivíduos engajados em revoltas nativistas. e) Controlar manifestações artísticas de comunidades autóctones. @joaogui.studies QUESTÃO 2 - (ENEM 2019) O processamento da mandioca era uma atividade já realizada pelos nativos que viviam no Brasil antes da chegada de portugueses e africanos. Entretanto, ao longo do processo de colonização portuguesa, a produção de farinha foi aperfeiçoada e ampliada, tornando-se lugar-comum em todo o território da colônia portuguesa na América. Com a consolidação do comércio atlântico em suas diferentes conexões, a farinha atravessou os mares e chegou aos mercados africanos. BEZERRA, N. R. Escravidão, farinha e tráfico atlântico: um novo olhar sobre as relações entre o Rio de Janeiro e Benguela (1790-1830). Disponível em: www.bn.br. Acesso em: 20 ago. 2014 (adaptado) Considerando a formação do espaço atlântico, esse produto exemplifica historicamente a a) Difusão de hábitos alimentares. b) Disseminação de rituais festivos. c) Ampliação dos saberes autóctones. d) Apropriação de costumes guerreiros. e) Diversificação de oferendas religiosas. QUESTÃO 3 - (ENEM 2018) Brasil Colônia E pois que em outra cousa nesta parte me não posso vingar do demônio, admoesto da parte da cruz de Cristo Jesus a todos que este lugar lerem, que deem a esta terra o nome que com tanta solenidade lhe foi posto, sob pena de a mesma cruz que nos há de ser mostrada no dia final, os acusar de mais devotos do pau-brasil que dela. Brasil Colônia E deste modo se hão os povoadores, os quais, por mais arraigados que na terra estejam e mais ricos que sejam, tudo pretendem levar a Portugal, e, se as fazendas e bens que possuem souberam falar, também lhes houveram de ensinar a dizer como os papagaios, aos quais a primeira coisa que ensinam é: papagaio real para Portugal, porque tudo querem para lá. SALVADOR. F. V In: SOUZA, L. M. (Org.). História da vida privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América portuguesa. São Paulo: Cia. das Letras, 1997. As críticas desses cronistas ao processo de colonização portuguesa na América estavam relacionadas à a) Utilização do trabalho escravo. b) Implantação de polos urbanos. c) Devastação de áreas naturais. d) Ocupação de terras indígenas. e) Expropriação de riquezas locais. BRASIL COLÔNIA QUESTÃO 4 - (Fuvest) No Brasil colonial, a escravidão caracterizou-se essencialmente: a) por sua vinculação exclusiva ao sistema agrário exportador; b) pelo incentivo da Igreja e da Coroa à escravidão de índios e negros; c) por estar amplamente distribuída entre a população livre, constituindo a base econômica da sociedade;d) por destinar os trabalhos mais penosos aos negros e mais leves aos índios; e) por impedir a emigração em massa de trabalhadores livres para o Brasil. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com @joaogui.studies QUESTÃO 1 - (ENEM PPL 2020) Ao longo de uma evolução iniciada nos meados do século XIV, o tráfico lusitano se desenvolve na periferia da economia metropolitana e das trocas africanas. Em seguida, o negócio se apresenta como uma fonte de receita para a Coroa e responde à demanda escravista de outras regiões europeias. Por fim, os africanos são usados para consolidar a produção ultramarina. ALENCASTRO, L. F. O trato dos viventes. São Paulo: Cia. das Letras, 2000 (adaptado). A atividade econômica destacada no texto é um dos elementos do processo que levou o reino português a a) Utilizar o clero jesuíta para garantir a manutenção da emancipação indígena. b) Dinamizar o setor fabril para absorver os lucros dos investimentos senhoriais. c) Aceitar a tutela papal para reivindicar a exclusividade das rotas transoceânicas. d) Fortalecer os estabelecimentos bancários para financiar a expansão da exploração mineradora. e) Implementar a agromanufatura açucareira para viabilizar a continuidade da empreitada colonial. c) a mão de obra necessária para o cultivo ser insuficiente. d) as feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto. e) os nativos da América dominarem uma técnica de cultivo semelhante. QUESTÃO 2 - (ENEM 2011) O açúcar e suas técnicas de produção foram levados à Europa pelos árabes no século VIII, durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época passou a ser importado do Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras. Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar início à colonização brasileira, em virtude de a) o lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso. b) os árabes serem aliados históricos dos portugueses QUESTÃO 3 - (Mackenzie) Duas atividades econômicas destacaram-se durante o período colonial brasileiro: a açucareira e a mineração. Com relação a essas atividades econômicas, é correto afirmar que: a) Na atividade açucareira, prevalecia o latifúndio e a ruralização, a mineração favorecia a urbanização e a expansão do mercado interno. b) O trabalho escravo era predominante na atividade açucareira e o assalariado na mineradora. c) O ouro do Brasil foi para a Holanda e os lucros do açúcar serviram para a acumulação de capitais ingleses d) Geraram movimentos nativistas como a Guerra dos Emboabas e a Revolução Farroupilha. e) Favoreceram o abastecimento de gêneros de primeira necessidade para os colonos e o desenvolvimento de uma economia independente da Metrópole. ECONOMIA AÇUCAREIRA QUESTÃO 4 - (UFRJ) Para garantir a posse da terra, Portugal decidiu colonizar o Brasil. Mas, para isso, seria preciso desenvolver uma atividade econômica lucrativa. A solução encontrada foi implantar em certos trechos do litoral: a) a produção açucareira. b) a exploração do ouro. c) a extração do pau-brasil. d) a criação de gado. e) o comércio de especiarias. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com a) O envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais. b) A participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais. c) O interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela população. d) A tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal e) A exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da Companhia das Índias Ocidentais @joaogui.studies QUESTÃO 1 - (Fuvest) As tentativas holandesas de conquista dos territórios portugueses na América tinham por objetivo central a) A apropriação do complexo açucareiro escravista do Atlântico Sul, então monopolizado pelos portugueses. b) A formação de núcleos de povoamento para absorverem a crescente população protestante dos Países Baixos. c) A exploração das minas de ouro recém‐ descobertas no interior, somente acessíveis pelo controle de portos no Atlântico. d) A ocupação de áreas até então pouco exploradas pelos portugueses, como o Maranhão e o Vale Amazônico. e) A criação de uma base para a ocupação definitiva das áreas de mineração da América espanhola. INVASÕES HOLANDESAS QUESTÃO 2 - (UFMG) O interesse dos holandeses em ocupar áreas no Brasil está relacionado com: a) A conquista de territórios estratégicos para quebrar o monopólio da rota da prata b) Os contratos preferenciais firmados entre Portugal e Inglaterra c) As barreiras impostas pela Espanha à participação flamenga no comércio açucareiro. (Lembrar das disputas entre Espanha e Países Baixos, os quais se tornaram independentes, e em contrapartida a Espanha retaliou através de restrições comerciais. A partir disso é que os holandeses tentar expandir seus negócios e criam Cia. Das índias Orientais e Cia. Das índias Ocidentais, e invadem o Brasil...) d) As solicitações dos senhores de engenho, insatisfeitos com o supermonopólio metropolitano. e) A instalação de técnicas mais avançadas, visando à elevação da produtividade. QUESTÃO 3 - (Fuvest) Foram, respectivamente, fatores importantes na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão: QUESTÃO 4 - (PUC-RS) As invasões holandesas no Brasil, no século XVII, estavam relacionadas à necessidade de os Países Baixos manterem e ampliarem sua hegemonia no comércio do açúcar na Europa, que havia sido interrompido a) Pela política de monopólio comercial da Coroa Portuguesa, reafirmada em represália à mobilização anticolonial dos grandes proprietários de terra. b) Pelos interesses ingleses que dominavam o comércio entre Brasil e Portugal c) Pela política pombalina, que objetivava desenvolver o beneficiamento do açúcar na própria colônia, com apoio dos ingleses. d) Pelos interesses comerciais dos franceses, que estavam presentes no Maranhão, em relação ao açúcar. e) Pela Guerra de Independência dos Países Baixos contra a Espanha, e seus consequentes reflexos na colônia portuguesa, devido à União Ibérica. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com QUESTÃO 1 - (ENEM) Os tropeiros foram figuras decisivas na formação de vilarejos e cidades do Brasil colonial. A palavra tropeiro vem de “tropa” que, no passado, se referia ao conjunto de homens que transportava gado e mercadoria. Por volta do século XVIII, muita coisa era levada de um lugar a outro no lombo de mulas. O tropeirismo acabou associado à atividade mineradora, cujo auge foi a exploração de ouro em Minas Gerais e, mais tarde, em Goiás. A extração de pedras preciosas também atraiu grandes contingentes populacionais para as novas áreas e, por isso, era cada vez mais necessário dispor de alimentos e produtos básicos. A alimentação dos tropeiros era constituída por toucinho, feijão preto, farinha, pimenta -do -reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico espremido). Nos pousos, os tropeiros comiam feijão quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho, que era servido com farofa e couve picada. O feijão tropeiro é um dos pratos típicos da cozinha mineira e recebe esse nome porque era preparado pelos cozinheiros das tropas que conduziam o gado (Disponível em: https://www.tribunadoplanalto.com.br. Acesso em: 27 nov. 2008.) A criação do feijão tropeiro na culinária brasileira está relacionada à a) atividade comercial exercida pelos homens que trabalhavam nas minas. b) atividade culinária exercida pelos moradorescozinheiros que viviam nas regiões das minas. c) atividade mercantil exercida pelos homens que transportavam gado e mercadoria. d) atividade agropecuária exercida pelos tropeiros que necessitavam dispor de alimentos. e) atividade mineradora exercida pelos tropeiros no auge da exploração do ouro. A) nos Andes, no antigo Império Inca. b) em Minas Gerais, região centro-sul da Colônia. c) no chamado Alto Mato Grosso, na atual Bolívia. d) na região das Missões jesuíticas, no Rio Grande e) em Pernambuco, onde havia o ouro amarelo e o branco (o açúcar). @joaogui.studies CICLO DO OURO QUESTÃO 2 - (ENEM PPL-2009) No início do século XVIII, a Coroa portuguesa introduziu uma série de medidas administrativas para deter a anarquia, que caracterizava a zona de mineração, e instaurar certa estabilidade. O instrumento fundamental dessa política era a vila. RUSSELL- WOOD, A. J. R… O Brasil colonial; o ciclo do ouro (1690- 1750) In: História da América. São Paulo: Edusp, 1999, v. II, p. 484 (com adaptações). A zona de mineração a que o autor se refere localizava-se: QUESTÃO 3 - (UFES) A expansão do ouro aparentemente simples atraiu milhares de pessoas para a América Portuguesa cuja população estimada passou de 300 000 habitantes em 1690 para 2 500 000 em 1780. Metade desse aumento demográfico ocorreu na região mineradora. Considerando essas afirmações, pode-se afirmar que: a) O denominado “ciclo do ouro” possibilitou uma espécie de atração centrípeta para o mercado interno desenvolvido pela mineração e, assim, contribuiu como fator de integração regional na América Portuguesa. b) A população atraída para a mineração também desenvolveu intensa atividade agrária de subsistência, propiciando reconhecida autossuficiência que inibiu qualquer tipo de polarização. c) O Regimento dos Superintendentes / Guardas-Mores e Oficiais Deputados para as Minas que em 1702 instituiu a Intendência das Minas mantinha rigorosa disciplina militar e constante vigilância na Estrada Real, impedindo o ingresso de emboabas e mascates nas regiões de ouro e diamantes. d) O denominado “ciclo do ouro” ocasionou uma espécie de atração centrífuga, pois as riquezas auríferas de Goiás e da Bahia contribuíram para financiar simultaneamente o denominado renascimento agrícola no Nordeste do Brasil no final do século XVII. e) A integração regional da América Portuguesa consolidou-se durante a União Ibérica (1580-1640) quando foi removida a linha de Tordesilhas, possibilitando a convergência das regiões de pecuária para o grande entreposto comercial que consagrou a região de Minas Gerais. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com ESCRAVIDÃO INDÍGENA QUESTÃO 1 - (ENEM PPL 2018) Na África, os europeus morriam como moscas; aqui eram os índios que morriam: agentes patogênicos da varíola, do sarampo, da coqueluche, da catapora, do tifo, da difteria, da gripe, da peste bubônica, e possivelmente da malária, provocaram no Novo Mundo o que Dobyns chamou de “um dos maiores cataclismos biológicos do mundo”. No entanto, é importante enfatizar que a falta de imunidade, devido ao seu isolamento, não basta para explicar a mortandade, mesmo quando ela foi de origem patogênica. CUNHA, M. C. Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. São Paulo: Claro Enigma, 2012. Uma ação empreendida pelos colonizadores que contribuiu para o desastre mencionado foi o(a) a) Desqualificação do trabalho das populações nativas. b) Abertura do mercado da colônia às outras nações. c) Interdição de Portugal aos saberes autóctones. d) Incentivo da metrópole à emigração feminina. e) Estímulo dos europeus às guerras intertribais. QUESTÃO 3 - (ENEM PPL 2014) Quando Deus confundiu as línguas na torre de Babel, ponderou Filo Hebreu que todos ficaram mudos e surdos, porque, ainda que todos falassem e todos ouvissem, nenhum entendia o outro. Na antiga Babel, houve setenta e duas línguas; na Babel do rio das Amazonas, já se conhecem mais de cento e cinquenta. E assim, quando lá chegamos, todos nós somos mudos e todos eles, surdos. Vede agora quanto estudo e quanto trabalho serão necessários para que esses mudos falem e esses surdos ouçam. VIEIRA, A. Sermões pregados no Brasil. In: RODRIGUES, J. H. História viva. São Paulo: Global, 1985 (adaptado). No decorrer da colonização protuguesa na América, as tentativas de resolução do problema apontado pelo padre Antônio Vieira resultaram na a) Ampliação da violência nas guerras intertribais. b) Desistência da evangelização dos povos nativos. c) Indiferença dos jesuítas em relação à diversidade de línguas americanas. d) Pressão da Metrópole pelo abandono da catequese nas regiões americanas. e) Sistematização das línguas nativas numa estrutura gramatical facilitadora da catequese. @joaogui.studies QUESTÃO 2 - (ENEM 2014) O índio era o único elemento então disponível para ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia, conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso, deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua inocência e alma na medida do possível. A discussão religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade dos índios se confundiu com uma disputa entre jesuítas e colonos. Os padres se apresentavam como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça desenfreada dos colonos. CALDEIRA, J. A nação mercantilista. São Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado). Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas buscaram a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena foi mediada pela a) Demarcação do território indígena. b) Manutenção da organização familiar. c) Valorização dos líderes religiosos indígenas. d) Preservação do costume das moradias coletivas. e) Comunicação pela língua geral baseada no tupi. QUESTÃO 4 - Eram características dos indígenas nativos do Brasil na chegada dos portugueses, em 1500: a) a obtenção de recursos baseada na coleta, caça e agricultura. b) a existência de apenas um idioma comum a todas as tribos. c) a existência de grandes cidades, como a dos astecas. d) a ausência de artesanato. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com QUESTÃO 5 - (Famerp 2020) A independência foi, desse modo, ruptura e continuidade. (Miriam Dolhnikoff. História do Brasil Império, 2019.) Na independência brasileira, uma ruptura e uma continuidade podem ser exemplificadas, respectivamente, a) pelo esforço de unificação nacional e pelo respeito aos direitos trabalhistas. b) pelo afastamento da Grã-Bretanha e pela aproximação com os Estados Unidos. c) pela fragmentação política do território e pela hegemonia política das elites rurais. d) pelo rompimento em relação ao império português e pela preservação da escravidão. e) pela implantação do sistema republicano e pelo estímulo à produção agrícola. QUESTÃO 2 - (UESPI 2010) A chamada Revolução Liberal do Porto, de 1820, entre seus desdobramentos, contribuiu para a declaração da independência do Brasil, uma vez que: a) entre as reivindicações do movimento, estava a volta de D. João VI a Portugal e a recondução do Brasil à condição de colônia. b) o seu caráter liberal não aceitava o regime monárquico, pretendendo instituir o parlamentarismo no Brasil e em Portugal. c) a abertura dos portos do Brasil, em 1808, e o Tratado de 1810 fortaleceram a economia portuguesa que passou, então, a exigir a presença da corte. d) na organização das cortes gerais e na constituinte, a presença de deputados brasileiros não foi permitida. e) propiciou a formação dos partidos brasileiro e português, que, unidos, articularam o movimento de independência do Brasil. INDEPENDÊNCIA DO BRASIL b) garantida com a criação do Poder Moderador, exercido pelo imperador, preservando-se a harmonia e a independência entre os poderes Executivo, Legislativo e Conselho de Estado. c) afiançada pelos grandes proprietários de terras e de escravos que, embora defendessem a implantação da República, apoiaram o regime monárquico porque propiciava a descentralizaçãoadministrativa. d) organizada pelo Estado Imperial no modelo proposto pela Constituição, assegurando a igualdade de direitos civis, a independência dos poderes e a liberdade religiosa. e) assegurada pelas articulações políticas de D. Pedro I, que comandou um governo centralizador, reprimindo as revoltas provinciais e evitando a fragmentação territorial. QUESTÃO 4 - UFPR (2011) “Temos a tendência de pressupor que todas as mudanças que decorreram de um movimento de independência foram para o melhor. Raramente, por exemplo, consideramos um movimento de independência como uma regressão, um triunfo do despotismo sobre a liberdade, de um regime imposto sobre um regime representativo. Apesar disso, no caso da independência do Brasil, essas acusações foram na época imputadas ao novo regime”. (Adaptado de MAXWELL, K. “Por que o Brasil foi diferente? O contexto da independência”. In: MOTTA, C. G. (org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira. São Paulo: Editora Senac, 2000, p 181.) Qual dos eventos citados a seguir gerou as acusações mencionadas no texto? a) A outorga da Constituição de 1824, feita por D. Pedro I depois de dissolvida a Assembleia Constituinte que elaborava o texto constitucional. b) O tratado de comércio que estipulou vantagens econômicas para a Inglaterra. c) O incentivo à imigração europeia e a gradual emancipação dos escravos, resultado de políticas públicas realizadas no período monárquico com objetivo de promover a transição do trabalho escravo para o trabalho livre. d) A guerra empreendida contra o Paraguai na década de 1860. e) A decretação da maioridade de D. Pedro II que, em 1840, favoreceu as medidas de centralização do poder, chamadas à época de “regresso”. @joaogui.studies QUESTÃO 3 - UEPA (2016) A conclusão do processo de independência do Brasil leva seus protagonistas a enfrentar um novo desafio: decidir qual o sistema político e a forma de governo a ser adotada. São momentos de indefinição que caracterizam os primeiros anos após a independência e a formação do Estado brasileiro, cuja unidade foi: a) prejudicada pela postura débil do Imperador e do Regime Monárquico, com um monarca acumulando os cargos de chefe de estado e chefe de Governo. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com QUESTÃO 1 - (ENEM 2020) O movimento sedicioso ocorrido na capitania de Pernambuco, no ano 1817, foi analisado de formas diferentes por dois meios de comunicação daquela época. O Correio Braziliense apontou para o fato de ser “a comoção no Brasil motivada por um descontentamento geral, e não por maquinações de alguns indivíduos”. Já a Gazeta do Rio de Janeiro considerou o movimento como um “pontual desvio de norma, apenas uma 'mancha' nas 'páginas da História Portuguesa", tão distinta pelos testemunhos de amor e respeito que os vassalos desta nação consagram ao seu soberano”. JANCSÓ, I; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000 (adaptado). Os fragmentos das matérias jornalísticas sobre o acontecimento, embora com percepções diversas, relacionam-se a um aspecto do processo de independência da colônia luso-americana expresso em dissensões entre a) Quadros dirigentes em torno da abolição da ordem escravocrata. b) Grupos regionais acerca da configuração politico-territorial. c) Intelectuais laicos acerca da revogação do domínio eclesiástico. d) Homens livres em torno da extensão do direito de voto. e) Elites locais acerca da ordenação do monopólio fundiário. @joaogui.studies QUESTÃO 5 - (ENEM 2018) A rebelião luso- brasileira em Pernambuco começou a ser urdida em 1644 e explodiu em 13 de junho de 1645, dia de Santo Antônio. Uma das primeiras medidas de João Fernandes foi decretar nulas as dívidas que os rebeldes tinham com os holandeses. Houve grande adesão da “nobreza da terra”, entusiasmada com esta proclamação heroica. VAINFAS, R. Guerra declarada e paz fingida na restauração portuguesa. Tempo, n. 27, 2009. O desencadeamento dessa revolta na América portuguesa seiscentista foi o resultado do(a) a) Fraqueza bélica dos protestantes batavos. b) Comércio transatlântico da África ocidental. c) Auxílio financeiro dos negociantes flamengos. d) Diplomacia internacional dos Estados ibéricos. e) Interesse econômico dos senhores de engenho. QUESTÃO 4 - No contexto da Revolta de Beckman, qual era a posição da população em relação à Companhia de Comércio do Maranhão? A) De insatisfação, porque cobravam altos impostos dos moradores locais. B) De insatisfação, porque não entregavam a quantia de escravos que prometiam, pagavam pouco pelas mercadorias locais e cobravam caro por suas próprias mercadorias. C) De apoio, porque a companhia conseguiu abastecer o mercado local, acabando com a falta de alimentos. D) De apoio, porque entregavam uma boa quantia de escravos indígenas e africanos para os colonos. E) Neutra, pois a companhia não tem relação nenhuma com a Revolta de Beckman. REBELIÕES NATIVISTAS QUESTÃO 2 - (Ameosc — adaptado) O maior combate ocorreu junto ao rio das Mortes. Os paulistas foram cercados e assassinados na mata, embora os emboabas prometessem garantir suas vidas, se eles entregarem suas armas. O lugar ficou conhecido como Capão da Traição. O trecho acima descreve um fato ocorrido durante o/a: A) Levante dos 18 do Forte. B) Guerra dos Emboabas. C) Guerra dos Mascates. D) Intentona Comunista. E) Conjuração Baiana QUESTÃO 3 - Qual das revoltas abaixo não é considerada uma revolta nativista? A) Aclamação de Amador Bueno B) Guerra dos Mascates C) Guerra dos Emboabas D) Conjuração Mineira E) Revolta de Beckman Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com @joaogui.studies QUESTÃO 3 - (ENEM 2014) Em 1879, cerca de cinco mil pessoas reuniram-se para solicitar a D. Pedro II a revogação de uma taxa de 20 réis, um vintém, sobre o transporte urbano. O vintém era a moeda de menor valor da época. A polícia não permitiu que a multidão se aproximasse do palácio. Ao grito de “Fora o vintém!”, os manifestantes espancaram condutores, esfaquearam mulas, viraram bondes e arrancaram trilhos. Um oficial ordenou fogo contra a multidão. As estatísticas de mortos e feridos são imprecisas, Muitos interesses se fundiram nessa revolta, de grandes e de políticos, de gente miúda e de simples cidadãos. Desmoralizado, o ministério caiu. Uma grande explosão social, detonada por um pobre vintém. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br. Acesso em: 4 abro 2014 (adaptado). A leitura do trecho indica que a coibição violenta das manifestações representou uma tentativa de a) capturar os ativistas radicais. b) proteger o patrimônio privado. c) salvaguardar o espaço público. d) conservar o exercício do poder. e) sustentar o regime democrático. QUESTÃO 2 - (ENEM 2015) Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no início dos anos de 1850, pouco mais de uma década após o Golpe da Maioridade. Considerando o contexto histórico em que foram produzidas e os elementos simbólicos destacados, essas imagens representavam um a) jovem maduro que agiria de forma irresponsável. b) imperador adulto que governaria segundo as leis. c) líder guerreiro que comandaria as vitórias militares. d) soberano religioso que acataria a autoridade papal. e) monarca absolutista que exerceria seu autoritarismo. BRASIL IMPÉRIO QUESTÃO 1 - (ENEM 2016) Depois da Independência, em 1822, o país enfrentaria problemas que com frequência emergiram durante a formação dos Estados nacionais da América Latina. Em muitas regiões do Brasil, essas divergências foram acompanhadas de revoltas, inclusive contra o imperador D. Pedro I. Com a abdicação deste, em 1831, o país atravessaria tempos ainda mais turbulentos sob o regime regencial. REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Cia. das Letras, 2003 (adaptado). A instabilidade política no país, ao longo dos períodos mencionados, foidecorrente da(s) a) disputas entre as tendências unitarista e federalista. b) tensão entre as forças do Exército e Marinha nacional. c) dinâmicas demográficas nas fronteiras amazônica e platina. d) extensão do direito de voto aos estrangeiros e ex-escravos. e) reivindicações da ex-metrópole nas esferas comercial e diplomática. QUESTÃO 4 - (ENEM 2012) Após o retorno de uma viagem a Minas Gerais, onde Pedro I fora recebido com grande frieza, seus partidários prepararam uma série de manifestações a favor do imperador no Rio de Janeiro, armando fogueiras e luminárias na cidade. Contudo, na noite de 11 de março, tiveram início os conflitos que ficaram conhecidos como a Noite das Garrafadas, durante os quais os “brasileiros”apagavam as fogueiras “portuguesas” e atacavam as casas iluminadas, sendo respondidos com cacos de garrafas jogadas das janelas. VAINFAS, R. (Org.). Dicionário do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008 (adaptado). Os anos finais do I Reinado (1822-1831) se caracterizaram pelo aumento da tensão política. Nesse sentido, a análise dos episódios descritos em Minas Gerais e no Rio de Janeiro revela a) estímulos ao racismo. b) apoio ao xenofobismo. c) críticas ao federalismo. d) repúdio ao republicanismo. e) questionamentos ao autoritarismo. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com @joaogui.studies QUESTÃO 2 - (UEG 2021) Leia o texto a seguir. A Guerra de Cisplatina iniciou-se em 1825, envolvendo tropas do governo imperial brasileiro contra as da aliança formada por exilados da Banda Oriental [...] com o governo da Província de Buenos Aires. No dia 27 de agosto de 1828, ela se encerrou a partir da assinatura da Convenção Preliminar da Paz pelos Governos da Argentina e do Brasil, com a mediação da Inglaterra. BITTENCOURT, Circe (org.). Dicionário de datas da História do Brasil. São Paulo: Contexto, 2007. p. 197. A principal consequência política da Guerra de Cisplatina foi a) O início da aliança militar entre Brasil e Argentina contra o Paraguai. b) A eclosão da Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul. c) A contestação da influência inglesa na América do Sul. d) A independência da Província do Uruguai. e) O aumento da popularidade de D. Pedro I GUERRA DA CISPLATINA QUESTÃO 1 - A Guerra da Cisplatina, conflito que se iniciou em 1825, opondo Brasil e Argentina, teve como consequência: a) A independência do Brasil, devido a ideologização do exército que entrou em contato com as teorias políticas republicanas, muito difundidas na Argentina. b) A abolição da escravidão na Argentina, medida imposta por D. Pedro I no tratado de Corrientes. c) A criação de um novo Estado, independente do Brasil e da Argentina, o Uruguai. d) A anexação do território que hoje forma o Rio Grande do Sul para a Argentina. e) Aumento no prestígio de D. Pedro I devido a vitória militar imposta aos argentinos. b) o aumento do apoio popular ao Imperador D. Pedro I, pois a anexação da província de São Pedro foi fator de desenvolvimento, devido a sua industrialização. c) a criação de condições políticas positivas para garantir um acréscimo de tempo ao governo de D. Pedro I até a maioridade de seu filho, D. Pedro II, em 1840. d) a formação da República do Uruguai após intervenção inglesa no conflito para garantir o equilíbrio entre o império brasileiro e as Províncias Unidas do Prata, hoje Argentina. QUESTÃO 3 - (UECE) A Guerra da Cisplatina, ocorrida entre 1825 e 1828, durante o Primeiro Reinado, foi um elemento político importante e teve como consequência a) a inclusão do território que hoje é o Uruguai como província do império após a invasão das tropas brasileiras determinada por D. Pedro I. QUESTÃO 4 - Quais as consequências que a ocupação da Cisplatina trouxe ao Brasil no período joanino? QUESTÃO 5 - Defina o contexto em que a região da Cisplatina foi incorporada ao território brasileiro. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com QUESTÃO 3 - (ENEM 2014) A fotografia, datada de 1860, é um indício da cultura escravista no Brasil, ao expressara a) ambiguidade do trabalho doméstico exercido pela ama de leite, desenvolvendo uma relação de proximidade e subordinação em relação aos senhores. b) integração dos escravos aos valores das classes médias, cultivando a família como pilar da sociedade imperial. c) melhoria das condições de vida dos escravos observada pela roupa luxuosa, associando o trabalho doméstico a privilégios para os cativos. d) esfera da vida privada, centralizando a figura feminina para afirmar o trabalho da mulher na educação letrada dos infantes. e) distinção étnica entre senhores e escravos, demarcando a convivência entre estratos sociais como meio para superar a mestiçagem. @joaogui.studies SEGUNDO REINADO QUESTÃO 1 - (ENEM 2013) Ninguém desconhece a necessidade que todos os fazendeiros têm de aumentar o número de seus trabalhadores. E como até há pouco supriam-se os fazendeiros dos braços necessários? As fazendas eram alimentadas pela aquisição de escravos, sem o menor auxílio pecuniário do governo. Ora, se os fazendeiros se supriam de braços à sua custa, e se é possível obtê-los ainda, posto que de outra qualidade, por que motivo não hão de procurar alcançá-los pela mesma maneira, isto é, à sua custa? Resposta de Manuel Felizardo de Souza e Mello, diretor geral das Terras Públicas,ao Senador Vergueiro. In: ALENCASTRO, L.F. (Org.) História da vida privada no Brasil. São Paulo:Cia das Letras, 1998 (adaptado). O fragmento do discurso dirigido ao parlamentar do Império refere-se às mudanças então em curso no campo brasileiro, que confrontaram o Estado e a elite agrária em torno do objetivo de a) fomentar ações públicas para ocupação das terras do interior. b) adotar o regime assalariado para proteção da mão de obra estrangeira. c) definir uma política de subsídio governamental para o fomento da imigração. d) regulamentar o tráfico interprovincial de cativos para sobrevivência das fazendas. e) financiar a fixação de famílias camponesas para estímulo da agricultura de subsistência. a) regime monárquico representativo. b) sistema educacional democrático. c) modelo territorial federalista. d) padrão político autoritário. e) poder oligárquico regional. QUESTÃO 2 - (ENEM 2014) Respeitar a diversidade de circunstâncias entre as pequenas sociedades locais que constituem uma mesma nacionalidade, tal deve ser a regra suprema das leis internas de cada Estado. As leis municipais seriam as cartas de cada povoação doadas pela assembleia provincial, alargadas conforme o seu desenvolvimento, alteradas segundo os conselhos da experiência. Então, administrar-se-ia de perto, governar-se- ia de longe, alvo a que jamais se atingirá de outra sorte. BASTOS, T. A província (1870). São Paulo: Cia, Editora Nacional, 1937 (adaptado). O discurso do autor, no período do Segundo Reinado no Brasil, tinha como meta a implantação do Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com QUESTÃO 3 - (ENEM 2018) Código Penal dos Estados Unidos do Brasil, 1890 Dos crimes contra a saúde pública Art. 156. Exercer a medicina em qualquer dos seus ramos, a arte dentária ou a farmácia; praticar a homeopatia, a dosimetria, o hipnotismo ou magnetismo animal, sem estar habilitado segundo as leis e regulamentos. Art. 158. Ministrar, ou simplesmente prescrever, como meio curativo para uso interno ou externo, e sob qualquer forma preparada, substância de qualquer dos reinos da natureza, fazendo, ou exercendo assim, o ofício denominado curandeiro Disponível em: http://legis.senado.gov.br. Acesso em: 21 dez. 2014 (adaptado). No início da Primeira República, a legislação penal vigente evidenciava o(a) a) negligência das religiões cristãs sobre as moléstias. b) desconhecimento das origens das crenças tradicionais. c) preferência da população pelos tratamentos alopáticos. d) abandono pela comunidade das práticas terapêuticasde magia. e) condenação pela ciência dos conhecimentos populares de cura. @joaogui.studies QUESTÃO 4 - (ENEM 2016) O coronelismo era fruto de alteração na relação de forças entre os proprietários rurais e o governo, e significava o fortalecimento do poder do Estado antes que o predomínio do coronel. Nessa concepção, o coronelismo é, então, um sistema político nacional, com base em barganhas entre o governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos cargos públicos, desde o delegado de policia até a professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo na forma de voto. CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história política. Belo Horizonte. Editora UFMG, 1998 (adaptado) No contexto da Primeira República no Brasil, as relações políticas descritas baseavam-se na a) coação das milícias locais b) estagnação da dinâmica urbana c) valorização do proselitismo partidário d) disseminação de práticas clientelistas e) centralização de decisões administrativas. QUESTÃO 1 - (ENEM 2014) O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de estabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, dos estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas nas ruas da capital da União. A política dos estados é a política nacional”. CARVALHO. J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Lelras, 1987 (adaptado). Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa uma estratégia política no sentido de a) governar com a adesão popular. b) atrair o apoio das oligarquias regionais. c) conferir maior autonomia às prefeituras. d) democratizar o poder do governo central. e) ampliar a influência da capital no cenário nacional. PERÍODO REPUBLICANO QUESTÃO 2 - (ENEM 2018) Rodrigo havia sido indicado pela oposição para fiscal duma das mesas eleitorais. Pôs o revólver na cintura, uma caixa de balas no bolso e encaminhou-se para seu posto. A chamada dos eleitores começou às sete da manhã. Plantados junto da porta, os capangas do Trindade ofereciam cédulas com o nome dos candidatos oficiais a todos os eleitores que entravam. Estes, em sua quase totalidade, tomavam docilmente dos papeluchos e depositavam-nos na urna, depois de assinar a autêntica. Os que se recusavam a isso tinham seus nomes acintosamente anotados. VERISSIMO, E. O tempo e o vento. São Paulo: Globo, 2003 (adaptado) Erico Veríssimo tematiza em obra flccional o seguinte aspecto característico da vida política durante a Primeira República: a) Identificação forçada de homens analfabetos. b) Monitoramento legal dos pleitos legislativos. c) Repressão explícita ao exercício de direito. d) Propaganda direcionada à população do campo. e) Cerceamento policial dos operários sindicalizados. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com @joaogui.studies QUESTÃO 3 - (MACKENZIE) É necessário que se sustente a fé de sua Igreja. A religião santifica tudo e não destrói coisa alguma, exceto o pecado. [...]. Estas verdades demonstram que casamento é puramente competência da santa Igreja, que só seus ministros têm poder de celebrá-lo [...]. Nesse trecho, Antonio Conselheiro, líder do movimento que levou à Guerra de Canudos (1896-1897), a) preparou as bases de uma sociedade religiosa, implantada após sua vitória na referida Guerra. b) considerou o protestantismo a única saída para o bem-estar das populações e resolução de seus problemas. c) expôs sua insatisfação com uma das medidas implantadas pela recém- proclamada república. d) criticou o Estado laico, que proibia práticas religiosas — públicas e privadas — como o casamento católico. e) resgatou as discussões entre Estado e religião, resolvidas com a oficialização do cristianismo evangélico enquanto religião do Estado brasileiro. GUERRA DE CANUDOS QUESTÃO 1 - (ENEM 2015) TEXTO I Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até o esgotamento completo. Vencido palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados. CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987. TEXTO II Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um velho, coxo por ferimento e usando uniforme da Guarda Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto alto e magro, e um caboclo. Ao serem intimados para deporem as armas, investiram com enorme fúria. Assim estava terminada e de maneira tão trágica a sanguinosa guerra, que o banditismo e o fanatismo traziam acesa por longos meses, naquele recanto do território nacional. SOARES, H. M. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina, 1902. Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem uso de representações que se perpetuariam na memória construída sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor caracterizou a atitude dos sertanejos, respectivamente, como fruto da a) manipulação e incompetência. b) ignorância e solidariedade. c) hesitação e obstinação. d) esperança e valentia. e) bravura e loucura. QUESTÃO 2 - (ENEM 2010) As ruínas do povoado de Canudos, no sertão norte da Bahia, além de significativas para a identidade cultural, dessa região, são úteis às investigações sobre a Guerra de Canudos e o modo de vida dos antigos revoltosos. Essas ruínas foram reconhecidas como patrimônio cultural material pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) porque reúnem um conjunto de a) objetos arqueológicos e paisagísticos. b) acervos museológicos e bibliográficos. c) núcleos urbanos e etnográficos d) práticas e representações de uma sociedade. e) expressões e técnicas de uma sociedade extinta. QUESTÃO 4 -(UFMG) Leia estes trechos: I- “Assim vemos que a fé basta a um cristão. Ele não precisa de nenhuma obra para se justificar.” II - “O rei é o chefe supremo da Igreja [...] Nesta qualidade, o rei tem todo o poder de examinar, reprimir. corrigir [...] a fim de conservar a paz. a unidade e a tranqiilidade do reino...” III - “Por decreto de Deus. para manifestação de sua glória. alguns homens são predestinados à vida eterna e outros são predestinados a morte eterna.” A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afirmar que as concepcdes expressas nos trechos I, II e III fazem referéncia, respectivamente, as doutrinas A) católica, anglicana e ortodoxa. B) luterana, anglicana e calvinista. C) ortodoxa, luterana e católica. D) ortodoxa, presbiteriana e escolástica. Licenciado para - Laís N ascim ento S ilveira de O liveira - 07474782600 - P rotegido por E duzz.com Enquanto isso, Osvaldo Cruz desenvolvia uma vacina para sanear a cidade, combatendo a varíola e a febre amarela. O povo, já indignado com a diminuição do poder aquisitivo, com as desapropriações e com a “favelização” da cidade, rejeitou as medidas de saneamento e provocou uma rebelião, que se tornou conhecida como a Revolta a) de Canudos. b) da Chibata. c) do Contestado. d) da Vacina. e) dos Muckers. QUESTÃO 4 - (ENEM 2011) A imagem representa as manifestações nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, na primeira década do século XX, que integraram a Revolta da Vacina. Considerando o contexto político-social da época, essa revolta revela a) a insatisfação da população com os benefícios de uma modernização urbana autoritária. b) a consciência da população pobre sobre a necessidade de vacinação para a erradicação das epidemias. c) a garantia do processo democrático instaurado com a República, através da defesa da liberdade de expressão da população. d) o planejamento do governo republicano na área de saúde, que abrangia a população em geral. e) o apoio ao governo republicano pela atitude
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