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valer - educação vale Básico de Vagões TRILHA TÉCNICA DE OPERAÇãO fERROvIáRIA 2 valer - educação vale Trilha Técnica de operação Ferroviária Básico de Vagões Conteúdo vale valer - educação vale Conteudistas ailme Siqueira paulo Vitória | es mauro anTônio BerganTini Vitória | es desenho instruCional id projeToS educacionaiS edição, reVisão e projeto gráfiCo md projeToS educacionaiS e ediToriaiS abril 2008 É proibida a duplicação ou reprodução deste material, ou parte do mesmo, sob qualquer meio, sem autorização expressa da Vale. Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes. Carlos Drummond apresentação Caro Empregado, As Trilhas Técnicas são currículos que propõem itinerários de formação e o aprendizado contínuo dos profissionais que atuam no nível técnico-operacional, como você. Os treinamentos contidos nas trilhas possibilitam o aprimoramento das competências técnicas exigidas para o pleno exercício da sua atuação na Vale. A Valer – Educação Vale – construiu esta Trilha Técnica em conjunto com os profissionais da área de ferrovia, que participaram aumentando a legitimidade e a eficiência do currículo proposto. Uma das ações de desenvolvimento que faz parte da Trilha Técnica de Operação Ferroviária, para o público dessa área, é o curso Básico de Vagões. Este curso foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar aos trabalhadores da área operacional das ferrovias os conhecimentos necessários para executarem manobras em conformidade com os procedimentos e o Regulamento de Operação Ferroviária (ROF). Você desenvolverá competências técnicas exigidas para o desempenho de sua função, agindo com segurança e em conformidade com os procedimentos estabelecidos pela Vale. Além disso, você terá a oportunidade de interagir com seus colegas, podendo trocar informações e esclarecer dúvidas. Vale a pena participar! 10 14 20 24 42 62 68 69 70 72 92 100 105 106 107 109 114 120 121 123 124 125 131 inTrodução capÍTulo 01 INFRA-ESTRUTURA: PRINCIPAIS COMPONENTES Truque monTagem de TruqueS inSpeção e recuperação de componenTeS do Truque rodeiro monTagem do rodeiro deSmonTagem do rodeiro manuTenção doS rolamenToS uSinagem doS rodeiroS inSpeção de rodeiroS capÍTulo 02 SUPERESTRUTURA: PRINCIPAIS COMPONENTES praTo pião conjunTo de choque e Tração Freio manual SiSTema de Frenagem FuncionamenTo do SiSTema de FreioS FunçõeS doS equipamenToS BáSicoS do SiSTema de FreioS iSolamenTo do SiSTema de FreioS capÍTulo 03 TIPOS DE VAGÕES vagão plaTaForma vagão gôndola vagão hopper vagão Tanque marcação e idenTiFicação de vagõeS claSSiFicação e eSpeciFicaçõeS doS vagõeS anexoS 10 In tro DU ção para o bom desempenho de suas funções faz-se necessário o conhecimento das especificações de cada tipo de vagão, bem como a finalidade de seus componentes. também é importante que você compreenda os princípios de funcionamento do sistema de frenagem dos trens e locomotivas, além de saber como proceder em caso de necessidade de isolamento do sistema de freios dos vagões. este curso engloba todos os elementos que você utiliza no dia-a-dia e que, portanto, necessita conhecer a fundo para que o trabalho seja efetuado de maneira simples e com total segurança. 11 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s 12 trUqUe MontageM De trUqUes Inspeção e recUperação De coMponentes Do trUqUe roDeIro MontageM Do roDeIro DesMontageM Do roDeIro ManUtenção Dos rolaMentos UsInageM Dos roDeIros Inspeção De roDeIros 14 20 24 42 62 68 69 70 72 InFra-estrUtUra: prIncIpaIs coMponentes capítUlo 01 capítUlo 01 neste capítulo você conhecerá os elementos que compõem a infra- estrutura dos vagões. aprenderá também como montar e desmontar seus principais componentes, além dos métodos usados na inspeção. prIncIpaIs coMponentes a infra-estrutura compreende a parte inferior do vagão. É composta por: truques; timoneria do truque: tirantes do truque; barra de compressão; alavanca de força; triângulo de freio; setor de graduação; molas; rodeiros: rodas; rolamentos; eixo; sapatas. trUqUe o truque é um componente estrutural do vagão e possui as seguintes finalidades: distribuir e transferir o peso do vagão para os trilhos; absorver choques; propiciar estabilidade e equilíbrio ao vagão. InFra-estrUtUra: prIncIpaIs coMponentes a Fca trabalha com dois modelos de truques – Ride-Control e Barber Stabilized. 15 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s 4 3 5 6 2 1 8 7 9 14 13 12 11 10 1 rolamento cartucho 2 adaptador para rolamento 3 eixo 4 roda 5 triângulo de freio 6 sapatas de freio 7 disco intermediário 8 rolamento caixa de graxa 9 pedestal 10 setor de graduação coMponentes Dos trUqUes lateraIs Confeccionadas em aço fundido classe ‘b’ (especificação aar); são duas laterais por truque, com guias para encaixe do triângulo de freio tipo ‘unit’; possuem corrediças para encaixe das travessas centrais, munidas de chapas de desgaste substituíveis; sobre as chapas de desgaste trabalham as cunhas dos amortecedores. 11 travessa de truque 12 Mola do truque 13 Cunha de fricção 14 lateral de truque 16 travessa central Confeccionada em aço fundido classe ‘b’; Cada truque possui uma travessa central; seu centro de pião tem 305 mm (12”) de diâmetro; existem cavidades nas extremidades para encaixe das cunhas de fricção dos amortecedores. cUnhas De FrIcção Confeccionadas em aço fundido e endurecidas nas superfícies de fricção; trabalham encaixadas nas cavidades da travessa central; desempenham a função de manter a travessa central em permanente contato com as laterais, amortecendo variações de movimento e carga sobre elas. Molas Do trUqUe Confeccionadas em aço mola abnt 5160; altura de 9.1/16”; deflexão de 2.1/2” (tipo d3 aar); Variam em número e forma de arranjo, de acordo com o tipo de truque e de manga do vagão; possuem a finalidade de amortecer e tirar a rigidez do vagão. Molas Das cUnhas De FrIcção Confeccionadas em aço mola; possuem uma mola para cada cunha de fricção nos truques barber-stabilized; para cada cunha dos truques ride-Control existem duas molas; têm a finalidade de atuar nas cunhas de fricção. trIângUlos De FreIo ponteira ponto fixo 17 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s Confeccionados em aço fundido ou em chapas estampadas tipo ‘unit’; Cada truque possui dois triângulos de freio; possuem encaixes nas laterais e atuam nas duas rodas simultaneamente; possuem um apoio na parte central que fica em posição vertical para a montagem da alavanca de força; em suas extremidades existem: contra-sapatas rebitadas ou soldadas; chapas de desgaste renováveis, soldadas em furos providos de buchas cementadas com dureza de 60hcr. sapatas De FreIo possuem parte de atrito com a roda (feita de material não ferroso); são encaixadas na contra-sapata do triângulo de freio e fixadas por chavetas de aço; são quatro sapatas para cada truque; Classificam-se de acordo com o sistema de freio instalado no vagão. observe: verde : alto atrito; amarelo: baixo atrito. Barra De coMpressão barra de aço com forquilhas (palmatórias) nas extremidades; furação com bucha de aço doce, cementada com dureza de 60 hcr; interliga e transfere força para o acionamento dos triângulos de freio; existe uma barra de compressão para cada truque. alavancas De Força Confeccionas em chapas de aço de 1’; possuem três furos com buchas cementadas com dureza de 60 hcr; são duas alavancas para cada truque; dão impulso para o acionamento do triângulo de freio. sapatas sapatas sem condições de uso 18 setor De graDUaçãoConfeccionado em chapa de aço de ½”; formato curvo; furações providas de buchas de aço doce cementado, com dureza de 60 hcr; há um setor de graduação para cada truque; tem a finalidade de graduar a distância entre a sapata de freio e a roda, devido ao desgaste sofrido pela sapata. pIno Da tIMonerIa Confeccionado em aço baixo carbono; Cementado em profundidade de 1 mm e dureza de 60 hcr; tem a função de ligar os seguintes elementos: tirantes; alavancas; barra de compressão; setor de graduação. tIMonerIa Do trUqUe É o conjunto formado pelos seguintes elementos: alavancas; setor de graduação; barra de compressão; pinos. seleção De pares De lateraIs a formação de pares laterais de truques é feita pelo método de marcação, que faz uso de botões e de intervalos de medida, que servem para classificar a base rígida real (brr) das laterais. eleMentos para a seleção De pares lateraIs brn – base rígida nominal: é a distância entre os centros das cadeiras de lateral, acompanhada de valores numéricos que representam tolerâncias permissíveis; brr – base rígida real: é a distância real entre o centro das cadeiras de lateral, obtida por meio de medição com precisão e instrumento exigidos; botão: é o ressalto fundido ou soldado na parte externa de uma das extremidades de cada lateral; 19 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s a brr de qualquer lateral deve ficar dentro da faixa de tolerância (ft) de 3/8” (9,6 mm). observe a fórmula: Ft = Brr máx – Brr min = 3/8” (0,375”) esta faixa de tolerância de 3/8” é dividida em cinco subfaixas iguais de 0,075” (1,9 mm). a finalidade dessas cinco subfaixas é permitir o enquadramento de cada lateral em um determinado lote. o enquadramento de uma lateral em uma das cinco subfaixas de tolerância é mostrado por meio de botões fundidos em uma de suas extremidades. esses botões são fundidos na parte externa de uma das extremidades do lateral novo, em local bem visível. eles são posicionados verticalmente ou obliquamente, em linha reta e igualmente espaçados. a montagem do truque deve conter laterais com o mesmo número de botões ou com diferença de uma unidade de botão. botões a tolerância de fabricação de qualquer lateral é de mais ou menos 3/16” ou 4,8 mm. a Base rígida de lateral de dois vagões mangas “c” e “d” da Fca é de 5’2” 1575mm). 20 MontageM De trUqUes existe uma forma de montagem para cada marca de truque. observe: trUqUe Ride-ContRol a montagem do truque ride-Control é feita em dois estágios: disposição das cunhas de fricção na travessa central; disposição da travessa central nos laterais. DIsposIção Das cUnhas De FrIcção na travessa central posicione a travessa central na parte de montagem das cunhas; situe manualmente as molas e as cunhas na travessa central; prense as cunhas de fricção contra as molas, fazendo com que entrem no alojamento da travessa central; trave as cunhas com ferrolhos de aço; alivie a prensa; Verifique a distância entre as cunhas de fricção e passe um gabarito em toda a extensão das cunhas. ferrolhos de aço (pino retentor das cunhas de fricção) 50 5 = A SOLDA R = 25 20 235 NESTA EXTENSÃO O MATERIAL DEVE SER ENDURECIDO E LISO 292 1 8 7 “ 13 4 3 “ 4 1 “ 7 ” 2 ” 9 ” 8 7 “1 1 “17 2 gabarito 21 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s Máquina de montar cunha de fricção Ride-Control na travessa central MontageM Da travessa central nos lateraIs posicione a travessa central na máquina de montagem do truque com as cunhas travadas nas bolsas; ponha os laterais e os triângulos de freio, montando as molas do truque; acione o atuador pneumático da máquina. para isso, alivie a pressão das molas de fricção e retire os pinos retentores (grampos de trava); Coloque a travessa em posição com os elementos de fricção previamente montados; levante a lateral de modo que a abertura larga, na parte inferior da janela, fique em alinhamento horizontal com as guias externas da travessa; empurre a lateral sobre a extremidade da travessa até que a linha do centro ‘a’ das guias da travessa coincida com a linha de centro ‘a’ do lateral; levante a travessa e coloque as molas do truque na bandeja do lateral. posicionamento das laterais e da travessa central 22 Montagem das molas do truque após o alívio de pressão dos atuadores pneumáticos é necessário retirar os pinos retentores. isso permite que as cunhas de fricção entrem em contato com o lateral. trUqUe BaRBeR encaixe as cunhas de fricção; introduza os grampos de fixação para travar as cunhas nas respectivas bolsas; Monte as extremidades da travessa central na abertura inferior de ambas as laterais; levante a travessa central, coloque as molas de suspensão do truque e a mola das cunhas de fricção sobre os assentos guia das laterais; desça a travessa central sobre as molas e assegure-se de que estão corretamente posicionadas nas guias existentes na lateral; remova os grampos de fixação das cunhas. 23 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s grampos de fixação a a + b = folga total a folga máxima entre o lateral e a travessa central é soma das folgas a e b. essa soma não deve exceder a 1.1/8’, tanto para truques manga ‘C’ quanto ‘d’. deve-se colocar o truque já montado sobre os rodeiros, mantendo a tolerância de altura das rodas. tolerância entre diâmetros de rodas no MesMo roDeIro ½ Tape no perÍmeTro 1,59 mm no diâmeTro no MesMo trUqUe ½” 12,7 mm entre trUqUes 1” 25,4 mm 24 Chapa de desgaste a solda não deve estender-se além da face da chapa de desgaste a b b a Inspeção e recUperação De coMponentes Do trUqUe Conheça passo a passo os procedimentos de inspeção dos componentes dos truques. lateraIs as chapas de desgaste da coluna do lateral devem ser substituídas quando atingirem o desgaste de 1/8”; as soldas trincadas devem ser refeitas; as chapas de desgaste devem ser soldadas no lateral, preferencialmente no plano horizontal, usando eletrodo aWs-7018 e a corrente mais baixa possível; a solda deve começar a 2” da extremidade da chapa de desgaste, prosseguindo até o final e enchendo a cratera que se formar no fim do filete; não é necessário o preaquecimento do lateral ou da chapa; a solda deve ser bem acabada, homogênea, livre de bolhas de gás ou de outras inclusões. chapa De Desgaste Da colUna Do lateral lide-ContRol o empeno da chapa não deve exceder a 0,63 mm (0,025”). 13 3/4” + 1”/8 entre faces das chapas de fricção 25 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s45o solda chapa De Desgaste colUna Do lateral BaRBeR o empeno da chapa não deve exceder a 0,63 mm (0,025”). recondicione (com solda) a superfície ‘b’ para reconstituir a dimensão de 5/8”, desde que a superfície não desgastada “d” for igual ou menor que 7”; recondicione (com solda) a superfície ‘C’ para reconstituir a dimensão de 3/8”, desde a superfície ‘e’ não esteja desgastada; esmerile as superfícies ‘b’ e ‘C’ até que fiquem lisas. 13.3/8” limite de desgaste Chapas de desgaste Seção B - B 1/4” min. Seção a - a 26 chapa De Desgaste Do peDestal para caIxa De rolaMento atingirá seu limite de uso quando apresentar um desgaste de 1/8” nas superfícies de contato. Y a X X limite de desgaste Chapas de desgaste superfície b superfície e superfície bsuperfície d sup. C viSTa x-x Sem chapa de deSgaSTe deSgaSTe naS chapaS Seção Y-Y deSgaSTe na coluna 27 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s Quando necessário o assento da chapa de desgaste deveser preenchido com solda. as superfícies precisam ser esmeriladas para recompor a base plana de montagem da chapa de desgaste, observando-se o tipo de manga. os pedestais devem ser recondicionados com soda nas seguintes ocasiões: caso as dimensões ‘a’ ou ‘b’ forem iguais ou menores que os respectivos valores indicados na tabela; caso a dimensão ‘C’ for igual ou maior que os valores indicados na tabela. desgaste1/8”desgaste1/8” 1/8 desgaste limiTe de deSgaSTe Seção x-x viSTa laTeral 1/8” 1/8” 1/8” 1/8” a b X X 1/8” 1/8” C 28 reconstituição da largura do teto e das pernas verticais da armação lateral DIMensão Da Manga 5” x 9” 5 ½” x 10” DIMensão “a” oU Menor 4 11/16” 5 7/16” DIMensão “B” oU Menor perna Interna oU externa 3 3/16” 3 5/16” DIMensão “c” oU MaIor 9 1/8” 10 1/8” depois de reparadas e esmeriladas, a superfície ‘a’ e a dimensão ‘d’ de um lado com a dimensão ‘d’ do outro lado, não deverão diferir mais que 1/16’, usando o gabarito. teto de pedestal não provido de chapa de desgaste viSTa laTeral Seção x-x X X gabarito a d superfície a a concavidade do teto não deve exceder a 1/16”. 29 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s Caso a superfície do pedestal esteja fora de esquadro em mais de 1/16”, ela deverá ser comparada e conferida com o auxílio de um esquadro. o teto do pedestal pode ser reparado aplicando-se a chapa de desgaste, somente se a medida de desgaste vertical for igual ou menor que 3/16”. o relevo representa o limite de desgaste permitido no teto. a reparação é feita por meio da esmerilhação total da superfície plana do teto do pedestal. a aplicação da chapa de desgaste deve seguir as seguintes especificações: 1/8” no mínimo; 3/16 no máximo. deve-se manter a dimensão apropriada desde a chapa até o furo da chaveta retentora dos mancais. após a aplicação da chapa do teto, é necessário examinar a sua dimensão até o furo da chaveta. Concavidade Máx. 1/16” Convexidade Máx. 1/32” Calibre de 3/32” X 1/2” não deve passar Contato 30 ( 2 ) ( 1 ) a distância da chapa até o rasgo da chaveta deve coincidir com a dimensão para armações laterais novas ( 2 ) a chapa deve estar centralizada no teto e aplicada segundo as instruções gerais soldar primeiro ao redor do furo central repetir com os furos restantes e a seguir completar todos os furos até sobresair com a solda da superfície da chapa. esmerilhar para garantir o assento para o adaptador 3/4” 3” 1/8” Mín. 3/16” Máx. h dim. 5” x 9” 1 1/2” x 10” 6” x 11” 6 1/2” x 12” h 6 1/2” 7” 7 1/4” 8” j 1 5/8” 1 3/4” 1 13/16” 2” 3/32” a chapa será substituída quando o desgaste atingir o valor 3/32” h j K l as chapas de desgaste das guias dos triângulos da lateral devem ser substituídas nas seguintes situações: quando atingirem um desgaste de 3/32 na espessura; quando a abertura atingir 1.13/16”. 31 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s trIângUlos De FreIo eles devem ser reparados quando apresentam: empenos; trincas; desgaste; falta de buchas. as chapas de desgaste das extremidades devem ser substituídas sempre que o desgaste atingir a 3/32”. Chapa de desgaste armação lateral 3/32 limite de desgaste 3/32 limite de desgaste 1 5/8 1 13/16” triângulo de freio Contra-sapata Chapa de desgaste 3/32” limite de desgaste 1 5/16” limite de uso 3/32” limite de desgaste 32 travessa central Do trUqUe as chapas de desgaste para bolsas das cunhas de fricção ride-Control deverão ser substituídas quando atingirem o desgaste de 1/8”. a solda deverá ser refeita se estiver trincada. essas chapas são soldadas na travessa por meio de eletrodo aWs-e-7018 e a corrente elétrica deve ser a mais baixa possível. a solda tem que ser bem acabada, homogênea e livre de bolhas de gás e outras inclusões. as corrediças da travessa central ride-Control devem ser recondicionadas em caso de desgaste. portanto, deverá ser feito um enchimento de solda. a superfície soldada deverá ser esmerilada para recompor a base plena, de acordo com as medidas especificadas para cada manga. Seção a-a Seção B-B 33 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s limite de desgaste das corrediças da travessa central ride-control DIMensão Da Manga 5”x9” 5.1/2”x10” lIMIte De Desgaste DIMensão “a” 8.1/2” 8.1/2” reconDIcIonar até “a” + 1/8” - 1/8” 8” 8” DIMensão “B” 1.1/2” 1.1/2” DIMensão “c” 1.1/2” 1.1/2” desgastes da superfície vertical da bolsa de fricção da travessa central ride-Control devem ser eliminados da seguinte forma: a superfície vertical ‘f’ deve ser recondicionada com enchimento de solda; a solda deve ser esmerilada e polida para permitir a aplicação da régua de conferência; a superfície plana deve ser recomposta obedecendo-se as medidas especificadas. limite de desgaste da superfície vertical da bolsa de fricção – ride-control DIMensão Da Manga 5”x9”, 5.1/2”x10” lIMIte De Desgaste 12.1/4” DIMensão “F” reconDIcIonar até “F” +1/8” -1/16” 12.13/16” atingido o limite ‘F’ as superfícies serão recondicionadas. 34 Bolsa Da cUnha De FrIcção Da travessa central BaRBeR seM chapa De Desgaste as superfícies de fricção inclinadas devem ser recondicionadas quando a dimensão ‘d’ for igual ou menor a 7.1/2”. para isso, deve – se fazer um enchimento de solda. a solda tem que ser esmerilada e polida para permitir a aplicação do gabarito de conferência, que deverá ser apoiado na superfície ‘f’, e a régua colocada sobre o assento das molas. planTa viSTa laTeral superfície f f régua 1/4” limite de desgaste 1/4” limite de desgaste 35 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s limite de desgaste das corrediças da travessa central – ride-control DIMensão Da Manga 5”x9” 5.1/2”x10” DIMensão “D” 7.1/2” 7.1/2” DIMensão “e” 1.1/2” 1.3/4” DIMensão “g” 3.3/8” 3.3/8” DIMensão “h” 1.7/16” 1.7/16” DIMensão “I” 1.5/8” 3” sUperFícIe InclInaDa De FrIcção BaRBeR superfície f j i g ed h 35o limite de desgaste 1/4” régua Contorno do gabarito quando o desgaste alcançar ¼”, ele deverá ser recondicionado com solda esmerilada para permitir aplicação do gabarito. 36 viSTa a-a solda solda Bolsa Da cUnha De FrIcção Da travessa central BarBer coM chapa De Desgaste Caso as bolsas das cunhas de fricção da travessa central sejam providas de chapas de desgaste, elas deverão ser substituídas quando o desgaste atingir 1/8”. as soldas das chapas que apresentarem trincas deverão ser trocadas. as chapas de desgaste deverão ser fixadas à travessa por solda eletrodo aWs-e-7018 e em corrente mais baixa possível. não é necessário o preaquecimento da travessa ou da chapa. a solda deve ser bem acabada, homogênea e livre de bolhas de gás ou outras inclusões. 37 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s BolSa da cunha com chapa de deSgaSTe viSTa laTeral 1”/4 limite de desgaste 1”/8 a a Chapa de desgaste cUnhas De FrIcção cUnha De FrIcção BaRBeR cunha de Fricção quando nova rebaixo fundido, indicativo do limite de uso 1/4” 38 cUnha De FrIcção Ride-ContRol deve ser substituída quando o desgaste atingir o rebaixo indicativo de limite de seu uso ou quando as superfícies inclinadas apresentarem um desgaste côncavo de 1/16” de profundidade. estas cunhas de fricção deverão ser substituídas quando o desgaste atingir os rebaixos indicativos do limite de uso 3/8’ ou 1/8’, conforme indica a ilustração: Molas Do trUqUe as molas do truque devem ser recarregadas nas seguintes situações: indicador do limite de uso 1/8” limite de desgaste 3/8” limite dedesgaste cunha de Fricção no limiTe de uSo Côncavo 1/16” 39 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s taBela arranjo Das Molas De sUspensão Do trUqUe Tipo Truque manga B c d SelF allining Mola ext. d2 Mola ext. d2 molaS Ride- ContRol (SumiTomo e coBraSma) fricção mola d2 rolamento mola d3 Mola d3 Mola d2 BarBer (Fnv) Mola d3 Mola d3 BarBer (niSha) Mola d3 quando afetadas por corrosão; quebradas; quando a sua altura permanente diminuir 5/8”, se comparada à altura livre especificada. as molas usadas devem ser classificadas por teste de variação de deflexão, com aplicação de 70 libras de pressão, e identificadas por pinturas nas espiras, de acordo com os valores de classificação. observe: cor branca: deflexão até 5 mm abaixo da resistência especificada; cor azul: deflexão até 10 mm abaixo da resistência especificada; cor amarela: deflexão até 15 mm abaixo da resistência especificada. a montagem do truque é feita com molas de mesma cor (mesma classificação de deflexão). as molas são montadas no truque conforme arranjo por tipo de truque e de manga. observe: 40 MáqUIna De teste De Mola tIMoneIra Do trUqUe a timoneira do truque leva a força da aplicação de freio até as sapatas de freio do vagão por meio de alavancas de força que acionam os triângulos de freio. a montagem da timoneira de freio é feita para combinar as furações entre o setor de graduação e a barra de compressão. isso permite que a alavanca de força fique completamente recuada e as sapatas de freio fiquem próximas às rodas, de forma que, ao menor deslocamento da alavanca de força, as sapatas toquem as rodas e propiciem a frenagem. alavanca De Força furo de Ø 28,58 (1 1/8”) para pino de 27,78 (1 3/32”) furo de Ø 34,93 (1 3/8”) para pino de Ø 34,13 (1 11/32”) 23 25 f. 38 62,50 62,50 125 f. 38 437 127 254 + 0,20 Ø 38,10 - 0,0 usinado 1 1/2” + 1 1/128” - 0” + 0,20 Ø 44,45 - 0,0 usinado 1 3/4” + 1 1/128” - 0” Ø 38,10 - 0,20 usinado 1 1/2” + 1 1/128” - 0” 25,40 41 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s 1140 850 602 35 55±0,5 55±0,5 124±0,5 124±0,5 55±0,5 55±0,5 35 269±1 269±1 e 6010 astM a 113b ou aar-M 116-60 sae 1020 r13,5 Ø1419 19 66±0,5 27±1,0 furos de Ø 1 1/8” para pino de Ø 1 3/32” 35 3570 101,6 78 r= 35 9250,8r= 450 Barra De coMpressão setor De graDUação 42 aMpara Balanço uma folga transversal do vagão em relação ao truque é necessária para que os vagões tenham boa estabilidade sobre os trilhos e uma adequada inscrição nas curvas da via. a aferição dessa folga é feita com o vagão posicionado em linha plana. são medidas as folgas entre as castanhas de amparo balanço (montadas em coxins na travessa central do truque) e a base de apoio do vagão, situada na travessa do pião do vagão. a diferença entre as folgas somadas em diagonal deve ser menor ou igual a 3,2mm. observe: a + d = x B + c = Y x - Y = 3,2 folga folga folga folga a c B d 4,0 a 6,0MM roDeIro É o conjunto de duas rodas e um eixo. pode conter engrenagens e mancais. 43 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s roDa É o elemento rolante de sustentação do truque. as rodas são fixadas ao eixo por meio de pressão e não é utilizado aquecimento em sua montagem. coMposIção Das roDas Cubo: porção central. É furado para receber o eixo; aro: porção periférica. transmite a carga ao trilho; disco: porção intermediária. o aro é constituído pelos seguintes elementos: friso: é o rebordo do aro. tem a finalidade de garantir o rolamento do rodeiro sobre os trilhos. passeio ou superfície de rolamento: é a superfície do aro. Mantém contato com o trilho durante o rolamento da roda. bandagem: face interna ou externa da superfície do aro, limitada pelas superfícies de rolamento e de concordância com o disco. 44 bandagem roda em corte roda nova friso disco Cubo passeio roDas UsaDas na Fca Cd-29: vagões; Ca-30: vagões; Cf-36: locomotivas; Ca-40: locomotivas. 45 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s t Ip o s D e r o D a s U s a D a s n a F c a Ti po a B c d g l n 1 n 2 o 1 o 2 p r1 r2 Fu ro m á x. cd -2 9 27 ,0 +1 ,6 30 ,2 +1 ,6 17 ,5 +1 ,6 71 1, 2 63 ,5 m in . 13 3, 4 +3 ,2 19 ,1 m in . 25 ,4 m in . 27 9, 4 +2 5, 4 27 9, 4 +2 5, 4 16 8, 3 +6 ,3 92 ,1 +6 ,3 76 ,2 +3 ,2 19 6, 9 -0 -0 -1 ,6 -3 ,2 -0 -0 -6 ,3 -6 ,3 -3 ,2 1. 1/ 16 +1 /1 6 1. 3/ 6 +1 /1 6 0, 68 8 +1 /1 6 29 .1 /4 2. 1/ 2 m in . 5. 1/ 4 +1 /8 3/ 4 m in . 1 m in . 11 +1 11 +1 6. 5/ 8 +1 /4 3. 5/ 8 +1 /4 3 +1 /8 7. 3/ 4 -0 -0 -1 /1 6 -1 /8 -0 -0 -1 /4 -1 /4 -1 /8 ca -3 0 25 ,4 +1 ,6 34 ,9 +0 ,8 14 ,3 +1 ,6 76 2 63 ,5 m in . 14 5, 3 +3 ,2 19 ,1 m in . >n 1 28 2, 6 +2 5, 4 28 2, 6 +2 5, 4 17 7, 8 +6 ,3 63 ,5 +3 ,2 22 5, 4 -0 -2 ,4 -1 ,6 -3 ,2 -0 -0 -6 ,3 -3 ,2 1 +1 /1 6 1. 3/ 8 +1 /3 2 0, 56 3 +1 /1 6 30 2. 1/ 2 m in . 5. 23 /3 2 +1 /8 3/ 4 m in . >n 1 11 .1 /8 +1 11 .1 /8 +1 7 +1 /4 2. 1/ 2 +1 /8 8. 7/ 8 -0 -3 /3 2 -1 /1 6 -1 /8 -0 -0 -1 /4 -1 /8 cF -3 6 25 ,4 +1 ,6 29 ,4 +1 ,6 14 ,3 +1 ,6 91 4, 4 63 ,5 m in . 13 9, 7 +3 ,2 19 ,1 m in . >n 1 33 0, 2 +2 5, 4 33 0, 2 +2 5, 4 16 5, 1 +3 ,2 12 2, 2 +3 ,2 42 ,9 f 26 0, 4 -0 -0 i-1 ,6 -3 ,2 -0 -0 -3 ,2 -3 ,2 f 1, 0 +1 /1 6 1. 5/ 32 +1 /1 6 0, 6 +1 /1 6 36 2. 1/ 2 m in . 5. 1/ 2 +1 /8 3/ 4 m in . >n 1 13 ,0 +1 13 ,0 +1 6. 1/ 2 +1 /8 4. 13 /1 6 +1 /8 1. 11 /1 6 f 10 .1 /4 -0 -0 -1 /1 6 -1 /8 -0 -0 -1 /8 -1 /8 f ca -4 0 25 ,4 +1 ,6 29 ,4 +1 ,6 14 ,3 +1 ,6 10 16 63 ,5 m in . 13 9, 7 +3 ,2 25 ,4 m in . >n 1 31 7, 5 +3 ,2 31 7, 5 +3 ,2 16 5, 1 +3 ,2 12 2, 2 +3 ,2 42 ,9 f 25 2, 4 -0 -0 -1 ,6 -3 ,2 i-3 ,2 -3 ,2 -3 ,2 -3 ,2 f 1 +1 /1 6 1. 5/ 32 +1 /1 6 0, 56 3 +1 /1 6 40 2. 1/ 2 m in . 5. 1/ 2 +1 /8 1 m in . >n 1 12 .1 /2 +1 /8 12 .1 /2 +1 /8 6. 1/ 2 +1 /8 4. 13 /1 6 +1 /8 1. 11 /1 6 f 9. 15 /1 6 -0 i-0 -1 /1 6 -1 /8 -1 /8 -1 /8 -1 /8 -1 /8 f f = s ob re m et al d e 1/ 16 ” a 3 /1 6” 46 substituída pala cd-30. terMInologIa 1. roDa cD-29 diâmetro: 29.1/4”; aplicação: vagões de carga de 1mm de bitola; Capacidade de carga: 15 toneladas; desenvolvida pela rffsa. 2. roDa a-30 diâmetro: 30”; aplicação: vagões de carga de 1 metro de bitola; Capacidade de carga: 15 toneladas; difere da roda Cd-29 nos seguintes aspectos: diâmetro; deslocamento do cubo frente a face do aro da roda; espessura do friso 3/16” maior. 3. roDa cF-36 diâmetro 36”; aplicação: locomotivas u-20, MX-620, u-5, u-10, u-12, u-13; Capacidade de carga: 15 toneladas. 4. roDa e-40 diâmetro: 40”; aplicação: locomotivas gM, g-12, g-8, gt; ddM; Capacidade de carga: 15 toneladas. 47 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s terMInologIa Das partes Da roDa Cubo: porção central perfurada para receber o eixo; aro: porção periférica que transmite as cargas ao trilho; disco: porção intermediária limitada pelo arco e pelo cubo; superfície de rolamento: superfície do aro que mantém contato com o trilho durante o rolamento da roda; friso: rebordo do aro destinado a garantir o rolamento do rodeiro sobre os trilhos; face externa da roda: face oposta ao friso; face interna da roda: face adjacente ao friso; furo da roda: parte vazada do cubo. o furo pode ser: bruto: como sai da fundição; debastado:com usinagem de ¼” de sobremetal para medida semi-acabada; acabado: usinado com medida fina para montagem no eixo. face do cubo: superfície na parte externa ou interna da roda; altura do friso: segmento de reta compreendido pela linha base e pela linha paralela tangente à geratriz do friso; espessura do friso: segmento da linha base compreendido pelas intercessões com a linha vertical de referência e a geratriz do aro; terminologia (projeto) terminologia (componentes) l d1 d o1 d2 o2 p e n2 r1 r2 n1 g a b C superfície de rolamento face externa do aro disco face externa do cubo Curva de concordância do cubo Curva de concordância do aro Cubo eixo de revolução da roda face interna do cubo aro face interna do aro friso face externa do cubo Face externa Da roDa Face Interna Da roDa 48 diâmetro da roda: medido a partir de uma distância determinada em relação à linha vertical de referência; projeção do cubo: afastamento dos planos que contém as faces internas do aro e do cubo; tape: unidade de variação da circunferência correspondente ao cumprimento de 1/8”. o tape “0” corresponde à circunferência de 84”; Marcação: número de identificação da roda com os dados de fabricação. observe o esquema: número seqüencial; Mês e ano de fabricação; duas letras identificando o fabricante; Classe de material conforme a norma aar; tipo de roda; tape. Serial number Month Year Design j33 89 18 54 12 77 gK b Mfgr. Class 160 Tape size 1 min. 1 3/8” Min.3/8” 1/ 8” M in . 49 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s eIxo – vagão É a parte em que são fixados as rodas e rolamentos. prIncIpaIs eIxos De vagões UtIlIzaDos na Fca n M l d se Q pMf det X r4r3r2r1 el K et j i h g a f b C d a a’ mF 60o Seção a-a chanFro da Sede da roda 7o30’ 6 t viSTa de Topo deTalhe “x” chanFro para FaciliTar a enTrada da rodaCentro furo para fixação Mr Mr r r (chanfrado) 50 t a B e l a D IM e n s Io n a l D o s p r In c Ip a Is e Ix o s D e v a g õ e s U t Il Iz a D o s n a F c a cl as si fic aç ão a B1 B2 c d e F g h i j K l m n o p r T u v ca rg as ad m is sí ve is d im en sã o da m an ga po r ei xo To ta l so br e tr ilh os c 12 7, 0X 22 8, 6 12 ,7 10 0 13 4, 9 36 ,5 19 3, 7 38 ,1 11 5, 9 M áx . 11 9, 16 14 9, 22 17 7, 8 15 7, 1 13 6, 5 76 8, 3 11 55 ,7 14 98 ,6 17 24 11 2, 7 38 ,1 22 ,2 12 28 ,7 47 ,6 14 .5 00 64 00 0 4. 96 15 ” 5. 87 5” 5X 9” 1/ 2” 3. 15 /1 6” 5. 5/ 16 ” 1. 7/ 16 ” 7. 5/ 8” 1. 1/ 2” 4. 9/ 16 M in . 11 9, 14 14 9, 12 7” 6. 3/ 16 5. 3/ 8” 30 .1 /4 ” 45 .1 /2 ” 59 ” 67 .7 /8 ” 4. 7/ 16 ” 1. 1/ 2” 7/ 8” (9 fi os ) 48 .3 /8 ” 1. 7/ 8” 4. 69 05 ” 5. 87 1” d 13 9, 7X 25 4, 0 12 ,7 10 3, 2 13 9, 7 44 ,4 19 3, 7 76 ,2 12 8, 6 M áx . 13 1, 86 16 1, 92 19 2, 1 17 1, 4 14 9, 2 76 8, 3 11 55 ,7 15 24 17 55 ,8 11 5, 9 44 ,4 22 ,2 12 44 ,6 47 ,6 18 .2 00 80 00 0 5. 19 15 ” 6. 37 5” 5. 1/ 2X 10 ” 1/ 2” 4. 1/ 16 ” 5. 1/ 2” 1. 3/ 4” 7. 5/ 8” 3” 5. 1/ 16 ” M in . 13 1, 84 16 1, 88 7. 9/ 16 6. 3/ 4” 5. 7/ 8” 30 .1 /4 ” 45 .1 /2 ” 60 ” 69 .1 /8 ” 4. 9/ 16 ” 1. 3/ 4” 7/ 8” (9 fi os ) 49 ” 1. 7/ 8” 5. 19 05 ” 6. 37 1 e 15 2, 4X 27 9, 4 12 ,7 11 4, 3 15 0, 8 46 19 3, 7 76 ,2 14 1, 3 M áx . 14 4, 56 17 7, 8 17 7, 8 18 5, 7 16 3, 5 76 8, 3 11 55 ,7 15 49 ,4 18 03 ,4 12 7 49 ,2 25 ,4 12 47 ,8 50 ,8 22 .7 00 10 00 00 56 91 5” 70 00 ” 6X 11 ” 1/ 2” 4. 1/ 2” 5. 15 /1 6” 1. 13 /1 6” 7. 5/ 8” 3” 5. 9/ 16 ” M in . 14 4, 54 17 7, 7 8. 1/ 4” 7. 5/ 16 ” 6. 7/ 16 ” 30 .1 /4 ” 45 .1 /2 ” 61 ” 71 ” 5” 1. 15 /1 6” 1” (8 fi os ) 49 .7 /8 ” 2” 56 90 5” 6. 99 6” 51 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s terMInologIa Das partes Do eIxo Do vagão cota DescrIção j Maior diâmetro da parte cônica i diâmetro da sede da roda h diâmetro da sede do guarda pó g diâmetro da manga F diâmetro da flange/rebaixo topo eixo e Metade parte cilíndrica centro eixo d sede da roda c sede do guarda pó B1 e B2 Manga do eixo a rebaixamento topo eixo v Comprimento furo fixação tampa rolamento u Comprimento entre sedes dos guarda-pós T diâmetro furo fixação da tampa do rolamento r raios de concordância p Comprimento centro da manga ao topo do eixo o Comprimento total do eixo n Comprimento entre centros de mangas m Comprimento entre sedes das rodas l Comprimento central K diâmetro da seção cilíndrica central Mf rebaixo Centro topo flange Mr Manga sede de vedação Chanfro da sede da roda sede da roda parte cilindro parte cônica parte central raio da parte central Comprimento da parte central Comprimento entre sedes de vedação raio da sede de vedação Comprimento entre centros de manga raio maior da manga raio menor da manga Comprimento total do eixo 52 eIxos – locoMotIva terMInologIa Das partes Do eIxo De locoMotIvas cota DescrIção cota DescrIção r rebaixo cilíndrico ou tronco cônico Comprimento entre o topo e a sede da coroa q Controle de usinagem assento do mancal de suspensão mot. tração p topo diâmetro da sede da engrenagem o Comprimento total do eixo SS sede da engrenagem n Comprimento entre centros das mangas Comprimento entre topo e assento prot. contra água l Comprimento central r5 raio da coroa com a sede da roda K diâmetro da seção cilíndrica central r4 raio menor da manga i diâmetro da sede da roda r3 raio maior da manga h diâmetro da proteção contra água r2 raio do assento de prot. contra água g diâmetro da manga r1 raio parte central F diâmetro do topo eT eixo transversal d sede da roda el eixo longitudinal c Comprimento do assento de proteção contra água Comprimento do assento do mancal de suspensão B Manga o n l K f W b C d et el det. “a” Mr p Q det. “X” gi r1r5r2r3 r4 60o r 120o 120o 120o r2 r3 h g 53 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s t a B e l a D IM e n s Io n a l D o s p r In c Ip a Is e Ix o s D e l o c o M o t Iv a s U t Il Iz a D o s n a F c a Ti po d e lo co m ot iv a B c F g h i K l n o r1 r2 r3 r4 r5 u -5 B 14 4, 56 x2 77 ,8 1 46 ,0 4 14 1, 29 M áx . 14 4, 56 17 7, 8 M áx . 20 6, 38 18 4, 15 72 7, 87 16 25 ,6 M áx . 18 80 ,0 0 19 ,0 5 19 ,0 5 38 ,1 1, 59 19 ,0 5 32 3, 85 M áx . 20 9, 55 M áx . 18 4, 17 54 M áx . 50 0, 45 87 4 22 8, 6 5, 69 15 8, 12 5 74 ,0 2 8, 25 0 7, 25 1 19 ,7 03 6X 11 ” 1. 13 /1 6 5. 9/ 16 ” M in . 14 4, 54 7” M in . 20 6, 35 7. 1/ 4 28 .2 1/ 32 64 M in . 18 79 ,2 0 3 /4 3 /4 1. 1/ 2” 1 /1 6 3 /4 12 .3 /4 M in . 20 9, 52 M in . 18 4, 12 46 M in . 49 9, 66 37 2 9 5, 69 05 8, 12 4 73 ,9 8 8, 24 9 7, 24 9 19 ,6 72 u -1 0 14 4, 56 x2 77 ,8 1 46 ,0 4 14 1, 29 M áx . 14 4, 56 17 7, 8 M áx . 20 6, 38 18 4, 15 72 7, 87 16 25 ,6 M áx . 18 80 ,0 0 19 ,0 5 19 ,0 5 38 ,1 1, 59 19 ,0 5 32 3, 85 M áx . 20 9, 55 M áx . 18 4, 17 54 M áx . 50 0, 45 87 4 22 8, 6 5, 69 15 8, 12 5 74 ,0 2 8, 25 0 7, 25 1 19 ,7 03 6X 11 ” 1. 13 /1 6 5. 9/ 16 ” M in . 14 4, 54 7” M in . 20 6, 35 7. 1/ 4 28 .2 1/ 32 64 M in . 18 79 ,2 0 3 /4 3 /4 1. 1/ 2” 1 /1 6 3 /4 12 .3 /4 M in . 20 9, 52 M in . 18 4, 12 46 M in . 49 9, 66 37 2 9 5, 69 05 8, 12 4 73 ,9 8 8, 24 9 7, 24 9 19 ,6 72 u -1 2B 13 9, 77 X2 17 ,4 9 53 ,9 8 13 8, 1 M áx .13 9, 80 16 17 0, 25 M áx . 20 6, 40 04 18 4, 15 72 7, 87 15 90 ,6 7 M áx . 18 12 ,9 38 ,1 25 ,4 38 ,1 1, 59 6, 35 28 8, 9 M áx . 20 9, 58 M áx . 18 4, 17 54 M áx . 49 3, 77 6 21 5, 9 5, 50 4 8, 12 6 8, 25 1 7, 25 1 19 ,4 40 5. 1/ 2x 10 2. 1/ 8 5. 7/ 16 ” M in . 13 9, 77 62 6, 70 2 M in . 20 6, 37 5 7. 1/ 4 28 .2 1/ 32 62 .5 /8 M in . 71 ,3 7 1. 1/ 2 1 1. 1/ 2 1 /1 6 1 /4 11 .3 /8 M in . 20 9, 55 M in . 18 4, 12 46 M in . 49 3, 01 4 8. 1/ 2 5, 50 3 8, 12 5 8, 25 0 7, 24 9 19 ,4 10 u -1 3 15 7, 26 X2 98 ,4 5 47 ,6 2 15 4, 25 M áx . 15 7, 28 19 0, 5 M áx . 20 6, 38 18 4, 15 72 7, 87 M áx . 18 60 ,6 0 38 ,0 1 38 ,0 1 38 ,1 1, 59 25 ,4 34 6, 07 5 M áx . 20 9, 55 M áx . 18 4, 17 54 M áx . 49 2, 12 5 21 5, 03 64 6, 19 2 8, 12 5 73 ,2 5 8, 25 0 7, 25 1 6. 1/ 2X 12 ” 1. 7/ 8 6, 07 3 M in . 15 7, 23 7. 1/ 2” M in . 20 6, 35 7. 1/ 4 28 .2 1/ 32 M in . 18 60 ,5 0 1. 1/ 2 1. 1/ 2 1. 1/ 2” 1 /1 6 1 13 .5 /8 M in . 20 9, 52 M in . 18 4, 15 M in . 19 ,3 75 8, 46 6 6, 19 8, 12 4 73 ,2 5 8, 24 9 7, 25 0 g -1 2 13 9, 77 X2 23 ,8 4 50 ,8 13 8, 11 M áx . 13 9, 80 16 17 0, 25 M áx . 23 4, 46 7 20 3 76 5, 17 M áx . 18 54 ,2 38 ,0 1 25 ,4 38 ,1 3, 10 25 0, 83 M áx . 23 4, 97 5 M áx . 20 3, 25 48 4, 19 24 4, 5 5, 50 4 9, 23 1 73 9, 25 1 8, 00 2 5. 1/ 2X 10 2 5. 7/ 16 ” M in . 13 9, 77 62 6, 70 2 M in . 23 4, 44 2 8 30 ,1 24 80 3 M in . 18 53 ,4 1 1. 1/ 2 1 1. 1/ 2” 1 /8 9, 87 51 96 9 M in . 23 4, 95 M in . 20 3, 15 19 ,0 63 9, 62 59 84 3 5, 50 3 9, 23 0 72 ,9 68 89 8 9, 25 0 7, 99 8 g T (p is ta ) 13 9, 77 X2 23 ,8 4 50 ,8 13 8, 11 M áx . 13 9, 80 16 17 0, 25 M áx . 23 4, 46 7 20 3 76 5, 17 M áx . 18 54 ,2 38 ,0 1 25 ,4 38 ,1 3, 10 25 0, 83 M áx . 23 4, 97 5 M áx . 20 3, 25 48 4, 19 24 4, 5 5, 50 4 9, 23 1 73 9, 25 1 8, 00 2 5. 1/ 2X 10 2 5. 7/ 16 ” M in . 13 9, 77 62 6, 70 2 M in . 23 4, 44 2 8 30 ,1 24 80 3 M in . 18 53 ,4 1 1. 1/ 2 1 1. 1/ 2” 1 /8 9, 87 51 96 9 M in . 23 4, 95 M in . 20 3, 15 19 ,0 63 9, 62 59 84 3 5, 50 3 9, 23 0 72 ,9 68 89 8 9, 25 0 7, 99 8 g T (r ol .) 15 7, 26 4X 29 8, 4 50 ,8 13 8, 11 M áx . 15 7, 26 17 0, 25 M áx . 23 4, 46 7 20 3 76 5, 17 M áx . 18 54 ,2 38 ,0 1 25 ,4 38 ,1 3, 10 25 0, 83 M áx . 23 4, 97 5 M áx . 20 3, 25 48 4, 19 24 4, 5 6, 19 2 9, 23 1 73 9, 25 1 8, 00 2 6. 1/ 2X 12 ” 2 5. 7/ 16 ” M in . 15 7, 24 6, 70 2 M in . 23 4, 44 2 8 30 ,1 24 80 3 M in . 18 53 ,4 1 1. 1/ 2 1 1. 1/ 2” 1 /8 9, 87 51 96 9 M in . 23 4, 95 M in . 20 3, 15 19 ,0 63 9, 62 59 84 3 6, 19 05 9, 23 0 72 ,9 68 89 8 9, 25 0 7, 99 8 u -2 0 15 7, 26 4X 29 8, 4 46 ,0 4 15 3, 9 M áx . 15 7, 26 19 1, 31 3 M áx . 20 6, 37 5 18 4, 15 72 7, 87 15 97 M áx . 18 95 ,9 38 ,1 38 ,1 38 ,1 3, 10 6, 35 36 4, 8 M áx . 20 9, 55 M áx . 18 4, 17 54 M áx . 50 6, 4 21 5, 9 6, 19 2 8, 12 5 74 ,6 41 73 2 8, 25 0 7, 25 1 19 ,9 37 6. 1/ 2X 12 ” 1. 13 /1 6 6. 1/ 16 ” M in . 15 7, 24 7. 17 /3 2” M in . 20 6, 34 96 7. 1/ 4 28 .2 1/ 32 M in . 18 94 ,9 1. 1/ 2” 1. 1/ 2” 1. 1/ 2” 1/ 8” 1/ 4” 14 ,3 62 20 5 M in . 20 9, 52 46 M in . 18 4, 12 46 M in . 8, 5 6, 19 05 8, 12 4 74 ,6 02 36 2 8, 24 9 7, 24 9 m x- 62 0 15 7, 26 4X 29 8, 4 78 15 4, 12 M áx . 15 7, 26 19 1, 31 3 M áx . 20 6, 37 5 18 4, 15 72 7, 87 16 35 ,5 M áx . 19 34 ,9 38 ,1 25 ,4 38 ,1 3, 10 6, 35 37 6, 4 M áx . 20 9, 55 M áx . 18 4, 17 54 M áx . 52 5, 5 21 5, 9 6, 19 2 8, 12 5 76 ,1 77 16 5 8, 25 0 7, 25 1 20 ,6 89 6. 1/ 2X 12 ” 3. 1/ 16 ” 6, 06 7 M in . 15 7, 24 7. 17 /3 2” M in . 20 6, 34 96 7. 1/ 4 28 .2 1/ 32 M in . 19 33 ,9 1. 1/ 2” 1” 1. 1/ 2” 1/ 8” 1/ 4” 14 ,8 18 89 8 M in . 20 9, 52 46 M in . 18 4, 12 46 M in . 8, 5 6, 19 05 8, 12 4 76 ,1 37 79 5 8, 24 9 7, 24 9 d d m 16 5, 2X 27 1 61 ,5 5 16 0 M áx . 16 5, 2 20 0, 02 5 M áx . 23 4, 46 99 4 20 3, 2 76 5, 15 M áx . 18 98 ,6 5 35 30 30 1, 59 0 33 2, 55 M áx . 23 4, 97 03 2 M áx . 20 3, 2 47 6, 55 21 1, 10 6, 50 39 37 9, 23 11 74 ,7 5 9, 25 1 8, 00 0 6. 1/ 2” X1 2” 2, 42 3” 6, 30 ” M in . 16 5, 17 5 7, 87 5 M in . 23 4, 44 45 4 8 30 ,1 2 M in . 18 97 ,8 5 1. 3/ 8” 1. 3/ 16 ” 1. 3/ 16 ” 1 /1 6 0 13 ,0 92 ” M in . 23 4, 94 49 2 M in . 20 3, 14 92 18 ,7 61 ” 8 6, 50 29 52 8 9, 23 01 74 ,7 18 50 4 9, 25 0 7, 99 8 54 Marcação todo eixo deve ser identificado com as informações da sua fabricação. devem constar: controle de qualidade do fabricante; seqüencial numérico do eixo; fabricante; mês e ano de fabricação; inspeção por ultra-som (fabricante); grau do eixo (f – temperado e duplamente normalizado); número da corrida do aço; data da corrida; especificação do fabricante do aço. Marca do fabricante número do forno número da corridanúmero de série ultrason ano de fabricação Mês de fabricação indicação da classe do eixo indicação do grau do eixo indicação de acabamento do eixo 55 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s engrenageM (coroa e pIão) rodeiros de locomotivas têm engrenagens que transferem o torque do motor de tração para a roda dentada, montada no eixo do rodeiro, e para o pião montado no eixo de motor de tração. na fCa são utilizados quatro modelos de engrenagens identificados pelo número de dentes e pela locomotiva de aplicação. observe: locoMotIva qUantIDaDe De Dentes u-13 94 u-20, mx-620, u-5, u-8, u-10, u-12 93 g-12, g-8, gT, ddm 63 g-12, g-8, gT, ddm 64 pinhão engrenagem degrau pefil com desgaste máximo pefil original a b Inspeção nos Dentes Da engrenageM os dentes de engrenagens são inspecionados quanto ao desgaste e o desvio de perfil. 56 passo DIaMetral Da engrenageM lIMItes De conDenação a B 50,8 (2”) ou maiS groSSo 1,58 (1/16”) 3,175 (1/8”) 57,15 (2.1/4”) 1,58 (1/16”) 3,175 (1/8”) 63,5 (2.1/2”) 1,58 (1/16”) 3,175 (1/8”) 76,2 (3”) 0,794 (1/32”) 1,58 (1/16”) 88,9 (3.1/2”) 0,794 (1/32”) 1,58 (1/16”) 101,6 (4”) ou maiS Fino 0,794 (1/32”) 0,794 (1/32”) Marque aqui o número do Catálogo de engrenagem e o número de dentes gabarito de perfil paSSo 2 Coloque aqui o gabarito contra a superfície do dente para verificação (diâmetro primitivo) paSSo 3 Meça o desvio do perfil desta superfície. use calibrador apalpadores paSSo 1 o gabarito deve assentar sobre estas superfícies (diâmetro externo dos dentes) paSSo 4 se os degraus forem de 0,794mm (1/32 pol.) de altura ou mais, remova-os com uma esmerilhadeira Manual. não rebaixe os dentes DesvIo Do perFIl aplicação da locomotiva Máximo desvio de perfil aceitável e recomendado locomotiva de linha alto desempenho e alta velocidade 0.10mm (0.004 pol.) Manobras 0.20mm (0.008 pol.) 57 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s MancaIs tIpos De FrIcção trabalham diretamente na manga do eixo; têm lubrificação constante por meio de estopas embebidas em óleo; são feitos de bronze e revestidos internamente com metal antifricção. estão em desuso para aplicação em rodeiros pelos seguintes motivos: alto índice de manutenção; intervalos menores entre manutenções; baixa velocidade de transporte; risco de incêndio; baixa confiabilidade; sistema arcaico em relação aos mancais de rolamento. os poucos mancais com esse tipode mancal estão sendo modernizados com a instalação de mancais de rolamento. e l C d n M K K 5/8”r=1/2”r=1/8” r=3/8”r=3/4” r=1/2” r= 1/8”r= 1/8” r= 3/4” r= 1/8” b b/2 b/2 ph i Y=1/4” 3/8” i g f 3/8” 5/16” j r= 1/2” r= 1/2” a a 58 tIpo De caIxa adaptação dos mancais europeus para manga aar. Características: dois rolamentos autocompensadores de rolos; diâmetro interno especial para adaptar-se à manga aar; alojados em carcaça de ferro ou de aço fundido; vedação por anel de labirinto ou labirinto combinado com feltro; possui um apoio de carga adequado para truques de pedestal. luBriFicador de almoFada (FelTro de lã) sarrafo de pinho nível do óleo lubrificador guarda pó de feltro Correntes de segurança lubrificador 5 1/2 X 10 59 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s tIpo De cartUcho os cartuchos são constituídos pelos seguintes elementos: um rolamento de duas carreiras de rolos cônicos; um anel externo (capa) de grande largura; dois anéis internos. são vedados por dois retentores, e a transmissão de carga da lateral do truque para o anel externo é feita por um adaptador de ferro fundido nodular. esse anel externo fica exposto (apoiado no adaptador) no arco da região da carga. anel suporte do retentor retentor tampa de fixação no eixo placa de trava parafuso da tampa Capa dupla do rolamento retentor anel de encosto anel suporte do retentor e anel de encosto separados Cone interior espaçador de conesCone exterior entrada de graxa Corte longitudinal mostrando aplicação do rolamento timken ap e tampa do eixo com as variações disponíves para acomodar os dispositivos de controle respiradouro 60 Comparação entre rolamentos tÓpIcos cartUcho caIxa De graxa Tecnologia rolamento duplo cônico aço de cementação Montagem em “o” lubrificação inicial p/ 800000Km rolamento autocompensador de duas carreiras de rolos montado aos pares em caixas de graxa não permite ajuste de folgas perFormance Cargas axiais e radiais Vida útil de1500000Km baixa manutenção Velocidades medianas Cargas radiais aptidão para velocidades elevadas Vida útil de1600000Km Manutenções periódicas manuTenção de linha inspeção visual (quebras e vazamentos) analise de distribuição de cargas (capa) analise de anel de encosto análise de tato girando rolamento (avaria interna) inspeção visual (vazamentos e avarias na caixa de graxa) análise de desgaste do pedestal da caixa de graxa) análise de tato girando caixa de graxa (avaria rolamento) caSa de rodaS alta produtividade na montagem ou desmontagem do rodeiro desmontagem total facilitando limpeza das peças de relubrificação sem contato manual baixa produtividade devido ao grande número de operações manuais gera alto índice de sujeira no local de desmontagem dos mancais baixa produtividade risco contaminação dos rolamentos e graxa 61 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s tÓpIcos cartUcho caIxa De graxa Segurança Menores riscos de acidente devido a poucas atividades manuais Menor número de máquinas local único para montagem Maior risco de acidente devido ao maior número de atividade pesadas, manuais, em mais de um local, sendo necessário deslocamentos com material pesado recondicionamenTo aceita substituição de partes e recondicionamento parcial não permite substituição de partes ainda não foi desenvolvido o recondicionamento conSumo de graxa grandes intervalos de relubrificação (apenas na desmontagem do rodeiro) baixo consumo de graxa (70% menor em relação à caixa de graxa) necessita relubrificação em linha (repor quantidade vazada e ou retirada para exame teste de ultra-som do eixo ecolÓgico pouca graxa para reprocessamento Menor risco de vazamentos Muita graxa para reprocessamento Manuseio e maior indicie de vazamentos peSo/volume otimizados (menor número de componentes e menor volume) 60 Kg (rolamento e adaptador) Maior número de componentes Maior volume peso 110 Kg reSiSTÊncia a acidenTeS baixa por estar exposto, em qualquer descarrilamento o rolamento sofre impacto com trilho e quebra, ou solta anel retentor alta resistência devido à robustez da caixa de graxa que protege os rolamentos duraBilidade 10 anos acima de 20 anos cuSTo 1/3 do valor do conjunto de caixa de graxa completo três vezes o valor de um conjunto de rolamento do cartucho completo (rolamento e adaptador) 62 MontageM Do roDeIro agora você irá aprender os procedimentos que deverão ser seguidos no momento da montagem do eixo. Inspeção Do eIxo no torno horizontal, preso pelo furo de centro; limpeza feita por raspadores e estopas humedecidas com solventes. verIFIcação Concentricidade das mangas do eixo por meio de relógio comparador; os eixos com empenos no sentido longitudinal devem ser descartados para a aplicação na manga em que se encontram; podem ser rebaixados através de nova usinagem para perfil de eixo de manga inferior; a excentricidade do eixo em toda sua extensão não deve exceder a 0,13mm (0,005”). IMperFeIção sUperFIcIal o eixo deverá ser rejeitado se apresentar marca de pancada, fissura ou arranhão na parte central ou entre a manga do eixo e a sede de eixamento; esses pontos podem provocar fadiga do eixo por causa das características cíclicas de seu trabalho; imperfeições na sede de eixamento devem ser esmeriladas para que saiam as partes salientes. não de realizar medição para verificar se houve perda de medida; se a profundidade das imperfeições for maior que 1/8”, será admitida a usinagem das sedes de eixamento, a fim de se criar uma medida especial para a montagem das rodas. ovalação na Manga Do eIxo as mangas do eixo são medidas em nove pontos diferentes: três pontos na extremidade; três pontos no centro; três pontos no final da manga. 63 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s ensaIo por Ultra-soM eM eIxos FerrovIárIos detecta a descontinuidade interna do eixo através da emissão de som; Como o eixo tem solicitação cíclica, ou seja, gira junto com a roda, os pontos de solicitação estão sempre se alterando, exigindo que o eixo tenha uniformidade estrutural, física e química. Eixos de locomotiva são retificados por rolamento nas sedes do mancal de suspensão do motor de tração com acabamento superficial de Ra = 0,8mm. __________ Eixos com grimpamento e arranhões nas sedes do mancal de suspensão ou com medidas abaixo da tolerância, são usinados e retificados para o padrão de rebaixamento mais próximo. UsInageM Das roDas a usinagem do furo do cubo da roda deve estar de acordo com as medidas da sede do eixo e obedecer à interferência mínima de 0,001” e à máxima de 0,0015”, para cada polegada de diâmetro da manga do eixo. o acabamento superficial do furo do cubo da roda deverá ser de 250 a 300 micropolegadas. as rodas de locomotiva de bitola de 1m recebem usinagem no cubo para montagem da caixa de graxa de engrenagem. usinagem de rodas da locomotiva (assento caixa de graxa) roDa DIâMetro “a” DIâMetro “B” MínIMo MáxIMo cota “c” cota “D” a-40 locoS - g8, g12 234,06 9,215” 234,14 9,218” 328,61 12.15/16” 31,75 1.1/4” 15,88 0,625” a-40 loco - gT 234,06 9,215” 234,14 9,218” 328,61 12.15/16” 31,75 1.1/4” 19,05 0,75” cF-36 locoS - u-20 e mx-620 206,02 8,111” 206,1 8,114” 273,05 10.3/4” 28,58 1.1/8” 15,88 0,625” 64 eIxaMento Das roDas o eixamento das rodas é feito por meio de interferência. as rodas são montadas com prensamento a frio. observe a faixa de pressão recomendada: vagões manga “C” – rodas Cd-29 e Ca-30: entre 70 e 100 toneladas; vagões manga “d” – rodas Cd-29 e Ca-30: entre75 e 125 toneladas; locomotivas rodas Cf-36: entre 80 e 130 toneladas; locomotivas rodas e-40: entre 90 e 140 toneladas; engrenagem locomotiva: entre 40 e 60 toneladas; evolução crescente, gradual e uniforme em ângulo de 45º; evolução horizontal (pressão constante em relação ao deslocamento) ou evolução vertical (pressão maior que o deslocamento). devem ser usados lubrificantes no furo do cubo da roda para diminuir os atritos com o eixo e evitar grimpamento. esse lubrificante é constituído pelos seguintes elementos: mistura à base de alvaiade de chumbo com óleo de linhaça; graxa à base de bissulfeto de molibdênio. as rodas de um mesmo rodeiro devem ter no máximo ½ tape de diferença no diâmetro. b a C d cada tape representa aproximadamente 3 mm do diâmetro da roda. são utilizados gabaritos para montagem eqüidistante e centralizada das rodas do eixo. a distância da face interna do aro entre as rodas (bitola de eixamento) é: 65 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s rodas Cd-29 / Cf-36 / e-40: 913 a 920mm; rodas Ca-30: 911 a 913mm. os rodeiros devem ter a bitola de eixamento preservada para evitar problemas de circulação, estabilidade e impacto com os cruzamentos (jacarés). a bitola de eixamento é definida pelos seguintes elementos: frisos das rodas; bitola da via; passeio. os valores de bitola de eixamento aplicados são: rodas de 29.1/4” (Cd-29): 914 a 920mm; rodas de 30” (Ca-30): 911 a 913mm. rolaMento De cartUcho o rolamento de cartucho é montado a frio por meio de prensa hidráulica, com acessórios para cada medida de manga de eixo. a interferência do diâmetro interno dos cones de rolamento com a manga de eixo é de 0,051mm a 0,101mm (0,002” a 0,004”) de aperto. deve-se passar uma camada de óleo mineral grosso na manga do eixo antes de aplicar o rolamento. depois é necessário aplicar uma camada de material antiferruginoso (de secagem rápida) na parte do eixo que vai do raio de encosto do labirinto ao cubo da roda. os rolamentos são montados com pressão de 40 a 60 toneladas. na montagem de fixação do eixo é preciso colocar placa de trava nos parafusos. É necessário apertar os parafusos com torquímetro, conforme a relação de torque e aperto. observe: 66 torque de aperto dos parafusos da tampa DIâMetro Do paraFUso torqUe eM cM-Kg torqUe eM pés-lBs 3/4” 1530-1670 110-120 3/4” alTa reSiSTÊncia 2780-3060 200-220 7/8” 1950-2100 140-150 7/8” alTa reSiSTÊncia 5000-5420 360-390 1” 3480-3750 250-270 1.1/8” 5000-5420 360-390 1.1/4” 5980-6400 430-460 É necessário verificar a folga lateral do rolamento em condições de trabalho. para isso, deve-se utilizar o relógio comparador fixado na capa e na haste do rolamento, na cabeça do parafuso de fixação da tampa. É preciso forçar a cabeça do parafuso para frente e para traz no sentido axial do eixo. a folga limite recomendada pelo fabricante deve estar entre 0,025mm (0,001”) e 0,51mm (0,020”). rolaMentos aUtocoMpensaDores são montados na manga do eixo através de dilatação por aquecimento; aquecidos em máquina indutora de calor a seco e labirintos à temperatura de 120º C; Monte primeiro os seguintes elementos: labirinto; rolamento; anel separador; segundo rolamento. faça um ajuste com pancada seca na pista interna do rolamento para forçar e garantir o encosto dos rolamentos no anel separador. 67 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s o rodeiro é colocado em sala fechada para diminuir o risco de contaminação da graxa e dos rolamentos por poeira e umidade. Quando os rolamentos estiverem frios deve- se aplicar a graxa nos rolamentos e nos espaços adjacentes, manualmente ou com auxílio de equipamento apropriado. diSpoSiTivo de encoSTo de rolamenTo é necessário pressionar a graxa para que ela penetre nos espaços vazios dos rolamentos. a folga interna do rolamento é conferida com um calibrador de lâminas para que se tenha certeza de que não foi alterada após a aplicação do rolamento na manga do eixo. o valor máximo dessa folga é de 0,35mm. o guarda-pó (bipartido) envolve o labirinto e deve proporcionar giro livre do rolamento sobre o labirinto. a caixa de graxa envolve os rolamentos e é fixada com parafusos (estojo) no guarda-pó. 68 depois de completada a montagem da caixa de graxa é preciso verificar se há giro livre. o travamento pode ocorrer pelos seguintes motivos: pressão de eixo na pista interna; montagem justa da caixa de graxa sobre a pista externa do rolamento; componentes com pouca folga de montagem (guarda-pó e labirinto). É necessário verificar o deslocamento da caixa de graxa no sentido axial. para isso deve-se empurrá-la para dentro e trazê-la para fora. a folga deve ser no máximo de 1 mm. DesMontageM Do roDeIro os rodeiros devem ser desmontados quando for necessário substituir a roda ou o eixo, pelas seguintes razões: a roda atingir o limite de utilização; avarias diversas na roda. por exemplo: trinca ou quebra; pancadas no eixo; descontinuidade detectada no exame por ultra-som; empeno ou grimpamento de manga ou sede de labirinto; ruptura do eixo; medida da manga abaixo do mínimo recomendado (manga fraca). primeiro, deve-se remover os mancais e limpá-los com raspadores e panos embebidos em solventes. depois, é preciso remover a caixa de graxa manualmente, tomando-se o cuidado de recolhe-la e acondicioná-la em tambores, para que não seja reutilizada nos rolamentos. as caixas de desgaste devem ser inspecionadas quanto aos seguintes inconvenientes: desgaste; pancadas; quebra; avalização interna; parafuso ou estojo espanado. a base de contato com pedestal do lateral é a região que mais sofre desgaste na caixa de graxa. por isso, é preciso soldar uma nova chapa de desgaste. Com um relógio comparador, é preciso verificar se o diâmetro interno da caixa da graxa está ovalado. Caso essa condição seja comprovada, a graxa deverá ser rejeitada. 69 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s a retirada dos rolamentos da manga do rodeiro é feita com o auxílio de uma prensa hidráulica. isso vale tanto para rolamentos de cartucho como para rolamentos autocompensadores. os rolamentos devem ser lavados em máquinas com desengraxante e ser enxutos com panos limpos. naqueles que apresentarem início de corrosão na parte externa da pista, devem ser utilizadas lixas “roda grão 80”. os rodeiros sem mancais devem ter as cordas cortadas (sangria) com maçarico, no sentido radial do friso, até o cubo da roda. o corte alivia a pressão entre a roda e o eixo. o eixo deve ser inspecionado e montado com novas rodas para constituir um novo rodeiro. sem o corte, o eixo pode ser danificado, dada a força exercida sobre o topo para a retirada da roda (até 350 toneladas). ManUtenção Dos rolaMentos a inspeção dos rolamentos é feita com lupa na pista de contato e nos roletes. se detectados pontos de fadiga, os rolamentos deverão ser rejeitados. observe as condições dos rolamentos que deverão ser consideradas: rolamentos sem defeitos visuais deverão ter as folgas radiais conferidas com calibre de lâmina; rolamento autocompensador para manga “C”: folga de 0,26mm; rolamento autocompensador para manga “d”: folga de 0,30mm; rolamentos tipo cartucho devem ter as folgas axiais conferidas na faixa de 0,025 a 0,51mm. então, deverão ser engraxados, desmontados e aplicados nas mangas dos rodeiros. os rolamentos autocompensadores devem ser engraxados na montagem da caixa de graxa. 70 UsInageM Dos roDeIros os rodeiros devem ser usinados quando apresentarem as seguintes características: avarias na pista de rolamento; desgaste excessivo; deformação do perfil da roda. o perfil original da roda nova deve ser refeito com a retirada de massaexistente no aro, diminuindo o diâmetro da roda. o processo de reperfilamento do rodeiro é feito em torno horizontal, dotado de copiador, para que seja igual ao perfil de todas as rodas. a velocidade do corte é de, no máximo, 60m/s e o avanço é controlado manualmente. as duas rodas devem ser usinadas ao mesmo tempo. 71 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s t a B e l a p a r a a v a l Ia ç ã o D e U t Il Iz a ç ã o D e r o D e Ir o s m ed id a S po l. po l. m m 1. 1/ 4 31 ,7 5 r r a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a 1. 3/ 16 30 ,1 6 r r a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a 1. 1/ 8 28 ,5 8 r r a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a 1. 1/ 16 26 ,9 9 r r a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a 1 25 ,4 0 r r a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a 15 /1 6 23 ,8 1 r r a a a a a a Ta Ta Ta Ta e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e 7/ 8 22 ,2 3 r r a a a a a a Ta Ta Ta Ta Ta Ta T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T 13 /1 6 20 ,6 4 r r a a a a a a Ta Ta Ta Ta Ta Ta Ta Ta T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T 3/ 4 19 ,0 5 r r r r r r r r r r Ta Ta Ta Ta Ta Ta Ta Ta T T T T T T T T T T T T T T T T T T T T 11 /1 6 17 ,4 6 r r r r r r r r r r Ta Ta Ta Ta Ta Ta Ta Ta Ta Ta T T T T T T T T T T T T T T T T T T r ro de iro s no li m ite m áx im o de u til iz aç ão - re je ito a ro de iro e m c on di çõ es d e ut ili za çã o Ta ro de iro p ar a to rn ea m en to a lte rn at iv o - a fin ar fr is o e ro de iro e m c on di çõ es id ea l p ar a to rn ea m en to e co nô m ic o T ro de iro e m c on di çõ es d e to rn ea m en to 72 torneaMento econôMIco tem como objetivo um maior aproveitamento da roda. o torneamento econômico consiste em retirá–la para reperfilamento do friso quando ela atingir a medida de 15/16” (24mm). não se pode esperar que chegue ao limite de ¾” (19mm). esse procedimento é normatizado pela aar. vantagens retira-se menos material do aro para recompor o friso; o tempo de rodagem da roda com um perfil próximo ao original é maior; diminuem os atritos e os desgastes. torneaMento alternatIvo esse procedimento é realizado para que se obtenha um melhor aproveitamento da roda em sua última vida, quando não oferecer mais condições de ser restaurado conforme o perfil original. Inspeção De roDeIros este procedimento tem o objetivo de orientar os mecânicos quanto à verificação da qualidade destes equipamentos, sendo utilizada como referência às normas da aar e as da Casa de rodas da efVM. a inspeção de rodeiros é dividida da seguinte forma: inspeção em rolamentos tipo caixa de graxa; inspeção em rolamentos tipo cartucho; inspeção em rodas; inspeção em eixos. 73 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s Inspeção eM rolaMentos tIpo caIxa De graxa deve-se retirar o rodeiro se durante a inspeção em rolamentos do tipo caixa de graxa for detectado algum dos seguintes defeitos: vazaMento De graxa o rodeiro que tiver com graxa em excesso na caixa ou no disco parabólico da roda está apresentando vazamento. rolaMento grIMpaDo a caixa que, ao ser girada com a mão, estiver travada ou agarrada. caIxa Da graxa seM BUjão 74 peDestal coM Desgaste acentUaDo podem ser ocasionados desgastes pela lateral do truque. caIxa De graxa FaltanDo UMa oU MaIs porcas caIxa De graxa coM Marcas oU trIncas cÓDIgo De cores já vencIDos pIntaDos na caIxa 75 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s rUíDo anorMal se a caixa, ao ser girada com a mão, apresentar qualquer tipo de ruído, será constatado que há falha no rolamento. Inspeção eM rolaMentos Do tIpo cartUcho o rodeiro deverá ser retirado se, durante a inspeção em rolamentos do tipo cartucho, for detectado algum dos seguintes defeitos: narrow adapter basic bearing assembly (with seals and seal wear ring) axle end cap lube fitting loking plate Cap screwsrecessed end cap pipe plug Cap screws backing spacer backing ring Vent 76 capa trIncaDa oU qUeBraDa por menor que seja a trinca ou a quebra na capa, isso pode ser comprometedor para o rolamento. vazaMento De graxa será detectado vazamento se o rodeiro apresentar excesso de graxa nos seguintes elementos: capa; anel de vedação; tampa; anel de encosto. rolaMento grIMpaDo se a capa ou o rolamento, ao serem girados com as mãos, se mostrarem travadas ou agarrando, o rolamento estará grimpado. 77 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s anel De encosto roletaDo oU FolgaDo será constatada essa situação se, ao se girar o rolamento com a mão, o anel de encosto também for “carregado”. rUíDo anorMal se ao se girar o rolamento for detectado qualquer tipo de ruído, será caracterizado que há falha do rolamento. Folga axIal o rolamento que, ao ser manuseado, apresentar folga no sentido perpendicular à própria folga deverá ter os parafusos retorqueados ou retirados. retorqUeMento: 6” x 11” (classe e) : retorquear com 290 ft/lbs; 5.1/2” x 10” (classe d): retorquear com 150 ft/lbs. retentor aMassaDo oU qUeBraDo Falta De UM oU MaIs paraFUsos 78 DestravaMento De UM oU MaIs paraFUsos cÓDIgo De cores pIntaDos nos paraFUsos vencIDo capa DesgastaDa se os rolamentos estiverem com a capa desgastada/espelhada será sinal de que houve desgaste do adaptador. aDaptaDor Fora Da posIção orIgInal Inspeção De roDas o rodeiro deverá ser retirado se, durante a inspeção, nas rodas forem detectados os seguintes defeitos: 79 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s FrIso FIno o friso da roda não deve ser menor que 19mm (padrão Vale). Marcação na roDa friso fino friso fino friso normal friso normal 80 FrIso trIncaDo oU qUeBraDo FrIso alto o friso é considerado alto se tocar no calibre. BanDageM qUeBraDa 81 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s Marcas na roDa Quando o disco parabólico (interno/externo) está marcado, geralmente por causa de impacto. escoaMento algumas vezes há excesso de escoamento de aço do passeio na bandagem quando ela toca o calibre. trIncas térMIcas algumas rodas apresentam ranhuras na extensão do friso. calo algumas rodas apresentam calo maior que 2” (comprimento) ou dois calos adjacentes maiores que 1.1/2”. 82 escaMação algumas rodas apresentam crateras maiores que ¾” no comprimento e na largura na extensão do passeio. Inspeção eM eIxos o rodeiro deverá ser retirado se durante a inspeção dos eixos forem detectados os seguintes defeitos: ranhUra na parte central oU enDentações corrosão eM excesso alguns rodeiros que transportam sal-ghd apresentam alta corrosão. 83 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s casos especIaIs o rodeiro deve ser retirado quando: é proveniente de acidente; ficou imerso em qualquer produto, inclusive água; houve contato direto com solda ou maçarico; tenha atuado hot-boX; atuou pelo detector de impacto; houve descarrilamento. cUIDaDos BásIcos no ManUseIo De roDeIro não darpancadas, especialmente nos rolamentos e caixas; não soldar sem aterro; evitar transportar rodeiros em vagões que não sejam pnbs; evitar contato com calor proveniente de maçaricos. cÓDIgo De cores gerÊncIa De vagões – casa De roDas Data saíDa Da oFIcIna cÓDIgo De cores Data prÓxIMa ManUtenção rolamenToS novoS carTuchoS rolamenToS uSadoS cT e cg pinTando aS leTraS p/rol. c. graxa pinTado oS paraF. p/rol. carTuchoS vagõeS de paSSag. vagõeS de minério vagõeS de carga geral 1º marcação 2º marcação 3º marcação antes de 1979 s/ código s/ código s/ código 2º sem. 83 2º sem. 84 1983-1984 1979 aZul aMarelo aZul 2º sem. 83 2º sem. 84 1985 1980 aZul aZul aZul 1984 1985 1986 1981 aZul branCo aZul 1º sem. 85 1º sem. 86 1987 1982 branCo branCo s/ cor 2º sem. 85 2º sem. 86 1988 1º sem. 83 branCo branCo branCo 1º sem. 86 1º sem. 87 1º sem. 89 2º sem. 83 branCo VerMelho branCo 2º sem. 86 2º sem. 87 2º sem. 89 1º sem. 84 branCo VerMelho VerMelho 1º sem. 87 1º sem. 88 1º sem. 90 2º sem. 84 aZul VerMelho aZul 2º sem. 87 2º sem. 88 2º sem. 90 1º sem. 85 aZul VerMelho VerMelho 1º sem. 88 1º sem. 89 1º sem. 91 2º sem. 85 VerMelho VerMelho VerMelho 2º sem. 88 2º sem. 89 2º sem. 91 1º sem. 86 VerMelho VerMelho aMarelo 1º sem. 89 1º sem. 90 1º sem. 92 2º sem. 86 VerMelho aMarelo aMarelo 2º sem. 89 2º sem. 90 2º sem. 92 1º sem. 87 aMarelo aMarelo aMarelo 1º sem. 90 1º sem. 91 1º sem. 93 2º sem. 87 aMarelo aMarelo aZul 2º sem. 90 2º sem. 91 2º sem. 93 1º sem. 88 aMarelo aMarelo Verde 1º sem. 91 1º sem. 92 1º sem. 94 2º sem. 88 aMarelo Verde Verde 2º sem. 91 2º sem. 92 2º sem. 94 1º sem. 89 Verde Verde Verde 1º sem. 92 1º sem. 93 1º sem. 95 2º sem. 89 branCo branCo aZul 2º sem. 92 2º sem. 93 2º sem. 95 84 agora que você aprendeu em que consiste a infra-estrutura dos vagões e seus principais elementos, está apto a conhecer a sua superestrutura. esse assunto será tratado no próximo capítulo. 1º sem. 90 aMarelo VerMelho aZul 1º sem. 93 1º sem. 94 1º sem. 96 2º sem. 90 aZul VerMelho Verde 2º sem. 93 2º sem. 94 2º sem. 96 1º sem. 91 Verde VerMelho branCo 1º sem. 94 1º sem. 95 1º sem. 97 2º sem. 91 Verde VerMelho VerMelho 2º sem. 94 2º sem. 95 2º sem. 97 1º sem. 92 Verde Verde VerMelho 1º sem. 95 1º sem. 96 1º sem. 98 2º sem. 92 Verde aMarelo aZul 2º sem. 95 2º sem. 96 2º sem. 98 1º sem. 93 CinZa CinZa CinZa 1º sem. 96 1º sem. 97 1º sem. 99 2º sem. 93 CinZa CinZa branCo 2º sem. 96 2º sem. 97 2º sem. 99 1º sem. 94 CinZa branCo branCo 1º sem. 97 1º sem. 98 1º sem. 2000 2º sem. 94 CinZa aZul Verde 2º sem. 97 2º sem. 98 2º sem. 2000 1º sem. 95 CinZa VerMelho Verde 1º sem. 98 1º sem. 99 1º sem. 2001 2º sem. 95 aMarelo VerMelho branCo 2º sem. 98 2º sem. 99 2º sem. 2001 1º sem. 96 aZul aZul Verde 1º sem. 99 1º sem. 2000 1º sem. 2002 2º sem. 96 Verde Verde aZul 2º sem. 99 2º sem. 2000 2º sem. 2002 1º sem. 97 branCo branCo aMarelo 1º sem. 2000 1º sem. 2001 1º sem. 2003 2º sem. 97 branCo branCo Verde 2º sem. 2000 2º sem. 2001 2º sem. 2003 1º sem. 98 branCo preto VerMelho 1º sem. 2001 1º sem. 2002 1º sem. 2004 2º sem. 98 branCo preto aMarelo 2º sem. 2001 2º sem. 2002 2º sem. 2004 1º sem. 99 branCo preto aZul 1º sem. 2002 1º sem. 2003 1º sem. 2005 2º sem. 99 branCo preto Verde 2º sem. 2002 2º sem. 2003 2º sem. 2005 1º sem. 2000 Verde Verde branCo 1º sem. 2003 1º sem. 2004 1º sem. 2006 2º sem. 2000 branCo aMarelo aZul 2º sem. 2003 2º sem. 2004 2º sem. 2006 1º sem. 2001 preto branCo branCo 1º sem. 2004 1º sem. 2005 1º sem. 2007 1º sem. 2001 ..................... preto preto preto ................. 1º sem. 2006 .................. 2º sem. 2001 preto preto branCo 2º sem. 2004 2º sem. 2005 2º sem. 2007 1º sem. 2002 preto preto aZul 1º sem. 2005 1º sem. 2006 1º sem. 2008 2º sem. 2001 2º sem. 2002 preto aZul aZul 2º sem. 2005 2º sem. 2006 2º sem. 2008 1º sem. 2002 1º sem. 2003 preto preto aMarelo 1º sem. 2006 1º sem. 2007 1º sem. 2009 2º sem. 2002 2º sem. 2003 preto aMarelo aMarelo 2º sem. 2006 2º sem. 2007 2º sem. 2009 1º sem. 2003 1º sem. 2004 preto aMarelo VerMelho 1º sem. 2007 1º sem. 2008 1º sem. 2010 2º sem. 2003 2º sem. 2004 preto aMarelo aZul 2º sem. 2007 1º sem. 2008 2º sem. 2010 os rolamentos cartuchos 8”x11” novos somente são aplicados em vagões de minério (gdes) rolamentos caixa de graxa = cg rolamentos cartuchos = ct 85 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s 1. A infra-estrutura compreende a parte inferior do vagão. No caça-palavras há 13 dos principais elementos que compõem a infra-estrutura dos vagões. Encontre-os! a s C M o l a s i t V s d f g h s t V a u t o e d f h j ç i o p p o V p e i C l l r X u p ç K h n M l u u a C K t r d a p i ç o Y i a X u o t b b r d l o a r V u a ç o Y i a X u n i n n o r ç r n e a b n e d f h j ç e e r a a d e a d t i n n g X V Y t p o l i a u u a i s e e o C e u r o d e i r o r n l l s o X g d V a i l a X C b M o p a t V s d f g r o f d X o o e d f h j ç d e X u p ç K a t V e o d X u p ç K h n o d W i t r s d r C f V e p Y s ç o Y i t o ç o Y i a u u d o C f u t a a s f t r u Q u e o p a Q r r d r b g p p e s V u a s h g u p ç u e ç r e n f a o d o g Q V s d f g h a e i a e i a h t u s u b u o e d f h j o ç o o i o u b a r r a d e C o M p r e s s a o o e d f h j ç o Y i a X u p ç K h n d a V s d f g h r o l a M e n t o a s e C V f W t e o i p ç j K s X C V W e f r Y t 2. O truque é um componente estrutural do vagão. Com base nessa informação, atribua v para as afirmativas verdadeiras ou f para as falsas. ( ) faz parte das finalidades dos truques distribuir e transferir o peso do vagão para os trilhos. ( ) o truque não absorve choques. ( ) não faz parte das atribuições do truque estabilizar e equilibrar o vagão. ( ) o truque é um dos elementos que compõem a superestrutura dos vagões. 86 3. A seguir você encontrará os elementos que compõem um truque. Correlacione as informações de acordo com as características informadas para cada componente. ( 1 ) laterais ( 2 ) travessa central ( 3 ) Cunhas de fricção ( 4 ) Molas do truque ( 5 ) Molas da cunha de fricção ( 6 ) triângulos de freio ( 7 ) sapatas de freio ( 8 ) barras de compressão ( 9 ) alavancas de força (10) setor de graduação (11) pino da timoneira (12) timoneira do truque ( ) Classificam-se de acordo com o sistema de freio instalado no vagão. essa classificação obedece a um sistema de cores. ( ) existem cavidades em suas extremidades para o encaixe das cunhas de fricção dos amortecedores. ( ) tem a função de ligar alguns elementos, como tirantes, alavancas, barra de compressão e setor de graduação. ( ) desempenham a função de manter a travessa central em permanente contato com as laterais, amortecendo variações de movimento e carga sobre elas. ( ) interliga e transfere força para o acionamento dos triângulos de freio. ( ) É o conjunto formado por alavancas, setor de graduação, barra de compressão e pinos. ( ) possuem corrediças para encaixe das travessas centrais, munidas de chapas de desgaste substituíveis. ( ) possuem um apoio na parte central, que fica em posição vertical para a montagem da alavanca de força. ( ) dão impulso para o acionamento do triângulo de freio. ( ) tem a finalidade de graduar a distância entre a sapata de freio e a roda, devido ao desgaste sofrido pela sapata. ( ) têm a finalidade de atuar as cunhas de fricção. ( ) possuem a finalidade de amortecer e tirar a rigidez do vagão. 87 bá sI CO D E vA g õ Es | C A Pí Tu LO 0 1: I N fR A -E sT Ru Tu RA : P RI N C IP A Is C O M PO N EN TE s 4. Existe
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