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Apostila básico de vagões

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Prévia do material em texto

valer - educação vale
Básico 
de Vagões
TRILHA TÉCNICA
DE OPERAÇãO
fERROvIáRIA
2
valer - educação vale
Trilha Técnica 
de operação 
Ferroviária
Básico 
de Vagões
Conteúdo
vale 
valer - educação vale
Conteudistas
ailme Siqueira paulo
Vitória | es
mauro anTônio BerganTini
Vitória | es
desenho instruCional 
id projeToS educacionaiS
edição, reVisão
e projeto gráfiCo
md projeToS educacionaiS
e ediToriaiS
abril 2008
É proibida a duplicação ou reprodução 
deste material, ou parte do mesmo, sob 
qualquer meio, sem autorização expressa 
da Vale.
Perder tempo em 
aprender coisas que não 
interessam, priva-nos de 
descobrir coisas 
interessantes.
Carlos Drummond
apresentação
Caro Empregado,
As Trilhas Técnicas são currículos que propõem itinerários de formação e o aprendizado 
contínuo dos profissionais que atuam no nível técnico-operacional, como você.
Os treinamentos contidos nas trilhas possibilitam o aprimoramento das competências 
técnicas exigidas para o pleno exercício da sua atuação na Vale.
A Valer – Educação Vale – construiu esta Trilha Técnica em conjunto com os profissionais da 
área de ferrovia, que participaram aumentando a legitimidade 
e a eficiência do currículo proposto.
Uma das ações de desenvolvimento que faz parte da Trilha Técnica de Operação Ferroviária, 
para o público dessa área, é o curso Básico de Vagões.
Este curso foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar aos trabalhadores da área 
operacional das ferrovias os conhecimentos necessários para executarem manobras em 
conformidade com os procedimentos e o Regulamento de Operação Ferroviária (ROF).
Você desenvolverá competências técnicas exigidas para o desempenho de sua função, 
agindo com segurança e em conformidade com os procedimentos estabelecidos pela Vale.
Além disso, você terá a oportunidade de interagir com seus colegas, podendo trocar 
informações e esclarecer dúvidas.
Vale a pena participar!
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131
inTrodução
capÍTulo 01 
INFRA-ESTRUTURA: PRINCIPAIS COMPONENTES
Truque
monTagem de TruqueS
inSpeção e recuperação de componenTeS do Truque
rodeiro
monTagem do rodeiro
deSmonTagem do rodeiro
manuTenção doS rolamenToS
uSinagem doS rodeiroS
inSpeção de rodeiroS
capÍTulo 02 
SUPERESTRUTURA: PRINCIPAIS COMPONENTES
praTo pião
conjunTo de choque e Tração
Freio manual
SiSTema de Frenagem
FuncionamenTo do SiSTema de FreioS
FunçõeS doS equipamenToS BáSicoS do SiSTema de FreioS
iSolamenTo do SiSTema de FreioS
capÍTulo 03
TIPOS DE VAGÕES
vagão plaTaForma
vagão gôndola
vagão hopper
vagão Tanque
marcação e idenTiFicação de vagõeS
claSSiFicação e eSpeciFicaçõeS doS vagõeS
anexoS
10
In
tro
DU
ção
para o bom desempenho de suas funções faz-se 
necessário o conhecimento das especificações de 
cada tipo de vagão, bem como a finalidade de seus 
componentes.
também é importante que você compreenda os princípios de 
funcionamento do sistema de frenagem dos 
trens e locomotivas, além de saber como proceder em caso 
de necessidade de isolamento do sistema de freios dos vagões.
este curso engloba todos os elementos que você utiliza 
no dia-a-dia e que, portanto, necessita conhecer a fundo 
para que o trabalho seja efetuado de maneira simples 
e com total segurança.
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trUqUe
MontageM De trUqUes
Inspeção e recUperação 
De coMponentes Do trUqUe
roDeIro
MontageM Do roDeIro
DesMontageM Do roDeIro
ManUtenção Dos rolaMentos
UsInageM Dos roDeIros
Inspeção De roDeIros
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InFra-estrUtUra: 
prIncIpaIs 
coMponentes
capítUlo 
01
capítUlo 
01
neste capítulo você conhecerá os elementos que compõem a infra-
estrutura dos vagões. aprenderá também como montar e desmontar 
seus principais componentes, além dos métodos usados na inspeção. 
prIncIpaIs coMponentes
a infra-estrutura compreende a parte inferior do vagão. É composta por:
 truques;
 timoneria do truque:
 tirantes do truque;
 barra de compressão;
 alavanca de força;
 triângulo de freio;
 setor de graduação; 
 molas;
 rodeiros:
 rodas;
 rolamentos; 
 eixo;
 sapatas.
trUqUe
o truque é um componente estrutural do vagão e possui as seguintes 
finalidades: 
 distribuir e transferir o peso do vagão para os trilhos;
 absorver choques;
 propiciar estabilidade e equilíbrio ao vagão.
InFra-estrUtUra: 
prIncIpaIs coMponentes
a Fca trabalha com dois modelos de truques – Ride-Control 
e Barber Stabilized.
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7
9
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13
12
11
10
1 rolamento cartucho
2 adaptador para rolamento
3 eixo
4 roda
5 triângulo de freio
6 sapatas de freio
7 disco intermediário
8 rolamento caixa de graxa
9 pedestal
10 setor de graduação
coMponentes Dos trUqUes
lateraIs
 Confeccionadas em aço fundido classe ‘b’ (especificação aar);
 são duas laterais por truque, com guias para encaixe do triângulo 
de freio tipo ‘unit’;
 possuem corrediças para encaixe das travessas centrais, munidas de chapas de 
desgaste substituíveis;
 sobre as chapas de desgaste trabalham as cunhas dos amortecedores.
11 travessa de truque
12 Mola do truque
13 Cunha de fricção
14 lateral de truque
16
travessa central
Confeccionada em aço fundido classe ‘b’;
 Cada truque possui uma travessa central;
 seu centro de pião tem 305 mm (12”) de diâmetro;
 existem cavidades nas extremidades para encaixe das cunhas de fricção dos 
amortecedores.
cUnhas De FrIcção
 Confeccionadas em aço fundido e endurecidas nas superfícies de fricção;
 trabalham encaixadas nas cavidades da travessa central;
 desempenham a função de manter a travessa central em permanente contato com 
as laterais, amortecendo variações de movimento e carga sobre elas.
Molas Do trUqUe
 Confeccionadas em aço mola abnt 5160;
 altura de 9.1/16”;
 deflexão de 2.1/2” (tipo d3 aar);
 Variam em número e forma de arranjo, de acordo com o tipo de truque e de manga 
do vagão;
 possuem a finalidade de amortecer e tirar a rigidez do vagão.
Molas Das cUnhas De FrIcção
 Confeccionadas em aço mola;
 possuem uma mola para cada cunha de fricção nos truques barber-stabilized;
 para cada cunha dos truques ride-Control existem duas molas;
 têm a finalidade de atuar nas cunhas de fricção.
trIângUlos De FreIo
ponteira
ponto 
fixo
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 Confeccionados em aço fundido ou em chapas estampadas tipo ‘unit’;
 Cada truque possui dois triângulos de freio;
 possuem encaixes nas laterais e atuam nas duas rodas simultaneamente;
 possuem um apoio na parte central que fica em posição vertical para a montagem 
da alavanca de força;
 em suas extremidades existem:
 contra-sapatas rebitadas ou soldadas;
 chapas de desgaste renováveis, soldadas em furos providos de buchas 
cementadas com dureza de 60hcr.
sapatas De FreIo
 possuem parte de atrito com a roda (feita de material não ferroso);
 são encaixadas na contra-sapata do triângulo de freio e fixadas por chavetas de aço;
 são quatro sapatas para cada truque;
 Classificam-se de acordo com o sistema de freio instalado no vagão. observe:
 verde : alto atrito;
 amarelo: baixo atrito.
Barra De coMpressão
 barra de aço com forquilhas (palmatórias) nas extremidades;
 furação com bucha de aço doce, cementada com dureza de 60 hcr;
 interliga e transfere força para o acionamento dos triângulos de freio;
 existe uma barra de compressão para cada truque.
alavancas De Força
 Confeccionas em chapas de aço de 1’;
 possuem três furos com buchas cementadas com dureza de 60 hcr;
 são duas alavancas para cada truque;
 dão impulso para o acionamento do triângulo de freio.
sapatas
sapatas sem condições de uso
18
setor De graDUaçãoConfeccionado em chapa de aço de ½”;
 formato curvo;
 furações providas de buchas de aço doce cementado, com dureza de 60 hcr;
 há um setor de graduação para cada truque;
 tem a finalidade de graduar a distância entre a sapata de freio e a roda, devido 
ao desgaste sofrido pela sapata.
pIno Da tIMonerIa
 Confeccionado em aço baixo carbono;
 Cementado em profundidade de 1 mm e dureza de 60 hcr;
 tem a função de ligar os seguintes elementos:
 tirantes;
 alavancas;
 barra de compressão;
 setor de graduação.
tIMonerIa Do trUqUe
É o conjunto formado pelos seguintes elementos:
 alavancas;
 setor de graduação;
 barra de compressão;
 pinos.
seleção De pares De lateraIs
a formação de pares laterais de truques é feita pelo método de marcação, que faz uso 
de botões e de intervalos de medida, que servem para classificar a base rígida real 
(brr) das laterais.
eleMentos para a seleção De pares lateraIs
 brn – base rígida nominal: é a distância entre os centros das cadeiras de lateral, 
acompanhada de valores numéricos que representam tolerâncias permissíveis;
 brr – base rígida real: é a distância real entre o centro das cadeiras de lateral, 
obtida por meio de medição com precisão e instrumento exigidos;
 botão: é o ressalto fundido ou soldado na parte externa de uma das extremidades 
de cada lateral;
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a brr de qualquer lateral deve ficar dentro da faixa de tolerância (ft) de 3/8” (9,6 mm). 
observe a fórmula:
Ft = Brr máx – Brr min = 3/8” (0,375”)
esta faixa de tolerância de 3/8” é dividida em cinco subfaixas iguais de 0,075” (1,9 
mm). a finalidade dessas cinco subfaixas é permitir o enquadramento de cada lateral 
em um determinado lote.
o enquadramento de uma lateral em uma das cinco subfaixas de tolerância é 
mostrado por meio de botões fundidos em uma de suas extremidades. 
esses botões são fundidos na parte externa de uma das extremidades do lateral novo, 
em local bem visível. eles são posicionados verticalmente ou obliquamente, em linha 
reta e igualmente espaçados.
a montagem do truque deve conter laterais com o mesmo número de botões ou com 
diferença de uma unidade de botão. 
botões
 a tolerância de fabricação de qualquer lateral é de mais 
ou menos 3/16” ou 4,8 mm.
a Base rígida de lateral de dois vagões mangas “c” e “d” da Fca 
é de 5’2” 1575mm).
20
MontageM De trUqUes
existe uma forma de montagem para cada marca de truque. observe:
trUqUe Ride-ContRol
a montagem do truque ride-Control é feita em dois estágios:
 disposição das cunhas de fricção na travessa central;
 disposição da travessa central nos laterais.
DIsposIção Das cUnhas De FrIcção na travessa central
 posicione a travessa central na parte de montagem das cunhas;
 situe manualmente as molas e as cunhas na travessa central;
 prense as cunhas de fricção contra as molas, fazendo com que entrem no 
alojamento da travessa central;
 trave as cunhas com ferrolhos de aço;
 alivie a prensa;
 Verifique a distância entre as cunhas de fricção e passe um gabarito em toda 
a extensão das cunhas.
ferrolhos de aço (pino retentor das cunhas de fricção)
50
 
5 
= 
A
SOLDA
R = 25 20
235
NESTA EXTENSÃO O MATERIAL DEVE SER 
 ENDURECIDO E LISO
292
1
8
7 “ 13 4
3 “
4
1 “
7 
”
2 
”
9 
”
8
7 “1
1 “17
2
gabarito
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Máquina de montar cunha de fricção Ride-Control na travessa central
MontageM Da travessa central nos lateraIs
 posicione a travessa central na máquina de montagem do truque com as cunhas 
travadas nas bolsas;
 ponha os laterais e os triângulos de freio, montando as molas do truque;
 acione o atuador pneumático da máquina. para isso, alivie a pressão das molas de 
fricção e retire os pinos retentores (grampos de trava);
 Coloque a travessa em posição com os elementos de fricção previamente 
montados;
 levante a lateral de modo que a abertura larga, na parte inferior da janela, fique 
em alinhamento horizontal com as guias externas da travessa;
 empurre a lateral sobre a extremidade da travessa até que a linha do centro ‘a’ das 
guias da travessa coincida com a linha de centro ‘a’ do lateral;
 levante a travessa e coloque as molas do truque na bandeja do lateral.
posicionamento das laterais e da travessa central
22
Montagem das molas do truque
após o alívio de pressão dos atuadores pneumáticos é necessário retirar os pinos 
retentores. isso permite que as cunhas de fricção entrem em contato com o lateral.
trUqUe BaRBeR
 encaixe as cunhas de fricção;
 introduza os grampos de fixação para travar as cunhas nas respectivas 
bolsas;
 Monte as extremidades da travessa central na 
abertura inferior de ambas as laterais;
 levante a travessa central, coloque as molas de 
suspensão do truque e a mola das cunhas de 
fricção sobre os assentos guia das laterais;
 desça a travessa central sobre as molas e 
assegure-se de que estão corretamente 
posicionadas nas guias existentes na lateral;
 remova os grampos de fixação das cunhas.
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grampos 
de fixação
a
a + b = folga total
a folga máxima entre o lateral e a travessa central é soma das folgas a e b. essa soma 
não deve exceder a 1.1/8’, tanto para truques manga ‘C’ quanto ‘d’.
deve-se colocar o truque já montado sobre os rodeiros, mantendo 
 a tolerância de altura das rodas.
tolerância entre diâmetros de rodas
no MesMo roDeIro ½ Tape no perÍmeTro 1,59 mm no diâmeTro
no MesMo trUqUe ½” 12,7 mm
entre trUqUes 1” 25,4 mm
24
Chapa de 
desgaste
a solda não deve estender-se além 
da face da chapa de desgaste
a
b b
a
Inspeção e recUperação De 
coMponentes Do trUqUe
Conheça passo a passo os procedimentos de inspeção dos componentes dos truques.
lateraIs
 as chapas de desgaste da coluna do lateral devem ser substituídas quando 
atingirem o desgaste de 1/8”;
 as soldas trincadas devem ser refeitas;
 as chapas de desgaste devem ser soldadas no lateral, preferencialmente no plano 
horizontal, usando eletrodo aWs-7018 e a corrente mais baixa possível;
 a solda deve começar a 2” da extremidade da chapa de desgaste, prosseguindo até 
o final e enchendo a cratera que se formar no fim do filete;
 não é necessário o preaquecimento do lateral ou da chapa;
 a solda deve ser bem acabada, homogênea, livre de bolhas de gás ou de outras 
inclusões.
chapa De Desgaste Da colUna 
Do lateral lide-ContRol
o empeno da chapa não deve exceder a 0,63 mm (0,025”).
13 3/4” + 1”/8
entre faces das 
chapas de fricção
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s45o
solda
chapa De Desgaste colUna 
Do lateral BaRBeR 
o empeno da chapa não deve exceder a 0,63 mm (0,025”).
 recondicione (com solda) a superfície ‘b’ para reconstituir a dimensão de 5/8”, 
desde que a superfície não desgastada “d” for igual ou menor que 7”;
 recondicione (com solda) a superfície ‘C’ para reconstituir a dimensão de 3/8”, 
desde a superfície ‘e’ não esteja desgastada;
 esmerile as superfícies ‘b’ e ‘C’ até que fiquem lisas.
13.3/8” limite de desgaste
Chapas de desgaste
Seção B - B
1/4” min.
Seção a - a
26
chapa De Desgaste Do peDestal 
para caIxa De rolaMento
atingirá seu limite de uso quando apresentar um desgaste de 1/8” nas superfícies 
de contato.
Y
a
X
X
limite de desgaste
Chapas de desgaste
superfície b
superfície e
superfície bsuperfície d
sup. C
viSTa x-x
Sem chapa de deSgaSTe
deSgaSTe naS chapaS
Seção Y-Y
deSgaSTe na coluna
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TE
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Quando necessário o assento da chapa de desgaste deveser preenchido com solda. 
as superfícies precisam ser esmeriladas para recompor a base plana de montagem da 
chapa de desgaste, observando-se o tipo de manga.
os pedestais devem ser recondicionados com soda nas seguintes ocasiões:
 caso as dimensões ‘a’ ou ‘b’ forem iguais ou menores que os respectivos valores 
indicados na tabela;
 caso a dimensão ‘C’ for igual ou maior que os valores indicados na tabela.
desgaste1/8”desgaste1/8”
1/8
desgaste
limiTe de deSgaSTe
Seção x-x
viSTa laTeral
1/8” 1/8”
1/8” 1/8”
a
b
X
X
1/8” 1/8”
C
28
reconstituição da largura do teto e das pernas verticais da armação lateral
DIMensão Da Manga 5” x 9” 5 ½” x 10”
DIMensão “a” oU Menor 4 11/16” 5 7/16”
DIMensão “B” oU Menor 
perna Interna oU externa
3 3/16” 3 5/16”
DIMensão “c” oU MaIor 9 1/8” 10 1/8”
depois de reparadas e esmeriladas, a superfície ‘a’ e a dimensão ‘d’ de um lado com a 
dimensão ‘d’ do outro lado, não deverão diferir mais que 1/16’, usando o gabarito.
teto de pedestal não provido de chapa de desgaste
viSTa laTeral Seção x-x
X
X gabarito
a
d
superfície a
a concavidade do teto não deve exceder a 1/16”.
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Caso a superfície do pedestal esteja fora de esquadro em mais de 1/16”, ela deverá 
ser comparada e conferida com o auxílio de um esquadro. o teto do pedestal pode 
ser reparado aplicando-se a chapa de desgaste, somente se a medida de desgaste 
vertical for igual ou menor que 3/16”.
o relevo representa o limite de desgaste permitido no teto. a reparação é feita por 
meio da esmerilhação total da superfície plana do teto do pedestal.
a aplicação da chapa de desgaste deve seguir as seguintes especificações:
 1/8” no mínimo;
 3/16 no máximo.
deve-se manter a dimensão apropriada desde a chapa até o furo da chaveta retentora 
dos mancais. após a aplicação da chapa do teto, é necessário examinar a sua 
dimensão até o furo da chaveta.
Concavidade Máx. 1/16”
Convexidade Máx. 1/32”
Calibre de 3/32” X 1/2”
não deve passar
Contato
30
( 2 )
( 1 ) a distância da chapa até o rasgo da chaveta deve 
coincidir com a dimensão para armações laterais novas
( 2 ) a chapa deve estar centralizada no teto e aplicada 
segundo as instruções gerais
soldar primeiro ao redor do furo central repetir com os 
furos restantes e a seguir completar todos os furos até 
sobresair com a solda da superfície da chapa. esmerilhar 
para garantir o assento para o adaptador 
3/4”
3”
1/8” Mín.
3/16” Máx.
h
dim. 5” x 9” 1 1/2” x 10” 6” x 11” 6 1/2” x 12”
h 6 1/2” 7” 7 1/4” 8”
j 1 5/8” 1 3/4” 1 13/16” 2”
3/32”
a chapa será substituída quando o desgaste atingir o valor 3/32”
h
j
K l
as chapas de desgaste das guias dos triângulos da lateral devem ser substituídas nas 
seguintes situações:
 quando atingirem um desgaste de 3/32 na espessura;
 quando a abertura atingir 1.13/16”.
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trIângUlos De FreIo
eles devem ser reparados quando apresentam:
 empenos;
 trincas;
 desgaste;
 falta de buchas.
as chapas de desgaste das extremidades devem ser substituídas sempre que o 
desgaste atingir a 3/32”.
Chapa de 
desgaste
armação lateral
3/32 limite 
de desgaste
3/32 limite 
de desgaste
1 5/8 1 13/16”
triângulo de freio
Contra-sapata
Chapa de desgaste
3/32” limite de desgaste
1 5/16” limite de uso
3/32” limite de desgaste
32
travessa central Do trUqUe
as chapas de desgaste para bolsas das cunhas de fricção ride-Control deverão 
ser substituídas quando atingirem o desgaste de 1/8”. a solda deverá ser refeita 
se estiver trincada.
essas chapas são soldadas na travessa por meio de eletrodo aWs-e-7018 e a corrente 
elétrica deve ser a mais baixa possível. a solda tem que ser bem acabada, homogênea 
e livre de bolhas de gás e outras inclusões.
as corrediças da travessa 
central ride-Control devem ser 
recondicionadas em caso de 
desgaste. portanto, deverá ser feito 
um enchimento de solda.
a superfície soldada deverá ser 
esmerilada para recompor a base 
plena, de acordo com as medidas 
especificadas para cada manga.
Seção a-a
Seção B-B
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TE
s
limite de desgaste das corrediças da travessa central ride-control
DIMensão Da Manga 5”x9” 5.1/2”x10”
lIMIte De Desgaste 
DIMensão “a”
8.1/2” 8.1/2”
reconDIcIonar 
até “a” + 1/8” - 1/8”
8” 8”
DIMensão “B” 1.1/2” 1.1/2”
DIMensão “c” 1.1/2” 1.1/2”
desgastes da superfície vertical da bolsa de fricção da travessa central ride-Control 
devem ser eliminados da seguinte forma:
 a superfície vertical ‘f’ deve ser recondicionada com enchimento de solda;
 a solda deve ser esmerilada e polida para permitir a aplicação da régua de 
conferência;
 a superfície plana deve ser recomposta obedecendo-se as medidas especificadas.
limite de desgaste da superfície vertical da bolsa de fricção – ride-control
DIMensão Da Manga 5”x9”, 5.1/2”x10” 
lIMIte De Desgaste 12.1/4”
DIMensão “F” 
reconDIcIonar até “F”
+1/8” -1/16”
12.13/16”
atingido o limite ‘F’ as superfícies serão recondicionadas.
34
Bolsa Da cUnha De FrIcção Da travessa 
central BaRBeR seM chapa De Desgaste
as superfícies de fricção inclinadas devem ser recondicionadas quando a dimensão ‘d’ 
for igual ou menor a 7.1/2”. para isso, deve – se fazer um enchimento de solda.
a solda tem que ser esmerilada e polida para permitir a aplicação do gabarito de 
conferência, que deverá ser apoiado na superfície ‘f’, e a régua colocada sobre o 
assento das molas.
planTa
viSTa laTeral
superfície f
f
régua
1/4”
limite de 
desgaste
1/4”
limite de 
desgaste
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limite de desgaste das corrediças da travessa central – ride-control
DIMensão Da Manga 5”x9” 5.1/2”x10”
DIMensão “D” 7.1/2” 7.1/2”
DIMensão “e” 1.1/2” 1.3/4”
DIMensão “g” 3.3/8” 3.3/8”
DIMensão “h” 1.7/16” 1.7/16”
DIMensão “I” 1.5/8” 3”
 
sUperFícIe InclInaDa De FrIcção BaRBeR
superfície f
j
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g
ed
h
35o
limite de desgaste 1/4”
régua
Contorno do gabarito
quando o desgaste alcançar ¼”, ele deverá ser recondicionado 
com solda esmerilada para permitir aplicação do gabarito.
36
viSTa a-a
solda
solda
Bolsa Da cUnha De FrIcção Da travessa 
central BarBer coM chapa De Desgaste
Caso as bolsas das cunhas de fricção da travessa central sejam providas de chapas de 
desgaste, elas deverão ser substituídas quando o desgaste atingir 1/8”.
as soldas das chapas que apresentarem trincas 
deverão ser trocadas.
as chapas de desgaste deverão ser fixadas à travessa por solda eletrodo aWs-e-7018 
e em corrente mais baixa possível. não é necessário o preaquecimento da travessa 
ou da chapa. a solda deve ser bem acabada, homogênea e livre de bolhas de gás ou 
outras inclusões.
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BolSa da cunha com chapa de deSgaSTe
viSTa laTeral
1”/4
limite de 
desgaste 1”/8
a
a
Chapa de 
desgaste
cUnhas De FrIcção
cUnha De FrIcção BaRBeR
cunha de Fricção quando nova
rebaixo fundido, indicativo 
do limite de uso
1/4”
38
cUnha De FrIcção Ride-ContRol
deve ser substituída quando o desgaste atingir o rebaixo indicativo de limite de seu 
uso ou quando as superfícies inclinadas apresentarem um desgaste côncavo de 1/16” 
de profundidade. 
 
 
estas cunhas de fricção deverão ser substituídas quando o desgaste 
atingir os rebaixos indicativos do limite de uso 3/8’ ou 1/8’, conforme 
 indica a ilustração:
Molas Do trUqUe
as molas do truque devem ser recarregadas nas seguintes situações:
indicador do 
limite de uso
1/8” limite de desgaste
3/8” limite dedesgaste
cunha de Fricção no limiTe de uSo
Côncavo
1/16”
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taBela arranjo Das Molas De sUspensão Do trUqUe
Tipo Truque manga
B c d
SelF allining Mola 
ext. d2
Mola 
ext. d2
molaS Ride-
ContRol 
(SumiTomo e 
coBraSma)
fricção 
mola d2
rolamento 
mola d3
Mola d3
Mola d2
BarBer (Fnv) Mola d3 Mola d3
BarBer (niSha) Mola d3
 quando afetadas por corrosão;
 quebradas;
 quando a sua altura permanente diminuir 5/8”, se comparada à altura livre 
especificada.
as molas usadas devem ser classificadas por teste de variação de deflexão, com 
aplicação de 70 libras de pressão, e identificadas por pinturas nas espiras, de acordo 
com os valores de classificação. observe:
 cor branca: deflexão até 5 mm abaixo da resistência especificada;
 cor azul: deflexão até 10 mm abaixo da resistência especificada;
 cor amarela: deflexão até 15 mm abaixo da resistência especificada.
 a montagem do truque é feita com molas de mesma cor (mesma classificação de 
deflexão). as molas são montadas no truque conforme arranjo por tipo de truque e de 
manga. observe:
40
MáqUIna De teste De Mola
tIMoneIra Do trUqUe
a timoneira do truque leva a força da aplicação de freio até 
as sapatas de freio do vagão por meio de alavancas de força 
que acionam os triângulos de freio.
a montagem da timoneira de freio é feita para combinar as furações entre o setor 
de graduação e a barra de compressão. isso permite que a alavanca de força fique 
completamente recuada e as sapatas de freio fiquem próximas às rodas, de forma 
que, ao menor deslocamento da alavanca de força, as sapatas toquem as rodas e 
propiciem a frenagem.
alavanca De Força
furo de Ø 28,58 
(1 1/8”) para pino 
de 27,78 (1 3/32”) 
furo de Ø 34,93 
(1 3/8”) para pino 
de Ø 34,13 
(1 11/32”) 
23
25
f. 38 62,50 62,50
125
f. 38
437
127
254
+ 0,20
Ø 38,10 - 0,0 usinado 
1 1/2” + 1 1/128” 
- 0” 
+ 0,20
Ø 44,45 - 0,0 usinado 
1 3/4” + 1 1/128” 
- 0” 
Ø 38,10 - 0,20 usinado 
1 1/2” + 1 1/128” 
- 0” 
25,40
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s
1140
850
602
35 55±0,5 55±0,5 124±0,5 124±0,5 55±0,5 55±0,5 35
269±1 269±1 
e 6010
astM a 113b ou aar-M 116-60
sae 1020
r13,5
Ø1419
19
66±0,5 
27±1,0 
furos de Ø 1 1/8” para 
pino de Ø 1 3/32”
35
3570
101,6
78
r= 35
9250,8r= 450
Barra De coMpressão
setor De graDUação
42
aMpara Balanço
uma folga transversal do vagão em relação ao truque é necessária para que os vagões 
tenham boa estabilidade sobre os trilhos e uma adequada inscrição nas curvas da via.
a aferição dessa folga é feita com o vagão posicionado em linha plana. são medidas 
as folgas entre as castanhas de amparo balanço (montadas em coxins na travessa 
central do truque) e a base de apoio do vagão, situada na travessa do pião do vagão.
a diferença entre as folgas somadas em diagonal deve ser menor ou igual a 3,2mm. 
observe:
a + d = x
B + c = Y
x - Y = 3,2
folga
folga
folga
folga
a c
B d
4,0 a 6,0MM
roDeIro
É o conjunto de duas rodas e um eixo. pode conter 
engrenagens e mancais.
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TE
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roDa
É o elemento rolante de sustentação do truque. as rodas são fixadas ao eixo por meio 
de pressão e não é utilizado aquecimento em sua montagem.
coMposIção Das roDas
 Cubo: porção central. É furado para receber o eixo;
 aro: porção periférica. transmite a carga ao trilho;
 disco: porção intermediária.
o aro é constituído pelos seguintes elementos:
 friso: é o rebordo do aro. tem a finalidade de garantir o rolamento do rodeiro sobre 
os trilhos.
 passeio ou superfície de rolamento: é a superfície do aro. Mantém contato com o 
trilho durante o rolamento da roda.
 bandagem: face interna ou externa da superfície do aro, limitada pelas superfícies 
de rolamento e de concordância com o disco.
44 bandagem
roda em corte roda nova
friso
disco Cubo
passeio
roDas UsaDas na Fca
 Cd-29: vagões;
 Ca-30: vagões;
 Cf-36: locomotivas;
 Ca-40: locomotivas.
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” a
 3
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6”
46
substituída pala cd-30.
terMInologIa
1. roDa cD-29 
 diâmetro: 29.1/4”;
 aplicação: vagões de carga de 1mm de bitola;
 Capacidade de carga: 15 toneladas;
 desenvolvida pela rffsa.
2. roDa a-30 
 diâmetro: 30”;
 aplicação: vagões de carga de 1 metro de bitola;
 Capacidade de carga: 15 toneladas;
 difere da roda Cd-29 nos seguintes aspectos:
 diâmetro;
 deslocamento do cubo frente a face do aro da roda;
 espessura do friso 3/16” maior.
3. roDa cF-36
 
 diâmetro 36”;
 aplicação: locomotivas u-20, MX-620, u-5, u-10, u-12, u-13;
 Capacidade de carga: 15 toneladas.
4. roDa e-40
 
 diâmetro: 40”;
 aplicação: locomotivas gM, g-12, g-8, gt; ddM;
 Capacidade de carga: 15 toneladas.
47
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terMInologIa Das partes Da roDa
 Cubo: porção central perfurada para receber o eixo;
 aro: porção periférica que transmite as cargas ao trilho;
 disco: porção intermediária limitada pelo arco e pelo cubo;
 superfície de rolamento: superfície do aro que mantém contato com o trilho 
durante o rolamento da roda;
 friso: rebordo do aro destinado a garantir o rolamento do rodeiro sobre os trilhos;
 face externa da roda: face oposta ao friso;
 face interna da roda: face adjacente ao friso;
 furo da roda: parte vazada do cubo. o furo pode ser:
 bruto: como sai da fundição;
 debastado:com usinagem de ¼” de sobremetal para medida semi-acabada;
 acabado: usinado com medida fina para montagem no eixo.
 face do cubo: superfície na parte externa ou interna da roda;
 altura do friso: segmento de reta compreendido pela linha base e pela linha 
paralela tangente à geratriz do friso;
 espessura do friso: segmento da linha base compreendido pelas intercessões com 
a linha vertical de referência e a geratriz do aro;
terminologia 
(projeto)
terminologia 
(componentes)
l
d1 d
o1
d2
o2
p
e
n2
r1 r2
n1
g
a
b
C
superfície de rolamento
face externa do aro
disco
face externa 
do cubo
Curva de 
concordância 
do cubo Curva de 
concordância 
do aro
Cubo
eixo de revolução 
da roda
face interna 
do cubo
aro
face interna do aro
friso
face externa 
do cubo
Face externa 
Da roDa
Face Interna 
Da roDa
48
 diâmetro da roda: medido a partir de uma distância determinada em relação à 
linha vertical de referência;
 projeção do cubo: afastamento dos planos que contém as faces internas do aro e 
do cubo;
 tape: unidade de variação da circunferência correspondente ao cumprimento de 
1/8”. o tape “0” corresponde à circunferência de 84”;
 Marcação: número de identificação da roda com os dados de fabricação. observe o 
esquema:
 número seqüencial;
 Mês e ano de fabricação;
 duas letras identificando o fabricante;
 Classe de material conforme a norma aar;
 tipo de roda;
 tape.
Serial number
Month
Year
Design
j33
89
18
54
12
77
gK
b
Mfgr.
Class
160 Tape size 
1 min.
1 3/8”
Min.3/8”
1/
8”
 
M
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É a parte em que são fixados as rodas e rolamentos.
prIncIpaIs eIxos De vagões 
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j Maior diâmetro da parte cônica
i diâmetro da sede da roda
h diâmetro da sede do guarda pó
g diâmetro da manga
F diâmetro da flange/rebaixo topo eixo 
e Metade parte cilíndrica centro eixo
d sede da roda
c sede do guarda pó
B1 e B2 Manga do eixo
a rebaixamento topo eixo
v Comprimento furo fixação tampa rolamento
u Comprimento entre sedes dos guarda-pós
T diâmetro furo fixação da tampa do rolamento
r raios de concordância
p Comprimento centro da manga ao topo do eixo
o Comprimento total do eixo
n Comprimento entre centros de mangas
m Comprimento entre sedes das rodas
l Comprimento central
K diâmetro da seção cilíndrica central
Mf
rebaixo
Centro
topo
flange
Mr
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Chanfro da sede da roda
sede da roda
parte 
cilindro
parte cônica
parte central
raio da parte central
Comprimento da parte central
Comprimento entre sedes de vedação
raio da sede de vedação
Comprimento entre 
centros de manga
raio maior da manga
raio menor da manga
Comprimento 
total do eixo
52
eIxos – locoMotIva
terMInologIa Das partes Do eIxo De locoMotIvas
cota DescrIção cota DescrIção
r rebaixo cilíndrico 
ou tronco cônico
 Comprimento entre o 
topo e a sede da coroa
q Controle de usinagem  assento do mancal de 
suspensão mot. tração
p topo  diâmetro da sede da 
engrenagem
o Comprimento total do eixo SS sede da engrenagem 
n Comprimento entre centros 
das mangas
 Comprimento entre topo e 
assento prot. contra água
l Comprimento central r5 raio da coroa com a 
sede da roda 
K diâmetro da seção 
cilíndrica central
r4 raio menor da manga 
i diâmetro da sede da roda r3 raio maior da manga 
h diâmetro da proteção 
contra água
r2 raio do assento de 
prot. contra água 
g diâmetro da manga r1 raio parte central
F diâmetro do topo eT eixo transversal 
d sede da roda el eixo longitudinal 
c Comprimento do assento de 
proteção contra água
 Comprimento do assento 
do mancal de suspensão
B Manga
 
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8
54
Marcação
todo eixo deve ser identificado com as informações da sua fabricação. devem 
constar:
 controle de qualidade do fabricante;
 seqüencial numérico do eixo;
 fabricante;
 mês e ano de fabricação;
 inspeção por ultra-som (fabricante);
 grau do eixo (f – temperado e duplamente normalizado);
 número da corrida do aço;
 data da corrida;
 especificação do fabricante do aço.
Marca do fabricante
número do forno
número da corridanúmero de série
ultrason
ano de 
fabricação
Mês de 
fabricação
indicação da 
classe do eixo
indicação do 
grau do eixo
indicação de 
acabamento do eixo
55
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engrenageM (coroa e pIão)
rodeiros de locomotivas têm engrenagens que transferem o torque do motor de 
tração para a roda dentada, montada no eixo do rodeiro, e para o pião montado no 
eixo de motor de tração.
na fCa são utilizados quatro modelos de engrenagens identificados pelo número de 
dentes e pela locomotiva de aplicação. observe:
locoMotIva qUantIDaDe 
De Dentes
u-13 94
u-20, mx-620, u-5, 
u-8, u-10, u-12
93
g-12, g-8, gT, ddm 63
g-12, g-8, gT, ddm 64
pinhão engrenagem
degrau
pefil com desgaste máximo
pefil original
a b
 Inspeção nos Dentes Da engrenageM
os dentes de engrenagens são inspecionados quanto ao desgaste 
e o desvio de perfil.
56
passo DIaMetral 
Da engrenageM
lIMItes De 
conDenação
a B
50,8 (2”) ou 
maiS groSSo
1,58 (1/16”) 3,175 (1/8”)
57,15 (2.1/4”) 1,58 (1/16”) 3,175 (1/8”)
63,5 (2.1/2”) 1,58 (1/16”) 3,175 (1/8”)
76,2 (3”) 0,794 (1/32”) 1,58 (1/16”)
88,9 (3.1/2”) 0,794 (1/32”) 1,58 (1/16”)
101,6 (4”) ou 
maiS Fino
0,794 (1/32”) 0,794 (1/32”)
Marque aqui o número do 
Catálogo de engrenagem 
e o número de dentes
gabarito de perfil
paSSo 2
Coloque aqui o 
gabarito contra a 
superfície do dente 
para verificação 
(diâmetro primitivo)
paSSo 3
Meça o desvio 
do perfil desta 
superfície. 
use calibrador 
apalpadores
paSSo 1
o gabarito deve 
assentar sobre estas 
superfícies (diâmetro 
externo dos dentes)
paSSo 4
se os degraus forem 
de 0,794mm 
(1/32 pol.) de 
altura ou mais, 
remova-os com 
uma esmerilhadeira 
Manual. não rebaixe 
os dentes
DesvIo Do perFIl
aplicação da locomotiva Máximo desvio de perfil 
aceitável e recomendado
locomotiva de linha 
alto desempenho 
 e alta velocidade
0.10mm (0.004 pol.)
Manobras 0.20mm (0.008 pol.)
57
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MancaIs 
tIpos De FrIcção
 trabalham diretamente na manga do eixo;
 têm lubrificação constante por meio de estopas embebidas em óleo;
 são feitos de bronze e revestidos internamente com metal antifricção.
estão em desuso para aplicação em rodeiros pelos seguintes motivos:
 alto índice de manutenção;
 intervalos menores entre manutenções;
 baixa velocidade de transporte;
 risco de incêndio;
 baixa confiabilidade;
 sistema arcaico em relação aos mancais de rolamento.
os poucos mancais com esse tipode mancal estão sendo 
 modernizados com a instalação de mancais de rolamento.
e
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C d n
M
K K
5/8”r=1/2”r=1/8”
r=3/8”r=3/4”
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ph
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g f
3/8”
5/16”
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r= 1/2”
r= 1/2”
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58
tIpo De caIxa
adaptação dos mancais europeus para manga aar. Características:
 dois rolamentos autocompensadores de rolos;
 diâmetro interno especial para adaptar-se à manga aar;
 alojados em carcaça de ferro ou de aço fundido;
 vedação por anel de labirinto ou labirinto combinado com feltro;
 possui um apoio de carga adequado para truques de pedestal.
luBriFicador de almoFada (FelTro de lã)
sarrafo de pinho
nível do óleo
lubrificador
guarda pó 
de feltro Correntes de 
segurança
lubrificador
5 1/2 X 10
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tIpo De cartUcho
os cartuchos são constituídos pelos seguintes elementos:
 um rolamento de duas carreiras de rolos cônicos;
 um anel externo (capa) de grande largura;
 dois anéis internos.
são vedados por dois retentores, e a transmissão de carga da lateral do truque para o 
anel externo é feita por um adaptador de ferro fundido nodular. esse anel externo fica 
exposto (apoiado no adaptador) no arco da região da carga.
 anel suporte do retentor
retentor
tampa de fixação no eixo
placa de trava
parafuso da tampa
Capa dupla do rolamento
retentor
anel de encosto
anel suporte 
do retentor e 
anel de encosto 
separados
Cone interior
espaçador de conesCone exterior
entrada de graxa
Corte 
longitudinal 
mostrando 
aplicação do 
rolamento 
timken ap 
e tampa do 
eixo com as 
variações 
disponíves para 
acomodar os 
dispositivos 
de controle
respiradouro
60
Comparação entre rolamentos
tÓpIcos cartUcho caIxa De graxa
Tecnologia rolamento duplo cônico 
 aço de cementação
 Montagem em “o” 
 lubrificação inicial p/ 800000Km
 rolamento autocompensador de 
duas carreiras de rolos montado 
aos pares em caixas de graxa
 não permite ajuste de folgas
perFormance Cargas axiais e radiais
 Vida útil de1500000Km 
 baixa manutenção 
 Velocidades medianas
 Cargas radiais
 aptidão para velocidades elevadas 
 Vida útil de1600000Km 
 Manutenções periódicas
manuTenção de linha inspeção visual 
(quebras e vazamentos)
 analise de distribuição 
de cargas (capa) 
 analise de anel de encosto
 análise de tato girando 
rolamento (avaria interna)
 inspeção visual (vazamentos 
e avarias na caixa de graxa)
 análise de desgaste do pedestal 
da caixa de graxa)
 análise de tato girando caixa 
de graxa (avaria rolamento)
caSa de rodaS alta produtividade na montagem 
ou desmontagem do rodeiro 
 desmontagem total facilitando 
limpeza das peças de relubrificação 
sem contato manual
 baixa produtividade devido ao 
grande número de operações 
manuais
 gera alto índice de sujeira no local 
de desmontagem dos mancais
 baixa produtividade 
 risco contaminação dos 
rolamentos e graxa
61
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tÓpIcos cartUcho caIxa De graxa
Segurança Menores riscos de acidente devido 
a poucas atividades manuais
 Menor número de máquinas
 local único para montagem
 Maior risco de acidente devido 
ao maior número de atividade 
pesadas, manuais, em mais 
de um local, sendo necessário 
deslocamentos com material 
pesado
recondicionamenTo aceita substituição de partes e 
recondicionamento parcial
 não permite substituição 
de partes 
 ainda não foi desenvolvido o 
recondicionamento 
conSumo de graxa grandes intervalos de 
relubrificação (apenas na 
desmontagem do rodeiro)
 baixo consumo de graxa 
(70% menor em relação à 
caixa de graxa)
 necessita relubrificação em linha 
(repor quantidade vazada e ou 
retirada para exame teste de 
ultra-som do eixo
ecolÓgico pouca graxa para reprocessamento 
 Menor risco de vazamentos
 Muita graxa para reprocessamento
 Manuseio e maior indicie de 
vazamentos
peSo/volume otimizados (menor número de 
componentes e menor volume) 
 60 Kg (rolamento e adaptador)
 Maior número de componentes 
 Maior volume 
 peso 110 Kg
reSiSTÊncia a acidenTeS baixa 
 por estar exposto, em 
qualquer descarrilamento 
o rolamento sofre impacto 
com trilho e quebra, ou solta 
anel retentor
 alta resistência devido à robustez 
da caixa de graxa que protege 
os rolamentos
duraBilidade 10 anos acima de 20 anos
cuSTo 1/3 do valor do conjunto de caixa 
de graxa completo
 três vezes o valor de um conjunto 
de rolamento do cartucho 
completo (rolamento e adaptador)
62
MontageM Do roDeIro
agora você irá aprender os procedimentos que deverão ser seguidos no momento da 
montagem do eixo.
Inspeção Do eIxo
 no torno horizontal, preso pelo furo de centro;
 limpeza feita por raspadores e estopas humedecidas com solventes.
verIFIcação
 Concentricidade das mangas do eixo por meio de relógio comparador;
 os eixos com empenos no sentido longitudinal devem ser descartados para a 
aplicação na manga em que se encontram;
 podem ser rebaixados através de nova usinagem para perfil de eixo de manga 
inferior;
 a excentricidade do eixo em toda sua extensão não deve exceder a 0,13mm 
(0,005”).
IMperFeIção sUperFIcIal
 o eixo deverá ser rejeitado se apresentar marca de pancada, fissura ou arranhão na 
parte central ou entre a manga do eixo e a sede de eixamento;
 esses pontos podem provocar fadiga do eixo por causa das características cíclicas 
de seu trabalho;
 imperfeições na sede de eixamento devem ser esmeriladas para que saiam as 
partes salientes. não de realizar medição para verificar se houve perda de medida;
 se a profundidade das imperfeições for maior que 1/8”, será admitida a usinagem 
das sedes de eixamento, a fim de se criar uma medida especial para a montagem 
das rodas.
ovalação na Manga Do eIxo
as mangas do eixo são medidas em nove pontos diferentes:
 três pontos na extremidade;
 três pontos no centro;
 três pontos no final da manga.
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ensaIo por Ultra-soM eM eIxos FerrovIárIos
 detecta a descontinuidade interna do eixo através da emissão de som;
 Como o eixo tem solicitação cíclica, ou seja, gira junto com a roda, os pontos de 
solicitação estão sempre se alterando, exigindo que o eixo tenha uniformidade 
estrutural, física e química.
Eixos de 
locomotiva são 
retificados por 
rolamento nas 
sedes do mancal 
de suspensão do 
motor de tração 
com acabamento 
superficial de 
Ra = 0,8mm.
__________
Eixos com 
grimpamento e 
arranhões nas 
sedes do mancal 
de suspensão 
ou com medidas 
abaixo da 
tolerância, 
são usinados e 
retificados para 
o padrão de 
rebaixamento 
mais próximo.
UsInageM Das roDas
a usinagem do furo do cubo da roda deve estar de acordo com as medidas da sede 
do eixo e obedecer à interferência mínima de 0,001” e à máxima de 0,0015”, para cada 
polegada de diâmetro da manga do eixo.
o acabamento superficial do furo do cubo da roda deverá ser de 250 a 300 
micropolegadas. as rodas de locomotiva de bitola de 1m recebem usinagem no cubo 
para montagem da caixa de graxa de engrenagem.
usinagem de rodas da locomotiva (assento caixa de graxa)
roDa DIâMetro “a” DIâMetro “B”
MínIMo MáxIMo
cota “c” cota “D”
a-40
locoS - g8, g12
234,06
9,215”
234,14
9,218”
328,61
12.15/16”
31,75
1.1/4”
15,88
0,625”
a-40
loco - gT
234,06
9,215”
234,14
9,218”
328,61
12.15/16”
31,75
1.1/4”
19,05
0,75”
cF-36
locoS - u-20 e mx-620
206,02
8,111”
206,1
8,114”
273,05
10.3/4”
28,58
1.1/8”
15,88
0,625”
64
eIxaMento Das roDas
o eixamento das rodas é feito por meio de interferência. as rodas são montadas com 
prensamento a frio. observe a faixa de pressão recomendada:
 vagões manga “C” – rodas Cd-29 e Ca-30: entre 70 e 100 toneladas;
 vagões manga “d” – rodas Cd-29 e Ca-30: entre75 e 125 toneladas;
 locomotivas rodas Cf-36: entre 80 e 130 toneladas;
 locomotivas rodas e-40: entre 90 e 140 toneladas;
 engrenagem locomotiva: entre 40 e 60 toneladas;
 evolução crescente, gradual e uniforme em ângulo de 45º;
 evolução horizontal (pressão constante em relação ao deslocamento) ou evolução 
vertical (pressão maior que o deslocamento).
devem ser usados lubrificantes no furo do cubo da roda para diminuir os atritos 
com o eixo e evitar grimpamento. esse lubrificante é constituído pelos seguintes 
elementos:
 mistura à base de alvaiade de chumbo com óleo de linhaça;
 graxa à base de bissulfeto de molibdênio.
as rodas de um mesmo rodeiro devem ter no máximo ½ tape de diferença no 
diâmetro.
b
a C
d
cada tape representa aproximadamente 3 mm do 
diâmetro da roda. 
são utilizados gabaritos para montagem eqüidistante e centralizada das rodas do 
eixo. a distância da face interna do aro entre as rodas (bitola de eixamento) é:
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 rodas Cd-29 / Cf-36 / e-40: 913 a 920mm;
 rodas Ca-30: 911 a 913mm.
os rodeiros devem ter a bitola de eixamento preservada para evitar problemas de 
circulação, estabilidade e impacto com os cruzamentos (jacarés).
a bitola de eixamento é definida pelos seguintes elementos:
 frisos das rodas;
 bitola da via;
 passeio.
os valores de bitola de eixamento aplicados são:
 rodas de 29.1/4” (Cd-29): 914 a 920mm;
 rodas de 30” (Ca-30): 911 a 913mm.
rolaMento De cartUcho
o rolamento de cartucho é montado a frio por meio de prensa hidráulica, com 
acessórios para cada medida de manga de eixo. a interferência do diâmetro interno 
dos cones de rolamento com a manga de eixo é de 0,051mm a 0,101mm (0,002” a 
0,004”) de aperto.
deve-se passar uma camada de óleo mineral grosso na manga do eixo antes 
de aplicar o rolamento. depois é necessário aplicar uma camada de material 
antiferruginoso (de secagem rápida) na parte do eixo que vai do raio de encosto do 
labirinto ao cubo da roda.
os rolamentos são montados com pressão de 40 a 60 toneladas. na montagem de 
fixação do eixo é preciso colocar placa de trava nos parafusos.
É necessário apertar os parafusos com torquímetro, conforme a relação de torque e 
aperto. observe:
66
torque de aperto dos parafusos da tampa
DIâMetro Do 
paraFUso
torqUe eM 
cM-Kg
torqUe eM 
pés-lBs
3/4” 1530-1670 110-120
3/4” alTa reSiSTÊncia 2780-3060 200-220
7/8” 1950-2100 140-150
7/8” alTa reSiSTÊncia 5000-5420 360-390
1” 3480-3750 250-270
1.1/8” 5000-5420 360-390
1.1/4” 5980-6400 430-460
É necessário verificar a folga lateral do rolamento 
em condições de trabalho. para isso, deve-se 
utilizar o relógio comparador fixado na capa e na 
haste do rolamento, na cabeça do parafuso de 
fixação da tampa. É preciso forçar a cabeça do 
parafuso para frente e para traz no sentido axial do 
eixo. a folga limite recomendada pelo fabricante 
deve estar entre 0,025mm (0,001”) e 0,51mm 
(0,020”). 
rolaMentos aUtocoMpensaDores
 são montados na manga do eixo através de dilatação por aquecimento;
 aquecidos em máquina indutora de calor a seco e labirintos à temperatura 
de 120º C;
 Monte primeiro os seguintes elementos:
 labirinto;
 rolamento;
 anel separador;
 segundo rolamento.
 faça um ajuste com pancada seca na pista interna do rolamento para forçar e 
garantir o encosto dos rolamentos no anel separador. 
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o rodeiro é colocado em sala fechada para diminuir o risco de contaminação da graxa 
e dos rolamentos por poeira e umidade. Quando os rolamentos estiverem frios deve-
se aplicar a graxa nos rolamentos e nos espaços adjacentes, manualmente ou com 
auxílio de equipamento apropriado.
diSpoSiTivo de encoSTo de rolamenTo
é necessário pressionar a graxa para que ela penetre nos 
espaços vazios dos rolamentos.
a folga interna do rolamento é conferida com um calibrador de lâminas para que se 
tenha certeza de que não foi alterada após a aplicação do rolamento na manga do 
eixo. o valor máximo dessa folga é de 0,35mm.
o guarda-pó (bipartido) envolve o labirinto e deve proporcionar giro livre do 
rolamento sobre o labirinto. a caixa de graxa envolve os rolamentos e é fixada com 
parafusos (estojo) no guarda-pó.
68
depois de completada a montagem da caixa de graxa é preciso verificar se há giro 
livre. o travamento pode ocorrer pelos seguintes motivos:
 pressão de eixo na pista interna;
 montagem justa da caixa de graxa sobre a pista externa do rolamento;
 componentes com pouca folga de montagem (guarda-pó e labirinto).
É necessário verificar o deslocamento da caixa de graxa no sentido axial. 
para isso deve-se empurrá-la para dentro e trazê-la para fora. a folga deve ser no 
máximo de 1 mm.
DesMontageM Do roDeIro 
os rodeiros devem ser desmontados quando for necessário substituir a roda ou o 
eixo, pelas seguintes razões:
 a roda atingir o limite de utilização;
 avarias diversas na roda. por exemplo: trinca ou quebra;
 pancadas no eixo;
 descontinuidade detectada no exame por ultra-som;
 empeno ou grimpamento de manga ou sede de labirinto;
 ruptura do eixo;
 medida da manga abaixo do mínimo recomendado (manga fraca).
primeiro, deve-se remover os mancais e limpá-los com raspadores e panos embebidos 
em solventes. depois, é preciso remover a caixa de graxa manualmente, tomando-se 
o cuidado de recolhe-la e acondicioná-la em tambores, para que não seja reutilizada 
nos rolamentos.
as caixas de desgaste devem ser inspecionadas quanto aos seguintes inconvenientes:
 desgaste;
 pancadas;
 quebra;
 avalização interna;
 parafuso ou estojo espanado.
a base de contato com pedestal do lateral é a região que mais sofre desgaste na caixa 
de graxa. por isso, é preciso soldar uma nova chapa de desgaste.
Com um relógio comparador, é preciso verificar se o diâmetro interno da caixa da 
graxa está ovalado. Caso essa condição seja comprovada, a graxa deverá ser rejeitada.
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a retirada dos rolamentos da manga do rodeiro é feita com o auxílio de uma prensa 
hidráulica. isso vale tanto para rolamentos de cartucho como para rolamentos 
autocompensadores.
os rolamentos devem ser lavados em máquinas com desengraxante e ser enxutos 
com panos limpos. naqueles que apresentarem início de corrosão na parte externa 
da pista, devem ser utilizadas lixas “roda grão 80”.
os rodeiros sem mancais devem ter as cordas cortadas (sangria) com maçarico, 
no sentido radial do friso, até o cubo da roda. o corte alivia a pressão entre 
a roda e o eixo.
o eixo deve ser inspecionado e montado com 
novas rodas para constituir um novo rodeiro. sem 
o corte, o eixo pode ser danificado, dada a força 
exercida sobre o topo para a retirada da roda (até 
350 toneladas).
ManUtenção Dos 
rolaMentos
a inspeção dos rolamentos é feita com lupa na pista de contato e nos roletes. 
se detectados pontos de fadiga, os rolamentos deverão ser rejeitados.
observe as condições dos rolamentos que deverão ser consideradas:
 rolamentos sem defeitos visuais deverão ter as folgas radiais conferidas com 
calibre de lâmina;
 rolamento autocompensador para manga “C”: folga de 0,26mm;
 rolamento autocompensador para manga “d”: folga de 0,30mm;
 rolamentos tipo cartucho devem ter as folgas axiais conferidas na faixa de 
0,025 a 0,51mm. então, deverão ser engraxados, desmontados e aplicados nas 
mangas dos rodeiros.
os rolamentos autocompensadores devem ser engraxados na 
montagem da caixa de graxa.
70
UsInageM Dos roDeIros
os rodeiros devem ser usinados quando apresentarem as seguintes características:
 avarias na pista de rolamento;
 desgaste excessivo;
 deformação do perfil da roda.
o perfil original da roda nova deve ser refeito com a retirada de massaexistente 
no aro, diminuindo o diâmetro da roda. o processo de reperfilamento do rodeiro 
é feito em torno horizontal, dotado de copiador, para que seja igual ao perfil de 
todas as rodas.
a velocidade do corte é de, no máximo, 60m/s e o avanço é controlado 
manualmente. as duas rodas devem ser usinadas ao mesmo tempo.
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72
torneaMento econôMIco
tem como objetivo um maior aproveitamento da roda. o torneamento econômico 
consiste em retirá–la para reperfilamento do friso quando ela atingir a medida de 
15/16” (24mm). não se pode esperar que chegue ao limite de ¾” (19mm). 
esse procedimento é normatizado pela aar.
vantagens
 retira-se menos material do aro para recompor o friso;
 o tempo de rodagem da roda com um perfil próximo ao original é maior;
 diminuem os atritos e os desgastes.
torneaMento alternatIvo
esse procedimento é realizado para que se obtenha um melhor aproveitamento 
da roda em sua última vida, quando não oferecer mais condições de ser restaurado 
conforme o perfil original.
Inspeção De roDeIros
este procedimento tem o objetivo de 
orientar os mecânicos quanto à verificação 
da qualidade destes equipamentos, sendo 
utilizada como referência às normas da aar e 
as da Casa de rodas da efVM.
a inspeção de rodeiros é dividida da seguinte 
forma:
 inspeção em rolamentos tipo caixa de graxa;
 inspeção em rolamentos tipo cartucho;
 inspeção em rodas;
 inspeção em eixos.
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Inspeção eM rolaMentos 
tIpo caIxa De graxa
deve-se retirar o rodeiro se durante a inspeção em 
rolamentos do tipo caixa de graxa for detectado algum 
dos seguintes defeitos:
vazaMento De graxa
o rodeiro que tiver com graxa em excesso na caixa ou no disco parabólico da roda 
está apresentando vazamento.
rolaMento grIMpaDo
a caixa que, ao ser girada com a mão, estiver travada ou agarrada.
caIxa Da graxa seM BUjão
74
peDestal coM Desgaste acentUaDo
podem ser ocasionados desgastes pela lateral do truque.
caIxa De graxa FaltanDo UMa oU MaIs porcas
caIxa De graxa coM Marcas oU trIncas
cÓDIgo De cores já vencIDos pIntaDos na caIxa
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rUíDo anorMal
se a caixa, ao ser girada com a mão, apresentar qualquer tipo de ruído, será 
constatado que há falha no rolamento.
Inspeção eM rolaMentos Do tIpo cartUcho 
o rodeiro deverá ser retirado se, durante a inspeção em rolamentos do tipo cartucho, 
for detectado algum dos seguintes defeitos:
narrow adapter
basic bearing assembly
(with seals and seal wear ring)
axle end cap
lube fitting
loking plate
Cap screwsrecessed end cap
pipe plug
Cap screws
backing spacer
backing ring
Vent
76
capa trIncaDa oU qUeBraDa
por menor que seja a trinca ou a quebra na capa, isso pode ser comprometedor 
para o rolamento.
vazaMento De graxa
será detectado vazamento se o rodeiro apresentar excesso de graxa nos 
seguintes elementos:
 capa;
 anel de vedação;
 tampa;
 anel de encosto. 
rolaMento grIMpaDo
se a capa ou o rolamento, ao serem girados com as mãos, se mostrarem travadas 
 ou agarrando, o rolamento estará grimpado.
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anel De encosto roletaDo oU FolgaDo
será constatada essa situação se, ao se girar o rolamento com a mão, o anel de 
encosto também for “carregado”.
rUíDo anorMal
se ao se girar o rolamento for detectado qualquer tipo de ruído, será caracterizado 
que há falha do rolamento.
Folga axIal 
o rolamento que, ao ser manuseado, apresentar folga no sentido perpendicular à 
própria folga deverá ter os parafusos retorqueados ou retirados.
retorqUeMento:
 6” x 11” (classe e) : retorquear com 290 ft/lbs;
 5.1/2” x 10” (classe d): retorquear com 150 ft/lbs.
retentor aMassaDo oU qUeBraDo
Falta De UM oU MaIs paraFUsos
78
DestravaMento De UM oU MaIs paraFUsos
cÓDIgo De cores pIntaDos nos paraFUsos vencIDo
capa DesgastaDa
se os rolamentos estiverem com a capa desgastada/espelhada será sinal de que 
houve desgaste do adaptador.
aDaptaDor Fora Da posIção orIgInal 
Inspeção De roDas 
o rodeiro deverá ser retirado se, durante a inspeção, nas rodas forem detectados os 
seguintes defeitos:
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FrIso FIno 
o friso da roda não deve ser menor que 19mm (padrão Vale).
Marcação na roDa
friso fino friso fino
friso normal friso normal
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FrIso trIncaDo oU qUeBraDo
FrIso alto
o friso é considerado alto se tocar no calibre.
BanDageM qUeBraDa
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Marcas na roDa
Quando o disco parabólico (interno/externo) está 
marcado, geralmente por causa de impacto.
escoaMento
algumas vezes há excesso de escoamento 
de aço do passeio na bandagem quando ela 
toca o calibre.
trIncas térMIcas
algumas rodas apresentam ranhuras na extensão do friso.
calo
algumas rodas apresentam calo maior que 2” (comprimento) ou dois calos adjacentes 
maiores que 1.1/2”.
82
escaMação
algumas rodas apresentam crateras maiores que ¾” no comprimento e na largura na 
extensão do passeio.
Inspeção eM eIxos
o rodeiro deverá ser retirado se durante a inspeção dos eixos forem detectados os 
seguintes defeitos:
ranhUra na parte central oU enDentações
corrosão eM excesso
alguns rodeiros que transportam sal-ghd apresentam alta corrosão.
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casos especIaIs
o rodeiro deve ser retirado quando:
 é proveniente de acidente;
 ficou imerso em qualquer produto, inclusive água;
 houve contato direto com solda ou maçarico;
 tenha atuado hot-boX;
 atuou pelo detector de impacto;
 houve descarrilamento.
cUIDaDos BásIcos no ManUseIo De roDeIro
 não darpancadas, especialmente nos rolamentos e caixas;
 não soldar sem aterro;
 evitar transportar rodeiros em vagões que não sejam pnbs;
 evitar contato com calor proveniente de maçaricos.
cÓDIgo De cores
gerÊncIa De vagões – casa De roDas
Data saíDa Da oFIcIna cÓDIgo De cores Data prÓxIMa ManUtenção
rolamenToS 
novoS 
carTuchoS 
rolamenToS 
uSadoS
cT e cg 
pinTando aS leTraS p/rol. c. graxa
pinTado oS paraF. p/rol. 
carTuchoS
vagõeS de 
paSSag. 
vagõeS de 
minério
vagõeS 
de carga 
geral
1º marcação 2º marcação 3º marcação
 antes de 1979 s/ código s/ código s/ código 2º sem. 83 2º sem. 84 1983-1984
 1979 aZul aMarelo aZul 2º sem. 83 2º sem. 84 1985
 1980 aZul aZul aZul 1984 1985 1986
 1981 aZul branCo aZul 1º sem. 85 1º sem. 86 1987
 1982 branCo branCo s/ cor 2º sem. 85 2º sem. 86 1988
 1º sem. 83 branCo branCo branCo 1º sem. 86 1º sem. 87 1º sem. 89
 2º sem. 83 branCo VerMelho branCo 2º sem. 86 2º sem. 87 2º sem. 89
 1º sem. 84 branCo VerMelho VerMelho 1º sem. 87 1º sem. 88 1º sem. 90 
 2º sem. 84 aZul VerMelho aZul 2º sem. 87 2º sem. 88 2º sem. 90
 1º sem. 85 aZul VerMelho VerMelho 1º sem. 88 1º sem. 89 1º sem. 91
 2º sem. 85 VerMelho VerMelho VerMelho 2º sem. 88 2º sem. 89 2º sem. 91
 1º sem. 86 VerMelho VerMelho aMarelo 1º sem. 89 1º sem. 90 1º sem. 92
 2º sem. 86 VerMelho aMarelo aMarelo 2º sem. 89 2º sem. 90 2º sem. 92
 1º sem. 87 aMarelo aMarelo aMarelo 1º sem. 90 1º sem. 91 1º sem. 93
 2º sem. 87 aMarelo aMarelo aZul 2º sem. 90 2º sem. 91 2º sem. 93
 1º sem. 88 aMarelo aMarelo Verde 1º sem. 91 1º sem. 92 1º sem. 94
 2º sem. 88 aMarelo Verde Verde 2º sem. 91 2º sem. 92 2º sem. 94
 1º sem. 89 Verde Verde Verde 1º sem. 92 1º sem. 93 1º sem. 95
 2º sem. 89 branCo branCo aZul 2º sem. 92 2º sem. 93 2º sem. 95
84
agora que você aprendeu em que consiste a infra-estrutura dos vagões e seus 
principais elementos, está apto a conhecer a sua superestrutura. esse assunto será 
tratado no próximo capítulo.
 1º sem. 90 aMarelo VerMelho aZul 1º sem. 93 1º sem. 94 1º sem. 96
 2º sem. 90 aZul VerMelho Verde 2º sem. 93 2º sem. 94 2º sem. 96
 1º sem. 91 Verde VerMelho branCo 1º sem. 94 1º sem. 95 1º sem. 97
 2º sem. 91 Verde VerMelho VerMelho 2º sem. 94 2º sem. 95 2º sem. 97
 1º sem. 92 Verde Verde VerMelho 1º sem. 95 1º sem. 96 1º sem. 98
 2º sem. 92 Verde aMarelo aZul 2º sem. 95 2º sem. 96 2º sem. 98
 1º sem. 93 CinZa CinZa CinZa 1º sem. 96 1º sem. 97 1º sem. 99
 2º sem. 93 CinZa CinZa branCo 2º sem. 96 2º sem. 97 2º sem. 99
 1º sem. 94 CinZa branCo branCo 1º sem. 97 1º sem. 98 1º sem. 2000
 2º sem. 94 CinZa aZul Verde 2º sem. 97 2º sem. 98 2º sem. 2000
 1º sem. 95 CinZa VerMelho Verde 1º sem. 98 1º sem. 99 1º sem. 2001
 2º sem. 95 aMarelo VerMelho branCo 2º sem. 98 2º sem. 99 2º sem. 2001
 1º sem. 96 aZul aZul Verde 1º sem. 99 1º sem. 2000 1º sem. 2002
 2º sem. 96 Verde Verde aZul 2º sem. 99 2º sem. 2000 2º sem. 2002
 1º sem. 97 branCo branCo aMarelo 1º sem. 2000 1º sem. 2001 1º sem. 2003
 2º sem. 97 branCo branCo Verde 2º sem. 2000 2º sem. 2001 2º sem. 2003
 1º sem. 98 branCo preto VerMelho 1º sem. 2001 1º sem. 2002 1º sem. 2004
 2º sem. 98 branCo preto aMarelo 2º sem. 2001 2º sem. 2002 2º sem. 2004
 1º sem. 99 branCo preto aZul 1º sem. 2002 1º sem. 2003 1º sem. 2005
 2º sem. 99 branCo preto Verde 2º sem. 2002 2º sem. 2003 2º sem. 2005
 1º sem. 2000 Verde Verde branCo 1º sem. 2003 1º sem. 2004 1º sem. 2006
 2º sem. 2000 branCo aMarelo aZul 2º sem. 2003 2º sem. 2004 2º sem. 2006
 1º sem. 2001 preto branCo branCo 1º sem. 2004 1º sem. 2005 1º sem. 2007
 1º sem. 2001 ..................... preto preto preto ................. 1º sem. 2006 ..................
 2º sem. 2001 preto preto branCo 2º sem. 2004 2º sem. 2005 2º sem. 2007
 1º sem. 2002 preto preto aZul 1º sem. 2005 1º sem. 2006 1º sem. 2008
2º sem. 2001 2º sem. 2002 preto aZul aZul 2º sem. 2005 2º sem. 2006 2º sem. 2008
1º sem. 2002 1º sem. 2003 preto preto aMarelo 1º sem. 2006 1º sem. 2007 1º sem. 2009
2º sem. 2002 2º sem. 2003 preto aMarelo aMarelo 2º sem. 2006 2º sem. 2007 2º sem. 2009
1º sem. 2003 1º sem. 2004 preto aMarelo VerMelho 1º sem. 2007 1º sem. 2008 1º sem. 2010
2º sem. 2003 2º sem. 2004 preto aMarelo aZul 2º sem. 2007 1º sem. 2008 2º sem. 2010
os rolamentos cartuchos 8”x11” novos somente são aplicados 
em vagões de minério (gdes)
rolamentos caixa de graxa = cg
rolamentos cartuchos = ct
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1. A infra-estrutura compreende a parte inferior do vagão. No caça-palavras há 13 dos 
principais elementos que compõem a infra-estrutura dos vagões. Encontre-os!
a s C M o l a s i t V s d f g h s t V a
u t o e d f h j ç i o p p o V p e i C l
l r X u p ç K h n M l u u a C K t r d a
p i ç o Y i a X u o t b b r d l o a r V
u a ç o Y i a X u n i n n o r ç r n e a
b n e d f h j ç e e r a a d e a d t i n
n g X V Y t p o l i a u u a i s e e o C
e u r o d e i r o r n l l s o X g d V a
i l a X C b M o p a t V s d f g r o f d
X o o e d f h j ç d e X u p ç K a t V e
o d X u p ç K h n o d W i t r s d r C f
V e p Y s ç o Y i t o ç o Y i a u u d o
C f u t a a s f t r u Q u e o p a Q r r
d r b g p p e s V u a s h g u p ç u e ç
r e n f a o d o g Q V s d f g h a e i a
e i a h t u s u b u o e d f h j o ç o o
i o u b a r r a d e C o M p r e s s a o
o e d f h j ç o Y i a X u p ç K h n d a
V s d f g h r o l a M e n t o a s e C V
f W t e o i p ç j K s X C V W e f r Y t
2. O truque é um componente estrutural do vagão. Com base nessa informação, 
atribua v para as afirmativas verdadeiras ou f para as falsas.
( ) faz parte das finalidades dos truques distribuir e transferir o peso do vagão 
para os trilhos.
( ) o truque não absorve choques.
( ) não faz parte das atribuições do truque estabilizar e equilibrar o vagão.
( ) o truque é um dos elementos que compõem a superestrutura dos vagões.
86
3. A seguir você encontrará os elementos que compõem um truque. Correlacione 
as informações de acordo com as características informadas para cada 
componente.
( 1 ) laterais
( 2 ) travessa central
( 3 ) Cunhas de fricção
( 4 ) Molas do truque
( 5 ) Molas da cunha de fricção
( 6 ) triângulos de freio
( 7 ) sapatas de freio
( 8 ) barras de compressão
( 9 ) alavancas de força
(10) setor de graduação
(11) pino da timoneira
(12) timoneira do truque
( ) Classificam-se de acordo com o sistema de freio instalado no vagão. 
essa classificação obedece a um sistema de cores.
( ) existem cavidades em suas extremidades para o encaixe das cunhas de fricção 
dos amortecedores.
( ) tem a função de ligar alguns elementos, como tirantes, alavancas, barra de 
compressão e setor de graduação.
( ) desempenham a função de manter a travessa central em permanente contato 
com as laterais, amortecendo variações de movimento e carga sobre elas.
( ) interliga e transfere força para o acionamento dos triângulos de freio.
( ) É o conjunto formado por alavancas, setor de graduação, barra de compressão 
e pinos.
( ) possuem corrediças para encaixe das travessas centrais, munidas de chapas 
de desgaste substituíveis.
( ) possuem um apoio na parte central, que fica em posição vertical para 
a montagem da alavanca de força.
( ) dão impulso para o acionamento do triângulo de freio.
( ) tem a finalidade de graduar a distância entre a sapata de freio e a roda, devido 
ao desgaste sofrido pela sapata.
( ) têm a finalidade de atuar as cunhas de fricção.
( ) possuem a finalidade de amortecer e tirar a rigidez do vagão.
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s
4. Existe

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