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Aula 04 - Introdução a ilustração digital

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ILUSTRAÇÃO
AULA 4
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Gabrielle Hartmann Grimm
CONVERSA INICIAL
Nesta aula, abordaremos conceitos que envolvem a ilustração digital, os equipamentos
comumente utilizados, os tipos de técnicas digitais e softwares utilizados, os estilos de ilustração e as
suas aplicações no mercado de trabalho. 
CONTEXTUALIZANDO
A ilustração digital é uma técnica artística que tem origem na ilustração tradicional feita com
lápis, borracha, pincel, entre outros instrumentos. Ou seja, a ilustração digital é desenvolvida por
softwares ou aplicativos que emulam as técnicas tradicionais de desenho. Isso significa que é preciso
aprender o desenho tradicional e conhecer as técnicas de representação para também aprender as
digitais. Uma das vantagens da ilustração digital é a correção de erros de forma mais rápida, com
facilidade e economia de tempo e materiais. Os softwares também possibilitam uma grande
variedade de efeitos e simulações de técnicas.
TEMA 1 – INTRODUÇÃO À ILUSTRAÇÃO DIGITAL
A ilustração digital é o uso de ferramentas digitais para produzir representações visuais por meio
de um dispositivo apontador como um tablet, uma mesa digitalizadora ou até mesmo um mouse. É,
assim, um método de criação de imagens com emprego de um computador ou um dispositivo móvel
e que, muitas vezes, simula técnicas tradicionais, agregando partes de seus processos, técnicas e
texturas, porém com a vantagem de maior possibilidade de correção em suas etapas de criação. São
diversas as ferramentas, na ilustração digital, que simulam características e texturas das técnicas
tradicionais, assim como a textura do papel e até mesmo o funcionamento físico das tintas. Um
exemplo disso são os pincéis para ilustração bitmap, que imitam as técnicas de aquarela de pintura,
como úmido no seco e úmido no úmido, fazendo com que tenhamos resultados diferentes em cada
técnica e que se aproximam muito do real.
Figura 1 – Ilustração digital bitmap
Créditos: Liu Zishan/Shutterstock.
É possível também trabalhar a ilustração de maneira híbrida, em uma união da ilustração
tradicional com a ilustração digital, de forma a manter características das duas no resultado final da
ilustração.
Figura 2 – Ilustração em técnica híbrida: lápis de cor e bitmap
Crédito: Gabrielle Hartmann Grimm.
O resultado da ilustração digital será um arquivo em formato de imagem, como um arquivo .jpg
ou .png, como nesse exemplo de ilustração híbrida. Mas, para chegar a esse resultado, a ilustração
será executada em um software ou aplicativo específico à ilustração.
Para se desenvolver ilustrações de maneira profissional, considerando o mercado de trabalho, é
fundamental, ainda, pensar em boas práticas. As boas práticas organizam o trabalho, o resultado e
priorizam a agilidade e o fluxo. Algumas boas práticas essenciais de ilustração digital são:
Manutenção de arquivo com camadas organizadas e nomeadas: manter o arquivo da
ilustração organizado agiliza o fluxo de trabalho e permite o trabalho em equipe. Os softwares
de ilustração, na grande maioria, trabalham com organização e separação de elementos por
camadas.
Separação de elementos e cores em camadas: é importante não pintar tudo na mesma
camada, pois isso dificulta a realização de alterações. Deve-se, então, separar em camadas cada
elemento, personagem e as cores da ilustração. Exemplo: para ilustrar uma pessoa, em uma
camada deve estar toda a pele, em outra o cabelo, uma camada para cada peça de roupa e
assim por diante.
Uso de técnicas não destrutivas: precisa-se evitar edições que afetam diretamente a ilustração
e não possam ser desfeitas. A edição não destrutiva permite fazer alterações em uma imagem
sem sobrescrever os dados da imagem original, que permanecem disponíveis caso você queira
reverter a ela. Como a edição não destrutiva não remove dados de uma imagem, a qualidade
da imagem não diminui, ao se fazer edições.
Sobre essas e outras práticas, falaremos mais, adiante.
TEMA 2 – EQUIPAMENTOS
A criação de ilustrações por meio de dispositivos digitais é auxiliada por instrumentos ou
ferramentas capazes de simular pinturas tradicionais à mão, como já citado, além de facilitarem a
execução, a edição e a manutenção dos trabalhos executados. Para tanto, temos hoje inúmeras
possibilidades de equipamentos, dependendo da técnica e da finalidade da ilustração e também, é
claro, da disponibilidade financeira. Para bons resultados na ilustração digital, os mouses utilizados
nos computadores não são indicados, pois não são muito precisos e não fornecem possibilidades
para que sejam simuladas as técnicas tradicionais. Para isso, é importante que sejam usadas mesas
digitalizadoras, que permitem que o traçado seja realizado de maneira mais natural e mais solta.
Além da flexibilidade de movimento, as mesas digitalizadoras possuem superfícies sensíveis à
pressão, propiciando que o ilustrador transponha as técnicas manuais de gradação tonal, de
esfumaçado ou de variação de espessura das linhas para o digital. As mesas digitalizadoras possuem
não somente uma superfície sensível à pressão, mas também uma caneta com uma ponteira com
inúmeros pontos de sensibilidade. A pressão da caneta vai permitir que sejam feitos traçados com
pesos e tons diferentes. Existem várias outras possibilidades de dispositivos, como veremos a seguir.
2.1 MESAS DIGITALIZADORAS
A mesa digitalizadora, também chamada de tablet gráfico, é um dispositivo periférico que
necessita ser conectado ao computador (seja por um cabo universal serial bus – USB, seja por
Bluetooth), que permite que façamos traços, desenhos, escrevamos ou naveguemos pelo nosso
computador. A mesa possui uma área delimitada por pequenos pontos, que representam a área do
monitor do computador.
Figura 3 – Mesa digitalizadora
Créditos: Wasanajai/Shutterstock.
Existem inúmeros modelos de mesas digitalizadoras, de pequenas a com tamanhos maiores e
também com diferentes níveis de pressão da caneta. Alguns modelos também possuem botões de
atalho para agilizar o fluxo de trabalho na ilustração. A caneta, com diferentes níveis de pressão, é
denominada stylus, que foi desenvolvida para ter uma ponteira macia e para não danificar a
superfície da mesa.
2.2 DISPLAYS INTERATIVOS
O display interativo é um tablet gráfico com display de cristal líquido (LCD) incorporado, ou seja,
o ilustrador pode desenhar diretamente na tela. É como um monitor do computador, porém possui
na sua superfície sensibilidade à pressão da caneta e uma resolução de entrada maior.
Figura 4 – Displays interativos
Créditos: MarbellaStudio/Shutterstock.
Da mesma forma, o display interativo necessita de um computador para conectá-lo por meio de
um cabo USB ou por Bluetooth. O display também usa uma stylus para desenhar em superfície. A
principal diferença é que é possível desenhar olhando diretamente para o resultado, porém são
tablets cuja aquisição demanda maior investimento financeiro.
2.3 TABLETS
O tablet é um dispositivo pessoal, de tamanho pequeno, com tela sensível ao toque. Foi por
muito tempo utilizado para fins de entretenimento, pois por ele é possível navegar pela internet,
instalar aplicativos, fazer leitura de livros, visualização de fotos e vídeos, executar jogos, entre outras
funções. Em 2015 a Apple lançou a Apple Pencil, uma caneta stylus que pode ser usada em
aplicativos de desenho e ilustração, em tablets portáteis, com a pressão e a sensibilidade das mesas
digitalizadoras. A partir disso, outras grandes marcas de tablets também lançaram canetas stylus para
serem usadas por seus tablets.
Figura 5 – Tablet e caneta stylus
Créditos: Konstantin Savusia/Shutterstock.
A vantagem dos tablets é que seu uso não necessita de um computador, como as mesas
digitalizadoras e os displays interativos, porém eles têm limitações, dependendo do espaço de
armazenamento de cada dispositivo.
TEMA 3 – TÉCNICAS DIGITAIS: BITMAP/VETORIAL E SOFTWARES
Existe uma variedade de softwares e de aplicativospara execução de uma ilustração digital e
falaremos mais sobre eles. Mas esses softwares e aplicativos executam a ilustração por meio de duas
possibilidades técnicas: ou a ilustração é realizada em bitmap, ou em vetor.
Figura 6 – Diferença entre vetor e bitmap (raster)
Créditos: Venimo/Shutterstock.
O bitmap (também conhecido como raster) é um conjunto de pixels (px), pontos que carregam
uma informação de cor, com valores diferentes de cor, brilho e saturação para cada ponto. A
resolução, em dots per inch – pixels por polegada (DPI), mede a qualidade e a nitidez de um bitmap.
Quanto maior a resolução em DPI da imagem original, maior a definição e qualidade dessa imagem
(é importante não esquecer disso quando elaborarmos ilustrações bitmaps). Os softwares que
trabalham com pixels facilitam a criação de imagens orgânicas, com efeitos mais suaves de brilho,
sombras, texturas, entre outros elementos, e são usados frequentemente para editar fotografias.
Vetores, por sua vez, contêm as informações geradas por fórmulas matemáticas, as quais
descrevem linhas, formas e preenchimentos de cores, traços e gradientes, que seriam a transição de
uma cor para a outra, em um determinado espaço. São construídos entre dois pontos definidos, onde
o caminho é traçado usando-se o instrumento de desenho (mouse ou mesa digitalizadora) para
clicar, criando-se o ponto 1 e arrastando-o, criando o ponto 2. A principal característica do vetor é
devida ao fato de que, justamente por serem os vetores construídos numa base matemática, o
redimensionamento das figuras não acarreta perda de qualidade; sendo assim, as imagens criadas
em vetor são escalonáveis.
Apesar de vetores e bitmaps serem fundamentalmente diferentes, ilustrações digitais podem
misturar tanto informação vetorial quanto informação em pixel. Uma parte da ilustração pode ser
realizada em vetor e depois finalizada em bitmap, por exemplo. O modo como o arquivo é salvo
pode incorporar tanto informações de um tipo, quanto de outro, dependendo da ferramenta usada.
3.1 SOFTWARE PARA ILUSTRAÇÃO VETORIAL
Um software amplamente conhecido para o desenvolvimento de ilustrações vetoriais é o Adobe
Illustrator (um software proprietário – precisa-se pagar para utilizá-lo). É um software gráfico
pertencente ao pacote da Adobe e utilizado para desenvolver marcas, embalagens, tipografias e
ilustrações, entre outros itens. Ele pode ser utilizado tanto no sistema Windows quanto no OS (Mac).
O software possui também uma versão mais compacta, em aplicativo, para ser utilizada em tablets.
Figura 7 – Adobe Illustrator
Créditos: Monticello/Shutterstock.
3.2 SOFTWARE PARA ILUSTRAÇÃO BITMAP
Um software amplamente conhecido para o desenvolvimento de ilustrações bitmaps é o Adobe
Photoshop (outro software proprietário). Ele é um software de edição de imagens pertencente ao
pacote da Adobe e é utilizado para tratamento, retoque e criação de imagens digitais, ilustrações,
entre outras funções. Pode ser usado tanto no sistema Windows quanto em OS (Mac). O software
também possui uma versão em aplicativo para ser utilizada em tablets. Essa versão se chama Adobe
Fresco e tem diferenças em relação à versão original do software.
Figura 1 – Adobe Photoshop
Créditos: Monticello/Shutterstock.
3.3 APLICATIVOS PARA ILUSTRAÇÃO BITMAP
Com a crescente utilização de tablets por ilustradores, vários aplicativos de ilustração bitmap têm
surgido e permitem a criação de imagens com muita qualidade. Por exemplo, o aplicativo Procreate
(pago e disponível somente para iOS), que oferece um conjunto de ferramentas e pincéis para
desenvolver ilustrações bitmaps. Outro aplicativo é o Sketchbook (gratuito, disponível para Android e
iOS), mais focado em desenho e ilustração, com diversas ferramentas para isso. Um aplicativo muito
popular também é o Clip Studio Paint (pago, disponível para Android e iOS), com ferramentas de
desenho e pintura, muito empregado em ilustrações, quadrinhos, mangás e até mesmo animações.
Possui versão para computadores, também.
TEMA 4 – ESTILOS DE ILUSTRAÇÃO
Podemos realizar uma ilustração de diversas formas e em diversos estilos diferentes, mas para
isso é necessário o conhecimento das características desses estilos e a avaliação de qual estilo serve
melhor a uma finalidade e aplicação. Os estilos mais conhecidos são: mangá, cartoon, comics,
realismo, caricatura, pixel art, colagem e fotomanipulação (Grimm; Carvalheiro; Gustavo, 2015).
4.1 MANGÁ
O mangá é um estilo muito expressivo, que surgiu no Japão e sofreu influência dos cartoons
americanos. Possui contraste e, na maior parte das vezes, é monocromático, contendo linhas
dinâmicas e expressões para transmitir emoções. O mangá trata-se de uma arte sequencial, de um
estilo que destaca os olhos grandes e brilhantes e os demais elementos do rosto, que são
representados com traços simplificados. Possui cores fortes tanto nos cabelos, que tem sempre
formas inusitadas, quanto nas roupas dos personagens, que são ricas em detalhes.
Figura 9 – Estilo mangá
Créditos: Jemastock/Shutterstock.
4.2 CARTOON
O cartoon é um estilo de caráter lúdico e humorístico. Ele simplifica a forma humana e torna-a
de reconhecimento rápido. Possui contorno forte e exagero, nas suas expressões. Sua representação
se dá em apenas um quadro (cena) ou em sequência. Sua maior presença é nas mídias impressas,
ilustrando temas gerais, o que o define como atemporal.
Figura 10 – Estilo cartoon
Créditos: Lyudmyla Kharlamova/Shutterstock.
4.3 COMICS
Comics trata-se de um estilo com traços grossos, sombras e luzes marcadas e cores fortes.
Apresentado em arte sequencial, é usado para construir uma narrativa e explorar diversos
enquadramentos cinematográficos nos quadrinhos de super-heróis tendo como foco contar a
história demonstrando os sentimentos e expressões dos personagens.
Figura 11 – Estilo comics
Créditos: Durantelallera/Shutterstock.
4.4 REALISMO
O realismo trata-se de um estilo que busca a fidelidade, se aproximando do real, explorando e
conferindo ao desenho a sensação de algo palpável. Esse estilo foi criado para representar a
realidade e os seus acontecimentos cotidianos com detalhes. Inicialmente, era usado em jornais,
embalagens de produtos, publicações de biologia e anatomia.
Figura 12 – Estilo realista
Créditos: Natykach Nataliia/Shutterstock.
4.5 CARICATURA
A caricatura é um estilo que busca destacar determinadas partes, acentuar ou revelar aspectos
de uma pessoa ou fato. Consiste em utilizar essa pessoa ou fato e trabalhar com o exagero de
alguma de suas características. É usada para satirizar e evidenciar algo, em uma imagem.
Figura 13 – Estilo caricatura
Créditos: Samuil Stoyanov/Shutterstock.
4.6 PIXEL ART
A pixel art é uma técnica que utiliza como seu elemento básico os pixels. Nela, as imagens são
arranjos fantásticos de grandes blocos de pixels coloridos, que formam imagens ainda maiores.
Figura 14 – Estilo pixel art
Créditos: Fredrisher/Shutterstock.
4.7 COLAGEM
A colagem é uma técnica que utiliza recortes de elementos para formar uma nova imagem. É um
estilo livre e utilizado em diversos movimentos artísticos. Trata-se da junção de vários elementos,
texturas e cores para formar uma nova imagem.
Figura 15 – Estilo colagem digital
Créditos: Master1305/Shutterstock.
4.8 FOTOMANIPULAÇÃO
A fotomanipulação consiste em uma técnica que se assemelha muito à colagem, pois utiliza de
várias imagens organizadas de uma maneira que adquiram um novo significado. Na colagem, porém,
essas junções ficam em evidência; já na fotomanipulação, as imagens são editadas e tratadas de
maneira que pareçam uma só, pareçam integradas.
Figura 16 – Estilo fotomanipulação
Créditos: Wel33d38-gmail.com/Shutterstock.
TEMA 5 – APLICAÇÕES E MERCADO DE TRABALHO
Com domínio da ilustração digital, é possível atuar em projetos de tipos e áreas diversas. O
ilustrador digital pode trabalhar em agências, estúdios, produtoras, editoras. E também é muito
comum a sua atuaçãopor contrato temporário, como freelancer. De todo modo, para atuar em
qualquer área da ilustração é necessário mostrar um portfólio, para que seja possível analisar se o
ilustrador tem habilidade para desenvolver determinado projeto. Um portfólio é uma coleção dos
melhores projetos e trabalhos do ilustrador, que demonstrem suas qualidades e habilidades.
Portanto, se você deseja trabalhar com ilustração, é importante desenvolver algumas peças e
montar um portfólio, preferencialmente direcionado para a área específica em que você pretende
atuar, tais como:
Editorial
Publicidade
Games
Indústria do entretenimento
Interfaces
Indústria fonográfica
5.1 EDITORIAL
A área editorial abrange o desenvolvimento de revistas, jornais e livros. O ilustrador pode atuar
criando ilustrações para revistas e jornais com a intenção de demonstrar uma ideia, um conceito ou
apresentar dados complexos, em infográficos. Nos livros, é possível atuar com capas de livros, livros
com ilustrações, livros infantis ilustrados, cartilhas e também livros didáticos.
5.2 PUBLICIDADE
A área de publicidade abrange diversas mídias impressas e digitais e diversas aplicações com a
finalidade de divulgar um produto ou marca e estreitar assim o relacionamento dessa marca ou
produto com o público. Então, a ilustração pode estar em uma revista, ou em um rótulo de produto,
ou em sites, outdoors, ou em propagandas na televisão.
5.3 GAMES
A área de games possibilita que o ilustrador atue em diversas frentes, também: pode ser nos
materiais de divulgação dos jogos, mas também na parte de criação de personagens, cenários,
objetos, insígnias, armas, veículos e elementos de interface. Essa área de criação de personagens,
cenários etc. é chamada de concept art.
5.4 INDÚSTRIA DO ENTRETENIMENTO
Muito similar à área de games, na indústria do entretenimento pode-se atuar nos materiais de
divulgação de festivais, peças de teatro, filmes, animações etc. Da mesma forma, pode-se atuar na
parte de criação de personagens, cenários, objetos – portanto, com concept art.
5.5 INTERFACES
A área de interfaces é um campo em grande expansão, pois novos sites e aplicativos são
desenvolvidos constantemente e necessitam de elementos para suas interfaces, como personagens,
mascotes, cenários.
5.6 INDÚSTRIA FONOGRÁFICA
Na indústria fonográfica, pode-se atuar nos materiais de divulgação, em capas de compact discs
– CDs, digital versatile discs – DVDs, pôsteres de cantores e bandas etc. É possível atuar também com
animações para clipes.
TROCANDO IDEIAS
Agora que já conversamos sobre técnicas e conceitos da ilustração digital, podemos pesquisar
mais sobre as áreas de atuação e os estilos que mais se adequam ao campo e, o mais importante, em
qual área e estilo você quer atuar. Troque informações com seus colegas, sobre essas questões.
NA PRÁTICA
Posteriormente, veremos, na prática, exercícios e técnicas de ilustração bitmap e vetorial. Para
isso, é necessário que você organize com quais equipamentos vai trabalhar e quais são suas
preferências em relação ao estilo e áreas de atuação. Isso ajudará você a direcionar um portfólio,
também.
FINALIZANDO
Nesta aula, pudemos compreender duas técnicas utilizadas na ilustração: a bitmap e a vetorial.
Abordamos também os equipamentos e softwares mais comumente utilizados nessas técnicas, assim
como os estilos e as áreas de atuação na ilustração digital. Posteriormente, veremos técnicas
específicas à ilustração bitmap e vetorial.
REFERÊNCIAS
GRIMM, G. F. H.; CARVALHEIRO, A. H.; OLIVEIRA, L. G. G. (Coord.). Sistematização para uma
classificação dos estilos de representação da linguagem visual na ilustração. Curitiba:
Universidade Positivo, 2015.

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