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Apostila - Águia Concursos Técnico de Segurança do Trabalho - Petrobras

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APOSTILA CONCURSO
PETROBRAS 2023
SEGURANÇA DO TRABALHO
 
Revenda proibida. Todos os direitos reservados aguiaconcursos.com.br
OBRIGADO POR ADQUIRIR UMA APOSTILA
ÁGUIA CONCURSOS
Missão
Oferecer educação inovadora, que promova a excelência humana e acadêmica
e o desenvolvimento de uma sociedade sustentável.
Visão
Sermos reconhecidos como empresa de referência, dinâmica, integrada e
comprometida com a formação de concurseiros, éticos e conscientes do
compromisso com a responsabilidade do serviço público.
Valores
• Comprometimento
• Respeito
• Inovação
• Criatividade
• Melhoramento contínuo
Material protegido, Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Você não
pode compartilhar, revender, fazer rateio ou sorteio das apostilas por nenhum
meio, seja de forma parcial ou total, independente se for de forma gratuita ou
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Língua Portuguesa
LÍNGUA 
PORTUGUESA
1
Classes gramaticais
Classes gramaticais
1
Classes gramaticais
Classe gramatical
É a classificação das palavras em grupos de acordo com a sua função na lín-
gua portuguesa. Elas podem ser variáveis e invariáveis, dividindo-se da seguinte
forma:
Palavras variáveis - aquelas que variam em gênero, número e grau: subs-
tantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo e numeral.
Palavras invariáveis - as que não variam: preposição, conjunção, interjeição
e advérbio.
As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo, ad-
jetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio.
1. Substantivo
Substantivo é a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, fenô-
menos, lugares, qualidades, ações, dentre outros, tais como: Ana, Brasil, beleza.
Exemplos de frases com substantivo:
• A Ana é super inteligente.
• O Brasil é lindo.
• A tua beleza me encanta.
Há vários tipos de substantivos: comum, próprio, concreto, abstrato, coletivo.
2. Verbo
Verbo é a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza, tais
como: sairemos, corro, chovendo.
Exemplos de frases com verbo:
• Sairemos esta noite?
• Corro todos os dias.
• Chovendo, eu não vou.
2
Classes gramaticais
Os verbos são classificados em: regulares, irregulares, defectivos e abundan-
tes.
3. Adjetivo
Adjetivo é a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos, tais
como: feliz, superinteressante, amável.
Exemplos de frases com adjetivo:
• A criança ficou feliz.
• O artigo ficou superinteressante.
• Sempre foi amável comigo.
4. Pronome
Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a
relação das pessoas do discurso, tais como: eu, contigo, aquele.
Exemplos de frases com pronome:
• Eu aposto como ele vem.
• Contigo vou até a Lua.
• Aquele tipo não me sai da cabeça.
Há vários tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, relati-
vos, indefinidos e interrogativos.
5. Artigo
Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.
Exemplos de frases com artigo:
• O menino saiu.
• As meninas saíram.
• Uns constroem, outros destroem.
• Uma chance é o que preciso.
3
Classes gramaticais
Os artigos são classificados em: definidos e indefinidos.
6. Numeral
Numeral é a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais
como: um, primeiro, dezenas.
Exemplos de frases com numeral:
• Um pastel, por favor!
• Primeiro as damas.
• Dezenas de pessoas estiveram presentes.
Os numerais são classificados em: cardinais, ordinais, multiplicativos, fracio-
nários e coletivos.
7. Preposição
Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após,
para.
Exemplos de frases com preposição:
• Entreguei a carta a ele.
• As portas abrem após as 18h.
• Isto é para você.
As preposições são classificadas em: preposições essenciais e preposições
acidentais.
8. Conjunção
Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor
gramatical, tais como: mas, portanto, conforme.
Exemplos de frases com conjunção:
• Vou, mas não volto.
• Portanto, não sei o que fazer.
4
Classes gramaticais
• Dançar conforme a dança.
As conjunções são classificadas em coordenativas (aditivas, adversativas, al-
ternativas, conclusivas e explicativas) e subordinativas (integrantes, causais, com-
parativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, temporais, fi-
nais e proporcionais).
9. Interjeição
Interjeição é a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá!,
Viva! Psiu!.
Exemplos de frases com interjeição:
• Olá! Sou a Maria.
• Viva! Conseguimos ganhar o campeonato.
• Psiu! Não faça barulho aqui.
10. Advérbio
Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, ex-
primindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros, tais como:
melhor, demais, ali.
Exemplos de frases com advérbio:
• O melhor resultado foi o do atleta estrangeiro.
• Não acha que trouxe folhas demais?
• O restaurante é ali.
Os advérbios são classificados em: modo, intensidade, lugar, tempo, negação,
afirmação e dúvida.
5
Classes gramaticais
Anotações: 
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Classes gramaticais
Exercícios
Exercício 1 
Indique a que classe de palavras pertencem as palavras em negrito.
a) As meninas são tão corajosas quanto os meninos.
b) Coragem!
c) Falta a coragem…
d) Com seus trinta anos já era para ter juízo.
e) Há uns anos não sabia o que fazer da vida.
f) Fazer o bem sem olhar a quem.
7
Classes gramaticais
Gabarito
Exercício 1
A) Adjetivo - classe de palavras que atribui característica ao substantivo. Na 
oração, temos: meninas (substantivo), corajosas (adjetivos).
B) Interjeição - classe de palavras que expressa sensações e é sempre 
acompanhada de ponto de exclamação. "Coragem!" é uma interjeição de 
ânimo.
C) Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos
outros. Na oração, "coragem" é um substantivo abstrato.
D)Pronome - classe de palavras que substitui ou acompanha os substantivos. 
Na oração, "seus" é um pronome possessivo.
E) Artigo - classe de palavras que acompanham o substantivo de forma a 
determinar seu número (singular ou plural) e seu gênero (feminino ou 
masculino). Na oração "uns" é um artigo indefinido plural, masculino.
F) Substantivo - classe de palavras que nomeia seres, fenômenos, entre muitos
outros. Na oração, "bem" é um substantivo abstrato, porque foi 
substantivada em decorrência da utilização do artigo "o" (o bem). Em outros
contextos, essa mesma palavra pode assumir a função de advérbio, tal 
como na alternativa seguinte, em que "bem" é um advérbio de modo: "Os 
trabalhos ficaram muito bem feitos.".
8
 Concordância Verbal e Nominal 
Concordância Verbal e 
Nominal 
1
 Concordância Verbal e Nominal 
Concordância verbal e nominal é a parte da gramática que estuda
a conformidade estabelecida entre cada componente da oração.
Concordância verbal se ocupa da relação entre sujeito e verbo,
concordância nominal se ocupa da relação entre as classes de pala-
vras:
concordância verbal = sujeito e verbo
concordância nominal = classes de palavras
Concordância Verbal
1. Sujeito composto antes do verbo
Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo
deve estar sempre no plural.
Exemplo: Maria e José conversaram até de madrugada.
2. Sujeito composto depois do verbo
Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto
pode ficar no plural como pode concordar com o sujeito mais próximo.
Exemplos:
Discursaram diretor e professores.
Discursou diretor e professores.
3. Sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes
Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são dife-
rentes, o verbo também deve ficar no plural. No entanto, ele concorda-
rá com a pessoa que, a nível gramatical, tem prioridade.
Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação
à 2.ª (tu, vós) e a 2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles).
2
 Concordância Verbal e Nominal 
Exemplos:
Nós, vós e eles vamos à festa.
Tu e ele falais outra língua?
Concordância Nominal
1. Adjetivos e um substantivo
Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, os adje-
tivos devem concordar em gênero e número com o substantivo.
Exemplo: Adorava comida salgada e gordurosa.
2. Substantivos e um adjetivo
No caso inverso, ou seja, quando há mais do que um substantivo e
apenas um adjetivo, há duas formas de concordar:
2.1. Quando o adjetivo vem antes dos substantivos, o adjetivo
deve concordar com o substantivo mais próximo.
Exemplo: Linda filha e bebê.
2.2. Quando o adjetivo vem depois dos substantivos, o adjetivo
deve concordar com o substantivo mais próximo ou com todos os
substantivos.
Exemplos: Pronúncia e vocabulário perfeito.
Vocabulário e pronúncia perfeita.
Pronúncia e vocabulário perfeitos.
Vocabulário e pronúncia perfeitos.
3
Estrutura e formação de palavras
Estrutura e formação de 
palavras
1
Estrutura e formação de palavras
Palavras são formadas por elementos mórficos, também denomina-
dos morfemas, que podem ser definidos por unidades mínimas de ca-
ráter significativo. Esses elementos mórficos recebem denominações
diferentes, dependendo de qual sua função na formação das palavras,
podendo ser assim denominados: radical, afixos, desinências, vogais
temáticas ou vogais e consoantes de ligação.
Um radical, também chamado de raiz ou tema, é o elemento bási-
co da palavra, o que contém seu significado e que a partir dele é pos-
sível identificá-la. Como “livr - ”, “escol - ”, “cert -”.
Afixos são acréscimos, podendo vir antes (os prefixos) ou depois
(os sufixos. Os afixos modificam o significado dos radicais e também
da classe gramatical destes. Seguindo os exemplos anteriores pode-
mos dizer: “incertamente”, “escolarização”, “livreto”, ou também “in-
ternacional”,
Desinências são flexões do radical, ou seja, as flexões do verbo
em número, tempo e pessoa. Desinências nominais indicam o nome e
o número, utilizando-se das vogais “a” e “o” e o morfema “s”.
Vogal temática: Aparece entre o radical e uma desinência. As
vogais temáticas verbais definem a conjugação verbal. As vogais te-
máticas nominais atuam também como desinência de gênero.
Tema: É a junção do radical com uma vogal temática.
Vogal ou consoante de ligação: As vogais ou consoantes de li-
gação são morfemas que surgem por motivos eufônicos, ou seja, para
facilitar ou mesmo possibilitar a leitura de uma determinada palavra.
Temos um exemplo de vogal de ligação na palavra escolaridade: o -i-
entre os sufixos -ar- e -dade facilita a emissão vocal da palavra. Outros
exemplos: gasômetro, alvinegro, tecnocracia, paulada, cafeteira, cha-
leira, tricota.
2
Estrutura e formação de palavras
Análise de morfemas
Avissássemos
aviss-á-sse-mos
aviss (radical)
á (vogal temática)
sse (desinência indicativa do modo e tempo verbal)
mos (desinência indicativa da pessoa e número verbal)
Separação de morfemas
Força
força (forç-a)
forçar (forç-a-r)
forçado (forç-a-do)
forcinha (forc-inh-a)
esforçar (es-forç-a-r)
esforçadamente (es-forç-a-da-mente)
Formação de palavras 
Existem diversos processos que possibilitam a formação de novas
palavras. Os dois processos principais são a derivação e a composição.
Existem vários tipos de derivação e composição:
• derivação prefixal;
• derivação sufixal;
• derivação parassintética;
3
Estrutura e formação de palavras
• derivação regressiva;
• derivação imprópria;
• composição por justaposição;
• composição por aglutinação.
Processos
de
formação
Caracterização Exemplos
Derivação
prefixal
Acrescenta-se um prefixo a
uma palavra já existente.
infiel (in- + fiel)
reaver (re- + haver)
antemão (ante- + mão)
Derivação
sufixal
Acrescenta-se um sufixo a
uma palavra já existente.
gentileza (gentil + -eza)
chatice (chato + -ice)
tapar (tapa + -ar)
Derivação
parassintétic
a
Acrescenta-se um sufixo e um
prefixo a uma palavra já 
existente.
envernizar
(en- + verniz + -izar)
apodrecer
(a- + podre + -ecer)
engordar
(en- + gordo + -ar)
Derivação
regressiva
Ocorre a redução da palavra
primitiva.
amparo (de amparar)
sobra (de sobrar)
choro (de chorar)
Derivação
imprópria
Não há alteração da palavra
primitiva. Há mudança de 
significado e de
classe gramatical.
jovem (de adjetivo para 
substantivo)
saber (de verbo para 
substantivo)
Composição
por 
aglutinação
Há alteração das palavras
formadoras, que se fundem.
aguardente
(água + ardente)
vinagre (vinho + acre)
dessarte (dessa + arte)
Composição Não há alteração das beija-flor
4
Estrutura e formação de palavras
Processos
de
formação
Caracterização Exemplos
por 
justaposição
palavras
formadoras, queapenas se 
juntam.
segunda-feira
paraquedas
5
Estrutura e formação de palavras
Outros processos de formação de palavras
Além da derivação e da composição, existem outros processos se-
cundários de formação de palavras:
• abreviação (vídeo, de videocassete)
• reduplicação (zum-zum)
• combinação (showmício, de show + comício)
• intensificação (culpabilizar, de culpar)
• hibridismo (monóculo, do grego mono + o latim oculus)
6
Estrutura e formação de palavras
Anotações: 
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7
Estrutura e formação de palavras
Exercícios
Exercício 1 
(UFSC) Aponte a alternativa cujas palavras são respectivamente 
formadas por justaposição, aglutinação e parassíntese:
a) varapau - girassol - enfaixar
b) pontapé - anoitecer - ajoelhar
c) maldizer - petróleo - embora
d) vaivém - pontiagudo - enfurece
e) penugem - plenilúnio - despedaça
Exercício 2
Indique quais das seguintes palavras da lista são formadas por 
derivação prefixal, derivação sufixal e derivação parassintética.
a) lealdade
b) folhagem
c) entristecer
d) sobre-humano
e) entardecer
f) desfazer
g) livraria
h) sobrenome
i) contra-ataque
8
Estrutura e formação de palavras
Gabarito
Exercício 1
Resposta: Alternativa D.
- Vaivém – Justaposição: ocorre quando dois radicais unem-se sem que 
as palavras sofram transformações.
- Pontiagudo – Aglutinação: ocorre quando dois radicais unem-se e um 
deles sofre alteração.
- Enfurece – Parassíntese: ocorre quando os dois morfemas (prefixo e 
sufixo) unem-se ao radical simultaneamente. Perceba que não existe a
palavra enfure, da mesma forma que não existe a palavra furece. 
Portanto, podemos afirmar que a anexação do prefixo e do sufixo 
ocorreu ao mesmo tempo.
Exercício 2
Resposta: 
Palavras formadas por derivação prefixal (ou prefixação), que 
são aquelas cujo prefixo é adicionado à palavra primitiva formando 
uma nova palavra:
d) sobre-humano (o prefixo sobre- foi adicionado à palavra primitiva 
“humano”)
f) desfazer (o prefixo des- foi adicionado à palavra primitiva “fazer”)
h) sobrenome (o prefixo sobre- foi adicionado à palavra primitiva 
“nome”)
i) contra-ataque (o prefixo contra- foi adicionado à palavra primitiva 
“ataque”)
9
Estrutura e formação de palavras
Palavras formadas por derivação sufixal (ou sufixação), que são 
aquelas cujo sufixo é adicionado à palavra primitiva formando uma 
nova palavra:
a) lealdade (o sufixo -dade foi adicionado à palavra primitiva “leal”)
b) folhagem (o sufixo -agem foi adicionado à palavra primitiva “folha”)
g) livraria (o sufixo -aria foi adicionado à palavra primitiva “livro”)
Palavras formadas por derivação parassintética (ou 
parassíntese), que são aquelas cujo prefixo e sufixo são adicionados 
à palavra primitiva, ao mesmo tempo, formando uma nova palavra:
c) entristecer (o prefixo en- e o sufixo - ecer foram adicionados de 
forma simultânea à palavra primitiva “triste”.)
e) entardecer (o prefixo en- e o sufixo - ecer foram adicionados de 
forma simultânea à palavra primitiva “tarde”.)
10
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
1
Gêneros e tipos textuais
A comunicação é um processo que envolve o uso de signos e re-
gras semióticas¹ entre os interlocutores para a troca de informações
entre si. A operação básica de enviar e receber outra mensagem confi-
gura o principal processo social por meio da linguagem.
Por meio da linguagem, você pode interagir com outras pessoas e
alterar as palavras de acordo com o contexto. Observe que, ao longo
do dia, podemos estar envolvidos em diferentes tipos de situações,
cada uma das quais requer um comportamento de linguagem apropri-
ado.
O resultado é o surgimento do tipo e gênero de texto. Nestes ca-
sos, o locutor ou autor lança os alicerces para a construção de um de-
terminado discurso de forma a atendê-lo efetivamente.
¹ Semiótica é o estudo dos signos, que consistem em todos os ele-
mentos que representam algum significado e sentido para o ser huma-
no, abrangendo as linguagens verbais e não-verbais. Fonte: Significa-
dos.
Gêneros e tipos textuais
O tipo de texto, ou tipo textual, é configurado como um mode-
lo fixo e abrangente projetado para distinguir e definir a estrutura,
bem como os aspectos linguísticos da narrativa, ensaio, descrição e
explicação. Os tipos de texto têm uma estrutura definida e possibilida-
des limitadas, que variam de cinco a nove tipos.
Por outro lado, os gêneros textuais apresentam maior diversi-
dade e desempenham funções sociais específicas. Além disso, mesmo
que as características principais sejam mantidas, elas estão sujeitas a
alterações com o tempo.
Um exemplo prático: carta. Até recentemente, era um dos princi-
pais meios de comunicação para a escrita à distância.
2
Gêneros e tipos textuais
Gêneros Textuais
Cada texto possuiu uma estrutura e linguagem. Existem inúmeros
gêneros textuais dentro das categorias tipológicas de texto. Em outras
palavras, gêneros textuais são estruturas textuais peculiares que sur-
gem dos tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo-argumenta-
tivo, expositivo e injuntivo.
Tipos textuais
A tipologia textual é classificada de acordo com a estrutura e a fi-
nalidade de um texto. Cada tipo de texto cumpre uma função e, para
isso, possui um modo específico de enunciar e realizar a comunicação.
1- Texto Narrativo
Os textos narrativos apresentam ações de personagens no tempo e
no espaço. A estrutura da narração é dividida em: apresentação, de-
senvolvimento, clímax e desfecho.
Exemplos de gêneros textuais narrativos:
• Romance
• Novela
• Crônica
• Contos de Fada
• Fábula
• Lendas
2- Texto Descritivo
Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor determinada
pessoa, objeto, lugar, acontecimento. Dessa forma, são textos repletos
3
Gêneros e tipos textuais
de adjetivos, os quais descrevem ou apresentam imagens a partir das
percepções sensoriais do locutor (emissor).
Exemplos de gêneros textuais descritivos:
• Diário
• Relatos (viagens, históricos, etc.)
• Biografia e autobiografia
• Notícia
• Currículo
• Lista de compras
• Cardápio
• Anúncios de classificados
3- TextoDissertativo- a rgumentativo 
Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um
tema ou assunto por meio de argumentações. São marcados pela de-
fesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o
leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresenta-
ção), antítese (desenvolvimento), nova tese (conclusão).
Exemplos de gêneros textuais dissertativos:
• Editorial Jornalístico
• Carta de opinião
• Resenha
• Artigo
• Ensaio
• Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado
4
Gêneros e tipos textuais
4- Texto Expositivo
Os textos expositivos possuem a função de expor determinada
ideia, por meio de recursos como: definição, conceituação, informação,
descrição e comparação.
Exemplos de gêneros textuais expositivos:
• Seminários
• Palestras
• Conferências
• Entrevistas
• Trabalhos acadêmicos
• Enciclopédia
• Verbetes de dicionários
5- Texto Injuntivo
O texto injuntivo, também chamado de texto instrucional, é aquele
que indica uma ordem, de modo que o locutor (emissor) objetiva orien-
tar e persuadir o interlocutor (receptor). Por isso, apresentam, na mai-
oria dos casos, verbos no imperativo.
Exemplos de gêneros textuais injuntivos:
• Propaganda
• Receita culinária
• Bula de remédio
• Manual de instruções
Exercícios
5
Gêneros e tipos textuais
Exercício 1
 São Paulo, 18 de agosto de 1929.
Carlos [Drummond de Andrade],
Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio 
Vargas – João Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse 
entusiasmo devia ser meu e sou eu que conservo o ceticismo que 
deveria ser de você. (...). Eu... eu contemplo numa torcida apenas 
simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto. Mas 
pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está 
claro) fica manchada por essas pazes fragílimas de governistas 
mineiros, gaúchos, paraibanos (...), com democráticos paulistas (que 
pararam de atacar o Bernardes) e oposicionistas cariocas e gaúchos. 
Tudo isso não me entristece. Continuo reconhecendo a existência de 
males necessários, porém me afasta do meu país e da candidatura 
Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.
Mário [de Andrade] Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em 
cartas pessoais. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305 (Enem - 2007)
A carta é um gênero textual em que existe sempre um emissor 
(remetente) e um receptor (destinatário). No trecho acima, a carta 
escrita para Carlos revela um exemplo de:
a) carta pessoal
b) carta do leitor
c) carta aberta
d) carta argumentativa
e) carta comercial
6
Gêneros e tipos textuais
Exercício 2
Eça de Queirós, um dos maiores escritores do realismo português, é 
conhecido por sua prosa onde ele criou novas formas de linguagens, 
neologismos e mudanças na sintaxe.
O trecho abaixo é de sua obra mais emblemática “O primo Basílio”
"Ficara sentada à mesa a ler o Diário de Notícias, no seu roupão de 
manhã de fazenda preta, bordado a sutache, com largos botões de 
madrepérola; o cabelo louro um pouco desmanchado, com um tom 
seco do calor do travesseiro, enrolava-se, torcido no alto da cabeça 
pequenina, de perfil bonito; a sua pele tinha a brancura tenra e láctea 
das louras; com o cotovelo encostado à mesa acariciava a orelha, e, 
no movimento lento e suave dos seus dedos, dois anéis de rubis 
miudinhos davam cintilações escarlates."
De acordo com os gêneros textuais, a intenção do autor foi
a) relatar sobre a manhã da personagem
b) narrar os fatos habituais daquela manhã
c) descrever aspectos da personagem e de suas ações
d) apresentar o principal jornal lido pela personagem
e) dissertar sobre a roupa utilizada pela personagem
7
Gêneros e tipos textuais
Exercício 3
Qual das alternativas abaixo contém somente gêneros textuais?
a) romance, descrição, biografia
b) autobiografia, narração, dissertação
c) bula de remédio, propaganda, receita culinária
d) contos, fábulas, exposição
e) seminário, injunção, declaração
Exercício 4
"Experimente o nova e deliciosa barrinha de chocolate asteca: com 
mais de 70% de cacau e 0% de gordura saturada."
A oração acima faz parte do gênero textual:
a) notícia
b) propaganda
c) editorial
d) bilhete
e) declaração
8
Gêneros e tipos textuais
Exercício 5
Pé de moleque
Ingredientes
3 xícaras de amendoim torrado e moído
3 xícaras de açúcar
1 ½ xícaras de leite
Modo de Fazer
Leve todos os ingredientes ao fogo, mexendo sempre e até desgrudar 
da panela. Em seguida, despeje em mármore e espere esfriar e 
endurecer. Por fim, corte em pequenos pedaços.
As receitas culinárias são gêneros textuais que instruem as pessoas a 
fazerem algo, seguindo um passo a passo. Esse tipo de gênero 
pertence aos textos
a) prescritivos
b) narrativos
c) descritivos
d) injuntivos
e) expositivos
9
Gêneros e tipos textuais
Gabarito
Exercício 1
Alternativa a) carta pessoal
A carta pessoal é escrita por pessoas que já se conhecem e possuem 
algum grau de intimidade.
Nela, o remetente (quem escreve) pode abordar assuntos pessoais 
demonstrando sua opinião sobre determinado tema.
Mário revela a Carlos que a candidatura de Getúlio vargas, segundo 
sua opinião, é a única aceitável no momento.
Exercício 2
Alternativa c) descrever aspectos da personagem e de suas 
ações
A intenção do escritor é descrever, detalhar, mostrar alguns aspectos 
que caracterizam a personagem naquele momento: a roupa que está 
usando, o jeito do cabelo, a cor da pele, a maneira como está apoiada 
na mesa e os movimentos que realiza com os dedos.
Exercício 3
Alternativa c) bula de remédio, propaganda, receita culinária
Os gêneros textuais são estruturas peculiares que surgem dos cinco 
tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e 
injuntivo.
Não devemos confundir os tipos de textos e os gêneros textuais que 
podem ser: romance, biografia, autobiografia, bula de remédio, 
propaganda, receita culinária, contos, fábulas, seminário e declaração.
10
Gêneros e tipos textuais
Exercício 4
Alternativa b) propaganda
A propaganda é um gênero textual que faz parte dos textos injuntivos. 
Esse tipo de texto tem a finalidade de persuadir o leitor, indicando 
uma ordem. Por isso, grande parte dos textos de propaganda possuem
verbos no imperativo “experimente”.
Exercício 5
Alternativa d) injuntivos
Os textos injuntivos, também chamado de instrucionais, tem como 
objetivo a explicação para a concretização de algo. Assim, eles 
indicam o método, o procedimento que deverá ser realizado, 
transmitindo ao receptor explicações, instruções e indicações de como
fazer algo.
Geralmente, eles apresentam verbos no imperativo indicando uma 
ordem: leve, despeje, corte.
11
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Leitura, compreensão e 
interpretação de textos
1
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão
relacionadas, uma vez que quando se compreende corretamente um
texto e seu propósito comunicativo chegamos a determinadas conclu-
sões (interpretação).
A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que
está realmente escrito, seja das frases ou das ideias presentes.
Já a interpretação de texto, está ligada às conclusões que pode-
mos chegar ao conectar as ideias do texto com a realidade. É o enten-
dimento subjetivo que o leitor teve sobre o texto.
É possível compreender um texto sem interpretá-lo, porém não
é possível interpretá-lo sem compreendê-lo.
Compreensão de texto
A compreensão de texto significa decodificá-lo para entender o que
foi dito. É a análise objetiva e a assimilação das palavras e ideias pre-
sentes no texto.
As expressões que geralmente se relacionam com a compreensão
são:
• Segundo o texto…
• De acordo com o autor…
• No texto…
• O texto informa que...
• O autor sugere…
2
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Interpretação de texto
A interpretação do texto é o que podemos concluirsobre ele, após
estabelecer conexões entre o que está escrito e a realidade. São as
conclusões que podemos tirar com base nas ideias do autor. Essa
análise ocorre de modo subjetivo e está relacionada com a dedução do
leitor.
Na interpretação de texto, as expressões geralmente utilizadas
são:
• Diante do que foi exposto, podemos concluir…
• Infere-se do texto que…
• O texto nos permite deduzir que…
• Conclui-se do texto que...
• O texto possibilita o entendimento de...
Item Compreensão Interpretação
Definição
Análise objetiva do 
conteúdo, compreendendo 
frases, ideias e dados 
presentes no texto.
A conclusão subjetiva do texto. É o que o leitor 
entende que o texto quis dizer.
Informação
As informações necessárias 
estão dispostas no texto.
A informação vai além do que está no texto, 
embora tenha uma relação direta com ele.
Análise
Objetiva. Ligada mais aos 
fatos.
Subjetiva. Pode estar relacionada a uma 
opinião.
 A Importância da Leitura 
Tanto a leitura quanto a escrita são práticas sociais de importância
fundamental para o desenvolvimento da cognição humana. Ambas as-
seguram o desenvolvimento do intelecto e da imaginação e conduzem
à aquisição de conhecimentos.
3
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Quando lemos, existem várias conexões no cérebro que nos permi-
tem desenvolver nosso raciocínio. Além disso, por meio dessa ativida-
de, aprimoramos nosso senso crítico por meio da capacidade de inter-
pretar.
Nesse sentido, vale lembrar que a “interpretação” dos textos é
uma das chaves básicas da leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar
códigos de linguagem, é preciso entender e interpretar essa leitura.
4
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Exercícios
1 - (Enem-2012)
O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de 
informações visuais e recursos linguísticos. No contexto da ilustração, 
a frase proferida recorre à:
a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede 
social” para transmitir a ideia que pretende veicular.
b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.
c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da 
população pobre e o espaço da população rica.
d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a 
rede caseira de descanso da família.
5
Figura 1: Fonte: www.ivancabral.com.
Leitura, compreensão e interpretação de textos
2. (Enem-2019)
Qual a diferença entre publicidade e propaganda?
Esses dois termos não são sinônimos, embora sejam usados 
indistintamente no Brasil. Propaganda é a atividade associada à 
divulgação de ideias (políticas, religiosas, partidárias etc.) para 
influenciar um comportamento. Alguns exemplos podem ilustrar, como
o famoso Tio Sam, criado para incentivar jovens a se alistar no 
exército dos EUA; ou imagens criadas para “demonizar” os judeus, 
espalhadas na Alemanha pelo regime nazista; ou um pôster 
promovendo o poderio militar da China comunista. No Brasil, um 
exemplo regular de propaganda são as campanhas políticas em 
período pré-eleitoral.
Já a publicidade, em sua essência, quer dizer tornar algo público. Com 
a Revolução Industrial, a publicidade ganhou um sentido mais 
comercial e passou a ser uma ferramenta de comunicação para 
convencer o público a consumir um produto, serviço ou marca. 
Anúncios para venda de carros, bebidas ou roupas são exemplos de 
publicidade. VASCONCELOS, Y. Fonte: https://mundoestranho.abril.com.br.
A função sociocomunicativa desse texto é
a) ilustrar como uma famosa figura dos EUA foi criada para incentivar 
jovens a se alistar no exército.
b) explicar como é feita a publicidade na forma de anúncios para 
venda de carros, bebidas ou roupas.
c) convencer o público sobre a importância do consumo.
d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.
e) divulgar atividades associadas à disseminação de ideias.
6
Leitura, compreensão e interpretação de textos
Gabarito
1 - (Enem-2012)
Resposta correta: a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da ex-
pressão “rede social” para transmitir a ideia que pretende veicular.
A questão é um bom exemplo de compreensão e interpretação de texto visual.
O humor gerado pela charge advém da polissemia da palavra "rede", ou seja, dos
diferentes significados que ela carrega.
Na cultura indígena, a rede é um objeto utilizado para dormir. Já rede social, termo
que surgiu por meio do avanço da internet, representa espaços virtuais de intera -
ção entre grupos de pessoas ou de empresas.
Uma interpretação que podemos obter com a observação da charge é sobre a de-
sigualdade social que atinge muitas pessoas as quais não possuem condições fi -
nanceiras de ter acesso à internet.
2. (Enem-2019)
Resposta correta: d) esclarecer dois conceitos usados no senso comum.
Essa é uma questão de compreensão e interpretação de um texto escrito.
Depois da leitura atenta do texto, fica claro entender qual sua finalidade: esclare-
cer sobre dois conceitos que são utilizados como sinônimos pelo senso comum.
Assim, trata-se de um tipo de texto explicativo que utiliza alguns exemplos para
ilustrar os conceitos de publicidade e propaganda.
7
Novo acordo ortográfico
Novo acordo ortográfico
1
Novo acordo ortográfico
O Acordo Ortográfico é um tratado internacional que tem o objetivo
de unificar a escrita dos países falantes de português. Em vigor no
Brasil desde 2009, o seu uso passou a ser obrigatório a partir do dia
um de janeiro de 2016.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 veio substituir
o Formulário Ortográfico de 1943, definindo novas regras ortográficas
para a língua portuguesa, comumente chamadas de "nova ortografia"
ou "ortografia oficial".
Acentuação
Ditongos abertos oi e ei
Nas palavras paroxítonas, foi abolido o acento agudo nos ditongos
abertos oi e ei. Nas palavras oxítonas esses ditongos continuam acen-
tuados.
Ditongos oi e ei sem acento:
• ideia;
• europeia;
• jiboia;
Acentuação dos ditongos oo e ee
Nas palavras paroxítonas, foi abolido o acento circunflexo nos di-
tongos oo e ee.
Ditongos oo e ee sem acento:
• deem;
• leem;
• veem;
• voo;
2
Novo acordo ortográfico
• enjoo.
Acentuação da vogal i e u antes de ditongos
Nas palavras paroxítonas, foi abolido o acento agudo na vogal i e
na vogal u quando aparecem após ditongos.
Vogal i e u sem acento:
• baiuca;
• feiura.
Uso do trema
O trema foi abolido de todas as palavras portuguesas e aportugue-
sadas. Apenas deverá ser utilizado em palavras derivadas de nomes
próprios estrangeiros, como mülleriano (de Müller) e hübneriano (de
Hübner).
Palavras sem trema:
• frequente;
• cinquenta;
• consequência;
• tranquilo;
• pinguim.
Acento diferencial
Foi abolido o acento diferencial de vários pares de palavras, cuja
distinção deverá ser feita pelo contexto em que ocorrem. Mantém-se
apenas os acentos diferenciais de pôr e por, pôde e pode.
Palavras sem acento diferencial:
3
Novo acordo ortográfico
para; pelo; pera; polo.
Acento diferencial facultativo
A utilização do acento na diferenciação entre a 1.ª pessoa do plural
do pretérito perfeito do indicativo e a 1.ª pessoa do plural do presente
do indicativo passou a ser facultativa. Em fôrma e forma a utilização
do acento diferencial também é facultativa.
Palavras com acento facultativo:
• demos e dêmos;
• cantamos e cantámos;
• estudamos e estudámos.
Dupla grafia
Está prevista a dupla grafia de diversas palavras, sendo correta a
utilização do acento circunflexo no Brasil e do acento agudo em Portu-
gal.
Palavras com dupla grafia:
• gênero e género;
• bebê e bebé;
• purê e puré;
• antônimo e antónimos;
• sinônimo e sinónimo.
4
Novo acordo ortográfico
Dois paradigmas de acentuação verbal
Estão previstos dois paradigmas de acentuação verbal, sendo cor-
reta a forma acentuada no Brasil e a forma não acentuada em Portu-
gal.
Palavrascom dupla acentuação verbal:
• enxágue e enxague;
• averígue e averigue;
• delínquo e delinquo;
• apazígua e apazigua.
Acentuação verbal não alterada pelo acordo
Os verbos ter e vir mantêm acento agudo na 3.ª pessoa do singular
e acento circunflexo na 3.ª pessoa do plural. Os verbos derivados dos
verbos ter e vir mantêm acento agudo na 3. ª pessoa do singular e
com acento circunflexo na 3 ª pessoa do plural.
Palavras com acentuação verbal não alterada:
• ele tem e eles têm;
• ele vem e eles vêm.
• ele mantém e eles mantêm;
• ele contém e eles contêm.
Hífen
O atual acordo ortográfico trouxe diversas alterações às regras de
hifenização.
5
Novo acordo ortográfico
Hifenização nas palavras formadas por prefixação
O hífen é utilizado quando o prefixo termina com a mesma letra
que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa
com h. Nas restantes situações, o prefixo é escrito junto à segunda pa-
lavra. Quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa
com as consoantes r ou s, ocorre duplicação dessas consoantes.
Prefixação com hífen:
• micro-ondas;
• anti-inflamatório;
• contra-ataque;
• sobre-humano;
• supra-hepático.
Prefixação sem hífen:
• autoestima;
• contracheque;
• sobreaviso;
• antissocial;
• antirrugas.
Casos específicos: mal-estar, bem-humorado, recém-nascido, sub-
bibliotecário, sub-região, copiloto, cooperar, pré-fabricado, predetermi-
nar, circum-navegação, pan-americano, ex-diretor, vice-presidente,...
6
Novo acordo ortográfico
Hifenização nas palavras compostas
O hífen mantém-se nas palavras compostas por justaposição sem
elementos de ligação, cujos elementos formam uma unidade com sig-
nificado próprio. Contudo, foi abolido nas palavras compostas por jus-
taposição quando já não é significativa esta noção de composição.
Palavras compostas com hífen:
• segunda-feira;
• meio-dia;
• decreto-lei;
• ano-luz;
• guarda-chuva.
Palavras compostas sem hífen:
• paraquedas;
• paraquedista;
• paraquedismo.
Hifenização nas locuções
O hífen não será utilizado hífen nas locuções substantivas, adjeti-
vas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais, salvo al-
gumas locuções consagradas pelo uso que, sendo exceções a esta re-
gra, mantêm o hífen. Também palavras que designam espécies botâni-
cas e zoológicas mantêm o hífen.
7
Novo acordo ortográfico
Locuções com hífen:
• cor-de-rosa;
• mais-que-perfeito;
• pé-de-meia;
• bem-me-quer;
• erva-doce;
Locuções sem hífen:
• fim de semana;
• dia a dia;
• à toa;
• sala de jantar;
• cão de guarda.
Hifenização na colocação pronominal
O hífen é utilizado na ênclise e na mesóclise, ligando o pronome
oblíquo átono ao verbo. Contudo, já não deverá ser utilizado nas for-
mas monossilábicas do verbo haver, quando conjugado com a preposi-
ção de.
Colocação pronominal com hífen:
• emprestou-me;
• ler-me-á;
• disse-te;
• vê-lo;
• abri-lo.
8
Novo acordo ortográfico
Colocação pronominal sem hífen:
• hei de;
• hás de;
• há de;
• hão de.
Maiúsculas e minúsculas
O atual acordo ortográfico trouxe algumas alterações ao uso da le-
tra maiúscula e da letra minúscula.
Uso de letra maiúscula
A letra maiúscula deverá ser utilizada em nomes próprios de pes-
soas, animais, lugares (cidades, países, continentes,...), acidentes geo-
gráficos, rios, instituições e entidades. Deverá também ser usada em
nomes de festas e festividades, em nomes astronômicos, em títulos de
periódicos e em siglas, símbolos ou abreviaturas. Nos nomes dos pon-
tos cardeais deverá ser usada apenas se empregues absolutamente,
indicando uma região.
Palavras com letra maiúscula:
• Tiago;
• Brasil;
• Marte;
• Amazonas;
• Cruz Vermelha;
• Carnaval;
9
Novo acordo ortográfico
• O Estado do São Paulo;
• ONU.
Uso de letra minúscula
A letra minúscula passou a ser utilizada nos nomes dos dias de se-
mana, meses e estações do ano, nos nomes dos pontos cardeais
(quando utilizados genericamente, indicando uma direção) e nas pala-
vras fulano, sicrano e beltrano.
Palavras com letras minúsculas:
• segunda-feira;
• outubro;
• primavera;
• sul;
• fulano.
Uso facultativo de maiúscula ou minúscula
O uso da letra maiúscula ou da letra minúscula é facultativo em tí-
tulos de livros (totalmente em maiúsculas ou apenas com maiúscula
inicial), em palavras de categorizações (rio, rua, igreja,…), em nomes
de áreas do saber, matérias e disciplinas, em versos que não iniciam o
período e em palavras ligadas a uma religião.
Palavras com maiúscula ou minúscula facultativa:
• Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas;
• Rio Amazonas ou rio Amazonas;
• Matemática ou matemática;
10
Novo acordo ortográfico
• São ou são.
Alfabeto
O atual acordo oficializou as letras k, w, y, anteriormente conside-
radas letras estrangeiras, como letras do alfabeto português, que pas-
sou a ser formado por vinte e seis letras:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
As letras k, y, w podem ser usadas em nomes próprios estrangeiros
de pessoas e seus derivados, em nomes próprios estrangeiros de luga-
res e seus derivados, em siglas, símbolos, unidades de medida e uni-
dades monetárias e em estrangeirismos de uso frequente.
Palavras com k, y, w:
• darwinismo;
• malawiano;
• download;
• software;
• playground;
• kart;
• km.
Consoantes mudas
Nas sequência consonânticas cc, cç, ct, pc, pç e pt interiores são
eliminadas a consoante c e a consoante p quando mudas, sendo man-
tidas quando pronunciadas.
11
Novo acordo ortográfico
Palavras sem c e p mudos:
• teto;
• ação;
• atividade;
• ótimo;
• batizar.
Palavras com c e p pronunciados:
• adepto;
• pacto;
• rapto;
• erupção;
• convicção.
Está previsto a utilização facultativa dessas duas consoantes em
diversas palavras, conforme a pronúncia culta da região, sendo retira-
das quando mudas e mantidas quando pronunciadas. O mesmo acon-
tece com outras consoantes (g, b, m).
Palavras com consoantes facultativos:
• fato e facto;
• concepção e conceção;
• recepção e receção;
• suntuoso e sumptuoso;
• indenizar e indemnizar.
12
Novo acordo ortográfico
Exercícios
Exercício 1
(EM PORTUGUÊS EM FOCO) Assim como a palavra “estreia”, o vocábulo
que perdeu o acento com o Novo Acordo Ortográfico foi:
a) serie.
b) trofeu.
c) papeis.
d) heroico.
Exercício 2
(EM PORTUGUÊS EM FOCO) De acordo com a ortografia na Língua 
Portuguesa, assinale a alternativa correta.
a) O plural de “cidadão” é “cidadões”.
b) “Tem” e “têm”, conjugações do verbo “ter”, indicam a mesma 
pessoa do discurso a quem se direcionam.
c) Os seguintes termos podem ser grafados das duas formas 
apresentadas: “quesitos/ quezitos” “mexer/mecher”.
d) A palavra a seguir pode apresentar as duas formas ortográficas: 
“auto estima” e “autoestima”.
e) A palavra “bônus” possui a mesma grafia, tanto no singular quanto 
no plural.
Exercício 3
(ADAPTADO DE SÓ PORTUGUÊS) Na frase “Ele gosta ama saltar de 
paraquedas ”, o uso da palavra em destaque está:
a) correto. b) errado. 
13
Novo acordo ortográfico
Gabarito
Exercício 1
Resposta: D. 
Os ditongos abertos -éi e -ói das paroxítonas perderam o acento. 
Portanto, não acentuamos mais palavras como heroico, jiboia, apoio 
(verbo apoiar conjugado na 1ª pessoa do presente do indicativo), 
plateia, estreia (em destaque no enunciado), colmeia, etc. 
Exercício 2
Resposta: E.
A. Incorreta. O plural de cidadão é cidadãos. 
B. Incorreta. Tem indica a 3ª pessoa do singular: Ele/Ela tem. Têm 
indica 3ª pessoa do plural: Eles/Elas têm.
C. Incorreta. Apenas as formas “quesito” e “mexer” são corretas. 
D. Com o Novo Acordo, autoestima perdeu o hífen. O primeiro 
elemento termina com uma vogal enquanto o segundo elemento 
começa com vogal diferente. As palavras ficam juntas, sem hífen. 
E. Correto. Bônus possui a mesma grafia, seja no singular ou no plural.
Exemplo: “Ganhamos o(s) bônus para aquela compra na internet.”
Exercício 3
Resposta: A. 
Com o Novo Acordo, as palavras compostas por justaposiçãoque 
perderam a noção de composição, ou seja, já parecem uma coisa só, 
acabaram perdendo o hífen. Portanto, a forma “pára-quedas” passa a 
ser “paraquedas”.
14
Ortografia
Ortografia
1
Ortografia
Ortografia é a parte da gramática que se encarrega da forma cor-
reta de escrita das palavras da Língua Portuguesa.
Ela se insere na Fonologia (estudo dos fonemas) e junto com a Mor-
fologia e a Sintaxe são as partes que compõem a gramática.
Além de ser influenciada pela etimologia e fonologia das palavras,
no que respeita à ortografia existem convenções entre os falantes de
uma mesma língua que visam unificar a sua ortografia oficial. Trata-se
dos acordos ortográficos.
O Alfabeto
A escrita é possível graças aos sinais gráficos ordenados que trans-
crevem os sons da linguagem. Na nossa cultura, esses sinais são as le-
tras, cujo conjunto é chamado de alfabeto.
A língua portuguesa tem 26 letras, três das quais são usadas em
casos especiais: K, W e Y.
Emprego das letras K, W e Y
• Siglas e símbolos: kg (quilograma), km (quilômetro), K (potássio).
• Antropônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de
línguas estrangeiras: Kelly, Darwin, darwinismo.
• Topônimos (e respectivas palavras derivadas) originários de lín-
guas estrangeiras: Kosovo, Kuwait, kuwaitiano.
• Palavras estrangeiras não adaptadas para o português: feedback,
hardware, hobby.
Uso do x e do ch
O x é utilizado nas seguintes situações:
• Geralmente, depois dos ditongos: caixa, deixa, peixe.
2
Ortografia
• Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano.
• Palavras com origem indígena ou africana: xará, xavante, xingar.
• Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada, enxame.
Exceções:
• A palavra "mecha" (porção de cabelo) escreve-se com ch.
• O verbo "encher" escreve-se com ch. O mesmo acontece com as
palavras que dele derivem: enchente, encharcar, enchido.
 Escreve-se com x: bexiga, bruxa, caxumba, elixir, faxina, graxa.
 Escreve-se com ch: bochecha, boliche, cachaça, chuchu, colcha.
Uso do h
O h é utilizado nas seguintes situações:
• No final de algumas interjeições: Ah!, Oh!, Uh!
• Por força da etimologia: habilidade, hoje, homem.
• Nos dígrafos ch, lh, nh: flecha, vermelho, manha.
• Nas palavras compostas: mini-hotel, sobre-humano, super-
homem.
Exceção: A palavra Bahia quando se refere ao estado é uma exce-
ção. O acidente geográfico "baía" é grafado sem h.
Uso do s e do z
O s é utilizado nas seguintes situações:
3
Ortografia
• Nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso / -osa que indicam
grande quantidade, estado ou circunstância: bondoso, feiosa, oleoso.
• Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou profissão:
marquês, francesa, poetisa.
• Depois de ditongos: coisa, maisena, lousa.
• Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quis, quiseram.
O z é utilizado nas seguintes situações:
• Nos sufixos -ez / -eza que formam substantivos a partir de adjeti-
vos: magro - magreza, belo - beleza, grande - grandeza.
• No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, batizar, hospitalizar.
Escreve-se com s: alisar, análise, atrás, através.
Escreve-se com z: amizade, aprazível, desprezo, giz, rodízio.
Uso do g e do j
O g é utilizado nas seguintes situações:
• Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio:
presságio, régio, litígio, relógio, refúgio.
• Nos substantivos que terminem em -gem: alavancagem, vagem,
viagem.
O j é utilizado nas seguintes situações:
• Palavras com origem indígena: pajé, jerimum, canjica.
4
Ortografia
• Palavras com origem africana: jabá, jiló, jagunço.
Observações:
• A conjugação do verbo viajar no Presente do Subjuntivo escreve-
se com j: (Que) eles/elas viajem.
• Nos verbos que, no infinitivo, contenham g antes de e ou i, o g é
substituído para j antes do a ou do o, de forma a que seja mantido o
mesmo som. Assim: afligir - aflija, aflijo; eleger - elejam, elejo; agir -
ajam, ajo.
• A cidade Mogi das Cruzes escreve-se com g. A pessoa que nasce
ou que vive é chamada de "mogiano". No entanto, a palavra "mojiano"
existe e, de acordo com o dicionário Michaelis significa "Relativo ou
pertencente à região que era servida pela antiga Estrada de Ferro Moji-
ana (de São Paulo a Minas Gerais)."
Escreve-se com g: angélico, estrangeiro, gengibre.
Escreve-se com j: berinjela, gorjeta, jiboia.
Abaixo / A baixo
Abaixo
O termo "abaixo', escrito junto, faz referência a algo que esteja
numa posição inferior. Portanto, essa palavra é sinônima de "embai-
xo", "debaixo", "sob", "por baixo", etc.
Embora seja mais utilizada como advérbio de lugar, esse vocábulo
também é utilizado em situações que envolvem interjeições.
Exemplos:
Veja abaixo um exercício sobre o tema da aula.
Na lista de convocados, seu nome está abaixo do meu.
Nesse semestre suas notas estão abaixo da média da classe.
5
Ortografia
Fizemos um abaixo-assinado para retirar o professor da disciplina.
Obs: Note que o termo “abaixo-assinado” leva hífen quando se tra-
ta da petição que reúne diversas assinaturas.
Por outro lado, se ele está sendo usado para indicar a pessoa que
assina o documento é escrito sem o hífen:
Tomás Souza, abaixo assinado, foi o responsável por esse
abaixo-assinado.
Atenção!
Há muitos casos em que o termo “abaixo” acompanha o verbo “se-
guir”. A dúvida é se o verbo é escrito no singular ou plural.
Em todos os casos, o verbo concorda com o sujeito. Ou seja, se o
sujeito estiver no plural, o verbo também ficará no plural. Do contrário,
se ele estiver no singular, o verbo também será escrito no singular.
Exemplos:
Segue abaixo a foto do evento.
Segue abaixo a lista de formandos.
Seguem abaixo os documentos para matrícula.
Seguem abaixo os dados necessários para inscrição no curso.
A Baixo
A expressão “a baixo”, escrito separado, é sinônima de “de baixo”,
“para baixo” ou “até embaixo” e antônima de “do alto” ou “de cima”.
Esse termo é formado pela preposição “a” mais o adjetivo “baixo”.
Quando utilizado em contraposição as expressões antônimas, ele
desempenha o papel de locução adverbial, por exemplo: “de alto a
baixo” ou “de cima a baixo”.
6
Ortografia
Exemplos:
Quando entrei na loja, José me olhou de cima a baixo.
Naquela tarde, o gato rasgou a cortina de cima a baixo.
Temos que lavar as janelas do alto a baixo desse prédio.
Neusa observou o candidato de alto a baixo.
Roupas e calçados a baixo preço.
Obs: O termo “a baixo” não leva crase.
Onde / Aonde
Onde = ideia de permanência.
Aonde = ideia de movimento.
A palavra "onde" indica o lugar onde está ou em que se passa um
acontecimento. Está ligada a verbos que expressam permanência.
Exemplos:
Onde ela está?
Não sei onde começar a caminhada.
Onde está o dinheiro?
A palavra "aonde" indica movimento ou aproximação e está ligada
a verbos que expressam essa ideia.
Exemplo:
Aonde você quer ir?
Aonde vai com tamanha pressa?
7
Ortografia
Vamos aonde ele quiser ir.
Mas / Mais
Mais
A palavra “mais” possui como antônimo o “menos”. Nesse caso,
ela indica a soma ou o aumento da quantidade de algo.
Embora seja mais utilizada como advérbio de intensidade, depen-
dendo da função que exerce na frase, o “mais” pode ser substantivo,
preposição, pronome indefinido ou conjunção.
Exemplos:
Quero ir mais vezes para a Europa.
Hoje vivemos num mundo melhor e mais justo.
Dica: Uma maneira de saber se você está usando a palavra corre-
tamente é trocar pelo seu antônimo “menos”.
Mas
A palavra “mas” pode desempenhar o papel de substantivo, con-
junção ou advérbio.
1. Como substantivo, o “mas” está associado a algum defeito.
Exemplo: Nem mas, nem meio mas, faça já seus deveres de casa.
2. Como conjunção adversativa, o “mas” é utilizado quando o lo-
cutor quer expor uma ideia contrária a que foi dita anteriormente.
Exemplo: Sou muito calmo, mas estou muito nervoso agora.
Nesse caso, ela possui o mesmo sentido de: porém, todavia, contu-
do, entretanto, contanto que, etc.
8
Ortografia
3. Como advérbio, o “mas” é empregadopara enfatizar alguma
informação.
Exemplo: Ela é muito dedicada, mas tão dedicada, que trabalhou
anos vendendo doces.
9
Ortografia
Anotações: 
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Ortografia
Exercícios
Exercício 1 
(Cesgranrio) Para estar de acordo com a norma-padrão, a frase abaixo 
deve ser completada.
Esperamos que, daqui ____ alguns anos, não tenhamos de lidar ____ 
com os mesmos problemas que enfrentamos já ____ duas décadas no 
Brasil.
A sequência de palavras que completa as lacunas acima de acordo 
com a norma-padrão é:
a) a – mas – há
b) a – mais – a
c) a – mais – há
d) há – mas – há
e) há – mais – a
Exercício 2
(Fuvest) "A _____ de uma guerra nuclear provoca uma grande _____ na 
humanidade e a deixa _____ quanto ao futuro.". Assinale a alternativa 
em que todas as palavras estão grafadas corretamente.
a) espectativa - tensão - exitante
b) espectativa - tenção - hesitante
c) expectativa - tensão - hesitante
e) espectativa - tenção - exitante
11
Ortografia
Exercício 3 
(UFRJ) Na série abaixo há um erro de ortografia no emprego do "z". 
Assinale-o:
a) algoz
b) traz (verbo)
c) assaz
d) aniz
e) giz
Exercício 4 
“Pedi para ele não me__er na cai__a que estava fe__ada”.
A alternativa que preenche corretamente as lacunas é
a) ch; x; x
b) x; ch; ch
c) x; x; x
d) ch, ch, ch
e) x, x, ch
Exercício 5 
Complete com onde ou aonde.
A) _____está a educação das pessoas?
B) Espere! _____ você vai?
C) Vamos nos encontrar no local _____ eles escolherem.
D)Você sabe _____ estão os alunos?
12
Ortografia
E xercício 6 
(Cesgranrio-2018) A palavra destacada está corretamente grafada de 
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
a) A existência de indivíduos com suas diferentes culturas faz com que
o mundo se torne muito complexo, mais essa convivência só se 
tornará possível se as diferenças forem respeitadas.
b) A superlotação das cidades prejudica a qualidade de vida, mais a 
busca por melhores oportunidades mantém o processo de migração 
rural para os centros urbanos.
c) A tecnologia nos torna muito dependentes porque precisamos dela 
em todos os momentos, mais ela tem proporcionado grandes 
conquistas para a humanidade.
d) As novas tecnologias de comunicação têm contribuído para a vida 
das pessoas de forma decisiva, mais precisamente nas relações 
interpessoais de caráter virtual.
e) As recentes discussões a respeito das desigualdades sociais 
revelam que ainda falta muito para serem eliminadas, mais é preciso 
enfrentar questões fundamentais.
13
Ortografia
Gabarito
Exercício 1
Resposta: Alternativa C: a – mais – há
Exercício 2
Resposta: Alternativa c) expectativa - tensão - hesitante
• "expectativa" escreve-se assim por causa da sua origem do latim 
- exspectatus.
• "tensão" escreve-se assim por causa da sua origem do latim - 
tensione.
• "hesitante" escreve-se assim por causa da sua origem do latim - 
haesitare.
Exercício 3
Resposta: Alternativa d) aniz
A palavra "anis" se escreve com s por causa da sua origem do latim - 
anisum.
Exercício 4
Resposta: 
Alternativa e) x, x, ch
Pedi para ele não mexer na caixa que estava fechada
mexer: depois da sílaba “me” utiliza-se o x.
caixa: depois de ditongos (vogal+semivogal) utiliza-se o x.
fechada: palavra derivada do verbo fechar.
14
Ortografia
Exercício 5
Resposta: 
A) Onde
B) Aonde
C) onde
D)onde
Exercício 6
Resposta: Alternativa d) As novas tecnologias de comunicação têm 
contribuído para a vida das pessoas de forma decisiva, mais 
precisamente nas relações interpessoais de caráter virtual.
15
Pontuação
Pontuação
1
Pontuação
Sinais de pontuação são recursos prosódicos¹ que conferem às ora-
ções ritmo, entoação e pausa, bem como indicam limites sintáticos e
unidades de sentido. Na escrita, substituem, em parte, o papel desem-
penhado pelos gestos na fala, garantindo coesão, coerência e boa
compreensão da informação transmitida.
Prosódia é a parte da linguística que estuda a entonação, o ritmo,
o acento (intensidade, altura, duração) da linguagem falada e demais
atributos correlatos na fala.
Ponto (.)
O ponto pode ser utilizado para:
a) Indicar o final de uma frase declarativa:
Acho que Pedro está gostando de você.
b) Separar períodos:
Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.
c) Abreviar palavras:
V. Ex.ª (Vossa excelência)
Dois-pontos (:)
Deve ser utilizado com as seguintes finalidades:
a) Iniciar fala de personagens:
Ela gritou:
– Vá embora!
2
Pontuação
b) Anteceder apostos ou orações apositivas, enumerações ou se-
quência de palavras que explicam e/ou resumem ideias anteriores.
Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem res-
ponsabilidade.
Anote meu número de telefone: 1233820847.
c) Anteceder citação direta:
É como disse Platão: “De todos os animais selvagens, o homem jo-
vem é o mais difícil de domar.”
Reticências (...)
Usa-se para:
a) Indicar dúvidas ou hesitação:
Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem gastei todas
as minhas economias.
b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente:
Talvez se você pedisse com jeitinho...
c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta com a intenção
de estender a reflexão:
Roubos, pessoas sem ter onde morar, escândalos ligados à corrup-
ção... assim caminha a humanidade.
d) Suprimir palavras em uma transcrição:
“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu que nos amásse-
mos uns aos outros.” (Chico Xavier)
3
Pontuação
Parênteses ( )
Os parênteses são usados para:
a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo, datas
e, também, podem substituir a vírgula ou o travessão:
Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871).
Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um bebê nessa épo-
ca), ele veio nos visitar pela última vez.
Ponto de exclamação (!)
Em que situações utilizar:
a) Após vocativo:
Juliana, bom dia!
b) Final de frases imperativas:
Fuja!
c) Após interjeição:
Ufa! Graças a Deus!
d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, expressivo:
Que lástima!
Ponto de interrogação (?)
Quando utilizar:
a) Em perguntas diretas:
Quando você chegou?b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação
para enfatizar o enunciado:
4
Pontuação
Não acredito, é sério?!
Vírgula (,)
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de fun-
ções, por isso aparece em várias situações. A vírgula marca pausas no
enunciado, indicando que os termos por ela separados não formam
uma unidade sintática, apesar de estarem na mesma oração.
Situações em que se deve utilizar vírgula.
a) Separar o vocativo:
Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche.
b) Separar apostos:
Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.
c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado:
Os políticos, muitas vezes, visam somente os próprios interesses.
d) Separar elementos de uma enumeração:
Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, doce de leite e
nata com morangos.
e) Isolar expressões explicativas:
Faça um bolo de chocolate, ou melhor, de chocolate e morangos.
f) Separar conjunções intercaladas:
Os deputados não explicaram, porém, o porquê de tantas faltas.
g) Separar o complemento pleonástico antecipado:
Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que não possuía justi-
ficativa.
h) Isolar o nome do lugar na indicação de datas:
5
Pontuação
São Paulo, 10 de Dezembro de 2016.
i) Separar termos coordenados assindéticos:
Vim, vi, venci. (Júlio César)
j) Marcar a omissão de um termo:
Maria gosta de praticar esportes, e eu, de comer. (omissão do ver-
bo gostar)
Antes da conjunção, como nos casos abaixo:
k) Quando as orações coordenadas possuem sujeitos diferentes:
Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus eleitores, cada vez
mais pobres.
l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo de enfatizar al-
guma ideia (polissíndeto):
Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela perceber que
está errada, porém nunca me escuta.
m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” assume valores
distintos que não retratam sentido de adição (adversidade, consequên-
cia, por):
Teve febre a noite toda, e ainda está muito fraca.
Entre orações:
n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas:
Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não
suportou seu jeito grosseiro e mandão.
o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e assindéticas,
com exceção das orações iniciadas pela conjunção “e”:
Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe.
6
Pontuação
p) Para separar orações subordinadas adverbiais (desenvolvidas ou
reduzidas), principalmente se estiverem antepostas à oração principal:
A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje está entregue às
baratas.
q) Para separar as orações intercaladas:
Ficou doente, creio eu, por conta da chuva de ontem.
r) Para separar as orações substantivas antepostas à principal:
Quando me formarei, ainda não sei.
Ponto e vírgula (;)
a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de uma sequên-
cia de outros itens:
 Para preparar o bolo vamos precisar dos seguintes ingredientes:
 1 xícara de trigo;
 4 ovos;
 1 xícara de leite;
 1 xícara de açúcar;
 1 colher de fermento.
b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar orações coor-
denadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já se tenha
utilizado a vírgula:
 “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quie-
tude apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentua-
va no fim da vida, quando a bronquite crônica de que sofria desde
moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios
grossos, o inferior um tanto tenso." (O Visconde de Inhomerim - Vis-
conde de Taunay)
7
Pontuação
Travessão (—)
O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins:
a) Iniciar a fala de um personagem no discurso direto:
 Então ela disse:
 — Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes de Outubro.
b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos:
 — Querido, você já lavou a louça?
 — Sim, já comecei a secar, inclusive.
c) Unir grupos de palavras que indicam itinerários:
 O descaso do poder público com relação à rodovia Belém—Brasí-
lia é decepcionante.
d) Substituir a vírgula em expressões ou frases explicativas:
 Dizem que Elvis — o rei do rock — na verdade, detestava atuar.
Aspas (“”)
As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos:
a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como
gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos e expres-
sões populares:
 A aula do professor foi “irada”.
 Ele me pediu um “feedback” da resposta do cliente.
b) Indicar uma citação direta:
 “Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, bufando, com
todo o sangue na face, desfiz e refiz a mala.” (O prazer de viajar - Eça
de Queirós)
8
Pontuação
Observação: Quando houver necessidade de utilizar aspas dentro
de uma sentença onde ela já esteja presente, usa-se a marcação sim-
ples ('), não dupla (").
9
Pontuação
Exercícios
Exercício 1
Indique qual conjunto de sinais de pontuação completa as lacunas de 
forma correta.
Na realidade__ nada mais havia para fazer__ Os assuntos foram 
falados__ as dúvidas foram esclarecidas__ os problemas foram 
evitados__ Apesar disso__ um enorme clima de mal-estar continuava a 
existir__
a) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, ponto de 
interrogação;
b) vírgula, vírgula, ponto final, ponto final, ponto final, vírgula, ponto 
final;
c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, reticências;
d) vírgula, ponto de exclamação, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, 
ponto de exclamação.
Exercício 2
Indique a opção que apresenta erros de pontuação.
a) Você quer vir comigo ao parque?
b) Pare imediatamente com isso!
c) Quem sabe, um dia, você não aprende?
d) O estudante levava, o pão, na mochila.
10
Pontuação
Exercício 3
Assinale as hipóteses que indicam funções corretas da vírgula.
a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma 
função sintática.
b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.
c) Separar os advérbios sim e não em respostas.
d) Separar o sujeito do predicado e o objeto direto do objeto indireto.
e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.
Exercício 4
Indique os sinais de pontuação usados para…
a) Introduzir uma enumeração.
b) Indicar a suspensão ou interrupção de uma ideia ou pensamento.
c) Destacar citações e transcrições.
d) Substituir a vírgula na separação do vocativo.
e) Finalizar uma frase declarativa com sentido completo.
11
Pontuação
Gabarito
Exercício 1
Resposta: c) vírgula, ponto final, vírgula, vírgula, ponto final, vírgula, 
reticências.
Exercício 2
Resposta: d) O estudante levava, o pão, na mochila.
Exercício 3
Respostas:
a) Separar elementos coordenados em enumerações com a mesma 
função sintática.
b) Isolar o aposto e outros elementos explicativos.
c) Separar os advérbios sim e não em respostas.
e) Isolar orações subordinadas adjetivas explicativas.
Exercício 4
Respostas:
a) dois pontos;
b) reticências;
c) aspas;
d) ponto de exclamação;
e) ponto final.
12
Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade
Reescrita de textos de 
diferentes gêneros e níveis 
de formalidade 
1
Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade
Quando falamos com amigos e familiares, usamos uma linguagem mais infor-
mal, mas quando falamos com chefes, profissionais e acadêmicos, tendemos a
usar uma linguagem mais formal.
Os níveis de formalidades vão do mais informal até o mais formal;
Podemos dizer que o mais informal é a linguagem coloquial e o mais formal
seria a linguagem culta.
Estes níveis de formalidades leva em conta os diferentes valores sociais como
a camada social, econômica, cultura, idades e situação, fazendo com que utiliza-
remos uma maneira de se comunicar conforme o ambiente sociocultural.
Para exemplificar, um assunto cotidiano será abordado de forma diferente
com um adulto ou uma criançae um assunto técnico também será comunicado de
maneira diferente com juiz e um leigo.
 Linguagem formal
A linguagem formal utiliza as normas gramaticais (norma culta), ou seja, pro-
cura-se pronunciar claramente e corretamente as palavras. É utilizada em salas
de aula, discursos, conferências, palestras, em reuniões de trabalho e até em en-
trevistas de emprego, dentre outras situações que a exija. 
Linguagem informal
Ela já é usada de forma descontraída e espontânea devido à familiaridade dos
envolvidos na comunicação.
Ela dá pouca atenção às normas gramaticais é pode usar gírias, expressões
populares e contrações de palavras como “tá” ou “pra”, dentre outras situações
cotidianas. Pode ter variações regionais, culturais e sociais; É utilizadas nas con-
versas do dia a dia com amigos e familiares.
Principais normas de linguagens:
Norma culta: Tem o maior prestígio, coesão textual e é muito ligada ao po-
der social. É a mais formal. É utilizada pelas camadas mais favorecidas e escolari -
zadas da sociedade, ou seja, por pessoas de levado nível educacional e cultural.
2
Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade
Muito utilizada na escrita. Quem a utiliza se comunica com maior precisão e efi -
ciência.
Norma-padrão: É a linguagem ensinada nas escolas. Obedece as normas
gramaticais visando a padronização da escrita. Muito usada na literatura refletin-
do o prestígio social e cultural. Ela está presente na maioria dos gêneros textuais,
comunicações científicas e etc…
Norma culta e a norma-padrão não são a mesma coisa. A norma-padrão seria
a norma gramatical e a norma culta é uma variação que chega mais perto desta
norma gramatical.
Norma popular ou coloquial: Tem menos prestígio. É a menos formal, ela é
espontânea e muito usado pelo povo. É cheia de vícios de linguagem e gírias. É
uma linguagem mais descontraída e está presente em conversas entre amigos e
familiares, piadas, novelas e etc…
A informalidade é muito encontrada em gêneros textuais com crônicas, revis-
tas, jornais, e-mails e comunicações não oficiais.
Um texto pode ser reescrito dependendo da situação, podendo ser expresso
de maneira formal ou informal.
Um texto que falará sobre um ministro do STF será abordado mais formalmen-
te por um crítico político. Já se este mesmo texto for escrito por um humorista, o
nível de formalidade será bem menor.
Dicas de correspondência e documentos oficiais:
Conceitos, elementos, características, natureza, classificação
De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, a redação
oficial “é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e comunica-
ções. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder Executivo”. Além disso,
continua dizendo que “é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos
cidadãos”. Logo, a sua natureza é normativa e deve nortear a elaboração de co-
municações oficiais.
3
Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade
Princípios da Redação Oficial
Os princípios que regem a Redação Oficial são 4: impessoalidade, formalida-
de, concisão, nível de linguagem. A impessoalidade decorre da “ausência de im-
pressões individuais de quem comunica”, “da impessoalidade de quem recebe a
comunicação, com duas possibilidades”, “do caráter impessoal do próprio assunto
tratado”. É preciso ressaltar que como é o servidor público quem redige as comu-
nicações oficiais, necessita-se manter o grau de impessoalidade, sem interferên-
cia da opinião.
Além disso, é necessário que haja formalidade, padronização, nas comunica-
ções, utilizando, para isso, os pronomes de tratamento. Já a concisão, de acordo
com o documento oficial, está presente no texto “que consegue transmitir um
máximo de informações com um mínimo de palavras”. Logo, o autor deve ter co-
nhecimento para redigir o texto e ainda saber revisá-lo.
Vale ressaltar que o nível de linguagem se dá pela utilização da norma culta,
por ser uma comunicação do Serviço Público, que tem como objetivo informar,
normatizar leis e decretá-las.
Pronomes e Expressões de Tratamento
Os pronomes de tratamento são usados para manter a formalidade, impesso-
alidade e respeito para com as autoridades. Lembrando que a concordância com
esses pronomes ocorre na terceira pessoa do singular sempre. Veja abaixo como
deve ser usado:
“São de uso consagrado:
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
a) do Poder Executivo;
Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado;
Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Gene-
rais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-Executivos de Ministérios e
demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Go-
vernos Estaduais; Prefeitos Municipais.
4
Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade
b) do Poder Legislativo:
Deputados Federais e Senadores; Ministro do Tribunal de Contas da União; De-
putados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; Auditores da
Justiça Militar.
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder
é “Excelentíssimo Senhor”, seguido do cargo respectivo:
 Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
 Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
 Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do car-
go respectivo:
 Senhor Senador,
 Senhor Juiz,
 Senhor Ministro,
 Senhor Governador.
Abreviações, siglas e símbolos
As Reduções Ortográficas também são comuns em comunicados oficiais nas
redações. Entretanto, há certas regras para fazer a redução.
 Símbolos: eles são reduções conhecidas internacionalmente. Eles são es-
critos com letra minúscula, sem ponto, sempre no singular, e quando símbolos
químicos (com letras maiúsculas, sem ponto).
 Siglas: são abreviaturas que servem para reduzir locuções substantivas
próprias. Elas são escritas em letras maiúsculas quando a sigla tiver três letras ou
5
Reescrita de textos de diferentes gêneros e níveis de formalidade
quanto todas as letras forem pronunciadas. Observação: quando usar pela primei-
ra vez a sigla, recomenda-se explicar, entre parênteses, seu significado.
 Abreviaturas: para escrever as abreviaturas corretamente, necessita-se:
escrever a primeira sílaba e a primeira letra da segunda sílaba, seguida de ponto,
como em “adj.”. A abreviatura deve ter metade da palavra original, caso contrá-
rio, é melhor escrever por inteiro.
Correio eletrônico: cuidados e características que devem pautar o
tratamento de assuntos oficiais por meio da internet 
Sabe-se o quanto o correio eletrônico tornou-se um meio de comunicação ba-
rato e muito útil, sendo a principal ferramenta para a transmissão de documentos.
Como é muito flexível, o que se deve atentar impreterivelmente é quanto ao uso
dos pronomes adequados e uma linguagem correta.
Para que o correio eletrônico seja conhecido como documento legal, é preciso
que exista a certificação digital, a fim de atestar a identidade do remetente. É in -
dicado que se utilize o recurso de confirmação de leitura ou peça para o remeten-
te confirmar o recebimento. O campo assunto, por exemplo, deve ser de fácil com-
preensão e de organização para ambos os envolvidos, remetente e destinatário.
Tipos de documentos oficiais:
O Manual de Redação especifica a padronização de comunicações oficiais, de
modo que a redação dos atos possa seguir um padrão e assim organizar as corres -
pondências conforme a natureza do documento.
Há diversos documentos oficiais, como o aviso, o telegrama, correio eletrôni-
co. O Padrão Ofício, por exemplo, corresponde a uma diagramação única de três
documentos: ofício, memorando e aviso. Dessa forma, é possível uniformizar todo

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