Buscar

Farmacos para Dor

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 76 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 76 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 76 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fármacos 
para dor
Disciplina: Farmacologia
Professor: Márcio Martinez
Fármacos
§ Anti-inflamatório não esteroidais (AINES)
§ Anti-inflamatório esteroidais (AIES)
§ Analgésicos fracos
§ Opioide (Hipnoanalgésicos)
§ Analgésico não opioide de ação central
§ Ergotamina (antienxaquecoso)
§ Triptanos (antienxaquecoso)
§ Anestésico local
§ Relaxantes musculares
§ Uricosúricos
§ Antidepressivo
§ Anticonvulsivante
§ Benzodiazepínico
Uso clínico de analgésicos
DOR LEVE (GRAU 1)
Analgésicos (dipirona ou paracetamol) e/ ou anti-inflamatórios (ibuprofeno ou cetoprofeno);
DOR MODERADA (GRAU 2)
analgésicos ou anti-inflamatórios + opióides fracos (tramadol ou codeína);
DOR INTENSA (GRAU 3)
analgésicos ou anti-inflamatórios + opioides fortes (morfina, metadona, oxicodona ou fentanil transdérmico).
ADJUVANTES
Em alguns casos dependendo do tipo da dor crônica, independentemente do grau de intensidade, como
anticonvulsivantes, antidepressivos e relaxantes musculares, por exemplo.
Anti-inflamatórios não
esteroidais (AINES)
COX-1/ COX-2 COX-2
- Proteção estômago
- Filtração renal
- Agregação plaquetária Efeito analgésico
Efeito anti-inflamatório 
Efeito antitérmico
Anti-inflamatórios não esteroidais: 
mecanismo de ação
Inibem a enzima COX (COX-1 
e/ou COX-2), e com isso a 
síntese de PG que causa dor e 
febre
Anti-inflamatórios não esteroidais
Inibidor seletivos irreversíveis da COX-1 plaquetária e, também inibe COX-2
Aspirina (AAS retard)
Inibidores não seletivos da COX (COX-2/ COX-1)
Ibuprofeno, Diclofenaco, Aceclofenaco, Piroxicam, Indometacina, Nabumetona,
Trometamol cetorolaco, Cetoprofeno
Inibidores seletivos da COX-2 (inibe pouco a COX-1)
Nimesulida, Tenoxican, Meloxicam, Etodolaco, Naproxeno
Inibidores altamente seletivos da COX-2
Celecoxibe, Paracoxibe, Etoricoxibe, Lumiracoxibe
Anti-inflamatórios não esteroidais: Efeitos
adversos
Inibindo a COX-1:
§ Diminuição da proteção estomacal
§ Diminuição da filtração renal
§ Diminuição da agregação plaquetária (sangramento)
Inibindo a COX-2:
§ Aumento da agregação plaquetária (trombos)
Outras reações
§ Reações cutâneas
§ Broncoespasmo (AAS - aspirina)
§ Distúrbios hepáticos
§ Depressão da medula óssea
Anti-inflamatórios
esteroidais
Anti-inflamatórios esteroidais: mecanismo
de ação
Reduz histamina
. Imunosupresssor (artrite/ lúpus)
. Anti-inflamatório
Inibem a síntese da COX-2
. Antialérgico (asma/alergia)
Atua em receptor nuclear,
aumentando a expressão de
LIPOCORTINA-1, que inibe a
FOSFOLIPASE A2
Anti-inflamatórios esteroidais
INALATÓRIOS
Asma, DPOC, alergias respiratórias
§ Beclometasona
§ Budesonide
§ Fluticasona
§ Ciclesonida
§ Mometasona
TÓPICO
Reações alérgicas ou doenças na pele
(dermatite seborreica, dermatite atópica, urticária ou eczema)
§ Hidrocortisona
§ Betametasona
§ Mometasona
§ Dexametasona
§ Triancinolona
§ Fluocortolona
ORAL
Doenças endócrinas, osteomusculares, reumáticas, do colágeno,
dermatológicas, alérgicas, oftálmicas, respiratórias,
hematológicas, neoplásicas
§ Prednisona
§ Deflazacorte
§ Dexametasona
§ Betametasona
INJETÁVEIS
Alterações osteomusculares, condições alérgicas e
dermatológicas, doenças do colágeno, tratamento paliativo
de tumores malignos
§ Dexametasona
§ Betametasona
§ Hidrocortisona
§ Metilprednisolona
Anti-inflamatórios esteroidais
Uso clínico Fármacos
Doenças autoimunes Prednisona/ Dexametasona
Doenças alérgicas Prednisona/ Dexametasona
Doenças respiratórias Prednisona/ Prednisolona
Oftalmologia Prednisona/ Dexametasona
Asma Beclometasona/ Budesonida/ Fluticasona/ Ciclesonida
Aftas Triancinolona
Doença de Addisson*
(Insuficiência Adrenal)
Hidrocortisona/ Fludrocortisona
*A pessoa com doença de Addison sente fraqueza, cansaço e tontura ao se levantar após estar sentada ou deitada e,
pode apresentar manchas escuras na pele.
Anti-inflamatórios esteroidais: Efeitos
adversos
* Insuficiência adrenal secundária (síndrome da retirada)
Fármacos
§ Anti-inflamatório não esteroidais (AINES)
§ Anti-inflamatório esteroidais (AIES)
§ Analgésicos fracos
§ Opioide (Hipnoanalgésicos)
§ Analgésico não opioide de ação central
§ Ergotamina (antienxaquecoso)
§ Triptanos (antienxaquecoso)
§ Anestésico local
§ Relaxantes musculares
§ Uricosúricos
§ Antidepressivo
§ Anticonvulsivante
§ Benzodiazepínico
Analgésicos fracos
Analgésicos fracos
ANALGÉSICOS NÃO OPIOIDES
§ Dipirona
§ Paracetamol
§ Ibuprofeno (dosagens menores vo)
Dipirona
§ INATIVA as COX-1 e COX-2 (SNC e periferia)
§ A dipirona é indicada como primeira escolha para dores leves a moderadas, pois sua
eficácia analgésica é superior em relação ao paracetamol no controle da dor pós-
operatória.
§ Presente em várias formulações para dor, quando comparada ao Paracetamol
§ Banida em alguns países, pois acredita-se que a Dipirona (Metamizol) seja um pró-
fármaco e decompõe-se em outras substâncias que causam Agranulocitose, sendo
dedicada apenas para uso veterinário
§ Contra indicado no primeiro e último trimestre da gravidez
§ Contra indicada para lactantes
VO, IV, IM, retal
Paracetamol
§ INATIVA a COX-3 (SNC)
§ Presente em menos formulações para dor, quando comparada a Dipirona
§ Paracetamol injetável (Halexminophen®) - dor pós operatória e febre
§ Em casos de intoxicação (Risco de lesão hepática potencialmente fatal), usa-se a Acetilcisteína que é
precursor da glutationa, facilitando sua excreção.
Quanto maior o tempo durante o qual o paracetamol foi tomado (nos 2.o e 3.o
trimestres da gestação), mais forte a associação com o TDAH e TEA
O risco de transtorno hiperquinético subiu mais de 50% em crianças cujas mães
tinham usado a medicação por mais de 20 semanas na gravidez
VO/ IV
Fonte:
American Journal of Epidemiology, Volume 187, Issue 8, Agusto 2018. Pages 1817–1827,
DIPIRONA
§ Para crianças acima de 3 meses
§ Aplasia medular e agranulocitose
PARACETAMOL
§ Uso em crianças > 3 anos
§ Necrose hepática aguda 
(Ascetilcisteína e carvão ativado)
AAS
§ Não recomendado para crianças pequenas
§ Exacerbação da asma 
§ Síndrome de Reye (encefalopatia)
Analgésicos em crianças
“TYLENOL® Bebê pode ser usado desde o 1º dia de vida para a
redução da febre e alívio das dores comuns da infância, como o
nascimento dos dentes, cólicas e algumas reações pós-vacina. A
inconfundível embalagem vem com seringa dosadora, tornando
a administração do remédio mais segura e ágil”
Analgésicos
AAS - Síndrome de Reye
A síndrome de Reye é uma doença muito rara, mas potencialmente fatal, que causa inflamação e inchaço
do cérebro e degeneração e perda da função hepática
A causa da síndrome de Reye é desconhecida, apesar de ela ocorrer geralmente depois de uma infecção por
determinados vírus, como os da influenza (gripe) ou catapora, sobretudo em crianças que tomam aspirina
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/influenza-gripe
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-por-herpesv%C3%ADrus/catapora
Analgésicos fortes 
(Opioides)
Fármacos
OPIOIDES FRACOS
§ Codeína – oral/ SC/ IM
§ Cloridrato de tramadol – oral/ injetável
OPIOIDES FORTES
§ Morfina – oral/ injetável
§ Petidina (Meperidina/ Dolantina) – IM/ IV/ SC
§ Fentanil - injetável/ transdérmico
§ Sufentanil/ Alfentanil/ Remifentanil - injetável
§ Hidromorfona – oral
§ Oxicodona - oral, injetável
§ Metadona – oral, injetável
§ Buprenorfina – SL, injetável, transdérmico
§ Nalbufina - injetável
Tratamento diarreia aguda
§ Loperamida (Imosec®)
§ Difenoxilato (Lomotil®)
Uso clínico de analgésicos opioides
São usados para aliviar a dor como pré-anestésicos, dores muito intensas como no caso dos pacientes com
câncer, dor associado ao IAM, dor no parto, grandes queimaduras, politraumatizados, para cólicas biliar,
renal ou uretral
Tratamento de dependência (buprenorfina, metadona)
Usados também como antidiarreicos e para diminuir a tosse
São usadas também para fins não reconhecidos clinicamente (o que se chamade "abuso"). Para
sentir "barato" "ficar nas nuvens", novas sensações, prazer. Ou seja, fazem uso indevido sem ter alguma
doença ou sentir dor.
Oxicodona
A oxicodona pode ser adicionada à aspirina, acetaminofeno ou ibuprofeno. 
§ Percodan contém aspirina.
§ Percocet, roxicet, roxilox, oxycet e tylox contém acetaminofeno.
§ Combunox contém ibuprofeno.
Hidrocodona
A hidrocodona pode ser adicionada ao acetaminofeno ou ibuprofeno. 
§ Vicodin, zydone, norco e lortab contêm acetaminofeno.
§ Vicoprofeno e reprexain têm ibuprofeno.
Codeína
A codeína pode ser adicionada ao acetominofeno
§ Paco, Tylex
Combinações de Opioides
Opioides: 
dependência/ intoxicação
Intoxicação
Naloxona – EV
Naltrexona – via oral
Naltrexona é mais potente do que a naloxona e tem sido proposto para o
tratamento do vício em heroína.
Está indicado também como terapêutica de apoio na manutenção da
abstinência (auto-rejeição) em doentes dependentes de álcool.
Dependência
Metadona
Buprenorfina
Menor risco de síndrome de abstinência
Opioides
EFEITOS ADVERSOS
ConsGpação (mais frequente) (necessidade de aumentar a ingestão de água e
alimentos fibrosos durante o tratamento)
Náuseas e vômitos (es=mulação do SNC)
Miose (diagnós=co por intoxicação)
Alergia (liberação de histamina – menos pronunciada com fentanil/ sufentanil)
Redução de frequência urinária (reduzem a filtração glomerular)
Confusão (idosos)
Depressão Respiratória
Hipotensão postural (aumento da es=mulação vagal, com liberação de Ach –
cuidado com hipertensos em terapia)
Cáries/ abscesso dentário (Buprenorfina SL)
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
§ Lactulose (Lactuliv®) = diminuir a Constipação
§ Metoclopramida = diminuir as náuseas
IECA, Paroxetina, Fluoxetina, Bupropiona, Difenidramina, Quinidina
inibem metabolização de opioides
Codeina é convertida pela CYP2DE em Morfina
IMAO (Tranilciprmomina) associado a Meperidina/ Fentanil/
Tramadol, aumento do risco de Síndrome Serotoninérgica (delirium,
hipertensão arterial, hipertermia, rigidez, convulsões)
Antipsicóticos aumentam o risco de Depressão central com
Opioides
Os opioides atrasam o esvaziamento gástrico, de modo a reduzir a
absorção de outros medicamentos
Analgésico não opioide 
de ação central
Analgésico não opioide de ação central
Hidroxibenzoato de viminol (Divinol®)
Não-narcótico e sem atividade antiinflamatória (duração de 4 h)
Potência analgésica superior à dos salicilatos e dipirona e comparável aos produtos mais potentes em analgesia
Atua por inibir a percepção de estímulos dolorosos no SNC e sua transformação em um estado de sofrimento,
permitindo estados de intensa analgesia.
Não causa alterações na respiração ou na circulação, mas pode resultar em leve sonolência e alterações discretas na
coordenação motora.
Dores osteoarticulares, neuríticas, vasculares, viscerais, neoplásicas, cefaleia, mialgias, dores dentárias e estados
dolorosos em pós-operatórios diversos.
Fármacos
§ Anti-inflamatório não esteroidais (AINES)
§ Anti-inflamatório esteroidais (AIES)
§ Analgésicos fracos
§ Opioide (Hipnoanalgésicos)
§ Analgésico não opioide de ação central
§ Ergotamina (antienxaquecoso)
§ Triptanos (antienxaquecoso)
§ Anestésico local
§ Relaxantes musculares
§ Uricosúricos
§ Antidepressivo
§ Anticonvulsivante
§ Benzodiazepínico
Antienxaquecosos
Tratamento da Enxaqueca
Classe Fármaco Como atua
Analgésicos ou anti-inflamatórios Paracetamol, Ibuprofeno, Aspirina Ajudam a aliviar a dor em algumas pessoas
Triptanos Zomig®, Naramig®, Sumax®
(Zolmitriptano, Sumatriptano,
Naratriptano)
Pode estar associado a Naproxeno
- Vasoconstritor
- Agonista 5-HT1
- Inibe liberação CGRP (peptídeo relacionado ao
gene da calcitonina) que causa sensibilização dos
neurônios nociceptivos do trigêmeo
Ergotamina Cefaliv®, Cefalium® - Vasoconstritor
- Agonista 5-HT1/ Antag 5-HT2
Menos eficazes que os triptanos
Antieméticos Metoclopramida - Bloqueio receptor D2
Náuseas causada pela enxaqueca
Opioides Codeína (Paco)® - Hiperpolarização neuronal
Pacientes que não recebem triptanos ou
ergotamina
Prevenção da Enxaqueca
Classe Fármaco Como atua
Anticorpo monoclonal Erenumabe
(SC – 1x/mês)
Anticoporpo monoclonal que atua
bloqueando a ação do CGRP (peptídeo
relacionado ao gene da calcitonina) que causa
sensibilização dos neurônios nociceptivos do trigêmeo
AINES Naproxeno - Inibe a síntese de PG
Ajuda a prevenir a enxaqueca e reduzir os
sintomas
Anti-hipertensivos Propranolol, Timolol, Verapamil, Lisinopril - Mecanismo desconhecido
Ajuda a prevenir a enxaqueca e reduzir os
sintomas
Antidepressivos Amitriptilina
Útil para pacientes com insônia
- Aumenta os níveis de serotonina
- Bloqueia receptores H1
Anticonvulsivos Valproato, Topiramato
Útil para pacientes com obesidade (Diminui
ansiedade, reduz paladar, diminui apetite, ação sobre
a insulina)
- Inibição da anidrase carbônica (reduz a
hiperexcitabilidade neuronal); bloqueio de
canais de Ca+2/ Na+; potencialização do
GABA
Reduzem a frequência das enxaquecas
Fármacos
§ Anti-inflamatório não esteroidais (AINES)
§ Anti-inflamatório esteroidais (AIES)
§ Analgésicos fracos
§ Opioide (Hipnoanalgésicos)
§ Analgésico não opioide de ação central
§ Ergotamina (antienxaquecoso)
§ Triptanos (antienxaquecoso)
§ Anestésico local
§ Relaxantes musculares
§ Uricosúricos
§ Antidepressivo
§ Anticonvulsivante
§ Benzodiazepínico
Anestésicos locais
Anestésicos locais
ÉSTERES
§ Benzocaína
§ Tetracaína
§ Procaína
§ Cloroprocaína
§ Propoxicaína
§ Butacaína
§ Hexilcaína
§ Piperocaína
AMIDAS
§ Lidocaína
§ Articaína
§ Prilocaína
§ Mepivacaína
§ Bupivacaína
§ Dibucaína
§ Etidocaína
§ Ropivacaína
MECANISMO DE AÇÃO:
Anestésicos locais: Ésteres
Tetracaína é um potente anestésico
local, utilizado topicamente como
anestésico oral (antisséptico),
associado a lidocaína, em
oftalmologia e em raquianestesia.
Benzocaína é indicada também como
anestésico tópico na mucosa oral,
previamente à anestesia infiltrativa e
ainda em procedimentos clínicos
USO TÓPICO
CURTA DURAÇÃO
Anestésicos locais: Amidas
AMIDAS
§ Lidocaína
§ Prilocaína
§ Mepivacaína
§ Articaína
§ Bupivacaína
§ Dibucaína
§ Ropivacaína
§ Etidocaína
VASOCONSTRITOR
Anestesia tópica
Anestesia por infiltração
Anestesia regional 
(raquidiana/ peridural)
Uso secundário dos anestésicos locais
Lidocaína
A lidocaína é um anti-arrítmico (classe IB – bloqueadores de canais de sódio) que pode ser
usado também para:
§ Tratamento de arritmia ventricular em casos pós- infarto do miocárdio,
§ Intoxicação digitálica,
§ Pós-cateterismo ou cirurgia cardíaca.
Ação imediata (45 a 90 s) - EV
Duração 10 a 20 minutos
A lidocaína utilizada como pré-medicação na anestesia geral (1 a 1,5 mg/kg):
Propriedade de abolir os reflexos laríngeos e potencializar o efeito anestésico de outras drogas
(3 minutos antes da indução)
Lidocaína
Fármacos
§ Anti-inflamatório não esteroidais (AINES)
§ Anti-inflamatório esteroidais (AIES)
§ Analgésicos fracos
§ Opioide (Hipnoanalgésicos)
§ Analgésico não opioide de ação central
§ Ergotamina (antienxaquecoso)
§ Triptanos (antienxaquecoso)
§ Anestésico local
§ Relaxantes musculares
§ Uricosúricos
§ Antidepressivo
§ Anticonvulsivante
§ Benzodiazepínico
Relaxantes musculares
Relaxantes musculares
RELAXANTES MUSCULARES
§ Carisoprodol (Mioflex®, Tandrilax®)
§ Ciclobenzaprina (Miosan®, Musculare®) 
§ Orfenadrina (Dorflex®, Fenaflex®) - antagonista muscarínico/ nicotínico
§ Baclofeno (Baclon®, Lioresal®) – agonista GABA B
Associados a outros fármacos: analgésicos, anti-inflamatórios, cafeína
MECANISMO DE AÇÃO:
O mecanismo de ação dessas drogas não é completamente compreendido,
porém acredita-se que sua atividade depressora do SNC deva contribuir para os
efeitos relaxantes musculares
Relaxantes musculares
§ Espasmos musculares associados com dor aguda (lombalgias, torcicolos)
§ Disfunções temporomandibulares e nevralgia do trigêmeo
§ Fibromialgia
§ Paralisia cerebral
§ Soluço intratável
§ Dor crônica não oncológica§ Esclerose múltipla
§ Mielopatia crônica
§ Doenças degenerativas da medula espinhal
§ Acidentes cerebrovasculares
Relaxantes musculares
MEDICAMENTO PRINCÍPIO ATIVO
Mioflex® Diclofenaco sodico, Carisoprodol, Paracetamol, Cafeina (50 mg + 125 mg + 300 mg + 30 mg)
Tandrilax® Diclofenaco sodico, Carisoprodol, Paracetamol, Cafeina (50 mg + 125 mg + 300 mg + 30 mg)
Miosan® Ciclobenzaprina (5/ 10 mg))
Baclon® Baclofeno (10 mg)
Dorflex® Dipirona + Orfenadrina + Cafeína (300 mg + 35 mg + 50 mg)
Os relaxantes musculares podem estar associados a analgésicos, anti-inflamatórios, cafeína
Revisão
Fármacos
§ Anti-inflamatório não esteroidais (AINES)
§ Anti-inflamatório esteroidais (AIES)
§ Analgésicos fracos
§ Opioide (Hipnoanalgésicos)
§ Analgésico não opioide de ação central
§ Ergotamina (antienxaquecoso)
§ Triptanos (antienxaquecoso)
§ Anestésico local
§ Relaxantes musculares
§ Antidepressivo
§ Anticonvulsivante
§ Benzodiazepínico
§ Uricosúricos
Dúvidas?
Uso clínico de Analgésicos
Exemplo de uso de analgésicos em dor de 
dente
DOR LEVE a MODERADA
§ Dipirona 500 mg 6/6 h
§ Paracetamol 750 mg 8/8 h
§ Cetoprofeno 100 mg 12/12 h
§ Diclofenaco 50-75 mg 8/8 h
DOR INTENSA
§ Cetorolaco 10 mg 12/12 h (no intervalo pode ser usado dipirona/ paracetamol)
§ Codeína (7,5 ou 30 mg) associado ao paracetamol (500 mg) 12/12 h
Dipirona
InteraçõesMedicamentosas
Fármaco O que a DIPIRONA faz? Resultado
Ciclosporina
(imunosupressor)
Reduz os níveis plasmáticos Redução do efeito da diclosporina
Bupropiona Reduz os níveis plasmáticos Redução do efeito da Bupropiona
AAS Reduz o efeito na agregação plaquetária
Metotrexato
(antimetabólito – câncer, artrite)
Aumenta a toxicidade hematológica 
(diminuição da função da medula óssea)
Uso clínico de Analgésicos Opioides
Uso clínico de opioides
EVA 7 a 10 = DOR INTENSA
§ Morfina - a partir 0,1 mg/kg IV ou 10 mg VO 4/4 h como terapia inicial pode ser aumentada ou diminuída paulatinamente até
atingir a menor dose necessária para tratar o doente
§ Oxicodona em dose maior que 20 mg/dia VO
A dose pode ser aumentada como resgate esporadicamente (maiores dores durante o banho ou mobilização para realização
de exames por ex)
EVA 4 a 6 = DOR MODERADA
§ Tramadol 50 a 100 mg de 6/6 h ou 4/4 h IV/ VO
§ Codeína 30 a 60 mg 4/4 h IV/ VO
§ Morfina 0,05 mg/kg de 4/4 h ou 5 mg 4/4 h VO
§ Oxicodona até 20 mg/dia VO
EVA 1 a 3 = DOR LEVE
Analgésicos não opioides
EVA (ESCALA VIRTUAL ANALÓGICA)
Dores crônicas
Dor crônica
A dor crônica é aquela que persiste por mais de 3 meses ou que permanece após 1 mês da resolução de uma lesão
Geralmente indica que há disfunções no sistema nervoso ou nas fibras nervosas do membro afetado
Surge na maioria dos casos em associação com uma doença crônica, como artrite reumatoide, artrose da coluna ou dos joelhos,
fibromialgia ou câncer, por exemplo
§ Dor Neuropática
§ Dor Nociceptiva ou somática
§ Dor Mista ou inespecífica
Tipos de dor
DOR NOCICEPTIVA OU 
SOMÁTICA
Dor que surge devido a uma lesão ou
inflamação dos tecidos da pele, que
persiste até a causa ser resolvida
Corte
Queimadura
Pancada
Fratura
Entorse
Tendinite
Infecção
Contraturas musculares
DOR MISTA OU INESPECÍFICA
É a dor que é causada tanto por
componentes da dor nociceptiva e
neuropática, ou por causas
desconhecidas
Dor de cabeça
Hérnia de disco
Câncer
Vasculite
Osteoartrose que pode atingir diversos
locais como joelhos, coluna ou quadril,
por exemplo
DOR NEUROPÁTICA
Dor que acontece por disfunção do
sistema nervoso, seja no cérebro,
medula ou nervos periféricos.
É comum que surja na forma de
queimação (disestesia), agulhadas ou
formigamento (parestesia)
Neuropatia diabética
Síndrome do túnel do carpo
Dor de membro fantasma
Neuralgia do trigêmeo
Estreitamento do canal medular
Após AVC
Neuropatias de causas genéticas,
infecciosas ou por substância tóxicas
Dor crônica: 
Tratamento
§ Opioides (aumenta risco de dependência e hiperalgesia)
§ Anticonvulsivantes
§ Antidepressivos
§ Protocolo de Infiltração
Principalmente em alguns casos de dor neuropática ou mista
A injeção ou infiltração é feita através da aplicação de medicamentos diretamente nas terminações nervosas, como anestésicos,
corticoides ou bloqueadores neuromusculares com o botox, por exemplo.
Anestesias Regionais
Anestesias Regionais
Raquidiana
(Raquianestesia/ Intratecal/ Subaracnoide)
Peridural
(Epidural)
Anestesia Raquidiana
A anestesia raquidiana é um tipo de anestesia regional que torna insensível à dor apenas uma parte do corpo,
fazendo com que o paciente mantenha a consciência durante o procedimento cirúrgico.
É bastante utilizada no parto (tanto na cesária quanto no parto vaginal) e em cirurgias nas pernas e nos pés. A
agulha atinge o espaço subaracnóideo, e promove o bloqueio de troncos nervosos específicos, é indicada para
cirurgias na região abdominal e nos membros inferiores.
Um dos efeitos indesejados da raqui é a dor de cabeça que muitos pacientes relatam após o procedimento. Isso
ocorre devido à perfuração da dura-máter que envolve a medula espinhal, provocando o escape do líquor no espaço
subaracnóideo.
https://www.infoescola.com/medicina/raquianestesia/
Anestesia peridural
A anestesia peridural ou epidural é muito semelhante a anestesia raquidiana, porém há algumas diferenças:
1. Na anestesia peridural o anestésico é injetado na região peridural, que fica ao redor do canal espinhal, e não
propriamente dentro, como no caso da raquianestesia.
2. Na anestesia peridural, o anestésico é injeto por um cateter, que é implantado no espaço peridural. Enquanto
na raquianestesia o anestésico é administrado por uma agulha uma única vez, na peridural o anestésico
fica sendo administrado constantemente através do cateter.
3. A anestesia peridural pode continuar a ser administrada no pós-operatório para controle da dor nas primeiras
horas após a cirurgia. Basta manter a infusão de analgésicos pelo cateter.
4. A quantidade de anestésicos administrados é bemmenor na raquidiana.
5. A administração de morfina ou fentanila por meio de cateter epidural possibilita ampliar a duração da
anestesia
Protocolos de gota e artrite reumatoide
Artrite reumatoide
Artrite reumatoide
Distúrbio inflamatório progressivo crônico, de etiologia desconhecida, caracterizado pelo comprometimento de várias
articulações e por manifestações sistêmicas, que se iniciam pelas mãos, pés e posteriormente chega nos joelhos,
punhos, tornozelos, ombros e quadril.
SINAIS E SINTOMAS
§ Articulações doloridas, inchadas, avermelhadas e
quentes;
§ Articulações rígidas, principalmente no período da
manhã;
§ Articulações deformadas;
§ Fadiga;
§ Febre;
§ Perder peso sem mudar hábitos alimentares.
FATORES DE RISCO
Sexo (2x mais mulheres do que homens)
Idade (30 a 60 anos)
Histórico familiar (ter parente de 1.o grau – aumenta o risco
em 4, 7x)
Obesidade
Tabagismo
Artrite reumatoide:
Tratamento
DMARDs (antirreumáticos modificadores de doença)
Anti-inflamatórios
Objetivos:
§ Induzir remissão completa ou baixa atividade da doença
§ Controlar a atividade da doença e a dor articular
§ Manter a capacidade de função nas atividades diárias
§ Diminuir a velocidade das alterações articulares destrutivas
§ Atrasar a incapacidade
Artrite reumatoide:
Tratamento
METOTREXATO
§ Inibe a secreção de citocinas
§ Inibe biossíntese de purinas
§ Estimula liberação de adenosina
TOCILIZUMABE
Anticorpo monoclonal humanizado
§ Antagonista de receptor IL-6
§ Impede a ligação de citocinas com os receptores
IL-6
CORTICOIDES
§ Usados para alívio sintomático (a curto prazo/
promovem melhora rápida)
§ Tem potencial de produzir complicações em
longa prazo
AINES
§ Reduzem a rigidez (inibição de PG)
§ Não retardam a progressão da doença
§ Não impedem a ocorrência de erosões ósseas ou
deformidades articulares
OUTROS
Sulfazalanina, Ciclosporina, Azatioprina,
Hidroxicloroquina
Gota
Gota
Gota é uma artrite inflamatóriaque surge de forma abrupta, causada pelo acúmulo de ácido úrico nas articulações
Pode causar muita dor durante as crises
SINAIS E SINTOMAS
§ Articulações doloridas, inchadas, avermelhadas e quentes;
§ Articulações rígidas,
§ Articulações deformadas;
§ Dedos dos pés ou das mãos, tornozelo, joelho ou cotovelo,
por exemplo.
§ Os ataques de dor podem correr repentinamente, em geral a
noite
FATORES DE RISCO
§ sobrepeso,
§ sedentarismo,
§ consumo de bebidas alcoólicas, principalmente vinho
tinto e cerveja,
§ alimentação com abundância de alimentos ricos em
purina (frutos do mar, sardinha, miúdos (rim e fígado),
excesso de carne vermelha e pele de aves)
Gota
Tratamento
TRATAMENTO DA CRISE
§ AINES (Naproxeno, Cetoprofeno, Ibuprofeno ou Indometacina)
§ Corticoide (Prednisona, Prednisolona, Metilprednisolona)
§ Colchicina (diminui a motilidade leucocitária, a fagocitose, diminuindo, deste modo o depósito de cristais de urato e a resposta inflamatória
resultante.
PREVENÇÃO
§ Alopurinol: principal medicamento usado para controlar os níveis de ácido úrico no sangue (inibe a xantina oxidase). (A redução dos
níveis de ácido úrico auxilia a mobilização dos depósitos de uratos dos tecidos).
§ Probenecida (Uricosúrico): inibe a reabsorção de urato no túbulo contorcido proximal, aumentando assim a sua eliminação.
§ Lesinurad: inibidor seletivo da reabsorção de ácido úrico no rim (URAT1 e OAT4)
Gota
Tratamento
Alopurinol
Principal medicamento usado para controlar os níveis de ácido úrico no sangue (inibe a xantina oxidase).
Deve ser iniciado entre 2 a 4 semanas após resolução da crise, sempre acompanhado de tratamento preventivo para novos episódios de
artrite com colchicina, anti-inflamatórios não esteroidais ou corticoides.
Este protocolo está indicado para evitar novas crises secundárias à variação dos níveis séricos de ácido úrico no início do tratamento.
Portanto NÃO DEVE ser iniciado na vigência da crise aguda, pois pode exacerbá-la e prolongá-la.
Síndrome das pernas inquietas
Síndrome das pernas inquietas
Síndrome das pernas inquietas, ou síndrome de Ekbom, é um distúrbio que se caracteriza por
alterações da sensibilidade e agitação motora involuntária dos membros inferiores, mas que pode
acometer também os braços nos casos mais graves, predominantemente nos momentos de repouso.
Em geral, os sintomas são mais intensos à noite e o paciente dorme mal ou quase não dorme. Como
consequência, passa o dia sonolento, cansado, indisposto e irritado, o que compromete a qualidade de
vida das pessoas.
§ Benzodiazepínicos
§ Pramipexol (ag. dopaminérgico)
§ Ropirinol (ag. dopaminérgico)
Dose x Efeito do AAS
Dose da Aspirina x Efeitos
Protocolo de dor
associada a 
Endometriose
Protocolo de dor associado a endometriose

Outros materiais