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Ética médica e perícia MED DO TRABALHO Segundo a mais corrente visão dos CONSELHOS PROFISSIONAIS MÉDICOS VOLTADOS AO RESGURDO ÉTICO DA MEDICINA, A PERÍCIA MÉDICA É ATIVIDADE LEGAL RESPONSÁVEL PELA PRODUÇÃO DE PROVA TÉCNICA EM PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS OU EM PROCESSOS JUDICIAIS. Nesta definição usual se encontra a primeira e mais importante vinculação ética da perícia, qual seja, a produção responsável de prova no contexto de procedimentos administrativos e/ou judiciais. Nesse ponto, é importante observar como administrativo o contexto da perícia médica vinculada aos serviços públicos de oferta obrigatória do Estado, mormente os voltados para a satisfação de direitos trabalhistas e previdenciários, no âmbito da averiguação, constatação, definição e mensuração de efeitos de doenças e deformidades para regular oferta de benefícios e compensações garantidas pela lei em proporção ao grau de incapacitação dos cidadãos respectivamente envolvidos. A perícia médica vinculada a atos judiciais é consequência de litígio, ou seja, difere da meramente administrativa por servir a interesses contrapostos entre partes sujeitas ao arbítrio jurisdicional. O perito médico por essência é um agente público, ainda que temporariamente investido nesta condição, de maneira a, precipuamente, sujeitar-se aos já mencionados princípios cuja definição, em suma, se apresentará a seguir. O Capítulo XI do Código de Ética Médica, em seu típico sistema de vedações, estabelece: É vedado ao medico: Os Conselhos Regionais de Medicina muitas vezes estabelecem normas específicas no que concerne as perícias médicas para especificar e deixar claro condutas que podem ferir o necessário respeito à ética profissional conducente a regularidade da perícia.
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