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13-Miosite dos Músculos Mastigatórios e Lesão do Plexo Braquial (13 06 2023)

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Miosite dos Músculos Mastigatórios 
Introdução 
É conhecida como miopatia inflamatória, 
miosite eosinofílica ou miosite atrófica, a 
qual é caracterizada pela inflamação dos 
músculos mastigatórios (inflamação do 
musculo masseter e temporal) não se 
sabe a origem. 
É muito comum no Pastor Alemão e 
animais adulto-jovens entre 1-5 anos de 
idade. A incidência é maior em machos, 
mas também acomete fêmeas. Não é 
observada em gatos. 
É considerada uma condição autoimune 
mediada pelo linfócito B, em que eles 
produzem anticorpos que agem contra a 
fibra muscular tipo II M na musculatura 
desses músculos. 
Sinais clínicos 
Fase aguda 
A fase aguda tende a durar 2-3 semanas 
tendo um pico de 10-14 dias 
Dor aguda: extravasamento de plasma 
(edema) que comprime nervos 
regionais. O animal apresenta muita 
vocalização, principalmente na hora de 
se alimentar. 
Músculos aumentados de volume 
Abertura parcial da mandíbula: restringe 
a abertura da cavidade oral devido a 
rigidez muscular, então dificulta a 
apreensão do alimento. 
Sinais da inflamação na região 
Febre 
Linfadenopatia com aumento do 
linfonodo submandibular, uma vez que 
acomete o músculo masseter 
Salivação, relutância em abrir a boca 
devido a dor 
Exoftalmia (comum em raças 
braquicefálicas), prolapso da 3° 
pálpebra, cegueira (compressão do 
nervo óptico devido ao edema na porção 
muscular que vai se espalhando para 
porções adjacentes) 
Fase crônica 
Alerta 
Sem alterações sistêmicas 
Atrofia muscular do masseter e temporal 
Dificuldade para abrir a boca, 
mimetizando o trismo mandibular 
Lesões histopatológicas 
Mionecrose 
Hemorragia 
Edema 
Infiltrado celular: macrófagos (células 
inflamatórias da fase crônica), linfócitos 
(tipo B, que são indícios de uma doença 
autoimune), plasmócitos. Neutrófilos e 
eosinófilos são raros. 
Infiltrado eosinofílico no músculo, não é 
sistêmico então não se observa no 
hemograma. Alergia e parasitismo 
causam essa eosinofilia. 
Diagnóstico 
Sinais clínicos 
Biópsia dos músculos 
Eletromiografia: marcação das fibras tipo 
M II 
Tratamento 
É através da corticoterapia com 
Prednisona (BID), sendo observado uma 
melhora clínica após 3 semanas, então 
inicia o processo de desmame do 
corticoide através da redução da dose 
até dias alternados durante meses. 
Prognóstico 
Favorável, mas casos de recidivas de 
atrofia da musculatura podem ocorrer, 
por isso é necessário manter o animal 
por meses com o corticoide 
Diagnóstico diferencial 
Na fase aguda 
Neoplasias do sistema muscular 
(radomiossarcoma, principalmente em 
animais mais velhos) e sistema nervoso, 
traumas, desordens inflamatórias 
Na fase crônica 
Atrofia dos músculos mastigatórios em 
casos de polimiosites 
Neuropatia do nervo trigêmeo, 
principalmente causada pela Herpes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesão do Plexo Braquial 
Introdução 
O plexo braquial é um conjunto de 
nervos que inerva o membro torácico, 
composto por nervos sensoriais e 
motores, com origem na medula 
espinhal entre os segmentos C6 e T2. É 
formado pelos nervos radial (C7-T1, 
mediano (C8-T2), ulnar (C8-T2), 
musculocutâneo (C6-C8), axilar e 
supraescapular. 
São nervos que são afetados quando há 
lesão no plexo braquial, isto é, na hora do 
exame clínico pode testar cada um deles 
para observar se houve lesão nestes. 
Quando tem uma denervação simpática, 
tem-se sinais clínicos de que houve lesão 
no plexo braquial. 
Sinais clínicos 
Paralisia flácida/ausência dos reflexos do 
panículo, tricipital, bicipital e extensor 
carpo radial 
Úlceras ou abrasão em face dorsal de 
mão/atrofia do músculo tríceps 
Atrofia dos músculos supra e 
infraespinhal, bíceps e extensores do 
carpo 
Presença parcial do reflexo interdigital 
Flexão do cotovelo 
Anquilose (fusão de superfícies 
articulares) em cotovelo/anquilose em 
carpo/Síndrome de Horner (denervação 
simpática alta, caracterizada pela ptose 
palpebral, protrusão da 3° pálpebra, 
anisocoria e enoftalmia) 
Automutilação/flexão parcial do 
cotovelo/fratura em outro membro 
Fratura em mesmo membro/ulceração 
em cotovelo 
Diagnóstico 
Clínico 
Histórico de trauma, sendo uma lesão 
que tem que se instaurar logo depois do 
trauma 
Dermátomos: observar a viabilidade na 
manutenção dos membros através de 
uma agulha em que se coloca ela em 
regiões especificas para observar se há 
reflexo de retirada/vocalização 
Eletroneuromiografia 
Tratamento 
Amputação alta do membro 
Artrodese (fusão das articulações) da 
articulação radio-metacarpiana, porém 
dependendo do comportamento do 
animal pode ter MUITA complicação 
Conservativo 
 
 
 
 
Lesão do Nervo Isquiático/Fibular 
Introdução 
Causada por aplicação errônea de uma 
injeção intramuscular que deve ser feita 
entre os dois músculos corretos e o 
veterinário aplica no nervo fibular. É uma 
lesão irreversível. 
Sinais clínicos 
Região plantar do membro fica no chão 
Perda de sensibilidade do membro 
Escaras devido ao arrastamento do 
membro 
Tratamento 
Eletromiografia 
Artrodese tíbio-társica

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