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EXERCÍCIO AVALIATIVO PICS


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EXERCÍCIO AVALIATIVO – 28/04/2023 
PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES (PICS) 
Professora: Ana Lorena Figueiredo Durães 
 
ENTREGAR o exercício abaixo respondido de próprio punho (manuscrito) no dia da prova 
IMPRETERIVELMENTE. Não se esqueça de colocar seu nome completo para pontuação (valor: 8 
pontos). Não serão aceitos exercícios entregues fora do prazo. 
 
QUESTÕES 
 
1 – Qual o conceito de Práticas Integrativas e Complementares (PICs)? Quais as suas 
vantagens? 
As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) são um conjunto de técnicas e terapias 
utilizadas para prevenção, tratamento e promoção da saúde, que buscam integrar o melhor da 
medicina convencional com terapias complementares, de forma a tratar o indivíduo de maneira 
integral e holística, considerando aspectos físicos, emocionais, mentais e espirituais. 
As PICs são reconhecidas pelo Ministério da Saúde do Brasil como um importante recurso no 
Sistema Único de Saúde (SUS), e incluem diversas práticas, como acupuntura, homeopatia, 
fitoterapia, aromaterapia, yoga, meditação, entre outras. 
As vantagens das PICs incluem: 
- Tratamento integral e individualizado: as PICs consideram o paciente como um todo, levando 
em conta não apenas o seu problema de saúde específico, mas também sua história, estilo de vida, 
aspectos emocionais e sociais. 
- Menor risco de efeitos colaterais: muitas PICs utilizam terapias naturais, como plantas 
medicinais e óleos essenciais, que apresentam menor risco de efeitos colaterais do que 
medicamentos convencionais. 
 
- Melhora na qualidade de vida: as PICs têm como objetivo promover o bem-estar físico e 
emocional dos pacientes, ajudando a reduzir o estresse, a ansiedade e a dor, além de estimular a 
autoestima e a autoconfiança. 
- Prevenção de doenças: algumas PICs, como a meditação e o yoga, podem ajudar a prevenir 
o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. 
 
2 – EXPLIQUE os modelos de saúde biomédico e biopsicossocial, inclusive 
mencionando como é a visão do paciente em cada um deles e o impacto disso na relação 
médico-paciente e RELACIONE com as Práticas Integrativas e Complementares. 
 O modelo de saúde biomédico é aquele que tem sido predominante na prática médica 
tradicional. Ele se concentra principalmente na abordagem do corpo físico e em buscar a cura para 
doenças por meio de intervenções biológicas, como medicamentos e cirurgias. Nesse modelo, a 
saúde é vista como a ausência de doença e os pacientes são vistos como objetos passivos, com o 
papel de apenas seguir as prescrições médicas. 
Por outro lado, o modelo de saúde biopsicossocial é uma abordagem mais abrangente e 
integrativa da saúde, que reconhece que a saúde e a doença são influenciadas por diversos fatores, 
incluindo aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais. Nesse modelo, a saúde é vista como 
um estado de bem-estar físico, mental e social e os pacientes são vistos como indivíduos ativos, 
com o papel de participar ativamente no processo de tratamento e cuidado. 
A diferença fundamental entre esses dois modelos é que o biomédico concentra-se 
exclusivamente na biologia do paciente, enquanto o biopsicossocial incorpora fatores psicológicos, 
sociais e culturais para entender a saúde e a doença. O modelo biopsicossocial considera o 
paciente em sua totalidade, não apenas o corpo físico, e valoriza a relação médico-paciente como 
um meio de colaboração para alcançar a saúde. 
No contexto da relação médico-paciente, o modelo biomédico pode levar a uma relação 
autoritária, em que o médico assume o papel de especialista e o paciente é um receptor passivo 
de informações e prescrições médicas. Já o modelo biopsicossocial pode levar a uma relação 
colaborativa, em que médico e paciente trabalham juntos para entender o problema de saúde e 
encontrar uma solução integrativa e personalizada. 
 
As práticas integrativas e complementares (PICs) têm um papel importante no modelo 
biopsicossocial, uma vez que elas buscam integrar o melhor da medicina convencional com terapias 
complementares, considerando aspectos físicos, emocionais, mentais e espirituais do paciente. As 
PICs valorizam a participação ativa do paciente em seu próprio processo de tratamento e cuidado, 
ajudando a estabelecer uma relação mais colaborativa entre o paciente e o profissional de saúde. 
As PICs também são uma forma de reconhecer a complexidade e diversidade dos pacientes, 
uma vez que muitas dessas terapias são adaptadas às necessidades individuais e culturais de cada 
paciente, levando em conta sua história, estilo de vida e crenças. Dessa forma, as PICs ajudam a 
promover uma abordagem mais holística e integrativa da saúde, que valoriza a participação ativa 
do paciente e fortalece a relação médico-paciente. 
 
3 – Qual a relação entre o princípio doutrinário do SUS Integralidade e as PICs? 
 
A integralidade é um dos princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem 
como objetivo garantir uma atenção à saúde de forma ampla e integral, considerando as 
dimensões biológicas, psicológicas, sociais e culturais do indivíduo. Isso implica em uma 
abordagem que não se limita à cura de doenças, mas que busca promover a saúde, a prevenção 
de doenças e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. 
Nesse sentido, as práticas integrativas e complementares (PICs) têm uma relação direta 
com o princípio da integralidade, uma vez que buscam uma abordagem mais ampla e integrada 
do cuidado em saúde. As PICs não se limitam à abordagem biomédica, mas incorporam outras 
dimensões do indivíduo, como as emoções, o bem-estar mental, as relações interpessoais, a 
cultura e a espiritualidade. 
As PICs podem ser vistas como complementares à medicina convencional, uma vez que 
ampliam o leque de possibilidades terapêuticas disponíveis aos usuários do SUS. As PICs 
incluem desde práticas mais conhecidas, como acupuntura e homeopatia, até outras menos 
conhecidas, como a fitoterapia e a terapia comunitária. Todas essas práticas podem ser utilizadas 
de forma integrada com a medicina convencional, ampliando o cuidado e promovendo a 
integralidade do atendimento em saúde. 
 
Além disso, as PICs têm uma relação direta com o princípio da participação social do SUS. 
Isso porque muitas dessas práticas são baseadas em saberes populares e tradicionais, e são 
desenvolvidas em comunidades e por grupos de usuários e terapeutas que têm o conhecimento 
e a experiência necessários para utilizar essas práticas de forma segura e efetiva. Isso permite 
uma participação ativa e engajada da população na definição das políticas e práticas em saúde, 
promovendo a democracia e a cidadania. 
 
4 – O que é a categoria Racionalidade Médica? Quais das 29 PICs podem ser 
consideradas racionalidades médicas? 
 A categoria "Racionalidade Médica" se refere ao conjunto de práticas, valores, conhecimentos 
e crenças que fundamentam a medicina moderna ocidental. Essa racionalidade médica tem como 
base a abordagem científica e biológica da doença e do corpo humano, e a busca pela cura ou 
tratamento das enfermidades por meio de medicamentos, cirurgias, tecnologia e outros recursos 
da medicina convencional. 
Dentro das 29 Práticas Integrativas e Complementares (PICs) reconhecidas pelo SUS, 
algumas podem ser consideradas como uma forma de racionalidade médica, como é o caso da 
Homeopatia, que é uma abordagem terapêutica que busca a cura ou o tratamento das 
enfermidades por meio de medicamentos homeopáticos, que são preparados a partir de 
substâncias naturais e diluídos em água ou álcool. 
Outra PIC que pode ser considerada uma forma de racionalidade médica é a Acupuntura, que 
é uma técnica terapêutica baseada na medicina tradicional chinesa e que consiste na aplicação de 
agulhas em pontos específicos do corpo humano para aliviar a dor, tratar doenças e promover o 
equilíbrio energético do organismo.Também é possível incluir a Fitoterapia como uma forma de racionalidade médica, já que ela 
utiliza plantas medicinais para tratar doenças e aliviar sintomas, como a dor e a inflamação. 
 
No entanto, é importante ressaltar que as PICs não se limitam à racionalidade médica e que 
muitas delas são baseadas em outras tradições terapêuticas, como a medicina tradicional chinesa, 
a medicina ayurvédica, a medicina indígena e a medicina popular. O reconhecimento e a 
 
valorização dessas práticas contribuem para a ampliação do cuidado em saúde e para a promoção 
da integralidade e da participação social no SUS. 
 
5 – Quais são as duas práticas integrativas e complementares que são reconhecidas 
pelo CRM como especialidades médicas? Discorra sobre cada uma delas. 
As duas Práticas Integrativas e Complementares (PICs) reconhecidas pelo Conselho 
Federal de Medicina (CFM) como especialidades médicas são a Acupuntura e a Homeopatia. 
A Acupuntura é uma técnica terapêutica originária da medicina tradicional chinesa que 
consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo humano para aliviar a dor, tratar 
doenças e promover o equilíbrio energético do organismo. Como especialidade médica, a 
Acupuntura exige uma formação específica em cursos de pós-graduação reconhecidos pelo 
CFM, com carga horária mínima de 1.200 horas, além de uma prova de título para obtenção do 
Certificado de Área de Atuação em Acupuntura. O médico especialista em Acupuntura pode 
trabalhar em consultórios, clínicas, hospitais e outras instituições de saúde, utilizando a técnica 
da Acupuntura como complemento ao tratamento convencional. 
A Homeopatia é uma abordagem terapêutica que busca a cura ou o tratamento das 
enfermidades por meio de medicamentos homeopáticos, que são preparados a partir de 
substâncias naturais e diluídos em água ou álcool. Como especialidade médica, a Homeopatia 
também exige uma formação específica em cursos de pós-graduação reconhecidos pelo CFM, 
com carga horária mínima de 1.200 horas, além de uma prova de título para obtenção do 
Certificado de Área de Atuação em Homeopatia. O médico especialista em Homeopatia pode 
trabalhar em consultórios, clínicas, hospitais e outras instituições de saúde, utilizando a técnica 
da Homeopatia como complemento ao tratamento convencional. 
Ambas as especialidades médicas reconhecidas pelo CFM exigem uma formação específica 
para que o médico possa se especializar e atuar na área. O reconhecimento dessas práticas 
como especialidades médicas contribui para a valorização das PICs e para a ampliação do 
acesso a essas práticas pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, reforça a 
importância de uma abordagem integrativa e complementar no cuidado em saúde. 
 
 
6 – Escolha uma das demais práticas integrativas, exceto as descritas na questão 
anterior, e faça um pequeno texto sobre ela. O texto deverá conter o conceito, os 
fundamentos básicos da prática e suas indicações clínicas. 
 Uma das práticas integrativas e complementares (PICs) é a Terapia Floral, que consiste no 
uso de essências florais para tratar desequilíbrios emocionais e mentais, promovendo o bem-estar 
e a saúde integral do indivíduo. 
A Terapia Floral foi desenvolvida na década de 1930 pelo médico inglês Edward Bach, que 
identificou 38 essências florais que correspondiam a diferentes estados emocionais e mentais. 
Atualmente, existem diversas outras essências florais disponíveis, que podem ser utilizadas em 
combinações personalizadas para tratar diferentes condições emocionais. 
O fundamento básico da Terapia Floral é que as essências florais contêm uma energia sutil 
que pode ajudar a restaurar o equilíbrio emocional e mental do indivíduo. As essências são 
preparadas a partir de flores selvagens ou cultivadas, coletadas na natureza e imersas em água 
durante algumas horas sob a luz do sol ou da lua. O líquido resultante é então diluído em uma 
solução de brandy ou conhaque para preservação e armazenamento. 
As indicações clínicas da Terapia Floral incluem ansiedade, estresse, depressão, medos, 
traumas, problemas de autoestima, dificuldades nos relacionamentos interpessoais, entre outros. A 
Terapia Floral é uma abordagem complementar que pode ser utilizada em conjunto com outras 
terapias convencionais, como psicoterapia e medicamentos, para promover o equilíbrio emocional 
e mental do indivíduo. 
É importante ressaltar que a Terapia Floral não substitui o tratamento médico convencional, 
mas sim complementa o cuidado em saúde, auxiliando no tratamento dos aspectos emocionais e 
mentais que afetam a saúde integral do indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO EXTRA (para quem perdeu outras atividades) 
Elabore um breve texto justificando a importância da Política Nacional de Práticas 
Integrativas e Complementares (PNPIC) e o que ela representa para os pacientes, para a 
atenção básica e para o SUS. Comente no texto, também, sobre os principais desafios para 
a inserção de fato das PICs no sistema de saúde e enumere possíveis soluções para isso. 
 
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) é de extrema 
importância para o Sistema Único de Saúde (SUS), para a atenção básica e, principalmente, para 
os pacientes. Essa política representa a valorização da pluralidade de saberes e práticas em saúde, 
reconhecendo a importância de abordagens complementares para a promoção da saúde integral e 
humanização do cuidado. 
A PNPIC oferece aos pacientes a possibilidade de acesso a um conjunto diversificado de 
práticas, que incluem a acupuntura, a homeopatia, a fitoterapia, a arteterapia, a dança circular, entre 
outras, que podem ser utilizadas em conjunto com a medicina convencional para ampliar as 
possibilidades terapêuticas e promover o bem-estar e a qualidade de vida. 
Para a atenção básica, a PNPIC é importante porque possibilita a integração das práticas 
integrativas e complementares às ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. Além 
disso, essa política também contribui para a capacitação dos profissionais de saúde para a oferta 
e o uso adequado das práticas integrativas e complementares. 
No entanto, a inserção das práticas integrativas e complementares no sistema de saúde ainda 
enfrenta alguns desafios, como a falta de capacitação dos profissionais de saúde, a dificuldade de 
acesso aos serviços de PICs em algumas regiões e a falta de padronização e regulação das 
práticas. 
Para solucionar esses desafios, é necessário investir em capacitação e formação de 
profissionais de saúde para a oferta das práticas integrativas e complementares, além de promover 
a ampliação da oferta desses serviços nas unidades de saúde. Outra solução é a regulamentação 
das práticas, estabelecendo critérios de segurança e eficácia para a sua utilização. 
Em resumo, a PNPIC é uma política importante para a promoção da saúde integral e 
humanização do cuidado. No entanto, a sua efetivação exige esforços conjuntos dos gestores de 
saúde, profissionais de saúde e sociedade em geral, para garantir a integração das práticas 
integrativas e complementares ao sistema de saúde de forma segura e efetiva.