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TIC 16 - História natural da infecção pelo HIV

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Beatricce, Rafaela e Rodrigo - 4º Período
Medicina - 4º Período - UNIDEP
TIC: HIV.
Problema: Como é a história natural da infeção pelo HIV?
A evolução típica da infecção pelo HIV é definida por três fases, que
geralmente ocorrem em um período de 8 a 12 anos.
1) Fase Primária: Muitas pessoas, quando são infectadas incialmente pelo
HIV, apresentam uma síndrome semelhante a mononucleose, que pode durar
algumas semanas. Essa fase aguda inclui febre, fadiga, mialgia, dor de garganta,
sudorese noturna, distúrbios gastrintestinais, linfadenopatia, erupção cutânea
maculopapular e cefaleia. Durante a infecção primária, existe aumento da replicação
viral, que resulta em cargas virais muito altas, algumas vezes superiores a 1.000.000
cópias/ml, e queda da contagem de linfócitos T CD4+. De modo geral, os
sinais/sintomas da fase primária da infecção pelo HIV surgem aproximadamente 1
mês após a exposição ao HIV, embora possam aparecer mais cedo. Após algumas
semanas, o sistema imunológico atua para controlar a replicação viral e reduzir a
carga viral a um nível mais baixo. Essa carga viral permanece, com frequência,
nesse nível mais baixo.
2) Fase de Latência: Período durante o qual a pessoa não apresenta sinais
nem sintomas da doença e dura aproximadamente 10 anos. A contagem de
linfócitos T CD4+ cai gradativamente a partir da faixa normal de 800 a 1.000/μl para
200/μl ou menos. Dados mais recentes sugerem que a queda do número de
linfócitos T CD4+ não é constante. Alguns indivíduos apresentam linfadenopatia
nessa fase. De modo geral, a linfadenopatia generalizada persistente (LGP) é
definida como aumento crônico dos linfonodos por mais de 3 meses em pelo menos
dois locais do corpo, não incluindo a região inguinal. Os linfonodos podem ser
dolorosos ou visíveis externamente.
3) Terceira Fase (AIDS Franca): Ocorre quando uma pessoa apresenta uma
contagem de linfócitos T CD4+ inferior a 200/μl ou uma doença definidora de AIDS.
Sem tratamento antirretroviral, essa fase pode evoluir para morte em 2 ou 3 anos ou,
em alguns casos, mais rápido ainda. O risco de infecções oportunistas e morte
aumenta significativamente quando a contagem de linfócitos T CD4+ cai abaixo de
200/μl.
Referências Bibliográficas:
FILHO, G.B. Bogliolo – Patologia. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
NORRIS, T. L. Porth – Fisiopatologia. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2021.
Beatricce, Rafaela e Rodrigo - 4º Período

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