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Beatricce, Rafaela e Rodrigo - 4º Período Medicina - 4º Período - UNIDEP TIC: HIV. Problema: Como é a história natural da infeção pelo HIV? A evolução típica da infecção pelo HIV é definida por três fases, que geralmente ocorrem em um período de 8 a 12 anos. 1) Fase Primária: Muitas pessoas, quando são infectadas incialmente pelo HIV, apresentam uma síndrome semelhante a mononucleose, que pode durar algumas semanas. Essa fase aguda inclui febre, fadiga, mialgia, dor de garganta, sudorese noturna, distúrbios gastrintestinais, linfadenopatia, erupção cutânea maculopapular e cefaleia. Durante a infecção primária, existe aumento da replicação viral, que resulta em cargas virais muito altas, algumas vezes superiores a 1.000.000 cópias/ml, e queda da contagem de linfócitos T CD4+. De modo geral, os sinais/sintomas da fase primária da infecção pelo HIV surgem aproximadamente 1 mês após a exposição ao HIV, embora possam aparecer mais cedo. Após algumas semanas, o sistema imunológico atua para controlar a replicação viral e reduzir a carga viral a um nível mais baixo. Essa carga viral permanece, com frequência, nesse nível mais baixo. 2) Fase de Latência: Período durante o qual a pessoa não apresenta sinais nem sintomas da doença e dura aproximadamente 10 anos. A contagem de linfócitos T CD4+ cai gradativamente a partir da faixa normal de 800 a 1.000/μl para 200/μl ou menos. Dados mais recentes sugerem que a queda do número de linfócitos T CD4+ não é constante. Alguns indivíduos apresentam linfadenopatia nessa fase. De modo geral, a linfadenopatia generalizada persistente (LGP) é definida como aumento crônico dos linfonodos por mais de 3 meses em pelo menos dois locais do corpo, não incluindo a região inguinal. Os linfonodos podem ser dolorosos ou visíveis externamente. 3) Terceira Fase (AIDS Franca): Ocorre quando uma pessoa apresenta uma contagem de linfócitos T CD4+ inferior a 200/μl ou uma doença definidora de AIDS. Sem tratamento antirretroviral, essa fase pode evoluir para morte em 2 ou 3 anos ou, em alguns casos, mais rápido ainda. O risco de infecções oportunistas e morte aumenta significativamente quando a contagem de linfócitos T CD4+ cai abaixo de 200/μl. Referências Bibliográficas: FILHO, G.B. Bogliolo – Patologia. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. NORRIS, T. L. Porth – Fisiopatologia. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. Beatricce, Rafaela e Rodrigo - 4º Período
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