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PESTE SUÍNA AFRICANA


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PESTE SUÍNA AFRICANA 
Causada por um vírus composto por DNA fita 
dupla, pertencente à família Asfarviridae. 
ETIOLOGIA 
O vírus da Peste Suína Africana é da classe 
Iridovirus, com diferentes sorotipos, com 
declínio da imunogenicidade e ampla 
tenacidade ambiental. 
EPIDEMIOLOGIA 
Os suínos, como também os javalis são 
vulneráveis ao vírus; 
A doença pode ser ocasionalmente 
percebida nas estações: verão e outono; 
Porta de entrada: mucosa oral; 
Via de eliminação: Na peste suína africana é 
caracterizada pelo sangue, fezes, urina e 
secreção oronasal. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• O período de incubação (em geral de 
4 a 19 dias). 
• Forma hiperaguda 
 Ocorre morte súbita com pouco 
ou nenhum sinal clínico. 
• Forma aguda 
 Caracterizada por febre alta 
(40ºC a 42ºC), perda de apetite, 
letargia, hemorragias na pele 
(especialmente nas orelhas e 
flancos) e órgãos internos e alta 
taxa de mortalidade em 4 a 10 
dias. 
 
 
• Cepas menos virulentas 
 Ocasionam sinais clínicos leves 
e muitas vezes inespecíficos 
• Animais que se recuperam de 
infecções se tornam portadores do 
vírus, constituindo os maiores 
problemas no controle da doença. 
DIAGNÓSTICO 
• Verificação da presença de vesículas 
especialmente no focinho e pés; 
• Detecção de vírus via PCR; 
• ELISA; 
• Fixação de complemento; 
• Isolamento viral; 
• Achados de necropsia (baço, rins, 
tonsilas e linfonodos). 
TRANSMISSÃO 
• Contato direto entre suínos infectados 
e suscetíveis; 
• Ingestão de produtos de origem 
suína contaminados com o vírus; 
• Carcaças de suídeos infectados que 
morrem e ficam no ambiente; 
• Fômites; 
• Alimentos contaminados; 
• Insetos. 
TRATAMENTO 
Referindo-se a uma afecção extremamente 
infecciosa e fatal, em alguns livros e artigos, 
até esse momento não existe tratamento ou 
uma vacina efetiva para a doença. 
Diante isso, uma especifica maneira de não 
haver uma propagação da doença e 
precaução da mesma, é evitar que os suínos 
tornem-se confirmatório, portanto, medidas 
de biosseguridade devem ser bem definida e 
utilizada nas granjas. 
CONTROLE E PREVENÇÃO 
Nenhuma vacina está disponível no 
momento; 
Protocolos rigorosos de biossegurança 
devem ser aplicados para minimizar a 
transmissão entre granjas. 
 
REFERÊNCIAS 
SCHERER, Anderson; KATO, Daniela Taketani; 
ROMERO, Diego Armene; SILITO, Igor Silva; 
SARKIS, Letícia Maekawa; SIQUEIRA, Marianna 
Leite; MENDONÇA, Rita Cristina. Peste Suína 
Africana. Pubvet, [S.L.], v. 16, n. 1, p. 1-5, jan. 
2022. Editora MV Valero. 
Gava, D., Zanella, J. R. C., Caron, L., 
Schaefer, R., & Silva, V. S. (2019). Peste 
Suína Clássica e Peste Suína Africana: 
entendendo as doenças e os riscos para o 
Brasil. 
ISHIZUKA, Masaio Mizuno. Profilaxia da 
Peste Suína Africana e emergência para 
casos de aparecimento de surto. B. 
APAMVET, p. 26-29, 2019.