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Processamento Primário Esquema de uma instalação de produção complexa Equipamentos de separação líquido-vapor Vasos separadores Existem vários tipos de vasos separadores, podendo ser classificados quanto à sua forma, pressão de trabalho e finalidade ou tipo de operação. Classificação dos separadores Quanto a finalidade: Separadores, separadores de óleo-gás, decantadores (Decantador de água “water knockout”), vaso de expansão (vaso “flash”) e depuradores (depurador de gás “gas scrubber”); Quanto à posição: Horizontal ou vertical; Quanto à forma: Cilíndrico ou esférico; Quanto à montagem: Monotubo ou bitubo; Quanto às fases: Bifásico ou trifásico; Especiais: Separador medidor. Lei de Stokes 𝑣 = 𝜌𝑎−𝜌𝑜 𝑑2𝑔 𝜇 Onde v é a velocidade de sedimentação das gotas, | 𝜌𝑎 − 𝜌𝑜| é a diferença de densidade, µ é a viscosidade da fase contínua, d é o diâmetro das partículas que decantarão e g é a aceleração devido às forças de campo (gravitacional ou centrífuga) Separadores trifásicos / extratores de água livre Água + óleo Agitação Tempo Decantação Esquema e Curva do Crescimento da Camada de Água com o Tempo Sistema com Separação Bifásica Sistema com Separação Trifásica Mecanismos de separação Ação da gravidade e diferença de densidades - responsáveis pela decantação do elemento mais pesado; Separação inercial - mudanças bruscas de velocidade e de direção de fluxo quando este sofre o impacto, permitindo ao gás desprender-se da fase líquida devido a inércia que esta fase possui tendendo a conservar sua direção original e manter sua velocidade; Um separador típico se constitui de quatro seções distintas: Seção de separação primária - onde o fluido choca- se com defletores ou um difusor que lhe impõe um movimento giratório, fazendo com que o liquido se precipite para o fundo do vaso. É nesta seção que a maior parte do líquido proveniente do poço é separado. Esta primeira separação tem por finalidade remover rapidamente as golfadas de gás e as gotículas de maior diâmetro do liquido, diminuindo a turbulência e o retorno do líquido à corrente gasosa; Para retenção de pequenas gotículas de óleo na parte superior dos separadores são usados vários tipos de extratores de névoa (‘demister’). Seção de acumulação (coleta) de líquido - para receber e distribuir os líquidos coletados. Nesta seção se faz a separação das bolhas gasosas que ficaram no seio do líquido após a separação primária. Normalmente, o mecanismo que atua na separação gás-óleo é a ação da gravidade, causando a decantação do líquido. Para que esta separação seja efetiva, o óleo deve ficar retido durante certo tempo no separador, chamado de tempo de retenção; Seção de separação secundária - ou seção de decantação por gravidade, onde se separam as gotículas menores de óleo carreadas com o gás, após a seção primária. O mecanismo de separação nesta seção é a decantação, cuja eficiência decresce grandemente com a turbulência. Seção aglutinadora - onde as gotículas de líquido arrastadas pela corrente de gás, não separadas nas seções anteriores, são aglutinadas em meios porosos e recuperadas. Separador horizontal Separador vertical Separador Vertical Corte esquemático do Separador Vertical com Fundo Cônico O fundo cônico é usado quando se prevê que a produção de areia será um problema grande. Normalmente o cone é formado em um ângulo de 45º a 65º (ver Figura 27), devido a areia produzida ter uma tendência a sedimentar em aço com ângulos menores do que 45º. Comparando os separadores Separadores horizontais: Separadores horizontais são normalmente mais eficientes no manuseio de grandes volumes de gás. Isto porque na seção de decantação do vaso as gotículas de líquido caem perpendicularmente à direção do fluxo de gás e então são mais facilmente separadas da fase continua gasosa. Maior área superficial na interface gás líquido. Sob o ponto de vista da separação gás-líquido, os separadores horizontais serão os preferidos a não ser que algum motivo específico conduza a escolha pelo vertical ou outro tipo. Desvantagens do vaso horizontal Não são tão eficientes quanto os verticais no manuseio de sólidos produzidos; É necessário colocar vários drenos ao longo do comprimento do vaso, com um espaçamento muito próximo; Vasos horizontais requerem mais área plana do que o vertical com a mesma capacidade. Apesar de não ser importante em plantas situadas em terra é muito importante em plantas marítimas onde espaço é limitado e valioso; Vasos pequenos e médios em geral têm menor capacidade ao surge, isto é, eles comportam grandes golfadas de liquido menos eficientemente do que um vaso vertical. A geometria do vaso horizontal requer um dispositivo de “shut-down” (parada programada). Separadores horizontais A golfada em vasos horizontais podem criar ondas internas que podem ativar o sensor de nível alto. Todos estes fatores causam o mau funcionamento do vaso horizontal quando golfadas de líquido estão presentes na corrente de entrada. Este problema não é tão sério nos separadores horizontais grandes, particularmente naqueles que operam com menos da metade cheio. Desvantagens de vasos Verticais Vasos verticais também tem pontos negativos que não são relacionados com o processo mas que devem ser considerados na hora da seleção. São eles: A válvula de alívio e outros escadas especiais e plataformas de acesso; O vaso vertical pode ter que ser removido do pacote de uni equipamento de produção (também chamado de “skid”) quando restrições de altura para o transporte rodoviário, requerendo que seja horizontalmente embarcado. Condições de operação de um separador Pressão de separação; Temperatura; Nível. Variáveis de processo As condições de operação de um separador são definidas por: Máxima capacidade ao óleo; Máxima capacidade ao óleo e ao gás; Máxima capacidade ao gás Problemas Especiais Formação de espuma; Obstrução por parafina; Produção de areia; Formação de emulsão; Arraste de líquido e de gás. Acessórios do Separador Internos Defletor de entrada (dispositivo primário separação ou placa defletora) Defletores de impacto Mudança de velocidade Entrada tipo ciclone Usa a força centrífuga Esquemas de vários tipos de defletores: (a) calota esférica; (b) placa plana; (c) entrada tipo ciclone Internos - Separador Pratos quebra-espuma Forçar a passagem da espuma através de placas paralelas inclinadas ou tubos como mostra a Figura 15. Este procedimento conduz ao coalescimento das bolhas de espuma. Corte do Separador mostrando as Placas Inclinadas Internos- Separadores QUEBRA-ONDAS - placas verticais que estendem-se sobre a interface gás líquido no plano perpendicular à direção de fluxo, evitando a propagação de ondas causadas pelas golfadas de líquido. Na UN-BC é comum o uso de uma placa perfurada e não a placa plana. Internos -Separadores QUEBRA-VÓRTICE Interrompe o desenvolvimento do vórtice quando a válvula de controle é aberta. O vórtice pode succionar algum gás e arrastá-lo com o líquido de saída. Corte mostrado a localização dos vários tipos de Quebra-Vórtice; (a) tubo perfurado; (b) plataforma; (c) cruzeta Internos - Separadores Jatos de areia e dreno Controle Como exemplo: Separador Trifásico: Malha de Controle de Pressão (saída de gás): Sensor/transmissor de pressão (PT); Controlador de pressão (PIC); Válvula de controle de pressão (PCV). Controle Malha de Controle de Saída de Óleo: Sensor/transmissor de nível de óleo (LT); Controlador de nível (LC); Válvula de controle de nível (LCV).Controle Malha de Controle de Saída de Água: Sensor/transmissor de nível de interface (LT); Controlador de nível de interface óleo/água (LIC); Válvula de controle de nível de interface (LCV). Medição Medição de gás Elemento primário (placa de orifício), que produz a pressão diferencial; Elemento secundário (bourdon) que mede a pressão diferencial; Transmissor de pressão e temperatura; Totalizador de pressão; Registradores. Medição de óleo e água Os medidores normalmente utilizados são os medidores de deslocamento positivo que, para medir os volumes, ele separa o fluxo em partes iguais, e de volume conhecido, e conta o número de partes que passa por ele. A energia que o aciona é proveniente do próprio fluido que está medindo. DE SEGURANÇA Tem por finalidade provocar um alarme ou uma ação antes que ocorra alguma anormalidade proveniente de uma variável mal controlada ou até mesmo de um erro de operação. Espuma Causa Presença de surfactantes Separador Necessita de interno para remoção O controle mecânico do nível de líquido A espuma tem um alta razão volume/peso. Pode se tornar impossível a remoção do gás separado, ou óleo desgaseificado do vaso sem arrastar um pouco do material espumoso em ambas saídas de gás e de óleo. PROBLEMAS Parafina Operações de separação podem ser afetadas por um acúmulo de parafina. As placas coalescedoras na seção líquida e o “wire mesh” na seção gasosa são particularmente suscetíveis a este tamponamento. Quando a parafina é um problema real ou potencial, o uso de extrator de névoa tipo placas ou centrífugos devem ser considerados como alternativos. Neste caso, bocas de visitas ou orifícios devem ser providenciados para permitir a entrada de vapor ou solvente de limpeza dos internos do separador. Areia A areia pode ser muito problemática em separadores, causando erosão nas válvulas ou interrupção, obstruindo os internos do separador e acumulando-se no fundo do separador. Revestimento especial pode minimizar os efeitos da areia em válvulas e o acúmulo de areia pode ser aliviado com o uso rotineiro de jatos de areia e drenos. Emulsões Podem ser particularmente problemáticas na operação de um separador trifásico. Depois de um certo tempo, pode formar na interface água-óleo um acúmulo de material emulsionado, outras impurezas ou ambas. Além de causar problemas com o controle de nível de líquido, este acúmulo diminuirá o tempo de retenção efetivo do óleo ou água, resultando assim em uma redução na eficiência, de separação Especificação do GN Entre as principais características consideradas em uma especificação técnica tem-se: Ponto de orvalho de HC Ponto de orvalho da água ou teor de umidade Teor de gás sulfídrico (H2S) Teor de dióxido de carbono (CO2) Especificação do GN Especificação do GN para transporte – estabelecida pela ANP, por meio da portaria ANP n . Poder calorífico Metano mínimo Etano máximo ... Condicionamento do GN Destinos do GN Gás transeferido Gás-lift Gás combustível Reinjeção no reservatório Diagrama de blocos simplificado do condicionamento do GN Reservatório Separação primária Compressão Desidratação Tratamento químico UPGN Adoçamento Depuração Filtração Escoamento para terra Tratamento de gás combustível Consumo interno Depuração do gás natural Remoção das partículas líquidas do gás Principalmente gotículas de HC (originário de fase líquida ou da formação de névoas. O vaso depurador As seções: De entrada Separar a porção principal do líquido livre da corrente de entrada De precipitação Atuação da força gravitacional De coalescência ou crescimento utiliza os eliminadores de névoa que removem as partículas pequenas do líquido (névoas) De drenagem “sump” Responsável pela drenagem dos líquidos retidos nas seções anteriores Névoa Toda e qualquer partícula líquida com diâmetro menor do que 10μm. D Os mecanismos básicos de formação de névoas Borbulhamento (buling action): Arraste mecânico Condensação Reação Química Ex.: reação SO3 e água Mecanismo de captação de névoa Impacto inercial: As partículas líquidas, normalmente maiores que 3 - 5 mícron não são capazes de se desviar das fibras com a corrente gasosa e acabam por, devido a sua inércia, colidir com as fibras; Mecanismo de captação de névoa Interceptação direta: partículas que não têm inércia suficiente para serem interceptadas pelos filamentos do leito, são desviadas do mesmo juntamente com a corrente gasosa. Estas partículas são desviadas dos filamentos do leito, entretanto, parte delas tem sua trajetória no centro de uma linha que passa suficientemente próxima do leito filtrante, para que as partículas toquem o leito, ou seja, a metade do diâmetro destas partículas é maior que a distância entre a fibra e o centro da linha na qual trajeta a partícula; Mecanismo de captação de névoa movimento browniano: partículas pequenas, que não tem inércia para serem interceptadas pelo leito filtrante e cujo diâmetro também é suficientemente pequeno para evitar o impacto inercial, tem um movimento aleatório bastante acentuado, devido ao impacto destas partículas com as moléculas do gás. Este movimento aleatório faz com que as partículas se choquem com os filamentos do leito, sendo coletadas. Equipamentos típicos utilizados na eliminação de névoas São equipoamentos utilizados no interior de vasos depuradores para reter partículas bem pequenas de líquidos originárias do processo primário de separação. Eliminadores tipo malha tricotada Conhecido como Demister Colchão de tela de fio metálico tipo arame, enrolado ou disposto em camadas Demister http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.nicho.co.th/images/demister30001_b.gif&imgrefurl=http://www.nicho.co.th/DEMISTER.asp&usg=__Kv37YI9Cwsdrv4QE6MJFOAUxMkc=&h=1166&w=886&sz=684&hl=pt-BR&start=3&tbnid=2M7DDd4HfBK41M:&tbnh=150&tbnw=114&prev=/images?q=DEmister&gbv=2&hl=pt-BR&sa=G http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.tower-internal.com/images/product/packed tower/Wire gauze demister.jpg&imgrefurl=http://www.tower-internal.com/pro_10.htm&usg=__8xUno6rk8TVaPD_3IaIzFKlC12U=&h=180&w=209&sz=8&hl=pt-BR&start=8&tbnid=50RpSYFQAQ0PUM:&tbnh=91&tbnw=106&prev=/images?q=DEmister&gbv=2&hl=pt-BR&sa=G Eliminadores Tipo placa corrugada Consiste, basicamente, em um conjunto de chapas metálicas no formato de ziguezague, cujo principal mecanismo de captação de névoas também é o impacto inercial. Van Type http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.chemseparation.com/images/demister/tjbcw-h.jpg&imgrefurl=http://www.chemseparation.com/english/product/tjbcw.html&usg=__eMUW8yjfNIXKRc4qA3l_-QaRG64=&h=524&w=640&sz=90&hl=pt-BR&start=9&tbnid=EHiQmdWfwK2U0M:&tbnh=112&tbnw=137&prev=/images?q=DEmister&gbv=2&hl=pt-BR&sa=G Filtro coalescedor Trata- se de um dispositivo constituído de cartuchos cilíndricos de material fibrosos que têm a finalidade de reter em sua superfície as gotículas existentes no fluxo gasoso. Como funciona: os gases contendo névoas atravessam um leito de fibra de vidro, as gotículas aí coletadas agregam-se e coalescem, formando uma lâmina líquida que, pela pressão dinâmica do gás, se move através deste leito. Formando o fluxo líquido, sendo que este é drenado por ação da gravidade. Filtro coalescedor Como funciona: os gases contendo névoas atravessam um leito de fibra de vidro, as gotículas aí coletadas agregam-se e coalescem, formando uma lâmina líquida que, pela pressão dinâmica do gás, se move através deste leito. Formando o fluxo líquido, sendo que este é drenadopor ação da gravidade. Ciclone É utilizado como parte integrante do vaso depurador. Para esse fim o ciclone pode substituir a placa defletora do vaso http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://abrdobrasilltda.com/Hidrociclone.JPG&imgrefurl=http://abrdobrasilltda.com/&usg=__lVyyo-OdruTQEYU5E3V0ewg6A0A=&h=482&w=384&sz=17&hl=pt-BR&start=10&tbnid=Aye9GYWNjCK2kM:&tbnh=129&tbnw=103&prev=/images?q=hidroCiclone&gbv=2&hl=pt-BR&sa=G http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.scielo.br/img/revistas/rem/v58n1/a15fig01.gif&imgrefurl=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0370-44672005000100015&script=sci_arttext&tlng=pt&usg=__2kI5FtbQRu_qxBuhoqJ787xdnd0=&h=610&w=317&sz=28&hl=pt-BR&start=1&tbnid=UawTRZHnUkSASM:&tbnh=136&tbnw=71&prev=/images?q=hidroCiclone&gbv=2&hl=pt-BR&sa=G Critérios para a seleção da tecnologia do eliminador de névoa Gases com grau de pureza diferenciado Tratamentos diferenciados Critérios... Natureza do fluido Líquido com formação de: •espuma; •Parafina •Borra Eliminador tipo placa acompanhado de um disposito de entrada como, p.e. ciclone Líquidos limpos com viscosidade baixa Eliminador tipo coalescedor Gás combustível Demister ou placas associadas em série com filtro coalescedores Vazão do fluido A vazão e o tipo de eliminador de névoa definem a dimensão do equipamento Perda de pressão O diferencial de pressão admitido é também uma variável importante para seleção do eliminador de névoa. O filtro coalescedor apresenta maior perda de carga, seguido pelos ciclones, sendo despresível nos eliminadores tipo demister. Eficiência de remoção de névoa Segue a seguinte ordem: Filtro coalescedor. Ciclones. Demister. Placa corrugada. Custo de Capital Filtro coalescedor ~ 10 x maior do que do tipo placa corrugada Filtro coalescedor ~ 20 x maior do que do tipo demister Defletor em Involuta Esse dispositivo tem o principio de funcionamento semelhante a um ciclone, ou seja, induz a formação de um vórtice com o conseqüente aparecimento de um campo centrífugo que é responsável pela separação das fases. Distribuidor Axial Esse dispositivo é usado para diminuir o momento da corrente de alimentação de entrada, de uma forma controlada e perfeitamente distribuída. Tal configuração permite a remoção de líquido e distribuir o fluxo do gás de modo mais uniforme, aspectos considerados fundamentais para a efetiva separação gás/ líquido. Adicionalmente, tal distribuidor reduz a velocidade do gá sobre a superfície líquida, evitando o chamado “rearraste“ de líquido, previamente coletados. Entrada Ciclônica São dispositivos instalados no interior do vaso depurador ( região de entrada ), recomendados nos casos em que existe presença de espuma ou instabilidade de fluxo. A presença desse interno é capaz de remover a espuma existente, por meio da ação da força centrífuga atuante sobre o fluido. Entrada Ciclônica Critérios de dimensionamento de depuradores Procuram estabelecer a velocidade máxima admissível da corrente gasosa A corrente é do tipo polidispersa considera-se assim, o diâmetro da distribuição Calcula-se a velocidade de decantação da gotícula 𝑅𝑒 = 𝜌𝑣𝑎𝑝𝑉𝑑𝑔 𝜇𝑣𝑎𝑝 𝜌𝑣𝑎𝑝 e µvap são respectivamente a densidade e a viscosidade da fase contínua, V é a velocidade relativa gotícula / vapor (velocidade terminal da gotícula menos o componente vertical da velocidade do vapor) e dg é o diâmetro da gotícula carcterística. Fator econômico Dependendo do d pode haver superdimensionamento. Uma das soluções é a utilização de eliminadores de névoa. Equação proposta por Sauders e Brown para a velocidade máxima 𝑉 = 𝑘 𝜌𝑙−𝜌𝑔 𝜌𝑔 Em que : V = velocidade do gás nas condições de pressão e temperatura real, m/s rl= massa específica do líquido, kg/m3 rg= massa específica do gás, kg/m3 K = a constante experimental K é função do tipo de eliminador de névoa, adotando-se os valores sugeridos Eliminador de névoa Faixa utilizável (m/s) Valor recomendado (m/s) Não utilizado 0,050<k<0,075 0,06 Demister 0,075<k<0,150 0,105 Placa corrugada 0,135<k<0,180 0,150 Outros A definir pelo fabricante A definir pelo fabricante Principais problemas operacionais dos depuradores Tamanho das partículas – partículas menores são mais difíceis de serem removidas; Densidade Relativa: As gotículas, para serem removidas precisam ter densidade maior do que o gás; Velocidade do gás: se o gás é bastante lento, as gotículas são facilmente arrastadas; para escoamento vertical velocidades altas também inibem o gotejamento de líquido dos elininadores; Capacidade de líquido – quanto mais rapidamente o líquido for capturado, mais líquido crescerá nos eliminadores no processo de drenagem, e menor será a velocidade do gás, que será tolerada sem rearraste. As principais ações corretivas Injeção de anti-espumante; Modificação dos internos dos separadores de produção; Modificação da localização do eliminador de névoa no depurador; Modificação dos internos dos depuradores; Alteração no modelo ou na tecnologia do eliminador de névoa; Modificação de diâmetro de tubulação e arranjo das linhas de entrada de gás.