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Doença de Alzheimer - Resumo Básico Com Questões

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Doenç� d� A�heimer
O que é:
A doença de Alzheimer é uma demência
que se caracteriza por ser
neurodegenerativa, progressiva e
irreversível. Começa insidiosamente e é
caracterizada por perdas graduais na
função cognitiva e transtornos de
comportamento e afeto.
Causas e fatores de risco:
Embora o maior fator de risco para a DA
seja o aumento da idade, muitos fatores
ambientais, alimentares e inflamatórios e
genéticos também podem determinar se
uma pessoa sofre desta doença cognitiva.
Fisiopatologia:
A DA pode ser classificada em dois tipos:
familiar (ou de início precoce) e esporádica
(ou de início tardio). A doença inclui
alterações neuropatológicas e bioquímicas
específicas que interferem na
neurotransmissão. Essas mudanças
incluem emaranhados neurofibrilares
(novelos de neurônios não funcionantes) e
placas senis ou neuríticas (depósitos de
proteína amiloide, uma parte de uma
proteína maior denominada proteína
amiloide precursora no encéfalo). O dano
neuronal ocorre principalmente no córtex
cerebral e resulta em diminuição do
tamanho do encéfalo.
Manifestações clínicas:
Nos estágios iniciais da DA, ocorre
esquecimento e perda sutil da memória. Os
pacientes podem experimentar pequenas
dificuldades nas atividades ocupacionais ou
sociais, mas têm função cognitiva suficiente
para compensar a perda e continuar
atuando de modo independente. Com a
progressão da doença, os déficits já não
podem ser ocultados. O esquecimento se
manifesta em muitas ações diárias; os
pacientes podem perder a capacidade de
reconhecer rostos, lugares e objetos
familiares, e podem se perder em um
ambiente familiar. Os sintomas podem se
dividir em 3 fases:
A fase inicial dura, em média, de 2 a 3 anos
e é caracterizada por sintomas vagos e
difusos, que se desenvolvem
insidiosamente. O comprometimento da
memória é, em geral, o sintoma mais
proeminente e precoce, principalmente de
memória declarativa episódica.
A fase intermediária, cuja duração varia
entre 2 e 10 anos, é caracterizada por
deterioração mais acentuada dos déficits
de memória e pelo aparecimento de
sintomas focais, que incluem afasia,
apraxia, agnosia, alterações visuoespaciais
e visuoconstrutivas.
Na fase avançada das demências, com
duração média de 8 a 12 anos, e no
estágio terminal, todas as funções
cognitivas estão gravemente
comprometidas, havendo, até mesmo,
dificuldades para reconhecer faces e
espaços familiares. Devido à perda total da
capacidade para realizar atividades da vida
diária, os pacientes tornam-se totalmente
dependentes.
Diagnóstico:
O diagnóstico definitivo de DA pode ser
feito apenas na necropsia; no entanto, um
diagnóstico clínico preciso pode ser feito na
maioria dos casos. O objetivo mais
importante é descartar outras causas de
demência que sejam reversíveis, tais como
depressão, delirium, consumo excessivo de
bebidas alcoólicas ou substâncias
psicoativas, ou dose inadequada de
medicamentos ou toxicidade do fármaco. A
história de saúde (incluindo as histórias
patológica pregressa, familiar, social e
cultural e a medicamentosa) e o exame
físico (incluindo as condições funcionais e
de saúde mental) são essenciais para o
diagnóstico de provável DA. Também é
feita uma TC de crânio para tentar observar
áreas lesionadas e hemograma pra
descartar outras doenças. Existe uma
grande variedade de testes cognitivos
utilizados com métodos de exame
abreviados e globais. O Miniexame do
estado mental (MEEM) é um dos métodos
de triagem mais utilizados, têm uma
sensibilidade de 83% e uma especificidade
de 82% para a detecção de demência.
Tratamento:
Na DA, o principal objetivo é gerenciar os
sintomas cognitivos e comportamentais.
Embora não haja cura, vários
medicamentos retardam a progressão da
doença. As intervenções primárias do
tratamento da DA são: melhorar a
qualidade de vida, maximizar o
desempenho funcional dos pacientes e
promover o mais alto grau de autonomia
factível pelo maior tempo possível. No
Brasil, a ANVISA aprovou o uso de
donepezila para as formas leve e moderada
da DA, da rivastimina para as formas leve a
moderadamente grave, e a galantamina
para as formas leve e moderada da DA e
para a DA associada à doença vascular
cerebral relevante e a memantina para as
formas moderadamente grave e grave da
DA.
Considerações Gerontológicas: Diagnóstico de Enfermagem:
Confusão crônica relacionada a doença
de Alzheimer evidenciada por alteração na
memória de curto e longo prazo, na
personalidade e no comportamento.
1 - Para avaliar um idoso com diagnóstico de doença de Alzheimer, internado na clínica
cirúrgica em pré-operatório de colecistectomia, acompanhado pela filha cuidadora, é
fundamental complementar o risco cirúrgico com a:
a) avaliação multidimensional do paciente, incluindo somente aspectos cognitivos e
sensoriais, considerando a doença de Alzheimer como risco para a cirurgia
b) realização de exame físico, análise de exames pré-operatórios e classificação American
Society of Anestesiology (ASA) para avaliar o risco desse tipo de cirurgia para paciente
idoso
c) realização de exame físico, exames pré-operatórios, avaliando sinais vitais, histórico de
comorbidades, medicamentos em uso, mensuração de escala de dor, alimentação,
eliminações e o risco no período perioperatório
d) avaliação multidimensional do paciente, incluindo escalas e testes, dependência para
atividades básicas da vida diária, cognição, mobilidade, fragilidade sensorial e rede de
apoio para mensurar capacidade de autocuidado e independência no período
perioperatório
2 - Julgue os itens que se seguem, relativos à doença de Alzheimer.
I A dependência para higienização, alimentação e locomoção está presente desde a fase inicial
da doença, o que requer acompanhamento e supervisão de todas as atividades de vida diária do
paciente com Alzheimer por familiares e cuidadores.
II Na fase moderada da doença, percebe-se o agravo de problemas cognitivos, sendo a
comunicação facilitada quando são direcionadas aos pacientes com Alzheimer perguntas que
requeiram respostas objetivas e uma orientação simples de cada vez.
III Na fase avançada da doença, há comprometimento significativo da linguagem, sendo a
comunicação entre os pacientes com Alzheimer e as pessoas que interagem com eles facilitada
por meio de conversa simples, que não envolva vários pensamentos, ideias ou escolhas, e de
perguntas que possibilitem as respostas sim ou não.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item II está certo.
b) Apenas os itens I e III estão certos.
c) Apenas os itens II e III estão certos.
d) Todos os itens estão certos.
3 - A Doença de Alzheimer é um distúrbio neurológico caracterizado por uma demência, que
pode ser também caracterizada por síndrome demencial. São sinais e sintomas encontrados
nesses pacientes, EXCETO:
a) Bradicinesia.
b) Exclusão.
c) Apatia.
d) Desorientação temporal e espacial.
e) Dificuldade em reconhecer e identificar objetos.
4 - A doença de Alzheimer é a patologia neurodegenerativa mais frequente associada à idade,
cujas manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em uma deficiência progressiva e
uma eventual incapacitação, em relação a doença de Alzheimer, é INCORRETO afirmar:
a) A neurodegeneração na doença de Alzheimer inicia-se com a clivagem proteolítica da
proteína precursora amilóide (APP) e resulta na produção, agregação e deposição da
substância βamilóide (Aβ) e placas senis.
b) A fraqueza motora também não é observada, embora as contraturas musculares sejam
uma característica quase universal nos estágios avançados da patologia.
c) Cérebros de pacientes portadores da doença de Alzheimer mostraram degeneração dos
neurônios colinérgicos.
d) Um dos fatores de prevenção quanto ao uso dos anti-inflamatórios esteroidais para
redução do risco de desenvolvimento da doença de Alzheimer é a toxicidade associada
a esses medicamentos.
5 - Com relação ao mal de Alzheimer, considere as asserções abaixo:
I - A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se
manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimentoprogressivo das
atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações
comportamentais.
II - A doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios de forma lenta e inexorável, ou
seja, não há o que possa ser feito para barrar o avanço da doença. A partir do diagnóstico, a
sobrevida média das pessoas acometidas por Alzheimer oscila entre 8 e 10 anos. O quadro
clínico costuma ser dividido em seis estágios.
III - O primeiro sintoma, e o mais característico, do Mal de Alzheimer é a perda de memória
recente. Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de
memória remota (ou seja, dos fatos mais antigos), bem como irritabilidade, falhas na linguagem,
prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
6 - A Doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se
manifesta por deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das
atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações
comportamentais. Sobre a DA, considere a alternativa incorreta:
a) A DA instala-se, em geral, de modo insidioso e se desenvolve, lenta e continuamente,
por vários anos.
b) Os fatores de risco bem estabelecidos para DA são idade e história familiar da doença (o
risco aumenta com o número crescente de familiares de primeiro grau afetados).
c) A identificação de fatores de risco e da doença em seu estágio inicial e o
encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado dão à Atenção
Básica um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos
casos.
d) O diagnóstico da DA é de exclusão. O rastreamento inicial deve incluir avaliação de
depressão e exames de laboratório com ênfase especial, na função renal e níveis
séricos de vitamina E.
e) Exames físico e neurológico cuidadosos acompanhados de avaliação do estado mental
para identificar os déficits de memória, de linguagem e visoespaciais devem ser
realizados. Outros sintomas cognitivos e não cognitivos são fundamentais na avaliação
do paciente com suspeita de demência.
7 - K.M., sexo masculino, 70 anos de idade, comparece ao ambulatório de geriatria do hospital
geral acompanhado da esposa. O motivo da procura foi a percepção de uma perda cognitiva
crescente. A esposa relata que a comunicação entre o casal está mais difícil a cada dia e que o
marido tem se mostrado irritadiço e agressivo. O enfermeiro do ambulatório segue o protocolo e
aplica a escala de avaliação de depressão geriátrica – EDG, o miniexame do estado mental
(MEEM), a escala de LAWTON, a escala de Katz e o Timed Up and Go.
Considerando que o paciente seja portador da doença de Alzheimer, é esperado que as
primeiras alterações sejam percebidas:
a) na escala de Katz, que evidencia dependência para o autocuidado.
b) na escala de LAWTON, que evidencia dependência para executar as atividades mentais.
c) na escala de depressão geriátrica, evidenciando níveis elevados de risco.
d) no miniexame do estado mental, que avalia cinco funções cognitivas específicas.
e) no Timed Up and Go, evidenciando a instalação da síndrome do imobilismo.
8 - A principal meta de enfermagem em relação à pessoa com doença de Alzheimer é o controle
de sintomas. Para isso, a equipe de enfermagem faz o diagnóstico de:
a) risco de volume de líquidos deficiente.
b) conhecimento deficiente sobre a doença.
c) ansiedade relacionada ao diagnóstico da doença.
d) confusão crônica relacionada ao declínio cognitivo.
e) distúrbio associado à imagem corporal.
9 - Sobre a Doença de Alzheimer, escolha a alternativa INCORRETA:
a) Estudos recentes demonstram que essas alterações cerebrais já estariam instaladas
antes do aparecimento de sintomas demenciais. Por isso, quando aparecem as
manifestações clínicas que permitem o estabelecimento do diagnóstico, diz-se que teve
início a fase demencial da doença.
b) As duas principais alterações que se apresentam são as placas senis decorrentes do
depósito de proteína beta-amiloide, anormalmente produzida, e os emaranhados
neurofibrilares, frutos da hiperfosforilação da proteína tau. Outra alteração observada é a
redução do número das células nervosas (neurônios) e das ligações entre elas
(sinapses), com redução progressiva do volume cerebral.
c) As perdas neuronais não acontecem de maneira homogênea. As áreas comumente mais
atingidas são as de células nervosas (neurônios) responsáveis pela memória e pelas
funções executivas que envolvem planejamento e execução de funções complexas.
Outras áreas tendem a ser atingidas, posteriormente, ampliando as perdas.
d) A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória,
orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Mesmo
quando é diagnosticada no início, não é possível retardar o seu avanço nem ter mais
controle sobre os sintomas.
10 - A vagância na Demência de Alzheimer consiste em deambular, aparentemente sem motivo,
de um lado para outro. É relativamente comum na Demência de Alzheimer, trazendo riscos de
exaustão, quedas e fraturas. São recomendações para tal situação, EXCETO:
a) Procurar identificar a causa.
b) Estimular a independência do andar, dentro do limite fisiológico e da segurança.
c) Fornecer meios que possibilitem a localização, caso saia para a rua: pulseira de
identificação e números de telefones.
d) Proporcionar exercícios físicos e atividades ocupacionais.
e) Evitar medidas que tornem o ato mais aceitável, para não estimular.

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