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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 16ª VARA DO TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA/PR. FLORA, por seu procurador, nos autos da Ação epígrafe, realizar PEDIDO DE SUSPEIÇÃO pelos fundamentos que a seguir expõe: I. DOS FATOS Há motivo legal de suspeição de parcialidade, que o Autor, se vê na contingência de apontar, de arguir, uma vez que entre o Réu e o digno Magistrado existe amizade íntima, capaz de tirar a imparcialidade do julgador, fato que o requerente provará pelo depoimento das testemunhas infra arroladas. O magistrado é melhor amigo da Reclamada, residindo no mesmo edifício, sendo que já trabalharam juntos em um escritório quando o mesmo ainda advogava, visitam-se, além de a Reclamada ser madrinha do filho do magistrado, o qual recebeu a presente ação de indenização. II. DO DIREITO A pretensão do requerente, em ver provimento no presente pedido, tem guarida na legislação pátria, senão vejamos o Código de Processo Civil: Art. 145. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando: I – amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados; No caso em tela, por ser o Julgador amigo íntimo de uma das partes, cristalina está sua suspeição, sendo suspeito para julgar. Necessário o provimento do pedido do requerente. III. DOS PEDIDOS Diante o exposto, requer-se: 1. Requer que seja reconhecida a suspeição e se ordene a remessa dos autos ao substituto legal, ou caso não se reconheça a suspeição, sejam os autos remetidos ao órgão judicial competente, nos termos do art. 146, §1°, do Código de Processo Civil. 2. Protesta desde já por todas as provas admitidas, em especial a testemunhal, conforme rol abaixo. 1 – Luiza Maria 2 – Jair Melo 3 – Francisca Silva Termos em que Pede Deferimento, Curitiba, 29 de novembro 2022.