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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II AMANDA PORTO DE OLIVEIRA TEIXEIRA 2°PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC´s –TETÁNO– SEMANA 3 GUANAMBI/BA 2022 PERGUNTA: 1.Quais as manifestações clínicas do tétano e sua relação com as alterações no Sistema Nervoso? 2. Qual o mecanismo de ação da toxina tetânica no Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico? RESPOSTA: 1. O tétano é uma doença infecciosa, causada pela ação de uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani sobre as células do sistema nervoso central após entrar na corrente sanguínea. As principais manifestações do tétano é: hipertonia muscular, sudorese, taquicardia, espasmos e a instabilidade autonômica generalizada, iniciando dos locais em que os nervos são curtos, por isso o envolvimento sequencial: cabeça, tronco e membros. As características acima surgem como resultado da inibição da liberação de neurotransmissores inibitórios. 2. A partir do momento em que há o ferimento, e a liberação da toxina, ela é liberada e ligada as terminações dos nervos motores periféricos, e de forma retrograda é transportada para o SNC. Após chegar à medula espinal e ao tronco cerebral, no SNC, a toxina liga-se aos receptores que estão nesses locais e bloqueia a neurotransmissão por sua ação com clivagem das proteínas de membrana envolvidas na neuroexcitose. Dessa forma, há uma desinibição dos neurônios que modulam os impulsos excitatórios do córtex motor, quando há desinibição no corno anterior e nas células de neurônios autonômicos aumenta-se o tônus muscular, os espasmos e a instabilidade autonômica generalizada. *O fato de a toxina gerar um ambiente ácido, ativa os canais da membrana. Há aumento na taxa de repouso dos neurônios motores e ausência de respostas motoras reflexas aferentes ao estimulo, já que a toxina irá bloquear a liberação de neurotransmissores inibitórios. Esse aumento de estímulos e ausência de inibição vai provocar um ambiente com sudorese aumentada, taquicardia e hipertensão, e os seus efeitos são de longa duração pois o contrário exigiria um rápido crescimento dos terminais dos nervos axonais. REFERÊNCIAS: THWAITES C.L, FARRAR J. PrevençÃo e tratamento para o tetáno. BMJ 2003; 326:117. SILVA, D.M. O tétano como doença de base para disfagia. Revista CEFAC. Recife, 2010.
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