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CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
400+ QUESTÕES CEBRASPE - PORTUGUÊS (CNMP)
Olá, futuro aprovado (a).
O Edital do Concurso CNMP deverá ser divulgado em breve e, como sabemos,
quanto antes começarmos a estudar, melhor é!
Agora, mais do que nunca, é a hora de arregaçar as mangas e ajustar toda a
rotina de estudos, uma vez que é questão de tempo até o edital (Previsão 16/12)
e, consequentemente, para o grande dia da prova.
Assim, pensando em ajudá-los nessa jornada, criamos esse Caderno Especial -
400+ Questões Cebraspe (Português) - CNMP, com tudo que a banca cobrou
nos últimos 2 anos nessa disciplina.
O objetivo é municiá-los com tudo que a banca abordou e apresentar uma
análise do que mais caiu, para que vocês possam se preparar da melhor forma
possível!
Está preparado (a)? Então vamos lá!
Bons estudos e sucesso!
Equipe Estratégia Concursos
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
SUMÁRIO
400+ QUESTÕES CEBRASPE - PORTUGUÊS (CNMP) 1
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL 3
ANÁLISE ESTATÍSTICA - PORTUGUÊS 3
CEBRASPE 2021 / 2022 3
ACESSO AO CADERNO PELA PLATAFORMA DO SQ 5
ACESSO AO SIMULADO PELO APP 6
AMOSTRA COM AS 100 PRIMEIRAS QUESTÕES 7
GABARITO - SISTEMA SQ 100
GABARITO (COM EXPLICAÇÕES) 100
CONFIRA TAMBÉM!! 101
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Para orientá-los quanto a melhor forma de utilizar esse material, abaixo
apresentamos tudo que trouxemos para vocês!
1. Análise Estatística dos Principais Temas abordados pela Banca nos
últimos 2 anos.
2. Amostra das 40 principais questões de 2022.
3. Informações Importantes sobre o Concurso CNMP 2022.
ANÁLISE ESTATÍSTICA - PORTUGUÊS
CEBRASPE 2021 / 2022
Abaixo apresentamos uma análise estatística de tudo que o
Cebraspe cobrou dos nossos alunos nos últimos 2 anos.
Essa análise deverá ser utilizada por vocês para entender o que mais
vem sendo cobrado e, diante disso, ajustar seus tempos de estudos
visando uma abordagem mais forte sobre os assuntos mais cobrados:
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Então, vamos lá!
Assuntos mais Cobrados (%):
Assuntos mais Cobrados (Nº):
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
ACESSO AO CADERNO PELA PLATAFORMA DO SQ
Para acessar o caderno diretamente por nossa plataforma, clique no link abaixo:
https://concursos.estrategia.com/cadernos-e-simulados/cadernos/a6511dfb-00d4-408f-ac5b-8673
09ee2047
Durante o período de hoje (09/12/2022) até o dia da prova do CNMP,
liberaremos o acesso dos nossos alunos às nossas questões. Assim, se você
ainda não é assinante do Sistema de Questões (SQ), não se preocupe. Você ainda
terá acesso a todas as questões deste caderno e muito mais!
Para realizar o cadastro, basta fazer o cadastro na página do Sistema:
https://concursos.estrategia.com/cadernos-e-simulados/cadernos/a6511dfb-00d4-408f-ac5b-867309ee2047
https://concursos.estrategia.com/cadernos-e-simulados/cadernos/a6511dfb-00d4-408f-ac5b-867309ee2047
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
ACESSO AO SIMULADO PELO APP
Resolva questões e ouça o Cast onde
estiver, com o app Estratégia
Concursos!!!
Através do aplicativo, você poderá fazer mais de 2,5 milhões de questões de concurso, sendo
mais de 850 mil comentadas por professores e mais de 400 mil comentadas por alunos, das
mais diversas bancas.
Para acessar o simulado pelo app, é preciso ter o app instalado no celular e clicar no "link direto
do simulado", e então escolher por abrir o link pelo app. Acha que acabou? Com o aplicativo
você ainda ganha cupons de desconto para adquirir cursos no nosso site!
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
AMOSTRA COM AS 100 PRIMEIRAS QUESTÕES
Questão 1
Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto
CG2A1-II, julgue o item que se segue.
No início do primeiro período do segundo parágrafo, caso os vocábulos “Foi” e
“que” fossem suprimidos, a correção e o sentido do texto seriam mantidos desde
que o vocábulo “com”, no início da sentença, fosse grafado com inicial maiúscula
e uma vírgula fosse empregada logo após “políticos”.
(A). Certo.
(B). Errado.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Questão 2
Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democráticode Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto
CG2A1-II, julgue o item que se segue.
No último parágrafo, a substituição do vocábulo “somente” por mormente não
prejudicaria a correção nem a coerência do texto, mas o seu sentido original seria
alterado.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 3
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto
CG2A1-II, julgue o item que se segue.
Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso o trecho
“instituiu a” (primeiro parágrafo) fosse substituído por deu início à.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 4
Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
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Estratégia Concursos
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.
Para a implementação efetiva dos direitos, são imprescindíveis a realização de
políticas públicas e a participação popular na formulação dessas políticas.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 5
Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
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CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.
Antes do ano de 1988, não havia mecanismos de controle social
institucionalizados no Brasil.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 6
Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão dacoisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
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Estratégia Concursos
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.
A participação popular na formulação de determinadas políticas públicas
deve-se à influência dos conselhos municipais.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 7
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
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Estratégia Concursos
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
No trecho “crimes que visam o ataque a computadores” (último parágrafo do
texto), o termo “que” remete semanticamente ao nome “crimes”, que o antecede,
e funciona como sujeito da oração “que visam o ataque a computadores”.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 8
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
Os sentidos e a correção do texto seriam preservados se, no último parágrafo, o
trecho “seja para obter dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar
prejuízos a terceiros” fosse reescrito da seguinte maneira: para obtenção de
dados, para extorsão das vítimas e para causar prejuízos a terceiros.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 9
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
A correção e o sentido do texto seriam mantidos se, no último parágrafo, a forma
verbal “há” fossesubstituída por existem.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 10
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
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Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
No quarto parágrafo, logo após “vítimas”, a substituição do sinal de dois-pontos
por ponto final, com o devido ajuste de maiúscula e minúscula, manteria a
correção do texto, mas não a sua coerência.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 11
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
A correção gramatical do primeiro período do terceiro parágrafo seria mantida
caso a forma verbal “tiram” fosse substituída por tira.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 12
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
No segundo período do segundo parágrafo, o emprego do sinal indicativo de
crase no “a” que antecede “racismo” prejudicaria a correção do texto.
(A). Certo.
(B). Errado.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Questão 13
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticospodem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.
A pandemia acarretou, entre outros problemas, o desenvolvimento de uma
interdependência dos sistemas conectados e o aumento do volume de crimes
cibernéticos no Brasil.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 14
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.
Os crimes de racismo e discriminação estão entre as práticas criminosas que
mais cresceram na rede mundial de computadores durante a pandemia.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 15
Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.
A atual legislação brasileira a respeito de crimes cibernéticos não abrange toda a
diversidade de crimes que são praticados na rede.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 16
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I seria
preservado caso,
no início do quarto período do texto, se inserisse uma vírgula logo após o
vocábulo “Isso”.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 17
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Duranteuma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I seria
preservado caso,
no último período do texto, se substituísse a expressão “esse impedimento” por
essa interdição.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 18
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I seria
preservado caso, no sexto período do segundo parágrafo, se suprimisse o
vocábulo “antes”.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 19
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I seria
preservado caso, no segundo período do segundo parágrafo, se substituísse
“ardiloso” por doloso.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 20
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecadograve”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o próximo
item.
No terceiro período do segundo parágrafo, a expressão “a esse fato”
complementa o termo “adicional”.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 21
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o próximo
item.
No terceiro período do texto, o termo “marcadamente” qualifica o adjetivo
“rápida”.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 22
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o próximo
item.
No segundo período do segundo parágrafo, o termo “impossível” concorda com
“acusar”.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 23
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto CG1A1-I.
A expressão “esse fato”, no terceiro período do segundo parágrafo, remete à
acusação contra Fredegunda pelo clérigo anônimo.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 24
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto CG1A1-I.
No quarto período do segundo parágrafo, o pronome “ele” remete ao termo
“bispo escocês Pethlem”.
(A). Certo.
(B). Errado.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Questão 25
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto CG1A1-I.
Os vocábulos “sua” e “própria”, ambos no sexto período do texto, indicam posse
de Fredegunda.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 26
Texto CG1A1-I
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto CG1A1-I.
No primeiro período do texto, a forma verbal “fosse” descreve uma eventualidade
no passado.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 27
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitandoqualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
O caso do missionário Bonifácio, não habituado com as proibições à união de um
homem com a madrinha do filho dele, é mencionado no segundo parágrafo do
texto como uma exceção que confirma a regra.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 28
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
A autora propõe que a determinação do concílio em 721 formaliza ideias já
vigentes entre os membros do clero.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 29
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
Ao qualificar Fredegunda como “infame” (quinto período do texto), a autora do
texto demonstra simpatia pela rainha Audovera.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 30
Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão deviapreocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
O tema central do trecho é a difusão da proibição eclesiástica ao matrimônio
entre parentes espirituais na Europa da Alta Idade Média.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 31
Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é
manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado,
presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande
importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem
podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário
justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado,
presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com
frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que
o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em
certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se
pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que
não devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser
perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos
que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano sobre
o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma
pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).
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Estratégia Concursos
Com base nas ideias do texto CG1A1-I, julgue os itens a seguir.
I. Segundo o autor do texto, a memória é necessária por preservar a tradição.
II. Infere-se da leitura do texto que, na perspectiva do autor, atentar para as três
dimensões do tempo é uma questão de compromisso ético.
III. De acordo com o texto, a articulação das três dimensões do tempo envolve
uma preocupação com um futuro melhor, em âmbito individual e coletivo.
Assinale a opção correta.
(A). Apenas o item I está certo.
(B). Apenas o item II está certo.
(C). Apenas os itens I e III estão certos.
(D). Apenas os itens II e III estão certos.
(E). Todos os itens estão certos.
Questão 32
Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é
manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado,
presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande
importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem
podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário
justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado,
presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com
frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que
o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em
certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se
pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que
não devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser
perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos
que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano sobre
o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma
pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).
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Estratégia Concursos
Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos do texto CG1A1-I, a expressão
“com a qual”, no final do quarto período do segundo parágrafo, poderia ser
substituída por
(A). junto da qual.
(B). para com quem.
(C). pela qual.
(D). junto a quem.
(E). com quem.
Questão 33
Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é
manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado,
presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande
importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem
podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário
justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado,
presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com
frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que
o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em
certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se
pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que
não devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser
perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos
que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano sobre
o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma
pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).
Os sentidos e a correção gramatical do texto CG1A1-I seriam preservados caso se
deslocasse
(A). a expressão “em dez anos” para imediatamente depois de “saber”, no
segundo período do primeiro parágrafo.
(B). a expressão “no planeta” para imediatamente antes de “não existe”, no final
do quinto período do segundo parágrafo.
(C). o vocábulo “não” para imediatamente depois de “Quem”, no início do
quarto período do segundo parágrafo.
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(D). a expressão “com todo o ímpeto” para imediatamente depois de “acha”, no
quinto período do segundo parágrafo.
(E). o vocábulo “mesmo” para imediatamente antes de “nada”, no final do
quinto período do segundo parágrafo.
Questão 34
Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é
manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado,
presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande
importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem
podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário
justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado,
presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com
frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que
o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em
certo sentido, uma pessoa a quem