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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI PRÁTICA PROFISSIONAL 2° Licenciatura em Educação Especial CLARAVAL-MG CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI PATRÍCIA GARCIA EVANGELISTA PRÁTICA PEDAGÓGICA PROFISSIONAL ( Relatório de estágio apresentado à disciplina de Prática Profissional do Centro Universitário FAVENI, no curso de 2ª Licenciatura em Educação Especial, como pré-requisito para aprovação. ) CLARAVAL 2022 PROJETO DE INTERVENÇÃO 1. TÍTULO O Papel dos Jogos e Brincadeiras no desenvolvimento da Discalculia. 2. APRESENTAÇÃO A idéia do projeto foi apresentar maneiras diferentes de se chegar ao aprendizado, com a introdução do jogo utilizando recursos lúdicos e didáticos na aula de matemática, realizada com a turma do 6° ano do ensino fundamental da Escola Estadual Iarbas Rodrigues, situada em Claraval – MG. O lúdico é uma metodologia bastante utilizada em várias escolas, uma vez que ela é prazerosa e torna as aulas mais atraentes aos olhares dos alunos. Dentro desse contexto, segundo Rodrigues (2013) “o lúdico é um tema que tem ganhado bastante representatividade frente ao panorama educacional”. As atividades com jogos e brincadeiras lúdicas além de facilitar o aprendizado, auxilia no relacionamento entre professor e aluno. Kishimoto (2003) em seus estudos afirma que através do “brincar” a criança constrói seu “próprio universo”, pois o torna passível, uma vez que vivencia dentro da sua realidade diversas situações que existem em seu imaginário. Quando a criança brinca, a mesma começa a desenvolver suas primeiras habilidades socioeducacionais, pois ela passa a vivenciar uma realidade criada em sua mente. As práticas pedagógicas que os docentes utilizam em suas aulas, com jogos, dinâmicas e brincadeiras estimulam os educandos a participar e interagir uns com os outros. Desse modo, faz-se necessário a utilização de práticas pedagógicas diferenciadas que possam contribuir de forma significativa para o desenvolvimento integral das crianças por meio de atividades práticas, que estimulem o raciocínio. (FISCHER, 2007; CANDAU, 2011; SILVA LEITE, 2012; MOREIRA, 2012). Piaget (1967) em seus estudos destaca a importância do uso de jogos de regras, que se mostra um recurso valioso também para o desenvolvimento da interação necessária ao desenvolvimento dos alunos e sua interação com seus diferentes grupos de vivência. Desta forma, o trabalho com jogos pedagógicos no ensino de Matemática reveste-se de diferentes intencionalidades. Cabe ao professor determinar o tipo de jogo, o momento em que este deve ser inserido na sala de aula e a maneira de fazer a intervenção. 3. OBJETIVOS O Objetivo geral O projeto tem dois objetivos apresentar a Discalculia aos alunos e professor, estimulando o educador a trabalhar a inclusão com todos os alunos e não somente com os discalcúlicos. Muller (2011) conclui em sua pesquisa que a Discalculia é um dos Transtornos de Aprendizagem menos conhecido pelos educadores, o que dificulta parecer sobre o aluno discalcúlico e seu posterior tratamento. Segundo a autora, deve-se repassar informações sobre TA aos profissionais do contexto escolar e famílias, principalmente, assim como desenvolver um “diagnóstico e tratamento mais precisos” (MULLER,2011,p.6). Os objetivos específicos Compreender e analisar a importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento e aprendizagem do aluno tendo como referência as brincadeiras desenvolvidas em contexto escolar, principalmente para o ensino de matemática. 4. METODOLOGIA O projeto foi realizado com a turma do 6° ano, com duração de 50 minutos (uma aula), o número de participantes foram 30 alunos, o objetivo era a participação de todos os alunos, com foco nos alunos de inclusão. Estimulando os educandos a resolver e elaborar problemas de adição, percepção, atenção, coordenação motora, sensorial, raciocínio lógico-matemático, criatividade e concentração. Com o suporte de um material lúdico, didático e manipulável, contribuindo para compreensão de características do sistema de cálculo. Essa atividade foi encontrada por meio de buscas eletrônicas. Em meio a tantas é uma sugestão, um estímulo para que o professor busque outras atividades que podem ser exploradas e que auxiliem os alunos discalcúlicos a potencializar suas habilidades. 5. CRONOGRAMA O que fazer? Quando fazer? Datas: Responsáveis: Pesquisa Bibliográfica 19/11/2022 Patrícia G. Evangelista Organização do material. 20/11/2022 Patrícia G. Evangelista Montagem do projeto 21/11/2022 Patrícia G. Evangelista Execução do projeto 23/11/2022 Patrícia e Prof.ª Vera 6. RECURSOS NECESSÁRIOS Folhas de EVA coloridas, folhas de papel sulfites, canetinhas coloridas hidrográfica, cola de silicone, barbante, miçangas, velcro, dados, tesoura e papelão. 7. RESULTADOS ESPERADOS Este projeto ajudou a pensar meios alternativos de trabalhar a discalculia, essa atividade possibilitará o aluno aprender praticando, além de despertar o interesse pela matemática e instiga à autoconfiança, o professor pode inserir essa e outras propostas em suas aulas. 8. REFERÊNCIAS RODRIGUES, Lídia da Silva. Jogos e brincadeiras como ferramentas no processo de aprendizagem lúdica na alfabetização. 2013. 96 f., il. Dissertação (Mestrado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013. FISCHER, Rosa Maria Bueno. Mídia, máquinas de imagens e práticas pedagógicas. Revista Brasileira de Educação, v. 12, n. 35, p. 290-299, 2007. CANDAU, Vera Maria Ferrão. Diferenças culturais, cotidiano escolar e práticas pedagógicas. Currículo sem fronteiras, v. 11, n. 2, p. 240-255, 2011. SILVA LEITE, Sérgio Antônio. Afetividade nas práticas pedagógicas. Temas em psicologia, v. 20, n. 2, p. 355-368, 2012. MOREIRA, Antônio Flávio. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Editora Vozes Limitada, 2012. PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. 3ªed. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. KISHIMOTO, TizukoMorchiba. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. MULLER, I. A. “Discalculia” uma dificuldade na aprendizagem matemática. 2011. 37f. Monografia (Especialização em Desenvolvimento Humano) – Universidade de Brasília, Distrito Federal, 2011. ARRUDA, Zeina A. Déficit de Aprendizagem na Visão da Inclusão: Material Alternativo Como Facilitador da Aprendizagem de Operações de Cálculos Numéricos: Estudo de Caso Universidade Federal de Mato Grosso Programa De Pos-Graduação Em Ensino De Ciências Naturais, Instituto De Física, Cuiabá, MT, 2017. BARRETO, A. B. Trabalhando a discalculia através de jogos matemáticos. 2012. 85f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Matemática) – Centro Universitário La Salle, Canoas, 2012 Jogo pedagógico de adição para ensinar e praticar soma. YouTube. RELATÓRIO FINAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO A atividade teve a intencionalidade de apresentar e estimular maneiras diferentes de se chegar ao aprendizado, com a introdução do jogo utilizando recursos lúdicos e didáticos na aula de matemática. Foi realizada no dia 23 de Novembro de 2022, com a turma do 6° ano do ensino fundamental da Escola Estadual Iarbas Rodrigues, situada em Claraval, teve inicio com a Professora de Matemática Vera, me apresentando para a turma, na sequência falei um pouquinho sobre a Discalculia. A discalculia é transtorno específico de aprendizagem com prejuízo no domínio da matemática, ela é causada por má formação neurológica, provocando dificuldades em aprender, crianças portadoras de discalculia são incapazes de identificar sinais matemáticos, montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, resolver problemas. Logo após discorrer sobre a discalculia, com o auxilio da Professora Vera, dividimos os alunos em duplas, formaram-se dupla de 15 alunos, levando em consideração que confeccionei somente um material, em razão de não ter como custear a confecção de materiais suficientes para todos os alunos. Distribuímos folhas de papelsulfites para que todos os alunos participassem desse modo as duplas transcorreram no papel as contagens de adições e utilizando as mãos para representar as quantidades e resolver situações-problemas. Pedi para um aluno lançar os dados, enquanto listei os resultados obtidos no lançamento, solicitei que cada dupla resolvessem a solução. Alternamos o material com cada dupla para que todos tivessem o acesso ao material, no final da aula recolhemos as folhas e pude notar que alguns alunos apesar de estarem no 6° ano do ensino fundamental, têm muita dificuldade de realizar contagens, reconhecer algarismos, juntar e acrescentar quantidades. Acredito que os estudos remotos e híbridos contribuíram para que isso ocorra, uma vez que esses alunos tiveram uma perda de aprendizagem e alguns acabaram estagnados ou defasados. Sendo assim não podemos dizer que esses alunos que tiveram dificuldades, são portadores de discalculia, é preciso que a professora observe atentamente as dúvidas e dificuldades manifestadas pelos alunos, e se houver suspeita encaminhá-los para uma avaliação multidisciplinar com o envolvimento de especialistas nas áreas de psicopedagogia e neropsicologia. Essa atividade foi uma experiência muito significativa, tanto na minha experiência acadêmica, quanto para os alunos, pude vivenciar na pratica e sentir todo o carinho dos alunos comigo, foi prazeroso vê-las interagindo com a atividade proposta. CARTA DE APRESENTAÇÃO ________________, ____ de ________________ de 20__. Ilmo. (a) Sr. (a) Diretor (a) _______________________________________________ Servimo-nos desta para apresentar o (a) Sr (a). __________________________________________, aluno (a) do (a) Curso de _______________________________________________________________. Solicitamos a colaboração de V.Sa. no sentido de que seja autorizada a realização dasAtividades Práticas nesta Instituição, em cumprimento das exigências curriculares, facilitando-lhe a oportunidade de vivenciar a realidade educacional, condição imprescindível para futura atuação profissional. Sem mais para o momento, DECLARAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO Declaramos para devido fins que __________________________________________,inscrito (a) no CPF nº__________________________, portador (a) do RG nº___________________, realizou a Prática Pedagógica nos dia (s)_________ no mês de _____________ de 20______ na instituição_________________________________________________, CNPJ ou Número da portaria____________________________________. _______________________________________________________________ Assinatura por extenso do (a) responsável da instituição. ( (Diretor(a), Vice-diretor(a) ou Coordenador) ) Carimbo do responsável Carimbo oficial da instituição
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