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Terminologia ➜ Liga metálica que contém mercúrio ↪ Líquido em temperatura ambiente; ↪ Pode dissolver diferentes metais e com eles reagir para formar ligas. Amálgama dentário ou odontológico ➜ Material restaurador de uso direto, constituído por uma liga formada pela reação do mercúrio com uma liga contendo prata, cobre e estanho, e que também pode conter paládio, zinco e outros elementos para melhorar as características de manipulação e desempenho clínico das restaurações. Avanços dos materiais restauradores à base de resinas compostas e odontologia adesiva Uso do amálgama declinou substancialmente. Seu uso pode ser bastante limitado no futuro Mesmo quando novas restaurações de amálgama não estiverem mais sendo realizadas, ainda haverá bilhões de restaurações remanescentes na boca de milhões de pacientes. Essas restaurações requerem exames periódicos para decidir se há necessidade de substituição, reparo ou repolimento. Essas decisões clínicas requerem um entendimento de vários termos-chave comumente usados na profissão odontológica. Composição Mercúrio Líquido (Hg) Cu → dureza e resistência Zinco → plasticidade/antioxidante • A Associação Dentária Americana (ADA) determina que as ligas para amálgama sejam constituídas essencialmente de Ag e Sn. Modificado e enriquecido com cobre Convencional Classificação das partículas quanto à forma Partículas esféricas • Produzidas por atomização da liga líquida em uma câmara preenchida com um gás inerte. Cobre (Cu) 6% Prata (Ag) 65% Estanho (Sn) 29% Amálgama dental Liga de amálgama 1 Partículas irregulares ou usinadas ou limalhas • Produzidas pela moagem ou fresagem de um lingote da liga de amálgama. Partícula em mistura de limalha e esferas Classificação das partículas quanto ao conteúdo de Zinco Liga sem zinco Apresentam uma quantidade igual ou menor que 0,01% de zinco em peso. Ligas com zinco Apresentam uma quantidade maior quantidade maior que 0,01%. *Atenção durante a manipulação para que não ocorra contato com a unidade presente no meio oral → pode gerar expansão tardia (aumento volumétrico da restauração pela liberação de H decorrente da reação entre H2O e Zn). Ligas de amálgama de prata contendo zinco podem sofrer expansão tardia; porém, têm a vantagem de terem maior plasticidade e melhor integridade marginal devido ao zinco. Classificação das partículas quanto ao conteúdo de cobre Liga com baixo conteúdo de cobre • Apresenta quantidade menor que 6¢ de Cu em peso na sua composição, e forma irregular. Alto teor de cobre • Apresentam mais de 6% de cobre em sua composição, e forma esférica. → Fase dispersa: Liga esférica e liga irregular → Fase única: Liga esférica À base de Gálio • Substituição do Gálio pelo mercúrio. Foi considerado como substituto. Apresentação amálgama dental 2 Desenvolvimento da microestrutura do amálgama → Reações de amálgamas de baixo e alto teor de cobre, e símbolos das fases envolvidas na cristalização de amálgamas odontológicos. • Quanto mais partículas de AgSn não reagidas são retidas na estrutura final, mais resistente é o amálgama. • O componente mais fraco é o da fase y2, que é menos estável em ambiente corrosivo – resistência à corrosão. • Quando uma liga tem alto teor de cobre, este pode unir-se com os elementos Ag e Sn, praticamente eliminando a fase ??? durante as reações de cristalização, formando a fase e (Cu3Sn). • A eficácia das partículas na prevenção da formação da fase y2 depende da porcentagem de cobre na mistura. Propriedades amálgama dental ➜ Resistência à corrosão e ao manchamento Restaurações de amálgama frequentemente sofrem alterações de cor e corrosão no ambiente bucal. • Ligas com baixo teor de cobre → depositam produtos de corrosão mais rapidamente na interface dente-restauração (em excesso – pode acarretar em porosidades, diminuição da resistência da restauração e liberação de produtos metálicos.) • Ligas com alto teor de cobre esse processo ocorre em menor quantidade e mais lentamente. Propriedades mecânicas do amálgama. Manchamento → Não interfere Corrosão → Efeito negativo Depende do conteúdo de cobre presente na liga 3 ➜ Creep Escoamento do material sob a ação de uma força de compressão. • Correlaciona-se com a degradação marginal de amálgamas convencionais (ligas com baixo conteúdo de cobre) Quanto maior o valor creep, maior o grau de degradação marginal observado. • Preferência por ligas com baixo valor de creep. ➜ Resistência à compressão Alta resistência à compressão Suporta grandes esforços mastigatórios. Baixa resistência → as forças da mastigação são transmitidas diretamente para as estruturas dentárias, muitas vezes ocasionando fraturas quando o remanescente tem pouca estrutura. ➜ Resistência à tração Baixa resistência à tração Requer preparos cavitários retentivos Contra-Indicações amálgama dental • Cavidades amplas; • Tratamento endodôntico; • Trincas; • Estética; • Alergia ao Hg; • Galvanismo; Indicações amálgama dental ➜Classe I e II – Desde que não haja necessidade estética; ➜Classe V (molares) – em situações especiais, como nos casos em que o isolamento do dente é praticamente impossível devido à técnica bem menos sensível do amálgama; ➜Pacientes alérgicos á resina; ➜Dificuldade motora / técnica; Amálgama é contido pelo dente! Observações: •Oclusão/ Anatomia; •Estrutura remanescente ➜Estabilidade dimensional • O amálgama pode se expandir ou se contrair, dependendo da sua manipulação. Severa contração pode levar a infiltração, acúmulo de placa e cáries secundárias. Expansão excessiva pode produzir pressão na polpa e causar sensibilidade pós-operatória. A protrusão da restauração pode ser outro resultado da expansão do amálgama. → Expansão tardia (secundária) amálgamas contendo zinco ou de baixo ou alto teor de cobre contaminados 4 com umidade durante a manipulação em boca – o efeito é causado pelo hidrogênio produzido pela ação eletrolítica envolvendo zinco na água. A especificação a ADA requer que as alterações dimensionais do amálgama estejam na faixa de 15 a 20 mm/cm, medida a 37 C entre 5 minutos e 24 horas do começo da trituração.
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