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Urgência e Emergência - Afogamento

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SISTEMA DE ENSINO
URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA
Afogamento
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Afogamento
Prof.ª Fernanda Barboza
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SUMÁRIO
Afogamento ...............................................................................................4
Introdução ................................................................................................4
Prevenção nas Praias e Piscinas ....................................................................6
Praias .......................................................................................................6
Piscinas .....................................................................................................7
Mecanismo de Afogamento ..........................................................................8
O PHTLS ..................................................................................................10
Diferença de Resgate e Afogamento ............................................................10
Sinais de Afogamento ...............................................................................11
Classificação do Afogamento ......................................................................12
Atendimento do Paciente com Afogamento ...................................................12
Alarme (Solicitar Socorro)..........................................................................15
O Suporte Básico de Vida Dentro da Água ....................................................18
Suporte Básico de Vida no Seco – Areia ou Piscina ........................................20
Hipoxemia ...............................................................................................24
Afogamento e Suas Indicações de Oxigênio ..................................................25
Resumo ...................................................................................................32
Questões Comentadas em Aula ..................................................................35
Gabarito ..................................................................................................38
Referências Bibliográficas ..........................................................................39
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Afogamento
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AFOGAMENTO
Introdução
Vamos lá, mais um tema interessante para aprender. Nas provas de concursos, 
essa temática é cobrada com frequência média, mas, caso apareça na sua prova, 
você estará preparado(a).
Para estudar essa temática, utilizei o Manual de Emergências Aquáticas da So-
ciedade Brasileira de Salvamento Aquático – SOBRASA –, de 2013, e o PHTLS, de 
2017. Vamos nessa?
Conceito
Segundo a SOBRASA, o afogamento pode ser definido como a entrada de líquido 
nas vias aéreas (traqueia, brônquios ou pulmões), causada por afundamento ou 
mergulho. Provoca falta de oxigênio no sangue afetando todos os órgãos e tecidos.
É a segunda maior causa de mortes de crianças entre 1 e 9 anos, atrás somente 
dos acidentes de trânsito. Muitos afogamentos acontecem nas residências. Crian-
ças aprendendo a andar podem cair dentro de baldes com água.
Riscos: água, banheiras, vasos sanitários e acabam sendo encontradas, muitas 
vezes, sem vida.
1. (AMEOSC/2016) Um afogamento acontece quando uma pessoa aspira qualquer 
líquido em excesso, sendo o mais comum a água. Em casos de afogamento os pri-
meiros socorros são essenciais para que a vítima não sofra uma parada cardiorres-
piratória.
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URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Afogamento
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O trecho acima quanto ao afogamento:
a) Está totalmente incorreto.
b) Está totalmente correto.
c) Tem apenas a primeira frase correta.
d) Tem apenas a segunda frase correta.
Letra b.
O afogamento é uma intercorrência que necessita de atendimento imediato, com 
altos índices de mortalidade e sequelas neurológicas.
Ao contrário do que se imagina, o acidente ocorre de forma silenciosa. A 
cena da vítima debatendo-se na água e gritando por socorro (como se vê em fil-
mes e afins) é pouco descrita por testemunhas de afogamentos. Deve ser lembrado 
que, além do fato da morte, grande parte dos sobreviventes apresenta sequelas 
neurológicas graves e irreversíveis, fazendo com que a prevenção seja a melhor 
estratégia para evitar acidentes por afogamento.
Um dos elos de salvamento no afogamento inclui a prevenção, que é a melhor 
ação a ser tomada diante do risco, visto que as sequelas do afogamento são graves 
e até fatais.
Prevenção é qualquer medida com o objetivo de evitar o afogamento sem que haja 
contato físico entre a vítima e o socorrista.
Socorro é toda ação de resgate em que houve necessidade de contato entre o 
socorrista e a vítima.
Vamos abordar os métodos de prevenção do afogamento?
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Afogamento
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Prevenção nas Praias e Piscinas
Segundo a SOBRASA, a prevenção em praias e piscinas precisa ser diferente.
Praias
1. Nade sempre perto de um guarda-vidas.
2. Pergunte ao guarda-vidas o melhor local para o banho.
3. Não superestime sua capacidade de nadar – 46.6% dos afogados acham que 
sabem nadar.
4. Tenha sempre atenção com as crianças.
5. Nade longe de pedras, estacas ou píeres.
6. Evite ingerir bebidas alcoólicas e alimentos pesados, antes do banho de mar.
7. Crianças perdidas: leve-as ao posto de guarda-vidas.
8. Mais de 80% dos afogamentos ocorrem em valas. A vala é o local de maior 
correnteza, que aparenta uma falsa calmaria que leva para o alto mar. Se você 
entrar em uma vala, nade transversalmente a ela até conseguir escapar ou peça 
imediatamente socorro.
9. Nunca tente salvar alguém em apuros se não tiver confiança em fazê-lo. Mui-
tas pessoas morrem dessa forma.
10. Ao pescar em pedras, observe antes se a onda pode alcançá-lo.
11. Antes de mergulharno mar, certifique-se da profundidade.
12. Afaste-se de animais marinhos como água-viva e caravelas.
13. Tome conhecimento e obedeça às sinalizações de perigo na praia.
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Piscinas
1. Crianças devem sempre estar sob a supervisão de um adulto. 89% das crian-
ças não têm supervisão durante o banho de piscina.
2. Leve sempre sua criança consigo caso necessite afastar-se da piscina.
3. Isole a piscina – tenha grades com altura de 1.50m e 12cm entre as verticais. 
Elas reduzem o afogamento em 50 a 70%.
4. Boia de braço não é sinal de segurança.
5. Evite brinquedos próximos a piscina, pois isso atrai as crianças.
6. Desligue o filtro da piscina em caso de uso.
7. Use sempre telefone sem fio na área da piscina.
8. Não pratique hiperventilação para aumentar o fôlego sem supervisão confiável.
9. Cuidado ao mergulhar em local raso (coloque aviso).
10. 84% dos afogamentos ocorrem por distração do adulto (hora do almoço ou 
após).
11. Mais de 40% dos proprietários de piscinas não sabem realizar os primeiros 
socorros.
Entretanto, não é apenas em praia e piscina que ocorre o afogamento. Pode ser 
que ocorra em reservatório, balde, vaso sanitário e outros.
Algumas orientações que devem ser tomadas:
• qualquer reservatório de líquidos (baldes, bacias, banheiras, tanques) deverá 
ser esvaziado após uso;
• conservar a tampa do vaso sanitário fechada, se possível lacrado com algum 
dispositivo de segurança “à prova de criança” ou manter a porta do banheiro 
trancada;
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Afogamento
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• manter cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados 
ou com alguma proteção que não permita “mergulhos”;
• crianças não devem ser deixadas sozinhas na banheira. Na hora do banho, 
procurar ter tudo em mãos (toalha, sabonete, roupa) para não se ausentar 
do local;
• em passeios de barco e afins, usar sempre o colete salva-vidas – é mais se-
guro que flutuadores (boias de braço, câmara de pneu, prancha);
• crianças maiores devem aprender a nadar e serem educadas a evitar brinca-
deiras agressivas à beira de piscinas, lagos e rios;
• nunca ingerir álcool ou outras drogas à beira de piscinas, lagos, rios ou em 
embarcações;
• ler e respeitar avisos de segurança em locais públicos como praias;
• procurar locais onde haja salva-vidas e não mergulhar em águas turvas;
• procurar nadar longe de cais, embarcações, rochas e correntezas. Em lago-
as e represas geralmente se desconhece sua profundidade e a existência de 
eventuais buracos.
Mecanismo de Afogamento
No afogamento, a função respiratória fica prejudicada pela entrada de líquido 
nas vias aéreas, interferindo na troca de oxigênio (O2) – gás carbônico (CO2) de 
duas formas principais:
1. obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores por uma coluna de 
líquido, nos casos de submersão súbita (crianças e casos de afogamento secundá-
rio); e/ou
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2. pela aspiração gradativa de líquido até os alvéolos (a vítima luta para não 
aspirar).
Estes dois mecanismos de lesão provocam a diminuição ou abolição da passa-
gem do O2 para a circulação e do CO2 para o meio externo, e serão maiores ou 
menores de acordo com a quantidade e a velocidade em que o líquido foi aspirado. 
Se o quadro de afogamento não for interrompido, esta redução de oxigênio levará 
à parada respiratória que consequentemente em segundos ou poucos minutos pro-
vocará a parada cardíaca.
Há alguns anos, pensava-se que os diferentes tipos de água produziam quadros 
de afogamento diferentes. Hoje, sabemos que os afogamentos de água doce, mar 
ou salobra não necessitam de qualquer tratamento diferenciado entre si.
Mecanismos do Afogamento
Quanto à Causa do Afogamento (identifica a doença associada ao afogamento):
1 – afogamento primário: quando não existem indícios de uma causa do afo-
gamento;
2 – afogamento secundário: quando existe alguma causa que tenha impe-
dido a vítima de se manter na superfície da água e, em consequência, precipitou 
o afogamento: drogas (36,2%) (álcool é o mais frequente), convulsão, traumatis-
mos, doenças cardíacas e/ou pulmonares, acidentes de mergulho e outras.
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O PHTLS
O PHTLS (Protocolo de Trauma Pré-hospitalar) nos mostra quais são os fatores 
que interferem no afogamento:
• habilidade de nadar;
• imersão acidental em água fria;
• idade;
• sexo masculino;
• localização – mar, piscina, baldes, tonéis, lagos;
• uso de drogas e álcool;
• doenças preexistentes (hipoglicemia, iam, arritmias, síncope, depressão);
• hipotermia.
Diferença de Resgate e Afogamento
O primeiro passo no entendimento do processo de afogamento é diferenciarmos 
entre um caso de Resgate e Afogamento.
Resgate: vítima resgatada viva da água que não apresenta tosse ou espuma 
na boca e/ou nariz – pode ser liberada no local do acidente sem necessitar de aten-
dimento médico após avaliação do socorrista, quando consciente. Todos os casos 
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podem apresentar hipotermia, náuseas, vômitos, distensão abdominal, tremores, 
cefaleia (dor de cabeça), mal-estar, cansaço, dores musculares, dor no tórax, diar-
reia e outros sintomas inespecíficos. Grande parte destes sintomas é decorrente do 
esforço físico realizado dentro da água sob estresse emocional do medo, durante a 
tentativa de se salvar do afogamento.
Não confunda afogamento com resgate!
Resgate: sem tosse, espuma na boca/nariz, dificuldade na respiração, ou parada 
respiratória, ou PCR – Avalie e libere do próprio local do afogamento.
Afogamento: pessoa resgatada da água que apresenta evidência de aspiração de 
líquido (tosse, ou espuma na boca ou nariz) – deve ter sua gravidade avaliada no 
local do incidente, receber tratamento adequado e acionar, se necessário, uma 
equipe médica (suporte avançado de vida).
Sinais de Afogamento
Segundo o PHTLS, o afogamento ocorre em 85% por aspiração de líquidos e 
15% por laringoespasmo.O atendimento é o mesmo para afogamento em água 
doce e salgada. O quadro clínico mais grave inclui a hipóxia cerebral, apneia, perda 
da consciência e parada cardiorrespiratória – PCR.
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Classificação do Afogamento
Para as nossas provas, é importante saber a classificação do afogamento, con-
forme a tabela abaixo:
Grau Sinais e sintomas Primeiro atendimento
Resgate Sem sinais e sintomas. Avaliar e liberar no local.
Grau I Tosse com Ausculta Pulmonar Normal. Repouso, aquecimento, tranquilizar a 
vítima.
Grau II Pouca espuma na boca/nariz, ausculta pul-
monar com estertores.
Oxigênio a 5l/min, aquecimento, tran-
quilizar, observação hospitalar (6 a 
24h).
Grau III Muita espuma na boca e nariz, edema 
agudo de pulmão sem hipotensão arterial.
O2 com máscara facial 15l/min.
UTI.
Grau IV Muita espuma na boca e nariz, edema 
agudo de pulmão com hipotensão arterial.
Ventilação com pressão positiva e O2 a 
15l/min.
Grau V Parada respiratória. Ventilação mecânica.
Grau VI Parada cardiorrespiratória. Manobras de reanimação cardiopulmonar.
Já cadáver: PCR com tempo de submersão > 1 h, ou rigidez cadavérica, ou de-
composição corporal, e/ou Livores – não inicie RCP, acione o Instituto Médico Legal.
Atendimento do Paciente com Afogamento
Vamos avaliar o atendimento pela SOBRASA e pelo PHTLS.
Atendimento recomendado pelo PHTLS:
• 1º avaliação da segurança da cena;
• 2º alcance – com algum objeto, tente salvar a vítima sem entrar na água;
• quando possível, jogue algum objeto para a vítima sem entrar na água (sal-
va-vidas, cordas);
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• reboque – puxar a corda após ter lançado para a vítima;
• reme – se necessário entrar na água, usar prancha ou barco para chegar à 
vítima;
• resgate a nado não é recomendado, pois aumenta o número de vítimas – ex-
ceto se bem treinado.
A avaliação da vítima com afogamento pelo PHTLS inclui:
• prevenção da perda de calor aquecendo o paciente hipotérmico;
• se o paciente respira, colocar em posição de segurança e recuperação e mo-
nitorar a respiração e o pulso;
• é importante ter atenção, pois inicialmente pode não haver sintomas e evoluir 
para edema pulmonar;
• avaliar a saturação de O2;
• avaliar a glicemia, pois a hipoglicemia é causa de afogamento;
• avaliação do nível de consciência utilizando a escala de Glasgow;
• retirar roupas molhadas e avaliar a temperatura retal.
Segue imagem da posição de recuperação:
Fonte: Sobrasa
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Segue o fluxograma de atendimento da vítima de afogamento para classificação 
em graus pelo PHTLS 2017. Observe que a diferença entre a morte e o grau 6 é que 
no grau 6 ainda há como fazer as manobras de reanimação e na morte o paciente 
apresenta sinais de morte evidente.
Fonte: PHTLS 2017
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Seguiremos com as recomendações da SOBRASA – o passo a passo no afoga-
mento (cadeia de sobrevivência).
Fonte: SOBRASA, 2017
Alarme (Solicitar Socorro)
Reconheça a necessidade de socorro.
Chame por ajuda ou peça a outro para fazê-lo (ligue 193) ou avise a alguém 
antes de tentar qualquer tipo de socorro.
Jamais tente socorrer a vítima se estiver em dúvida. Socorristas podem morrer 
junto com a vítima se estiverem despreparados.
2. (IBFC/EBSERH/2016) O afogamento no Brasil responde pela segunda causa de 
morte nas idades entre 5 e 14 anos e a terceira causa de morte externa, indepen-
dente da faixa etária. O atendimento de emergência é realizado baseado na clas-
sificação estabelecida para afogamento. Sobre este assunto, leia as afirmativas a 
seguir e assinale a alternativa correta.
I – No afogamento grau 2, a vítima apresenta tosse com ausculta pulmonar nor-
mal e nesses casos não necessitam de suporte ventilatório.
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II – No afogamento grau 4, a vítima apresenta ausculta com estertores pulmonar 
e 93,2% necessitam de 5 litros/ minuto de O2 por cânula nasal.
III – No afogamento grau 5, a vítima apresenta parada respiratória, sendo reali-
zado manobras de suporte básico de vida pelos salva-vidas, com ventilação 
por máscara, ou respiração boca a boca quando este atendimento é feito por 
leigos.
IV – Na apresentação cadáver, a vítima ficou submersa mais que 1 hora, apresen-
ta sinais de morte evidente.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e IV, apenas
b) I, II, III e IV
c) III e IV, apenas
d) IV apenas
e) I, III e IV, apenas
Letra c.
Item I. Errado. Esse é o grau 1. No grau 2, o paciente apresenta pouca espuma na 
boca e/ou no nariz e precisa de oxigênio nasal a 5litros/min, aquecimento corporal, 
repouso, tranquilização e observação hospitalar por 6h a 24h.
Item II. Errado. Esse é o grau II.
Resgate
Se você for o socorrista, cuidado para não se tornar a vítima!
• Decida o local por onde irá atingir ou ficar mais próximo da vítima.
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• Tente realizar o socorro sem entrar na água.
 – Se a vítima se encontra a menos de 4m (piscina, lagos, rios), estenda um 
cabo, galho, cabo de vassoura para a vítima. Se estiver a uma curta distân-
cia, ofereça sempre o pé em vez da mão para ajudá-la, pois é mais seguro.
 – Se a vítima se encontra entre 4 e 10m (rios, encostas, canais), atire uma 
boia (garrafa de 2 litros fechada, tampa de isopor, bola), ou amare-a a uma 
corda e atire a vítima segurando na extremidade oposta.
 – Deixe primeiro que a vítima se agarre ao objeto e fique segura. Só então a 
puxe para a área seca.
 – Se for em rio ou enchentes, a corda poderá ser utilizada de duas formas:cruzada de uma margem a outra obliquamente, de forma que a vítima, ao 
atingi-la, será arrastada pela corrente à margem mais distante; ou fixando 
um ponto à margem e deixando que a correnteza arraste-a para mais além 
da mesma margem.
• Se você decidiu entrar na água para socorrer:
 – avise a alguém que você tentará salvar a vítima e chame socorro profissional;
 – leve consigo, sempre que possível, algum material de flutuação (prancha, 
boia ou outros);
 – retire roupas e sapatos que possam pesar na água e dificultar seu deslo-
camento.
• É válida a tentativa de fazer das calças um flutuador, porém isso costuma não 
funcionar se for sua primeira vez.
 – Entre na água sempre mantendo a visão na vítima;
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 – pare a 2m antes da vítima e lhe entregue o material de flutuação. sempre 
mantenha o material de flutuação entre você e a vítima;
 – nunca permita que a vítima chegue muito perto, de forma que possa lhe 
agarrar.
• Entretanto, caso isto ocorra, afunde-se com a vítima, que ela te soltará.
 – Deixe que a vítima se acalme, antes de chegar muito perto;
 – se você não estiver confiante em sua natação, peça à vítima que flutue e 
acene pedindo ajuda. Não tente rebocá-la até a borda da piscina ou areia, 
pois isso poderá gastar suas últimas energias;
 – durante o socorro, mantenha-se calmo e, acima de tudo, não se exponha 
(nem exponha o paciente) a riscos desnecessários.
O Suporte Básico de Vida Dentro da Água
Em vítimas inconscientes, a checagem da ventilação e, se necessário, a realiza-
ção do boca a boca ainda dentro da água aumentam a sobrevida sem sequelas em 
3 vezes.
O socorrista deve saber realizar os primeiros socorros ainda dentro da água. 
Com a estimativa de que o tempo de retorno à área seca possa ser de 3 a 10 vezes 
maior do que o tempo para atingir a vítima, o conhecimento técnico do suporte bá-
sico de vida ainda dentro da água, encurta o tempo de hipoxemia (baixa do oxigê-
nio no sangue) restaurando mais precocemente a ventilação e a oxigenação desta 
vítima. A preciosa economia destes minutos pode ser a diferença entre a vida e a 
morte do afogado.
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Reconheça o nível de consciência.
1. Se consciente, não há necessidade de suporte de vida dentro da água, so-
mente quando chegar à área seca.
2. Se inconsciente, reconheça se existe parada respiratória ainda dentro da 
água.
• Só deve ser realizada com 2 socorristas sem material ou com um socorrista 
com material de flutuação.
• Em casos de inconsciência, um sustenta a vítima e o outro abre as vias aéreas 
e checa a respiração.
• Em caso de ausência de respiração, realizam-se 10 ventilações boca a boca. 
Esta medida evita a progressão da parada respiratória (grau 5) para uma PCR 
(grau 6).
• Caso haja retorno da ventilação, o socorrista resgata a vítima até a área seca, 
observando a cada minuto se a vítima continua respirando.
• Caso não obtenha sucesso no retorno da ventilação, considere que a vítima 
está em PCR e resgate o mais rápido possível a área seca para uma completa 
ressuscitação cardiopulmonar.
• Em caso de Traumatismo Raquimedular (TRM), o cuidado com a coluna cer-
vical e sua imobilização pode ser a diferença entre uma vida saudável e a 
paralisia definitiva dos 4 membros (tetraplegia). Em praias, a possibilidade 
de TRM é de 0.009% dos resgates realizados. Portanto, nestas situações, só 
imobilize se houver forte suspeita de trauma cervical. Em contrapartida, os 
casos de afogamento em águas turvas, piscinas e águas rasas têm uma inci-
dência maior, e deve ser avaliado caso a caso dependendo do local.
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Embora várias situações possam determinar a perda da consciência em 
águas rasas, a prioridade é tratá-la como se fosse um TRM, de forma a pre-
venir uma lesão maior.
• Causas de inconsciência em águas rasas:
 – TRM;
 – Traumatismo Cranioencefálico (TCE);
 – mal súbito (Infarto Agudo do Miocárdio (IAM);
 – convulsão;
 – lipotimia;
 – hidrocussão (choque térmico);
 – afogamento primário em que a vítima foi parar em águas rasas.
Suporte Básico de Vida no Seco – Areia ou Piscina
1º passo:
• ao chegar na areia, ou na borda da piscina, coloque o afogado em posição pa-
ralela à água, de forma que o socorrista fique com suas costas voltadas para 
o mar, e a vítima com a cabeça do seu lado esquerdo;
• a cabeça e o tronco devem ficar na mesma linha horizontal;
• a água que foi aspirada durante o afogamento não deve ser retirada, pois esta 
tentativa prejudica e retarda o início da ventilação e oxigenação do paciente, 
além de facilitar a ocorrência de vômitos;
• cheque a resposta da vítima perguntando: “você está me ouvindo?”.
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2º passo:
• se houver resposta da vítima, ela está viva, e isso indica ser um caso de 
resgate, ou grau 1, 2, 3, ou 4. Coloque em posição lateral de segurança e 
aplique o tratamento apropriado para o grau de afogamento. Avalie, então, 
se há necessidade de chamar o socorro avançado (ambulância) e aguarde o 
socorro chegar.
• se não houver resposta da vítima (inconsciente), ligue 193 ou peça a alguém 
para chamar a ambulância ou o guarda-vidas.
3º passo:
• abra as vias aéreas, colocando dois dedos da mão direita no queixo e a mão 
esquerda na testa e estenda o pescoço.
4º passo:
• cheque se existe respiração – ver, ouvir e sentir –, ouça, sinta a respiração e 
veja se o tórax se movimenta (figura). Se houver respiração, é um caso de 
resgate, ou grau 1, 2, 3, ou 4. Coloque em posição lateral de segurança e 
aplique o tratamento apropriado para grau.
5º passo:
• se não houver respiração, inicie a ventilação boca a boca. Obstrua o nariz 
utilizando a mão (esquerda) da testa, e com os dois dedos da outra mão 
(direita), abra a boca e realize 5 ventilações boca a boca iniciais observando 
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um intervalo entre cada uma que possibilite a elevação do tórax e,logo em 
seguida, o seu esvaziamento. É recomendável a utilização de barreira de pro-
teção (máscara).
6º passo:
• palpe o pulso arterial carotídeo.
7º passo:
• se houver pulso, é uma parada respiratória isolada – grau 5; mantenha so-
mente a ventilação com 12 vezes por minuto até o retorno espontâneo da 
respiração;
• se não houver pulso ou sinais de circulação, inicie 30 compressões cardíaca 
externa em caso de 1 socorrista, ou 15 compressões em caso de dois socor-
ristas para casos de afogamento.
A velocidade destas compressões deve ser de 100 vezes em 60 segundos. Em 
crianças de 1 a 9 anos, utilize apenas uma mão para as compressões. Mantenha 
alternando 2 ventilações e 30 compressões ou 2x15 com dois socorristas (RCP em 
afogamento com dois socorristas), e não pare até que:
a) haja resposta e retorne a respiração e os batimentos cardíacos;
b) você entregue o afogado a uma equipe médica; ou
c) você fique exausto(a).
Assim, durante a RCP, fique atento(a) e verifique periodicamente se o afogado 
está ou não respondendo, o que será importante na decisão de parar ou prosseguir 
nas manobras. Existem casos descritos de sucesso na reanimação de afogados 
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após 2 horas de manobras e casos de recuperação sem danos ao cérebro até 1 hora 
de submersão.
Sempre inicie todo processo com apenas um socorrista, para, então, após 2 a 3 
ciclos completos de RCP, iniciar a alternância com dois socorristas.
Os socorristas devem se colocar lateralmente ao afogado e em lados 
opostos.
Após os primeiros 4 ciclos completos de compressão e ventilação, reavalie a 
ventilação e os sinais de circulação. Se ausente, prossiga a RCP e interrompa-a 
para nova reavaliação a cada 2 minutos ou 4 ciclos.
A RCP deve ser realizada no local do acidente, pois é onde a vítima terá a maior 
chance de sucesso. Nos casos do retorno da função cardíaca e respiratória, acom-
panhe a vítima com muita atenção, durante os primeiros 30 minutos, até a chegada 
da equipe médica, pois ainda não está fora de risco de uma nova parada cardior-
respiratória.
Observações importantes
Nos casos em que não houver efetividade da manobra de ventilação boca a boca, 
refaça a hiperextensão do pescoço e tente novamente. Caso não funcione, pense 
em obstrução por corpo estranho e execute a manobra de Heimlich.
As próteses dentárias só devem ser retiradas caso estejam dificultando a ventilação 
boca a boca.
O ar atmosférico é uma mistura gasosa que apresenta cerca de 21% de O2 em sua 
composição. Em cada movimento respiratório, gastamos cerca de 4% desse total, 
restando 17% de O2 no ar expirado pelo socorrista. Esta quantidade de O2 é sufi-
ciente para a ventilação boca a boca ser considerada o mais eficiente método em 
ventilação artificial de emergência.
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Quando vale a pena tentar a RCP em afogamento?
O tempo é fator fundamental para um bom resultado na RCP, e os casos de afo-
gamento apresentam uma grande tolerância à falta de oxigênio, o que nos estimula 
a tentar a RCP além do limite estabelecido para outras patologias. Inicie a RCP em:
1. todos os afogados em PCR com um tempo de submersão inferior a uma hora;
2. todos os casos de PCR que não apresentem um ou mais dos sinais abaixo:
• rigidez cadavérica;
• decomposição corporal;
• presença de livores.
Quando parar as manobras de RCP em afogados?
1. Se houver resposta e retornar a função respiratória e os batimentos cardíacos.
2. Em caso de exaustão dos socorristas.
3. Ao entregar o afogado a uma equipe médica.
Assim, durante a RCP, fique atento(a) e verifique periodicamente se o afogado 
está ou não respondendo, o que será importante na decisão de parar ou prossegui-las. 
Existem casos descritos de sucesso na reanimação de afogados após 2 horas de 
manobras.
Para a equipe médica, a ressuscitação deve ser encerrada apenas quando a ví-
tima estiver com temperatura corporal acima de 34ºC e se mantiver com ritmo em 
assistolia. Caso contrário, a ressuscitação deverá ser mantida.
Hipoxemia
Nos casos de afogamento grau 2 a 6, há hipoxemia. Quanto maior o grau de 
afogamento, mais grave será a falta de oxigênio nas células.
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Quanto maior o grau de afogamento, mais rápido e em maior quantidade o oxi-
gênio deve ser administrado.
A respiração ofegante e a taquicardia são encontradas em todos os casos de 
afogamento.
Aquelas decorrentes do esforço físico sem hipoxemia (resgate e grau 1) cedem 
em 5 a 10 minutos, ao contrário daquela decorrente de hipoxemia, que só cedem 
com o uso de oxigênio (grau 2 a 6).
Afogamento e Suas Indicações de Oxigênio
Grau 2 – Cateter de O2 nasofaríngeo a 5 litros/min até chegar a ambulância ou 
transporte ao hospital.
Grau 3 e 4 – Máscara oro-nasal de O2 a 15 litros/min. Nos casos grau 4, fique 
atento(a) à possibilidade de uma parada respiratória.
Grau 5 – Ventilação boca a boca como primeiro procedimento. Não perca tempo 
tentando fazer O2 – inicie imediatamente o boca a boca.
A máscara oro-nasal de O2 a 15 litros/min pode ser utilizada caso haja outro 
socorrista disponível para trazê-la. Realize, então, o boca a boca/máscara com 15 
litros/min. Após o retorno da ventilação espontânea, utilize 15 litros de O2 /minuto 
sob máscara.
Grau 6 – Reanimação cardiopulmonar. Não perca tempo iniciando O2. Inicie pri-
meiro a RCP e, só então, se houver disponibilidade de pessoas para ajudar, utilize 
o O2. Após sucesso na reanimação, trate como grau 4.
Complicação: o vômito é o fator de maior complicação nos casos de afogamen-
to em que existe inconsciência. Algumas medidas evitam essa complicação.
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Desobstrua as vias aéreas antes de ventilar – evite exagero nas insuflações 
boca a boca, para que não haja distensão do estômago.
Em caso de vômitos, vire a face da vítima lateralmente e rapidamente limpe a 
boca. Em caso de impossibilidade desta manobra, utilize a manobra de Sellick. Ela 
evita o vômito pela compressão do esôfago.
Condutas do socorrista após o resgate aquático
1. Liberar a vítima sem maiores recomendações.
a) Vítima de RESGATE sem sintomas, doenças ou traumas associados – sem 
tosse, com a frequência do coração e da respiração normal, sem frio e total-
mente acordado, alerta e capaz de andar sem ajuda.
2. Liberar a vítima com recomendações de ser acompanhadapor médico.
a) Resgate com pequenas queixas.
b) Grau 1 – Só liberar após observação de 15 a 30 min se a vítima estiver se 
sentindo bem. Só observar o grau 1 no posto de salvamento se a praia estiver 
vazia e não necessitar se afastar da observação da água, que é a prioridade.
c) Liberar o paciente para procurar o hospital por meios próprios quando hou-
ver: pequeno trauma que não impossibilita andar – anzol, luxação escápulo-
-umeral e outros. Mal-estar passageiro que não o impossibilita de andar.
3. Acionar o Sistema de Emergências Médicas (SEM) – ambulância (193) 
ou levar diretamente ao hospital em caso de ausência do SEM (ambulância).
a) Afogamento grau 2, 3, 4, 5, e 6.
b) Qualquer paciente que, por conta do acidente ou doença aguda, esteja im-
possibilitado de andar sem ajuda.
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c) Qualquer paciente que perdeu a consciência mesmo por um breve período.
d) Qualquer paciente que necessitou de boca a boca ou RCP.
e) Qualquer paciente com suspeita de doença grave, como infarto do miocárdio, 
lesão de coluna, trauma grave, falta de ar, epilepsia, lesão por animal mari-
nho, intoxicação por drogas etc.
Vamos entender o Atendimento à vítima de afogamento pelo manual do 
SAMU.
1. Quando suspeitar ou critérios de inclusão
Quando houver tosse ou dificuldade respiratória ou parada respiratória decor-
rente de imersão ou submersão em líquido podendo estar associada a alguns dos 
seguintes sinais e sintomas:
• dispneia (desconforto respiratório);
• taquipneia (fr > 28 rpm) ou bradipneia (fr < 8 rpm);
• hipoxia ou cianose;
• respiração superficial;
• espuma em cavidade nasal e oral;
• inconsciência ou alteração do nível de consciência;
• ausência de respiração;
• ausência de circulação.
Conduta
Deve-se:
1. realizar avaliação primária e secundária;
2. monitorizar a oximetria de pulso;
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3. tranquilizar o paciente consciente;
4. no paciente em parada respiratória ou cardiorrespiratória, seguir protocolo 
específico, estudados em aula anterior;
5. administrar O2 em alto fluxo objetivando manter SatO2 ≥ 94%;
6. na ausência de trauma associado e diante da demora para o transporte, pro-
videnciar repouso em posição de recuperação (lateral);
7. se trauma associado, realizar a mobilização cuidadosa e a imobilização ade-
quada da coluna cervical, tronco e membros, em prancha longa com alinhamento 
anatômico, sem atraso para o transporte;
8. controlar a hipotermia: retirada de roupas molhadas, uso de mantas térmicas 
e/ou outros dispositivos para aquecimento passivo;
9. realizar contato com a Regulação Médica e passar os dados de forma siste-
matizada para transporte ao hospital.
Vamos praticar?
3. (CONSULPLAN/2015) Acerca do suporte básico de vida para casos de afogamen-
to, analise as afirmativas a seguir.
I – Como nas situações de trauma é sempre necessária a estabilização da coluna 
cervical da vítima.
II – Diretrizes preconizam que além do Suporte Avançado de Vida em Cardiologia 
(SAVC), a vítima de afogamento em parada cardiorrespiratória requer intu-
bação precoce.
III – Antes do início das manobras de ventilação da vítima inconsciente e sem 
sinais de ventilação espontânea, é necessário eliminar a água aspirada das 
vias aéreas.
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IV – Todas as vítimas de afogamento que necessitem apenas da ventilação de 
resgate devem receber atendimento hospitalar para avaliação e monitori-
zação, mesmo que estejam alertas e com o sistema cardiorrespiratório com 
funcionamento normalizado.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e III.
b) II e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
Letra c.
Item I. Errado. Em caso de Traumatismo Raquimedular (TRM), o cuidado com a 
coluna cervical e sua imobilização pode ser a diferença entre uma vida saudável 
e a paralisia definitiva dos 4 membros (tetraplegia). Em praias, a possibilidade de 
TRM é de 0.009% dos resgates realizados. Portanto, nestas situações, só imobilize 
se houver forte suspeita de trauma cervical. Em contrapartida, os casos de afoga-
mento em águas turvas, piscinas e águas rasas têm uma incidência maior, e deve 
ser avaliado caso a caso dependendo do local.
Embora várias situações possam determinar a perda da consciência em águas ra-
sas, a prioridade é tratá-la como se fosse um TRM, de forma a prevenir uma lesão 
maior.
Item III. Errado. A água que foi aspirada durante o afogamento não deve ser reti-
rada, pois esta tentativa prejudica e retarda o início da ventilação e oxigenação do 
paciente, além de facilitar a ocorrência de vômitos.
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4. (IF-TO/2015) Com relação a afogamento, é correto afirmar que em determinada 
fase, ao entrar num meio líquido, a primeira atitude da pessoa é inspirar, enchendo 
os pulmões de ar e prendendo a respiração; neste instante, inicia-se:
a) apneia expiratória.
b) apneia inspiratória.
c) agitamento.
d) morte aparente.
e) hipóxia cerebral.
Letra b.
Vamos aproveitar essa questão para revisar as etapas do afogamento:
O afogamento é uma das formas de asfixia em que ocorre sufocação do indiví-
duo, após a sua imersão, proposital ou acidental, em um meio aquoso. É uma das 
maiores causas de óbito acidental de crianças com idade até cinco anos.
É dividido em quatro etapas básicas: a apneia inspiratória, apneia expiratória, 
agitamento e a morte aparente.
1. Apneia inspiratória: nesta fase, ao entrar num meio líquido, a primeira 
atitude da pessoa é inspirar, enchendo os pulmões de ar e prendendo a respiração; 
neste instante, inicia-se a apneia inspiratória.
2. Apneia expiratória: passados entre dois a três minutos do início da apneia 
inspiratória, dependendo da resistência de cada organismo, o indivíduo, que foi aos 
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poucos soltando o ar que estava preso nos pulmões, passa a ter seus pulmões va-
zios; tem-se início a fase da apneia expiratória.
3. Agitamento: o indivíduo, com seus pulmõesvazios, não consegue mais 
controlar o impulso de respirar e recebe um estímulo cerebral para respirar, mesmo 
sabendo que, se o fizer, irá se afogar. É uma reação involuntária e incontrolável 
neste estágio.
4. Morte aparente: com a água entrando nos pulmões, ocorrerá uma parada 
cardiorrespiratória, denominada de morte aparente. Num período de cerca de três 
minutos, por meio de estímulos, o afogamento ainda poderá vir a ser salvo, voltan-
do a respirar.
No Guideline da AHA, de 2015, não se aborda o afogamento, mas no de 2010 
observamos um comentário:
Para uma suposta vítima de PCR asfíxica, como em casos de afogamento, a prioridade 
seria aplicar compressões torácicas com ventilação de resgate por cerca de 5 ciclos 
(aproximadamente 2 minutos) antes de acionar o serviço de emergência/urgência.
Finalizamos nossa aula sobre afogamento.
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RESUMO
Conceito
O afogamento pode ser definido como a entrada de líquido nas vias aéreas (tra-
queia, brônquios ou pulmões), causada por afundamento ou mergulho. Provoca 
falta de oxigênio no sangue afetando todos os órgãos e tecidos.
Prevenção é qualquer medida com o objetivo de evitar o afogamento sem que haja 
contato físico entre a vítima e o socorrista.
Socorro é toda ação de resgate em que houve necessidade de contato entre o 
socorrista e a vítima.
Mecanismo de afogamento
1. Obstrução parcial ou completa das vias aéreas superiores por uma coluna de lí-
quido, nos casos de submersão súbita (crianças e casos de afogamento secundário).
2. Pela aspiração gradativa de líquido até os alvéolos (a vítima luta para não 
aspirar).
Causas do afogamento
1 – Afogamento Primário: quando não existem indícios de uma causa do 
afogamento.
2 – Afogamento Secundário: quando existe alguma causa que tenha impe-
dido a vítima de se manter na superfície da água e, em consequência, precipitou o 
afogamento (drogas, álcool).
Resgate: sem tosse, espuma na boca/nariz, dificuldade na respiração, ou parada 
respiratória, ou PCR  avalie e libere do próprio local do afogamento.
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O passo a passo no afogamento (cadeia de sobrevivência):
Condutas do socorrista após o resgate aquático
1. Liberar a vítima sem maiores recomendações.
a) Vítima de RESGATE sem sintomas, doenças ou traumas associados – sem 
tosse, com a frequência do coração e da respiração normal, sem frio e total-
mente acordado, alerta e capaz de andar sem ajuda.
2. Liberar a vítima com recomendações de ser acompanhada por médico.
a) Resgate com pequenas queixas.
b) Grau 1 – Só liberar após observação de 15 a 30 min se a vítima estiver se 
sentindo bem. Só observar o grau 1 no posto de salvamento se a praia estiver 
vazia e não necessitar se afastar da observação da água, que é a prioridade.
c) Liberar o paciente para procurar o hospital por meios próprios quando hou-
ver: pequeno trauma que não impossibilita andar – anzol, luxação escápulo-
-umeral e outros. Mal-estar passageiro que não o impossibilita de andar.
3. Acionar o Sistema de Emergências Médicas (SEM) – ambulância (193) 
ou levar diretamente ao hospital em caso de ausência do SEM (ambulância).
a) Afogamento grau 2, 3, 4, 5, e 6.
b) Qualquer paciente que, por conta do acidente ou doença aguda, esteja im-
possibilitado de andar sem ajuda.
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c) Qualquer paciente que perdeu a consciência mesmo por um breve período.
d) Qualquer paciente que necessitou de boca a boca ou RCP.
e) Qualquer paciente com suspeita de doença grave, como infarto do miocárdio, 
lesão de coluna, trauma grave, falta de ar, epilepsia, lesão por animal mari-
nho, intoxicação por drogas etc.
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
1. (AMEOSC/2016) Um afogamento acontece quando uma pessoa aspira qualquer 
líquido em excesso, sendo o mais comum a água. Em casos de afogamento os pri-
meiros socorros são essenciais para que a vítima não sofra uma parada cardiorres-
piratória.
O trecho acima quanto ao afogamento:
a) Está totalmente incorreto.
b) Está totalmente correto.
c) Tem apenas a primeira frase correta.
d) Tem apenas a segunda frase correta.
2. (IBFC/EBSERH/2016) O afogamento no Brasil responde pela segunda causa de 
morte nas idades entre 5 e 14 anos e a terceira causa de morte externa, indepen-
dente da faixa etária. O atendimento de emergência é realizado baseado na clas-
sificação estabelecida para afogamento. Sobre este assunto, leia as afirmativas a 
seguir e assinale a alternativa correta.
I – No afogamento grau 2, a vítima apresenta tosse com ausculta pulmonar nor-
mal e nesses casos não necessitam de suporte ventilatório.
II – No afogamento grau 4, a vítima apresenta ausculta com estertores pulmonar 
e 93,2% necessitam de 5 litros/ minuto de O2 por cânula nasal.
III – No afogamento grau 5, a vítima apresenta parada respiratória, sendo reali-
zado manobras de suporte básico de vida pelos salva-vidas, com ventilação 
por máscara, ou respiração boca a boca quando este atendimento é feito por 
leigos.
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IV – Na apresentação cadáver, a vítima ficou submersa mais que 1 hora, apresen-
ta sinais de morte evidente.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e IV, apenas
b) I, II, III e IV
c) III e IV, apenas
d) IV apenas
e) I, III e IV, apenas
3. (CONSULPLAN/2015) Acerca do suporte básico de vida para casos de afogamen-
to, analise as afirmativas a seguir.
I – Como nas situações de trauma é sempre necessária a estabilização da coluna 
cervical da vítima.
II – Diretrizes preconizam que além do Suporte Avançado de Vida em Cardiologia 
(SAVC), a vítima de afogamento em parada cardiorrespiratória requer intu-
bação precoce.
III – Antes do início das manobras de ventilação da vítima inconsciente e sem 
sinais de ventilação espontânea, é necessário eliminar a água aspirada das 
vias aéreas.
IV – Todas as vítimas de afogamento que necessitem apenas da ventilação de 
resgatedevem receber atendimento hospitalar para avaliação e monitori-
zação, mesmo que estejam alertas e com o sistema cardiorrespiratório com 
funcionamento normalizado.
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Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e III.
b) II e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
4. (IF-TO/2015) Com relação a afogamento, é correto afirmar que em determinada 
fase, ao entrar num meio líquido, a primeira atitude da pessoa é inspirar, enchendo 
os pulmões de ar e prendendo a respiração; neste instante inicia-se:
a) apneia expiratória.
b) apneia inspiratória.
c) agitamento.
d) morte aparente.
e) hipóxia cerebral.
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GABARITO
1. b
2. c
3. c
4. b
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SZPILMAN, D. Sociedade Brasileira de Salvamento. Aquático – SOBRASA. Dire-
triz de Ressuscitação 2017. AFOGAMENTO. 2017. Disponível em: <http://www.sz-
pilman.com/new_szpilman/szpilman/ARTIGOS/afogamento_szpilman_diretriz_17.
pdf>.
SALOMONE, J.; PONS, P. Prehospital Trauma Life Support: PHTLS Tradução da 
8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos de In-
tervenção para o SAMU 192 – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Protocolo 
de Suporte Avançado de Vida Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: 
<http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/outubro/26/livro-avanca-
do-2016.pdf>.
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	Afogamento
	Introdução
	Prevenção nas Praias e Piscinas
	Praias
	Piscinas
	Mecanismo de Afogamento
	O PHTLS
	Diferença de Resgate e Afogamento
	Sinais de Afogamento
	Classificação do Afogamento
	Atendimento do Paciente com Afogamento
	Alarme (Solicitar Socorro)
	O Suporte Básico de Vida Dentro da Água
	Suporte Básico de Vida no Seco – Areia ou Piscina
	Hipoxemia
	Afogamento e Suas Indicações de Oxigênio
	Resumo
	Questões Comentadas em Aula
	Gabarito
	Referências Bibliográficas
	AVALIAR 7:

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