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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS. Resenha Crítica de Caso Trabalho da disciplina: Análise de Opções de Transações e Investimentos. Tutor: Prof. James Dantas de Souza Salvador 2020 http://portal.estacio.br/ ESTUDO DE CASO HARVARD – SANTANDER CONSUMER FINANCE Referência: TRUMBULL, Gunnar; CORSI, Elena; BARRON, Andrew. Santander Consumer Finance. Harvard Business School, 712-P04. 13 de dezembro, 2010. O case em questão, aborda o rápido crescimento da SCF (Santander Consumer Finance), devido a boa gestão do até então CEO Juan Rodríguez Iniciarte e a contratação no início de 2008, da nova CEO Magda Salarich, esta por sua vez, teria um enorme desafio pela frente, elaborar o planejamento da empresa e o caminho ao qual deveria seguir nos dez anos que viriam pela frente, sendo que o planejamento deveria ser apresentado a direção da SCF dentro de quatro meses. O Santander foi criado em 1857, após decreto de autorização da rainha da Espanha. Nos anos 50, expandiu para alguns países latino-americanos e em Londres. Ao longo dos anos, teve boa participação no mercado, adquirindo outros bancos e abrindo novos escritórios em diversos países. Em 1987, é fundada a Santander Consumer Finance, quando o Banco Santander comprou o Bankhaus Centrale Credit AG (CC Bank), exclusivo no financiamento de veículos, banco oriundo da Alemanha em operação desde 1950. Magda Salarich Fernández de Valderrama tinha sido nomeada CEO (Chief Executive Officer) da Santander Consumer Finance (SCF). A SCF havia crescido rapidamente nos últimos cinco anos, sob a gestão de seu antigo CEO, Juan Rodríguez Inciarte. O papel de Salarich seria planejar o caminho a seguir nos dez anos seguintes. Os diretores do grupo Santander foram ambiciosos e visionários, tinha planos maiores de expansão para a empresa, daí então fizeram parceria com o Royal Bank of Scotland, no sentindo de controlar, fortalecer e expandir conjuntamente o CC Bank. Inauguraram novas filiais, e em 1994, o CC Bank lançou o Direkt Bank, um banco sem a necessidade de agências físicas. O atendimento era feito por telefone, ofereciam também serviços de cartão de crédito. O acordo de propriedade compartilhada com o Royal Bank of Scotland vigorou até 1996, quando o Santander estrategicamente comprou a participação de seu parceiro e assumiu o controle total do CC Bank. No ano de 1997, o Santander conseguiu introduzir suas atividades no mercado italiano, logo depois expandiu para a Hungria e a Áustria. Os grupos nacionais de empréstimos ao consumidor. Em 2002, os grupos nacionais de empréstimos ao consumidor foram reunidos sob uma nova divisão interna do Santander, a SCF. Sob a liderança do CEO, Inciarte, a Santander Consumer Finance manteve foco na expansão e no crescimento dos negócios. Com base no planejamento que tinha feito, no ano de 2003 o Santander continuou expandir, dessa vez em outros países europeus. No ano de 2006 a SCF investiu nos Estados Unidos, comprando a Drive U.S., em 2007, no México e na Rússia. Ainda em 2007, Inciarte também investiu em novas instalações para operações no Chile, que começaram a funcionar em 2008. Em junho de 2008, a SCF já operava em 20 países. Dentro do Santander, correspondia a 5% do total da mão de obra do grupo e gerava quase 8% dos lucros totais do banco. O maior mercado continuava sendo a Alemanha. Financiamento ao consumidor incluía qualquer tipo de empréstimo para financiar compras do consumidor, com exceção de hipoteca para compra de imóveis. Para a Santander Consumer Finance, sua maior atividade de empréstimo era o financiamento de veículos, o fornecimento de empréstimos para clientes de revendedores de automóveis comprarem carros. Sua abordagem para o mercado variava de acordo com o produto. A abordagem indireta era usada para empréstimos de bens de consumo duráveis e o varejo de veículos, já a abordagem direta era para todos os outros produtos, dependendo de sua própria equipe de vendas. Quando possível, encoraja financiamento de depósitos locais. Até 2006, os depósitos de clientes de operações bancárias na Alemanha, Espanha, Portugal e Itália representavam a maior fonte de financiamento da divisão. O Chief Financial Officer (CFO) da SCF explicou: O financiamento local é mais barato, pois podemos evitar swaps cambiais. A SCF securitizadora ainda grupos de empréstimos para carros, e essa também estava se tornando uma fonte de financiamento cada vez mais importante para a divisão. Nesse ponto, no entanto, o mercado europeu continuava fragmentado. O CFO explicou: Devido a restrições regulamentares, empréstimos só podem ser securitizados pais por pais; não temos permissão para fazer securitizações internacionais, mesmo que isso fosse melhor para nós, pois nos permitiria fazer compartilhamento de risco (risk pooling) em diferentes países. Para Salarich “O financiamento ao consumidor é um negócio cíclico. Isso e visto nos EUA e na Europa. O negócio de financiamento passa por altos e baixos. Estamos em um período de baixa. Vemos problemas de liquidez no mundo todo, as vendas de automóveis estão estáveis ou em queda e, em breve, teremos uma nova diretiva da EU. Há uma pressão sobre as margens, volumes decrescentes de financiamento e piora de crédito. Mas a SCF vê boas oportunidades em comparação com os concorrentes nesse ambiente devido ao know-how e por pertencer a um grupo financeiro grande e sólido.” É p o s s í v e l o b s e r v a
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