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Parcelamento do Solo Urbano e suas Diversas Formas Aluno (a): SILVÉRIO HAYZER CAETANO Data: 09/07/2023 Atividade de Pesquisa 02 NOTA: INSTRUÇÕES: · Esta Avaliação de pesquisa contém 8 questões, totalizando 10 (dez) pontos. · Você deve preencher os dados no Cabeçalho para sua identificação. · Nome / Data de entrega. · Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos, manuais técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca. · O prazo de correção é de até 07 (sete) dias úteis. · Envie o arquivo pelo sistema em formato digital em PDF ou WORD. · 1) O que se entende por impacto ambiental? Impacto ambiental é toda e qualquer transformação fisica causada na natureza em virtude da interferencia de ações dos humanos, seja de forma proposital, estudada e ordenada, em decorrencia da necessidade de avanço tecnológico, seja para moradia, alimentação ou na busca de materia prima para as industrias, as quais possam vir a gerar poluição quimica ou biológica; ou de forma acidental, geralmente mais grave, a qual ocorre em virtude de um mau planejamento ou perda de controle dessa exploração, causando grande perturbação social e estragos ao meio ambiente e, por conseguinte, ao próprio homem. Tal situação tras ao homem a necessidade de buscar medidas auto-sustentáveis para controle, com vistas a minimizar ao máximo os impactos ambientais em virtude de suas intervenções na natureza. É qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas e que, direta ou indiretamente, afetem a saúde, a segurança ou o bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas, a flora e a fauna, as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. 2) O que é Licenciamento Ambiental? O Licenciamento Ambiental é um procedimentos técnico-administrativos, baseado na legislação vigente e na análise de documentação apresentada, que objetivam estabelecer as condições, restrições e medidas de controle ambiental a serem obedecidas pelo empreendedor, para a localização, construção, instalação, operação, diversificação, reforma e ampliação de empreendimento ou atividade consideradas de impacto. 3) Como se processa a produção de loteamentos clandestinos? A produção de loteamentos clandestinos pode se dar por meio de proprietários do terreno ou terceiros. Tratando de loteamentos promovidos pelos proprietários, presume-se que eles o fazem para verem-se livres das despesas oriundas da implantação da infraestrutura e a reserva de áreas públicas previstas nas leis federais, estaduais e municipais. No caso dos loteamentos serem produzidos por terceiros, trata-se de uma operação de “grilagem” de terras. Esse tipo de prática consiste na venda de terras que não pertencem àqueles que promovem o loteamento. A prática da grilagem é facilitada pela fragilidade do sistema de registro de imóveis. 4) Quais são os impactos causados pelos parcelamentos clandestinos? Os impactos da implantação de loteamentos clandestinos são de grande envergadura e debilitam o processo de planejamento das cidades. Alguns que mais se destacam: A falta de cumprimento de normas técnicas estabelecidas; A ocupação de áreas de preservação de mananciais; Aterro e retirada da vegetação; Assoreamento de rios e córregos; As áreas públicas inexistem ou são exíguas; Sobrecarga dos equipamentos públicos das áreas vizinhas ao loteamento clandestino; Prática de antigos parcelamentos que forçam os compradores dos lotes à inadimplência e depois não devolvem o montante já pago pelos mesmos. Além disso, nota-se ainda a proliferação de ligações clandestinas de água e esgoto (“gatos”) que sobrecarregam as redes e causam riscos à população; A presença de valas negras (esgotos a céu aberto) que correm para rios e mananciais; Deposição de lixo em locais inadequados, pela ausência da coleta pública, o que pode ocasionar proliferação de doenças por meio de seus transmissores. Finalmente destaca-se a grande sobrecarga nos custos aos cofres públicos, pois ao Poder Público caberá a implantação da infraestrutura. A ocupação clandestina de áreas de mananciais e áreas de proteção ambiental, além dos aspectos da degradação do meio ambiente, muitas vezes oferece riscos à população devido a possibilidade de deslizamentos de terra, afundamentos, inundações e outros problemas. 5) Como se processa os parcelamentos ilegais denominados irregulares? Os loteamentos irregulares mostram a face obscura do processo de urbanização do Brasil, onde se tolerou a espoliação das classes de renda mais baixa, que afluíram para as cidades em busca de empregos e melhores condições de vida. Os agentes de produção do espaço urbano, notadamente os donos de terra, em muito se beneficiaram desse processo. As cidades cresceram sob a égide das desigualdades e falta de oportunidades para as pessoas mais pobres, abrindo-se a possibilidade de existência de duas cidades nitidamente perceptíveis: a cidade legal e a cidade ilegal. 6) Qual é a diferença entre parcelamentos irregulares e parcelamentos clandestinos? O parelamento irregular permite a regularização das irregularidades, pois possui estatutos legais que garantem sua existência. Essa regularização compreende um rol de ações que devem ser executadas para tornar o parcelamento realizado ilegalmente devidamente ajustado à lei. Dessa forma, os objetivos da regularização podem ser resumidos nas questões urbanísticas, administrativas e civis. Já o parcelamento clandestino é aquele que não obtive a aprovação ou autorização administrativa dos órgãos competentes, incluídos aí não só a Prefeitura, como também entes estaduais e federais. 7) A quais instâncias constituídas caberá a notificação do loteador para regularizar o seu loteamento constituído irregularmente? A lei faculta tanto ao MP, quanto a prefeitura ou Distrito Federal a atribuição de notificar o loteador no caso de constatação de irregularidades. O MP também poderá ser acionado quando da audiência constituída o loteador entra com ação para requerer as prestações depositadas pelos adquirentes em juízo 8) O que se entende por Ministério Público e quais as suas funções constitucionais? O Ministério público (MP) é compreendido como uma Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. A característica que o aproxima da defesa da prática de parcelamentos legais e coerentes é a atribuição de promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. O caráter de independência do Ministério Público em relação aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dá ao mesmo uma posição de destaque naquilo que se refere à defesa dos direitos da sociedade e da coletividade. O Ministério Público é composto pela instância federal, onde figuram os Ministérios: do Trabalho, Militar, Público Federal, e do Distrito Federal e Territórios. Na instância estadual, composto pelo Ministério Público Estadual. Nessas instâncias os membros são denominados procuradores da república ao nível federal e procuradores de justiça e promotores ao nível estadual. O Ministério Público (MP) possui inegável papel dentro dos aspectos de preservação dos direitos coletivos e isso o fez presente na Lei 6.766/79, ainda que de forma tênue, se comparado com a presença do Poder Público Municipal. No entanto, a presença do Ministério Público tem crescido no Brasil e incorporando demandas sociais antes pouco discutidas. Esse é o caso do parcelamento do solo, que uma vez conscientizado da grandeza dos impactos causados, tem-se cada vez mais tomado ações de prevenção contra os loteamentos clandestinos e irregulares, em uma tentativa de estancar os problemas urbanos advindos dessa práticadesastrosa. Apesar da sua grande importância para a defesa do direito da sociedade, o texto da Lei 6.766/79 cita brevemente essa instituição. A participação possível do MP se reduz a questões de impugnação do registro do parcelamento, ao cancelamento do registro ou a notificação de empreendedores no caso de constatadas irregularidades no parcelamento MP tem uma função constitucional, estabelecida a partir de 1988, de defender a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis. Além disso, o MP poderá promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. A Lei 8.078/90 também conhecida como Código de Defesa do Consumidor (CDC), aumentou o número de direitos tutelados pela ação civil pública, incluindo entre eles “qualquer outro interesse difuso ou coletivo”. Por meio desses dispositivos o Ministério Público passou a atuar em casos envolvendo o parcelamento do solo. Primeiramente, essa atuação envolvia aspectos penais e registrais, porém logo tomou relevo a atuação por intermédio do inquérito civil e da ação civil pública. Avaliação de Pesquisa 02: Parcelamento do Solo Urbano e suas Diversas Formas
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