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PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO
Prof. Ms. Odair Rodrigues Sales
Graduação em Educação Física, Especialização em 
Educação Especial, Mestrado em Ciências da Saúde e 
Doutorando em Ciências da Saúde.
PSICOMOTRICIDADE E 
NECESSIDADES EDUCATIVAS 
ESPECIAIS
AULA 1
Pensar a imagem e o esquema corporal do sujeito com
necessidades especiais, é preciso, antes de tudo perguntar
quem é esse sujeito “especial”, existe um sujeito especial ou
todos são especiais de alguma forma (FERREIRA ALVES 2009)
O conceito de necessidades educativas especiais surge em
oposição ideológica aos trabalhos pedagógicos que centram a
organização no currículo, os conteúdos, as metodologias e as
práticas da deficiência do aluno;
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=IMAGEM+PSICOMOTORA+DA+CRIAN%C3%87A+COM+DEFICIENCIA&s
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
A psicomotricidade à luz da educação especial e inclusiva deve
buscar a transformação do indivíduo para que este se ajuste ao
meio, que também sofre uma transformação provocada pelo
movimento do indivíduo, modificando-se e gerando, com isso,
uma representação como forma criadora de novas relações.
Essas representações são as expressões das experiências
individuais de cada sujeito, levando a um entendimento com o
próximo e com a significação social.
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
Estimular o desenvolvimento psicomotor nas pessoas com
necessidades educativas especiais gera a construção de uma
consciência dos movimentos corporais integrados com sua
emoção e expressos por esses movimentos. Neste
reconhecimento do mundo, o sujeito torna-se consciente de si,
tendo condições de diferenciar-se. Didaticamente, os conceitos
trabalhados na psicomotricidade são chamados de condutas
psicomotoras e subdividem-se em:
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
• Funcionais (coordenação motora, equilíbrio, tônus, lateralidade,
esquema corporal, organização espacial).
• Relacionais (expressão, comunicação, afetividade, limites e
corporeidade) (BUENO, 1995).
A psicomotricidade possui ferramentas significativas para
contribuir nas dificuldades encontradas nos alunos com
necessidades educativas especiais. O professor, utilizando de
todo aporte teórico-prático da psicomotricidade, poderá contribuir
para inovar as propostas inclusivas.
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
A psicomotricidade para alunos com necessidades educativas
especiais ajuda a melhorar algumas dificuldades.
Apresentaremos agora algumas dificuldades encontradas nos
alunos, mostrando que os conhecimentos em psicomotricidade
podem ajudar a avaliar melhor essas dificuldades, que segundo
(SANTOS 2006) são:
-Físico (dispraxia, perturbações do esquema corporal, de
lateralidade, de estruturação temporal e espacial, problemas
psicossomáticos, perturbações da imagem corporal,
desarmonias tónico-emocionais, instabilidade postural etc.);
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
-Cognitivo (déficits de atenção, de memória, de organização
perceptiva, simbólica e conceptual).
-Socioafetivo (inibição, hiperatividade, agressividade,
dificuldades de comunicação).
O uso da psicomotricidade nos alunos com necessidades
especiais pode ajudar na intervenção de comportamentos
motores inadequados ou inadaptados, em situações ligadas
principalmente a problemas de desenvolvimento e de maturação
psicomotora.
O desenvolvimento psicomotor da criança com deficiência é de
extrema importância na prevenção de problemas de
aprendizagem, da reeducação do tônus, da postura, da
lateralidade e do ritmo.
A psicomotricidade da criança com deficiência é desenvolvida
principalmente pela participação em atividades lúdicas. Através
de brincadeiras e jogos são oferecidas à criança a oportunidade
de executar movimentos corporais que permitem maior
conhecimento de suas capacidades e limitações.
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
PSICOMOTRICIDADE E DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
A psicomotricidade, no processo de ensino-aprendizagem para
alunos com deficiência intelectual, visa contribuir de forma
pedagógica para o desenvolvimento integral da criança.
(BARROS e BARROS, 2005, p. 34). Sua prática atende a duas
finalidades: assegurar o desenvolvimento intelectual da criança,
considerando suas possibilidades; e auxiliar no desenvolvimento
e equilíbrio de sua afetividade, graças à qualidade das suas
trocas com o meio.
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
Deficiência intelectual em 
atendimento (coordenação 
motora fina). Como estimular e 
quais os cuidados necessários 
para desenvolver a 
aprendizagem?
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
Fonte: https://www.Google.Com.Br/search?Q=psicomotricidade+e+deficiencia+intelectual&source=
PSICOMOTRICIDADE E DEFICIÊNCIA
VISUAL
O deficiência visual apresenta dificuldades ou déficits em alguns
dos fatores psicomotores, isto é comum devido a uma educação
deficitária e estimulação limitada, a falta de vivências motoras
devido a falta de visão.
Gimenez & Manoel (2005) ao afirmar que quando esses
indivíduos são submetidos a programas de intervenção
demonstram melhoras significativas nesses aspectos,
conseguindo compensar a falta da visão com informações
colhidas pelo sistema tátil e vestibular. (SANTOS et al, 2007)
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
Deficiência visual 
desenvolvendo a coordenação 
motora ampla. Como estimular e 
quais os cuidados necessários 
para desenvolver a 
aprendizagem?
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
https://www.google.com.br/search?q=psicomotricidade+para+cegos&tbm=
PSICOMOTRICIDADE E DEFICIÊNCIA
FÍSICA
O deficiente físico tem dificuldade de desenvolver o esquema
corporal, já que a deficiência física deixa marcas no corpo ou o
que restou dele, com isso o papel da psicomotricidade é de
extrema importância, onde busca junto ao deficiente físico os
ajustes para melhor compreensão deste corpo, levando ele a
conscientização corporal juntamente com a segmentação
corporal, que são os membros.
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
Deficiência física desenvolvendo 
a coordenação motora. Como 
estimular e quais os cuidados 
necessários para desenvolver a 
aprendizagem?
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
https://www.google.com.br/search?q=psicomotricidade+para+cegos&tbm=
PSICOMOTRICIDADE E SURDEZ
Dificuldades na lateralidade comprometem a discriminação de
letras que se diferenciam por seu posicionamento à direita e à
esquerda e pode prejudicar igualmente, a orientação da leitura e
escrita. As atividades de ler e escrever requerem condições
básicas do desenvolvimento psicomotor, coerentes à maturação
do organismo, com a integração de funções sensoriais,
cognitivas, linguísticas e motoras.
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
Surdez desenvolvendo a 
socialização. Como estimular e 
quais os cuidados necessários 
para desenvolver a 
aprendizagem?
PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
https://www.google.com.br/search?q=psicomotricidade+para+cegos&tbm=
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
AULA 2
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
A psicomotricidade é um quesito socializador muito importante e
pode ser aliada no processo de aprendizagem da criança com
necessidades educativas especiais, uma vez que a
psicomotricidade permite a esta criança se expressar de forma
espontânea e criativa, ajudando a desenvolver a sua capacidade
de socialização, promovendo a inclusão.
O saber-fazer da psicomotricidade oferece aos sujeitos a
oportunidade de estruturação, organização e elaboração de
conflitos, muitas vezes causado pela deficiênciaque o aluno
tem.
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
FONTES: https://www.google.com.br/search?sa=G&hl=pt_BR&q=ni%C3%B1o+en+silla+de+ruedas
https://www.google.com.br/search?q=PSICOMOTRICIDADE+E+DEFICIENCIA
Psicomotricidade para 
crianças com deficiência 
visual! Como devemos 
aplicar?
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
O fazer psicomotor ajuda no processo de inclusão social do
aluno com necessidades especiais e problema psíquico, inclusão
tão preconizada nos dias de hoje por meio dos processos de
humanização, sendo a psicomotricidade uma ferramenta para a
promoção destas ações. ( ALBUQUERQUE, 2000)
Com a inserção da criança no contexto inclusivo, auxiliados por
recursos psicomotores, o aluno aprende novas habilidades rumo
à sua autonomia e uma melhor socialização. (CUNHA, 2002)
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
As atividades psicomotoras facilitam o acompanhamento e
desenvolvimento de alunos especiais, ajudam a criança a
desenvolver a prática da sua capacidade de percepção, ação e
contato, de acordo com as suas possibilidades.
A psicomotricidade utilizada para crianças com necessidades
especiais, dá suporte aos fatores psicomotores, como é o caso
do esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial,
orientação temporal e pré-escrita, sendo fundamentais na
aprendizagem. (MAGERO E MOUSSA, 2011)
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
FONTES: https://www.google.com.br/search?sa=G&hl=pt_BR&q=ni%C3%B1o+en+silla+de+ruedas
https://www.google.com.br/search?q=PSICOMOTRICIDADE+E+DEFICIENCIA
Psicomotricidade para 
crianças com síndromes! 
Como devemos aplicar?
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
Quando identificado um déficit em uns dos elementos citados, irá
prejudicar uma boa aprendizagem. E é ai que entra a
intervenção psicomotora voltada para a inclusão de crianças
com necessidades especiais, para dar a sua contribuição.
(FONSECA, 1988)
A psicomotricidade na perspectiva da inclusão é uma aliada ao
processo de inclusão educacional, pois permite observar as
limitações do aluno, entendê-lo e verificar os seus avanços na
aprendizagem, mesmo que sejam mais lentos que o normal.
(BAGATINI, 2002)
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
FONTES: https://www.google.com.br/search?sa=G&hl=pt_BR&q=ni%C3%B1o+en+silla+de+ruedas
https://www.google.com.br/search?q=PSICOMOTRICIDADE+E+DEFICIENCIA
Psicomotricidade para 
crianças com deficiência 
física! Como devemos 
aplicar?
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
Através de atividades psicomotoras, as crianças especiais têm a
possibilidade de construir e vivenciar as relações entre
corporeidade, afetividade e aprendizagem.
É uma ferramenta valiosa, principalmente para as crianças com
necessidades educacionais especiais, pois torna a ação mais
significativa para elas. Dá-lhes a oportunidade de experienciar,
de descobrir mais de si e do meio que rodeia, propiciando o seu
desenvolvimento. (MAGERO E MOUSSA, 2011)
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
Então, no processo do aprendizado, as atividades desenvolvidas
e os conhecimentos adquiridos por meio de estratégias especiais
devem ser significativos para o aluno especial e também devem
ser concretas e, em geral, envolvem aspectos ou princípios ou
conceitos psicomotores.
Cabe lembrar que, toda ação da pessoa é permeada pela
psicomotricidade e por isso é uma ação educativa dentro do
desenvolvimento humano em seus diversos aspectos.
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
FONTES: https://www.google.com.br/search?sa=G&hl=pt_BR&q=ni%C3%B1o+en+silla+de+ruedas
https://www.google.com.br/search?q=PSICOMOTRICIDADE+E+DEFICIENCIA
Psicomotricidade para 
crianças com surdez! 
Como devemos 
aplicar?
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
Para Almada (1999, p.10), “as atividades lúdicas são
indispensáveis para a apreensão dos conhecimentos artísticos e
estéticos, pois possibilitam o desenvolvimento da percepção, da
imaginação, da fantasia e dos sentimentos”. Partindo do principio
que a psicomotricidade é um componente essencial no
desenvolvimento humano, é válido dizer que toda a dinâmica da
motricidade reflete diretamente no corpo, bem como em todos os
seus movimentos amplos ou finos, direcionados ou não.
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
Assim, a atividade psicomotora educativa pode tornar-se uma
possibilidade para o aluno especial aprender e fazer novas
vivências e experiências, ajudando-o a compreender de uma
forma mais dinâmica e criativa o mundo cultural que o cerca,
favorecendo a construção e organização contextual de seu
espaço, mesmo que, muitas vezes restrito a um sistema de
abrigo. Porém, para que o olhar do educando se volte para o
meio externo, faz-se necessário que o mesmo vivencie, se
estruture e se organize internamente.
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
FONTES: https://www.google.com.br/search?sa=G&hl=pt_BR&q=ni%C3%B1o+en+silla+de+ruedas
https://www.google.com.br/search?q=PSICOMOTRICIDADE+E+DEFICIENCIA
Psicomotricidade para 
crianças com deficiência 
intelectual! Como 
devemos aplicar?
PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
EDUCATIVAS ESPECIAIS
A psicomotricidade vai ajudar crianças especiais com as
dificuldades de:
- coordenação motora (ex. Problemas de equilíbrio e falta de
destreza)
- Motricidade fina (ex. Cortar, pintar dentro do risco)
- Motricidade grafológica (ex. Pega no lápis e pressão fraca ou
forte)
- Aprendizagem e aprendizagem específicas (ex. Discalculia)
- Na concentração e comportamento (ex. Agressividade)
- Comunicação e desenvolvimento psicomotor
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
AULA 3
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
De que maneira a diferença nos afeta?
Como as diferenças alteram e interferem na imagem e no corpo
das pessoas com deficiência?
Pensar, sentir, agir diferente significa estar num mundo não
hegemônico.
O esquema corporal é compreendido como uma função de
representação do seu próprio corpo.
Deve-se dar prioridade a experiência corporal como constituinte
da percepção de si;
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
No período de gestação, passando pelo nascimento, constitui-se
uma imagem corporal inconsciente;
As imagens criam o esquema representacional do corpo;
O ser aceito reflete uma imagem de satisfação, aceitação, fazer
parte, estar incluído, potencia diante da vida e do corpo; não ser
aceito representa uma imposição, resulta numa imagem de
defeito, de menos valia, postura de incômodo e sofrimento, diante
dos padrões aceitáveis.
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
Imagem corporal, primeiramente, é um dos aspectos da
psicomotricidade. É um conceito simples e, ao mesmo tempo,
complexo. Simples quando é tratado como a noção que cada
pessoa tem de seu próprio corpo e complexo quando assume sua
conotação subjetiva, resultado das interações do corpo com o
meio e com o outro. Imagem corporal não é a consciência dos
membros do corpo e de suas funções, não é o conhecimento
biológico da estrutura física que compõe o ser humano.
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
Para Barreto (2000, p. 74), a “imagem corporal é a imagem que
formamos do nosso corpo, em nosso espírito, ou seja, é o modo
como nosso corpo se apresenta a nós mesmos”. Gonçalves
(2010, p. 106) destaca que a imagem corporal “caracteriza-se
pela imagem que se tem dopróprio corpo, em um contexto mais
psíquico e subjetivo”. E ainda: “relaciona-se com os aspectos
emocionais e com as necessidades biológicas e relacionais [...]”.
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
Maturana (2004, p. 1, citado por soares, 2010, p. 14) afirma que
“imagem corporal é a figuração do próprio corpo formada e
estruturada na mente do mesmo indivíduo, ou seja, a maneira
pela qual o corpo se apresenta para si próprio [...]”.
Assim, em concordância com todos os autores citados, pode-se
afirmar que a imagem corporal é a imagem que cada pessoa tem
de seu próprio corpo, imagem esta formada na mente de forma
subjetiva e emocional.
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
É a forma como cada indivíduo se vê diante do mundo e diante
das pessoas que o cercam. Sendo de caráter subjetivo,
necessariamente “a imagem do corpo é a própria experiência
que a pessoa tem de seu corpo (vivência)” (BARRETO, 2000,
p. 69). Ou seja, “nossa imagem corporal é, pois, o resultado da
experiência vivida, ou seja, das trocas entre o corpo e o meio
ambiente” (BARRETO, 2000, p. 74, grifo do autor).
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
Olhar das pessoas 
sobre a deficiência! 
Como o deficiente 
olha para ele 
mesmo? 
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=IMAGEM+DO+CORPO+DE+DEFICIENTES+DESENHOS&tbm=i
Olhar das pessoas 
sobre as crianças 
com deficiência! 
Como a criança com 
deficiência olha para 
ela mesma? 
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=IMAGEM+DO+CORPO+DE+DEFICIENTES+DESENHOS&tbm=i
Desenhos feitos por 
crianças com 
deficiência.
VAMOS CONVERSAR 
SOBRE ESTES 
DESENHOS!!!
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
“Para que a construção e o desenvolvimento da imagem corporal
de pessoas com deficiência sejam satisfatórios, é necessário que
sejam estimuladas de diversas formas desde seu nascimento”.
(ALVES E DUARTE, 2008)
É necessário provocar a criança com necessidades educativas
especiais, para que ela explore o seu próprio corpo, o outro e o
meio em que vive.
Tanto quanto a relação com o outro, a relação com o meio, com o
espaço, também influencia a construção da imagem corporal e
vice-versa.
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
Segundo Morgado et al (2010), “a sua relação com o meio possui
elevada importância para a formulação da imagem corporal, tendo
a falta dos estímulos um papel relevante, mas não inibidor da
construção dessas imagens”.
A criança precisa explorar o meio, descobrir, por ela mesma, o
mundo ao seu redor, pois “a criança só apreende aquilo que vive
concretamente. É importante que ela faça suas próprias
descobertas através da manipulação e exploração do ambiente
físico social” (DIEHL, 2007, P. 4).
A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL 
DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES 
ESPECIAIS
Dolto (2008) define o esquema corporal como a experiência da
realidade do organismo, que especifica o indivíduo enquanto
representante da espécie, evolutivo no tempo e no espaço. O
esquema corporal é, de certa forma, o contato com o mundo,
sendo intérprete ativo ou passivo da imagem do corpo.
Para Dolto (2008), golpes orgânicos podem provocar
perturbações no esquema corporal, e estas, por falta de
comunicação nas relações, podem conduzir a modificações
passageiras ou duráveis da imagem inconsciente do corpo.
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
AULA 4
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
Muitas foram as formas de olhar os deficientes ao longo da
história. A psicomotricidade deve trabalhar com o sujeito
independente de suas necessidades especiais, buscando no
movimento uma forma de comunicação, desenvolvimento
emocional e interação social;
Para que o trabalho dê certo, quanto mais precocemente for feito
o diagnóstico, ele irá permitir a intervenção, que tem como
objetivo o acolhimento dos pais e, principalmente, o
desenvolvimento da criança sobre os aspectos da comunicação,
da afetividade e a inclusão.
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
Intervir precocemente significa lidar com um sujeito em
constituição, do ponto de vista das estruturas
anatomofisiológicas, crescimento corporal e aquisições como:
linguagem, psicomotricidade, aprendizagem e desenvolvimento
psíquico;
É importante o diagnóstico precoce e a intervenção, para que
haja a superação de barreiras relacionadas aos transtornos do
desenvolvimento;
Quando a deficiência é aparente, acontece o luto da família,
devido a busca do bebê ideal, sobressai a deficiência;
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
Quando há demora do diagnóstico, a criança é cobrada em
atividades que não tem condição de executar; ela se agita, se
cala, se debate, se entristece; No corpo fica a marca da
cobrança, da indiferença das outras crianças e das
impossibilidades; O diagnóstico indica o caminho para atingir
seu potencial e desenvolvimento (escola especial); O
diagnóstico e o laudo não podem marcar a criança; O trabalho
do psicomotricista com a criança com deficiência deve levar em
conta que o corpo que está ali, traz apenas a deficiência;
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=BRINCADEIRAS+ANTIGAS+NA+RUA&tbm=
O quadro ao lado mostra
algumas formas de
intervenção que eram
utilizadas anteriormente
e podem ser utilizadas
na contemporaneidade.
Quais brincadeiras 
podemos observar no 
quadro?
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
A intervenção precoce consiste na disponibilização de serviços
multidisciplinares às crianças dos 0 aos 6 anos, promovendo a
saúde e bem-estar, aumentando as competências, minimizando
os atrasos de desenvolvimento e as incapacidades existentes,
prevenindo a deterioração funcional e promovendo a adaptação.
Estes objetivos são contemplados pela disponibilização de
serviços desenvolvimentais, educacionais e terapêuticos
individualizados para as crianças e suas famílias (OLIVEIRA,
2010; COSTA, 2012)
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
Os principais objetivos da intervenção precoce começam por se
criar condições auxiliadoras do desenvolvimento global da
criança, diminuindo o problema da deficiência, otimizando as
condições da interação criança especial com meio. Reforça as
respetivas capacidades e competências, bem como, na
capacidade de decidir e controlar a sua dinâmica de movimentos
(PEREIRA, 2013).
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
Os programas de estimulação precoce podem ser benéficos
para qualquer recém-nascido de risco que apresente condições
ou agravos de saúde, que interfiram no seu desenvolvimento
neuropsicomotor.
A estimulação precoce deve ser iniciada logo após a constatação
da deficiência, buscando otimizar o desenvolvimento e prevenir
ou minimizar sequelas e deformidades causadas pelo
diagnóstico da deficiência.
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=ESTIMULA%C3%87%C3%83O+PRECOCE+DEFICIENTES&tbm=isch&ved=
Após o diagnóstico, a intervenção é 
necessária, mas como intervir nas 
crianças com deficiência?
Na figura, podemos observar 
algumas formas de intervenção que 
podem ser executadas com 
crianças com deficiência.
VAMOS CONVERSAR SOBRE 
ELAS!
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=ESTIMULA%C3%87%C3%83O+DEFICIENTES+FISICOS&tbm=isch&ved=
Após o diagnóstico, a intervenção 
é necessária, mas como intervir 
nas pessoas com deficiência 
física?
Na figura,podemos observar uma 
forma de intervenção que pode ser 
executada com pessoas com 
deficiência física.
VAMOS CONVERSAR SOBRE 
ELA!
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=ESTIMULA%C3%87%C3%83O+DEFICIENTES+VISUAIS&tbm=isch&ved=
Após o diagnóstico, a intervenção é 
necessária, mas como intervir nas 
pessoas com deficiência visual?
Na figura, podemos observar uma 
forma de intervenção que pode ser 
executada com pessoas com 
deficiência visual.
VAMOS CONVERSAR SOBRE 
ELA!
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=ESTIMULA%C3%87%C3%83O+DEFICIENTES+INTELECTUAIS&tbm=isch&ved=
Após o diagnóstico, a intervenção 
é necessária, mas como intervir 
nas crianças com deficiência 
intelectual?
Na figura, podemos observar uma 
forma de intervenção que pode ser 
executada com crianças com 
deficiência intelectual.
VAMOS CONVERSAR SOBRE 
ELA!
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=ESTIMULA%C3%87%C3%83O+DEFICIENTES+INTELECTUAIS&tbm=isch&ved=
Após o diagnóstico, a intervenção
é necessária, mas como intervir
nas crianças com surdez?
Na figura, podemos observar uma
forma de intervenção que pode ser
executada com crianças com
surdez.
VAMOS CONVERSAR SOBRE
ELA!
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
A família tem papel primordial na intervenção precoce, uma
vez que a estimulação deve ser continuada em casa. Desta
forma, sempre sugerimos que os pais ou responsáveis devam
assistir as sessões de atendimento para receberem orientações
sobre posturas e estímulos que devem ser realizados em casa.
É importante lembrar que, as orientações devem ser
individualizadas e fornecidas pelo profissional especializado que
está atendendo esta criança, a partir das necessidades da
mesma.
AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A 
IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO 
PRECOCE
A participação ativa 
da família tem um 
papel fundamental 
durante processo de 
execução dos 
atendimentos de 
intervenção precoce.
VAMOS 
CONVERSAR 
SOBRE A IMAGEM 
AO LADO!
A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO 
INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS 
PORTADORAS DE SÍNDROMES
PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE 
DOWN
AULA 5
A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO 
INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS 
PORTADORAS DE SÍNDROMES
Síndrome – pode ser definida como um conjunto de sinais e
sintomas; características corporais e comportamentais.
- Alteração do tônus muscular, atrasando aquisições posturais e
motoras;
- Atrasos de linguagem, que afetam o pensamento e interação
social;
- Dificuldade de inibição de comportamento e reações sociais
inadequadas;
- Dimorfismo faciais e corporais;
- Internações repetidas e prolongadas;
A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO 
INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS 
PORTADORAS DE SÍNDROMES
O psicomotricista, juntamente com a equipe interdisciplinar, irá
mediar as relações da criança com o mundo a sua volta,
trabalhando a imagem corporal da criança, favorecendo um
ambiente favorável para o seu desenvolvimento e auxiliando os
pais na identificação dos potenciais da criança, mediando seu
olhar sobre ela;
Após algumas semanas a mãe diminui o envolvimento e
compreensão das necessidades de seu bebê. Este processo é
necessário para o desenvolvimento da criança (deficientes);
O processo deve acontecer naturalmente em sintonia com as
capacidades do bebê;
A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO 
INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS 
PORTADORAS DE SÍNDROMES
Entre os diversos tipos de síndromes existentes, encontramos as
síndromes genéticas e as síndromes neurológicas. Estes dois
tipos de síndromes em geral, configuram um quadro em que a
criança se apresenta de uma forma totalmente diferente do
esperado.
A equipe interdisciplinar não deve ver a criança por trás da
síndrome, é preciso assumir o papel de mediador, criando
ambientes lúdicos, despertando o potencial;
A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO 
INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS 
PORTADORAS DE SÍNDROMES
Isto ocorre porque as síndromes neurológicas e as genéticas
podem trazer consigo marcas corporais visíveis e características
comportamentais passíveis de causar estranhamento, podendo
dificultar as relações socioafetivas e familiares das crianças que
as portam.
Sendo assim, estas síndromes são capazes de acarretar
prejuízo no desenvolvimento neuropsicomotor de duas formas
diferentes, porém interligadas:
A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO 
INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS 
PORTADORAS DE SÍNDROMES
A) Comprometimentos de origem orgânica, que o quadro pode
apresentar déficit cognitivo e motor;
B) Consequência de prejuízo das relações sociais da criança,
comprometendo a formação de sua imagem corporal e do
esquema corporal, atingindo assim, todo o desenvolvimento.
A criança que nasce com síndrome apresenta marcas corporais
visíveis e prognóstico de grandes limitações nas aquisições
motoras e cognitivas.
A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO 
INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS 
PORTADORAS DE SÍNDROMES
As síndromes genéticas e neurológicas causam dificuldades na
vida da criança. Podemos apontar como exemplos:
A) alterações do tônus (hipotonia ou hipertonia), características
que aparecem em diversas síndromes, causando atraso nas
aquisições posturais e motoras e dificuldades nas explorações
ambientais essenciais para o desenvolvimento cognitivo;
A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO 
INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS 
PORTADORAS DE SÍNDROMES
B) atrasos de linguagem, afetando diretamente a organização do
pensamento e as interações sociais da criança;
C) dificuldades de inibição de comportamentos e reações
socialmente inadequados;
D) dismorfismos faciais e corporais que prejudicam a autoestima
da criança;
E) internações hospitalares repetidas e prolongadas, falta de
vivência do corpo no espaço e falta de estímulos adequados ao
desenvolvimento.
PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE 
DOWN
Quanto à psicomotricidade, a criança com Síndrome de Down
tem dificuldade de organização espaço temporal, equilíbrio,
coordenação motora fina e coordenação dinâmica global.
Diante disto, é importante a realização da educação psicomotora
através do trabalho interdisciplinar, que pode propiciar o
desenvolvimento das capacidades básicas, sensoriais,
perceptivas e motoras, favorecendo a uma organização mais
adequada ao desenvolvimento da aprendizagem.
PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE 
DOWN
O trabalho da educação psicomotora feito com equipe
interdisciplinar voltado às crianças com Síndrome de Down deve
prever a formação de base indispensável em seu
desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando
oportunidade para que, por meio de jogos e atividades lúdicas,
se conscientize sobre seu corpo. Constatamos que a função
motora, o desenvolvimento intelectual e o desenvolvimento
afetivo estão interligados e estes, relacionados à evolução da
criança com Síndrome de Down.
PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE 
DOWN
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=SINDROME+E+PSICOMOTRICIDADE&source=l
PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE 
DOWN
Sampaio (2013) descreve que o desenvolvimento psicomotor da
criança com Síndrome de Down acontece de forma mais
lenta, diante de suas particularidades e dos problemas
relacionados como alterações visuais, cardíacos e outros.
Araki e Bagagi (2014) explicam que o desenvolvimento
psicomotor da pessoa com Síndrome de Down não irá
depender somente da maturação do seu sistema nervoso,
mas das bases biológicas, do comportamento e do
ambiente social.
PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE 
DOWN
A criança com Síndrome de Down tem algumas dificuldades
em seu desenvolvimento psicomotor. A equipe interdisciplinar é
essencial para corrigir estas dificuldades, sendo elas: carência
do reflexo tônico cervical assimétrico, pobreza do tônus flexor
dos dedos, debilitação do reflexo palmar, debilidade no uso do
eixo longitudinal do seu corpo, desconexão com o mundo
externo, causado pelo atraso em seu reflexode endireitamento
cefálico. (BUENO, 1999)
PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE 
DOWN
Há também atraso na tendência de rolar, sentar-se, engatinhar e
até mesmo ficar em pé. O mesmo autor ainda descreve a
dificuldade da criança com síndrome em relação à respiração
bucal, por não conseguir manter a boca fechada. Além
disso, a hipotonia muscular que se originado no sistema
nervoso central, acarretando problemas posturais afetando o
quadril e músculos da panturrilha. Destaca também, a
dificuldade na organização espaço-temporal, sendo necessário
o desenvolvimento dos aspectos psicomotores.
PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE 
DOWN
O que vai acarretar na escola as dificuldades na aprendizagem
da leitura e escrita? Diante da visão dos autores, a criança com
síndrome tem dificuldade de organização espaço-temporal,
equilíbrio, lateralidade, esquema corporal, coordenação motora-
fina e coordenação dinâmica global. Além de aspecto voltado
a socialização. A coordenação dinâmica global tem a
possibilidade de controlar os movimentos amplos do corpo,
tendo a função de contrair grandes músculos.
PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE 
DOWN
O desenvolvimento psicomotor irá auxiliar no desenvolvimento
da dissociação de movimentos, no qual a criança terá a
condição de realizar movimentos múltiplos ao mesmo tempo. Há
também lentidão nos movimentos, dificuldades em locomover-
se, orientar-se em espaço-tempo e na distinção de esquerda-
direita, frente-trás.
Este processo deve ser realizado de forma gradativa, iniciando
pelo desenvolvimento de movimentos básicos, como manter o
equilíbrio do seu corpo, o fortalecimento do tônus e andar, até
chegar aos movimentos amplos.
TRANSTORNOS PSICOMOTORES
SUGESTÕES DE ATIVIDADES 
PSICOMOTORAS PARA ALUNOS 
INCLUSOS
AULA 6
TRANSTORNOS PSICOMOTORES
São aqueles que se relacionam com dificuldades na execução
de movimentos e deficiências perceptuais. Crianças que
apresentam distúrbios no seu esquema corporal, mostram
dificuldades na percepção de partes do seu corpo, proporção
entre elas, conhecimento de lateralidade.
A não satisfação dessas necessidades, manterá a criança em
posição de desigualdade diante do seu grupo ou de crianças da
mesma idade, isto causa ansiedade, tensão, insegurança e,
consequentemente, problemas emocionais que interferirão em
suas atividades intelectuais e em sua adaptação sócioafetiva.
TRANSTORNOS PSICOMOTORES
De acordo Loureiro (2010), os distúrbios psicomotores podem
manifestar-se em dois planos: Plano corporal (objetivo) e Plano
gráfico (subjetivo), sendo causas principais: pré, peri e pós-
natais emocionais e neurológicas. Crianças que apresentam
distúrbios psicomotorescomo a dispraxia, que é a dificuldade de
coordenação, não têm um bom equilíbrio, não conseguem pular
corda, nem andar de bicicleta, não conseguem se vestir
sozinhas e nem amarrar o tênis, tropeçam e caem com
facilidade, não conseguem se orientar no espaço, não escrevem
na linha, a letra é irregular, ora pequena ora grande, o traçado é
muito forte, não conseguem recortar direito.
TRANSTORNOS PSICOMOTORES
Suas pinturas são fortes e sem limites, misturam as cores, não
seguram direito o lápis (algumas), não colocam os números
dentro dos quadradinhos, tem dificuldades em montar um jogo
de encaixe, derramam a comida fora do prato e outras.
Dentre as áreas de atuação da Psicomotricidade, podemos citar
a Educação Psicomotora, que funciona como método preventivo
nas dificuldades escolares, favorecendo a aprendizagem; a
Reeducação Psicomotora, que visa a reorganização corporal; e
a Terapia Psicomotora, que utiliza métodos de intervenção que
estimula e/ou reabilita pessoas com transtornos no
desenvolvimento.
TRANSTORNOS PSICOMOTORES
Instabilidade psicomotora
Característica comportamental: Hiperatividade, ansiedade;
Características físicas: Grande tensão muscular;
Tratamento: Frequência em classe comum, porém
acompanhada de um profissional especializado;
Inibição psicomotora
Característica comportamental: Não conseguem se relacionar
com o mundo externo, são quietinhas e ansiosas demais;
Características físicas: Distúrbios glandulares, pele e
circulatório;
Tratamento: Frequência em classe comum, porém
acompanhada de um profissional especializado;
TRANSTORNOS PSICOMOTORES
Imperícia
Característica: “inteligência normal”, não faz tarefas manuais;
Característica física: Fadiga constante e movimentos rígidos;
Tratamento: Frequência em classe comum, 2 ou 3 vezes na
semana;
Lateralidade cruzada
Característica: As dominâncias ocorrem do mesmo lado;
Característica física: Fadiga e queda, coordenação “pobre”,
distúrbios de sono, leitura e escrita comprometidas;
Tratamento: Frequência em classe comum, com atendimento
especializado individual.
TRANSTORNOS PSICOMOTORES
Debilidade psicomotora
Características: Apresentam distúrbios de linguagem, tremores,
dificuldades em realizar movimentos finos, afetividade
comprometida, sonolência, isolamento social, crises, dificuldade
na escrita, leitura e matemática.
Tratamento: Precisam de tratamento individualizado, com
professor especializado.
Paratônia rigidez muscular.
Sincinesia músculos participam de movimentos desnecessários,
TRANSTORNOS PSICOMOTORES
Levin (1996, p. 37): Nos transtornos psicomotores aparecem
comprometidos o esquema corporal, tônus, posturas e imagem
corporal. Os movimentos do corpo podem estar desarmônicos
na sua fluência, inábeis na sua construção: desorganizados no
espaço, lentos ou acelerados nos seus tempos. A criança não
consegue dominar seu corpo; o corpo está tão presente que
interfere nas aquisições simbólicas. Estes transtornos, por se
manifestarem no corpo, estão à vista, são visíveis para o adulto
e a criança os dá a ver - estas são características do sintoma
psicomotor.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS 
PARA ALUNOS INCLUSOS
1 – RELÓGIO TEMPORIZADOR PARA A APRENDIZAGEM DA ESTRUTURAÇÃO 
TEMPORAL.
2 – CAIXAS COM PERSONAGENS PARA A APRENDIZAGEM DA LATERALIDADE.
3 – PASSAR ENTRE AS FITAS PARA A APRENDIZAGEM DA LOCALIZAÇÃO 
ESPACIAL.
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=JOGOS+PSICOMOTORES&source=
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS 
PARA ALUNOS INCLUSOS
1 – CAIXA SEQUENCIAL PARA A APRENDIZAGEM DA COORDENAÇÃO MOTORA 
FINA. 
2 – CAIXAS SENSORIAL PARA A APRENDIZAGEM DA CONCENTRÇÃO E MEMÓRIA 
VISUAL.
3 – AMARELINHA PARA A APRENDIZAGEM DA COORDENAÇÃO MOTORA GLOBAL.
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=JOGOS+PSICOMOTORES&source=
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS 
PARA ALUNOS INCLUSOS
1 – COELHO SAI DA TOCA PARA A PRENDIZAGEM DA LOCALIZAÇÃO ESPACIAL.
2 – PESCARIA PARA A APRENDIZAGEM DA COORDENAÇÃO MOTORA E 
CONCENTRAÇÃO. 
3 – TWISTER PARA TRABALHAR A LATERALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO ESPACIAL.
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=JOGOS+PSICOMOTORES&source=
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS 
PARA ALUNOS INCLUSOS
1 – PISAR SOBRE OS PÉS PARA A APRENDIZAGEM DA LATERALIZAÇÃO E 
LATERALIDADE.
2 – ANDAR SOBRE A LINHA NO CHÃO PARA O APRIMORAMENTO DO EQUILIBRIO.
3 – PULAR CORDA PARA A APRENDIZAGEM DO RITMO.
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=JOGOS+PSICOMOTORES&source=
SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS 
PARA ALUNOS INCLUSOS
1 – BOLICHE PARA A PRENDIZAGEM DA LOCALIZAÇÃO ESPACIAL.
2 – PEGA LETRAS PARA A APRENDIZAGEM DA COORDENAÇÃO MOTORA FINA.
3 – MASSA DE MODELAR PARA A APRENDIZAGEM SENSORIAL.
FONTE: https://www.google.com.br/search?q=JOGOS+PSICOMOTORES&source=

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