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PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO Prof. Ms. Odair Rodrigues Sales Graduação em Educação Física, Especialização em Educação Especial, Mestrado em Ciências da Saúde e Doutorando em Ciências da Saúde. PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS AULA 1 Pensar a imagem e o esquema corporal do sujeito com necessidades especiais, é preciso, antes de tudo perguntar quem é esse sujeito “especial”, existe um sujeito especial ou todos são especiais de alguma forma (FERREIRA ALVES 2009) O conceito de necessidades educativas especiais surge em oposição ideológica aos trabalhos pedagógicos que centram a organização no currículo, os conteúdos, as metodologias e as práticas da deficiência do aluno; PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS FONTE: https://www.google.com.br/search?q=IMAGEM+PSICOMOTORA+DA+CRIAN%C3%87A+COM+DEFICIENCIA&s PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS A psicomotricidade à luz da educação especial e inclusiva deve buscar a transformação do indivíduo para que este se ajuste ao meio, que também sofre uma transformação provocada pelo movimento do indivíduo, modificando-se e gerando, com isso, uma representação como forma criadora de novas relações. Essas representações são as expressões das experiências individuais de cada sujeito, levando a um entendimento com o próximo e com a significação social. PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Estimular o desenvolvimento psicomotor nas pessoas com necessidades educativas especiais gera a construção de uma consciência dos movimentos corporais integrados com sua emoção e expressos por esses movimentos. Neste reconhecimento do mundo, o sujeito torna-se consciente de si, tendo condições de diferenciar-se. Didaticamente, os conceitos trabalhados na psicomotricidade são chamados de condutas psicomotoras e subdividem-se em: PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS • Funcionais (coordenação motora, equilíbrio, tônus, lateralidade, esquema corporal, organização espacial). • Relacionais (expressão, comunicação, afetividade, limites e corporeidade) (BUENO, 1995). A psicomotricidade possui ferramentas significativas para contribuir nas dificuldades encontradas nos alunos com necessidades educativas especiais. O professor, utilizando de todo aporte teórico-prático da psicomotricidade, poderá contribuir para inovar as propostas inclusivas. PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS A psicomotricidade para alunos com necessidades educativas especiais ajuda a melhorar algumas dificuldades. Apresentaremos agora algumas dificuldades encontradas nos alunos, mostrando que os conhecimentos em psicomotricidade podem ajudar a avaliar melhor essas dificuldades, que segundo (SANTOS 2006) são: -Físico (dispraxia, perturbações do esquema corporal, de lateralidade, de estruturação temporal e espacial, problemas psicossomáticos, perturbações da imagem corporal, desarmonias tónico-emocionais, instabilidade postural etc.); PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS -Cognitivo (déficits de atenção, de memória, de organização perceptiva, simbólica e conceptual). -Socioafetivo (inibição, hiperatividade, agressividade, dificuldades de comunicação). O uso da psicomotricidade nos alunos com necessidades especiais pode ajudar na intervenção de comportamentos motores inadequados ou inadaptados, em situações ligadas principalmente a problemas de desenvolvimento e de maturação psicomotora. O desenvolvimento psicomotor da criança com deficiência é de extrema importância na prevenção de problemas de aprendizagem, da reeducação do tônus, da postura, da lateralidade e do ritmo. A psicomotricidade da criança com deficiência é desenvolvida principalmente pela participação em atividades lúdicas. Através de brincadeiras e jogos são oferecidas à criança a oportunidade de executar movimentos corporais que permitem maior conhecimento de suas capacidades e limitações. PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS PSICOMOTRICIDADE E DEFICIÊNCIA INTELECTUAL A psicomotricidade, no processo de ensino-aprendizagem para alunos com deficiência intelectual, visa contribuir de forma pedagógica para o desenvolvimento integral da criança. (BARROS e BARROS, 2005, p. 34). Sua prática atende a duas finalidades: assegurar o desenvolvimento intelectual da criança, considerando suas possibilidades; e auxiliar no desenvolvimento e equilíbrio de sua afetividade, graças à qualidade das suas trocas com o meio. PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Deficiência intelectual em atendimento (coordenação motora fina). Como estimular e quais os cuidados necessários para desenvolver a aprendizagem? PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Fonte: https://www.Google.Com.Br/search?Q=psicomotricidade+e+deficiencia+intelectual&source= PSICOMOTRICIDADE E DEFICIÊNCIA VISUAL O deficiência visual apresenta dificuldades ou déficits em alguns dos fatores psicomotores, isto é comum devido a uma educação deficitária e estimulação limitada, a falta de vivências motoras devido a falta de visão. Gimenez & Manoel (2005) ao afirmar que quando esses indivíduos são submetidos a programas de intervenção demonstram melhoras significativas nesses aspectos, conseguindo compensar a falta da visão com informações colhidas pelo sistema tátil e vestibular. (SANTOS et al, 2007) PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Deficiência visual desenvolvendo a coordenação motora ampla. Como estimular e quais os cuidados necessários para desenvolver a aprendizagem? PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS https://www.google.com.br/search?q=psicomotricidade+para+cegos&tbm= PSICOMOTRICIDADE E DEFICIÊNCIA FÍSICA O deficiente físico tem dificuldade de desenvolver o esquema corporal, já que a deficiência física deixa marcas no corpo ou o que restou dele, com isso o papel da psicomotricidade é de extrema importância, onde busca junto ao deficiente físico os ajustes para melhor compreensão deste corpo, levando ele a conscientização corporal juntamente com a segmentação corporal, que são os membros. PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Deficiência física desenvolvendo a coordenação motora. Como estimular e quais os cuidados necessários para desenvolver a aprendizagem? PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS https://www.google.com.br/search?q=psicomotricidade+para+cegos&tbm= PSICOMOTRICIDADE E SURDEZ Dificuldades na lateralidade comprometem a discriminação de letras que se diferenciam por seu posicionamento à direita e à esquerda e pode prejudicar igualmente, a orientação da leitura e escrita. As atividades de ler e escrever requerem condições básicas do desenvolvimento psicomotor, coerentes à maturação do organismo, com a integração de funções sensoriais, cognitivas, linguísticas e motoras. PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Surdez desenvolvendo a socialização. Como estimular e quais os cuidados necessários para desenvolver a aprendizagem? PSICOMOTRICIDADE E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS https://www.google.com.br/search?q=psicomotricidade+para+cegos&tbm= PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS AULA 2 PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS A psicomotricidade é um quesito socializador muito importante e pode ser aliada no processo de aprendizagem da criança com necessidades educativas especiais, uma vez que a psicomotricidade permite a esta criança se expressar de forma espontânea e criativa, ajudando a desenvolver a sua capacidade de socialização, promovendo a inclusão. O saber-fazer da psicomotricidade oferece aos sujeitos a oportunidade de estruturação, organização e elaboração de conflitos, muitas vezes causado pela deficiênciaque o aluno tem. PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS FONTES: https://www.google.com.br/search?sa=G&hl=pt_BR&q=ni%C3%B1o+en+silla+de+ruedas https://www.google.com.br/search?q=PSICOMOTRICIDADE+E+DEFICIENCIA Psicomotricidade para crianças com deficiência visual! Como devemos aplicar? PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS O fazer psicomotor ajuda no processo de inclusão social do aluno com necessidades especiais e problema psíquico, inclusão tão preconizada nos dias de hoje por meio dos processos de humanização, sendo a psicomotricidade uma ferramenta para a promoção destas ações. ( ALBUQUERQUE, 2000) Com a inserção da criança no contexto inclusivo, auxiliados por recursos psicomotores, o aluno aprende novas habilidades rumo à sua autonomia e uma melhor socialização. (CUNHA, 2002) PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS As atividades psicomotoras facilitam o acompanhamento e desenvolvimento de alunos especiais, ajudam a criança a desenvolver a prática da sua capacidade de percepção, ação e contato, de acordo com as suas possibilidades. A psicomotricidade utilizada para crianças com necessidades especiais, dá suporte aos fatores psicomotores, como é o caso do esquema corporal, lateralidade, estruturação espacial, orientação temporal e pré-escrita, sendo fundamentais na aprendizagem. (MAGERO E MOUSSA, 2011) PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS FONTES: https://www.google.com.br/search?sa=G&hl=pt_BR&q=ni%C3%B1o+en+silla+de+ruedas https://www.google.com.br/search?q=PSICOMOTRICIDADE+E+DEFICIENCIA Psicomotricidade para crianças com síndromes! Como devemos aplicar? PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Quando identificado um déficit em uns dos elementos citados, irá prejudicar uma boa aprendizagem. E é ai que entra a intervenção psicomotora voltada para a inclusão de crianças com necessidades especiais, para dar a sua contribuição. (FONSECA, 1988) A psicomotricidade na perspectiva da inclusão é uma aliada ao processo de inclusão educacional, pois permite observar as limitações do aluno, entendê-lo e verificar os seus avanços na aprendizagem, mesmo que sejam mais lentos que o normal. (BAGATINI, 2002) PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS FONTES: https://www.google.com.br/search?sa=G&hl=pt_BR&q=ni%C3%B1o+en+silla+de+ruedas https://www.google.com.br/search?q=PSICOMOTRICIDADE+E+DEFICIENCIA Psicomotricidade para crianças com deficiência física! Como devemos aplicar? PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Através de atividades psicomotoras, as crianças especiais têm a possibilidade de construir e vivenciar as relações entre corporeidade, afetividade e aprendizagem. É uma ferramenta valiosa, principalmente para as crianças com necessidades educacionais especiais, pois torna a ação mais significativa para elas. Dá-lhes a oportunidade de experienciar, de descobrir mais de si e do meio que rodeia, propiciando o seu desenvolvimento. (MAGERO E MOUSSA, 2011) PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Então, no processo do aprendizado, as atividades desenvolvidas e os conhecimentos adquiridos por meio de estratégias especiais devem ser significativos para o aluno especial e também devem ser concretas e, em geral, envolvem aspectos ou princípios ou conceitos psicomotores. Cabe lembrar que, toda ação da pessoa é permeada pela psicomotricidade e por isso é uma ação educativa dentro do desenvolvimento humano em seus diversos aspectos. PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS FONTES: https://www.google.com.br/search?sa=G&hl=pt_BR&q=ni%C3%B1o+en+silla+de+ruedas https://www.google.com.br/search?q=PSICOMOTRICIDADE+E+DEFICIENCIA Psicomotricidade para crianças com surdez! Como devemos aplicar? PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Para Almada (1999, p.10), “as atividades lúdicas são indispensáveis para a apreensão dos conhecimentos artísticos e estéticos, pois possibilitam o desenvolvimento da percepção, da imaginação, da fantasia e dos sentimentos”. Partindo do principio que a psicomotricidade é um componente essencial no desenvolvimento humano, é válido dizer que toda a dinâmica da motricidade reflete diretamente no corpo, bem como em todos os seus movimentos amplos ou finos, direcionados ou não. PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Assim, a atividade psicomotora educativa pode tornar-se uma possibilidade para o aluno especial aprender e fazer novas vivências e experiências, ajudando-o a compreender de uma forma mais dinâmica e criativa o mundo cultural que o cerca, favorecendo a construção e organização contextual de seu espaço, mesmo que, muitas vezes restrito a um sistema de abrigo. Porém, para que o olhar do educando se volte para o meio externo, faz-se necessário que o mesmo vivencie, se estruture e se organize internamente. PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS FONTES: https://www.google.com.br/search?sa=G&hl=pt_BR&q=ni%C3%B1o+en+silla+de+ruedas https://www.google.com.br/search?q=PSICOMOTRICIDADE+E+DEFICIENCIA Psicomotricidade para crianças com deficiência intelectual! Como devemos aplicar? PSICOMOTRICIDADE E INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS A psicomotricidade vai ajudar crianças especiais com as dificuldades de: - coordenação motora (ex. Problemas de equilíbrio e falta de destreza) - Motricidade fina (ex. Cortar, pintar dentro do risco) - Motricidade grafológica (ex. Pega no lápis e pressão fraca ou forte) - Aprendizagem e aprendizagem específicas (ex. Discalculia) - Na concentração e comportamento (ex. Agressividade) - Comunicação e desenvolvimento psicomotor A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS AULA 3 A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS De que maneira a diferença nos afeta? Como as diferenças alteram e interferem na imagem e no corpo das pessoas com deficiência? Pensar, sentir, agir diferente significa estar num mundo não hegemônico. O esquema corporal é compreendido como uma função de representação do seu próprio corpo. Deve-se dar prioridade a experiência corporal como constituinte da percepção de si; A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS No período de gestação, passando pelo nascimento, constitui-se uma imagem corporal inconsciente; As imagens criam o esquema representacional do corpo; O ser aceito reflete uma imagem de satisfação, aceitação, fazer parte, estar incluído, potencia diante da vida e do corpo; não ser aceito representa uma imposição, resulta numa imagem de defeito, de menos valia, postura de incômodo e sofrimento, diante dos padrões aceitáveis. A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Imagem corporal, primeiramente, é um dos aspectos da psicomotricidade. É um conceito simples e, ao mesmo tempo, complexo. Simples quando é tratado como a noção que cada pessoa tem de seu próprio corpo e complexo quando assume sua conotação subjetiva, resultado das interações do corpo com o meio e com o outro. Imagem corporal não é a consciência dos membros do corpo e de suas funções, não é o conhecimento biológico da estrutura física que compõe o ser humano. A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Para Barreto (2000, p. 74), a “imagem corporal é a imagem que formamos do nosso corpo, em nosso espírito, ou seja, é o modo como nosso corpo se apresenta a nós mesmos”. Gonçalves (2010, p. 106) destaca que a imagem corporal “caracteriza-se pela imagem que se tem dopróprio corpo, em um contexto mais psíquico e subjetivo”. E ainda: “relaciona-se com os aspectos emocionais e com as necessidades biológicas e relacionais [...]”. A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Maturana (2004, p. 1, citado por soares, 2010, p. 14) afirma que “imagem corporal é a figuração do próprio corpo formada e estruturada na mente do mesmo indivíduo, ou seja, a maneira pela qual o corpo se apresenta para si próprio [...]”. Assim, em concordância com todos os autores citados, pode-se afirmar que a imagem corporal é a imagem que cada pessoa tem de seu próprio corpo, imagem esta formada na mente de forma subjetiva e emocional. A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS É a forma como cada indivíduo se vê diante do mundo e diante das pessoas que o cercam. Sendo de caráter subjetivo, necessariamente “a imagem do corpo é a própria experiência que a pessoa tem de seu corpo (vivência)” (BARRETO, 2000, p. 69). Ou seja, “nossa imagem corporal é, pois, o resultado da experiência vivida, ou seja, das trocas entre o corpo e o meio ambiente” (BARRETO, 2000, p. 74, grifo do autor). A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Olhar das pessoas sobre a deficiência! Como o deficiente olha para ele mesmo? A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS FONTE: https://www.google.com.br/search?q=IMAGEM+DO+CORPO+DE+DEFICIENTES+DESENHOS&tbm=i Olhar das pessoas sobre as crianças com deficiência! Como a criança com deficiência olha para ela mesma? A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS FONTE: https://www.google.com.br/search?q=IMAGEM+DO+CORPO+DE+DEFICIENTES+DESENHOS&tbm=i Desenhos feitos por crianças com deficiência. VAMOS CONVERSAR SOBRE ESTES DESENHOS!!! A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS “Para que a construção e o desenvolvimento da imagem corporal de pessoas com deficiência sejam satisfatórios, é necessário que sejam estimuladas de diversas formas desde seu nascimento”. (ALVES E DUARTE, 2008) É necessário provocar a criança com necessidades educativas especiais, para que ela explore o seu próprio corpo, o outro e o meio em que vive. Tanto quanto a relação com o outro, a relação com o meio, com o espaço, também influencia a construção da imagem corporal e vice-versa. A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Segundo Morgado et al (2010), “a sua relação com o meio possui elevada importância para a formulação da imagem corporal, tendo a falta dos estímulos um papel relevante, mas não inibidor da construção dessas imagens”. A criança precisa explorar o meio, descobrir, por ela mesma, o mundo ao seu redor, pois “a criança só apreende aquilo que vive concretamente. É importante que ela faça suas próprias descobertas através da manipulação e exploração do ambiente físico social” (DIEHL, 2007, P. 4). A IMAGEM E O ESQUEMA CORPORAL DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Dolto (2008) define o esquema corporal como a experiência da realidade do organismo, que especifica o indivíduo enquanto representante da espécie, evolutivo no tempo e no espaço. O esquema corporal é, de certa forma, o contato com o mundo, sendo intérprete ativo ou passivo da imagem do corpo. Para Dolto (2008), golpes orgânicos podem provocar perturbações no esquema corporal, e estas, por falta de comunicação nas relações, podem conduzir a modificações passageiras ou duráveis da imagem inconsciente do corpo. AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE AULA 4 AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE Muitas foram as formas de olhar os deficientes ao longo da história. A psicomotricidade deve trabalhar com o sujeito independente de suas necessidades especiais, buscando no movimento uma forma de comunicação, desenvolvimento emocional e interação social; Para que o trabalho dê certo, quanto mais precocemente for feito o diagnóstico, ele irá permitir a intervenção, que tem como objetivo o acolhimento dos pais e, principalmente, o desenvolvimento da criança sobre os aspectos da comunicação, da afetividade e a inclusão. AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE Intervir precocemente significa lidar com um sujeito em constituição, do ponto de vista das estruturas anatomofisiológicas, crescimento corporal e aquisições como: linguagem, psicomotricidade, aprendizagem e desenvolvimento psíquico; É importante o diagnóstico precoce e a intervenção, para que haja a superação de barreiras relacionadas aos transtornos do desenvolvimento; Quando a deficiência é aparente, acontece o luto da família, devido a busca do bebê ideal, sobressai a deficiência; AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE Quando há demora do diagnóstico, a criança é cobrada em atividades que não tem condição de executar; ela se agita, se cala, se debate, se entristece; No corpo fica a marca da cobrança, da indiferença das outras crianças e das impossibilidades; O diagnóstico indica o caminho para atingir seu potencial e desenvolvimento (escola especial); O diagnóstico e o laudo não podem marcar a criança; O trabalho do psicomotricista com a criança com deficiência deve levar em conta que o corpo que está ali, traz apenas a deficiência; AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE FONTE: https://www.google.com.br/search?q=BRINCADEIRAS+ANTIGAS+NA+RUA&tbm= O quadro ao lado mostra algumas formas de intervenção que eram utilizadas anteriormente e podem ser utilizadas na contemporaneidade. Quais brincadeiras podemos observar no quadro? AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE A intervenção precoce consiste na disponibilização de serviços multidisciplinares às crianças dos 0 aos 6 anos, promovendo a saúde e bem-estar, aumentando as competências, minimizando os atrasos de desenvolvimento e as incapacidades existentes, prevenindo a deterioração funcional e promovendo a adaptação. Estes objetivos são contemplados pela disponibilização de serviços desenvolvimentais, educacionais e terapêuticos individualizados para as crianças e suas famílias (OLIVEIRA, 2010; COSTA, 2012) AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE Os principais objetivos da intervenção precoce começam por se criar condições auxiliadoras do desenvolvimento global da criança, diminuindo o problema da deficiência, otimizando as condições da interação criança especial com meio. Reforça as respetivas capacidades e competências, bem como, na capacidade de decidir e controlar a sua dinâmica de movimentos (PEREIRA, 2013). AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE Os programas de estimulação precoce podem ser benéficos para qualquer recém-nascido de risco que apresente condições ou agravos de saúde, que interfiram no seu desenvolvimento neuropsicomotor. A estimulação precoce deve ser iniciada logo após a constatação da deficiência, buscando otimizar o desenvolvimento e prevenir ou minimizar sequelas e deformidades causadas pelo diagnóstico da deficiência. AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE FONTE: https://www.google.com.br/search?q=ESTIMULA%C3%87%C3%83O+PRECOCE+DEFICIENTES&tbm=isch&ved= Após o diagnóstico, a intervenção é necessária, mas como intervir nas crianças com deficiência? Na figura, podemos observar algumas formas de intervenção que podem ser executadas com crianças com deficiência. VAMOS CONVERSAR SOBRE ELAS! AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE FONTE: https://www.google.com.br/search?q=ESTIMULA%C3%87%C3%83O+DEFICIENTES+FISICOS&tbm=isch&ved= Após o diagnóstico, a intervenção é necessária, mas como intervir nas pessoas com deficiência física? Na figura,podemos observar uma forma de intervenção que pode ser executada com pessoas com deficiência física. VAMOS CONVERSAR SOBRE ELA! AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE FONTE: https://www.google.com.br/search?q=ESTIMULA%C3%87%C3%83O+DEFICIENTES+VISUAIS&tbm=isch&ved= Após o diagnóstico, a intervenção é necessária, mas como intervir nas pessoas com deficiência visual? Na figura, podemos observar uma forma de intervenção que pode ser executada com pessoas com deficiência visual. VAMOS CONVERSAR SOBRE ELA! AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE FONTE: https://www.google.com.br/search?q=ESTIMULA%C3%87%C3%83O+DEFICIENTES+INTELECTUAIS&tbm=isch&ved= Após o diagnóstico, a intervenção é necessária, mas como intervir nas crianças com deficiência intelectual? Na figura, podemos observar uma forma de intervenção que pode ser executada com crianças com deficiência intelectual. VAMOS CONVERSAR SOBRE ELA! AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE FONTE: https://www.google.com.br/search?q=ESTIMULA%C3%87%C3%83O+DEFICIENTES+INTELECTUAIS&tbm=isch&ved= Após o diagnóstico, a intervenção é necessária, mas como intervir nas crianças com surdez? Na figura, podemos observar uma forma de intervenção que pode ser executada com crianças com surdez. VAMOS CONVERSAR SOBRE ELA! AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE A família tem papel primordial na intervenção precoce, uma vez que a estimulação deve ser continuada em casa. Desta forma, sempre sugerimos que os pais ou responsáveis devam assistir as sessões de atendimento para receberem orientações sobre posturas e estímulos que devem ser realizados em casa. É importante lembrar que, as orientações devem ser individualizadas e fornecidas pelo profissional especializado que está atendendo esta criança, a partir das necessidades da mesma. AS MARCAS DO DIAGNÓSTICO E A IMPORTÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE A participação ativa da família tem um papel fundamental durante processo de execução dos atendimentos de intervenção precoce. VAMOS CONVERSAR SOBRE A IMAGEM AO LADO! A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE DOWN AULA 5 A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES Síndrome – pode ser definida como um conjunto de sinais e sintomas; características corporais e comportamentais. - Alteração do tônus muscular, atrasando aquisições posturais e motoras; - Atrasos de linguagem, que afetam o pensamento e interação social; - Dificuldade de inibição de comportamento e reações sociais inadequadas; - Dimorfismo faciais e corporais; - Internações repetidas e prolongadas; A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES O psicomotricista, juntamente com a equipe interdisciplinar, irá mediar as relações da criança com o mundo a sua volta, trabalhando a imagem corporal da criança, favorecendo um ambiente favorável para o seu desenvolvimento e auxiliando os pais na identificação dos potenciais da criança, mediando seu olhar sobre ela; Após algumas semanas a mãe diminui o envolvimento e compreensão das necessidades de seu bebê. Este processo é necessário para o desenvolvimento da criança (deficientes); O processo deve acontecer naturalmente em sintonia com as capacidades do bebê; A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES Entre os diversos tipos de síndromes existentes, encontramos as síndromes genéticas e as síndromes neurológicas. Estes dois tipos de síndromes em geral, configuram um quadro em que a criança se apresenta de uma forma totalmente diferente do esperado. A equipe interdisciplinar não deve ver a criança por trás da síndrome, é preciso assumir o papel de mediador, criando ambientes lúdicos, despertando o potencial; A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES Isto ocorre porque as síndromes neurológicas e as genéticas podem trazer consigo marcas corporais visíveis e características comportamentais passíveis de causar estranhamento, podendo dificultar as relações socioafetivas e familiares das crianças que as portam. Sendo assim, estas síndromes são capazes de acarretar prejuízo no desenvolvimento neuropsicomotor de duas formas diferentes, porém interligadas: A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES A) Comprometimentos de origem orgânica, que o quadro pode apresentar déficit cognitivo e motor; B) Consequência de prejuízo das relações sociais da criança, comprometendo a formação de sua imagem corporal e do esquema corporal, atingindo assim, todo o desenvolvimento. A criança que nasce com síndrome apresenta marcas corporais visíveis e prognóstico de grandes limitações nas aquisições motoras e cognitivas. A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES As síndromes genéticas e neurológicas causam dificuldades na vida da criança. Podemos apontar como exemplos: A) alterações do tônus (hipotonia ou hipertonia), características que aparecem em diversas síndromes, causando atraso nas aquisições posturais e motoras e dificuldades nas explorações ambientais essenciais para o desenvolvimento cognitivo; A PSICOMOTRICIDADE NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR COM CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROMES B) atrasos de linguagem, afetando diretamente a organização do pensamento e as interações sociais da criança; C) dificuldades de inibição de comportamentos e reações socialmente inadequados; D) dismorfismos faciais e corporais que prejudicam a autoestima da criança; E) internações hospitalares repetidas e prolongadas, falta de vivência do corpo no espaço e falta de estímulos adequados ao desenvolvimento. PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE DOWN Quanto à psicomotricidade, a criança com Síndrome de Down tem dificuldade de organização espaço temporal, equilíbrio, coordenação motora fina e coordenação dinâmica global. Diante disto, é importante a realização da educação psicomotora através do trabalho interdisciplinar, que pode propiciar o desenvolvimento das capacidades básicas, sensoriais, perceptivas e motoras, favorecendo a uma organização mais adequada ao desenvolvimento da aprendizagem. PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE DOWN O trabalho da educação psicomotora feito com equipe interdisciplinar voltado às crianças com Síndrome de Down deve prever a formação de base indispensável em seu desenvolvimento motor, afetivo e psicológico, dando oportunidade para que, por meio de jogos e atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo. Constatamos que a função motora, o desenvolvimento intelectual e o desenvolvimento afetivo estão interligados e estes, relacionados à evolução da criança com Síndrome de Down. PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE DOWN FONTE: https://www.google.com.br/search?q=SINDROME+E+PSICOMOTRICIDADE&source=l PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE DOWN Sampaio (2013) descreve que o desenvolvimento psicomotor da criança com Síndrome de Down acontece de forma mais lenta, diante de suas particularidades e dos problemas relacionados como alterações visuais, cardíacos e outros. Araki e Bagagi (2014) explicam que o desenvolvimento psicomotor da pessoa com Síndrome de Down não irá depender somente da maturação do seu sistema nervoso, mas das bases biológicas, do comportamento e do ambiente social. PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE DOWN A criança com Síndrome de Down tem algumas dificuldades em seu desenvolvimento psicomotor. A equipe interdisciplinar é essencial para corrigir estas dificuldades, sendo elas: carência do reflexo tônico cervical assimétrico, pobreza do tônus flexor dos dedos, debilitação do reflexo palmar, debilidade no uso do eixo longitudinal do seu corpo, desconexão com o mundo externo, causado pelo atraso em seu reflexode endireitamento cefálico. (BUENO, 1999) PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE DOWN Há também atraso na tendência de rolar, sentar-se, engatinhar e até mesmo ficar em pé. O mesmo autor ainda descreve a dificuldade da criança com síndrome em relação à respiração bucal, por não conseguir manter a boca fechada. Além disso, a hipotonia muscular que se originado no sistema nervoso central, acarretando problemas posturais afetando o quadril e músculos da panturrilha. Destaca também, a dificuldade na organização espaço-temporal, sendo necessário o desenvolvimento dos aspectos psicomotores. PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE DOWN O que vai acarretar na escola as dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita? Diante da visão dos autores, a criança com síndrome tem dificuldade de organização espaço-temporal, equilíbrio, lateralidade, esquema corporal, coordenação motora- fina e coordenação dinâmica global. Além de aspecto voltado a socialização. A coordenação dinâmica global tem a possibilidade de controlar os movimentos amplos do corpo, tendo a função de contrair grandes músculos. PSICOMOTRICIDADE E SÍNDROME DE DOWN O desenvolvimento psicomotor irá auxiliar no desenvolvimento da dissociação de movimentos, no qual a criança terá a condição de realizar movimentos múltiplos ao mesmo tempo. Há também lentidão nos movimentos, dificuldades em locomover- se, orientar-se em espaço-tempo e na distinção de esquerda- direita, frente-trás. Este processo deve ser realizado de forma gradativa, iniciando pelo desenvolvimento de movimentos básicos, como manter o equilíbrio do seu corpo, o fortalecimento do tônus e andar, até chegar aos movimentos amplos. TRANSTORNOS PSICOMOTORES SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS PARA ALUNOS INCLUSOS AULA 6 TRANSTORNOS PSICOMOTORES São aqueles que se relacionam com dificuldades na execução de movimentos e deficiências perceptuais. Crianças que apresentam distúrbios no seu esquema corporal, mostram dificuldades na percepção de partes do seu corpo, proporção entre elas, conhecimento de lateralidade. A não satisfação dessas necessidades, manterá a criança em posição de desigualdade diante do seu grupo ou de crianças da mesma idade, isto causa ansiedade, tensão, insegurança e, consequentemente, problemas emocionais que interferirão em suas atividades intelectuais e em sua adaptação sócioafetiva. TRANSTORNOS PSICOMOTORES De acordo Loureiro (2010), os distúrbios psicomotores podem manifestar-se em dois planos: Plano corporal (objetivo) e Plano gráfico (subjetivo), sendo causas principais: pré, peri e pós- natais emocionais e neurológicas. Crianças que apresentam distúrbios psicomotorescomo a dispraxia, que é a dificuldade de coordenação, não têm um bom equilíbrio, não conseguem pular corda, nem andar de bicicleta, não conseguem se vestir sozinhas e nem amarrar o tênis, tropeçam e caem com facilidade, não conseguem se orientar no espaço, não escrevem na linha, a letra é irregular, ora pequena ora grande, o traçado é muito forte, não conseguem recortar direito. TRANSTORNOS PSICOMOTORES Suas pinturas são fortes e sem limites, misturam as cores, não seguram direito o lápis (algumas), não colocam os números dentro dos quadradinhos, tem dificuldades em montar um jogo de encaixe, derramam a comida fora do prato e outras. Dentre as áreas de atuação da Psicomotricidade, podemos citar a Educação Psicomotora, que funciona como método preventivo nas dificuldades escolares, favorecendo a aprendizagem; a Reeducação Psicomotora, que visa a reorganização corporal; e a Terapia Psicomotora, que utiliza métodos de intervenção que estimula e/ou reabilita pessoas com transtornos no desenvolvimento. TRANSTORNOS PSICOMOTORES Instabilidade psicomotora Característica comportamental: Hiperatividade, ansiedade; Características físicas: Grande tensão muscular; Tratamento: Frequência em classe comum, porém acompanhada de um profissional especializado; Inibição psicomotora Característica comportamental: Não conseguem se relacionar com o mundo externo, são quietinhas e ansiosas demais; Características físicas: Distúrbios glandulares, pele e circulatório; Tratamento: Frequência em classe comum, porém acompanhada de um profissional especializado; TRANSTORNOS PSICOMOTORES Imperícia Característica: “inteligência normal”, não faz tarefas manuais; Característica física: Fadiga constante e movimentos rígidos; Tratamento: Frequência em classe comum, 2 ou 3 vezes na semana; Lateralidade cruzada Característica: As dominâncias ocorrem do mesmo lado; Característica física: Fadiga e queda, coordenação “pobre”, distúrbios de sono, leitura e escrita comprometidas; Tratamento: Frequência em classe comum, com atendimento especializado individual. TRANSTORNOS PSICOMOTORES Debilidade psicomotora Características: Apresentam distúrbios de linguagem, tremores, dificuldades em realizar movimentos finos, afetividade comprometida, sonolência, isolamento social, crises, dificuldade na escrita, leitura e matemática. Tratamento: Precisam de tratamento individualizado, com professor especializado. Paratônia rigidez muscular. Sincinesia músculos participam de movimentos desnecessários, TRANSTORNOS PSICOMOTORES Levin (1996, p. 37): Nos transtornos psicomotores aparecem comprometidos o esquema corporal, tônus, posturas e imagem corporal. Os movimentos do corpo podem estar desarmônicos na sua fluência, inábeis na sua construção: desorganizados no espaço, lentos ou acelerados nos seus tempos. A criança não consegue dominar seu corpo; o corpo está tão presente que interfere nas aquisições simbólicas. Estes transtornos, por se manifestarem no corpo, estão à vista, são visíveis para o adulto e a criança os dá a ver - estas são características do sintoma psicomotor. SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS PARA ALUNOS INCLUSOS 1 – RELÓGIO TEMPORIZADOR PARA A APRENDIZAGEM DA ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL. 2 – CAIXAS COM PERSONAGENS PARA A APRENDIZAGEM DA LATERALIDADE. 3 – PASSAR ENTRE AS FITAS PARA A APRENDIZAGEM DA LOCALIZAÇÃO ESPACIAL. FONTE: https://www.google.com.br/search?q=JOGOS+PSICOMOTORES&source= SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS PARA ALUNOS INCLUSOS 1 – CAIXA SEQUENCIAL PARA A APRENDIZAGEM DA COORDENAÇÃO MOTORA FINA. 2 – CAIXAS SENSORIAL PARA A APRENDIZAGEM DA CONCENTRÇÃO E MEMÓRIA VISUAL. 3 – AMARELINHA PARA A APRENDIZAGEM DA COORDENAÇÃO MOTORA GLOBAL. FONTE: https://www.google.com.br/search?q=JOGOS+PSICOMOTORES&source= SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS PARA ALUNOS INCLUSOS 1 – COELHO SAI DA TOCA PARA A PRENDIZAGEM DA LOCALIZAÇÃO ESPACIAL. 2 – PESCARIA PARA A APRENDIZAGEM DA COORDENAÇÃO MOTORA E CONCENTRAÇÃO. 3 – TWISTER PARA TRABALHAR A LATERALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO ESPACIAL. FONTE: https://www.google.com.br/search?q=JOGOS+PSICOMOTORES&source= SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS PARA ALUNOS INCLUSOS 1 – PISAR SOBRE OS PÉS PARA A APRENDIZAGEM DA LATERALIZAÇÃO E LATERALIDADE. 2 – ANDAR SOBRE A LINHA NO CHÃO PARA O APRIMORAMENTO DO EQUILIBRIO. 3 – PULAR CORDA PARA A APRENDIZAGEM DO RITMO. FONTE: https://www.google.com.br/search?q=JOGOS+PSICOMOTORES&source= SUGESTÕES DE ATIVIDADES PSICOMOTORAS PARA ALUNOS INCLUSOS 1 – BOLICHE PARA A PRENDIZAGEM DA LOCALIZAÇÃO ESPACIAL. 2 – PEGA LETRAS PARA A APRENDIZAGEM DA COORDENAÇÃO MOTORA FINA. 3 – MASSA DE MODELAR PARA A APRENDIZAGEM SENSORIAL. FONTE: https://www.google.com.br/search?q=JOGOS+PSICOMOTORES&source=
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