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Cocco - Resenha 8

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Helena Kira – 2º período
Estado, Classes e Movimentos Sociais
Prof. Cocco
Resenha 8 – Aula 20.09
	Houve três trajetórias de saída, de ruptura com o liberalismo a partir de um intervencionismo estatal sobre o mercado, ou seja de regulação concorrencial intervencionista: o “socialismo” (real), da URSS, no qual implementa o planejamento centralizado, que tem como dinâmica a industrialização forçada, caracterizado pela ausência de lutas operárias, obrigatoriedade à trabalhar como forma punitiva, para aqueles que saiam da disciplina havia luta operária ; o nazi-fascismo alemão como reação da oposição entre nacionalismo e internacionalismo, como planejamento de guerra, com o intuito de exterminar a classe operária; e o americanismo, o reformismo, que baseia-se nas políticas do New Deal e no planejamento das “greves” e do novo pacto. Essa três intervenções estatais são diferentes entre si, mas todas tem como base material a afirmação da Grande Indústria Taylorista.
	Diante esse contexto, a luta de classe passa a ser uma necessidade e com a implantação do novo processo produtivo, o taylorismo, a luta passa a ser cada vez mais crucial. O taylorismo é uma concepção de produção baseada em um método científico de organização do trabalho, que leva do micro ao macro e pode-se dizer que mantém a função de consolidação do regime de acumulação no modo de produção capitalista. As tarefas dos trabalhadores foram fragmentadas de modo que suas funções se tornaram cada vez mais simples, exercendo uma atividade específica no sistema industrial. A organização foi hierarquizada e sistematizada, e o tempo de produção passou a ser cronometrado. Anteriormente a ele, os bens de consumo duráveis eram de luxo (destinados à classe média e elite), após sua implantação, a massificação do operário gerou aumento na produtividade e, assim, as mercadorias se tornam mais acessíveis.
O capitalismo entra no seu auge com a produção astronômica e sua crise se inicia em 1929. Tal acontecimento foi denominado como “miséria na riqueza”. O colapso do novo capitalismo teve três principais causas, inseridas no período entre 1917 e 1937: a primeira, de caráter socialista e internacionalista, foi a Revolução Russa de 1917, com movimento e lutas operárias que se incorporou na sociedade como um todo; a outra foi a reação nazi-fascista, em 1922, de massas nacionais e corporativo (raciais) em consequência da guerra alemã; e, por fim, a quebra da bolsa de Nova Iorque, a famosa crise de 1929, causada pelo próprio desequilíbrio do crescimento do capital em resultado da crise de sobreprodução. Diante disso, a economia norte-americana revisou os princípios liberais e empreendeu a intervenção do Estado na economia com a criação do New Deal.
Em decorrência dessa conjuntura, os empreendedores também tiveram problemas com a deflação (diminuição do índice de preços no consumidor, ou seja, queda de preços). Assim, era preciso encontrar o equilibrio a partir da lei da oferta e da procura, adquirido por via de trajetórias de intervenção estatal que vão além do mercado, todas elas com dinâmicas estruturais do nível de desenvolvimento de países mais avançados. Portanto, o desafio era passar de uma fase de livre concorrencia para uma regulação.
O nazismo, na luta de classe tem sua ação baseada no exterminio, de comunistas, socialistas e operários, nele não existe espaço para a luta operária, apenas a guerra. Era organizado em três grandes eixos: Vokswagem, Blitz-Krieg e Arbeit-Macht-Frei. A guerra e o racismo tem que responder às reindivicações socias, uma guerra de dominação que vai oferecer conquistas que a luta de classes desejava.
Na URSS, a classe operária é simultaneamente social e política, duas caracterisitcas paradoxais. O Partido Único, constituído pela parcela política, junto com o Stalin, criou uma situação de terror e a socialização forçada da agricultura levou à fome. Assim, o intervenscionismo socialista levou a planificação centralizada. Diante isso, instituído por Roosevelt a partir de 1933, que seguiu através da 2ª Guerra, o americanismo tem como caracteristica o New Deal e foi nesse sistema que a regulação foi mais democrática. As greves se multiplicam e houve um pacto entre sindicatos e governo para que elas se multiplicassem. Esse americanismo é o mais operário e é por esse motivo que a luta continua, pois o operariado americano constitui sociologicamente a maioria e a composição do operariado é cosmopolita, multi-etnica.

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