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DERMATOFITOSES Definição → São doeças causadas por um grupo de fungos bem definidos chamados de dermatófitos. Possuem afinidade pelos tecidos queratinizados ou seja, possuem atividades queratinolíticas e queratinofílicas, isto é, degradam a queratina, uma escleroproteína insolúvel, da pele, pelos, unhas; → Dermatomicoses é toda doença causado por fungo à pele e dermatófitos é uma micose especifica causada pelo grupo de fungos chamado de Dermatófitos – Existem dois entendimentos sobre isso que preciso tirar dúvida com a professora, então vou escrever aqui para vocês irem estudando, e quando souber a resposta certa disso eu venho dizer o que é 1) Dermatomicose é um termo mais amplo que se refere a qualquer doença fúngica que afete a pele, cabelo ou unhas. A dermatofitose é um termo mais específico que se refere a doenças fúngicas causadas por dermatófitos, porém também acomete a pele, unha e cabelos. Portanto as dermatofitoses é um tipo de dermatomicose 2) Dermatomicose é o termo para o grupo de fungos que atacam a derme, porém de maneira mais superficial sem causar, por exemplo, inflamações, por isso que as manifestações clinas quase sempre estão atreladas a fatores estéticos. Já a dermatofitoses são um conjunto de fungos dermatófitos que atacam a derme, porém em camadas mais profundas da córnea gerando inflamações muito graves. → A epidemiologia dos dermatófitos é dividida em três categorias principais com base na sua preferência por hospedeiros: 1. Dermatófitos geofílicos: Os dermatófitos geofílicos são fungos que habitam naturalmente o solo e estão adaptados a viver nesse ambiente. Eles não são estritamente patogênicos para seres humanos ou animais, mas ocasionalmente podem causar infecções em humanos após o contato com o solo contaminado. -Quadros mais inflamatórios e exuberantes 2. Dermatófitos zoofílicos: Os dermatófitos zoofílicos são fungos que têm preferência por infectar animais. Esses fungos podem ser transmitidos para seres humanos a partir de animais de estimação ou animais selvagens, onde causam infecções zoonóticas. Os seres humanos não são hospedeiros naturais desses fungos, mas eles podem ser colonizados e causar infecções limitadas em áreas específicas do corpo 3. Dermatófitos antropofílicos: Os dermatófitos antropofílicos são fungos adaptados para infectar seres humanos como seus hospedeiros principais. Eles são responsáveis pela maioria das infecções fúngicas que afetam a pele, cabelo e unhas em seres humanos. Esses fungos geralmente se espalham de pessoa para pessoa através do contato direto ou indireto com objetos ou superfícies contaminadas. infecções por dermatófitos antropofílicos são mais comuns em ambientes urbanos e em situações de contato próximo com outras pessoas, como escolas, creches, academias e alojamentos coletivos. → É importante notar que, embora exista uma preferência específica desses dermatófitos por hospedeiros, a transmissão entre os diferentes grupos também pode ocorrer em certas circunstâncias. Por isso, medidas de higiene e precauções são essenciais para evitar a propagação das infecções fúngicas dermatofitias. Fatores que favorecem a infecção → Extrato córneo sem mecanismo de defesa. O importante dessa região é a camada hidrolitica, o qual é usada como forma de defesa primeira contra muitos microrganismos. Portanto pessoas que vivem lavando a roupa, vivem na piscina ou se expõem muito a sol, pode ficar vulneráveis, pois irão perdesse camada protetora inicial → Hidratação do estrato córneo para glândulas sudoríparas e pela perda transpidemal de água → Temperatura da pele mais baixa que a do corpo - pH a pele (5.5 – 6.7) → Pele – órgão exposto ao ar atmosférico → A instalação de um processo patogênico de dermatófitos em pele inicia-se sempre pela inoculação do fungo sobre a pele, favorecido por uma lesão cutânea, ou escoriação preexistente, mesmo que está sea mínima. Dessa forma, o filamento fúngico desenvolve a favor dessa lesão penetrando a córnea da epiderme, crescendo de maneira circula e centrifuga, resultando ao final de alguns dias. → A lesão progride excentricamente com o aparecimento de novas vesículas periféricas ao mesmo tempo eu sua parte central tende a cura, portanto tem uma resposta inflamatória menor, com a liberação de estruturas fúngicas viáveis. → Na instalação do processo não estão relacionados apenas formadas mecânicas das estruturas fúngicas, mas também a ação de enzimas produzidas pelos dermatófitos. As enzimas com proteinases e lipases trabalham em comparação na cooperação do processo infeccioso. Então o fugo vai penetrando suas estruturas fúngicas no tecido exercendo sua invasão mecânica, absorvendo nutrientes e liberando enzimas para se atentar mais no tecido e depois disseminar para outras áreas mais próximas → Na sua progressão centrípeta mais cedo ou mais tarde vão encontrar uma região de orifício piloso, invadindo, assim, a camada córnea da epiderme que se aprofunda em direção ao infundíbulo do pelo que em contato com a nova fonte de queratina remove a cutícula e ganha a dimensão do pelo. → Desenvolvimento da resposta inflamatória – pruriginoso, vermelhidão (eritematosa) Agentes etiológicos – gêneros Trichphyton sp. Microsporum sp. Epidermophyton floccosum OBS: O querido disse que vai perguntar quais são os grupos ai é só tu colocar sp do ladinho, mas lembrem-se de que o ultimo você precisa escrever todo TINEAS → Denominada de tinea toda e qualquer lesão dermatofítica que acomete exclusivamente o estrato córneo do couro cabeludo e/ou região de barba e bigode Tinea facei → Característica geral para todo mundo é que a micose começa como uma lesão circular local, bem pequeno, aí o corpo começa a desenvolver inflamação gerando bordos inflamatórios/versículoso (Bolhas) s leve prurido, regiões descamativas. → Importante fazer o diagnóstico diferencial, com outras doenças dermatológicas, tipo alergia, até fechar a certeza na tinea → Lesões eritematosas, pruriginosa e descamativa → Como já disse a parte mais ativa da lesão está nas bordas/periferia → A coleta do material é feita na periferia que é a parte ativa da lesão, a parte central pode estar curada já → Essa foto do nariz, pode ter vindo por causa do animal doméstico portanto é importante tratar o gatinho também. Então. é legal pergunta ao paciente se ele tem esse contato próximo com qualquer animal, para descobrir a foto. → O uso do corticoide faz com que a lesão eritematosa suma ou reduza, pois ele reduz a reação inflamatória, o fungo não morreu e continua se desenvolvendo internamente. Assim, quando o remédio é cortado a lesão volta as vezes bem pior → Principais agentes Tinea corporis → Ele não comentou nada de relevante, é igual a face, então vejam fotos Tinea manum → As lesões interdigiplantares caracterizam-se pelo seu aparecimento nos espaços interdigitais e na planta dos pés. Essa é a mais cosmopolita das micoses, tendo preferência por alguns quadros ocupacionais, sendo predominantemente em países industrializados. → Manifestações clínicas como formas desidróticas, hiperqueratóticas(hiperceratosico) e intertriginosas. As formas desidróticas é como se fosse uma pele mais ressecada, vesículas dura para deixar chique, essas lesões tendem a formar uma plana na regia planar. A lesão hiperqueratóticas, é o que o professor chama no slide de lesão hiperqueratóticas. É um aumento na espessura da camada córnea, podendo haver também presença de escamas e queratina compactada, e isso é chamado de aspecto hiperceratosico. A camada córnea é a camada mais externa da epiderme, composta por células mortas queratinizadas (queratina é uma proteína dura que fornece resistência à pele). A lesão eczematóide, assume uma aparência histológica que se assemelha às características do eczema, uma condição de pele inflamatóriacomum. Nas lesões eczematoides, a epiderme (camada superficial da pele) geralmente mostra hiperplasia (aumento do número de células) e acantose (espessamento da camada espinhosa da epiderme). O eczema é frequentemente associado a prurido (coceira), eritema (vermelhidão) e exsudação (liberação de fluido). → Em resumo, o aspecto eczematoides refere-se a características histológicas associadas ao eczema, como hiperplasia, acantose e infiltração inflamatória, enquanto o aspecto hiperceratótico descreve o espessamento da camada córnea da epiderme. → Principais agentes → Pé de atleta não causa hiperceratosico, portanto não engrossa a pele, portanto o fungo também NÃO CAUSA RACHADURA Tinea pedis → Comum na sola dos pés e região interdigital → Forma desidróticas, hiperceratótico e intertriginosas. As lesões hiperqueratóticas assumem o aspecto de placas eritematosa-escamosas, as vezes fracamente hiperqueratóticas, frequentemente localizadas na região plantar ou ainda na borda lateral do pé. As lesões intertriginosas, conhecidas também como “pé de atleta” se caracteriza peça intensa maceração que atinge a base inferior dos dedos e entre o terceiro e quarto espaço interdigital, ou mesmo nesses espaços, evoluindo para o aparecimento de fissuras. → A infecção bacteriana secundaria muitas vezes são importantes nesse processo, o que causa o odor fétido exalado no local da infecção. Tinea barbae → Pústula é o pus no folículo piloso, causada por uma reação inflamatória ao redor do pelo e do folículo piloso. → Se o fungo ou a bactéria atingir o folículo piloso, e ele for degradado, o cabelo cai causando a alopecia cicatricial → Principais agentes → Caracteriza-se pelo aparecimento gradual, como em todas as tinea, de uma placa escamosa, que se estende por um período de vários dias de evolução até que, abruptamente, começa a demonstrar sinais clássicos de inflamação com edema, rubor e secreção purulenta, seguido de perda dos pelos. Durante a evolução do quadro infeccioso, pode ser observado um caminho sepentiginoso na lesão, onde observamos também gotas de pus que saem espontaneamente ou sob pressão de orifícios pilosos. → É comum apresentar lesões secundarias com bactérias. Tinea unguium → Onicomicoses é um conjunto de grupos de patologias nas unhas, causadas por alguns fungos filamentos, queratinofílicas não dermatófitos, leveduras e dermatófitos. Portanto a Tinea unguium é um subgrupo do grande conjunto das onicomicoses que são doenças fúngicas que atingem a unha. → Posemos observar quatro tipos diferenciais de acometimento a unhas, tanto das mãos como dos pés. Esses tipos são bastante variáveis, as vezes está muito correlacionado a como você pega 1. Subungueal distal → Lesão que começa na borda livre da unha, iniciando-se por descolamento da lâmina superficial, que evolui, nessa região, para tornar-se opaca, esbranquiçada e espessa. A rapado subáquea pode evidenciar um material de consistência farinácea, esbranquiçado, originado da intensa queratinolise. → Geralmente, observa-se uma preservação da lâmina superficial, entretanto, com a evolução da doença, essa lâmina acabara por ser atacada, podendo assim, a unha com o comprometimento do leiro ungueal, vir a cair. 2. Subungueal proximal → Inicia-se pela extremidade, onde se observa manchas brancas ao nível da lúnula, comprometendo toda a unha á medida que esta cresce, à adquirindo assim características parecidas com a distal. Essa entidade é bastante rara, sendo observada com maior frequência em indivíduos com AIDS e evoluindo, nesses pacientes, para uma onicodistrofia total. → Manicures que por exemplo arrancam o bife das unhas e deixam a pele exposta, acontece isso. → Esse pretinho aí é de bactéria, um perigo menino. 3. Branca superficial → Caracteriza-se pelo aparecimento de manchas brancas na parte medial da lâmina superior da unha. → Com a evolução da lesão podem ser observadas machas de coloração amarelada. Esse tipo de lesão caracteriza-se pela penetração das estruturas fúngicas em direção ao interior da unha, penetração essa que pode ser facilitada por trauma anterior → Todos esses exemplos podem levar a onicodistrofia total (mas esse caso é mais comum) que é a fragilização e queda de todas as lâminas ungueais. Com em idosos e adultos que tem um descaso para deixar chegar nessa situação 4. Distrofia total Lesão possivelmente originaria da evolução das lesões anteriores descritas, que se caracteriza pela fragilização e queda de todas as unhas, persistindo apenas alguns restos de queratina aderida ao leito ungueal. Esses quadros são observadores em pacientes as quais o descaso com a doença e a utilização da terapêutica erradas favoreceram a evolução da lesão. Esses quadros são observadores geralmente em adultos e idosos, não se verificando uma predileção por sexo ou raça. → Entre os fungos aqui apresentados a T. rubrum é a mais comum. Tinea cruris → Mais frequente na região inguinal que se inicia pelo aparecimento insidioso, na face interna proximal das coxas de uma ou mais manchas avermelhadas que tende a confluir para formar placa única que ocupará preferencialmente toda a face interna das coxas, podendo, também tender para a região posterior e, mesmo, Interglútea. → Pode ser observada também na região das axilas, inframamária e Interglútea (virilha, raiz das coxas, períneo) → Aspecto eritematoso, versículos ou pustuloso, que circunscreve uma região descamativa ou mesmo de aspecto úmido. O prurido intenso com infeção bilateral e contagiosa (pode ser só de um lado tb mas é raro) → Hipercromia por contato → Pode ser contaminado dormindo na mesma cama → O fungo fica crescendo sem inflamação e quando corta o corticoide ele volta e as vezes até com lesões maiores que tinha anteriormente Tinea capitis Tinea tonsurante → Comum em crianças de 4 a 10 anos → Encontrados em indivíduos imunocompetentes após puberdade → Essas lesões se caracterizam pelo aparecimento no couro cabeludo, de uma ou varias placas de alopecia aparente, onde se observam pequenos fragmentos de pelos na sua totalidade. Essas lesões, quando não tratadas, tendem para cura espontânea na puberdade. → Características da lesão: múltiplas lesões / lesão micrcoporica Tinea supurativa → Características: Placas escamosa, edema, rubo e secreção purulenta, perda de cabelos → Kerion celsi Tinea favica → Características: Rara, Costa amarelada, godet ou escutulas e alopecia definitiva DIAGNOSTICO LABORATORIAL Diagnostico direto - pelos clarificados com KOH → Para dizer que é um tinea capitis, eu preciso no exame direto verificar na lâmina parasitismo endotrix, ou seja, artroconídeos e/ou hifas no interior do pelo → Devo encontrar muitos esporos e hifas dentro do pelo 2. Parasitismo endoectotrix – artroconídeos e/ou hifas no interior e exterior do pelo 3. Parasitismo ectotrix – artroconídeos pequenos ou grandes em cadeia no exterior do pelo Prova: → Quais a característica do exame direto da tinea capitis? esporos e hifas na forma de endoectotrix (interno e externo), endotrix(interno) e ectotrix(externo) → No exma direto então vemos hifas septadas, artrosporada hialinas e artroconídeos em barril ou esféricos CULTURA → Nas culturas essas espécies especificamente apresentam características diferentes do que apresentavam no exame direto. Tem imagem micro e macroscopias únicas, como a identidade de cada fungo → Meios de cultura: • Ágar Sabouraud + cloranfenicol • Ágar Sabouraud + cloranfenicol + cicloheximida 25 - 30º C por período de 15 dias Epidermophyton floccosum → Na microscopia apresenta o macroconideo em forma de raquete → Em todos os fungos vemos o verso e o reverso da macroscopia, as vezes o reverso tem uma cor que o verso nn tem Microsporum canis→ Na microscopia apresenta o microconideo e o macro na forma de caiaque → E diferente da gaypseum a macroscopia no reverso é amarelada, portanto tem pigmentação Microsporum gaypseum → Na microscopia tem maro e microconideo em forma de charuto - a pontinha do fungo é menos afinada que o dos canis e tem menos dividido internamente também → Diferente dos canis na sua prova reverso não vemos pigmentação nem uma Trichophyton rubrum → O verso apresenta uma macroscopia algodonosa, mas o reverso dele e vermelhinho → O mantagrophytes é menos vermelhinho e a estrutura reprodutiva dele parece bolinhas → O tonsurans tem a estrutura reprodutiva na microscopia em forma de cifre de alce OBS: Na aula pratica a professora falou na microscopia do Epidermophyton só teremos macroconideos que estão no formato de caiaque, nos outros dois gêneros temos macro e microconideos
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