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WBA0434_v1.0 Evolução do ambiente virtual nos negócios A (r)evolução trazida pela internet e as bases para o e-commerce Bloco 1 Larissa Palacio História da internet Anos 1960- 1970: Guerra Fria Anos 1970 e 1980: Surgimento do termo “internet” (TCP/IP) Anos 1980/1990: Início das Grandes Redes Anos 1990: Boom da WWW - Hipertextos. - Popularização do acesso. Figura 1 – Linha do tempo: surgimento da internet Fonte: elaborada pela autora. História da internet 1992/ 1993: 1ª Fase da web (menor infraestrutura) 1993/1995: 2ª Fase da Web – Adoção da internet pelos geeks – Netscape 1.0 1995/ 1998: 3ª fase da web – Mundo empresarial ocupa a rede 4ª Fase: Bolha de Nasdaq Figura 2 – Linha do tempo da internet Fonte: elaborada pela autora. Internet no Brasil 1989: Conexão entre Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) e Laboratório de Física de Altas Tecnologias de Chicago/EUA (Fermilab). 1991: Ibase e a Associação para o Progresso das Comunicações (APC) liberaram o uso da internet para ONGs, além das universidades e entidades ligadas ao setor acadêmico. 1994: Embratel lança serviço de internet. 1995: abertura da internet para uso comercial: Ministério das Telecomunicações e Ministério da Ciência e Tecnologia. 1996: 100 mil usuários. Fonte: adaptada de Turchi (2019). Figura 3 – Internet no Brasil Web 2.0 - Tim O’Reilly (2000). - Proliferação de portais, blogs e redes sociais. - Mudança de perspectiva, usuários como atores. (TURCHI, 2019) Web 3.0 • Web 3.0 (fase atual) – Web semântica: Informações trabalhadas pelos líderes da web. Informações rastreáveis. • Conceito de Era do Grátis – Freeconomics: Chris Anderson (a cauda longa) acesso às informações. (TURCHI, 2019) Internet no Brasil • Brasil é o 5º País do mundo em número de usuários. • Perfil multitelas. • Dispositivo mais utilizado: celular. • Transformações sociais. Tendências • Web 4.0: aumento de redes fechadas dentro da rede global (ex.: Facebook) ou redes restritas pelos governos. • Do global ao local (ex.: Huli, site de séries de TV acessível apenas aos EUA). • Formação de feudos: aplicativos de celular e tablets (iPods, iPads, Android e Google). (TURCHI, 2019) A (r)evolução trazida pela internet e as bases para o e-commerce Bloco 2 Larissa Palacio E-commerce Conceito: Toda atividade que realize a troca de bens físicos, ou de prestação de serviços, por intermédio dos meios digitais ou eletrônicos. (TEIXEIRA, 2017) Comércio Eletrônico Vantagens: competitividade, redução de custos operacionais, maior distribuição do acesso. Desvantagens: no mercado físico, o produto é palpável, índices de analfabetismo digital. (TEIXEIRA, 2017) E-commerce no Brasil • 1992: pioneirismo do Magazine Luiza (modelo parecido com e- commerce). • 1996: Brasoftware – Primeira loja virtual do Brasil. • 2001: E-bit. (MENDONÇA, 2016) Pequenas e médias empresas • Pequenas e Médias Empresas (PMEs): baixa adesão ao virtual. • Presença digital: forma como a empresa se apresenta no ambiente virtual. • Evidência de baixa adesão das PMEs. (TEIXEIRA, 2017) PMEs • Motivação: falta de tempo, caráter familiar das empresas, falta de informação. Potencialidades: - Marketing digital menos oneroso. - Ausência de barreira geográfica. - Ampliação de público consumidor. - Minimização do número de atravessadores na cadeia de distribuição. - Acessos em horários expandidos. (TEIXEIRA, 2017) A (r)evolução trazida pela internet e as bases para o e-commerce Bloco 3 Larissa Palacio Fases do comércio eletrônico 1ª fase: sites não traduzidos, predomínio de empresas norte- americanas, fontes de financiamento externos, conexões lentas. 2ª fase: empresas globais em muitos países, vários idiomas, capital próprio, internet banda larga. 3ª fase: M-commerce, mobile-commerce, acesso de dispositivos móveis, múltiplas estratégias de marketing, capital próprio etc. Fonte: adaptada de Stefano e Zattar (2016). Figura 4 – Fases do comércio eletrônico E-business versus E-commerce E-business > E-commerce. • Conjunto de sistemas de uma empresa interligado aos sistemas de diversas outras empresas. • E-commerce = parte visível. • E-business = tudo o que está atrás e na frente da tela. • Envolve também relações entre fornecedores, parceiros e outros stakeholders. (FRANCO JR, 2000). E-business E- commerce E-bi E-procurement E-SCM e-ERP e E-CRM Fonte: adaptada de Franco Jr. (2000). Figura 5 – Estrutura interna do E-business Modalidades de comércio eletrônico • Transações comerciais diretas com o consumidor final por intermédio da internet. B2c - Business to Consumer • Transações comerciais entre empresas ou entidades. Relações de fornecimento. B2B - Business to Business • Transações entre empresas comerciais privadas e empresas governamentais. B2G - Business to Government • Atividades comerciais entre empresas e instituições (educacionais, associações e outras). B2I - Business to Institutions Fonte: adaptada de Turchi (2019). Figura 6 – Modalidades de comércio eletrônico Modalidades de comércio eletrônico (cont.) • Empresas vendem produtos e serviços para seus próprios funcionários. B2E - Business to Employee • Compras de suprimentos para escritório.E-procurement • Comércio entre consumidores, em sites de compra, com venda e troca, como Enjoei, OLX, Mercado Livre e outros. CtoC - Consumer to Consumer Figura 6 – Modalidades de comércio eletrônico Fonte: adaptada de Turchi (2019). Novas modalidades BtoN – Business to network: consiste em considerar a rede de relações do comprador de determinado produto, e não só de forma individualizada. OtoO – Online to Off-line: representado pela venda de produtos on-line que possam ser consumidos off-line. Ex.: serviço premium do Spotify. (TURCHI, 2019) Teoria em Prática Bloco 4 Larissa Palacio Reflita sobre a situação Ana possui uma loja de brinquedos, que é uma empresa familiar. Contudo, ela tem percebido, com base no que explanam seus colegas e sua rede de contatos, que o consumo de brinquedos por compras em e-commerce tem crescido, enquanto suas vendas têm apresentado uma queda substancial. Ana sabe que não tem capacidade, em termos de capital de força de marca, de competir com esses grandes comércios eletrônicos, mas começa a se questionar acerca do posicionamento de sua loja. Nesse sentido, ao pesquisar na internet um pouco mais sobre como se inserir nesse novo meio, ela identifica e reitera a importância da presença digital. Reflita sobre a situação Nesse contexto, a microempresária busca auxílio de um especialista de uma entidade de apoio, que é você, e lhe faz alguns questionamentos: Minha empresa está fadada à falência por não ter capacidade de competir com as grandes lojas virtuais? Existe alguma solução para a minha empresa, lembrando que não tenho muito capital para investir? Quais são as saídas para o meu comércio? Ajude Ana respondendo a suas dúvidas. Norte para a resolução... • AS PMEs não devem tentar competir com grandes e-commerce; no entanto, isso não significa que não devam se inserir no mercado. • A personalização do atendimento e o investimento em nichos específicos são diferenciais competitivos. • A presença digital passou a se simplificar com a popularização das redes sociais. • É possível criar lojas virtuais gratuitamente. • Para o pequeno, a inserção no meio digital significa a ampliação do seu público consumidor. • O marketing digital tem custos inferiores ao tradicional. • O direcionamento das ações de marketing e a publicidade paga na internet reduzem os custos e garantem melhores resultados. Norte para a resolução... Dica da Professora Bloco 5 Larissa Palacio Dica da professora Filme: Um senhor estagiário Um filme de comédia que apresenta a história de Ben, um aposentado que retorna ao mercado de trabalho epassa a compor o quadro de funcionários de um e-commerce do segmento de moda. No filme, você pode conferir os bastidores de um e-commerce e algumas dicas importantes que podem ser utilizadas no cotidiano do gerenciamento. Referências BRASIL. Uso de internet, televisão e celular no Brasil. 2018. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/materias-especiais/20787-uso-de-internet-televisao-e-celular-no-brasil.html. Acesso em: 5 abr. 2020. FRANCO JR., Carlos F. E-business na Infoera: o impacto da infoera na administração de empresas. São Paulo: Atlas, 2000. MENDONÇA, Herbert Garcia de. E-Commerce. Revista Inovação, Projetos e Tecnologias, [s.l.], v. 4, n. 2, p. 240- 251, dez. 2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5585/iptec.v4i2.68. Acesso em: 5 abr. 2020. STEFANO, Nara; ZATTAR, Izabel Cristina. E-commerce: conceitos, implementação e gestão. Curitiba: Intersaberes, 2016. TEIXEIRA, Tarcisio. Comércio eletrônico: conforme o Marco Civil da Internet e a regulamentação do e- commerce no Brasil. São Paulo: Saraiva, 2017. TURCHI, Sandra Maria. Estratégias de marketing digital e e-commerce. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2019. http://dx.doi.org/10.5585/iptec.v4i2.68 Bons estudos!
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