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MODELO DE RECURSOS ORDINÁRIOS TRABALHISTA - OAB

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 100ª VARA 
DO TRABALHO DE MACEIÓ – ALAGOAS 
 
Processo nº ______________ 
 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA ÔMEGA, já devidamente qualificada nos autos da 
Reclamação Trabalhista, que lhe move FABIANO, vem respeitosamente à presença de 
Vossa Excelência, por meio de seu (sua) advogado (a) devidamente constituído (a), 
conforme procuração em anexo, com endereço profissional na ________________, CEP 
_____________, inconformada com a respeitável sentença de fls. ____, interpor, 
tempestivamente e com fulcro no art. 895, I, da CLT e art. 799, §2º, da CLT, o presente 
 
RECURSO ORDINÁRIO 
 
requerendo a notificação da parte contrária para que apresente eventuais contrarrazões e 
que sejam recebidas as razões recursais anexas com a devida remessa ao Egrégio Tribunal 
Regional do Trabalho da _____ Região, pelo que junta à presente o comprovante de 
pagamento das custas processuais e de depósito recursal para os devidos fins de direito. 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
Cidade, dia, mês e ano. 
 
ADVOGADO (A) 
OAB/UF XXX.XXX 
 
 
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO 
 
Recorrente: Sociedade Empresária Ômega 
Recorrido: Fabiano 
Processo Número: _____ 
Origem: 100º Vara do Trabalho de Maceió/AL. 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DA ____ REGIÃO, 
COLENDA TURMA, 
DOUTOS JULGADORES, 
Em que pese o brilhantismo que mormente norteia as decisões proferidas pelo julgador 
“a quo”, no caso sob exame não enveredou pela aplicação da Lei e da Justiça, merecendo 
ser revista a r. decisão de 1º grau para ensejar a reforma de r. sentença e, para tanto, 
invoca-se as seguintes razões e fundamento de direito: 
 
I – DO RESUMO DOS FATOS 
O presente Recurso volta-se à respeitável sentença que julgou parcialmente procedente a 
Reclamação Trabalhista e condenou o Reclamado em parte dos direitos postulados na 
exordial. 
O D. Juízo “a quo” indeferiu pedido de desconsideração do recolhimento de INSS relativo 
ao período trabalhado mensalmente em razão da incompetência material da Justiça do 
Trabalho para o feito, condenou a recorrente ao pagamento de prêmio assiduidade que já 
havia sido objeto de acordo devidamente homologado e rejeitou preliminar de 
desconsideração das diárias postuladas pelo autor em função de haver litispendência. 
No mérito, não acolheu prescrição parcial sob alegação de preclusão, deferiu reintegração 
do recorrido por ter sido eleito pela Associação de Leitura da empresa, deferiu pedido de 
danos morais por inclusão de nome em SPC/Serasa, acolheu pedido de entrega de carta 
de referência para auxílio na busca de novo emprego, julgou correto o pagamento de 
participação nos lucros em período de afastamento do recorrido e, por fim, sentenciou o 
pagamento de férias porque estas não foram fruídas em 30 dias úteis. No entanto, referida 
decisão não merece prosperar, pois inteiramente divorciada dos preceitos legais. 
 
II – PRELIMINARMENTE 
II.I – DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA NO RECOLHIMENTO DE INSS 
Foi requerido em juízo, preliminarmente, a incompetência absoluta da Justiça do 
Trabalho para a determinação do recolhimento do INSS, mensalmente, sobre os salários 
durante o vínculo empregatício. Ocorre que tal preliminar foi ignorada pelo D. Juízo, 
mesmo sendo evidente tal impossibilidade, conforme disposto na Súmula Vinculante 53 
do STF, Súmula 368, I, do TST, art. 876, parágrafo único, da CLT e art. 114, VIII, da CF. 
Portanto, claro nos configura a necessidade de nulidade do julgado com o consequente 
retorno dos autos à origem para novo julgamento. 
 
II.II – DA COISA JULGADA QUANTO AO PRÊMIO DE ASSISDUIDADE 
Foi requerido ao juízo que o pedido relativo ao prêmio de assiduidade não deveria ser 
apreciado, pois o mesmo já havia sido objeto de acordo homologado entre as partes. 
Ocorre que, ao ser tratado em acordo já homologado, não poderia ser apreciado 
novamente, conforme o art. 831, parágrafo único, da CLT, art. 337 do CPC, art. 485, V, 
do CPC, Súmula 100, V, do TST, OJ 132 da SBDI II do TST. Portanto, claro nos 
configura a necessidade de nulidade do julgado com o consequente retorno dos autos à 
origem para novo julgamento. 
 
II.III – DA LITSPENDÊNCIA 
Ainda em caráter preliminar, foi alertado pela Recorrente que o pedido de diárias feito 
pelo autor é irracional, pois este pedido já tramita em outra ação, simultaneamente, com 
as mesmas partes litigantes. 
Como tal alegação configura litispendência, tal pedido não deve prosperar, conforme art. 
337, VI, do CPC e art. 485, V, do CPC. Portanto, claro nos configura a necessidade de 
nulidade do julgado com o consequente retorno dos autos à origem para novo julgamento. 
 
III – DO MÉRITO 
III.I - DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL 
Não foi acolhido pelo D. Juízo o pedido de prescrição quinquenal feito pela Recorrente, 
sob alegação que o prazo estava precluso. Ocorre que a prescrição pode ser alegada 
durante todo o procedimento ordinário, conforme preceitua a Súmula 153 do TST e art. 
193 do CC. Assim, por qualquer lado que se analise a questão, claro está o equívoco no 
julgado, pelo que resta a sua reforma, com a extinção com resolução de mérito, no que 
tange aos direitos requeridos anteriormente a data de 30.10.2012. 
 
III.II – DA REINTEGRAÇÃO 
O Recorrido afirma que fazia direito à reintegração pois foi eleito para a dirigência da 
Associação de Leitura da empresa. Ocorre que somente seria válida tal tese se o autor 
fizesse parte do sindicato, não de associação interna da empresa, conforme preceitua o 
art. 543, §3º, da CLT. 
Assim, por qualquer lado que se analise a questão, claro está o equívoco no julgado, pelo 
que resta a sua reforma. 
 
III.III – DO DANO MORAL 
Foi deferido o pedido de danos morais, pois o autor alegava ter tido sua honra e imagem 
lesionada ao ter seu nome inserido na base de devedores de crédito, SPC/SERASA, em 
função de atraso salarial nos últimos 02 (dois) meses. Ocorre que tal inserção do nome 
do autor vinha de longa data, não sendo compatível com o período de atraso dos salários, 
não havendo nexo que justifique a responsabilização da empresa, conforme preceituam 
os arts. 186 e 927, ambos do CC. Assim, por qualquer lado que se analise a questão, claro 
está o equívoco no julgado, pelo que resta a sua reforma. 
 
III.IV – DA CARTA DE REFERÊNCIA 
foi deferido o pedido de entrega de uma carta de referência por parte da empresa, para o 
caso de futuras contratações. Ocorre que o ato é claramente ilícito e sem respaldo jurídico, 
pois não há qualquer previsão legal que imponha ao empregador tal dever. Dessa forma, 
conforme art. 5º, II, da CF, a empresa não está obrigada a fornecer tal documento. Assim, 
por qualquer lado que se analise a questão, claro está o equívoco no julgado, pelo que 
resta a sua reforma. 
 
III.V – DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS 
Foi deferido o pedido de pagamento da PL, prevista em Convenção Coletiva, relativo aos 
anos de 2012 e 2013 pois não havia sido realizado tal pagamento. Ocorre que, nesse 
período, o autor encontrava-se afastado em benefício previdenciário de auxílio-doença 
comum (código B-31), não tendo participado efetivamente da aquisição do direito à 
participação e não merecendo recebê-lo, conforme entendimento disposto no art. 476 da 
CLT, art. 1º da Lei 10.101/00 e Súmula 451 do TST. Assim, por qualquer lado que se 
analise a questão, claro está o equívoco no julgado, pelo que resta a sua reforma. 
 
III.VI – DAS FÉRIAS 
Alegou ainda o autor em sua exordial que não teria gozado integralmente suas férias, pois 
no ano de 2016 não teria usufruído de 30 (trinta) dias úteis de férias. Ocorre que o art. 
130, I, da CLT é muito clara ao dizer que as férias serão contadas em dias corridos, e não 
úteis. Assim, por qualquer lado que se analise a questão, claro está o equívoco no julgado, 
pelo que resta a sua reforma. 
 
IV – CONCLUSÃO E REQUERIMENTOS FINAIS 
Pelo exposto, requer o conhecimento e consequente provimentodo presente Recurso 
para, em primeiro momento, com o acolhimento das preliminares ofertadas caracterizar a 
nulidade do julgado com o consequente retorno dos autos à instância de origem para novo 
julgamento, e no caso de não acolhimento das mesmas, no mérito, reverter o julgado nos 
termos expostos, para que o pedido seja considerado IMPROCEDENTE, em todos os 
seus termos, condenando o recorrido às custas processuais em reversão e honorários 
advocatícios, tudo por ser medida da mais pura e lídima justiça. 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
Cidade, dia, mês e ano. 
 
ADVOGADO (A) 
OAB/UF XXX.XXX 
 
 
 
 
 
 
ESQUELETO – PEÇA PROCESSUAL 06 
 
COMPETÊNCIA: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO 
DA 100ª VARA DO TRABALHO DE MACEIÓ – ALAGOAS/TRIBUNAL 
REGIONAL DO TRABALHO DA _____ REGIÃO 
CLIENTE: SOCIEDADE EMPRESÁRIA ÔMEGA 
PARTE CONTRÁRIA: FABIANO 
RITO: ------------------------ 
NOME DA PEÇA: RECURSO ORDINÁRIO 
DISPOSITIVO LEGAL DA PEÇA: arts. 895, I, e 799, §2º, ambos da CLT 
TESES E RESPECTIVOS LEGAIS: 
• PRELIMINARMENTE 
• DA INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA NO RECOLHIMENTO DE INSS - 
Súmula Vinculante 53 do STF, súmula 368, inciso I, do TST, artigo 876, parágrafo 
único, da CLT e art. 114, VIII, da CRFB/88; 
• DA COISA JULGADA QUANTO AO PRÊMIO DE ASSIDUIDADE - art. 831, 
parágrafo único, da CLT, art. 337, VII do CPC, art. 485, V do CPC, súmula 100, 
V do TST, OJ 132 da SBDI II do TST; 
• DA LITSPENDÊNCIA - art. 337, VI, do CPC e art. 485, V, do CPC; 
• MÉRITO 
• DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL - súmula 153 do TST, bem como o art. 193 
do CC; 
• DA REINTEGRAÇÃO - Art. 543, § 3º, CLT; 
• DO DANO MORAL - arts. 186 e art. 927 do CC; 
• DA CARTA DE REFERÊNCIA - art. 5º, inciso II, da CRFB/88; 
• DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS - art. 476 CLT, art. 1º da Lei 10.101/00 e 
Súmula 451 do TST; 
• DAS FÉRIAS - art. 130, I da CLT. 
PEDIDOS: Assim sendo, requer que o presente recurso seja conhecido e provido, com o 
acolhimento da prescrição parcial pelo período correto e demais razões expostas, com a 
procedência dos pedidos e a condenação dos honorários advocatícios. A Reclamante é 
isenta de custas pois a sentença foi parcialmente procedente. 
PROVAS: --------------------------------------- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 90ª VARA 
DO TRABALHO DE CURITIBA – PARANÁ 
 
Processo nº 121314 
 
RAISSA, já devidamente qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista que move em 
face de MINERADORA DINIMITE LTDA e MINERADORA TNT LTDA, vem 
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por meio de seu (sua) advogado (a) 
devidamente constituído (a), conforme procuração em anexo, com endereço profissional 
na ________________, CEP _____________, inconformada com a respeitável sentença 
de fls. ____, interpor, tempestivamente e com fulcro no art. 895, I, da CLT e art. 799, §2º, 
da CLT, o presente 
 
RECURSO ORDINÁRIO 
 
requerendo a notificação da parte contrária para que apresente eventuais contrarrazões e 
que sejam recebidas as razões recursais anexas com a devida remessa ao Egrégio Tribunal 
Regional do Trabalho da _____ Região, e que, por conta da procedência parcial, é a 
Recorrente isenta de custas. 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
Cidade ________, dia _____________ de mês _________ de ano _______. 
 
ADVOGADO (A) 
OAB/UF XXX.XXX 
 
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO 
 
 
RECORRENTE: RAISSA 
RECORRIDOS: MINERADORA DINIMITE LTDA e MINERADORA TNT 
LTDA 
PROCESSO Nº 121314 
VARA DE ORIGEM: 90ª VARA DO TRABALHO DE CURITIBA – PARANÁ 
 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DA ____ REGIÃO, 
COLENDA TURMA, 
DOUTOS JULGADORES, 
Em que pese o brilhantismo que mormente norteia as decisões proferidas pelo julgador 
“a quo”, no caso sob exame não enveredou pela aplicação da Lei e da Justiça, merecendo 
ser revista a r. decisão de 1º grau para ensejar a reforma de r. sentença e, para tanto, 
invoca-se as seguintes razões e fundamento de direito: 
 
I – RESUMO PROCESSUAL DOS FATOS 
A Recorrente laborou entre o período de 10.09.2009 a 18.03.2017 na função de técnica 
de segurança do trabalho, recebendo salário equivalente a três salários mínimos. 
Na sentença, o Douto Magistrado declarou prescritos os direitos anteriores a 15.05.2013, 
deferiu o adicional de periculosidade, deferiu o adicional de transferência, indeferiu a 
ratificação da CTPS, deferiu o pedido de horas extras sem integrações, indeferiu a 
devolução do valor do EPI, indeferiu o pagamento do vale transporte e reconheceu a 
existência de grupo econômico e condenou a sociedade empresária MINERADORA TNT 
LTDA de forma subsidiária. No entanto, referida decisão não merece prosperar, pois 
inteiramente divorciada dos preceitos legais. 
II – DO MÉRITO 
II.I – DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL 
Em r. decisão, foram declarados prescritos os direitos anteriores a 15.05.2013. contudo, 
tal declaração não merece prosperar pois, conforme art. 7ª, XXIX, da CF, art. 11, da CLT 
e Súmula 308, I, do TST, o marco prescricional deve ser de 05 (cinco) anos anteriores ao 
ajuizamento da ação. Portanto, claro nos configura a necessidade de nulidade do julgado 
com o consequente retorno dos autos à origem para novo julgamento. 
 
II.II – DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
A r. sentença proferiu que o adicional de periculosidade incidiria sobre o salário mínimo 
da Recorrente. Contudo, tal decisão não deve prosperar pois, conforme o art. 193, §1º, da 
CLT, a periculosidade deve incidir sobre o salário básico. 
Assim, por qualquer lado que analise a questão, claro está o equívoco no julgado, pelo 
que resta a sua reforma. 
 
II.III – DO ADICIONAL DE TRANFERÊNCIA 
A r. sentença proferiu que o adicional de transferência seria de 20% do valor do salário. 
Contudo, tal porcentagem não deve prosperar, pois, conforme o art. 469, §3º, da CLT, o 
valor correto é de 25% do salário. 
Assim, por qualquer lado que analise a questão, claro está o equivoco no julgado, pelo 
que resta a sua reforma. 
 
II.IV – DA ANOTAÇÃO DA CTPS 
a r. sentença indeferiu a retificação da CTPS pois considerou que o aviso prévio 
indenizado não deveria ser computado. Contudo, tal decisão não merece prosperar, pois, 
conforme art. 487, §1º, da CLT e OJ 82 do TST, o viso prévio, mesmo que indenizado, 
será computado para todos os fins, inclusive na anotação de dispensa na CTPS. 
Assim, por qualquer lado que analise a questão, claro está o equivoco no julgado, pelo 
que resta a sua reforma. 
 
II.V – DO INTERVALO DESCUMPRIDO 
A r. sentença proferiu que deveriam ser pagos somente os 40 minutos não cumpridos do 
intervalo. Contudo, tal decisão não merece prosperar pois, conforme a Súmula 437, I, do 
TST, o intervalo descumprido gera o pagamento da hora integral. 
Assim, por qualquer lado que analise a questão, claro está o equivoco no julgado, pelo 
que resta a sua reforma. 
 
II.VI – DO INTERVALO INDENIZADO 
A r. sentença proferiu que o intervalo indenizado não tem natureza salarial. Contudo, tal 
decisão não merece prosperar, pois, conforme Súmula 437, III, do TST, o intervalo 
indenizado possui sim natureza salarial e deve ser integrado para todos os fins. 
Assim, por qualquer lado que analise a questão, claro está o equivoco no julgado, pelo 
que resta a sua reforma. 
 
II.VII – DOS DESCONTOS DO EPI 
A r. sentença proferiu que eram válidos os descontos realizados por causa dos EPIs. 
Contudo, tal decisão não merece prosperar, pois, conforme art. 166 da CLT, os EPIs são 
obrigação empregador, não podendo ser cobrado do empregado. 
Assim, por qualquer lado que analise a questão, claro está o equivoco no julgado, pelo 
que resta a sua reforma. 
 
II.VIII – DO VALE TRANSPORTE 
A r. sentença proferiu que era obrigação da Recorrente comprovar a necessidade do vale 
transporte e que não o fez, indeferindo-o. Contudo, tal decisão não merece prosperar, pois 
conformeSúmula 460 do TST e art. 373, II do CPC, cabe ao empregador comprovar que 
o empregado não pretendia fazer uso do vale transporte, pois se trata de fato impeditivo 
de direito. 
Assim, por qualquer lado que analise a questão, claro está o equivoco no julgado, pelo 
que resta a sua reforma. 
 
II.IX – DA RESPONSABILIDADE DO GRUPO ECONÔMICO 
A r. sentença reconheceu o grupo econômico e preferiu que sua responsabilidade seria 
subsidiária. Contudo, tal decisão não merece prosperar, pois, conforme art. 2º, §2º, da 
CLT, a responsabilidade é subsidiária. 
Assim, por qualquer lado que analise a questão, claro está o equivoco no julgado, pelo 
que resta a sua reforma. 
Assim, por qualquer lado que analise a questão, claro está o equivoco no julgado, pelo 
que resta a sua reforma. 
 
III – CONCLUSÃO E REQUERIMENTOS FINAL 
Assim sendo, requer que o presente recurso seja conhecido e provido, com o acolhimento 
da prescrição parcial pelo período correto e demais razões expostas, com a procedência 
dos pedidos e a condenação dos honorários advocatícios. A Reclamante é isenta de custas 
pois a sentença foi parcialmente procedente. 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
 
Cidade ________, dia _____________ de mês _________ de ano _______. 
 
ADVOGADO (A) 
OAB/UF XXX.XXX 
 
ESQUELETO – PEÇA PROCESSUAL 07 
 
COMPETÊNCIA: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO 
DA 90ª VARA DO TRABALHO DE CURITIBA – PARANÁ/TRIBUNAL REGIONAL 
DO TRABALHO DA _______ REGIÃO 
CLIENTE: RAISSA 
PARTE CONTRÁRIA: MINERADORA DINIMITE LTDA e MINERADORA TNT 
LTDA 
RITO: ------------------------ 
NOME DA PEÇA: RECURSO ORDINÁRIO 
DISPOSITIVO LEGAL DA PEÇA: arts. 895, I, e 799, §2º, ambos da CLT 
TESES E RESPECTIVOS LEGAIS: 
• MÉRITO 
• DO MARCO PRESCRICIONAL (ART. 7º, XXIX, CF, ART. 11 DA CLT E 
SÚMULA 308, I, DO TST 
• DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE – ART. 193, §1º, DA CLT; 
• DO ADICIONAL DE TRANFERÊNCIA – ART. 469, §3º, CLT; 
• DA RETIFICAÇÃO DA CTPS – ART. 487, §1º, DA CLT E OJ 82 DO TST; 
• DO INTERVALO DESCUMPRIDO – SÚMULA 473, I, TST; 
• DO INTERVALO INDENIZADO – SÚMULA 437, III, DO TST; 
• DOS DESCONTOS INDEVIDOS DOS EPIS – ART 166 DA CLT; 
• DO VALE TRANSPORTE – SÚMULA 460 DO TST E ART. 373, II, DO CPC; 
• DA RESPONSABILIDADE DO GRUPO ECONÔMICO – ART. 2º, §2º, DA 
CLT 
PEDIDOS: Assim sendo, requer que o presente recurso seja conhecido e provido, com o 
acolhimento da prescrição parcial pelo período correto e demais razões expostas, com a 
procedência dos pedidos e a condenação dos honorários advocatícios. A Reclamante é 
isenta de custas pois a sentença foi parcialmente procedente. 
PROVAS: ---------------------------------------

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