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S.P 2.4- ACABOU A BATERIA Coordenadora: Gabrielly Relator: George Questões de aprendizagem 01- Quais os mecanismos neurofisiológicos que possibilitam a consciência? O estado de vigília depende da ativação elétrica do córtex cerebral pelo diencéfalo a partir da formação reticular ativadora ascendente (FRAA), como observado na Figura 1. A FRAA exerce sua ação ativadora através dos núcleos talâmicos inespecíficos, uma vez que estes – incluindo-se os núcleos intralaminares – recebem muitas fibras da formação reticular e as projetam para grandes territórios do córtex cerebral, modificando os potenciais elétricos do mesmo8,10. Através do hipotálamo e do prosencéfalo basal os neurônios da formação reticular também se projetam no córtex. O estado de atenção é dependente da integridade funcional do córtex cerebral e de suas conexões subcorticais8,10. Análises bioquímicas da FRAA revelam a presença de vias ativadoras, através das quais são modulados o nível de consciência e as funções cognitivas4,8,9,11, a saber: • colinérgicas e glutamatérgicas, de origem ponto- -mesencefálicas – prosencéfalo basal (o núcleo septal e o núcleo basal de Meynert – ambos formados por neurônios colinérgicos – são originados no prosencéfalo basal); • adrenérgicas – no locus cerúleo; • dopaminérgicas – substância negra e área tegmentar ventral; • hipocretinérgicas – hipotálamo posterior; • serotoninérgicas – nos núcleos dorsais da rafe; e • histaminérgicas – núcleos tuberomamilares. Estas vias são encontradas no tronco encefálico e fazem parte do circuito tálamo-cortical – núcleos reticulares do tálamo e córtex cerebral –, destacando-se que suas projeções ascendentes ativam o córtex através do tálamo, hipotálamo posterior e prosencéfalo basal. As projeções oriundas do locus cerúleo, por sua vez, são capazes de atingir diretamente o córtex através de uma via ventral. FONTE: Distúrbios da Consciência Humana – Parte 1 de 3: Bases Neurobiológicas 02- Quais as escalas utilizadas para aferir o nível de consciência? Richmond Agitation-Sedation Scale (RASS) A avaliação da pupila é uma parte importante da avaliação do estado de consciência já que permite observar lesões estruturais, principalmente do tronco encefálico. O reflexo pupilar é a ação conjunta do nervo óptico (II par craniano) com o nervo oculomotor (III par craniano). Apesar de o nervo óptico não ter passagem pelo tronco encefálico, a avaliação do reflexo fotomotor permite dizer se há alguma lesão estrutural associada à perda de consciência. o fundo de olho, também é ótimo aliado na avaliação da alteração do nível de consciência. 03- Caracterize e diferencie urgência e emergência.( Trauma medular relacionado ao caso) Como o próprio nome diz, urgência é todo o quadro de saúde que precisa ser resolvido rapidamente. O que caracteriza uma emergência é o risco iminente de morte e a necessidade de adotar rapidamente medidas diagnósticas e terapêuticas de suporte a vida ● Perda súbita de movimento de braços ou pernas; ● Dor no peito, de moderada a alta intensidade — sintoma de infarto; ● Traumas graves com perda de sangue importante; ● Traumatismo encefálico com perda de consciência; ● Anafilaxia (reação alérgica grave); ● Intoxicação (medicamentos, produtos de limpeza, etc); ● Convulsões; ● Vítimas de acidentes graves — ataque de animais, afogamento, incêndio, choque elétrico, quedas, agressões, colisão no trânsito, atropelamento, entre outros; ● Insuficiência respiratória ou cardíaca agudas. FONTE: ALBERT EINSTEIN 04- Como funciona o mecanismo de sono, vigília e seus reguladores? Quais as fases do sono? 05- Caracterize as percepções táteis (tipos e fisiologia) Tato epicritico (fino) e estereognosia Propiocepcao consciente Vibrações Coluna dorsal- lemnisco medial Exteriorreceptor > nervo periferico> gânglio sensitivo> (medula espinhal) funículo posterior> fascículos graçil e cuneiforme> bulbo (núcleos grácil e cuneiforme)> decussação >lemnisco medial do lado oposto > tálamo *obs: todas as fibras cruzam em mesmo lugar, decussação fixa. Lesão acima da decussação - déficit ao lado oposto, lesão abaixo da decussação - déficit de https://vidasaudavel.einstein.br/dor-no-peito/ mesmo lado. Dor - via lateral Temperatura - via lateral Tato protopático (grosso) - via anterior Espinotalâmica Exterorreceptor> nervo periferico>gânglio sensitivo> (medula espinhal) funículo posterior> comissura branca (parte anterior da medula)> decussação > sistema anterolateral (vias anteriores e lateral)> tronco encefálico (com junção de vias) > feixe (lemnisco espinhal) *decussação em nível medular respectivo - assim o déficit é sempre contralateral Vias motoras (piramidais) Corticoespinhal: tronco e extremidades Corticonuclear: nervos cranianos 06- Caracterize as lesões medulares. Chamamos de lesão medular toda injúria às estruturas contidas no canal medular (medula, cone medular e cauda equina), podendo levar a alterações motoras, sensitivas, autonômicas e psicoafetivas. Estas alterações se manifestam principalmente como paralisia ou paresia dos membros, alteração de tônus muscular, alteração dos reflexos superficiais e profundos, alteração ou perda das diferentes sensibilidades (tátil, dolorosa, de pressão, vibratória e proprioceptiva), perda de controle esfincteriano, disfunção sexual e alterações autonômicas como vasoplegia, alteração de sudorese, controle de temperatura corporal entre outras. • S14 Traumatismo de nervos e da medula espinhal ao nível cervical • S14.0 Concussão e edema da medula cervical • S14.1 Outros traumatismos e os não especificados da medula cervical • S24 Traumatismo de nervos e da medula espinhal ao nível do tórax • S24.0 Concussão e edema da medula espinhal torácica • S24.1 Outros traumatismos da medula espinhal torácica e os não especificados • S34 - Traumatismo dos nervos e da medula lombar ao nível do abdome, do dorso e da pelve • S34.0 Concussão e edema da medula lombar • S34.1 Outro traumatismo da medula lombar • S34.3 Traumatismo de cauda equina • G82 Paraplegia e tetraplegia • G82.0 Paraplegia flácida • G82.1 Paraplegia espástica • G82.2 Paraplegia não especificada • G82.3 Tetraplegia flácida • G82.4 Tetraplegia espástica • G82.5 Tetraplegia não especificada FONTE: DIRETRIZES DE ATENÇÃO À PESSOA COM LESÃO MEDULAR - MINISTÉRIO DA SAÚDE 07- Quais exames devem ser realizados para se apurar o nível da lesão? Exames complementares: Para determinar o nível ósseo de lesão, iniciamos a investi gação com radiografi a ântero-posterior e perfi l da coluna. Sempre que possível o paciente deve ser submeti do a tomografi a computadorizada para melhor avaliar e classifi car a lesão óssea. Tal exame é fundamental nas fraturas cervicais altas e nas fraturas da transição cervico-torácica que geralmente não são bem avaliadas pelas radiografi as simples. FONTE: DIRETRIZES DE ATENÇÃO À PESSOA COM LESÃO MEDULAR - MINISTÉRIO DA SAÚDE
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