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@gavagiuh FMT – 103 A paraplegia é causada por uma lesão medular grave, que impede que os impulsos nervosos cheguem até as pernas e pés. Alguns exemplos de situações que podem lesionar a medula vertebral são doenças infecciosas como mielite transversa, traumatismo como em acidentes de viação, AVC, tumores, fratura das vértebras, lesão por bombas ou armas de fogo, prática de esportes radicais e hérnia de disco. Tipos de paraplegia: Paraplegia Espástica: quando se observa um aumento anormal do tônus muscular das pernas, com aumento da rigidez; Paraplegia Flácida: quando os músculos das pernas ficam muito enfraquecidos; Paraplegia Completa: quando não há sensibilidade nem movimentação das pernas; Paraplegia Incompleta: quando há sensibilidade, mas a força das pernas é diminuída. Também conhecida como quadriplegia, é a perda dos movimentos dos braços, tronco e pernas, geralmente, provocada por lesões que atingem a medula espinhal a nível da coluna cervical, devido à situações como traumatismos em acidentes, hemorragia cerebral, sérias deformidades na coluna ou doenças neurológicas. A depender do nível da lesão, a capacidade respiratória também pode ser comprometida, podendo ser indicado o uso de aparelhos para auxiliar a respiração. A ultrassonografia serve para avaliar as estruturas corporais em tempo real. Por tanto, o examinador percorre com um equipamento chamado transdutor pela extensão corporal que deseja avaliar, como abdome, pelve, dentre outras. Ex: Gravidez, suspeita de traumas ou doenças no abdome, tireoide. O ecocardiograma permite uma avaliação efetiva da estrutura do coração e também do seu funcionamento. Isso acontece, pois, associado ao doppler, é possível identificar como está o fluxo sanguíneo no interior, além de visualizar a anatomia do órgão. Funciona com os mesmos princípios do ultrassom. Contudo, seu uso é mais voltado para a cardiologia, sendo fundamental para avaliar patologias cardíacas. @gavagiuh FMT – 103 O raio X é um exame que funciona baseado na emissão de feixes de raios. As imagens são formadas a partir da capacidade de absorver ou não o feixe emitido, variando de acordo com a densidade do órgão. As maiores indicações para o raio X contrastado estão associadas ao sistema urinário e digestório. Temos como exemplo a nefrolitíase, conhecida popularmente como pedra nos rins. Se a pedra interrompe o fluxo da urina para a bexiga, o contraste também não consegue percorrer os ureteres que ligam os rins à bexiga. A tomografia computadorizada se baseia na emissão de feixes de raio X. Contudo, sua realização permite uma abrangência mais ampla, de modo a permitir a visualização em múltiplos planos e viabilizar uma análise em diferentes dimensões. A tomografia serve para permitir uma visualização mais precisa das estruturas corporais, pois possibilita que cada região seja a analisada em “fatias”. Mais importante que isso são os múltiplos planos que atua, ou seja, é como se você avaliasse cada plano de frente, de lado ou mesmo de cima. Ao contrário do raio X e da tomografia, o funcionamento da ressonância magnética não exige uso de radiação. Na verdade, ela detecta a movimentação de moléculas de água presentes em cada tecido do corpo. É a quantidade de água em cada um que vai determinar as diferentes densidades observadas na imagem. A ressonância serve para avaliar, com qualidade superior à da tomografia, determinados segmentos do corpo. Sua efetividade na geração de imagens permite boa avaliação de ossos, articulações, músculos, vasos e outros tipos de tecido. Na área neurológica a ressonância tem papel decisivo na detecção de patologias. A radiografia é o exame por imagem mais utilizado em diagnósticos médicos e odontológicos. É amplamente usado na medicina para examinar, principalmente, estruturas ósseas, tórax — com boa visualização dos pulmões — e abdome, especialmente para o aparelho gastrintestinal. As principais vantagens dessa modalidade de exame são o baixo custo do equipamento — podendo ser adquirido até pelos menores centros de saúde —, sua rapidez para obter imagens, a possibilidade de usar contraste e ter uma versão portátil, fácil para levar até o leito. @gavagiuh FMT – 103 O sistema nervoso central é composto pelo encéfalo e pela medula espinhal. O encéfalo é formado pelo cérebro, tronco encefálico (ponte, bulbo e mesencéfalo) e cerebelo. O sistema nervoso central pode ser dividido em duas áreas: substância branca e substância cinzenta (a distribuição de mielina é responsável pela designação das cores). Substância cinzenta: amielínica, predomina na superfície do cérebro e do cerebelo, constituindo os córtex cerebrais e cerebelar. Substância branca: rica em mielina, predomina nas porções mais centrais. Porção mais desenvolvida do encéfalo, é o centro de integrações e comando do sistema nervoso. É dividido em duas porções que são unidas pelo corpo caloso: hemisfério esquerdo e direito. Funções: garantir atividades motoras, memória, inteligência, emoção e razão. É constituído por duas partes: o telencéfalo e o diencéfalo. Controla as atividades sensoriais e motoras; raciocínio, memória, inteligência; funções límbicas; O telencéfalo compreende os hemisférios unidos pelo corpo caloso: Esquerdo: habilidades verbais e analíticas (ler, escrever, fazer cálculos). Direito: habilidades espaciais, artísticas, inteligência. Córtex cerebral LOBO FRONTAL: processamentos complexos (cognição, planejamento e iniciação de movimentos voluntários) LOBO PARIETAL: área de projeção e processamento sensorial, leitura e localização espacial. @gavagiuh FMT – 103 LOBO TEMPORAL: linguagem, comportamento, memória, audição e habilidades matemáticas. LOBO OCCIPITAL: visão, equilíbrio. É a parte caudal do cérebro anterior (prosencéfalo), que ocupa a região central do cérebro. Dividido em: TÁLAMO: garante a chegada dos impulsos sensitivos ao cérebro. HIPOTÁLAMO: regulação de água, temperatura corporal, controle da fome. EPITÁLAMO: glândula pineal, responsável pela produção de melatonina, SUBTÁLAMO: circuito motor do cérebro, restringe a quantidade de movimento realizada por meio de circuitos neurais com os núcleos da base. União entre a medula espinhal e o cérebro. Dividido em: mesencéfalo, ponte e bulbo. MESENCÉFALO: audição, reflexos visuais e movimento de tração. BULBO: controle de batimentos cardíacos, respiração e deglutição. PONTE: ligação entre várias partes do cérebro. Relacionado com a coordenação motora e do equilíbrio. Contração dos músculos esqueléticos – postura, tônus muscular Situa-se dentro da coluna vertebral. É uma continuação do tronco cerebral e se estende do forame magno na base do crânio até a vértebra L1/L2, onde termina como cone medular. Apresenta dois alargamentos, um no nível cervical e outro no lombossacral. @gavagiuh FMT – 103 É dividida em segmentos: cervical, torácico, lombar, sacral e coccígeo. Cada segmento da medula emite pares de nervos espinhas, que saem pelo forame intervertebral. Existem 8 pares de nervos cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeo (31 no total). A medula espinhas e raízes nervosas são envolvidas por três camadas = dura-máter, aracnoide e pia-máter. Constituído basicamente pelos nervos cranianos e nervos espinhais. Graças a este sistema, o cérebro e a medula espinhal recebem e enviam informações. É considerado a rede da comunicação, formado por uma via sensitiva e outra motora que se complementam. Vias sensoriais ou aferentes: recolhem a informação dos receptores e a fazem chegar no SNC. Vias motoras ou eferentes: transmitem a resposta nervosa do SNC para um músculo ou glândula. Cordão esbranquiçado constituído por feixes de fibras nervosas reforçadas por tecido conjuntivo, unem o SNC aos órgãos periféricos.Função: conduzir impulsos aferentes e eferentes. São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do tronco, membros e parte da cabeça. Saem em pares da madeula. @gavagiuh FMT – 103 São 12 pares de nervos, que se relacionam com a cabeça e o pescoço, garantindo a motricidade, sensibilidade e secreção glandular dos territórios que inervam. Grande parte dos nervos cranianos são localizados no tronco encefálico, exceto o nervo olfatório (I), que segue em direção ao telencéfalo e o nervo óptico (II) que faz suas sinapses na altura do diencéfalo, no tálamo. Estes, podem ser sensitivos, motores ou mistos. NERVO CRANIANO ORIGEM FUNÇÕES DISFUNÇÃO 1 – Nervo olfatório Sensitivo Telencéfalo Olfato (FAVE) Anosmia II – Nervo óptico Sensitivo Tálamo (diencéfalo) Visão (FASE) Perda da visão @gavagiuh FMT – 103 III – Nervo oculomotor Motor Fossa interpeduncular (mesencéfalo) Movimentação do bulbo do olho (FES) Acuidade visual e contração da pupila pela inervação da musculatura lisa intrínseca do bulbo do olho: músculo ciliar e esfíncter da pupila. (FEVG) Inervação do músculo levantador da pálpebra (FEVE) Paralisia ocular Diplopia (visão dupla pela limitação de ajuste da visão devido a paralisia ocular). Midríase - pupila dilatada Estrabismo divergente - por ação contralateral do N. abducente íntegro Ptose palpebral - dificuldade para elevar voluntariamente a pálpebra IV – Nervo troclear Motor Abaixo dos colículos inferiores (mesencéfalo) Movimentação extrínseca do bulbo do olho: permite olhar para a ponta do nariz “o nervo da leitura” (FES) Diplopia V – Nervo trigêmeo Misto Entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio (ponte) Sensibilidade somática geral da cabeça e da duramáter craniana (FASG) Motricidade da musculatura mastigatória (FEVE) Nevralgia do trigêmio - crises dolorosas na região de inervação do nervo VI – Nervo abducente Motor Sulco bulbo- pontino Movimentação extrínseca do bulbo do olho (FES) Estrabismo convergente por ação contralateral do nervo oculomotor íntegro VII – Nervo facial Misto Sulco bulbo- pontino (ângulo pontocerebelar) Motricidade da musculatura mímica: expressões faciais (FEVE) Inervação das glândulas sublingual, submandibular e lacrimal (FEVG) Paralisia facial periférica @gavagiuh FMT – 103 VIII – Nervo vestibulococlear Sensitivo Sulco bulbo- pontino (ângulo pontocerebelar) Audição e equilíbrio (FASE) Diminuição da audição Vertigem, desequilíbrio, náuseas Nistagmo - movimento ocular contínuo e involuntário devido à alteração do equilíbrio IX – Nervo glossofaríngeo Misto Sulco retro- olivar (bulbo) Inervação da glândula parótida (FEVG) Deglutição (FEVE) Xerostomia – boca seca Disfagia – dificuldade de deglutição X – Nervo vago Misto Sulco retro- olivar (bulbo) Motricidade e sensibilidade de vísceras torácicas abdominais (FAVG e FEVG) Fonação: inervação da laringe (FEVE) Deglutição: inervação da faringe (FEVE) Gastroparesia - dificuldade de esvaziamento gástrico Disfonia - alteração ou enfraquecimento da voz Disfagia obs. lesões no nervo vago podem ser fatais, devido ao seu efeito nos sistemas respiratório e cardíaco. XI – Nervo acessório Motor Sulco retro- olivar (bulbo) Motricidade dos músculos trapézio e esternocleidomastóideo (FEVE) Fonação (FEVE) Escápula alada XII – Nervo hipoglosso Motor Sulco pré-olivar (bulbo) Motricidade da língua (FES) Dificuldade de protusão da língua
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