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SP 3.1 
Coordenadora: Amanda Borges
Relatora: Ana Luiza Melo 
Palavras desconhecidas:
· pneumonia dupla: O QUE É “PNEUMONIA DUPLA”? Pneumonia é uma infecção do pulmão. As pessoas possuem dois pulmões e essa infecção pode acometer um pulmão ou os dois pulmões. O que habitualmente o leigo chama por pneumonia dupla é quando a infecção atinge os dois pulmões da mesma pessoa.
· pneumonia lobar: pneumonia lobar difere da broncopneumonia, onde o processo inflamatório é focal. Aqui o acometimento é difuso, afetando todo um lobo (daí o termo 'lobar') ou mesmo todo um pulmão ou ambos pulmões. 
Questões: 
1. Defina senescência e senilidade. 
Todos que chegam à velhice experimentam as alterações fisiológicas (normais) desse processo, o que denominamos SENESCÊNCIA. Por exemplo, temos a leve perda auditiva (presbiacusia), diminuição da visão (presbiopia), leve alteração da memória, entre outras mudanças que não caracterizam doenças.
Diferentemente da SENESCÊNCIA, o termo SENILIDADE abrange processos patológicos (doenças) “típicos da velhice” que podem acometer alguns indivíduos, como doença do coração, câncer, demências (por exemplo, a Doença de Alzheimer), depressão etc.
FONTE: SAÚDE NAVAL - POLICLÍNICA DA MARINHA
2. Quais as alterações fisiológicas decorrentes do envelhecimento no sistema imunológico e respiratório?
O envelhecimento é acompanhado por diversas alterações fisiológicas no sistema imunológico, que podem afetar a capacidade do organismo de combater infecções e doenças. Algumas dessas alterações incluem:
Redução da produção de células do sistema imunológico: com a idade, a produção de células como linfócitos T e B, células natural killer e macrófagos diminui, o que pode afetar a resposta imune a infecções e doenças.
Alterações na comunicação entre as células imunológicas: as células do sistema imunológico precisam se comunicar para coordenar a resposta imune. Com o envelhecimento, a comunicação entre essas células pode ser prejudicada, o que pode afetar a eficácia da resposta imune.
Maior suscetibilidade a infecções virais e bacterianas: o sistema imunológico enfraquecido no envelhecimento pode tornar os idosos mais suscetíveis a infecções por vírus e bactérias, incluindo a gripe, pneumonia e outras infecções respiratórias.
Maior risco de doenças autoimunes: embora o sistema imunológico enfraquecido possa resultar em maior suscetibilidade a infecções, também pode aumentar o risco de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus.
Respostas imunes menos eficazes: as respostas imunes do corpo podem ser menos eficazes com o envelhecimento, o que pode levar a infecções mais graves e a uma maior incidência de câncer.
O envelhecimento pode levar a uma série de alterações fisiológicas no sistema respiratório, que podem afetar a capacidade do organismo de respirar adequadamente e aumentar o risco de doenças respiratórias. Algumas dessas alterações incluem:
Redução da elasticidade pulmonar: com a idade, os pulmões tendem a perder sua elasticidade natural, o que pode dificultar a respiração e levar a uma redução na capacidade pulmonar.
Diminuição da função dos músculos respiratórios: os músculos que controlam a respiração, como o diafragma, também podem perder força e eficiência com o envelhecimento.
Alterações nos mecanismos de defesa do trato respiratório: o sistema imunológico enfraquecido com a idade pode afetar os mecanismos de defesa do trato respiratório, aumentando o risco de infecções respiratórias.
Aumento da rigidez das vias respiratórias: com o envelhecimento, as vias respiratórias tendem a ficar mais rígidas, o que pode dificultar a passagem do ar e levar a problemas respiratórios.
Maior risco de doenças respiratórias: o envelhecimento pode aumentar o risco de doenças respiratórias, como doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pneumonia, asma e câncer de pulmão.
Alterações na sensibilidade aos gases: as pessoas idosas podem ter uma sensibilidade reduzida aos gases e poluentes do ar, o que pode aumentar o risco de doenças respiratórias.
Fonte: Harrison's Principles of Internal Medicine, 20th Edition, editado por J. Larry Jameson, Anthony S. Fauci, Dennis L. Kasper e Stephen L. Hauser
Principles of Anatomy and Physiology, 15th Edition, de Gerard J. Tortora e Bryan H. Derrickson
3. Qual é o calendário vacinal do idoso? 
· influenza e covid
FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE
4. Quais são as principais causas da anemia no idoso? 
A causa mais comum de anemia com um baixo volume corpuscular médio (VCM), ou anemia microcítica, é a deficiência de ferro.No idoso, a deficiência de ferro é frequentemente causada por perda sanguínea gastrintestinal crônica, má ingestão nutricional ou distúrbio de coagulação. Deve-se realizar uma avaliação completa do trato gastrintestinal buscando uma fonte de perda sanguínea, em geral exigindo uma consulta gastrenterológica para endoscopia GI superior e inferior, uma vez que a anemia ferropriva pode ser a apresentação inicial de uma neoplasia GI.
Anemia que o hemograma apresenta um VCM elevado, ou seja uma anemia macrocítica, é normalmente uma manifestação clínica de deficiência de folato ou vitamina B12. Associadas com alcoolismo e doenças de má absorção respectivamente.
Quando falamos em idoso, a anemia da inflamação crônica (que antes era denominada como anemia da doença crônica) é a causa mais comum da anemia normocítica. Ela ocorre de forma secundária a alguma outra doença de base que desenvolve uma inflamação e acaba suprimindo a medula óssea.
FONTE: Zago, M.A. et al. Tratado de Hematologia. 1a Edição. 2013. Cap. 3
A eritropoese permanece inalterada. Ocorre aumento da eritropoetina, porém, com a diminuição da resposta são necessários níveis maiores dela para a manutenção dos valores adequados da hemoglobina. Em processos inflamatórios, há menores concentrações séricas de eritropoetina, sugerindo menor estimulação hormonal como explicação para anemia (Ershler et al., 2005). A expectativa de vida dos eritrócitos, assim como a renovação do ferro e o volume sanguíneo, não se altera. No entanto, ocorre redução da massa da medula óssea e aumento da gordura na medula, sendo maior na cabeça femoral que na diáfise (Kirkland et al., 2002;
 
Tuljapurkar et al., 2011).
O número total das células-tronco e a taxa de divisão celular aumentam, mas a funcionalidade torna-se reduzida na presença de desafios adicionais (Sansoni et al., 1993). Geralmente, a capacidade proliferativa do sistema hematopoético dos idosos é duas a quatro vezes menor do que a de indivíduos mais jovens. Diferenças na capacidade de regeneração são especialmente importantes durante períodos de doença ou outro estresse fisiológico. Contudo, as mudanças relacionadas à idade não afetam os progenitores eritroides ou mieloides, e observa-se aumento da mielopoese (Ho; Méndez-Ferrer, 2020).
5. Caracterize as doenças respiratórias mais prevalentes na população idosa.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): é uma doença respiratória progressiva que causa obstrução das vias aéreas, tornando a respiração difícil. A DPOC é mais comum em idosos que fumaram ou que foram expostos a poluentes ambientais. Os sintomas incluem tosse crônica, falta de ar e produção excessiva de muco.
Pneumonia: é uma infecção pulmonar que pode ser causada por bactérias, vírus ou fungos. A pneumonia é mais comum em idosos com sistema imunológico enfraquecido ou com outras condições de saúde, como DPOC, diabetes ou doenças cardíacas. Os sintomas incluem febre, tosse, falta de ar e dor no peito.
Asma: é uma doença respiratória crônica que causa inflamação das vias aéreas e dificuldade em respirar. A asma pode ser desencadeada por alérgenos, poluição do ar ou exercício físico. Os sintomas incluem tosse, falta de ar, chiado no peito e aperto no peito.
Insuficiência cardíaca congestiva (ICC): é uma condição em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para o resto do corpo. A ICC pode levar ao acúmulo de líquido nos pulmões, causando falta de ar e tosse. A ICC é mais comum em idosos com doenças cardíacas pré-existentes.
Fibrosepulmonar: é uma condição em que o tecido pulmonar fica cicatrizado e endurecido, o que dificulta a respiração. A fibrose pulmonar é mais comum em idosos com histórico de exposição a poeira ou produtos químicos. Os sintomas incluem falta de ar, tosse seca e fadiga.
FONTE: Oliveira, A. C. C., Pereira, C. A. D., Viana, V. P. T., & Macedo, A. G. (2019). Doenças respiratórias em idosos: Revisão integrativa.
6. Caracterize a fisiopatologia do DPOC
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença pulmonar progressiva, que afeta principalmente os fumantes ou ex-fumantes, mas também pode afetar pessoas expostas a poluentes ambientais ou ocupacionais. A DPOC é caracterizada pela limitação do fluxo de ar nas vias aéreas, que resulta de uma inflamação crônica nos pulmões.
A inflamação pulmonar crônica é causada por uma resposta imunológica exagerada do organismo a partículas inaladas, como o tabaco, poeira, poluentes, entre outros, que resulta em danos às células epiteliais e aos tecidos pulmonares, levando a uma inflamação crônica que afeta principalmente os brônquios e os alvéolos pulmonares.
Como resultado, ocorrem alterações estruturais nos pulmões, como a redução do calibre das vias aéreas, o aumento da produção de muco e a perda da elasticidade dos alvéolos. Essas alterações dificultam a respiração e reduzem a capacidade pulmonar, levando a sintomas como tosse, produção de escarro, falta de ar e chiado no peito.
A DPOC é uma doença progressiva, ou seja, seus sintomas pioram com o tempo e a função pulmonar se deteriora gradualmente. Em casos graves, a falta de oxigênio pode levar a danos em outros órgãos do corpo, como o coração e o cérebro. A prevenção é fundamental na DPOC, e a cessação do tabagismo é a medida mais importante na prevenção e no tratamento da doença. O tratamento da DPOC inclui o uso de medicamentos broncodilatadores, corticosteroides, terapia de oxigênio e, em casos graves, transplante de pulmão.
7. Identifique os exames de imagem em casos de doenças respiratórias.
A radiografia torácica proporciona uma boa visão geral do coração e grandes vasos sanguíneos e, geralmente, conseguem mostrar a maioria dos casos de pneumonia, tumor de pulmão, doença pulmonar obstrutiva crônica, colapso pulmonar (atelectasia) e presença de ar (pneumotórax) ou líquido (derrame pleural) no espaço pleural. Apesar de as radiografias torácicas raramente fornecerem informações suficientes para determinar a causa exata da anormalidade, elas podem ajudar o médico a determinar se outros testes são necessários para fazer um diagnóstico e quais seriam esses testes.
A tomografia computadorizada (TC) torácica fornece mais detalhes do que uma radiografia simples. Com a TC, uma série de radiografias são analisadas por um computador, que, em seguida, fornece diversos cortes em diferentes planos, como cortes longitudinais e transversais. 
A angiografia por TC usa um contraste radiopaco injetado na veia do braço para produzir imagens de vasos sanguíneos, incluindo a artéria que transporta sangue do coração para os pulmões (artéria pulmonar). Atualmente, a angiografia por TC costuma ser feita no lugar da cintilografia nuclear do pulmão para diagnosticar coágulos sanguíneos na artéria pulmonar (embolia pulmonar). No entanto, a angiografia por TC pode não ser possível se a pessoa tiver uma doença renal, que pode ser agravada pelos agentes de contraste, ou se ela for alérgica aos agentes de contraste usados.
A ressonância magnética (RM) também produz imagens altamente detalhadas que são especialmente úteis quando o médico suspeita de anormalidades dos vasos sanguíneos no tórax, como um aneurisma da aorta. Contudo, a RM demora mais para ser feita e é mais cara do que a TC. Além disso, a resolução da RM é inferior à TC para o diagnóstico de anormalidades nos pulmões e, portanto, a RM não costuma ser usada para exames de imagem do tórax. Ao contrário da TC, a RM não utiliza radiação.
A ultrassonografia cria uma imagem a partir do reflexo das ondas de som no corpo. A ultrassonografia frequentemente é utilizada para detectar o líquido no espaço pleural (o espaço entre as duas camadas de pleura cobrindo os pulmões e a parede torácica interna). A ultrassonografia também pode ser utilizada para orientação quando se utiliza uma agulha para retirar o líquido. Muitas vezes se faz um ultrassom no leito para diagnosticar pneumotórax. 
A cintilografia nuclear do pulmão pode realizada quando a angiografia por TC não for possível porque a pessoa tem doença renal que pode ser agravada pelos agentes de contraste ou se ela for alérgica aos agentes de contraste usados na TC. A cintilografia nuclear do pulmão também pode ser usada durante a avaliação pré-operatória de pessoas que terão parte do pulmão removido para tratamento de câncer de pulmão ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) grave para ver como o resto dos pulmões está funcionando. A cintilografia nuclear do pulmão utiliza quantidades muito reduzidas de material radioativo de curta duração, para mostrar o fluxo de ar e sangue pelos pulmões. 
A angiografia arterial pulmonar (também denominada arteriografia de artéria pulmonar) é feita usando-se uma injeção de um contraste radiopaco diretamente na artéria pulmonar através de um tubo de plástico fino e longo (cateter), inserido por uma veia até o coração e, em seguida, para dentro da artéria pulmonar. Depois de injetar o contraste, os médicos usam radiografias convencionais para visualizar o contrate nos pulmões (angiografia). Tradicionalmente, a angiografia tem sido usada, na maioria das vezes, quando há suspeita de embolia pulmonar, geralmente com base em resultados anormais da cintilografia pulmonar, e ainda é considerada o melhor teste para diagnosticar ou descartar embolia pulmonar. Contudo, atualmente, a angiografia das artérias pulmonares é geralmente feita no lugar da angiografia por TC porque a angiografia arterial pulmonar, envolvendo uma injeção diretamente na grande artéria pulmonar, é mais invasiva.
A tomografia por emissão de pósitrons (PET) pode ser usada quando há suspeita de câncer. Essa técnica de imagem radiográfica depende de diferentes taxas metabólicas de tecidos cancerosos (malignos) em comparação com tecidos não cancerosos (benignos). 
FONTE: MDMANNUALS
8. Defina síndrome consumptiva no idoso

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