Aula 4

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SISTEMÁTICA DE EXPORTAÇÃO
E DRAWBACK
AULA 4
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Profª Ana Flávia Pigozzo
CONVERSA INICIAL
Olá! Seja bem-vindo à nossa aula. Nela, vamos tratar dos aspectos operacionais para
exportação. No decorrer dos seus estudos, espero que tenha compreendido que a exportação é
muito mais do que vender para outro país. É também uma possibilidade de expandir mercados,
aumentar o faturamento e transformar sua marca ou seu produto em algo desejado por mercados
e pessoas não antes imaginadas.
E assim como a ideia de exportar não é uma decisão simples, operacionalmente também não
se deve considerar como algo simples. O processo em si exige muito mais cuidado com as
documentações necessárias e os trâmites legais que envolvem, nesse caso, não apenas a
legislação brasileira, mas também a legislação do país para onde se deseja exportar.
O tema de hoje vai abordar as questões ligadas aos documentos e procedimentos, bem como
aos cuidados necessários. A propósito, dê bastante atenção à aula, pois a documentação é algo tão
importante que, em alguns casos, deve se providenciar antes mesmo de pensar em exportar!
Bons estudos!
CONTEXTUALIZANDO
Toda empresa, apenas para existir, já precisa providenciar uma série de documentos,
registros, liberações entre outras questões regidas pelas legislações federal, estaduais e
municipais.
Quando o objetivo é exportar, existe uma série de fatores que precisam ser observados e,
principalmente, há a necessidade de estar sempre atualizado em relação às legislações, seus
trâmites, documentos e outros detalhes.
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Não existem segredos, visto que todas as documentações e procedimentos necessários estão
disponíveis nos órgãos responsáveis e são de livre acesso. Na aula de hoje, vamos abordar essa
documentação mostrando a você alguns pontos de maior atenção e alguns detalhes que precisam
ser observados sempre ao dar entrada em um processo de exportação.
TEMA 1 – DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA EXPORTAÇÃO E
ANÁLISE DOS REQUISITOS NO PAÍS DO IMPORTADOR
Tratar sobre documentos parece não ser uma tarefa muito fácil, não é mesmo? Mas é uma
tarefa necessária, e vamos tentar fazer de uma forma que você seja capaz de compreender o que é
cada um deles ou pelo menos os mais importantes, e vamos fazer isso de forma mais direta,
pensando no aproveitamento prático desse conteúdo.
Esses documentos sobre os quais vamos tratar já estão de alguma forma sendo usados em
meios digitais, não existindo mais a necessidade de impressão, transporte, recebimento e
protocolo, ou seja, já estão de alguma forma com os processos mais agilizados. Em partes, isso é
extremamente positivo, pois agiliza os trâmites, mas por outro lado, exige muita atenção, pois
qualquer erro ou incoerência precisa também ser tratado e reparado de forma rápida.
1.1 PROFORMA
A proforma é o documento em que se inicia um processo de exportação, sendo sua emissão
responsabilidade do exportador. Ele é produzido a pedido do importador, pois por meio dele é que
se solicitam as Licenças de Importação e outras providências que se façam necessárias. É como se
fosse um orçamento no qual se formaliza e confirma os termos da negociação. Mas atenção, a
validade desse documento está condicionada ao retorno do aceite por parte do importador e das
condições nele contidas. Porém, esse documento não gera obrigatoriedade de pagamento por
parte do importador!
Na proforma, se sugere que contenham os seguintes itens:
• Qualificação, tanto do importador quanto do exportador; 
• Informações sobre o Produto, como:
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◦ Identificação: classificação, descrição, marca, modelo, peso, volume etc.
◦ Embalagem, forma de acondicionamento / peso e volume - brutos
• Origem / Procedência
• Preço e condições como:
◦ Modalidade de pagamento;
◦ Condição de venda;
◦ Prazo de entrega;
◦ Volumes máximo e mínimo;
◦ Prazo de validade (quando houver);
◦ Documentos a fornecer e quantidade vias.
A seguir, você verá um modelo de proforma:
Figura 1 – Proforma
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1.2 FATURA COMERCIAL (COMMERCIAL INVOICE)
A Fatura Comercial ou também chamada de Commercial Invoice ou apenas Invoice é um
espelho da operação de compra e venda entre o exportador e importador. Nela, são definidos
todos os termos de compra e venda, modalidade de frete, condições de pagãmente e demais
informações importantes.
Esse documento é assinado pelo exportador. Confira um modelo de Invoice:
Figura 2 – Invoice
Ainda sobre a Invoice, é importante registrar que o art. 557 do Regulamento Aduaneiro
(Decreto n. 6.759, de 5 de fevereiro de 2009) está determinado que ela deverá conter as seguintes
indicações:
I - nome e endereço, completos, do exportador;
II - nome e endereço, completos, do importador e, se for caso, do adquirente ou do
encomendante predeterminado;
III - especificação das mercadorias em português ou em idioma oficial do Acordo Geral sobre
Tarifas e Comércio, ou, se em outro idioma, acompanhada de tradução em língua portuguesa, a
critério da autoridade aduaneira, contendo as denominações próprias e comerciais, com a
indicação dos elementos indispensáveis a sua perfeita identificação;
IV - marca, numeração e, se houver, número de referência dos volumes;
V - quantidade e espécie dos volumes;
VI - peso bruto dos volumes, entendendo-se, como tal, o da mercadoria com todos os seus
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recipientes, embalagens e demais envoltórios;
VI - peso bruto dos volumes; (Redação dada pelo Decreto nº 10.550, de 2020)
VII - peso líquido, assim considerado o da mercadoria livre de todo e qualquer envoltório;
VII - peso líquido dos volumes; (Redação dada pelo Decreto nº 10.550, de 2020)
VIII - país de origem, como tal entendido aquele onde houver sido produzida a mercadoria ou
onde tiver ocorrido a última transformação substancial;
IX - país de aquisição, assim considerado aquele do qual a mercadoria foi adquirida para ser
exportada para o Brasil, independentemente do país de origem da mercadoria ou de seus
insumos;
X - país de procedência, assim considerado aquele onde se encontrava a mercadoria no
momento de sua aquisição;
XI - preço unitário e total de cada espécie de mercadoria e, se houver, o montante e a natureza
das reduções e dos descontos concedidos;
XII - custo de transporte a que se refere o inciso I do art. 77 e demais despesas relativas às
mercadorias especificadas na fatura;
XIII - condições e moeda de pagamento; e
XIV - termo da condição de venda (INCOTERM). (Brasil, 2009)
1.3 ROMANEIO DE CARGA (PACKING LIST)
Este é um documento necessário para a realização do desembaraço da mercadoria e também
é usado para orientar o importador na chegada do produto no destino. É um documento produzido
e emitido pelo exportador, e nele devem estar contidas as descrições do produto, as quantidades,
marcas, modelos e números de série, quando for o caso, de todas as mercadorias.
Figura 3 – Romaneio de embarque
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1.4 CONHECIMENTO DE CARGA
Com um nome bem intuitivo, o conhecimento de carga é um documento emitido por parte da
transportadora. Ele atesta o recebimento da carga, descreve as condições para o transporte e deve
descrever ainda a obrigação de entrega das mercadorias ao destinatário legal, no ponto de destino
pré-estabelecido. Comprova ainda a posse ou a propriedade da carga.
De acordo com amodalidade de transporte, recebe as seguintes denominações:
• Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading - B/L);
• Conhecimento de Embarque Aéreo (Airway Bill - AWB);
• Conhecimento de Transporte Rodoviário (MIC/DTA);
• Conhecimento de Transporte Ferroviário (TIF/DTA);
A seguir, seguem modelos de Conhecimento de Carga:
Figura 4 – Conhecimento de carga
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Figura 5 – Conhecimento de carga
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Figura 6 – Conhecimento de carga
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Figura 7 – Conhecimento de carga
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TEMA 2 – DOCUMENTOS DA MERCADORIA: CERTIFICADO DE
ORIGEM E DEMAIS CERTIFICADOS EXIGIDOS PELO PRODUTO E/OU
PELO IMPORTADOR
2.1 CERTIFICADO DE ORIGEM
O certificado de origem é um documento emitido pelas Federações e Associações Comerciais
e que também pode ser emitido pelo Banco do Brasil, quando for o caso. É necessário e deve
instruir a declaração quando solicitada uma preferência tarifária.
Ao iniciar um processo de exportação, é necessária uma consulta tanto à legislação brasileira
quanto ao importador para que sejam conhecidos os certificados necessários. De posse dessa
informação, é preciso obter os certificados correspondentes, providenciados pelos órgãos
competentes.
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Esse documento atesta, para fins de benefício fiscal, a origem da mercadoria. Alguns
exemplos:
• Certificado ALADI;
• Certificado MERCOSUL;
• Certificado de Origem SGP;
• Certificado de Origem Comum.
Figura 8 – Certificado de Origem
2.2 CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO
Este certificado é exigido nos processos de importação e exportação quando o produto tem,
em sua constituição, produtos ou subprodutos de origem vegetal. Trata-se de um documento que
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deve ser emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Figura 9 – Certificado fitossanitário
2.3 LIBERAÇÃO DE MADEIRA
Toda e qualquer mercadoria produzida com madeira brasileira ou ainda embalagens de
produtos produzidos com madeiras precisam desse documento. O objetivo desse documento é
garantir que a madeira foi extraída de fontes legais e ainda, que recebeu o tratamento adequado
para evitar a transmissão de agentes biológicos que podem prejudicar fauna/flora do país
importador.
Figura 10 – Liberação de madeira
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2.4 CERTIFICADO DE ANÁLISE
O certificado de análise é exigido quando o bem exportado possui alguma característica
química. Nele, devem estar contidos de forma explícita os elementos químicos usados, a
concentração e dados como os cuidados ao se transportar ou manipular a carga.
Figura 11 – Certificado de Análise
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2.5 CERTIFICADO DE FUMIGAÇÃO
O certificado de fumigação atesta que determinada mercadoria recebeu o tratamento químico
(fumigação) para o controle de pragas. Com esse procedimento, evita-se, por exemplo, que um
patógeno presente em um país possa atingir a fauna/flora de outro país, causando prejuízos
ambientais muitas vezes irreparáveis.
A seguir, um modelo de certificado de fumigação:
Figura 12 – Certificado de fumigação
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TEMA 3 – DOCUMENTOS DA ADUANA: DECLARAÇÃO ÚNICA DE
EXPORTAÇÃO – DU-E, TRÂNSITO ADUANEIRO E NOTA FISCAL
A Declaração Única de Exportação (DU-E) é um documento eletrônico que traz informações de
natureza administrativa, comercial, financeira, tributária, fiscal e logística, as quais caracterizam
uma operação de exportação de bens/produtos. Essa declaração é formulada por meio do Portal
Único de Comércio Exterior, parte do Sistema Integrado de Comércio Exterior – Portal Siscomex e é
regida pela Instrução Normativa RFB n. 1.702, de 2017.
A DU-E é base para todo o processo de despacho aduaneiro de exportação e substitui o
Registro de Exportação (RE), a Declaração de Exportação (DE) e Declaração Simplificada de
Exportação (DSE).
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Figura 13 – DU-E
3.1 TRÂNSITO ADUANEIRO/DECLARAÇÃO DE TRÂNSITO ADUANEIRO (DTA)
Dentro de um processo de exportação e em condições específicas, é possível utilizar o Trânsito
Aduaneiro. Essa é uma modalidade na qual o despacho de uma mercadoria pode ser realizado em
um território aduaneiro que não o local final do embarque (zona primária), estando durante o
transporte sob o controle da aduana.
Esse procedimento prevê, por exemplo, que uma mercadoria a ser exportada pode ser
despachada por meio de um território aduaneiro e, após os trâmites de fiscalização, é então
transportada para o local onde ocorrerá o embarque final para exportação.
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O Trânsito Aduaneiro está previsto no art. 5º, Inciso IV, da IN SRF n. 248, de 2002, no qual
estão descritos seu funcionamento e em quais casos pode ser solicitado.
No exemplo a seguir, é possível observar na DTA todas as informações relativas à carga: de
onde parte, para onde vai, incluindo o trajeto que deverá ser realizado durante o transporte, além
de um período de tempo definido.
Figura 14 – DTA
3.2 NOTA FISCAL
A partir de julho de 2018, a nota fiscal passou a ser um documento obrigatório a todo processo
de exportação juntamente com a DU-E. A nota fiscal é um documento que exige atenção por parte
do exportador, pois o não preenchimento de alguns campos obrigatórios pode invalidar um
processo de exportação, além de poder gerar multas. Na nota devem constar, de forma detalhada:
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• Dados da empresa emitente como o CNPJ, razão social, endereço completo, inscrição
estadual e municipal;
• Dados do cliente, ou seja, os dados do importador. Um detalhe nesse campo é que o país
destino deve ser informado com o seu respectivo código, pois esse dado será comparado
com o código constante na DU-E e eles devem ser iguais;
• Descrição dos produtos da forma mais detalhada, devendo constar inclusive suas
características. Nome, marca, modelo, série, tamanho e qualquer outra informação que
descreva o produto;
• NCM, composta de 8 dígitos numéricos. Aqui, a exatidão se faz necessária porque esse dado
será migrado automaticamente para a DU-E;
• Quantidade Comercializada e Unidade de medida Comercializada. É muito importante
descrever de forma exata a quantidade comercializada e também em qual unidade: peças,
unidades, quilogramas etc.
• Quantidade Tributável e Unidade de medida Tributável. De fundamental importância, esses
campos exigem muita atenção na hora de gerar a nota fiscal. Esses campos são equivalentes
ao campo estatístico na DU-E, e por isso, sempre faça uma consulta na tabela de NCM para
conferir as unidades de medidas a utilizar.
• Peso líquido total. O peso líquido total se refere ao peso total da carga que está sendo
transportada. Cuidado para não confundir essa informação com a unidade de medida de um
produto comercializada ou tributada.
• CFOP – Código Fiscal de Operações e Prestações. Esse código deve constar na nota, pois é
ele que classificaos produtos constantes na nota de acordo com a operação e a localização
do destinatário. É um código composto por 4 dígitos, sendo que o primeiro é usado para
informar se é entrada ou saída da mercadoria. A exportação é representada pelo número 7.
Os três demais dígitos indicam a natureza específica da operação. As notas fiscais para
exportação devem sempre apresentar o CFOP iniciado por 7.
• Impostos na Nota Fiscal de Exportação – produtos destinados à exportação não têm
incidência de tributos como PIS, COFINS, ICMS e IPI, e nesse caso, você pode usar o campo
“dados adicionais” para informar o motivo do não recolhimento do tributo. Se caso houver a
incidência de algum imposto sobre a exportação, este deve ser descrito nesse campo.
Uma última questão ainda sobre a nota fiscal é que ela necessariamente precisa de uma
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assinatura digital para confirmar a autenticidade e comprovação da emissão, e quem emite a nota
deve fazer essa assinatura por meio de um Certificado Digital.
Figura 15 – Nota fiscal
TEMA 4 – DOCUMENTOS FINANCEIROS: CARTA DE CRÉDITO,
SAQUE OU LETRA DE CÂMBIO E CONTRATO DE CÂMBIO
O processo de exportação de uma mercadoria envolve movimentações financeiras
internacionais, e mais uma vez, para que isso possa ser feito dentro das normas, é preciso muita
atenção.
Vamos conhecer aqui as principais modalidades para essas transações e quais são os
documentos envolvidos.
Veremos, primeiro, a Carta de Crédito. Por meio dela, a empresa compradora deposita em
uma instituição bancária de sua preferência, devidamente autorizada para essa modalidade e que
tenha correspondente no país de origem. Assim, é feita a emissão da Carta de Crédito que será
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utilizada pelo exportador para então receber os valores acordados.
A seguir, um modelo de Carta de Crédito.
Figura 16 – Carta de Crédito
4.1 CONTRATO DE CÂMBIO
Nesta modalidade, a empresa importadora realiza, junto a uma instituição bancária autorizada
para essa modalidade, a contratação de uma operação de câmbio que se assemelha a uma
transferência entre importador e exportador, mas nesse caso considerando as devidas conversões
de moeda e o crédito monetário em outro país.
O Contrato de Câmbio prevê que o contratante fará o pagamento em moeda corrente no país,
e após feita a conversão, o valor é direcionado, nesse caso, ao exportador.
Confira, a seguir, um exemplo de Contrato de Câmbio:
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Figura 17 – Contrato de Câmbio
Figura 18 – Contrato de Câmbio
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4.2 CERTIFICADO DE SEGURO
O Certificado de Seguro, como o próprio nome sugere, certifica que a mercadoria exportada
estará assegurada durante o processo de transporte. Em caso de eventual sinistro, a seguradora
arcará com os custos para a reposição da mercadoria em condições previstas na emissão do
certificado.
A seguir, há um exemplo desse certificado:
Figura 19 – Certificado de Seguro
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4.3 SWIFT
O Swift é um padrão de transferências bancárias internacionais por meio do qual a empresa
importadora pode transferir para o exportador os valores acordados.
A seguir, confira um exemplo do documento de Swift:
Figura 20 – Swift
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4.4 SAQUE
A modalidade Saque ou Letra Cambial ou ainda Câmbio se assemelha à nota promissória que
já foi muito utilizada no Brasil. Nessa modalidade, o importador só retira a mercadoria mediante a
assinatura de um documento que autoriza ao exportador receber os valores acordados nos prazos
previstos, contados a partir da data de emissão do B/L.
A seguir, confira um exemplo de Documento de Saque:
Figura 21 – Documento de Saque
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TEMA 5 – EXPORTAÇÕES ATÍPICAS (CONSERTO, TROCA EM
GARANTIA, DEVOLUÇÃO, EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA DE MOLDE
ETC.), ATA CARNET
Existem casos em que a exportação não será realizada para simples comercialização dos bens.
São os casos em que há a necessidade conserto, troca da mercadoria dentro do prazo de garantia,
devolução e a exportação temporária.
Essas situações estão previstas e são deferidas pela Receita Federal mediante o compromisso
documental do exportador de que o bem ficará o tempo previsto para cada caso, retornando ao
país após o tempo previsto.
Essas modalidades não excluem a necessidade de que sejam providenciados os documentos
vistos até aqui, cada qual condizendo com o tipo de produto.
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Quando há, então, a necessidade de exportar um produto que não seja para venda, é
necessário consultar os órgãos responsáveis para saber qual é a documentação necessária para
cada um deles. A seguir, há um exemplo de ATA Carnet.
Figura 22 – Ata Carnet
TROCANDO IDEIAS
Vamos trocar uma ideia? E aí, o que achou, são muitos documentos? A resposta é sim, visto
que exportar não é um processo simples e exige uma quantidade de documentos bastante extensa
justamente para que possam ser garantidos os critérios definidos para o mercado internacional.
Em alguns casos, para proteção fitossanitária, controle de pragas e patógenos, por exemplo,
documentos são essenciais para que as autoridades controlem o que está sendo enviado, para
onde, por quanto, enfim, para que se possa ter um controle efetivo do comércio de mercadoria
entre os países. Felizmente, hoje em dia, a tecnologia está facilitando todos esses processos.
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Dessa forma, a maioria dos processos já pode ser feito eletronicamente.
Por fim, não deixe de participar do nosso fórum!
NA PRÁTICA
Vamos colocar em prática?
Com base no conteúdo visto até aqui, você já tem condições de identificar qual é o documento
a seguir e apontar o que está correto e o que precisa ser ajustado?
Preste muita atenção, pois há vários ajustes necessários!
FINALIZANDO
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Chegamos ao final da nossa aula. Nesta aula, estudamos os documentos mais comuns para a
realização de um processo de exportação. São muitos documentos, mas não podemos ignorar que
existem muitos acordos internacionais e a maioria desses documentos é comum a outros países
também.
É importante estar sempre atendo aos documentos necessários a um processo de exportação
para evitar atrasos e multas.
Espero que tenha gostado! Bons estudos!
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 4.502, de 20 de novembro de 1964. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 19 jul.
1965.
_____. Decreto n. 6.759, de 5 de fevereiro de 2009. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 6 fev.
2009.
RECEITA FEDERAL. Disponível em: <www.gov.br/receitafederal>.
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