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Projeto de Vida Texto 02

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produção textual INDIVIDUAL: PrOJETO DE VIDA E A FORMAÇÃO INTEGRAL DOS SUJEITOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 Apresentação	7
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
REFERÊNCIAS	10
1 INTRODUÇÃO 
	O Ensino Médio passou por modificações, denominada como Reforma do Novo Ensino Médio, a qual está em pauta todas as escolas adotarem a partir de 2022. No entanto, cria-se a nova modalidade de ensino diante a evasão escolar: um dos maiores desafios da educação brasileira. Contudo, há vários motivos que podem levar ao aluno abandonar a escola, tais como: socioeconômica, raciais, familiar e saúde. 
	O Projeto de Vida pelos estudantes do Ensino Médio, está relacionado as novas propostas para essa modalidade a partir da Lei 13.415/2017, que alterou a LDB 9394/96 e ficou conhecida como a Reforma do Ensino Médio. Vale ressaltar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), pois nele estão definidas as dez competências gerais, na qual devem ser desenvolvidos em todas as etapas da Educação Básica. 
	Entretanto, a evasão escolar um dos maiores desafios da educação brasileira, principalmente na modalidade do Ensino Médio. Há vários motivos que podem levar ao aluno abandonar a escola, tais como: socioeconômica, raciais, familiar e saúde. No entanto, diante a Situação Gerador de Aprendizagem (SGA), coloca-se no lugar da diretora Sonia para buscar entender os fatores do aumento e traçar estratégias para reverter a situação. Vale ressaltar que a Gestão deve ser democrática e participativa dentro da escola, um ambiente que convida os professores e equipe pedagógica refletir essas questões e compreender as especificidades do Projeto de Vida, papel do professor e metodologias para adotar.
	
	
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2 DESENVOLVIMENTO 
	De acordo com os textos, compreende-se Projeto de Vida é um instrumento que irá direcionar o aluno para sociedade e mercado de trabalho. Por meio das orientações da BNCC, educação integral e desenvolvimento pleno, as dez competências gerais definidas pelo documento, aponta que o projeto de vida faz parte para sua formação. Nesse sentido, apresenta-se a Competência 6, a qual apresenta “trabalho e projeto de vida”. 
Ao se orientar para a construção do projeto de vida, a escola que acolhe as juventudes assume o compromisso com a formação integral dos estudantes, uma vez que promove seu desenvolvimento pessoal e social, por meio da consolidação e construção de conhecimentos, representações e valores que incidirão sobre seus processos de tomada de decisão ao longo da vida. Dessa maneira, o projeto de vida é o que os estudantes almejam, projetam e redefinem para si ao longo de sua trajetória, uma construção que acompanha o desenvolvimento da (s) identidade (s), em contextos atravessados por uma cultura e por demandas sociais que se articulam, ora para promover, ora para constranger seus desejos (BRASIL, 2017).
	Nesse sentido, percebe-se que o principal objetivo de desenvolver o Projeto de Vida na instituição escolar, é promover o seu desenvolvimento das habilidades e competências, bem como assumir seu protagonismo, de modo que tome suas decisões no âmbito pessoal, profissional social, com autonomia, consciência, senso crítico e responsabilidade. Contudo, ao aluno desenvolver seu projeto de vida, o mesmo irá adquirir conhecimentos necessários para inserir na sociedade e o seu exercício pleno de cidadania.	
	Para tanto, os profissionais da educação precisam lidar com a atualidade, e compreender os componentes no cotidiano dos alunos. Destaca-se que as redes sociais ganharam força, faz parte da realidade do aluno e precisa de atividades educativas que proporcione a sua reflexão. Essas práticas precisam ser apresentadas pelos professores para uma formação ética e desenvolvimento da autonomia do aluno. 
	A sociedade passou por diversas transformações, referente a modernidade, diversos papeis, representações sociais, um mundo novo a qual insere o espaço virtual. De acordo com os autores, destaca-se as redes sociais, smartphone, aplicativos, computadores, fazem parte desse mundo. Vale ressaltar que a geração Z, definem as pessoas que nasceram nos anos de 1990 a 2010, considerados como nativos digitais, aqueles que conheceram o mundo com internet e possuem diversas informações em redes de maneira veloz. 
	De acordo com a literatura, o mundo virtual é caracterizado como um elemento com viés positivo e negativo:
Hoje verifica-se que o espaço virtual e a vida paralela criada pelo protagonismo imaginário, ao mesmo tempo que tem o viés positivo de interação, comunicação, dialogicidade, formação de grupos e comunidades com interesses comuns; tem o viés negativo de superexposição, assédio sexual, publicação de informações privadas, exposição a conteúdos inapropriados, cyberbullying entre outros. É necessário dosar o tempo e a forma como nos relacionamos com a tecnologia para que continuemos no controle da situação e não o contrário (SANTOS; GONTIJO, 2020, p.22)
	Contudo, as características do ser humano, vão se modificando conforme a sociedade, seus comportamentos e valores mudam. E a escola deve acompanhar essas mudanças para que saiba conduzir os alunos corretamente. No entanto, junto com as tecnologias existem as redes sociais, um local paralelo onde criamos um perfil que em algumas vezes acaba se tornando o protagonista da nossa vida, por ser um personagem que criamos a fim de refletir aquilo que gostaríamos de ser. No entanto a tecnologia pode ser boa ou ruim, dependendo da forma como a utilizamos, e cabe a nós professores conduzir as estratégias da melhor maneira possível.
	Dessa forma, entende-se que a partir dos espaços virtuais, é preciso focar nos pontos positivos e repense a maneira de orientar os jovens acabarem com os pontos negativos com finalidade de um mundo melhor. Os professores devem refletir nas necessidades e desejos, para trazer no consciente e planejar seus propósitos por meio de experiências e vivências. Sendo assim, a escola possui um papel de compreender seu aluno e mobilizá-lo ao projeto de vida.
	De acordo com os autores Santos e Gotijo (2020), a escola deve ser vista como um espaço social para construção e formação de identidade, palco de experiência, efervescência cultural, um ambiente que promoverá uma orientação para o futuro, com bases das experiências e oportunidades vividas, por meio de gostos, comportamentos, estilos, um projeto de vida que auxiliará o indivíduo para o futuro. 
	Entretanto, justifica-se a juventude precisa de uma organização que acolha suas culturas, diversidades promovendo o respeito da pessoa humana e seus direitos. O aluno por sua vez, torna-se protagonista de seu conhecimento, assegurando sua formação, sintonia de sua história para permitir que defina o projeto de vida: estudo e trabalho, escolhas, estilo de vida, sustentável e ético.
	Sendo assim, é de suma importância o professor compreender seu papel diante a utilização de metodologias ativas, na construção do Projeto de Vida:
O caminho para avançar na integração é organizando algumas atividades comuns a mais de uma disciplina: projetos comuns, atividades integradoras, ampliando as metodologias ativas e os modelos híbridos. A instituição pode propor o projeto de vida de forma transversal, ao longo do curso. Esse eixo é importante para o aluno desenvolver uma visão mais ampla do seu papel no presente e no futuro (MORAN, 2013).
	Dessa maneira, de acordo com as leituras, constata-se que, para alcançar a autonomia nas escolhas, na criticidade, na criatividade e no empreendedorismo, é importante que o adolescente possua um autoconhecimento, que entenda suas dificuldades e seus sentimentos, fazendo disso desafios a serem superados. Além do autoconhecimento é importante que os jovens entendam que todas as pessoas são diferentes, pois cada um possui sua história, sua cultura que devem ser respeitados. E assim entender que terão diferentes opiniões que a sua, e que mesmo diferentes o respeito deve permanecer.
O mundo deve lhes ser apresentado como campo aberto para investigaçãoe intervenção quanto a seus aspectos políticos, sociais, produtivos, ambientais e culturais, de modo que se sintam estimulados a equacionar e resolver questões legadas pelas gerações anteriores – e que se refletem nos contextos atuais –, abrindo-se criativamente para o novo (BRASIL, 2017).
	Nesse sentido, a metodologia ativa é um processo amplo e envolve diferente práticas em sala de aula, visando desenvolver a autonomia e o protagonismo do estudante em sua trajetória educativa. Nesse contexto, os alunos passam a ter um papel ativo no processo de ensino-aprendizagem, enquanto os professores atuam como mentores constantes e atentos aos caminhos que os jovens escolhem trilhar. Hoje, os estudantes precisam ser preparados para enfrentar as diversas situações da vida, adquirindo, desde cedo, competências e habilidades sociais, pessoais e tecnológicas.
	
	
2.1 Apresentação
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Entende-se a escola é uma organização que ocupa um lugar central no reconhecimento social. Nesse sentido, é preciso entender o contexto que a escola está inserida, sua comunidade, realidade dos estudantes para propor práticas educativas que formaliza sua condição no meio social. Contudo, o Ensino Médio é uma fase em que precisa despertar e mobilizar os interesses dos alunos para se adequar e buscar uma formação integral, na finalidade de inserir na sociedade e no mercado de trabalho.
	Sendo assim, o Projeto de Vida é de suma importância para os alunos do Ensino Médio. É necessário formar a juventude e prepara-los a lidar com os problemas sociais, auxiliar em seu processo de formação como cidadãos de direitos e sua inserção no mercado de trabalho. É uma grande etapa da sua vida, ao sair do Ensino Médio, e, cabe a escola prepara-lo para isso de maneira adequada. 
	Contudo, entende-se que as Metodologias Ativas devem se encontrar presente na elaboração do Projeto de Vida, pois as escolas devem ser organizadas de maneira inovadora, centrada no aluno, com atividades de grupos, plenários e individuais. Não deve esquecer também da utilização da tecnologia, a qual faz parte da vida dos estudantes, uso de celulares, computadores, jogos, redes sociais entre outros. Elementos nas quais devem ser considerados no processo de atividades propostas que mobilizem os interesses dos alunos. 
 
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei Nº 13.415, De 16 De Fevereiro De 2017.Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/L13415.htm. Acesso em: 22 de out. 2021
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018, p. 461-468.
MORAN, José. Metodologias ativas para realizar transformações progressivas e profundas no currículo. Aprendizagem Conectada. Governo do Mato Grosso. 2013. Disponível em: http://www.aprendizagemconectada.mt.gov.br/. Acesso em: 22 de out. 2021
SILVA SANTOS, K.; BRAZ FERREIRA GONTIJO, S. Ensino médio e Projeto de vida: possibilidades e desafios. Revista Nova Paideia - Revista Interdisciplinar em Educação e Pesquisa, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 19 - 34, 2020. DOI: 10.36732/riep. v2i1.52. Disponível em: http://ojs.novapaideia.org/index.php/RIEP/article/view/27. Acesso em: 22 de out. 2021

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