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1 JEAN LUQUE | UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO Doenças Renais Tubulares e Intersticiais O que iremos estudar • Doenças que afetam os túbulos e o interstício renal, causando alterações nos rins e até mesmo nos eletrólitos. AINE: bloqueia vasodilatação da artéria aferente. 1. Doença renal policística autossômica dominante: • É a doença renal genética mais comum de todas; o 12 milhões de pessoas. • Causa formação progressiva de cisto no epitélio tubular; • Perda de arquitetura e função renal. • Herança autossômica dominante; o Basta um gene para a doença se expressar; • Penetrância completa, expressão variável; o A expressão é variável, apesar da doença ser expressa caso tenha o gene. • Prevalência de 1:1.000 até 1:400. O quadro clínico: • <40 anos; o Assintomático; o Hipertensão; § Rim vai perdendo função, e isso leva uma ativação do sistema angiotensina aldosterona. o Cisto nos exames de imagem; • >50 anos; o Aumento abdominal; o Massa abdominal palpável; o Dor lombar ou nos flancos; o Sangramento nos cistos; o Pode ter doença renal crônica por conta dos cistos. Leva a uma ativação do sistema Renina angiotensina aldosterona. Pode ocorrer complicações raras: • Carcinoma de células renais; • Aneurisma intracranianos. A mortalidade costuma ser cardiovascular ou até mesmo devido a doença renal crônica. O diagnóstico: • História familiar; • Imagens dos rins; o 2 ou mais cistos em pacientes >18 anos; § Sensibilidade de 96%; § Especificidade de 100%. • Pode ser feito o teste genético para mutação PKD1 e 2. O tratamento: • PA < 110x75; • Aumentar o consumo de água; • Diminuir sal, cafeína; • Antagonista do ADH; o Temos que diminuir o adh para os cistos pararem de crescer. • Drenagem em cistos grandes; • Transplante renal. Infecções de cistos renais: • Bactérias gram negativa; o Bacterim, quinolonas, cefalosporinas de 3 geração; o 4-6 semanas. Outras doenças renais genéticas: • Doença renal policística autossômica recessiva; • CAKUT: o Anormalidades urológicas congênitas; § Rim único; § Rim em ferradura. 2. Nefrite intersticial aguda (NIA): • Infiltrado intersticial, edema, lesão tubular com obstrução; Quadro clínico: 7 a 10 dias após exposição: • Assintomático; • Injuria renal aguda; • Febre, rash e eosinofilia; • Leucocitúria, cilindros celulares, proteinúria leve. Essa doença é como se fosse uma reação alérgica no rim. As causas: • Medicamentos; o Antibióticos; 2 JEAN LUQUE | UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO o Anticonvulsivantes. • Doenças autoimunes; o Nefrite; o Lúpus; o Nefrite granulomatosa. O tratamento: • Suspensão de drogas causadoras; • Corticoide; Se não melhorar em 2-4 semanas: • BX renal. 3. Doenças de transporte tubular: Relembrando a anatomia e fisiologia renal: • Arteríola aferente e eferente; Túbulo proximal: • Rebasorcao de água e sódio; • Reabsorção de sódio com fosfatos; • Reabsorção de sódio com glicose; • Aqui ocorre também um pouco de excreção de H+. Alça de HENLE: • É onde age os diuréticos de alça; • Absorve sódio potássio 2 cloros; o Algumas doenças afetam essa bomba e deixa de absorver essa relação de íons. • Transporte passivo; • O ramo ascendente é bloqueado para água, absorve sódio principalmente; • Absorção paracelular de cálcio e magnésio. Túbulo contorcido distal: • Transporte passivo; • Reabsorção de sódio e cloro; A. DOENÇA DE BARTTER: • Alteração na alça de henle, como se a pessoa tivesse sempre perdendo sódio potássio 2 cloro; o Mecanismo da furosemida. • Perda da capacidade de concentração de urina; • Poliúria, polidipsia; • HipoK, hipotensão, alcalose metabólica, hipoMg; • Aumenta CA na urina, aumenta perda de mG NA URINA; • Ativação SRAA. B. Doença de gitelman: • Aqui é como se o paciente estivesse tomando sempre hidroclorotiazida. • Manifestações leves, diagnostico + tardio; • hipoK, HipoMg; • Cai cálcio na urina ou não altera.
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