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injuria renal aguda

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1 
JEAN LUQUE	|	UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
Injuria Renal Aguda 
DEFINIÇAO 
• Podemos falar de lesão renal aguda ou injuria renal aguda, 
e os dois termos se referem ao que chamamos de 
insuficiência renal aguda. 
Síndrome caracterizada pela redução abrupta (horas e dias) e 
usualmente reversível da taxa de filtração glomerular (TFG), que 
resulta em alterações das escórias nitrogenadas e desiquilíbrio 
hidroeletrolítico; 
Devemos nos atentar para o fato que a instalação dessa doença é 
rápida, em horas ou dias. 
As escoras nitrogenadas seriam: ureia e creatinina. 
• Creatinina sérica é amplamente utilizada para detecção de 
lesão renal aguda (LRA); 
• Creatinina não permite o diagnóstico precoce da injuria 
renal aguda, visto que a lesão tubular precede o aumento 
de seus níveis plasmáticos; 
• O termo insuficiência deu lugar para o termo lesão renal 
aguda, uma vez que pequenas alterações nas funções 
renais ou elevação de biomarcadores de lesão tubular sem 
evidente disfunção orgânica são impactantes em termos 
de morbidade e mortalidade; 
o Ou seja, esperava-se alterações de funções, mas 
essas lesões podem ser não de todo o rim para 
causar essas alterações, por isso que não 
necessariamente leva a uma insuficiência, mas 
a injuria/lesão faz. 
As manifestações são variáveis, desde discretas e assintomáticas 
elevações da creatinina sérica até anúria (ausência e urina) e 
falência renal. 
Estadiamento mais utilizados na LRA: 
O médico precisa estadiar a lesão renal aguda, e um dos sistemas 
que foi recomendado é o KDIGO, e ele diz qual fatores irei avaliar 
para poder dizer em que nível essa injuria renal aguda esta. 
• Elevação absoluta na creatinina >/ 0,3mg/dL dentro de 48 
horas; 
• Aumento relativo maior ou igual a 1,5 vez a creatina basal 
sábia; 
• Redução do débito urinário <0,5 mL/kg/hora por um 
período maior que 6 horas. 
 
Basicamente ele utiliza a creatinina e o débito urinário para fazer 
esse estadiamento. 
• Esse débito urinário é feito por sonda vesical de demora 
ou até pesando fralda; 
• Débito urinário: entrada-saída, que é o balanço hídrico; 
o Entrada (que pode ser por meio de hidratação, 
alimentação); 
o Saída (diurese, suor, evacuação, febre e 
ventilação mecânica). 
Qual a diferença entre a doença renal crônica e a 
lesao renal aguda? 
• Alterações funcionais nos rins por um período de mais de 
3 meses, caracterizando uma irreversibilidade; 
 
 
Temos nessa doença 3 fases, e basicamente é como se tivesse um 
rim e qualquer fator que seja antes da chegada desse rim, como por 
exemplo desidratação, teríamos uma fase pré renal. 
Quando o problema é no rim, como por exemplo uma isquemia, aí 
dizemos que essa lesão é intrínseca. O pós-renal é quando temos 
por exemplo um cálculo que obstrui. 
 
1. Pré renal: os principais motivos 
• Hipovolemia; 
• Insuficiência e VE; 
• Presença de anti-inflamatórios; 
• IECA/BAAR. 
 
Uma vasodilatação sistêmica ocorre na sepse, e ela acontece devido 
a uma alta liberação de óxido nítrico, e mesmo muitas vezes dando 
volume para o paciente preciso de outras medicações que fazem a 
vasoconstrição. Essas emergências podem levar a lesão renal aguda. 
• O anti-inflamatório depois dos 60 anos de idade pode 
causar muitas complicações, e a IRA é uma delas. 
2. Renal, principais motivos: 
 
 
 2 
JEAN LUQUE	|	UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
 
A isquemia, se permanecer, irá afetar o rim do paciente, causando 
necrose. A sepse também pode causar IRA desse tipo, visto que 
acaba prejudicando a perfusão renal do paciente. Existem as 
nefrotoxinas, como o contraste iodado. 
Canabis também é nefrotóxica. 
 
Também nas causas intrínsecas temos: nefrite intersticial aguda 
(NIA)- por drogas, associada a doenças sistêmicas, infecções, 
infecções, nefrite tubulointersticial. 
 
O paciente ainda pode ter hemólise microangiopática, coagulação 
intravascular disseminada, que leva a esse tipo de injúria renal aguda. 
 
 
 
 
 
 
3. Pós-renal, principais motivos: 
 
• Cálculo ureter; 
• Câncer metastático; 
o Ovário; 
o Útero; 
o De pênis. 
• Fluxo de saída da bexiga; 
• Hiperplasias prostática benigna. 
Sinais e sintomas: 
• Fraqueza, cansaço; 
• Anorexia, náuseas e vômitos; 
• Hálito urêmico; 
• Dificuldades para urinar; 
o Anuria; 
§ Geralmente em IRA de estadiamento 
3. 
o Oligúria; 
• Urina com espuma e cor escura ou avermelhada; 
• Poliúria; 
• Ritmo respiratório acidótico; 
• Alteração do sensório; 
o Coma urêmico. 
• Inchaço dos pés, rosto e pernas. 
 
Achados de acordo com a patologia: ira ou dRC? 
Função renal reduzida; DRC 
Rins pequenos na ultra Pode ser LRA, DRC 
Oligúria LRA sobreposta DRC 
Ausência de anemias LRA ou DRC 
Anemias intensas DRC ou LRA 
Erosões subperiosteais DRC 
Sintomas e sinais crônicos DRC 
• DRC: doença renal crônica; 
• LRA: lesão renal crônica. 
LRA x Necrose tubular aguda: 
• A distinção entre pré-real e NTA envolve, além de história 
e exame clínico cuidadosos, uma avaliação laboratorial 
bioquímica sérica, urinálise e, na ausência de 
contraindicação, reposição volêmica; 
o FENa é o melhor teste complementar em 
pacientes com LRA, uma vez que analisa 
somente a mobilização urinária do sódio e não é 
afetada, diferentemente do NaU, pelo volume 
urinário. Entretanto, apresenta muitas limitações. 
 
Avaliação Mecanismo Etiopatogenia 
Avaliação Mecanismo 
 
 
 3 
JEAN LUQUE	|	UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
O sódio urinário é adquirido através de uma coleta de urina de 24 
horas, ou através de algum exame mais rápido, de 6 a 8 horas. 
Creatinina sérica ou sódio sérico são aqueles que vem do exame de 
sangue. 
§ Valores <1% aparece apenas em 
reduções importantes na TFG; 
§ Medidas isoladas de creatinina não 
estimam com acurácia a TFG. 
 
O que diferencia é o fato de o paciente poder ter uma resposta a 
infusão de líquidos. Um paciente com lesão pré-real, terá uma 
reposta positiva com a infusão de líquidos, agora quem tem necrose 
tubular, mesmo com o balanço hídrico, não melhora suas escoras 
nitrogenadas. 
• Geralmente nas lesões pré-renais o exame de urina é 
normal; 
• Necrose tubular aguda pode ter presença de cilindros, 
excreção de sódio pois o poder de absorção fica 
prejudicado; 
• Necrose intersticial aguda pode ter hematúria/ 
 
Exame de urina: 
 
Precisamos perguntar para mulheres se ela está fazendo o exame 
de urina dela na época de menstruarão, pois pode dar uma falsa 
hematúria. 
Ultrassom de rins e vias urinárias: 
• Doença parenquimatosa pode ser identificada com alta 
especificidade pelo aumento de ecogenicidade da cortical 
renal ao USG; 
• Isoladamente, este achado não diferencia LRA de DRC, 
mas, sim, a associação de aumento de ecogenicidade e 
rins reduzidos; 
Geralmente usamos o ultrassom, pois se pedir uma tomografia com 
contraste pode ter uma nefrotoxidade pelo contraste. 
O ultrassom é chamado de exame ouro na IRA. 
Protocolos sugerido de investigaçao etiológica da 
LRA: 
• Excluir presença de DRC; 
• Avaliar o tamanho dos rins e alteração de ecogenicidade 
cortical ao USG; 
• Na ausência de exames prévios, avaliar a presença de 
anemia, hipocalcemia, doença aguda coexistente, duração 
dos sintomas; 
• Identificar e excluir obstrução (pós-renal); 
• Bexiga palpável, massa pélvica, aumento prostático, anúria; 
• USG de rins e vias é o método de primeira linha para 
detectar dilatação pielocalicinal; 
• Identificar e excluir causas de hipovolemia; 
o Se está hipovolêmico, parece que está com óleo 
no corpo, e suor frio. 
• Achados no exame clínico; 
• Relação Ur/Cr.; 
• Sódio urinário: limitado quando uso conjunto de diurético, 
se reduzido, sugere pré-renal, lembrar; 
• Prova de fluidos para estimular a diurese; 
• Avaliar eventos macrovasculares; 
• História de doença aterosclerótica; 
• Assimetria renal; 
• Dor lombar. 
Prevençao da lesao renal aguda: 
• Otimização volêmica e hemodinâmica; 
• Diurético de alça? 
• Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos. 
Quais seriam as indicaçõesde terapia substitutiva 
renal? 
• Os métodos dialíticos. 
 
Como tratar LRA pré-renal? 
• Casos de desidratação: 
o Soro fisiológico 0,9%; 
o Fluidorresponsabilidade; 
• ICC: drogas vaso ativas como dobutamina e noradrenalina- 
paciente gravemente enfermo; 
• Insuficiência hepática: hidratação com albumina; 
• Sempre suspender IECA ou BRA e não dar AINE. 
 
 
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JEAN LUQUE	|	UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO 
COMO TRATAR LRA RENAL? 
• Glomerulonefrites-imunossupressores; 
• NIA- corticoide; 
• Vascular-Has-controle de PA. Aqui é o único caso de LRA 
que você deve manter ou usar IECA ou BRA; 
• NTA- suporte; 
o Necrose tubular aguda é o que significa a sigla 
NTA. 
COMO TRATAR LRA PÓS-RENAL: 
• Sondagem vesical ou cateteres de duplo J ou nefrostomia; 
• Se o paciente não for desobstruído em até 12 semanas o 
dano renal será irreversível e este se tornará um DRC. 
 
O material da sonda não é biodisponivel, e isso significa que ela 
precisa ser trocada, pois não foi feita para ficar com a secreção 
humana. Ela é segura pelo balão. É por essa sonda que verificamos 
o débito urinário do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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