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sobrevive por pouco tempo fora do organismo do suíno. Matrizes atuam como reservatório. Sinais clínicos mais comuns : Variáveis desde morte súbita até doença crônica. São observadas áreas de consolidação pulmonar de aspecto hemorrágico, abscessos, pleurite e pericardite fibrinosas, com aderências. Os sinais mais característicos são: depressão, temperatura elevada, dificuldade respiratória e exudatos sanguinolentos que saem da boca e do nariz dos animais mortos. Mecanismo de ação – Os fatores estressantes facilitam a entrada do agente e elevação da mortalidade. O nível de patogenicidade de cada sorotipo está relacionado com capacidade de produção de toxinas que destroem os macrófagos do pulmão e causam danos aos eritrócitos, causando lesões graves. Prevenção – Através de protocolos de biossegurança bem concebidos e aplicados e vacinação. • Fêmea Prenhe – 2 doses com intervalo de 21 dias e reforço 3 semanas antes da data provável do parto. • Machos – 01 dose a cada 6 meses. • Leitões – 02 doses (desmama e 21 dias após), repetir ao sair da creche. Diagnóstico – Através da sintomatologia, histórico clínico, achados de frigorífico e isolamento do agente. Tratamento – A indicação do tratamento depende do tamanho do rebanho, sistema de produção, finalidade, do status sanitário da unidade e das condições ambientais. 1- Antibioticoterapia – reduz a mortalidade mas não elimina o agente 2- Qualquer tratamento deve ser mantido por no mínimo 7 dias 3- Produtos mais recomendados: cefalosporinas, penicilinas, trimetoprim, sulfas, quinolonas e macrolídeos Vacinação : Recomendada a vacinação aos 50/60 dias de vida dos leitões e 70/90 dias de gestação. Duração da imunidade : variável. Alguns animais podem ser incapazes de desenvolver ou manter uma resposta imunológica adequada após a vacinação. Isto poderá ocorrer nos casos em que os animais estejam incubando alguma infecção, apresentem doenças subclínicas, estejam subnutridos ou com altas cargas parasitárias, ou ainda submetidos a estresse por longas viagens ou por condições ambientais adversas. RINITE ATRÓFICA DOS SUINOS: Definição -. Enfermidade infecto-contagiosa, de evolução contagiosa e crônica, que afeta as vias aéreas superiores dos suínos produzindo atrofia dos cornetos, desvio de septo nasal e deformação do focinho. Agentes etiológicos – Bordetella bronchiséptica (rinite não progressiva e hipertrofia transitória) e Pasteurella multocida (rinite atrófica progressiva e lesões severas dos cornetos nasais). Ambas bactérias são produtoras de toxina dermonecrótica. Sintomatologia: Espirros, lacrimejamento, atrofia dos cornetos, desvio nasal, pneumonia, epistaxe, pouco desenvolvimento, encurtamento ou desvio lateral do focinho. Mortalidade baixa. Fatores predisponentes – Doença causada por um conjunto de fatores: hereditários, excesso de gás amônia, ventilação inadequada, amplitude térmica superior a 8 graus centígrados, umidade relativa do ar inadequada (< 65% ou >73%) e superlotação. Susceptibilidade - Animais jovens são mais propensos a contaminação (2 a 5 meses de idade). Período de incubação – De uma a três semanas até surgirem os primeiros sinais de inflamação da mucosa nasal Vias de transmissão e contágio - Transmitida de animal a animal dentro do lote ou por aerossóis. As fêmeas infectadas transmitem os agentes aos leitões. Leitões desmamados transformam-se em fonte de infecção. Sintomas mais comuns : Atrofia dos cornetos nasais visível ao corte transversal, entre o 10. e o 20. dente pré-molar, corrimento nasal mucoso e formação de placas escuras no ângulo interno dos olhos.Desvio do focinho para um dos lados com formação de pregas na pele. Pode haver sangramento. Sinais clínicos – • Deformações cefálicas (moderadas ou severas) • Secreção nasal purulenta (descamação epitelial associada com infiltração celular na mucosa) • Hemorragias nasais • Degeneração dos cornetos nasais • Retardo no crescimento • Piora da conversão alimentar Mecanismo de ação – Diminuição inicial da resistência da mucosa nasal pela ação da Bordetella bronchiseptica. A seguir a toxina produzida pela Pasteurella multocida causa lesão dos cornetos. A deformação das estruturas nasais modifica o fluxo do ar inspirado permitindo que partículas suspensas penetrem até os seios nasais e porção superior do trato respiratório. A redução do maxilar e a deformidade levam á redução do consumo de alimento o que favorece a entrada de outros agentes Patogenia - A B. bronchiseptica tem alta capacidade de colonizar, através da produção de toxinas. O agente possui afinidade por heparina que por sua vez é encontrada na
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