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ARTIGO CORRELAÇÃO ESTAÇÃO CLIMATICA E CAUSAS DE CONDENAÇÃO DE CARCAÇAS

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CORRELAÇÃO ENTRE AS ESTAÇÕES CLIMÁTICAS E AS CAUSAS DE CONDENAÇÃO DE CARCAÇAS DE FRANGO NO ESTADO DO PARÁ
Jefferson Moraes da Silva
Mariane Aquime Trindade
Valíria Duarte Cerqueira
Carina Martins de Moraes
INTRODUÇÃO
Em 2021, a indústria de proteína animal registrou mais um recorde de produção. Foram 14,3 milhões de toneladas de carne de frango. (ABPA, 2021) Frente a intensa produção, as empresas precisam aperfeiçoar a produção para evitar perdas e prejuízos. Nos abatedouros de frangos de corte as condenações de carcaça são causas de grandes prejuízos para as empresas. As causas de condenação de carcaças podem ser classificadas em patológicas, que são de difícil controle; e as tecnopatias, que são erros ou falhas no abatedouro, principalmente, que podem ser evitados. (DE QUADROS, 2019)
Os problemas sanitários existentes na produção de aves podem comprometer a qualidade das carnes e dos produtos cárneos e gerar danos à saúde do consumidor, tornando-se um problema de saúde pública. Para que os consumidores tenham acesso a produtos sanitariamente seguros, a inspeção e a fiscalização industrial e sanitária de produtos de origem animal realizada pelo Médico Veterinário nos estabelecimentos de abate é imprescindível. (REIS, 2020)
A inspeção de aves é baseada no Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA (BRASIL, 2017) e na Portaria n° 210, de 10 de novembro de 1998 (BRASIL, 1998), ambas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A inspeção post-mortem acontece em três etapas: Linha A, quando é realizado o exame da cavidade torácica e abdominal; Linha B, exame das vísceras; e Linha C, exame externo da carcaça (BRASIL, 2017; BRASIL, 1998).
Analisar os dados das condenações parciais e totais ocorridas no período de 2015 a 2021.
METODOLOGIA
Foram tabulados os dados secundários de condenação e abate de aves em um estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Federal – SIF do Estado do Pará, no período de 2015 a 2021. Os dados foram coletados e as variáveis tabuladas foram: “quantidade condenada”, “nome do diagnóstico”, “mês”, “ano”, “destino da condenação” e “número de aves abatidas”. Foi realizada a análise descritiva dos dados, calculando-se frequências (% causa de condenação/total de condenações), taxas (% condenações/aves abatidas), médias de condenação por ano e o índice de ocorrência de condenação (IOC) por 1.000 aves abatidas, conforme proposto por Moretti et al. . Para as comparações, será calculado o qui-quadrado para variáveis categóricas ou Anova/KruskallWallis para comparação de médias, considerando-se um nível de significância de 5%, com o auxílio do software EpiInfo versão 3.5.1 e a regressão linear simples utilizando o software Microsoft Office Excel 2007.

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