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Processo penal 1. Absolvição sumária: · Atipicidade · Excludente de ilicitude · Excludente de culpabilidade, salvo inimputabilidade · Extinção de punibilidade (art. 107 do CP e outros) 2. Audiência de instrução · Oitiva vítima · Oitiva testemunha acusação · Oitiva testemunha defesa · Oitiva perícia · Acareação · Reconhecimento coisas/pessoas · Interrogatório · Diligências · Alegação final · Sentença 1. A nomenclatura “sumário” se refere a “antes da produção de provas”. 2. As hipóteses de absolvição sumária estão no art. 397, CPP; e as hipóteses de absolvição de mérito no art. 386. 3. Entre o recebimento da ação penal e a ocorrência da audiência de instrução, o prazo é de 60 dias (se não ocorrer nesse prazo, porém, não gera nulidade, é prazo impróprio). · Porém se o réu estiver preso, a demora vai contra o devido processo legal; a prisão será ilegal e deverá se relaxada. 4. Na prática, entretanto, o sujeito é deixado bastante tempo preso, dependendo das circunstâncias (antecedentes, periculosidade, etc.) o sujeito pode ser deixado mais tempo ou menos tempo preso. 5. Na audiência de instrução a defesa deve falar depois da acusação, sempre. 6. Acareação: é para verificar quem está mentindo. 7. A vítima não é testemunha é depoente, portanto, não presta o compromisso de falar a verdade; já os peritos e testemunhas devem prestar o compromisso de dizer a verdade. 8. Depois que as testemunhas são qualificados, surge para as partes a possibilidade de contraditar a testemunha, ou seja, em vez de ela ser testemunha passa a ser depoente. O depoimento do depoente para o convencimento do juiz tem menos valor que a testemunha, obviamente. 9. Realizada contradita o juiz vai abrir pra parte contraria se manifestar sobre a contradita. Em seguida o Juiz decide se acata ou não a contradita. Se acatar a manterá como testemunha. 10. A testemunha deve falar apenas o que viu ou ouviu, não achismos. E isso será dito a testemunha. Será dito também que se ela mentir poderá responder por crime de falso testemunho. A partir daí é perguntado pra ela se se compromete a dizer a verdade; se ela se compromete, o juiz dirá “testemunha advertida e compromissada, passemos ao depoimento”. 11. Oitiva: · Primeiro a acusação pergunta; · Depois a defesa; · Depois o juiz, sobre esclarecimento sobre o que já foi dito (o juiz não pode inovar na pergunta). Nota: se a parte quiser fazer uma interferência no ato, ela fala “excelência, pela ordem!”, então o juiz para o ato e dá oportunidade pro advogado falar. 12. Interrogatório: dependendo do doutrinador se divide em 3 partes: · Pessoal: o juiz pergunta nome, identidade, CPF, etc. (características individuais do agente). O agente é obrigado a responder. · Fato: o juiz vai ler a ação penal e passará para a acusação que fará suas perguntas, em seguida a defesa fará. Aqui vigora o princípio da não incriminação. O sujeito, portanto, pode ser calar (se quiser mentir, mente, mas em tese não deve fazer isso, tendo em vista que existe uma vertente que defende que a pena deve ser agravada na dosimetria, caso o réu minta – é uma tese em ascensão). Nota: pelo princípio da não autoincriminação o juiz não pode exigir que o réu não minta. Nesse caso, o advogado deve advertir, pela ordem, que o princípio da incriminação, pelo posicionamento majoritário, continua sendo absoluto, não encontra nenhuma restrição, e que portanto o réu pode responder como quiser. Se o juiz diz que o posicionamento jurídico é outro, o advogado adverte o cliente para que ele fique calado e não responda nada. O advogado poderá arguir a nulidade do ato, pois o juiz está fazendo um posicionamento minoritário e impedindo o depoimento. · Auto defesa: o princípio da ampla defesa é dividido em dois: defesa técnica e autodefesa. Alguns juízes depois que fazem a narrativa do fato, perguntam para o sujeito se quer dizer alguma coisa em sua defesa. Nesse momento muitos réus demonstram arrependimento – e o juiz pode, em função disso, se sensibilizar e aplicar uma pena menor.
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