Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FLUXOGRAM S CURSO DE URGÊNCIAS PEDIÁTRICAS 2022 CLARISSE ANGELIM SOARES CARDOSO GABRIEL GOUVEIA DE AGUIAR (ORG.) REFERÊNCIAS DISPONÍVEIS EM: TEM PULSO AVALIAÇÃO SISTEMATIZADA EM CRIANÇAS AVALIAR IDENTIFICAR INTERVIR REAVALIAR COMO FUNCIONA A CABEÇA DO EMERGENCISTA A B C Aparência Consciência Respiração or (circulação) PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA Inicie compressões: ventilações (15:2) e siga algoritmo de PCR PARADA RESPIRATÓRIA Inicie ventilação manual 1 Ventilação a cada 2 a 3 segundos NÃO ACORDA NÃO RESPIRA NÃO TEM PULSO RESPIRA IMPRESSÃO INICIAL Cheque respiração imediatamente Cheque pulso central por 5 a 10 segundos <1 ano: braquial >1 ano: carotídeo Ou há dúvida ALTERAÇÃO EM QUALQUER UM Acionar a equipe e distribuir funções Usar comunicação em alça fechada Monitorização completa (SpO2, FC, FR ECG) Acesso venoso (periférico x intraósseo) Avaliar necessidade de O2 AVALIAÇÃO PRIMÁRIA VIAS AÉREAS RESPIRAÇÃO CIRCULAÇÃO DISFUNÇÃO EXPOSIÇÃO Boca: aspirar secreção, procurar corpo estranho Nariz: lavar com NaCl 0,9% (principalmente em < 6 meses) Posicionar coxim: < 2 anos: ombros > 2 anos: nuca PACIENTES INTUBADOS D: Deslocamento do tubo O: obstrução do tubo P: Pneumotórax E: Equipamento (falha do ventilador) Saturação de oxigênio Expansibilidade torácica Ausculta pulmonar Sinais de esforço FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Neonato: 2m a 1a: 1 - 2 anos: 3 - 6 anos: 6-10 anos: > 10 anos: 30-60 irpm 30-53 irpm 22-37 irpm 20-28 irpm 18-25 irpm 12-20 irpm Extremidades:coloração e temperatura Tempo de enchimento capilar Pulsos periféricos Pulsos centrais Ausculta cardíaca Palpação do fígado ECG no monitor Débito urinário Estimativa de percentis de PA sistólica Percentil 5: 70 + 2 x idade (limite para hipotensão) Percentil 50: 90 + 2x idade (média de pressão normal) FREQUÊNCIA CARDÍACA (BPM) Faixa de idade Neonato 2 meses a 1 ano 1 - 2 anos: 3 - 6 anos: 6-10 anos: > 10 anos: Acordado 100-205 100-180 98-140 80-120 75-118 60-100 Dormindo 90-160 90-160 80-120 65-100 58-90 50-90 Pupilas Glicemia capilar Sinais meníngeos ou fontanela ESCALA DE RESPOSTA PEDIÁTRICA (AVDI) A criança responde a: A: Alerta V: Voz D: Dor I: Irresponsivo Temperatura axilar Exantemas Sinais de trauma Abdome: defesa, distensão, ascite, massas AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA ABCDE SAMPLES: Sinais e sintomas / A: Alergias M: Medicações / P: Passado médico L: Lanches / E: Eventos relacionados AVALIAÇÃO TERCIÁRIA Exames complementares Interconsulta com especialistas INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA EM CRIANÇAS SINAIS DE ESFORÇO GRAVE IRRITABILIDADE/ SONOLÊNCIA TAQUICARDIA CHOQUE SUPORTE NÃO INVASIVO Cateter nasal de alto fluxo (CNAF) Pressão Contínua em Vias Aéreas (CPAP) Ventilação Não-Invasiva (VNI) AVALIAÇÃO PRIMÁRIA A: variável B: inicialmente desconforto intenso que evolui com redução dos sinais em caso de falência. Bradipneia é um sinal de parada respiratória iminente. C: Taquicardia, que pode evoluir com extremidades frias, hipotensão e bradicardia em caso de falência D: irritabilidade / sonolência E: variável GASOMETRIA ARTERIAL Caso o paciente já tenha indicação clínica de suporte ventilatório, iniciar antes do resultado da gasometria. Tipo 1 (hipoxêmica): PO2 < 60 mmHg Tipo 2 (hipercápnica): PCO2 > 50 mmHg Tipo 3 (mista): comprometimento da oxigenação e da ventilação Sinais de esforço respiratório Monitoração ABCDE Abrir via aérea O2 em alto fluxo Avaliar suspender dieta Avaliar acesso venoso Estridor Maior dificuldade inspiratória Mais esforço em andar superior do tórax Sibilos Maior dificuldade expiratória Mais esforço em andar inferior do tórax Gemência Crepitações Ausculta pulmonar assimétrica Dificuldade inspiratória e expiratória Padrão respiratório irregular e/ou superficial Alteração importante da consciência Hipotonia muscular OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES laringite, corpo estranho, anafilaxia OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS INFERIORES asma, bronquiolite, corpo estranho DOENÇA DO PARÊNQUIMA PULMONAR pneumonia, edema agudo de pulmão cardiogênico, contusão ALTERAÇÃO DO CONTROLE DA RESPIRAÇÃO convulsão, intoxicação, TCE, doença neuromuscular TRATAR A CAUSA DE BASE, REAVALIAR FREQUENTEMENTE INTUBAÇÃO TRAQUEAL VENTILAÇÃO MECÂNICA SISTEMA DE ALTO FLUXO Máscara não reinalante com reservatório: Fluxo de 10 a 15 L/min. Fornece FiO2 próxima de 100%. Deve ser usada momentaneamente – até o paciente melhorar ou evoluir para uma oferta de O2 com pressão. SISTEMAS DE BAIXO FLUXO Cateter nasal: fluxo de 1 a 3 L/min. FiO2 máxima 40%. Máscara simples: fluxo de 6 a 10 L/min Pode ser melhor tolerado por algumas crianças. Hood: usado apenas em recém- nascidos. Dificulta a avaliação da face da criança e não oferece FiO2 acima de 30% de forma confiável. SpO2 > 90% Melhora do esforço Sp O 2 < 90 % ou m an té m e sf or ço MANTER O SUPORTE REAVALIAÇÕES FREQUENTES ESFORÇO LEVE/MODERADO ALERTA HEMODINÂMICO ESTÁVEL BRADIPNEIA OU APNEIA RESGATE DE VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA Dispositivo bolsa-válvula máscara Conectado a O2 a 15L/min 2 a 3 ventilações por segundo SpO2 < 90% ou mantém esforço Alerta Melhora hemodinâmica Consciência comprometida Hemodinâmico instável Sem melhora após 30 minutos Dar preferência para tubos com balonete >1 ano: tamanho: (Idade/4) + 3,5 < 1 ano: tamanho 3 ou 3,5 Profundidade de inserção: tubo x 3 Situação PEEP PI acima da PEEP Tempo Ins Relação I:E FR FiO2 Volume corrente Sem doença pulmonar 3-5 10-15 Normal para idade 1:2 Normal para idade 25% 6 mL/kg Restritiva 8-12 <15 Normal para idade 1:2 Normal para idade Iniciar com 100% e titular <6 mL/kg Obstrutiva <5 Até 30 a 35 Normal ou curto >1:3 Menor que o normal Iniciar com 100% e titular 8-10 mL/kg PARÂMETROS INICIAIS DO VENTILADOR MECÂNICO Idade FR Tempo Ins RN 30-40 0.4-0.6 <2 anos 20-30 0.5-0.7 3-6 anos 15-25 0.7-0.9 7-10 anos 12-20 0.8-1.0 > 10 anos 10-15 1.0-1.3 POTENCIALMENTE GRAVE Desconforto respiratório Hipoxemia Via oral comprometida Suspeita de patógenos mais virulentos Menor que 6 meses Falha de tratamento Seguimento ambulatorial impossível Imunocomprometimento NÃO COMPLICADA Taquipneia sem desconforto SpO2> 94% Via oral preservada PNEUMONIA EM CRIANÇAS Exame de imagem confirmatório é discutível Se viral apenas suporte Bacteriana antimicrobiano oral por 5 dias CRÍTICO ADMITIR EM SALA DE EMERGÊNCIA Gemência Esforço respiratório Cianose Rebaixamento de consciência Sinais de má perfusão Alta hospitalar? Garantir reavaliação em 48-72h -Titular oxigenação para manter -SpO2>90% -Rastrear e tratar complicações -Hidratação e nutrição por sonda se necessário -Antimicrobiano oral se estável -Antimicrobiano parenteral se instável, recusa oral ou complicações Exame de imagem mandatório (RX ou POCUS) Laboratório de rotina - discutível UNIDADE DE INTERNAÇÃO Posicionar e aspirar via aérea Escalonar oxigenação a) O2 em máscara facial não reinalante b) Cateter Nasal de Alto Fluxo c)Ventilação não-invasiva d)Se insuficiência respiratória: IOT em sequência rápida, aspiração em sistema fechado. +VM para baixa complacência PEEP 8 a 14cmH2O VC alvo: 6 a 8mL/kg Drenagem torácica se derrame volumoso Ressuscitação volêmica e hemodinâmica Antimicrobiano largo espectro Exames: Imagem, gases, íons, hemograma, culturas UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA RECO N H ECIM EN TO ESTABILIZAÇÃO D ISPO SIÇÃO POTENCIALMENTE GRAVE Desconforto respiratório Hipoxemia FR>70 irpm Taquicardia Alimentação oral comprometida Desidratação CRÍTICO ADMITIR EM SALA DE EMERGÊNCIA Gemência Esforço respiratório Cianose Apneia Bradicardia Rebaixamento de consciência Sinais de má perfusão BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA NÃO COMPLICADA Taquipneia sem desconforto SpO2> 90% Alimentação oral preservada Família segura Lavagem nasal com soro Orientações sobre sinais de alarme Considerar observação no PS: RNPT≤ 32 sem Baixo peso < 3 meses Desnutrição Pneumopatia, cardiopatia, defeitos de via aérea, doença neurológica Imunodeficiência ALTA HOSPITALAR -Lavagem nasal com soro -Avaliar necessidade de aspiração nasal -Titular oxigenação para manter - SpO2>90% -Hidratação venosa e/ou nutrição enteral se necessário - Considerar testes virais para disposição em coorte UNIDADE DE INTERNAÇÃO Posicionar e aspirar via aérea Escalonar oxigenação a)O2 em máscara facial não reinalante b)Fisioterapia c) Cateter Nasal de Alto Fluxo d)Ventilação não-invasiva e)Se insuficiência respiratória: IOT em sequência rápida, aspiração em sistema fechado. +VM para alta resistência/baixa complacência PEEP 5 a 8cmH2O VC alvo: 8 a 12mL/kg, I:E > 1:3 Ressuscitação volêmica e hemodinâmica Considerar diagnósticos diferenciais (cardiopatia, pneumonia, pneumopatia crônica, aspiração de corpo de estranho, malformação de via aérea) Exames: Imagem, gases, íons, hemograma, culturas UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA RECO N H ECIM EN TO ESTABILIZAÇÃO D ISPO SIÇÃO MODERADA Desconforto respiratório Hipoxemia Via oral comprometida Falha de tratamento domiciliar adequado PASS: 8-11 pontos GRAVE Desconforto respiratório Hipoxemia Via oral comprometida Falha de tratamento domiciliar adequado PASS: ≥ 12 pontos AMEAÇADORA À VIDA Gemência Ventilação ineficaz Cianose Rebaixamento de consciência Sinais de má perfusão EXACERBAÇÃO ASMÁTICA EM CRIANÇAS LEVE Taquipneia sem desconforto SpO2 ≥ 95% Via oral preservada PASS: ≤ 7 pts Salbutamol 4-6 puffs 20/20min Prednisolona VO 1-2mg/kg ALTA Orientações de sinais de alarme e técnica inalatória Titular O2 para manter SpO2 ≥ 95% Salbutamol 6-8 puffs 20/20min Prednisolona VO 1-2mg/kg UNIDADE DE INTERNAÇÃO IMEDIATAMENTE: O2 MF não reinalante >10L/min Salbutamol 10 puffs ou nebulização (2,5 a 5mg/dose) 20/20min Ipratrópio 8puffs ou 20/20 min Corticoide IV ou IM (Dexametasona, Metilprednisolona ou Hidrocortisona) Sulfato de Magnésio 50mg/kg IV em 20 min e considerar contínuo logo após (50mg/kg/h) Considere: Salbutamol IV contínuo Bolus: 15 mcg/kg em 10min +1-5 mcg/kg/min IOT se: -PCR -Falência respiratória -Falha de VNI com terapia farmacológica otimizada UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA RECO N H ECIM EN TO ESTABILIZAÇÃO D ISPO SIÇÃO 1h 2h 3h 4h Ipratrópio 4-8puffs 20/20 min Considere Ipratrópio Sulfato de Magnésio 50mg/kg IV em 20 min Sulfato de Magnésio 50mg/kg IV em 20 min Sulfato de Magnésio 50mg/kg/h contínuo por 4h RECLASSIFICAR A CADA HORA RECLASSIFICAR A CADA HORA RECLASSIFICAR A CADA HORA Considere: Sulfato de Magnésio 50mg/kg/h contínuo por 4h Considere: Salbutamol IV contínuo Bolus: 15 mcg/kg em 10min +1-5 mcg/kg/min Repetir Salbutamol 6-8 puffs 20/20min Ipratrópio 4-8puffs 20/20 min Repetir Salbutamol 6-8 puffs 20/20min Ipratrópio 4-8puffs 20/20 min Ventilação Não Invasiva Individualizar interface (máscara facial preferível) PEEP baixa (<8cmH2O), PI alto (>20, FR menor que o normal para idade). Considerar sedação leve para adaptação. Não suspender B2 inalatório. RECLASSIFICAR A CADA HORA Falência/Insuficiência respiratória • Fenômeno hiperagudo? Manobras de remoção de corpo estranho • Ventilação com pressão positiva (VNI, Dispositivo supraglótico ou bolsa- válvula-máscara) • Epinefrina intramuscular e nebulizada empíricas • Via aérea difícil Chame ajuda do intubador mais experiente Evite bloqueador neuromuscular Use sedativo EV + lidocaína tópica Use dispositivos de auxílio (bougie ou fio guia) Considere videolaringoscopia Prepare-se para via aérea cirúrgica Desconforto respiratório Mantenha a criança em posição de conforto Considere postergar oferta de O2 se isso for agitar a criança Considere epinefrina nebulizada empírica A – Se massa cervical associada: intubação (via aérea difícil – vide quadro de falência respiratória) B – Sibilos: associe broncodilatador inalatório C – Se choque, urticária ou angioedema associados: epinefrina IM D- Se rebaixamento de consciência associado, considere possibilidade intoxicação, aspiração e necessidade de intubação Estável Boa impressão inicial Taquipneia sem desconforto Via oral preservada OBSTRUÇÃO DE VIA AÉREA SUPERIOR EM CRIANÇAS NÃO ESTABILIZAÇÃO D ISPO SIÇÃO ESTRIDOR INSPIRATÓRIO, ROUQUIDÃO RECO N H ECIM EN TO CONDUTAS ESPECÍFICAS AGUDO? Consulta com especialista (pneumo, ORL, CCP) LARINGOMALÁCIA ESTENOSE SUBGLÓTICA (HP: INTUBAÇÃO) ANOMALIAS VASCULARES HIPERPLASIA ADENOTONSILAR NEOPLASIA NÃO AFEBRIL? CRUPE TRAQUEÍTE EPIGLOTITE ABSCESSO RETROFARÍNGEO Corticoide oral ou IM Antimicrobiano IV Antimicrobiano IV + via aérea definitiva Antimicrobiano IV + considere drenagem ASPIRAÇÃO DE CORPO ESTRANHO LESÃO CÁUSTICA OU QUEIMADURA CRUPE ESPASMÓDICO ANGIOEDEMA ANAFILAXIA TRAUMA CERVICAL História de início súbito: RX cervical e tórax, broncoscopia História óbvia/ suspeita de maus tratos: endoscopia e broncoscopia Posição de conforto, observação, considere nebulização com soro Epinefrina IM e/ou nebulizada (de acordo com a gravidade) Epinefrina IM imediatamente História óbvia/ suspeita de maus tratos: RX/TC cervical, broncoscopia SIM SIM Crepitações, hepatomegalia ou US= sobrecarga de volume: =buscar diagnóstico diferencial (sepse, insuficiência cardíaca?) SEM SINAIS DE CONGESTÃO COM SINAIS DE CHOQUE CHOQUE HIPOVOLÊMICO EM CRIANÇAS TRATAMENTO DA HIPOCALEMIA MANTÉM CHOQUE APÓS 60 mL/kg Extensão de perdas subestimadas? Necessidade de outro tipo de fluido na reposição volêmica? Avaliar infusão de albumina 5% (10 a 20 ml/kg em bolus) em caso de hipoalbuminemia (exemplos: doengue, queimados, sepse) Perdas de fluido contínuas? Outra etiologia para o choque? Se a resposta for não para todos – manter reposições volêmicas de 20 ml/kg e reavaliar em seguida Critérios de gravidade: valor abaixo de 2,5 ou alterações em ECG: presença de onda U, achatamento de onda T. Reposição rápida venosa: importante manter monitorização contínua de ECG. Deve ser infundida em bomba de infusão para minimizar o risco de infusão inadvertida de grande quantidade de potássio. Prescrição: usar solução padrão de 40mEq/L NaCl 0,9% 500 ml + KCl 10% 15 ml. Dose: 0,3 mEq/kg/hora por 2 horas: volume a ser infundido da solução descrita acima: Peso x 15. Velocidade de infusão: volume a ser infundido divido por 2. Repetir dosagem sérica de K logo após a correção Casos leves e sem sinais de choque a reposição por ser feita por via oral: 1 a 2 mEq/kg/dia divido em 4 doses diárias AVALIAÇÃO PRIMÁRIA A: sem alterações específicas B: Taquipneia, pode ter sinais de esforço, ausculta normal C: Extremidades frias, pulsos periféricos fracos ou ausentes, PA convergente com hipotensão sistólica tardia, taquicardia. Oligúria. D: hipoglicemia pode ser um complicador E: sinais de desidratação AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA S: Diferenciar os quadros de perdas hemorrágicas das outras perdas (exemplo: gastrointestinais, pele (queimadura), extravasamento capilar (dengue, síndrome nefrótica), diurese osmótica (diabetes). Sinais de má perfusão e/ou rebaixamento de sensório + história compatível com hipovolemia Monitoração ABCDE Acesso venoso (periférico ou intraósseo) O2 em alto fluxo Trate hipoglicemia Colher exames NaCl 0,9% ou Ringer Lactato 20mL/kg 5 a 10 minutos se hipotenso 5 a 20 minutos se pressão normal EXAMES ÚTEIS Hemograma Gasometria, Lactato, Glicose sérica, Sódio, Potássio, Cloreto, Cálcio, Magnésio, Fósforo Creatinina, Ureia Outros exames de acordo com a suspeita etiológica ABCDE Objetivos atingidos com volume? suporte + investigar causa Até 60 mL/kg DESIDRATADO? PLANO C DE REIDRATAÇÃO NaCl 0,9% ou Ringer Lactato 20 ml/kg/h por 4 horas Em caso de perdas hemorrágicas Não dar mais que 20mL/kg de cristaloide Iniciar concentrado de hemácias 10mL/kg livre Repetir até melhora sinais de choque Interromper perda hemorrágica Considerar a transfusãode plaquetas e plasma Considerar bolus de Cálcio HIDRATADO? SORO DE MANUTENÇÃO + Liberar via oral PACOTE DE EXAMES DE SANGUE Hemograma Proteina C reativa, Procalcitonina, Ferritina Gasometria arterial, Glicose, Sódio, Potássio, Cloreto, Cálcio, Magnésio Creatinina, Ureia Transaminases , Bilirrubinas, Albumina Tempo de protrombina (RNI), Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTP Ativada), Fibrinogênio Hemocultura 2 amostras Pele mosqueada, extremidades frias, perfusão lenta, pulsos finos, pressão de pulso diminuída, pressão arterial normal/aumentada EPINEFRINA (0.05 a 0.3 mcg/kg/min) Pele corada, extremidades quentes, perfusão imediata, pulsos amplos, pressão de pulso ampla, pressão arterial baixa NOREPINEFRINA (titular a partir de 0.05 mcg/kg/min) CHOQUE SÉPTICO EM CRIANÇAS Sinais de má perfusão e/ou rebaixamento de sensório + história compatível com infecção aguda Choque séptico refratário a catecolaminas? Monitoração ABCDE O2 em alto fluxo Acesso venoso (periférico ou intraósseo) Iniciar prova volêmica (10-20mL/kg de cristaloide) Trate hipoglicemia ABCDE 5/5 min Ultrassom à beira leito Avaliar resposta a volume (máx 60mL/kg) Colher exames e culturas Iniciar antimicrobiano de amplo espectro Preparar drogas de infusão contínua Preparar material para intubação ABCDE 5/5 min Cobrar gasometria Iniciar epinefrina ou norepinefrina Solicitar vaga em UTI Suporte ventilatório ou Intubação Traqueal em momento oportuno (tente reverter hipotensão e hipoxemia antes de intubar – RISCO DE Parada Cardiorrespiratória) Se Intubação: Cetamina+Rocurônio Hidrocortisona (2mg/kg) Monitoração invasiva Cateter venoso central Suporte hemodinâmico combinado (manejo avançado do choque) Concentrado de hemácias (10 ml/kg) se Hb < 7.0 Tratamento específico de distúrbios orgânicos Considere suporte de vida extracorpóreo se choque refratário +60’ 15- 60’ 5- 15’ 0-5’ Objetivos atingidos com volume? =Choque hipovolêmico suporte + investigar causa OBJETIVOS TERAPÊUTICOS Tempo de enchimento capilar < 2 segundos Pulsos periféricos e centrais normais Extremidades aquecidas e com perfusão normal Débito urinário > 1mL/kg/h Nível de consciência normal Pressão arterial normal para a idade Frequência cardíaca normal para a idade Objetivos atingidos de forma persistente? =Choque séptico compensado com catecolaminas Crepitações, hepatomegalia ou US= sinais de baixo débito cardíaco ou sobrecarga de volume: = parar prova volêmica e iniciar imediatamente EPINEFRINA (0,05 a 0,3 mcg/kg/min) EXAMES DE SANGUE Gasometria arterial, Glicose, Sódio, Potássio, Cloreto, Cálcio, Magnésio Creatinina, Ureia Nível sérico de anticonvulsivantes em uso CONVULSÃO POR MAIS DE 5 MINUTOS OU CRISES REPETIDAS SEM RECUPERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA NO INTERVALO ESTADO DE MAL EPILÉPTICO EM CRIANÇAS ESTADO DE MAL EPILÉPTICO REFRATÁRIO Monitorizar + glicemia capilar Se sem acesso venoso usar via alternativa enquanto punciona Puncionar acesso venoso Oferecer O2 Separar unidade ventilatória Suspender dieta ABCDE + SAMPLE ABCDE SAMPLE Considere 3º dose de benzodiazepínico caso a 1ª tenha sido por via alternativa ABCDE 5/5 min Solicitar vaga em UTI Considere Intubação Traqueal Considere suporte hemodinâmico Midazolam contínuo (1 a 30 mcg/kg/min) Considere Cetamina contínua (2 a 10 mg/kg/h) < 1 ano: Piridoxina, Ác Folínico Tratamento específico de distúrbios orgânicos EEG contínuo Neuroimagem em momento oportuno Interconsulta com neurologista CONVULSÃO CLÍNICA RESOLVIDA ABCDE Reavaliar com frequência até voltar ao estado mental habitual Considerar possibilidade estado de mal não-convulsivo se permanecer inconsciente após 1h AVALIAÇÃO PRIMÁRIA A-: secreção em cavidade oral, queda de língua, presença de comprimidos ou intoxicantes, odor de substâncias B: Padrão respiratório pode ser irregular ou superficial, queda de SatO2, sinais de esforço respiratório C: taquicardia, crises prolongadas podem causar instabilidade hemodinâmica. Arritmias. D: hipoglicemia pode ser a causa, alterações pupilares podem ser indicativas de hipertensão intracraniana ou intoxicação, sinais meníngeos podem ser difíceis de testar durante a crise E: febre pode ser o desencadeante da crise. Avaliar descontaminação. 1ª dose de benzodiazepínico Midazolam 0,2 mg/kg ou Diazepam 0,2 mg/kg 1ª dose de Fenitoína 20 mg/kg (max: 750mg) Infundir em 20 min 2ª dose de benzodiazepínico Midazolam 0,2 mg/kg ou Diazepam 0,2 mg/kg Midazolam bolus: - Vias: EV, IM, nasal - Apresentação de 5mg/ml Dose de 0,2 mg/kg = Peso x 0,04. Não precisa diluir, infundir em bolus. - Hipotensão e depressão respiratória - OBS: meia vida mais curta - Quando em infusão contínua, se a crise persistir, realizar bolus de 0,2 mg/kg antes de aumentar a velocidade de infusão a cada 5 minutos. Diazepam: - Vias: EV ou retal - Apresentação de 5 mg/ml Dose 0,2 mg/kg = Peso x 0,04. Não precisa diluir, infundir em bolus - Hipotensão e depressão respiratória - OBS: meia vida mais longa Fenitoína: - Vias: Exclusivamente EV - Apresentação de 50 mg/ml Dose 20 mg/kg = peso x 0,4. - Usar em bomba de infusão direto no acesso (não utilizar injetor lateral), com filtro de 0,22 micras - Infundir a 1 mg/kg/min (20mg/kg = 20min) - Hipotensão, arritmias e lesões locais se extravasamento Fenobarbital: 1ª opção em recém-nascidos - Vias: EV ou IM - Apresentação aquosa 100 mg/ml Dose de 10 mg/kg = Peso x 0,1. Diluir em 30 ml e infundir em 10 minutos - Hipotensão e depressão respiratória - OBS: Apresentação oleosa só pode ser IM ABCDE 5/5 min Considere coleta de exames de sangue em busca de causas reversíveis Complete Fenitoína 5 mg/kg Infundir em 5 min Pode ser repetida até 30mg/kg de dose total +60’ 40- 60’ 30- 40’ 10- 30’ 5- 10’ 0-5’ 1ª dose de Fenobarbital 10 mg/kg Infundir em 20 min Pode ser repetida até 30mg/kg de dose total, com intervalo de 15 min entre as doses QUAL O CONTEXTO? PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA OU RESPIRATÓRIA ALERTA E ESTÁVEL INCONSCIENTE/ INSTÁVEL Choque ou desidratação grave Letargia Confusão mental Irritabilidade Convulsão HIPOGLICEMIA EM CRIANÇAS ESTABILIZAÇÃO D ISPO SIÇÃO SITUAÇÃO: GLICEMIA MENOR QUE 60 mg/dl RECO N H ECIM EN TO Correção oral 120 mL de suco OU 30 mL de Glicose 50% (diluir para ficar mais palatável) Repetir glicemia a cada 30 min NÃOVIA ORAL OU ENTERAL POSSÍVEL? DECISÃO CLÍNICA PARA INVESTIGAÇÃO DE CAUSA ALTA HOSPITALAR APÓS ESTABILIZAÇÃO COM ORIENTAÇÕES DIABETES EM USO DE INSULINA? INTOXICAÇÃO POR HIPOGLICEMIANTES? CORREÇÃO INTRAVENOSA DA HIPOGLICEMIA Idade Concentração Preparação Volume Crianças Glicose 10% Glicose 50% ---- 1mL/kgÁgua p/ injeção 4mL/kg 5 a 10mL/kg Adolescentes Glicose 50% Glicose 50% ---- 1mL/kg sem diluir 1 a 2mL/kg (máx: 50mL) Glicose EV 0.5 a 1g/kg repetir a cada 15 min até Glicemia > 70mg/dL UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Crise adrenal: Hidrocortisona (IV) 2-3 mg/kg (máx 100mg) Hiperinsulinemia Glucagon (IV, IM, SC) < 25kg = 0.5mg > 25kg = 1mg HIPOGLICEMIA REFRATÁRIA? Glicemia > 70mg/dl CAUSA PROVÁVEL? TITULAR INFUSÃO CONTÍNUA DE SORO GLICOSADO Acesso periférico: concentração até 12% Acesso central: concentração até 25% HIPOGLICEMIA REFRATÁRIA? Glicemia > 70mg/dl Glicemia > 70mg/dl NÃO TRANSPORTE SEGURO - CHECKLIST CO N TEXTO AVALIAÇÃO ID EN TIFICAÇÃO RECO M EN DAÇÃO SITU AÇÃO Nome:______________________________________ Pulseira Prontuário: _____________________ Idade: ___________, Peso ____ kg Acompanhante: _____________________________ Origem:____________________________________ Destino:____________________________Ciente Motivo do transporte:_________________________ ___________________________________________ Problemas ativos (antes do transporte): A:_________________________________________ B:_________________________________________C:_________________________________________ D:_________________________________________ E:_________________________________________ COMPOSIÇÃO DA EQUIPE Médico:__________________________ Enfermeiro: ______________________ Técnico de enfermagem: ___________________________________ Motorista socorrista: ___________________________________ Outro:____________________________ MATERIAL Folha de emergência calculada Prontuário/Relatório de transf. Monitor + cabos + eletrodos Manguito (pressão) Termômetro Desfibrilador Cabos Glicosímetro Unid. ventilatória O2 ___kg/cm² FluxômetroVácuo Sonda asp. Tubos Guia Bougie Bisturi Máscara laríngea Nebulizador Cânula orofaríngea Laringoscópio Lâminas Ventilador mecânico Circuito Desfibrilador Agulha intraóssea JelcosAgulhas Seringas Equipos Bomba de infusão Soro fisiológico Curativos Maleta de medicações Cobertor Lençóis Compressas Luvas Máscaras Capotes Drogas aspiradas: _________________ ___________________________________ DISPOSITIVOS O2 CN MF ____ L/min VM: _________________________ TOT TQT ----- Fixado Cuff cheio ______ cmH2O GTT SNG ------ Aberta SVD - Clampada Bolsa vazia Dreno:___________ Clampado AVP: __________ Sem ar na via CVC: __________ Sem ar na via Colar cervical Intercorrências/ações realizadas durante transporte: A:_________________________________________ ___________________________________________ B:_________________________________________ ___________________________________________ C:_________________________________________ ___________________________________________ D:_________________________________________ ___________________________________________ E:_________________________________________ Propostas à equipe receptora:_________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ _________________ DEBRIEFING O que funcionou bem: Fluxo e tempo de ações Materiais Funções de equipe Comunicação O que pode melhorar: Fluxo e tempo de ações Materiais Funções de equipe Comunicação Outros: ______________________ Plano de melhoria (responsáveis):________________________ ____________________________________________________ Alergias:____________________________________ Comorbidades: ______________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Medicações em uso:__________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ Última Refeição há _____ horas
Compartilhar