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Direito do Consumidor

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Disc.: DIREITOS DO CONSUMIDOR   
	Aluno(a): 
	
	Acertos: 10,0 de 10,0
	10/04/2023
		1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(ADM&TEC/2019 - Adaptada) O Código de Defesa do Consumidor é o diploma legal responsável por dispor sobre os direitos do consumidor e as relações de consumo. Tendo em mente as previsões expressas da legislação, leia as afirmativas a seguir:
I. A educação e a divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações, são direitos do consumidor, conforme disposto na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.
II. O acesso à informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem, é um direito do consumidor, conforme disposto na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.
Marque a alternativa CORRETA:
		
	
	As duas afirmativas são falsas.
	
	A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
	
	A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
	
	A afirmativa I está incorreta porque os direitos do consumidor ali dispostos estão previstos na Constituição Federal e não no CDC.
	 
	As duas afirmativas são verdadeiras.
	Respondido em 10/04/2023 19:42:54
	
	Explicação:
Alternativa que corresponde à redação dos incisos II e II do artigo 6° do CDC, por isso estão corretas.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(IBGP/2021 - Adaptada) Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o prazo que o fornecedor TEM para sanar o vício é de:
		
	
	30 dias, tratando-se de serviços e produtos não duráveis.
	
	10 dias, independentemente da natureza do produto.
	
	90 dias, tratando-se de serviços e produtos duráveis.
	
	5 dias, independentemente da natureza do produto.
	 
	30 dias, independentemente da natureza do produto.
	Respondido em 10/04/2023 19:49:29
	
	Explicação:
Independentemente da durabilidade do produto, o prazo para o fornecedor sanar o vício é de 30 dias (cf. artigo 18, §1°, CDC). Não confundir com o prazo decadencial para reclamá-lo.
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A legislação sobre superendividamento traz um rol de deveres negativos impostos aos fornecedores. Assinale a alternativa que indica uma conduta vedada no âmbito da oferta de crédito ao consumidor.
		
	
	Atender às pretensões do consumidor ou dar início às tratativas, em sede administrativa, independentemente do pagamento de honorários advocatícios por aquele.
	
	Consultar previamente a fonte pagadora na hipótese de contratação de crédito em consignação.
	
	Entregar ao consumidor ou ao eventual garante ou coobrigado a cópia da minuta do contrato principal.
	
	Facilitar a compreensão do consumidor acerca dos ônus e riscos da contratação.
	 
	Impedir a anulação do pagamento em caso de utilização fraudulenta de cartão de crédito.
	Respondido em 10/04/2023 20:02:12
	
	Explicação:
Como visto, a Lei nº 14.181/2021 prevê uma série de condutas das quais o fornecedor de crédito deve se abster. O art. 54-G, III do CDC proíbe que o fornecedor impeça ou dificulte a anulação do pagamento, ou a restituição de valores ao consumidor, na hipótese de fraude com cartão de crédito. A letra que fala em facilitação da compreensão do consumidor acerca dos ônus da contratação está errada, posto que o que a lei proíbe é justamente o oposto, ou seja, que o fornecedor oculte ou dificulte essa compreensão (art. 54-C, III). Além disso, está vedada a conduta de condicionar o atendimento das demandas do consumidor ao pagamento de honorários (art. 54-C, V). A lei veda justamente a recusa na entrega da cópia do contrato ao consumidor ou ao seu garante ou coobrigado (art. 54-G, II). Trata-se de uma obrigação do fornecedor avaliar as condições do consumidor, analisando as informações disponíveis em bancos de dados de proteção ao crédito (art. 54-D, II).
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Uma vez obtida a concordância dos credores, e homologado por sentença o plano de pagamento, a lei prevê um período dentro o qual o consumidor não poderá se valer da repactuação forçada. Assinale a alternativa que indica corretamente o prazo e o seu termo inicial.
		
	
	2 (dois) anos, contados da realização da audiência de conciliação.
	
	5 (cinco) anos, contados da liquidação das obrigações previstas no plano de pagamento.
	
	1 (um) ano, contado da publicação da sentença de homologação.
	 
	2 (dois) anos, contados da liquidação das obrigações previstas no plano de pagamento.
	
	1 (um) ano, contado do trânsito em julgado da sentença de homologação.
	Respondido em 10/04/2023 20:06:10
	
	Explicação:
O mecanismo de tratamento do superendividamento visa reintegrar o consumidor na economia. Assim, sua utilização a qualquer momento acabaria esvaziando o instrumento e favorecendo abusos. A Lei nº 14.181/2021 prevê um período dentro do qual o consumidor não poderá se valer novamente da renegociação (art. 104-A, §5º do CDC). Esse prazo é de 2 (dois) anos, contados a partir da liquidação das obrigações estabelecidas no plano de pagamento. Não se inicia a contagem a partir da publicação da sentença de homologação. O objetivo é que o consumidor só se valha do mecanismo depois de cumpridas as suas obrigações, não fazendo sentido deflagrar o início do prazo antes da quitação. Também não se inicia do trânsito em julgado da sentença de homologação. O trânsito em julgado pode ocorrer antes do cumprimento de qualquer obrigação do plano. Por fim, quando da realização da audiência de conciliação sequer houve início de cumprimento do plano.
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(Vunesp/2014 - Adaptada) Um importante debate no âmbito da Ação Civil Pública diz respeito ao pagamento de honorários. Sobre o tema, é possível afirmar que  o adiantamento de honorários periciais relativos à prova requerida pelo Ministério Público autor será
		
	
	dispensado pelo Juiz, devendo o perito ser remunerado somente após o trânsito em julgado, caso procedente a demanda.
	
	imposto ao Ministério Público autor, que deverá se utilizar de recursos do fundo ao qual são revertidas as indenizações provenientes de ações civis públicas.
	
	imposto ao réu, porquanto o autor da ação civil pública é isento do pagamento de honorários periciais.
	 
	imposto à Fazenda Pública à qual se achar vinculado o Ministério Público autor.
	
	dispensado pelo Juiz, devendo o perito exercer seu ofício gratuitamente.
	Respondido em 10/04/2023 20:10:16
	
	Explicação:
O Superior Tribunal de Justiça firmou o entendimento de, realmente, "não é possível se exigir do Ministério Público o adiantamento de honorários periciais em ações civis públicas. Ocorre que a referida isenção conferida ao Ministério Público em relação ao adiantamento dos honorários periciais não pode obrigar que o perito exerça seu ofício gratuitamente, tampouco transferir ao réu o encargo de financiar ações contra ele movidas. Dessa forma, considera-se aplicável, por analogia, a Súmula n. 232 desta Corte Superior ('A Fazenda Pública, quando parte no processo, fica sujeita à exigência do depósito prévio dos honorários do perito'), a determinar que a Fazenda Pública ao qual se acha vinculado o Parquet arque com tais despesas. (REsp n. 1.478.173/RS, relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 5/11/2019, DJe de 11/9/2020.)".
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(Vunesp/2016) Carlitoda Silva ficou sem energia elétrica em sua residência por várias horas e acabou tendo prejuízo com perda de produtos de consumo doméstico que encontravam-se no freezer e geladeira da sua residência. Tendo acionando a concessionária, esta informou que não constava a existência de interrupção no fornecimento do serviço. Foi enviado um técnico e este constatou que a energia elétrica estava sendo regularmente fornecida. Inconformado, Carlito da Silva, sustentando que a concessionária estava omitindo a verdade, ingressou com ação judicial, calcado na legislação consumerista, pleiteando indenização por danos materiais e morais pelo período que ficou sem energia elétrica.
Diante desses fatos, assinale a alternativa correta.
		
	 
	Ainda que se aplique a inversão do ônus da prova, tal fato não exonera Carlito da Silva do ônus de apresentar alguma evidência do fato de que efetivamente houve a interrupção da prestação do serviço pela concessionária.
	
	Existindo relação de consumo entre Carlito da Silva e a concessionária de energia elétrica, diante da hipossuficiência técnica do consumidor, será possível a inversão do ônus da prova, que pode ser estabelecida e aplicada no momento da prolação da sentença.
	
	É possível a aplicação dos princípios facilitadores da defesa do consumidor em juízo, notadamente o da inversão do ônus da prova, incumbindo-a ao fornecedor, o que não impede que Carlito da Silva também produza provas dos fatos que alega, hipótese em que caberá à concessionária arcar com os custos dessa prova.
	
	Se o técnico da concessionária atestar que não houve irregularidade no fornecimento e o mesmo for também subscrito pelo usuário, tal documento ostentará o atributo de presunção de legitimidade, por tratar-se de prestação de serviço público.
	
	Se restar comprovada a interrupção no fornecimento, mas a concessionária alegar que houve força maior decorrente de descarga elétrica de raio que atingiu transformadores instalados no poste da rua, perto da casa de Carlito da Silva, ocorrido por falha nos equipamentos para-raios, ficará isenta de responsabilização.
	Respondido em 10/04/2023 20:24:52
	
	Explicação:
"A jurisprudência desta Corte Superior se posiciona no sentido de que a inversão do ônus da prova não dispensa a comprovação mínima, pela parte autora, dos fatos constitutivos do seu direito" (AgInt no AREsp n. 1.951.076/ES). Outrossim, não há como a empresa fazer prova do fato constitutivo de seu direito. Não há qualquer previsão legal nesse sentido. O Superior Tribunal de Justiça possui o entendimento consolidado de que "a inversão do ônus da prova prevista no art. 6º, VIII, do CDC, é regra de instrução e não regra de julgamento, motivo pelo qual a decisão judicial que a determina deve ocorrer antes da etapa instrutória, ou quando proferida em momento posterior, garantir a parte a quem foi imposto o ônus a oportunidade de apresentar suas provas. (REsp n. 1.286.273/SP)". Em que pese, em regra, o caso fortuito ou a força maior possam afastar a responsabilidade civil, isso não ocorrerá no caso em tela, pois houve, como a própria assertiva fala, falha nos equipamentos de para-raios da empresa. "A inversão do ônus da prova, nos termos de precedentes desta Corte, não implica impor à parte contrária a responsabilidade de arcar com os custos da perícia solicitada pelo consumidor, mas meramente estabelecer que, do ponto de vista processual, o consumidor não tem o ônus de produzir essa prova. (AgRg no REsp n. 1.042.919/SP.)".
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(MPE-MG/2020 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor dispões sobre a proteção do consumidor. A respeito do regime estabelecido na legislação, considere as seguintes proposições:
I. A incidência do princípio da interpretação mais favorável ao consumidor pressupõe a presença de cláusulas ambíguas ou contraditórias em contrato de consumo e de adesão.
II. O Código de Defesa do Consumidor não impõe expressamente aos fornecedores o dever de providenciar informações adequadas sobre os produtos e serviços que oferecem no mercado de serviços.
III. A pessoa jurídica não pode ser considerada consumidor destinatário final de produtos e serviços.
IV. Para que um profissional seja considerado fornecedor, o CDC não exige a finalidade de lucro no exercício de suas atividades.
Marque a opção correta:
		
	
	I e II estão corretas.
	
	II está correta.
	
	I e III estão corretas.
	 
	IV está correta.
	
	I, II, III e IV estão corretas.
	Respondido em 10/04/2023 20:31:06
	
	Explicação:
O conceito legal de fornecedor, segundo o CDC, não exige que este atue com finalidade de lucro, sendo possível, inclusive, que associações sem fins lucrativos sejam consideradas fornecedores, com base no artigo 3º do CDC. Nesse sentido, "para o fim de aplicação do Código de Defesa do Consumidor, o reconhecimento de uma pessoa física ou jurídica ou de um ente despersonalizado como fornecedor de serviços atende aos critérios puramente objetivos, sendo irrelevantes a sua natureza jurídica, a espécie dos serviços que prestam e até mesmo o fato de se tratar de uma sociedade civil, sem fins lucrativos, de caráter beneficente e filantrópico, bastando que desempenhem determinada atividade no mercado de consumo mediante remuneração" (STJ, REsp n. 519.310/SP, relatora Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 20/4/2004, DJ de 24/5/2004). Segundo o CDC, as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor, não havendo nenhuma ressalva. Pessoa jurídica também pode ser consumidora, conforme CDC. O princípio da informação é expresso ao longo de todo o CDC.
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(CESPE - CEBRASPE/2012 - Adaptada) - O Código de Defesa do Consumidor define os princípios aplicáveis ao direito do consumidor bem como os integrantes da relação de consumo. Sobre o tema, assinale a opção correta.
		
	
	Consoante o que postula a corrente finalista ou subjetiva, o destinatário final é o destinatário fático, pouco importando a destinação econômica do bem ou a finalidade lucrativa daquele que adquire o produto ou o serviço.
	 
	O STJ adota, em regra, a teoria finalista, mas, em casos em que reste evidente a vulnerabilidade do adquirente do produto ou serviço, adota o que se tem denominado como teoria finalista mitigada, atenuada ou aprofundada.
	
	O direito do consumidor é sub-ramo do direito privado e, em razão da sua especificidade, todos os direitos e garantias dos consumidores estão exclusivamente previstos no CDC.
	
	Segundo a corrente maximalista ou objetiva, consumidor é o não profissional, ou seja, aquele que adquire ou utiliza um produto para uso próprio ou de sua família.
	
	Embora não previsto expressamente no CDC, o princípio da vulnerabilidade é considerado pela doutrina consumerista como um pilar do direito do consumidor.
	Respondido em 10/04/2023 20:17:22
	
	Explicação:
Em situações normais, a jurisprudência de STJ adota a teoria finalista na interpretação do conceito de "destinatário final" prevista para caracterização do consumidor pelo art. 2º do CDC, restringindo a categoria aos consumidores que retiram os produtos ou serviços do mercado de consumo e não os empregam em qualquer outra atividade econômica, sendo seus destinatários finais fáticos e econômicos. Entretanto, em casos envolvendo consumidores-profissionais e até mesmo empresas, o STJ tem aderido à teoria finalista mitigada, para reconhecer que podem ser consumidores, ainda que empreguem os produtos ou serviços obtidos em suas atividades econômicas, desde que seja reconhecia sua vulnerabilidade em face dos fornecedores ou prestadores de serviços. Os direitos previstos no CDC não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade. O art. 4o, I reconheceexpressamente a vulnerabilidade do consumidor. Por fim, a teoria objetiva ou maximalista, como o nome sugere, busca maximizar o campo de aplicação das normas do CDC. Para isso, amplia a interpretação da expressão "destinatário final", reconhecendo como consumidor todo destinatário final fático de um produto ou serviço. Não importa se ele emprega esse bem ou serviço no exercício de uma atividade econômica.
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FCC/2016 - Adaptada) - A desconsideração da personalidade jurídica representa uma exceção à individualização patrimonial da pessoa jurídica para para que se possa atingir o patrimônio das pessoas dos sócios. Sobre o tema, analise os itens abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta corretamente hipóteses autorizadoras da desconsideração da personalidade jurídica expressamente previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90).
I. Excesso de poder.
II. Violação dos estatutos ou contrato social.
III. Abuso de direito.
IV. Falência.
V. Confusão patrimonial.
Estão certos apenas os itens:
		
	
	II, IV e V.
	 
	I, II, III e IV.
	
	I, II e V.
	
	I, III, IV e V.
	
	IV e V.
	Respondido em 10/04/2023 21:00:40
	
	Explicação:
Segundo o art. 28 do CDC, O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.A confusão patrimonial, para o CDC, que adotou a teoria menor, não é elemento necessário, apesar de aspecto importante para comprovação disso.
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FCC/2018 - Adaptada) Embora as expressões sejam frequentemente utilizadas como sinônimo, o Código de Defesa do Consumidor (CDC), faz clara distinção entre vício e defeito, decorrentes da execução e especificação de serviços e materiais nos projetos e obras. Sobre o tema, analise os itens a seguir:
I. O produto ou serviço viciado é aquele que se mostra perigoso, colocando em risco a segurança do consumidor.
II. No defeito há responsabilidade pelo fato do produto e do serviço.
III. No vício há responsabilidade pelo fato do produto, do serviço e da extensão da garantia.
IV. No defeito a responsabilidade do fornecedor é restrita à substituição do produto, reexecução do serviço, rescisão do contrato, abatimento no preço e ressarcimento de perdas e danos.
Está correto o que se afirma APENAS em:
		
	
	I, III e IV.
	 
	I e II.
	
	III.
	
	II, III e IV.
	 
	II.
	Respondido em 10/04/2023 20:39:03
	
	Explicação:
As opções corretas são apenas as assertivas I e II. A III está incorreta pois no vício, a responsabilidade pelo fato, ou seja, não está a se tratar de um defeito que ponha em risco a segurança do consumidor. Por sua vez, a IV também se mostra incorreta, já que está a tratar das situações referentes à responsabilidade por vício e não pelo defeito.

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