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FILOSOFIA DA CIENCIA -APOL 2 NOTA 100

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Questão 1/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Na cultura europeia, sensus communis vem a significar eventualmente ‘um conjunto de noções’ comum a uma sociedade e que se baseia no ‘poder de discernimento’ dos indivíduos. Em grego, os conceitos correspondentes são koine ennoia e koine aisthesis. Descreveremos o papel de Cícero nesses dois conceitos em latim [...] Então Cícero é mais que um escritor e filósofo e se quisermos estudar o processo pelo qual koine aisthesis, koine ennoia e koinos nous veio a ser traduzido por sensus communis em sua obra [...]. Nosso conhecimento de sensus communis e o seu uso no latim clássico [...] é criticamente dependente dos escritos de Cícero”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BUGTER, S. E. W. Sensus Communis in the Works of M. Tullius Cicero. In: HOLTHOON, F. v.; OLSON, D. R. Common Sense: The Foundations for Social Science. p. 83-98, Lanham/ New York/ London: University Press of America,1987. (Sources in Semiotics, v. 6). p. 83, 86. Tradução elaborada pelo autor desta questão.
Levando em consideração o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a concepção de sensus communis, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Sensus communis não exprime a sensibilidade humana para com os outros humanos e para com a comunidade.
	
	B
	Nos escritores latinos, como Cícero, sensus communis significa costume, gosto, modo comum de viver ou de falar.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
A alternativa correta é a letra b). Segundo o livro-base: “Sensus communis exprime a sensibilidade humana para com outros humanos e para com a comunidade. Abbagnano esclarece esse outro significado em seu verbete senso comum: ‘Nos escritores clássicos latinos, essa expressão tem o significado de costume, gosto, modo comum de viver ou de falar’ [...]. Nas palavras de Cícero, podemos perceber a forte relação entre o senso comum e a retórica: ‘O conhecimento de outras artes é adquirido de fundamentos obscuros e abstrusos, mas a eloquência consiste no mais óbvio dos princípios, o conhecimento da vida comum, nos hábitos e na conversação do gênero humano. Em outras artes, aquele que se sobressai é o homem que avança profundamente na estrada mais distante do conhecimento; ao passo que, na eloquência, o erro mais temível que pode ser cometido é desviar-se em expressões abstrusas, descompassar-se do senso comum’. [...]. No período moderno, o senso comum ainda mantém uma certa relação com a retórica. Mas, por vezes é considerado ou de forma pejorativa (preconceito e superstição) ou de forma enaltecedora (autoridade) ” (livro-base, p. 50,51). A alternativa a) está errada, porque sensus communis exprime a sensibilidade humana para com outros humanos e para com a comunidade. A alternativa c) está errada, porque sensus communis tem relação com a retórica e o conceito de eloquência consiste no mais óbvio dos princípios. A alternativa d) está errada, porque para Cícero sensus communis aproxima-se do conhecimento da vida, dos hábitos e da conversação. A alternativa e) está errada, porque, segundo Cícero, a eloquência no que tange ao sensus communis deve desviar-se de expressões abstrusas.
	
	C
	Cícero afirma que sensus communis não tem relação com a retórica e que a eloquência é um princípio obscuro.
	
	D
	O sensus communis, segundo Cícero, distancia-se do conhecimento da vida comum, dos hábitos e da conversação.
	
	E
	A eloquência, segundo Cícero, inevitavelmente orienta-se em direção das expressões abstrusas.
Questão 2/10 - Filosofia da Ciência
Considere o seguinte fragmento de texto:
“O primeiro caráter do conhecimento científico, reconhecido até por cientistas e filósofos das mais diversas correntes, é a objetividade, no sentido de que a ciência intenta afastar do seu domínio todo o elemento afetivo e subjetivo, deseja ser plenamente independente dos gostos e das tendências pessoais do sujeito que a elabora. Numa palavra, o conhecimento verdadeiramente científico deve ser um conhecimento válido para todos. A objetividade da ciência, por isso, pode ser também, e talvez melhor, chamada intersubjetividade, até porque a evolução recente da ciência, e especialmente da Física, mostrou a impossibilidade de separar adequadamente o objeto do sujeito e de eliminar completamente o observador. Este reconhecimento que é essencial na teoria da relatividade e na nova Física quântica, torna o caráter da objetividade mais complexo e problemático do que parecia no século XIX; todavia, não elimina de modo algum da ciência o propósito radicalmente objetivo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SELVAGGI, F. Características do conhecimento científico. <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/caracteristicas-do-conhecimento-cientifico/44250/>. Acesso em 1 abr. 2017.
De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências referentes às características da ciência, relacione corretamente os elementos às respectivas características:
1. Objetiva
2. Quantitativa
3. Homogênea
4. Generalizante
5. Causal
(    ) Estabelecer relações causais depois de investigar a natureza ou a estrutura do fato estudado, tendo em vista as suas relações com outros semelhantes ou diferentes.
(    ) Reunir individualidades, percebidas como diferentes, sob as mesmas leis, os mesmos padrões e os mesmos critérios de medida, mostrando que possuem a mesma estrutura.
(    ) Buscar por leis gerais de funcionamento dos fenômenos, que são as mesmas para fatos que nos parecem diferentes.
(    ) Buscar medidas, padrões, critérios de comparação e de avaliação para coisas que parecem diferentes.
(    ) Procurar pelas estruturas universais e necessárias das coisas investigadas.
Agora, selecione a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	5 – 2 – 1 – 3 – 4
	
	B
	4 – 3 – 2 – 1 – 5
	
	C
	4 – 2 – 3 – 1 – 5
	
	D
	2 – 1 – 5 – 4 – 3
	
	E
	5 – 4 – 3 – 2 – 1
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
a sequência correta é 5 – 4 – 3 – 2 – 1. Segundo o livro-base: “A ciência, de certa maneira, não adere às primeiras aparências. Possui um ‘espírito inquiridor’, identifica problemas e dificuldades em questões que aparentemente são explicadas pelo senso comum, mas, se analisadas no detalhe, precisam de esclarecimento. Sob essa atitude, segundo Chauí, a ciência precisa ser: 1. Objetiva: deve procurar ‘as estruturas universais e necessárias das coisas investigadas’ [...]; 2. Quantitativa: deve buscar ‘medidas, padrões, critérios de comparação e de avaliação para coisas que parecem diferentes. ’ [...]; 3. Homogênea: deve buscar ‘as leis gerais de funcionamento dos fenômenos, que são as mesmas para fatos que nos parecem diferentes. ’ [...]; 4. Generalizante: deve reunir ‘individualidades, percebidas como diferentes, sob as mesmas leis, os mesmos padrões ou os mesmos critérios de medida, mostrando que possuem a mesma estrutura. ’ [...]; 5. Causal, só devem estabelecer ‘relações causais depois de investigar a natureza ou a estrutura do fato estudado e as suas relações com outros semelhantes ou diferentes” (livro-base, p. 60).
 
Questão 3/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
“O conhecimento ordinário é ametódico e vivencial. Não tem unidade, não segue um método nem se submete a críticas. Seu surgimento se dá com o aparecimento de problemas diários, proporcionando uma imagem fragmentada da realidade, o que gera grandes limitações [...] Considerando o interesse do homem de ir além do comportamento meramente passivo, o conhecimento objetiva atingir o ideal de racionalidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BIEHL, Luciano Volcanoglo. A ciência ontem, hoje e sempre. Canoas: ULBRA, 2003. p. 176.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre as diferenças entre ciênciae saber comum, assinale as afirmativas a seguir que contemplem tais fatores:
I. Uma das diferenças entre ciência e saber comum é a presença de um método que apresente condições rigorosas para se obterem dados da experiência e analisá-los.
II. Outra diferença entre ciência e saber comum é a presença de um modelo teórico inserido em um complexo teórico ainda maior e conectado a outras teorias.
III. A diferença definitiva entre a ciência e o saber comum é que a ciência não depende da experiência, basta o modelo teórico para fazer previsões.
IV. Apenas a ciência precisa ser confirmada pela experiência, o saber comum está dispensado dessa exigência.
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, III e IV
	
	C
	I e III
	
	D
	I, II e IV
	
	E
	I e II
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
As afirmativas I e II são verdadeiras. Segundo o livro-base: “Uma primeira diferença entre ciência e saber comum (como foi o caso de nosso exemplo) é a presença de um método que oferece condições rigorosas para se obterem dados da experiência e analisá-los. Uma segunda diferença é a presença de um modelo teórico que se encontra inserido em um complexo teórico ainda maior e conectado a outras teorias” (livro-base, p. 30). As afirmativas III e IV são falsas, pois segundo o livro-base: “Então, outro aspecto importante para qualquer previsão é compará-la à experiência [base empírica]. Uma previsão precisa ser confirmada pela experiência, senão não se trata de uma previsão” (livro-base, p. 29)
Questão 4/10 - Filosofia da Ciência
Leia o excerto de texto a seguir:
“De acordo com o indutivista ingênuo, a ciência começa com a observação. O observador científico deve ter órgãos sensitivos normais e inalterados e deve registrar fielmente o que puder ver, ouvir e etc, em relação ao que está observando, e deve fazê-lo sem preconceitos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? Tradução de Raul Fiker São Paulo: Brasiliense, 1993. p. 23.
Levando em conta o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o saber comum e a ciência,  marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas:
I.  ( ) Fatos isolados para o saber comum acabam por serem demarcados pela crença na repetitividade e pela capacidade de desenvolver quaisquer previsões sem necessariamente o auxílio da ciência.
II. ( ) No saber comum é recorrente basear-se no princípio de indução, ou seja, a extrapolação de eventos particulares para o geral.
III.( ) Na expectativa de que os mesmos fatos virão a se repetir no futuro, o princípio generalizante da indução (típico do saber comum) defende que a natureza se repete segundo uma certa ordem.
IV. ( ) Segundo o saber comum, há expectativa em quem efetua as previsões por meios não-científicos de que se realizem, pois senão entra-se em descrédito.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – V – V
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
As afirmativas I, III e IV são verdadeiras. Segundo o livro-base:“A base fundamental para a previsão do tempo feita por um agricultor hipotético, nesse exemplo, é a observação da intensidade e da direção dos ventos, do comportamento dos animais e, principalmente, do céu. As relações das observações desses três aspectos da natureza (ou fenômenos naturais) é um mistério para quem desconhece esse saber prático; contudo, os agricultores detentores desse saber as decifram. Esse saber está fundamentado por um princípio generalizante que estende para acontecimentos futuros as observações de acontecimentos passados. Tal princípio faz o nosso agricultor hipotético acreditar que a confluência dos mesmos fenômenos naturais acontecidos anteriormente resultará num acontecimento futuro tal qual um fato observado no passado. O agricultor passa a ter ao menos uma expectativa de que tais fatos se repetirão mediante a reunião dos mesmos fenômenos naturais. Junto desse princípio generalizante, conhecido por princípio da indução, podemos indicar uma outra consideração ‘filosófica’ nesse exemplo: a natureza se repete segundo uma certa ordem. Nosso agricultor parece respaldado por esses dois pressupostos. Contudo, nem sempre suas previsões do tempo são exatas. Então, outro aspecto importante para qualquer previsão é compará-la à experiência (base empírica). Uma previsão precisa ser confirmada pela experiência, senão não se trata de uma previsão. Se nosso agricultor não acertar sua previsão, logo cairá em descrédito. Mesmo assim, ainda haverá pessoas que esperarão previsões ulteriores se confirmarem, mesmo ocorrendo falhas nas previsões anteriores de nosso agricultor” (livro-base, p. 28,29). A afirmativa II é falsa, porque no saber comum é recorrente basear-se no princípio de indução, ou seja, na extrapolação de eventos particulares para o geral.
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – F
Questão 5/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Numa atitude pedagógica, Bachelard assegura que a filosofia do não, não é um negativismo, nem tem necessariamente de conduzir a um niilismo; ela e´, inversamente, uma atividade construtiva. Um pensamento dialetizador afigura-se, então, a melhor forma de aumentar a garantia de criar fenômenos científicos completos. Bachelard utilizou o termo “dialética”, no contexto da epistemologia para promover uma nova filosofia das ciências. Segundo Abou-Diwan, a “dialética” bachelardiana tem por método colocar em relação mútua as diferentes dimensões que intervêm na investigação científica: o normativo, o lógico, o teórico e o experimental”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BENTO, Elói Alberto. Gaston Bachelard: o lado nocturno do filósofo. 2010. 139 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia da Educação) – Curso Integrado de Estudos Pós-Graduados em Filosofia. Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto, 2010. p. 47.
Levando em conta o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre os princípios da filosofia do não de Bachelard, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Bachelard deseja eliminar os limites da filosofia da ciência, para essa árdua tarefa, como ele próprio a qualifica, pede aos filósofos o direito de evitar elementos filosóficos desligados de suas origens.
	
	B
	Bachelard pretende não usar a epistemologia kantiana na filosofia das ciências, e, sob esse olhar, deslocado do ecletismo dos fins para o ecletismo dos meios, deseja enfrentar todas as tarefas do pensamento científico.
	
	C
	Bachelard pede aos filósofos que reafirmem a ambição de um único ponto de vista para ajuizar o conjunto de uma ciência (como a física) e sob o desejo de caracterizar a filosofia da ciência, Bachelard admite considerar uma unicidade filosófica.
	
	D
	Para Bachelard, pluralismo filosófico é incapaz de informar elementos tão diversos da experiência e da teoria, elementos estes tão diferentes no seu grau de maturidade filosófica, por isso evita-o.
	
	E
	Bachelard define a filosofia das ciências como uma filosofia dispersa, distribuída, nesse sentido, o pensamento científico servirá como um método de dispersão bem ordenado, como um método de análise aprofundada, para os diversos filosofemos maciçamente agrupados nos sistemas filosóficos.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
a alternativa correta é a letra e). Segundo o livro-base: “Bachelard deseja encontrar os limites da filosofia da ciência. Para essa árdua tarefa, como ele próprio a qualifica, pede aos filósofos o direito de se servir de elementos filosóficos desligados de suas origens. Em específico, ele pretende usar a epistemologia kantiana na filosofia das ciências, e, sob esse olhar, deslocado do ecletismo dos fins para o ecletismo dos meios, deseja enfrentar todas as tarefas do pensamento científico(diferentes tipos de teoria, de alcance de aplicações, de processos de descoberta). Também pede aos filósofos que acabem com a ambição de um único ponto de vista para ajuizar o conjunto de uma ciência (como a física). Sob o desejo de caracterizar a filosofia das ciências, Bachelard admite considerar um pluralismo filosófico, o ‘único capaz de informar os elementos tão diversos da experiência e da teoria, elementos estes tão diferentes no seu grau de maturidade filosófica’ [...]. Assim, ele define a filosofia das ciências como uma filosofia dispersa, distribuída. O pensamento científico servirá como um ‘método de dispersão bem ordenado, como um método de análise aprofundada, para os diversos filosofemos [sic] maciçamente agrupados nos sistemas filosóficos’” (livro-base, p. 243,244). A alternativa a) está errada, porque Bachelard deseja encontrar os limites da filosofia da ciência e para essa árdua tarefa, como ele próprio a qualifica, pede aos filósofos o direito de se servir de elementos filosóficos desligados de suas origens. A alternativa b) está errada, porque Bachelard pretende usar a epistemologia kantiana na filosofia das ciências, e, sob esse olhar, deslocado do ecletismo dos fins para o ecletismo dos meios, deseja enfrentar todas as tarefas do pensamento científico. A alternativa c) está errada, porque Bachelard pede aos filósofos que acabem com a ambição de um único ponto de vista para ajuizar o conjunto de uma ciência (como a física) e sob o desejo de caracterizar a filosofia das ciências, Bachelard admite considerar um pluralismo filosófico. A alternativa d) está errada, porque para Bachelard, pluralismo filosófico é o único capaz de informar os elementos tão diversos da experiência e da teoria, elementos estes tão diferentes no seu grau de maturidade filosófica.
Questão 6/10 - Filosofia da Ciência
Considere o seguinte fragmento de texto:
“Considerar-algo-verdadeiro [...] é um evento em nosso entendimento que, embora podendo repousar sobre fundamentos objetivos, também exige causas subjetivas na mente daquele que julga. Se este juízo é válido para qualquer pessoa na medida em que seja dotada de razão, o seu fundamento é objetivamente suficiente e o [sic] considerá-lo-verdadeiro chama-se então convicção”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KANT, I. Crítica da razão pura. Tradução de Valerio Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 486
Levando em conta o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a concepção dos três graus de considerar-algo-verdadeiro de Kant, analise as afirmativas a seguir que contemplem tais fatores:
I. Os três graus de considerar-algo-verdadeiro para Kant são: opinar, crer e saber.
II. Opinar é considerar-algo-verdadeiro tanto subjetivamente quanto objetivamente insuficiente.
III. Crer é considerar-algo-verdadeiro objetivamente suficiente e subjetivamente insuficiente.
IV. Saber é considerar-algo-verdadeiro objetivamente insuficiente e subjetivamente suficiente.
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	I, III e IV
	
	C
	I e III
	
	D
	I, II e IV
	
	E
	I e II
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
As afirmativas I e II são verdadeiras. Segundo o livro-base: “O considerar-algo-verdadeiro, ou validade subjetiva do juízo com referência à convicção (a qual ao mesmo tempo vale objetivamente), possui os seguintes três graus: opinar, crer e saber. Opinar é um considerar-algo-verdadeiro que, com consciência, é tanto subjetivamente quanto objetivamente insuficiente. Se o considerar-algo-verdadeiro é subjetivamente suficiente, sendo ao mesmo tempo tomado como objetivamente insuficiente, então se denomina crer. Finalmente, o considerar-algo-verdadeiro, que é tanto subjetivamente quanto objetivamente suficiente, chama-se saber. A suficiência subjetiva intitula-se convicção (para mim mesmo), a objetiva denomina-se certeza (para qualquer indivíduo) ” (livro-base, p. 48,49). A afirmativa III é falsa, porque crer é considerar-algo-verdadeiro objetivamente insuficiente e subjetivamente suficiente. A afirmativa IV é falsa, porque saber é considerar-algo-verdadeiro objetivamente e subjetivamente suficientes.
Questão 7/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
“A ignorância em Heráclito, a doxa em Platão e a empiria em Aristóteles já diziam, em parte, o que mais tarde se definiria por senso comum. Importa, porém, verificar como o tema do senso comum é definido em oposição à filosofia e à ciência, que se instituíram como saberes específicos, ao alcance de elites privilegiadas como as castas sacerdotais no Egito. O senso comum não foi superado, mas apenas identificado como um modo de saber e conhecer o mundo, modalidade acessível a todos os homens”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BENINCÁ, E. O senso comum pedagógico: práxis e resistência. 2002. 247 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2002. p. 34.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre senso comum para Aristóteles, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O significado de senso comum para Aristóteles se relaciona a uma certa capacidade animal.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A alternativa correta é a letra a). Segundo o livro-base: “O significado para senso comum proposto por Aristóteles [...] diz respeito à capacidade da alma animal que possibilita os diferentes sentidos individuais a perceberem coletivamente características como movimento e tamanho. Isso ajuda os animais e as pessoas a distinguir e a identificar as coisas físicas” (livro-base, p. 49,50). A alternativa b) está errada, porque para Aristóteles o senso comum possibilita que os sentidos percebam características coletivamente. A alternativa c) está errada, porque segundo Aristóteles, movimento e tamanho são características percebidas coletivamente por diferentes sentidos individuais. A alternativa d) está errada, porque Aristóteles afirma que senso comum tem relação com os sentidos de animais e pessoas. A alternativa e) está errada, porque Aristóteles afirma que a identificação das coisas físicas pela percepção é dada pelos sentidos que contribuem direta e não-acidentalmente.
	
	B
	Segundo Aristóteles, senso comum não possibilita que os sentidos percebam características coletivamente.
	
	C
	Movimento e tamanho são características excluídas pelo senso comum para Aristóteles.
	
	D
	Aristóteles assevera que senso comum não tem relação com os sentidos de animais e pessoas.
	
	E
	A identificação das coisas físicas pela percepção, segundo Aristóteles, é dada pelos sentidos e contribuem indiretamente e acidentalmente.
Questão 8/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
“Como entender que haja tantas concepções e definições opostas do que e´ filosofia defendidas por grandes filósofos? Ocorre que, se uma delas e´ a correta, os que defendem outras definições não poderiam ser chamados de filósofos por não fazerem o que a definição diz que deveriam fazer. Assim, como e´ possível que continuemos chamando de filósofos aqueles que defendem visões tão antagônicas, ou mesmo incomparáveis, de filosofia? [...]. As reflexões [...] têm como objetivo estimular [...] a realizar essa atividade que o Ocidente concordou em chamar filosofia. Por isso, não se dirigem simplesmente àqueles que desejam saber sobre filosofia, situando-se externamente a ela, mas aos que querem filosofar e ensinar a filosofar”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARMIJOS, Gonçalo. O ensino de filosofia e a “situação-problema”. In: CARVALHO, M.; CORNELLI, G (Org.). Filosofia e Formação. v. 1, p. 195-203,  Cuiabá: Central de texto, 2013. p. 195,196.
Levando em conta o fragmento de texto e os conteúdos do livro-baseIntrodução histórica à filosofia das ciências sobre a pergunta ‘o que é filosofia? ’, marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas:
I.  ( ) Para Hessen a filosofia é uma tentativa de o espírito humano atingir uma visão de mundo, pela autorreflexão e através das funções valorativas teóricas e práticas.
II. ( ) Para Porta, a filosofia é tão somente a consumação plena da racionalidade, de modo que o discurso racional seja diferente do lógico; a racionalidade é esclarecimento, intersubjetividade e reflexividade.
III.( ) Para Hessen e Porta, a finalidade da filosofia é a mesma, ou seja, ambos concordam que essa disciplina é uma atividade subjetiva, autorreflexiva e assintótica.
IV. ( ) Nem Hessen e nem Porta desconsideram a filosofia em seu âmbito teórico, na realidade, ambos a consideram apenas em sua função prática e, para todos os fins, universal e objetiva.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	V – V – F – F
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A alternativa correta é a letra d). As afirmativas I e II são verdadeiras pois segundo o livro-base: “Para esclarecer essa questão [o que é filosofia? ], chamo os outros dois filósofos que estão nos auxiliando nesta seção: Hessen e Porta. Para o primeiro, filosofia é ‘a tentativa do espírito humano de atingir uma visão de mundo, mediante a autorreflexão sobre suas funções valorativas teóricas e práticas’ [...] Para o segundo, ‘A filosofia não é outra coisa que a consumação plena da racionalidade’ [...], sendo o discurso racional distinto do lógico e a ‘racionalidade é 'esclarecimento’ [...], 'intersubjetividade' [...] e 'reflexividade'’ [...] Hessen e Porta divergem quanto à finalidade da filosofia. Parece-nos que Porta entende a filosofia mais por um viés coerentista e universal, enquanto Hessen considera a filosofia uma atividade subjetiva autorreflexiva assintótica e, por isso, constante; ele, diferente de Porta, não dispensa a função prática da filosofia e não a considera como algo universal” (livro-base, p. 27). A afirmativa III é falsa, porque Hessen e Porta divergem quanto a finalidade da filosofia, pois o primeiro considera-a uma atividade subjetiva, autorreflexiva, assintótica e constante. A afirmativa IV é falsa, porque ambos consideram a filosofia no seu âmbito teórico e divergem a respeito da objetividade da filosofia, pois Hessen assevera que a filosofia é subjetiva, autorreflexiva e assintótica, enquanto Porta considera-a intersubjetiva, reflexiva e maximamente racional.
	
	E
	F – V – F – F
Questão 9/10 - Filosofia da Ciência
Leia o excerto de texto a seguir:
“Para Descartes [...], não havia tanta perfeição nas obras feitas por vários mestres, como naquelas em que somente um trabalhou. Se as ciências dos livros carecem de demonstrações para as suas razões e construídas gradativamente a partir das opiniões de diversas pessoas, não deve haver tanta verdade nestas ciências. Haveria, portanto, mais verdade no simples raciocínio de um homem de bom senso do que nas razões daquelas ciências”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GERMANO, M. G. Uma nova ciência para um novo senso comum. Campina Grande: EDUEPB, 2011. p. 78.
Levando em conta o excerto de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre senso comum em Descartes, analise as assertivas que seguem e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas:
I.  (  ) Descartes desconsidera que sensus communis está próximo dos sentidos e desenvolve um sistema complexo que envolve a fisiologia corpórea incrementada de uma comunicação por espíritos animais.
II. (  ) Conhecemos muito mais aquilo que é referente ao espírito do que aquilo que é referente ao corpo, pois os sentidos, assevera Descartes, são a nós enganadores.
III.(  ) Segundo Descartes, bon sens possui um sentido judicativo, pois o homem tem condições de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso.
IV. (  ) Descartes possui um projeto de eliminar a abordagem matemática com respeito à razão e defende que a certeza que temos vem da experiência.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – F – V – F
	
	B
	V – F – V – V
	
	C
	F – V – V – F
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A alternativa correta é a letra c). As afirmativas II e III são verdadeiras, pois segundo o livro-base: “Descartes usou o termo latino sensus communis numa noção que se aproxima da aristotélica, porque apenas está voltada aos sentidos, porém, os significados são fundamentalmente diferentes. Na filosofia cartesiana, o corpo (material) é distinto do espírito (imaterial), e nós temos mais condições de conhecer as coisas referentes ao espírito em comparação àquelas coisas referentes ao corpo porque nossos sentidos são enganadores. Agora, para termos consciência das ‘coisas do mundo’ por meio de nossos sentidos, Descartes usa de uma engenhosa estrutura que envolve uma trama de túbulos nervosos que se espalham do cérebro para a medula espinhal e desta para todo o corpo. Nosso cérebro é formado por um tecido composto que possui poros e cavidades pelos quais transitam espíritos animais que alteram nossas paixões. Eles interferem nos túbulos nervosos, tencionando-os e inflando-os (tal como a ação do vento sobre a vela de um navio). Esses espíritos transmitem as impressões de nossos órgãos sensoriais à glândula pineal, ‘sede da imaginação e do senso comum’ [...]. Descartes também usa o termo bon sens (bom senso) e, depois, o sentido desse termo foi o que permaneceu e foi redefinido como sensus communis. Porém, é importante salientar que Descartes manteve em suas obras o uso das duas expressões (bon sens e sensus communis) com os significados distintos. [...] Descartes atribui a bon sens um sentido judicativo comum a todos os homens – habilidade de ‘bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso’ [...] – ou seja, a razão. O aspecto sensorial do senso comum é rejeitado pelo método racional cético cartesiano, e Descartes atribui ao sensus communis o elo entre o espírito e o corpo. Uma outra questão diz respeito ao projeto cartesiano de atribuir à razão uma abordagem matemática que resguarda a certeza a qual os sentidos não são capazes de sustentar. Essa abordagem racionalista cartesiana repele não somente os sentidos como fundamento do conhecimento, mas também qualquer princípio indutivo. A alternativa que resta a Descartes, portanto, é uma razão dedutiva matemática que parte de pressupostos axiomáticos” (livro-base, p. 51,52). A afirmativa I é falsa, porque Descartes considera que o sensus communis está próximo dos sentidos, e desenvolve um sistema complexo que envolve a fisiologia corpórea incrementada de uma comunicação por espíritos animais, para que o espírito imaterial do homem fosse sensibilizado pelos sentidos imanentes ao corpo. A afirmativa IV é falsa, porque Descartes tem uma abordagem racionalista, em que atribui à razão uma abordagem matemática a qual resguarda a certeza que escapa dos sentidos.
	
	D
	V – V – F – F
	
	E
	F – V – F – F
Questão 10/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
Senso comum é muitas vezes o ponto de partida para qualquer juízo, mas antes de estabelecer um conceito para senso comum, por vezes é importante compreender em separado o que significam senso e comum. Para melhor atribuir-lhe um significado. O julgar, nos atos ordinários de nossa vida, passa por aquilo que inadvertidamente chamamos de senso comum e atribuímos a isso até um rótulo pejorativo. Contudo, sem um conceito claro sobre o que é julgar, pouco se pode entender acerca de senso comum, para evitar imprecisões urge, portanto, um cuidado prévio na concepção de conceitos.
Fonte: Citação elaborada pelo autor desta questão.
De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a concepção de sensono que tange o ato de julgar segundo a teoria dos juízos de Kant, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Senso, de modo geral, é o mesmo que a faculdade do juízo.
	
	B
	Uma concepção simples do juízo é o mero ato de decidir entre o certo e o errado.
	
	C
	Segundo Kant, o juízo sintético é uma proposição em que o predicado acrescenta algo à compreensão do sujeito.
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A alternativa correta é a letra c). Segundo o livro-base: “Para avaliarmos com maior detalhe os conceitos que envolvem o senso comum, é importante que nos dediquemos um pouco à tarefa de examinar o que vem a ser um senso. No dicionário de filosofia de Nicola Abbagnano, encontramos o seguinte significado para o verbete senso: ‘Capacidade de julgar em geral’ [...]. Ora, julgar é uma ação de nosso juízo. Existe uma vasta bibliografia acerca de juízo na filosofia. Fiquemos com duas concepções, uma mais simples, outra um pouco mais elaborada. A mais simples confere ao termo juízo o seguinte significado: ato de decidir (julgar) sobre algo (mera ação do juízo, ou seja, julgar). A outra concepção, a qual desejo explanar um pouco, é mais complexa e foi elaborada por Immanuel Kant em sua famosa obra ‘Crítica da razão pura ‘ (1781). Para abordarmos essa concepção, usaremos por ora apenas o conceito kantiano de juízo sintético. O juízo sintético ocorre quando, dada uma proposição (enunciado do tipo ‘sujeito verbo predicado’, que pode ser declarado verdadeiro ou falso), o seu predicado acrescenta algo à compreensão do sujeito. No exemplo kantiano ‘os corpos são pesados’, ‘pesados’ (predicado) é acrescentado ao conceito de ‘corpo’ (sujeito). Esse acréscimo em específico ocorre somente com recurso à experiência. Kant divide juízos sintéticos em a priori e a posteriori. Os juízos sintéticos a posteriori, tal como o exemplo dos ‘corpos pesados’ que acabamos de ver, são simplesmente derivados da experiência e, para Kant, são contingentes e não universais. Os juízos sintéticos a priori, por outro lado, são necessários, universais, independentes da experiência e ampliam nosso conhecimento [...]. Kant dedica a Crítica da razão pura para explicar a como são possíveis de juízos sintéticos a priori. Essa passagem por Kant nos auxilia pelo menos a assimilar que possuímos modos de julgar e que o juízo das questões acerca dos fatos pode ser a posteriori (contingentes e não universais) ou a priori (necessários e universais). Mas, independentemente do tipo de juízo sintético, ambos ampliam nosso conhecimento” (livro-base, p. 46-48). A alternativa a) está errada, porque senso é a capacidade de julgar e não a faculdade do juízo. A alternativa b) está errada, porque juízo é o simples ato de julgar e por isso é anterior ao juízo moral, ou seja, de decidir entre certo e errado segundo uma determinada moral. A alternativa d) está errada, porque juízos sintéticos a posteriori são contingentes, não-universais e dependem da experiência. A alternativa e) está errada, porque juízos sintéticos, tanto a priori quanto a posteriori alargam o nosso conhecimento.
	
	D
	Kant assevera que juízos sintéticos a posteriori são necessários, universais e independentes da experiência.
	
	E
	Para Kant, somente juízos sintéticos a priori são capazes de ampliar o nosso conhecimento.

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