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Resumo de HIV - Estratégia med

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Estratégia
MED
Prof. Clarissa Cerqueira | HIVINFECTOLOGIA 2
PROF. CLARISSA
CERQUEIRA
@estrategiamed
/estrategiamed Estratégia MED
t.me/estrategiamed
@draclarissacerqueira
INTRODUÇÃO
Olá, futuro(a) Residente, tudo bem?
Este aqui é um resumo de um dos temas mais quentes da 
infectologia: a infecção pelo HIV. Quero reforçar que isso aqui é 
um resumo! Ou seja, não falarei de tudo que cai nas provas, mas 
sim dos tópicos mais frequentes dos temas mais cobrados. Se 
quiser se aprofundar no assunto, é só ler o livro digital completo 
na área do aluno e assistir às videoaulas. 
Meu objetivo com esse resumo é fazer você acertar a 
maioria das questões de provas de Residência Médica sobre a 
infecção pelo HIV. Tudo o que está descrito aqui é de importância 
para a prova. 
Sobre a infecção pelo HIV, os tópicos mais quentes e que 
resumirei aqui para você são:
1. Infecções oportunistas, com destaque para 
neurotoxoplasmose, pneumocistose e 
neurocriptococose;
2. Prevenção da transmissão vertical;
3. Tratamento;
4. Profilaxia pós-exposição e pré-exposição;
5. Epidemiologia e história natural da doença;
6. Diagnóstico.
Preparado (a)? Vamos lá!m
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https://www.facebook.com/estrategiamed1
https://www.youtube.com/channel/UCyNuIBnEwzsgA05XK1P6Dmw
https://t.me/estrategiamed
https://www.instagram.com/draclarissacerqueira/?hl=pt-br
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Estratégia
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INFECTOLOGIA HIV
Prof. Clarissa Cerqueira | Resumo Estratégico| 2023 3
SUMÁRIO
1.0 ASPECTOS GERAIS 4
1.1 TRANSMISSÃO 4
2.0 EPIDEMIOLOGIA 4
3.0 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA E QUADRO CLÍNICO 5
4.0 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 6
5.0 TRATAMENTO 6
5.1 TRATAMENTO EM GESTANTES 8
5.2 TRATAMENTO EM PACIENTES COINFECTADOS COM TUBERCULOSE 8
6.0 INFECÇÕES OPORTUNISTAS 8
6.1 PNEUMOCISTOSE 8
6.2 NEUROTOXOPLASMOSE 10
6.3 NEUROCRIPTOCOCOSE 12
6.4 CANDIDÍASE ORAL E ESOFÁGICA 12
6.5 ÚLCERAS ESOFÁGICAS POR HERPESVÍRUS 13
6.6 PROFILAXIA DAS DOENÇAS OPORTUNISTAS 14
7.0 PREVENÇÃO 15
7.1 PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO (PEP) 15
7.2 PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO (PREP) 16
7.3 PROFILAXIA DE TRANSMISSÃO VERTICAL 16
8.0 MAPA MENTAL 18
9.0 LISTA DE QUESTÕES 19
10.0 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 20
11.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 20m
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Estratégia
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INFECTOLOGIA HIV
Prof. Clarissa Cerqueira | Resumo Estratégico| 2023 4
CAPÍTULO
1.0 ASPECTOS GERAIS
A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é a 
responsável por causar a síndrome da imunodeficiência adquirida 
(sida ou aids). É uma doença que leva a uma redução dos linfócitos 
T CD4+, também chamados de linfócitos T auxiliares ou T helper. 
Eles exercem um papel central na imunidade adaptativa. A infecção 
pelo HIV com consequente redução dessas células, leva o paciente a 
uma imunossupressão com risco aumentado de diversas infecções. 
É por esse motivo que o acompanhamento dos pacientes é feito 
com a contagem dos linfócitos TCD4+ (valor normal de 500 células/
mm3 a 1.400 células/mm3) e a carga viral (CV).
1.1 TRANSMISSÃO
A respeito da transmissão do HIV, o que você precisa saber são quais materiais biológicos podem transmitir ou não:
Pode transmitir HIV Não pode transmitir
Sangue Suor
Sêmen Lágrima
Secreções vaginais Fezes
Líquidos de serosas Urina
Líquido amniótico Vômitos
Líquor Saliva
Líquido articular
Leite materno
Figura 1. Tabela comparando materiais biológicos com risco de transmissão do HIV daqueles que não têm risco.
CAPÍTULO
2.0 EPIDEMIOLOGIA
A respeito da epidemiologia da doença, há algumas tendências no Brasil que são cobradas em provas. Elas são as seguintes:
Tendência de aumento ↑ Tendência de queda ↓
Taxa de detecção em homens. Taxa de detecção em mulheres.
Razão entre os sexos. Taxa de mortalidade geral.
Número de casos novos em HSH (homens que fazem sexo 
com homens), superando a proporção de casos notificados 
entre heterossexuais.
Taxa de detecção em gestantes.
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Estratégia
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INFECTOLOGIA HIV
Prof. Clarissa Cerqueira | Resumo Estratégico | 2023 5
CAPÍTULO
3.0 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA E QUADRO 
CLÍNICO
Quando uma pessoa se infecta com o HIV, caso o tratamento não seja iniciado, a doença segue seu curso e o paciente pode encontrar-
se em uma dessas três fases:
1. Infecção aguda ou fase sintomática inicial ou síndrome retroviral aguda (SRA). 
É uma doença mono-like (semelhante à mononucleose) autolimitada. A carga viral é elevada e os níveis de linfócitos decrescem.
2. Fase de latência clínica. 
Essa é a fase de controle parcial da infecção com queda da carga viral (CV) e aumento dos LTCD4+. Com o passar dos anos, os linfócitos 
voltam a cair.
3. Síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). 
Nesta fase, a carga viral volta a subir e os LT CD4+ caem bastante. O que define se o paciente está nessa fase é a presença de linfócitos 
TCD4 < 200 células/mm3 ou a presença de alguma doença definidora de aids, como a pneumonia por Pneumocystis jiroveci, candidíase 
esofágica ou de traqueia, brônquios ou pulmões, tuberculose pulmonar e extrapulmonar, sarcoma de Kaposi, neurotoxoplasmose, 
linfoma não Hodgkin de células B ou primário do sistema nervoso central e carcinoma cervical invasivo. 
Neste gráfico você consegue visualizar a evolução da carga viral e contagem de linfócitos T CD4+ ao longo de cada uma das fases da 
infecção:
Figura 7. Evolução da carga viral e contagem de linfócitos T CD4+ ao longo da evolução natural do HIV.
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INFECTOLOGIA HIV
Prof. Clarissa Cerqueira | Resumo Estratégico| 2023 6
CAPÍTULO
4.0 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
A testagem para o HIV deve ser oferecida a todas as pessoas 
com vida sexual ativa em consulta de rotina independentemente 
da presença de sintomas.
Existem quatro principais tipos de testes realizados que são 
o teste rápido, o imunoensaio (ELISA), o Western blot e o teste 
molecular, que é a detecção quantitativa da carga viral. Desses, o 
teste molecular é o primeiro a positivar, seguido do ELISA de 4ª 
geração, que consegue detectar o antígeno p24 do HIV. Os outros 
testes possuem uma janela imunológica maior, que pode variar de 
1 a 3 meses, pois detectam anticorpos.
Para a confirmação da infecção do HIV, precisamos de DOIS 
TESTES consecutivos com resultado reagente. Sabendo quais são 
os testes disponíveis e que devemos sempre fazer dois exames, 
podemos fazer as seguintes combinações para diagnosticar a 
infecção pelo HIV:
1. Dois testes rápidos com amostra de sangue (de fabricantes diferentes).
2. Um teste rápido usando fluido oral e outro teste rápido usando sangue.
3. Um imunoensaio de 3ª ou 4a geração e um teste molecular (carga viral).
4. Um imunoensaio de 3ª ou 4a geração e um western blot ou imunoblot rápido.
Se ambos os testes vierem positivos, temos um diagnóstico confirmado de infecção pelo HIV. Se os testes vierem discordantes, temos 
que fazer um 3º teste diferente dos anteriores. 
CAPÍTULO
5.0 TRATAMENTO
Uma vez que a infecção pelo HIV for confirmada, será indicado o tratamento! Ele independe da contagem de linfócitos TCD4+ e da 
carga viral. O esquema atual preconizado pelo Ministério da Saúde contém três drogas e é o seguinte:
Tenofovir
(TDF)
Lamivudina
(3TC)
Dolutegravir
(DTG)
Inibidor da transcriptase 
reversa análogo
nucleosídeo (ITRN)
Inibidor da transcriptase
reversa análogo
nucleosídeo(ITRN)
Inibidor de integrase
Nesse esquema, o paciente toma 2 comprimidos por dia, já que o TDF e 3TC são coformulados em um comprimido único e o DTG em 
outro comprimido. 
Além de ser cobrado qual é o esquema inicial de tratamento, algumas particularidades de alguns antirretrovirais também podem cair 
em prova. Nesta tabela abaixo, anotei somente os pontos mais importantes a respeito das drogas mais cobradas:
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Estratégia
MED
INFECTOLOGIA HIV
Prof. Clarissa Cerqueira | Resumo Estratégico| 2023 7
Classificação dos 
antirretrovirais
Principais 
representantes
Observações
Inibidores da transcriptase 
reversa análogos 
de nucleosídeos e 
nucleotídeos (ITRN).
• Tenofovir 
(TDF).
• Droga do esquema básico inicial; 
• Também usado para tratamento de hepatite B;
• Efeitos adversos: disfunção renal e perda óssea.
• Zidovudina 
(AZT).
• Usado para profilaxia da transmissão vertical;
• Efeitos adversos: supressão medular, anemia.
• Lamivudina 
(3TC).
• Droga do esquema básico inicial; 
• Bem tolerada com raros efeitos adversos;
• Também usado para tratamento de hepatite B.
Inibidores da transcriptase 
reversa não análogos 
de nucleosídeos e 
nucleotídeos (ITRNN).
• Efavirenz 
(EFV).
• Efeitos adversos: terror noturno, sonhos vívidos, 
ansiedade, depressão.
Inibidores de protease.
• Atazanavir 
(ATV).
• Efeitos adversos associados ao trato gastrointestinal.
• Todos os inibidores de protease interagem com 
a rifampicina, droga que faz parte do tratamento 
da tuberculose. Por isso, devemos trocar uma das 
duas medicações caso você esteja em uma situação 
em que essas medicações possam ser prescritas 
em associação. Damos preferência para substituir 
a terapia antirretroviral do paciente, porém, em 
casos em que o esquema não possa ser modificado, 
devemos tirar a rifampicina e trocar pela rifabutina.
• Ritonavir (RTV).
• Lopinavir (LPV).
• Darunavir 
(DRV).
Inibidores da integrase.
• Dolutegravir 
(DTG).
• Droga do esquema básico inicial; 
• Bem tolerada com poucos efeitos adversos.
• Raltegravir 
(RAL).
• Indicada somente quando o dolutegravir não puder 
ser usado.
Figura 15. Essa tabela é um resumo com as principais informações de cada antirretroviral. Perceba que o nome de cada classe já diz qual é seu 
mecanismo de ação.m
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Estratégia
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INFECTOLOGIA HIV
Prof. Clarissa Cerqueira | Resumo Estratégico| 2023 8
5.1 TRATAMENTO EM GESTANTES
Em gestantes, o tratamento pode ser diferente do esquema básico, afinal, o dolutegravir não deve ser usado no primeiro trimestre da 
gestação por risco de defeito no tubo neural. Veja como é o esquema em gestantes:
Idade gestacional Esquemas iniciais recomendados
Até 12 semanas de gestação.
Com genotipagem pré-tratamento e ausência de mutação contra 
ITRNN (como o efavirenz):
Tenofovir + lamivudina + efavirenz
Sem genotipagem pré-tratamento ou com mutação contra ITRNN:
Tenofovir + lamivudina + atazanavir/ritonavir 
A partir de 13 semanas de gestação. Tenofovir + lamivudina + dolutegravir
A genotipagem é um exame usado para investigar mutações no HIV que levam à resistência a alguns antirretrovirais.
5.2 TRATAMENTO EM PACIENTES COINFECTADOS COM TUBERCULOSE
São dois pontos importantes sobre o tratamento do coinfectado HIV/TB:
• O esquema básico (TDF + 3TC + DTG) pode ser feito em associação com o tratamento da tuberculose, porém 
a dose do dolutegravir deve ser dobrada. 
• A rifampicina não deve ser feita em associação com inibidores de protease. Caso o paciente já faça uso 
de algum, a recomendação é trocar essa classe por outra. Caso isso não seja possível e o IP não possa ser 
trocado, devemos trocar a rifampicina pela rifabutina. 
CAPÍTULO
6.0 INFECÇÕES OPORTUNISTAS
Aqui, discutiremos os principais pontos das doenças oportunistas mais cobradas.
6.1 PNEUMOCISTOSE
A pneumocistose é uma doença causada pelo Pneumocystis 
jiroveci. Ela, geralmente, manifesta-se quando a contagem de 
linfócitos T CD4+ está abaixo de 200 células/microL. Clinicamente, 
o paciente apresenta um quadro subagudo de tosse seca, febre, 
dispneia e hipoxemia. Geralmente, a banca associa ao quadro 
pulmonar a presença de candidíase oral, que é um marcador de 
imunossupressão, para sugerir um diagnóstico de pneumocistose. 
De exames laboratoriais, a elevação do lactato desidrogenase (LDH) 
é bem característica.
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Estratégia
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INFECTOLOGIA HIV
Prof. Clarissa Cerqueira | Resumo Estratégico| 2023 9
HIV + dispneia subaguda + hipoxemia = pneumocistose.
O diagnóstico da pneumocistose é, geralmente, presuntivo. A 
associação da história clínica com exames de imagem e laboratório 
é a maneira mais usada para isso. A radiografia de tórax pode vir 
normal ou com um infiltrado intersticial bilateral ou pneumotórax 
espontâneo. Já na tomografia de tórax, é frequente o encontro 
de infiltrados intersticiais em vidro fosco. Uma alteração que fala 
contra o diagnóstico da pneumocistose é a presença de derrame 
pleural.
Figura 16. Na imagem da esquerda, observe uma radiografia de tórax de paciente com pneumocistose. Preste atenção ao infiltrado intersticial bilateral. Na imagem à 
direta, você pode observar uma tomografia de um outro paciente com pneumocistose que evidencia um infiltrado em vidro fosco bilateral. 
Seu tratamento é feito com sulfametoxazol e trimetoprim 
por 21 dias e, após o uso do antibiótico em dose terapêutica, 
devemos lembrar de mantê-lo em dose profilática três vezes por 
semana para evitar recorrência da doença. Essa profilaxia deve ser 
mantida até 3 meses após uma contagem de linfócitos acima de 
200 células/mm3. Caso o paciente seja alérgico à sulfa, o tratamento 
deve ser feito com clindamicina e primaquina.
Pacientes com pneumocistose moderada à grave, ou seja, 
com PaO2 < 70mmHg em ar ambiente ou gradiente alvéolo-capilar 
> 35mmHg, têm indicação do uso de corticoides, já que reduzem a 
mortalidade nesses casos. 
TRATAMENTO DA PNEUMOCISOSE
1. Medicações: sulfametoxazol-trimetoprim ou clindamicina e primaquina (nos casos de 
alergia à sulfa) por 21 dias.
2. Indicações de uso de corticoide: PaO2 < 70mmHg em ar ambiente ou gradiente alvéolo-
capilar > 35mmHg.
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Estratégia
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INFECTOLOGIA HIV
Prof. Clarissa Cerqueira | Resumo Estratégico| 2023 10
Veja o resumo da pneumocistose para não esquecer nada importante:
L TCD4 < 200 
cél/microL.
Pneumocistose
em pacientes com
HIV/AIDS
Dispneia, febre, 
tosse seca.
PO2 baixa
DHL elevado
Radiografia de tórax: normal, ou com infiltrado intersticial bilateral, ou com pneumotórax.
TC de tórax: opacidades em vidro fosco.
Não é frequente: derrame pleural.
Geralmente presuntivo com quadro clínico e exames compatíveis. Pode ser feita pesquisa 
direta ou PCR do fungo em escarro ou lavado broncoalveolar
Sulfametoxazol + trimetoprim por 21 dias.
Fator de risco
Quadro clínico
Exames
Imagem
Diagnóstico
Tratamento
Figura 17. Esquema dos tópicos mais importantes sobre a pneumocistose.
6.2 NEUROTOXOPLASMOSE
Figura 19. Esta é uma imagem de tomografia de crânio de um paciente com 
neurotoxoplasmose. Observe a primeira seta de cima apontando para a lesão 
com realce anelar, que é bem característica dessa doença, e a outra seta 
apontando para o edema perilesional. FONTE: Shutterstock.
A toxoplasmose é uma infecção causada por um protozoário 
intracelular chamado de Toxoplasma gondii. Geralmente, reativa 
quando a contagem de linfócitos T CD4+ fica abaixo de 100 células/
mm3.
É a doença neurológica associada a lesões expansivas 
cerebrais mais comum em pacientes com infecção peloHIV. A 
doença tem um curso subagudo e o paciente pode apresentar 
febre com algumas alterações neurológicas como, por exemplo, 
convulsões, alteração do estado mental e sinais focais, como 
hemiparesia, hemiplegia e disfasia. 
Na tomografia computadorizada (TC) de crânio desses 
pacientes, tipicamente podemos encontrar lesões cerebrais 
hipodensas, com realce anelar ou nodular após uso do contraste, 
associadas a um edema perilesional. São encontradas em qualquer 
topografia, sendo mais comum nos gânglios da base. 
O diagnóstico é presuntivo e é feito com a associação do 
quadro clínico com exame de imagem. Para diagnóstico definitivo, 
precisaríamos realizar uma biópsia da lesão cerebral, o que não 
está indicado de rotina.
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Estratégia
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INFECTOLOGIA HIV
Prof. Clarissa Cerqueira | Resumo Estratégico| 2023 11
O tratamento é feito por 6 semanas (42 dias) e pode ser realizado com qualquer uma das opções:
• Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico. Caso o paciente seja alérgico à sulfa, devemos trocar a sulfadiazina pela clindamicina 
e suspender o ácido folínico.
• Sulfametoxazol-trimetoprim (SMX-TMP).
Como o diagnóstico é presuntivo, após 10 a 14 dias devemos repetir o exame de imagem e, caso tenha ocorrido uma melhora da lesão, 
juntamente com uma melhora clínica do paciente, podemos confirmar o diagnóstico da neurotoxoplasmose. Caso o paciente não melhore, 
devemos pensar em outra hipótese diagnóstica como o linfoma primário de sistema nervoso central (LPSNC).
Além dos antibióticos, pode ser usado corticoide, caso haja efeito de massa importante na TC de crânio ou edema cerebral difuso. Não 
é indicado o uso profilático de anticonvulsivantes. 
Eis aqui o resumo da neurotoxoplasmose:
Não há indicação de rotina de realizar punção lombar com análise do líquor nesses pacientes, afinal, muitos deles apresentam desvio 
de linha média com risco de herniação. Esse exame é indicado quando houver suspeita de alguma outra doença neurológica concomitante ou 
para investigar causas não infecciosas.
L TCD4 < 100 cél/microL.
Neurotoxoplasmose 
em
pacientes com AIDS
Convulsões, alteração do estado mental, sinais focais
como hemiparesia, hemiplegia e disfasia.
lgG geralmente é positivo e lgM
negativo.
TC de crânio: lesões cerebrais hipodensas, com realce anelar
ou nodular após uso do contraste, associadas a um edema perilesional.
Sulfadiazina + pirimetamina + ácido folínico ou sulfametoxazol + 
trimetoprima por 42 dias (6 semanas).
Se TC não melhorar dentro de 10 a 14 dias de tratamento, 
investigar linfoma primário de sistema nervoso central.
Fator de risco
Quadro clínico
Sorologia
Diagnóstico
Tratamento
Seguimento
Tomografia
Geralmente presuntivo, com quadro clínico
e tomografia de crânio compatíveis.
Figura 20. Esquema das principais informações sobre a neurotoxoplasmose.
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INFECTOLOGIA HIV
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6.3 NEUROCRIPTOCOCOSE
Figura 21. Imagem de microscopia óptica de líquor de paciente com 
neurocriptococose. Perceba o fundo preto corado com a tinta nanquim e as 
leveduras em branco. Fonte: arquivo da Professora Clarissa Cerqueira.
A neurocriptococose é uma doença causada por um fungo 
chamado de Cryptococcus neoformans e acomete aqueles com 
contagem de linfócitos T CD4+ abaixo de 100 células/mm3. É a 
doença fúngica invasiva com risco de óbito que mais ocorre nesses 
pacientes.
Clinicamente, o paciente apresenta sinais e sintomas de 
meningite e hipertensão intracraniana, como cefaleia, náuseas 
e vômitos, rigidez de nuca, edema de papila, paralisia do VI par 
craniano (por ter um trajeto longo) e confusão mental. 
No exame da punção lombar, evidencia-se um aumento da 
pressão de abertura (> 20 cmH2O ou 200 mmH2O). O líquor pode 
apresentar uma quimiocitologia normal ou com uma celularidade 
um pouco aumentada às custas de linfomononucleares, proteínas 
um pouco elevadas e glicose um pouco baixa. O grande marcador 
que confirma o diagnóstico é a tinta da china positiva em amostra 
do líquor.
Assim que o diagnóstico for feito, está indicado o tratamento, que é feito em 3 fases: 
1. Indução: é a fase inicial e devemos fazer a associação de anfotericina com 5-flucitosina ou fluconazol. A duração é em torno de 2 
semanas. 
2. Consolidação: deve ser iniciada em seguida à indução, com fluconazol em doses altas por 8 semanas.
3. Manutenção: após a consolidação, reduzimos a dose do fluconazol que deve ser mantido por pelo menos um ano.
Nos pacientes que não estavam em uso da TARV, devemos aguardar em torno de 2 a 10 semanas para iniciar essas medicações. 
Precisamos esperar esse tempo para evitar a síndrome da reconstituição imune.
6.4 CANDIDÍASE ORAL E ESOFÁGICA
A candidíase oral e esofágica e a esofagite por CMV são os 
tópicos mais cobrados desse assunto. Vamos lá!
A candidíase oral é uma doença que se manifesta clinicamente 
com a presença de placas esbranquiçadas na cavidade oral que 
conseguem ser removidas com uma espátula. Essa informação é 
importante para você diferenciar da leucoplasia pilosa oral. É uma 
doença causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), que clinicamente se 
apresenta da mesma forma que a candidíase. A diferença é que não 
conseguimos remover a placa com uma espátula. m
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Figura 24. Cavidade oral de paciente com candidíase oral e esofágica. Perceba os pontos brancos que podem ser retirados com uma espátula.
A candidíase oral geralmente é um marcador precoce de 
imunossupressão, porém não é uma doença definidora de aids. 
Nos pacientes com candidíase oral que apresentem disfagia, 
pense logo em candidíase esofágica, que é a causa mais frequente 
de disfagia nos pacientes com AIDS. 
Tanto o tratamento da candidíase oral quanto da esofágica é 
feito com fluconazol. 
6.5 ÚLCERAS ESOFÁGICAS POR HERPESVÍRUS
O agente viral mais associado a úlceras esofágicas em 
pacientes com HIV é o CMV. As úlceras são confluentes e lineares ou 
longitudinais. No anatomopatológico, há a identificação de células 
epiteliais com inclusões basófilas no citoplasma e eosinofilias 
dentro do núcleo, formando uma imagem de “olho de coruja”. O 
tratamento de escolha, nesses casos, é feito com ganciclovir. 
Sobre as úlceras herpéticas, elas são causadas principalmente 
pelo HSV-1. Decorrem do rompimento de vesículas que coalescem 
e formam úlceras pequenas, geralmente menores que 2 mm. 
São bem circunscritas e parecem com um “vulcão”. O tratamento 
desses casos deve ser feito com aciclovir.
Figura 26. Anatomopatológico de úlcera esofágica pelo CMV. A seta aponta para 
célula que forma o “olho de coruja”.
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Figura 27. Observe na primeira ilustração da esquerda, uma úlcera longitudinal com base irregular, característica do CMV. Na ilustração da direita, veja como as úlceras 
são múltiplas e bem demarcadas, características que pertencem ao HSV. .
6.6 PROFILAXIA DAS DOENÇAS OPORTUNISTAS
Quando os LTCD4+ do paciente caem bastante, devemos iniciar, de forma preventiva, algumas medicações para evitar doenças 
oportunistas. Veja esta tabela e memorize: 
Com que valor de linfócitos T CD4+ 
iniciar?
Para qual doença? Com que medicação?
Linfócitos T CD4 ≤ 350/mm3 
independentemente do PPD.
Tuberculose. Isoniazida.
Linfócitos T CD4 > 350/mm3 se PPD ≥ 
5mm.
Tuberculose. Isoniazida.
Linfócitos T CD4 ≤ 200/mm3 . Pneumocistose. Sulfametoxazol-trimetoprim.Linfócitos T CD4 ≤ 100/mm3. Toxoplasmose. Sulfametoxazol-trimetoprim.
Linfócitos T CD4 ≤ 50/mm3.
MAC (Mycobacterium avium 
complex).
Azitromicina.m
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CAPÍTULO
7.0 PREVENÇÃO
Vamos agora começar abordando sobre as profilaxias em situações específicas. Esse assunto é bastante cobrado em 
provas! Quero 100% de sua atenção!
7.1 PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO (PEP)
A PEP é um tipo de profilaxia que é feita após uma situação de risco de transmissão do HIV. 
Para saber se ela está indicada, você precisa de 5 respostas afirmativas a essas perguntas: 
1. O tipo de exposição foi percutânea, através de membranas mucosas e cutâneas com pele não íntegra?
2. O material biológico envolvido foi sangue, sêmen, secreções vaginais, líquidos de serosas, líquido amniótico, 
líquor, líquido articular e leite materno?
3. Paciente fonte tem sorologia positiva ou desconhecida para o HIV?
4. Paciente exposto tem sorologia não reagente para HIV?
5. O acidente foi a menos de 72h?
Vamos agora resumir as indicações:
Exposição de risco com
material de risco
Há < 72 horas
Paciente fonte com sorologia 
positiva ou desconhecida
Paciente exposto com 
sorologia não reagente
PEP indicada
O esquema recomendado para a PEP é o mesmo esquema que o Ministério da Saúde recomenda para tratamento inicial de pacientes 
infectados pelo HIV: 
Tenofovir
(TDF)
Lamivudina
(3TC)
Dolutegravir
(DTG)
A duração da PEP é de 28 dias.
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7.2 PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO (PREP)
Ao contrário da PEP, que é feita após a exposição de risco, a PrEP consiste no uso profilático de tenofovir com entricitabina (droga que 
é muito parecida com a lamivudina) no intuito de reduzir o risco de infecção pelo HIV. As indicações são as seguintes:
Indicações da PrEP
Homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans e profissionais do sexo, se tiverem qualquer uma das 
indicações abaixo:
Relação sexual desprotegida.
Episódios recorrentes de IST’s.
Uso frequente da PEP.
Parcerias sorodiscordantes, se:
Relação sexual desprotegida.
Devemos manter a orientação do uso de preservativo pelo risco de infecção por outras doenças sexualmente transmissíveis.
No caso de casais sorodiscordantes, se o indivíduo infectado preencher os seguintes critérios, eles podem ter relação sexual sem 
preservativo e o parceiro não infectado não precisa de PrEP:
• Uso regular da terapia antirretroviral (TARV) e boa adesão;
• Carga viral indetectável há pelo menos seis meses;
• Ausência de outras infecções sexualmente transmissíveis;
• Sem realização de práticas sexuais com outras parcerias.
Indetectável = Intransmissível
7.3 PROFILAXIA DE TRANSMISSÃO VERTICAL
Esse é um assunto que “despenca” nas provas! Você tem que se lembrar do manejo do recém-nascido exposto e da gestante. Vou 
resumir aqui os pontos mais importantes.
O manejo da gestante para prevenir a transmissão vertical, depende do valor da carga viral (CV) na 34ª semana de gestação (no 
terceiro trimestre). Leia e analise esta tabela com calma, para ficar mais fácil:
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Cenários da gestante na 34ª semana Manejo da gestante e via de parto
CV indetectável.
• A via de parto é conforme indicação obstétrica.
• A TARV deve ser mantida.
CV detectável, porém < 1.000 cópias/mL.
• A via de parto é conforme indicação obstétrica.
• AZT injetável EV *.
CV desconhecida ou > 1.000 cópias/mL.
• A via de parto indicada é a cesárea.
• AZT injetável EV *.
* Pelo menos 3 horas antes da cirurgia até o clampeamento do cordão umbilical.
Figura 34. Manejo da gestante infectada pelo HIV e do recém-nascido exposto.
No caso do manejo do recém-nascido (RN), atualmente, com base na Nota Informativa Nº 2/2021.DCCI/SVS/MS, houve uma mudança 
dessa profilaxia. A primeira coisa a fazer é classificar o RN em alto ou baixo risco, porque a depender dessa classificação, a profilaxia vai mudar. 
Leia aqui essa tabela com essa classificação atualizada:
Alto 
risco
Mães sem pré-natal, ou
Mães sem TARV durante a gestação, ou
Mães que tinham indicação de profilaxia no parto e não receberam, ou
Mães com início de TARV após a 2ª metade da gestação, ou
Mães com infecção aguda pelo HIV durante a gestação ou aleitamento, ou
Mães com carga-viral (CV) detectável no 3º trimestre, usando ou não a TARV, ou
Mães com CV desconhecida, ou
Mães com teste rápido positivo no momento do parto, sem diagnóstico prévio de infecção pelo HIV.
Baixo 
risco
Uso de TARV na gestação e CV indetectável a partir da 28ª semana e sem falha na adesão à TARV.
Nos casos de alto risco, devemos iniciar o uso de:
Zidovudina
(AZT)
Lamivudina
(3TC)
Raltegravir
(RAL)
Esse esquema é feito com todas essas drogas em solução oral e deve ser mantido por 28 dias. 
Nos casos de baixo risco devemos indicar somente o uso do AZT solução oral também por 28 dias.
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Não se esqueça! Esses recém-nascidos não devem ser amamentados, já que o leite materno pode 
transmitir a infecção.
CAPÍTULO
8.0 MAPA MENTAL 
Este aqui é o mapa mental bem geral, sobre a infecção pelo HIV. Para mais detalhes e aprofundamento no assunto, não deixe de 
conferir o livro digital e as videoaulas.
HIV/AIDSTratamento
Profilaxias
Quadro clínico
Diagnóstico
PEP
PrEP
Prevenção da TV
TDF+3TC+DTG
por 28 dias
TDF+FTC
População geral 
e gestantes
com mais de
13 semanas
TDF+3TC+DTG
Gestantes com
menos de 13
semanas
TDF+3TC+EFV
(se genotipagem prévia com 
sensibilidade aos ITRNN)
TDF+3TC+ATV/r
(sem genotipagem prévia)
Dois testes rápidos
ou
Um ELISA e WB
ou
Um ELISA e CV
Fase Aguda
Fase de latência clínica
Fase aids
Síndrome retroviral 
aguda
Fase assintomática
L TCD4 < 200 
células/microL ou 
presença de 
alguma doença 
definidora de aids
Principais doenças 
oportunistas
Sistema Nervoso CentralTrato respiratório Trato gastrointestinal
Pneumocistose
Pneumonia 
bacteriana
Tuberculose
Neurocriptococose
Neurotoxoplasmose Candidíase
Úlcera
por CMV
Úlcera
por HSV
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Preparei uma lista exclusiva de questões com os temas dessa aula!
Acesse nosso banco de questões e resolva uma lista elaborada por mim, pensada para a sua aprovação.
Lembrando que você pode estudar online ou imprimir as listas sempre que quiser.
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CAPÍTULO
10.0 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
1. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Manejo da Infecção pelo HIV em adultos. Ministério da Saúde. 2018.
2. Boletim EpidemiológicoHIV/Aids 2020. Ministério da Saúde.
3. Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em adultos e Crianças. Ministério da Saúde. 2018.
4. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Manejo da Infecção pelo HIV em crianças e adolescentes. Ministério da Saúde. 
2018.
5. Nota Informativa No 10/2018 – DIAHV/SVS/MS. Recomendações sobre o uso do dolutegravir.
6. Ofício Circular No 11/2020/CGIST/DCCI/SVS/MS. Atualização das recomendações de terapia antirretroviral (TARV) em gestantes vivendo 
com HIV.
CAPÍTULO
11.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este tópico, finalizo o resumo sobre a infecção pelo HIV. Reforço que somente alguns assuntos (os mais prevalentes) foram 
abordados aqui. Portanto, sugiro que você reforce seu estudo com a leitura do livro digital e visualização das vídeo aulas. 
Siga firme com foco na aprovação que estarei junto com você durante essa jornada.
Recomendo seguir o Estratégia MED (@estrategiamed) no Instagram, o meu perfil @draclarissacerqueira e dos outros professores. 
Dessa forma, você estará atualizado (a) sobre todas as novidades referentes à residência médica e aprenderá sobre os assuntos de todas as 
áreas cobradas em provas. 
Um abraço e bons estudos.
Professora Clarissa Cerqueira
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	1.0 ASPECTOS GERAIS
	1.1 TRANSMISSÃO
	2.0 EPIDEMIOLOGIA
	3.0 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA E QUADRO CLÍNICO
	4.0 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
	5.0 TRATAMENTO
	5.1 TRATAMENTO EM GESTANTES
	5.2 TRATAMENTO EM PACIENTES COINFECTADOS COM TUBERCULOSE
	6.0 INFECÇÕES OPORTUNISTAS
	6.1 PNEUMOCISTOSE
	6.2 NEUROTOXOPLASMOSE
	6.3 NEUROCRIPTOCOCOSE
	6.4 CANDIDÍASE ORAL E ESOFÁGICA
	6.5 ÚLCERAS ESOFÁGICAS POR HERPESVÍRUS
	6.6 PROFILAXIA DAS DOENÇAS OPORTUNISTAS
	7.0 PREVENÇÃO
	7.1 PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO (PEP)
	7.2 PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO (PrEP)
	7.3 PROFILAXIA DE TRANSMISSÃO VERTICAL
	8.0 MAPA MENTAL 
	9.0 LISTA DE QUESTÕES 
	10.0 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
	11.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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