Buscar

Esquema Resumo de Poderes Administrativos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PODERES ADMINISTRATIVOS
Podem ser compreendidos como instrumentos utilizados pelos agentes públicos para atingir o interesse público.
· Abuso de Poder
Pode ocorrer pelo excesso ou pelo desvio.
· Excesso: atos que vão além das atribuições, ou que estão fora das atribuições;
· Desvio: ocorre quando alguém pratica um ato visando um fim diverso do previsto em lei, ou visando um fim pessoal (ocasiona a violação do elemento finalidade do ato administrativo).
OBS: O abuso de poder pode também pela omissão.
· Deveres dos Agentes Públicos
P ROBIDADE
E FICIENTE
P RESTAR CONTAS
A GIR
PODER DISCIPLINAR
SERVIDORES
PUNIR PARTICULARES (vínculo especial/sujeição)
O servidor que pratica uma infração funcional está sujeito a sofrer uma punição.
O ato da administração fazer investigação, abrir um procedimento e, no fim, aplicar uma sanção, decorre do seu poder disciplinar.
OBS: É possível punir particulares pelas infrações funcionais quando houver sujeição.
OBS: A aplicação de sanção ao preso — efetuada pelo diretor de presídio — decorre do poder disciplinar, pois tem uma relação especial.
OBS: Quando houver situação ligada a vínculo comum, haverá uma sanção geral que cabe ao poder de polícia.
OBS: O poder disciplinar, em regra, é discricionário. Contudo, para o STJ, em alguns casos, pode ser vinculado (como na demissão).
OBS: Para o STJ, o enquadramento em uma situação de demissão, não permite a sanção de aplicação menos gravosa.
PODER HIERÁRQUICO
É o poder de estabelecer uma hierarquia dentro da administração pública. Para o poder disciplinar existir, deve haver antes uma relação hierarquizada.
O Poder Disciplinar decorre do Poder Hierárquico.
· Consequências:
Poder de comando, dar ordens;
Poder de fiscalização;
Poder de revisão;
Poder de delegar e avocar;
Poder de punir.
OBS: O superior pode revogar o ato do subordinado se entender que o ato não é conveniente.
 Entre entes da Federação não há hierarquia, mas sim uma relação de autonomia. Nesse sentido, não há relação de hierarquia entre a administração direta e indireta.
 Ademais, não há hierarquia nas funções típicas dos poderes Legislativo e Judiciário. No entanto, dentro do Poder Executivo haverá hierarquia.
Avocação: é chamar para si a atribuição que seria do subordinado. 
Ex: A aplicação de sanção de advertência, atribuída por Lei para o chefe da repartição, pode ser feita pelo Presidente. Nesse caso, embora ele não seja competente para essa sanção, ele pode avocar a atribuição do subordinado (trata-se de uma exceção, visto que quebra a relação hierarquizada).
Delegação: transferir atribuição de uma autoridade para outra. 
Ex: O Presidente da República é a autoridade competente para aplicar demissão a servidores do Poder Executivo federal, mas ele pode delegar para cada ministro de Estado. Ao fazer um decreto, os ministros podem, atualmente, realizar essas demissões.
Contudo, alguns atos não podem ser delegados: 
Mnemônico = NO.RE.EX; 
Atos Normativos; 
decisão de REcurso administrativo; 
competência EXclusiva. 
Delegação vertical: parte de uma autoridade acima hierarquicamente, o subordinado deve obedecer à delegação, já que partiu de um superior (se a ordem for legal, deve ser cumprida);
Delegação horizontal: há delegação entre membros da mesma hierarquia. 
OBS: Voltando ao exemplo do Presidente, se ele revogar o decreto de delegação, a competência volta a ser exclusivamente dele.
OBS: Quando o delegado pratica o ato no exercício da delegação, o responsável pelo ato é o delegado. 
Cabe delegação de delegação (subdelegação)?
Sim, uma autoridade que recebe o ato pode delegar para outra, a menos que haja, na Lei, algo que impeça isso.
Ex: na Lei Anticorrupção é dito que a abertura do PAR será feita pelo ministro de Estado e que ele pode delegar, mas é vedada a subdelegação.
PODER REGULAMENTAR/
NORMATIVO
O Poder Normativo é o poder da administração pública de fazer atos normativos para a execução das leis: decretos, portarias etc.
 Hely Lopes Meirelles definiu como competência dos chefes do Poder Executivo para fazerem decretos para a fiel execução da lei. Contudo, tal definição vai de encontro a outros autores, que tratam o poder normativo como sendo de toda a administração pública.
 Existem dois tipos de decreto: regulamentar/de execução e autônomo/independente.
 Regulamentar/Execução - Art. 84, IV, CF 
CHEFE PE = Fiel execução 
(NÃO ampliar, restringir ou modificar)
* Ñ delegação 
Autônomo/ independente - Art. 84, VII, CF 
Org. Adm = NÃO criação, extinção ou aumento $ (órgãos)
Extinção cargos/ função = vagos 
* Delegação
Para a execução de uma lei, não poderá ser ampliado o que foi dito na lei, nem restringir nem modificar o que há na lei.
OBS: Em prova do CESPE já foi cobrada uma pergunta sobre o percentual que a Constituição garante, nos concursos públicos, para pessoas com deficiência. A Constituição não garante percentual, pois é a lei que reserva esse percentual, que consiste em até 20%. Se houver modificação, o decreto será ilegal. 
Atualmente, é pacífico que existe no Brasil um decreto independente ou autônomo na hipótese do art. 84, VI.
O decreto do art. 84, IV, por ser um ato normativo, não admite delegação, ao passo que, no decreto do art. 84, VI, há admissão de delegação. No entanto, no próprio art. 34, parágrafo único, é disposto que deve ser delegado para ministro de Estado, Advogado-Geral da União ou para o Procurador-Geral da República.
· Deslegalização (deslegificação)
Denota que um assunto, antes tratado pela Constituição, deve ser tratado mediante lei, isto é, deve ser rebaixada a exigência normativa de um determinado assunto. 
Ex: o próprio caso do decreto independente autônomo é um exemplo de deslegalização, rebaixando a exigência normativa a fim de tratar daquele assunto.
· Poder Regulatório 
É o poder do Estado para intervir na atividade econômica a fim de promover sua ordenação/normalização. Esse poder é encontrado no art. 174 da CF. Portanto, trata-se de um poder do Estado de fazer intervenções pontuais na ordem econômica, para que haja uma normalização da atividade econômica. 
O Estado procura, por meio da REGULAÇÃO, prevenir o abuso de poder econômico em setores nos quais características técnico-econômicas dificultam a existência de concorrência, seja ela efetiva (de empresas já estabelecidas) ou mesmo potencial (de empresas que poderiam entrar no mercado) (BARRIONUEVO; LUCINDA, 2004, p.48). 
Portanto, poder regulamentar e poder regulatório são diferentes.
PODER DE POLÍCIA
Pode ser conceituado como o poder que o Estado possui para restringir, condicionar ou limitar os bens, direitos e atividades em benefício da coletividade e do próprio Estado.
Alguns exemplos do cotidiano: 
· A propriedade privada é um dos muitos direitos garantidos pela Constituição. Tal fato, no entanto, não autoriza automaticamente o uso dessa propriedade da forma como bem se queira. 
É justamente aí que surge o poder de polícia, impondo condições para o uso adequado desse direito, quando de uma eventual construção naquele terreno;
· A exigência, por parte do Estado, em relação aos indivíduos, de atitudes que autorizam um cidadão a dirigir um automóvel, tais como: possuir idade mínima de 18 anos e ser aprovado no teste psicológico;
· A regulamentação de profissões, especialmente as de potencial danoso. Nesse caso, o Estado não apenas pode exigir determinadas condições para o exercício de tais profissões, como também é capaz de cassar a licença do profissional que não cumprir aquilo a que está, por lei, obrigado.
OBS: Não se deve confundir poder de polícia, conceito mais abrangente, com poder da polícia. Este último é um poder de corporação. A atividade policial é uma das formas de expressão do poder de polícia do Estado, que se estende ao consumo, à área relacionada às construções, à área de trânsito, às profissões, à área da saúde, à área sanitária, à propriedade, bem como ao âmbito da Segurança Pública, do qual faz parte, justamente, a polícia.
· Formas de expressão do Poder de Polícia:
· Leis e atosnormativos decorrentes dessa lei (Código de Trânsito Brasileiro e resoluções do CONTRAN, Código Florestal Brasileiro e resoluções dos órgãos ambientais, etc);
· Consentimento (a exemplo das autorizações, que são atos discricionários, e licenças, que constituem atos vinculados);
· Fiscalização (de trânsito e construções, por exemplo); e
· Sanção (interdição, demolição e multas são exemplos).
· Sentido amplo e estrito 
Há ocorrência do poder de polícia em sentido amplo quando da ocorrência de atos que provêm do Poder Legislativo e do Poder Executivo.
Quando atos forem provenientes exclusivamente do Poder Executivo, haverá, então, ocorrência do poder de polícia em sentido estrito.
· Originário e derivado
Poder de polícia originário é aquele exercido pela administração pública direta, ou seja, pelo próprio Estado, a exemplo da Polícia Federal.
Poder de polícia derivado é quele exercido pela administração pública indireta.
O poder de polícia é discricionário, auto executório e coercitivo.
Existe um certo grau de liberdade para que se faça um juízo de conveniência e oportunidade. Nesse sentido, são conferidas ao poder de polícia possibilidades de escolha, relativas: 
· ao momento de atuação (a que horas se dará uma blitz, por exemplo);
· à sanção (por exemplo, numa relação de consumo, a possibilidade de aplicação de uma multa até o fechamento de um estabelecimento);
· à valoração das atividades potencialmente danosas que serão policiadas;
· à autorização.
OBS: O poder de polícia pode ser vinculado, quando exigir licenças.
A característica da autoexecutoriedade existe porque cabe ao estado a execução direta dos atos, sem necessidade de ordem ou autorizações prévias do Poder Judiciário. Como o ato administrativo decorre do poder de polícia, ele nasce com a presunção de que é legítimo.
EXCECÕES: 
· A cobrança de multas só pode ser realizada pela via judicial;
· O STJ entende que para demolição de casa habitada é necessário ordem judicial.
A Coercitividade é termo sinônimo de interatividade do ato, que significa imposição ao particular, inclusive, conforme o caso, pelo uso da
 
Força pública.
· Delegação do Poder de Polícia a Particulares
Não é possível delegar o poder de polícia do Estado a particulares, pois tal poder depende de uma relação de supremacia. Para que o Estado exerça o poder de polícia, é necessário que ele exerça supremacia frente ao particular. Posto que entre particulares não há supremacia, não se pode delegar a eles poder de polícia, pois que tal paridade seria violada.
OBS: Não é possível delegar poder de polícia para particulares, mas é possível fazê-lo para autarquias, ou ainda, em determinados casos, para pessoa de direito privado que integre a administração indireta, conforme a seguinte resolução do STF:
RE 633782 – É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social
majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.
· Espécies tributárias
 O Estado cobra TAXAS para a manutenção do poder de polícia, conforme preveem o art. II da CF e o art. 78 do CTN.
· Competência Para Praticar os Atos de Poder de Polícia (Predominância ou Interesse)
· Caso o assunto seja de interesse nacional, o poder de polícia será exercido pela União;
· Quando da ocorrência de interesse regional, o poder de polícia competirá aos estados;
· Se o assunto em questão for de interesse local, o poder de polícia será exercido pelos municípios.
Exemplos: Entrada e saída de pessoas do país é assunto de interesse nacional. Por isso, o ente que legisla acerca de tal evento é a União. A concessão para o trânsito de pessoas no país também é, portanto, realizada pela União, através dos órgãos competentes. Quando se tem a necessidade de liberação de construção em um certo terreno, será o município, através de órgãos locais, que legislará e concederá a ereção daquele imóvel.
Poder Discricionário: É o poder que a administração tem de fazer juízo de conveniência e oportunidade, escolhendo a melhor solução para o caso concreto. 
Poder Vinculado: Dá-se quando a administração não tem poder de liberdade e é obrigada a cumprir o determinado pela lei. Doutrinadores mais modernos preferem falar em atos discricionários.
· PrescriçãoArt. 1º. Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. 
§ 1º Incide a prescrição no procedimento administrativo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso. 
§ 2º Quando o fato objeto da ação punitiva da Administração também constituir crime, a prescrição reger-se-á pelo prazo previsto na lei penal.
· Polícia Administrativa e Polícia Judiciária
	
	POLÍCIA ADMINISTRATIVA
	POLÍCIA JUDICIÁRIA
	 
MOMENTO
	Via de regra, preventiva.
Atua também de modo repressivo.
	Via de regra, repressiva.
Atua também de modo
preventivo.
	
QUEM?
	Qualquer órgão ou entidade
pública, desde que permitidas
pela lei. A demanda será determinada
pela ocorrência de atividades
potencialmente danosas à
sociedade.
	Corporações especializadas. Via de regra, Polícia Civil e Policia Federal, atuando nas respectivas competências.
(Para alguns autores, inclui-se aqui também a Polícia Militar.)
	
FINALIDADE
	Combater atividades
antissociais.
	Atuar no campo das infrações penais
	
 DESTINATÁRIOS
	Bens, direitos e atividades.
	Pessoa
NORMAS: Enquanto a Polícia Administrativa atua baseada nas normas, leis e princípios do Direito Administrativo, a Polícia Judiciária se baseia na Lei Processual Penal.

Outros materiais