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CUIDADO FARMACÊUTICO 
EM DIABETES
• Compreender a prevalência e a importância do diabetes
• Reconhecer as diferentes estratégias terapêuticas para o tratamento 
do diabetes
• Analisar as diferentes ferramentas utilizadas no processo de cuidado 
e acompanhamento do paciente com diabetes
• Desenvolver habilidades para aplicação do método clínico de 
cuidado farmacêutico em pacientes com diabetes
Objetivos de Aprendizagem
Estudo Nacional realizado em 9 capitais do Brasil (Malerbi & Franco, 1992)
Estudo da cidade de Ribeirão Preto (Torquato, 2003)
 Estudo da cidade de São Carlos (Bosi, 2009)
PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS
Diagnosticado por TOTG - (Teste Oral de Tolerância à Glicose) Estudos B
rasileiros
SÃO PAULO 
RIBEIRÃO PRETO
 SÂO CARLOS
PORTO ALEGRE
BELÉM
FORTALEZA 
JOÂO PESSOA 
RECIFE 
SALVADOR
BRASÍLIA
RIO DE JANEIRO
9,9%
13,5%
12,1%
11,2%
9,2%
5,2%
7,9%
5,4%
7,9%
6,5%
7,2 %
5,0 – 7,7% com pré-DM
50% sem diagnóstico
Almeida-Pititto B, Di as ML, Moraes ACF, et al. Type 2 diabetes in Brazil: epidemiology and management. Diabetes, Metabolic Syndrome and Obesity: Targets and Therapy 2015:8 17–28. Malerbi DA, Franco 
LJ. Multicenter study of the prevalence of diabetes mellitus and impaired glucose tolerance in the urban Brazilian population aged 30–69 yr. The Brazilian Cooperative Group on the Study
of Diabetes Prevalence. Diabetes Care. 1992;15(11):1509–1516.
PREVALÊNCIA NACIONAL
7,6%
Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto
PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS
30
35
40
25
20
15
10
5
35-44 45-54 55-64 65-74 35-44 45-54 55-64 65-74
Idade - Homens Idade - Mulheres
diagnosticado
Diagnosticado 
Não
Pr
ev
al
ên
ci
a 
de
 d
ia
be
te
s 
(%
)
ELSA BRASIL
Pré-diabetes = 20% a 59% dependendo do critério utilizado
Schmidt MI, Hoffman JF, Diniz MFS, et al. High prevalence of diabetes and intermediate hyperglycemia – The Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Diabetology and Metabolic
Syndrome 2014; 6:123
50% dos indivíduos identificados com diabetes não sabiam que tinham o 
diagnóstico de diabetes
Diagnosticado por TOTG - (Teste Oral de Tolerância à Glicose)
E
studos B
rasileiros
PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS, IDF 2019
Atlas IDF com dados brasileiros compilados em português - https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2018/poster-atlas-idf-2017.pdf International Diabetes Federation. IDF Diabetes 
Atlas, 9th edn. Brussels, Belgium: 2019. Available at: http://www.diabetesatlas.org
Número de pessoas (20-79 anos) com diabetes no mundo e regiões da IDF
América do Sul e Central
Aumento
55%
Aumento
74%
Oriente Médio e Norte da África
Aumento
96%
África
Aumento
143%
Aumento
31%
Brasil, IDF 2019
16,8 milhões de
pessoas
América do Norte e Caribe
Aumento
33%
2045 63 milhões
230 56 milhões
2019 48 milhões
Europa
Aumento
15%
2045 68 milhões
2030 66 milhões
2019 59 milhões
108 milhões
76 milhões
55 milhões
2045
2030
2019
Sudeste da Asia
153 milhões
115 milhões
88 milhões
2045
2030
2019
2045 47 milhões
2030 29 milhões
 2019 19 milhões
Pacífico
2045 212 milhões
2030 197 milhões
2019 163 milhões
49 milhões
40 milhões
32 milhões
2045
2030
2019
International D
iabetes Federation
https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2018/poster-atlas-idf-2017.pdf
http://www.diabetesatlas.org/
International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas, 9th edn. Brussels, Belgium: 2019. Available at: http://www.diabetesatlas.org
Atlas IDF com dados brasileiros compilados em português - https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2018/poster-atlas-idf-2017.pdf
PREVALÊNCIA DE DIABETES MELLITUS TIPO 1, IDF 2019
Os cinco países com maior número de crianças e adolescentes (0-14 anos) com 
DM1
Índia 95.600
EUA 94.200
Brasil 51.500
China 28.700
Rússia 21.600
International D
iabetes Federation
http://www.diabetesatlas.org/
https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2018/poster-atlas-idf-2017.pdf
PREVALÊNCIA DE HIPERGLICEMIA NA GESTAÇÃO, IDF 2019
45 – 49
anos
20 - 24
anos
Diabetes 
diagnosticado 
primeiramente na 
gestação
Diabetes 
Mellitus 
Gestacional
83,6%
 De acordo com a causa De acordo com a idade 
hiperglicemia
International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas, 9th edn. Brussels, Belgium: 2019.
América do Sul 
e Central 14%
Prevalência de hiperglicemia na 
gestação
Global
14%
8,5% 10% 37%
International D
iabetes Federation
DO QUE AS PESSOAS MAIS MORREM NO BRASIL?
Mortes por 100 mil habitantes, ambos os sexos
1. Doenças cardiovasculares 1. Doenças cardiovasculares
2. Neoplasias 2. Neoplasias
3. Afecções maternas e neonatais 3. Diabetes e doenças do rim
4. Infecções respiratórias e tuberculose 4. Infecções respiratórias e tuberculose
5. Autolesão e violência 5. Transtornos neurológicos
6. Acidente transporte 6. Autolesão e violência
7. Enterite infecciosa 7. Respiratórias crônicas
8. Respiratórias crônicas 9. Acidente automobilístico
13. Transtornos neurológicos 17. Enterite infecciosa
11. Diabetes e doenças do rim 12. Afecções maternas e neonatais
1990 2017
Doenças crônicas não 
transmissíveis
Causas externasDoenças transmissíveis, maternas, neonatais 
e nutricionais
Global Burden of Disease – http://www.healthdata.org/gbd; https://vizhub.healthdata.org/gbd-compare/Burden of disease in 
Brazil, 1990–2016: a systematic subnational analysis for the Global Burden of Disease Study 2016. GBD 2016 Brazil Collaborators. 2018.
http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(18)31221-2
Im
pacto G
lobal da D
oença 
B
rasil
http://www.healthdata.org/gbd
https://vizhub.healthdata.org/gbd-compare/
https://vizhub.healthdata.org/gbd-compare/
http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(18)31221-2
O que é Diabetes mellitus (DM)?
“O diabetes mellitus (DM) consiste em um distúrbio metabólico 
caracterizado por HIPERGLICEMIA PERSISTENTE, decorrente de 
deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos 
os mecanismos, ocasionando complicações em longo prazo.”
Diretrizes da SBD, 2019-2020
• Hiperglicemia persistente, resultante de insuficiência relativa ou 
absoluta da secreção de insulina e/ou vários graus de resistência 
periférica à ação da insulina
Entendendo a condição
Fisiopatologia
Célula β
Célula α
Célula 
Delta
Célula 
PP
Polipeptídeo 
Pancreático
Somatostatina
Glucagon
Insulina
Regulação da glicose
Resistência a 
insulina tecidos 
periféricos + 
hiperinsulinemia 
compensatória
Ilhotas de 
Langerhans 
perdem 
gradualmente sua 
habilidade de 
responder às 
flutuações na 
glicemia 
Liberação basal 
de insulina é 
afetada
Falência
Fisiopatologia 
Link: https://www.youtube.com/watch?v=YddyK7tyOUU
Link: https://www.youtube.com/watch?v=nyvu2euX8tM&t=12s
https://www.youtube.com/watch?v=YddyK7tyOUU
https://www.youtube.com/watch?v=nyvu2euX8tM&t=12s
Fisiopatologia 
Insuficiência relativa ou absoluta da secreção de 
insulina 
• Redução na captação da glicose pelo músculo, fígado e tecido 
adiposo;
• Aumento da produção hepática de glicose;
• Hiperglicemia, no jejum e no pós-prandial;
• Aumento na produção de ácidos graxos livres a partir da 
lipólise
Fisiopatologia
Se o DM está descompensado os 
valores de triglicerídeos do 
paciente permanecem elevados
Ácidos graxos + def. insulina
Lipoproteínas
conversão hepática de ácidos graxos 
em fosfolipídios e colesterol
Fisiopatologia
Insuficiência relativa ou absoluta da secreção de insulina 
DM1 DM2
Gestacional Outros
>99% DOS CASOS
Classificação
Diabetes tipo 1
O pâncreas perde a capacidade de produzir insulina (rápida 
ou lentamente – LADA)
• Doença autoimune
• Destruição das células β pancreáticas
• Deficiência absoluta de insulina
• O paciente precisará invariavelmente de insulina
• DM tipo 1 A / DM tipo 1 B
Diabetes tipo 2
Resistência à insulina e deficiência parcial de secreção de 
insulina pelas células ß,pancreáticas e alteração nasecreção de 
incretinas
• Obesidade e envelhecimento
• Inicialmente ocorre aumento da quantidade de insulina
• Acantose nigricans e hipertrigliceridemia. 
• O paciente PODE precisar de insulina
Classificação
Pâncreas Normal
DM1
DM2
Insulina
Glicose
 
Classificação
Diabetes mellitus tipo 1
• É uma doença autoimune, poligênica, decorrente de destruição das 
células β pancreáticas, ocasionando deficiência completa na produção de 
insulina.
• Rápida (crianças / jovens)
• Lenta (LADA)
• DM tipo 1A - confirmada pela positividade de um ou mais autoanticorpos 
anti-ilhota ou antígenos específicos da ilhota
• DM tipo 1 B (Idiopática) - quando não há uma etiologia conhecida
 
• Manifestações clínicas
• Início abrupto
• Cetoacidose diabética 
Classificação
Diabetes mellitus tipo 2
• Hiperglicemia, caracterizado por resistência à insulina e 
deficiência parcial de secreção de insulina pelas células 
ß,pancreáticas, além de alterações na secreção de incretinas.
• Assintomática ou oligossintomática
• Diagnóstico: alterações laboratoriais e manifestações de complicações
• Sintomas clássicos de hiperglicemia: poliúria, polidipsia, polifagia e 
emagrecimento.
• Prevalência aumenta com obesidade (adiposidade central)
• Tecido hipertrofiado: citocinas pró-inflamatórias > RI
A síndrome metabólica ocorre quando pelo menos 3 critérios são observados simultaneamente
Fatores de Risco DM2
• Coexistência de um conjunto de 
fatores de risco 
cardiovasculares, usualmente 
relacionados à deposição 
central de gordura e à 
resistência à insulina. Estes 
fatores incluem a obesidade 
abdominal, a hiperglicemia, a 
dislipidemia e a hipertensão.
• Entre as alterações funcionais, a 
resistência à insulina, a 
inflamação crônica, a disfunção 
endotelial e o estado 
pró-trombótico.
Glicemia jejum 
≥126 TOTG ≥200 HbA1c ≥6,5%
Um resultado anormal deve 
ser confirmado
OU OU
Diagnóstico 
Diagnóstico DM2
• Glicemia casual ≥200 mg/dl + sintomas (sede, poliúria, perda 
de peso, visão embaçada)
Diabetes Gestacional
• O DMG é definido como uma intolerância aos carboidratos 
de gravidade variável, que se inicia durante a gestação 
porém não preenche critérios diagnósticos de DM fora da 
gestação.
Entendendo a condição
Classificação
Classificação
Fatores de risco
Outros tipos específicos de DM
• Pertencem a essa classificação formas menos comuns de DM cujos 
defeitos ou processos causadores podem ser identificados.
• A apresentação clínica desse grupo é bastante variada e depende da 
alteração de base
Entendendo a condição
• Defeitos genéticos na função das células beta
• Defeitos genéticos na ação da insulina
• Doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, fibrose cística e outras)
• Endocrinopatias (Síndrome de Cushing, feocromocitoma, aldosteronoma e outros)
• Infecções (Rubéola congênita, citomegalovírus e outros)
• Induzidos por fármacos ou agentes químicos (CORTICOIDES, hormônios 
tireoidianos, ácido nicotínico, agonistas beta-adrenérgicos, tiazídicos e outros)
• Formas incomuns de DM autoimune
• Outras síndromes genéticas por vezes associadas ao DM
Classificação
Glicemia jejum
100 - 125
TOTG
140 - 199
HbA1c 
5,7 – 6,4%
OU OU
Diagnóstico Pré-Diabetes
Tratamento Pré-Diabetes
• Dieta alimentar (objetivo é reduzir 0,5-1kg/mês)
• Benefícios da redução do peso (se sobrepeso ou obesidade) e da prática 
de atividades físicas regulares (150 minutos/semana) na prevenção do 
diabetes
• Necessidade de controle de comorbidades que aumentam o risco 
cardiovascular (hipertensão, dislipidemia, tabagismo, doença renal)
• Medicamentos (Metformina)
– idade menor que 60 anos, obesos com IMC acima de 35 kg/m2, mulheres com 
história de diabetes gestacional, na presença de síndrome metabólica, com 
hipertensão ou quando a glicemia de jejum for maior que 110 mg/dL.
*PODEM SER CONSIDERADAS, de acordo com os seus respectivos riscos, custos e efeitos adversos.
Arcabose, liraglutida, pioglitazona e orlistate
Metas terapêuticas
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2022
Metas terapêuticas
*As comorbidades crônicas consideradas incluem: câncer, artrite reumatóide, insuficiência cardíaca congestiva, depressão grave, enfisema, doença de Parkinson, infarto do 
miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal crônica classe III ou pior.
**Doença terminal entende-se por câncer metastático, insuficiência cardíaca classes 4-5, doença pulmonar crônica demandando oxigenioterapia, pacientes em diálise.
• Infecções
• Condições críticas
• Medicamentos 
(Corticosteroides, α e β 
bloqueadores, pentamidina, 
agentes simpatomiméticos, 
diuréticos)
• Privação de tratamento
Complicações Agudas
Complicações Agudas
Complicações Agudas
Hipoglicemia: o que fazer?
• Confirmar sintomas por testes de glicemia capilar
• Administração de tabletes de glicose via oral ou carboidratos 
de absorção rápida (balas, suco de frutas com açúcar, 
refrigerantes, mel, açúcar puro, entre outros)
• Para pacientes inconscientes, caso os familiares disponham de 
kit para injeção de glucagon (intramuscular ou subcutânea)
• Apesar das evidências conflitantes, a maioria dos especialistas 
recomendam a aplicação de açúcar diretamente sobre a 
mucosa oral do paciente, massageando a fim de promover a 
absorção local.
Complicações Crônicas
Nefropatia Retinopatia Neuropatia Pé diabético
• Ricardo, 57 anos, altura 1,72 cm, peso de 74 kg, história prévia de 
HAS, hipotireoidismo e diabetes tipo 2 há 2 anos. Tabagista (1 
maço/dia). Valor de pressão arterial de 168/100 mmHg no 
momento da consulta. Sem queixas.
• Exames : Glicemia casual 169 mg/dL, creatinina sérica 1,2 
mg/dL, coleta de urina de 24 horas com uma taxa de 
eliminação urinária de albumina de 250 mg/dia. Níveis 
normais de TSH, T4 e T3 e eletrólitos.
Caso clínico
Complicações Microvasculares
Doença renal do diabetes (DRD)
• É a principal causa de ingresso em terapia renal substitutiva e 
está associada ao aumento de morbidade e mortalidade
• Microalbuminúria: 30 a 300 mg/g; e
• Macroalbuminúria: > 300mg/g
RASTREAMENTO
No diagnóstico de DM2 
DM1 5 anos após diagnóstico
Complicações Microvasculares
Doença renal do diabetes (DRD) - tratamento
• Prevenção: controle da glicemia e PA
• IECA ou BRA (redução albuminúria)
• Hipolipemiantes 
• Estatinas x RCV (ajuste /TFG)
• Cessação tabágica
TFG 30-60 mL/min/1,73 m2 ou 
albuminúria > 200 mg/g, 
É RECOMENDADO o uso de inibidores 
do SGLT2
• Tânia, 63 anos, histórico prévio de hipertensão, dislipidemia e 
diabetes 2. Em uso de enalapril, hidroclorotiazida, atorvastatina, 
metformina e gliclazida. Na sua última consulta médica foi 
orientada a realizar um exame oftalmológico, mas não tinha 
certeza sobre o quanto era importante ou urgente. Na consulta 
farmacêutica pede recomendações sobre como proteger os olhos 
e orientação sobre o que fazer em relação ao exame 
oftalmológico. Que recomendações você daria?
Caso clínico
Complicações Microvasculares
Retinopatia Diabética
• A retinopatia diabética é uma complicação crônica do DM que, 
após 20 anos de duração da doença, ocorre em 99% dos pacientes 
com diabetes tipo 1 e em 60% dos pacientes com diabetes tipo 2
• Visão embaçada, perda de visão e distorção de imagens
• Níveis de glicemia e PA elevados, junto com longo tempo de 
duração do DM, são os principais fatores de risco
• Recomendações
• Exame oftalmológico completo
• Tratamento medicamentoso : agentes anti-VEGF
• Fotocoagulação com laser
• Magda, 75 anos, 55 kg, 147 cm, mora com esposo. Diagnóstico de 
DM2 há 25 anos. Automonitoramento mostra que os níveis médios 
de glicose no sangue estão em 180 mg / dL e a Hb1Ac 11%. Em uso de 
metformina 850 mg 1-0-1, insulina NPH 30-0-35UI, enalapril 10 mg 
1-0-0, Sinvastatina 40 mg 0-0-1 e gabapentina 300 mg 1-0-0. Relata 
dormência das pernas e dos pés.
Caso clínico
RASTREAMENTO
No diagnóstico de DM2 
DM1 5 anos após diagnóstico
Complicações Microvasculares
Neuropatia diabética
• A neuropatiadiabética é a complicação mais frequente e tem 
sua prevalência aumentada de acordo com o tempo de 
diagnóstico (50%), ela é decorrente do dano do sistema nervoso 
periférico somático e/ou do autonômico.
Complicações Microvasculares
Neuropatia diabética
• Rastreamento através de instrumentos – Score de Sintomas 
Neuropáticos
• Manifestação clínica: dormência ou queimação, formigamento, 
pontadas, choques, agulhadas, desconforto ou dor ao toque e 
diminuição ou perda de sensibilidade tátil.
• Autonômica: hipotensão postural, arritmias, retenção urinária, 
gastroparesia, pele seca, redução do reflexo fotomotor e miose
Complicações Microvasculares
Neuropatia diabética
Complicações Microvasculares
Neuropatia diabética- tratamento
O tratamento da NPD leva em consideração três princípios:
• Tratamento de base (que interfere na história natural da doença)
• Tratamento restaurador (ou fisiopatológico) que visa restaurar a 
função neural e a funcionalidade, se possível;
• Tratamento sintomático (que pode ser farmacológico ou não 
farmacológico), direcionado para o controle da dor neuropática.
Complicações Microvasculares
Neuropatia periférica
Vasculopatia periférica
Alteração biomecânica do pé
Pé diabético
• “infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos moles associadas 
a alterações neurológicas e vários graus de doença arterial 
periférica (DAP) nos membros inferiores”
• Até 25% dos pacientes desenvolvem ulceração no pé em alguma 
fase da evolução da doença
Doença vascular periférica Neuropatia periféricaNeuropatia autonômica
Ateros-cler
ose
Embolia distal
Aporte 
reduzido de 
oxigênio, 
nutrientes, 
antibióticos
Gangrena 
extensa
Síndrome do 
dedo azul
Retardo na 
cicatrização
Infecção
Gangrena
Amputação
Déficit 
reação 
de alerta
Déficit 
sudorese
Auto-
simpatectomia
Pele seca
Redução fluxo
Sanguíneo
Aumento 
reabsorção 
óssea
Colapso articular
Pé de Charcot
Novos pontos de 
pressão
Sensitiva Motora
Perda da 
sensibilidade 
protetora
Predisposição a 
trauma
Atrofia de 
inter-ossos
Deformidades 
dos dedos
Ulceração
Complicações Microvasculares
O que investigar?
▪ Dor
▪ Câimbras
▪ Parestesia
▪ Eritema
▪ calosidades ou algum problema ou alteração nos pés ou nas unhas
▪ dificuldade de marcha ou no equilíbrio
Complicações Microvasculares
Pé diabético
• Exame pés 1x/ano ou a cada visita a profissional de saúde
Complicações Microvasculares
Pé diabético
Complicações Microvasculares
Complicações Microvasculares
Complicações Microvasculares
Pé diabético
Complicações Microvasculares
Pé diabético
Complicações Microvasculares
Pé diabético-Tratamento
• Os objetivos do tratamento incluem: cura da úlcera; prevenção 
de infecção secundária; prevenção de recorrência e evitar 
amputação
• Retirar carga: evitar estresse mecânico sobre a área afetada
• Debridamento
• Curativo: solução salina 3-4 x/dia
• Tratamento da infecção (ATB) deve basear-se na sensibilidade e na 
resistência da microbiota local
• Reconstrução vascular
• Amputação
Complicações Microvasculares
Pé diabético
• Cigarro: restrição absoluta
• Sapatos:
• Couro macio, salto baixo, frente folgada e profundidade suficiente para 
acomodar a deformidade dos dedos. Tênis para caminhada, com essas 
mesmas características, também são adequados. 
• Examinar os sapatos antes de calçá-los a fim de identificar presença de 
objetos estranhos. 
• Não usar sandálias abertas, com tiras entre os dedos, nem sandálias ou 
sapatos de plástico. Nunca andar descalço.
Complicações Microvasculares
Pé diabético
• Higiene dos pés
• Usar espelho para ver região plantar
• Lavar os pés diariamente enxugando bem entre os dedos
• Procurar por calos, bolhas, frieiras, ferimentos
• Aplicar hidratante neutro (ex. Ureia 10% creme) exceto entre os dedos.
• Temperaturas extremas
• Evitar bolsa de água quente, evitar deixar os pés de molho em água 
quente ou exposição ao frio excessivo.
Complicações Microvasculares
Pé diabético
• Unhas e calos
• Cortar as unhas retas
• Não cortar calos ou usar calicidas 
• Não tirar cutícula
• Unhas encravadas e calosidades devem ser avaliadas por equipe de saúde
• Evitar tratar pés/unhas em salão de beleza
• Não usar lixa metálica
• Cuidado com animais e insetos: evitar ferimentos e picadas
Complicações Microvasculares
Neuropatia - manifestações clínicas do sistema 
geniturinário
• Disfunção erétil, disfunção vesical e ejaculação retrograda no 
homem;
• Disfunção sexual feminina, com dispareunia (dor durante o ato 
sexual); 
• Em ambos os sexos podem apresentar cistopatia diabética - 
problemas de armazenamento urinário, com bexiga hipoativa 
(dificuldade de esvaziamento) ou hiperativa (contrações 
involuntárias do músculo). 25 - 30% das pessoas com DM têm 
queixas para urinar
Mecanismo que sinaliza o estímulo erétil pode ser afetado por alterações vasculares, 
neurológicos, hormonais e psicológicas
Tratamento:
▪ Controle da glicemia
▪ Mudança de estilo de vida, aconselhamento psicossocial, abandono do tabagismo e 
terapia de reposição hormonal
▪ Inibidores de fosfodiesterase
▪ Bupropiona - demonstrou melhora da função sexual
Complicações Microvasculares
Disfunção erétil
6 a 75% de acordo com a idade do paciente e o tempo de DM
Complicações Macrovasculares
Fatores Patogênicos
• Disfunção endotelial
• Microangiopatia diabética
• Dislipidemia
• Resistência a insulina
• Estresse oxidativo
• Glicação não-enzimática
• Alteração da hemostasia
Complicações Macrovasculares
Compreendem a doença arterial coronariana (DAC), o acidente 
vascular cerebral isquêmico (AVC) e a doença arterial periférica (DAP).
O risco cardiovascular de um paciente diabético aumenta na medida 
em que se soma a presença de fatores de risco
• IAM
• Apenas diabetes - 2,5X
• Diabetes + hipertensão – 8X
• Diabetes + hipertensão + dislipidemia – 19X
Complicações Macrovasculares
Steno T1 Risk Engine (shinyapps.io)
https://steno.shinyapps.io/T1RiskEngine/
Complicações Macrovasculares
Complicações Macrovasculares
Complicações Macrovasculares
*Desde que a meta seja atingida.
Gestão da doença por 
equipe 
multiprofissional
Farmacoterapia 
Educação do paciente 
para autocuidado e 
monitoramento
Mudança de estilo de 
vida
Como tratar o diabetes?
Caso Clínico
Paciente sexo feminino, 56 anos, do lar. Aumento de peso nos últimos 5 
anos (10kg). Não tem restrições alimentares. Sedentária e tabagista ( 10 
cigarros/dia - 20 anos).
Altura:1,56 m; Peso:76 kg; IMC: 31,2; CA: 92 cm
PA:150/95 mmHg
Glicemia de jejum:138 mg/dL
HbA1c: 9,2%
CT:280 mg/dL
LDL: 190 mg/dL
HDL: 30 mg/dL
TG:300 MG/dL
Orientação nutricional
Reduzir consumo de gordura (exceto poli-insaturados – ômega 3 e 
6)
Reduzir consumo de carboidratos 30 a 45 gramas de carboidratos 
nas refeições e 15 a 20 gramas de carboidratos para lanches, com 
o objetivo de não menos de 130 gramas de carboidratos/dia.
Entendendo a condição
Medidas não farmacológicas
Preferir alimentos com menor índice 
glicêmico (impacto relativo de alimentos 
contendo carboidratos na glicose sanguínea)
Glicemia
Carboidrato
Insulina
Medidas não farmacológicas
Contagem de Carboidratos
• O que é a contagem de carboidratos?
Medidas não farmacológicas
Medidas não farmacológicas
Contagem de Carboidratos
• Regra geral: 1 UI – 15g 
Medidas não farmacológicas
Medidas não farmacológicas
Exercício Físico
O exercício previne o DM2, principalmente nos grupos de maior 
risco, como os obesos e os familiares de diabético
Indivíduos fisicamente ativos e aqueles com melhor condição 
aeróbica apresentam menor incidência de DM2
Aumenta oxigenação dos tecidos periféricos, diminuindo o risco 
de complicações microvasculares
Melhora modulação do sistema nervoso autonômico, 
diminuindo o risco de neuropatia
Entendendo a condição
Medidas não farmacológicas
Medidas não farmacológicas
Fluxograma decisório para rastreamento de doenças cardiovasculares antes da prática de exercícios 
físicos em pessoascom diabetes
Exercício Físico
Exercícios aeróbios, que devem ser complementados pelos 
resistidos, tem impacto bastante significativo tanto na melhora do 
controle glicêmico quanto na melhora de comorbidades, como 
obesidade, hipertensão arterial, dislipidemia, risco cardiovascular, 
insônia, entre outras.
A prática combinada de exercícios aeróbicos e resistidos deve ser 
incentivada, pelo menos um ciclo de 10 a 15 repetições de cinco ou mais 
exercícios, duas a três sessões por semana, em dias não consecutivos e, no 
mínimo, 150 minutos semanais de caminhada moderada ou de alta 
intensidade, sem permanecer mais do que dois dias consecutivos sem 
atividade.
Manter 50%-70% da frequência cardíaca máxima 
(FC MÁXIMA = 220 – IDADE)
Entendendo a condição
Medidas não farmacológicas
Cessação tabágica
Questionar indivíduos atendidos sobre o consumo de cigarros e de 
outros produtos do tabaco.
Avaliar a sua disposição para uma tentativa de abandono. Nesse 
contexto, é importante caracterizar a fase motivacional 
(pré-contemplação, contemplação, preparação, ação e manutenção).
Avaliar carga tabágica e grau de dependência física, comportamental 
e psicológica.
Entendendo a condição
Medidas não farmacológicas
Caso Clínico
Paciente sexo feminino, 56 anos, do lar. Aumento de peso nos últimos 5 
anos (10kg). Não tem restrições alimentares. Sedentária e tabagista ( 10 
cigarros/dia - 20 anos).
Altura:1,56 m; Peso:76 kg; IMC: 31,2; CA: 92 cm
PA:150/95 mmHg
Glicemia de jejum:138 mg/dL
HbA1c: 9,2%
CT:280 mg/dL
LDL: 190 mg/dL
HDL: 30 mg/dL
TG:300 MG/dL
Educação
Modificações no estilo de vida
Cessação do tabagismo
Plano alimentar adequado
Atividade física
Gestão do peso
Farmacoterapia
Plano de cuidade
• Dieta hipocalórica, hipossódica, pobre em gorduras saturadas
• Exercícios pelo menos 3x/semana
• cessação do tabagismo
• Retorno (3 meses)
Refere dieta e exercício de forma irregular e não parou de fumar
Peso 75kg; PA: 140/90 mmHg
Exame dos pés: sem alteração
Glicemia capilar pós-prandial 192
Sem sintomas
• Novos exames
Glicemia de jejum:125 mg/dL
HbA1c: 9,0%
CT:246 mg/dL
LDL: 170 mg/dL
HDL: 30 mg/dL
TG:240 MG/dL
Os objetivos/metas do 
tratamento foram atingidos?
Medidas farmacológicas
Princípios gerais, conforme o tipo de DM
• DM1 - Insulina
• DM2 - Agentes antidiabéticos orais, injetáveis e/ou insulina
• Diabetes Gestacional - Insulina
Para o tratamento farmacológico do diabetes, há uma variedade de classes terapêuticas.
Em relação aos fármacos empregados na farmacoterapia do diabetes, é correto afirmar:
A A glibenclamida aumenta a secreção pancreática de insulina.
B A acarbose diminui a reabsorção da glicose no túbulo renal proximal.
C A dapagliflozina inibe a degradação de polissacarídeos em monossacarídeos na 
luz intestinal.
D A pioglitazona aumenta a secreção renal de insulina e a excreção de glicose na 
urina.
Questões DM
Sobre a escolha do tratamento farmacológico a ser utilizado após o momento do diagnóstico de 
diabetes mellitus tipo 2 (DM2), é INCORRETO afirmar que:
A As sulfonilureias e as glinidas (ou metiglinidas) são secretagogos de insulina. As primeiras 
desenvolvem uma ação hipoglicemiante mais prolongada durante todo o dia (clorpropamida, 
glibenclamida, gliclazida, glipizida e glimepirida) e promovem queda de 1,5 a 2% na HbA1c.
B A metformina tem efeito antihiperglicemiante, reduzindo a produção hepática de glicose, 
além de ação sensibilizadora periférica mais discreta. A apresentação de liberação 
prolongada (extended release, XR) causa menor incidência de efeitos gastrintestinais.
C Os inibidores da DPP-4 (dipeptidil peptidase), conhecidos como gliptinas, constituem uma 
nova classe de antidiabéticos orais, cujo principal mecanismo de ação é, essencialmente, a 
estabilização do GLP-1 endógeno pela inibição da enzima que o degrada, a DPP-4.
D Sinais de insulinopenia, tais como hiperglicemia e perda de peso, denotam um estágio mais 
avançado ou mais descompensado da doença. Nessa circunstância, os medicamentos 
secretagogos (sulfonilureias e glinidas) não são mais indicados.
A paciente S.M.B., de 45 anos, procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) próximo de sua casa, e a 
anamnese indicou sobrepeso, histórico familiar de diabetes e sedentarismo. Após realização de 
exames laboratoriais, foram obtidos os seguintes resultados: glicemia de jejum 150 mg/dL; 
hemoglobina glicada 8,5%.
Durante a consulta, foram estabelecidas as metas glicêmicas, mudanças de estilo de vida 
(alimentação e exercícios físicos) e acompanhamento com equipe multiprofissional do Núcleo de 
Apoio à Saúde da Família (NASF), além de terapia medicamentosa.
Como terapia medicamentosa inicial para S.M.B., de acordo com as diretrizes da SBD, a indicação 
terapêutica inicial deve ser
A monoterapia com metformina.
B terapia combinada metformina + gliptina.
C monoterapia com gliptina.
D monoterapia com insulina.
E terapia combinada metformina + sulfonilureia.
No que se refere à farmacoterapia do diabetes tipo 2, assinale a alternativa 
INCORRETA.
A Glicazida é indicado para idosos, devido ao menor potencial de hipoglicemia.
B Glibenclamida está associada a maior risco de hipoglicemia, sobretudo em 
idosos.
C Meformina é primeira opção terapêutica em diabéticos tipo 2 com sobrepeso 
ou obesidade.
D Sitagliptina apresenta atividade inibidora da alfaglicosidade intestinal.
• Hipoglicemiantes - Secretagogos 
(sulfonilureias e glinidas)
1. Medicamentos que aumentam a 
secreção de insulina
• Anti-hiperglicemiantes (inibidores das 
α-glicosidases; Biguanidas; Glitazonas)
2. Medicamentos que não aumentam a 
secreção de insulina
3. Medicamentos que aumentam a 
secreção de insulina de forma 
dependente
• Inibidores SGLT2 
4. Medicamentos que promovem 
glicosúria
• Dependente de glicose / Supressão de 
glucagon (Inibidores da DPP-IV Gliptinas; 
Mimético e análogos de GLP-1)
Medidas farmacológicas – DM 2
1. Medicamentos que aumentam a 
secreção de insulina
Célula β
Hiperglicemia
ATP
ADP
Despolarização
Canais K+ATP 
fechados
Ca++
Ca++
Sulfoniluréias 
e Glinidas
Liberação de 
insulina
Secretagogos de insulina
Medidas farmacológicas
Secretagogos de insulina
• Estimula a secreção de insulina pelas células beta pancreáticas, 
por meio da ligação no receptor SUR-1 (aumenta influxo de Ca → 
aumenta liberação de insulina)
• Ligação ao receptor SUR na célula beta e provoca despolarização, 
levando à liberação de insulina
Entendendo a condição
Sulfonilureias Clorpropamida, glibenclamida, gliclazida, 
glipizida e glimepirida
Metiglinidas ou 
Glinidas
Nateglinda e Repaglinida
Medidas farmacológicas
Medicamento
(posologia mínima e 
máxima em mg)
Redução 
da GJ 
mg/dL
Redução 
de HbA1c 
%
Vantagens Desvantagens
Clorpropamida 125 a
500
60-70 1,5-2
Experiência extensa 
com a classe
Redução do risco
de complicações
microvasculares 
(UKPDS)
Redução relativamente
maior da HbA1C
Hipoglicemia e 
ganho ponderal 
(clorpropamida
favorece o 
aumento de 
peso e não 
protege contra
retinopatia)
Glibenclamida 2,5 a 20
Glipizida 2,5 a 20
Gliclazida 40 a 320
Gliclazida MR 30 a 120
Glimepirida 1 a 8
Entendendo a condição
Medidas farmacológicas
Sulfonilureias (Diabinese®, Daonil®, Minidiab®, 
Diamicron® e Amaryl®)
Entendendo a condição
Orientações
• Monitorar sinais/sintomas de hiperglicemia ou hipoglicemia e 
relatar dificuldades no controle glicêmico (períodos de estresse 
causado por infecção, febre, trauma ou cirurgia)
• Cuidado ao fazer atividades que exigem prontidão ou coordenação 
mental, tais como dirigir ou operar máquinas pesadas.
• Não ingerir bebidas alcoólicas enquanto estiver tomando este 
medicamento, pois isso pode aumentar o risco e a gravidade da 
hipoglicemia
• Adimistrar o medicamento com as refeições, caso o paciente pule 
uma refeição o medicamento não deve ser administrado neste 
horário
Medidas farmacológicas
Sulfonilureias (Diabinese®, Daonil®, Minidiab®, 
Diamicron® e Amaryl®)
Entendendo a condição
Medicamento
(posologiamínima e 
máxima em mg)
Redução da 
GJ mg/dL
Redução 
de 
HbA1c %
Vantagens Desvantagens
Repaglinida 0,5 a 16 
3x/dia
20 a 30 1 a 1,5
Redução do
espessamento médio
intimal carotídeo
(repaglinida)
Redução da variabilidade
da glicose pós-prandial
Flexibilidade de dose
Hipoglicemia e
ganho ponderal
discretoNateglinida 120 a 360 
3x/dia
Medidas farmacológicas
Glinidas (Prandin®/NovoNorm® e Starlix®)
2. Medicamentos que não aumentam 
a secreção de insulina
Inibidor da alfa-glicosidase (Aglucose®, Glucobay®)
• Inibidor da alfa glicosidase (enzima presente na borda em escova do 
TGI) levando ao retardo da absorção de carboidratos.
Entendendo a condição
Medidas farmacológicas
Medicamento
(posologia mínima e 
máxima em mg)
Redução da GJ 
mg/dL
Redução de 
HbA1c % Vantagens Desvantagens
Acarbose 50 a 300 - junto 
com as refeições
Três tomadas/dia
20 a 30 0,5 a 0,8
Prevenção de DM2
Redução do espessamento 
médio intimal carotídeo
Melhora do perfil lipídico
Redução da variabilidade
da glicose pós-prandial
Rara hipoglicemia
Diminuição de eventos
cardiovasculares
Meteorismo,
flatulência e
diarreia
Redução discreta
da HbA1c
Entendendo a condição
Orientações
• O paciente deve ingerir o medicamento com a primeira 
porção de comida em cada refeição principal
• Se a dose for esquecida e a refeição já foi completa, o 
paciente deve ignorar a dose
Medidas farmacológicas
Inibidor da alfaglicosidase(Glucobay®)
Entendendo a condição
Medicamento
(posologia mínima e máxima em 
mg)
Redução da 
GJ mg/dL
Redução 
de HbA1c 
%
Vantagens Desvantagens
Pioglitazona 15 a 45
Uma tomada/dia
35 a 65* 0,5 a 1,4*
Prevenção de DM2
Reduz resistência à insulina
Redução do espessamento médio 
intimal carotídeo
Melhora do perfil lipídico com 
redução de triglicérides
Redução da gordura hepática
Rara hipoglicemia
Retenção
hídrica, anemia,
Ganho de peso,
Risco de IC 
pacientes 
propensos e 
fraturas em idosos
Medidas farmacológicas
Glitazonas (Gliozac®, Piotaz®, Pioglit®, Actos®, Stanglit®)
• Aumento da sensibilidade à insulina em músculo, adipócito e
hepatócito (sensibilizadores da insulina).
Entendendo a condição
Orientações
• Aconselhar mulheres na pré-menopausa (ou qualquer 
processo anovulatório) a utilizar método contraceptivo, 
pois o medicamento pode estimular a ovulação
• Instruir o paciente para relatar imediatamente 
sinais/sintomas suspeitos de insuficiência cardíaca 
congestiva(por exemplo, falta de ar, edema, rápido ganho 
de peso)
Medidas farmacológicas
Glitazonas (Actos® e Stanglit®)
Biguanidas (Glifage®, Glifage XR®, Glucoformin®)
• Aumenta sensibilidade insulínica no fígado, reduzindo a produção 
hepática de glicose
• Aumenta a captação muscular de glicose (ativação da AMPK)
Entendendo a condição
Medidas farmacológicas
Medicamento
(posologia mínima e máxima em 
mg)
Redução da 
GJ mg/dL
Redução de 
HbA1c % Vantagens Desvantagens
Metformina 500 a
2.000 (dose inicial: 500 mg)
1 a 3 x/dia 60 a 70 1,5 a 2
Experiência extensa com
o medicamento
Redução relativamente
maior da HbA1c
Diminuição de eventos
cardiovasculares
Previne progressão para 
DM2
Melhora do perfil lipídico
Não causa ganho de peso
Baixo custo
Sintomas 
gastrointestinais 
(diarreia, náusea, 
anorexia, gosto 
metálico)
Deficiência de
vitamina B12
Risco de acidose lática 
(raro)
 
Entendendo a condição
Orientações
• A apresentação de liberação controlada (XR) causa menos 
efeitos gastrointestinais
• Administrar o medicamento com as refeições diminui os 
efeitos gastrointestinais (efeitos são transitórios)
• Reduzir a dose para um ponto no qual nenhum efeito 
colateral GI seja encontrado e aumentar a dose de forma 
gradativa.
• Contraindicado na insuficiência renal TFG < 30 mL/min; 
insuficiência hepática, cardíaca ou pulmonar e acidose grave
Medidas farmacológicas
Biguanidas (Glifage®)
3. Agentes que aumentam a secreção 
de insulina dependente de glicose e 
que diminuem a secreção de glucagon
Inibidores da DPP-IV Gliptinas (Januvia® , Galvus®, 
Onglyza® e Trayenta)
• Aumento do nível de GLP-1, com aumento da síntese e secreção 
de insulina, além da redução de glucagom.
GIP: Polipeptídeo inibitório 
gástrico
GLP-1: Peptídeo semelhante ao 
glucagon 1
Medidas farmacológicas
Medicamento
(posologia mínima e máxima em mg)
Redução da 
GJ mg/dL
Redução de 
HbA1c % Vantagens Desvantagens
Sitagliptina 50 ou 100
(1 ou 2x/dia)
20* 0,6 a 0,8
Aumento da massa de 
células beta em 
modelos animais
Segurança e 
tolerabilidade
Raramente causa 
hipoglicemia
Não altera o peso
Angioedema e urticária
Possibilidade de 
pancreatite aguda
Aumento das 
internações por 
Insuficiência cardíaca
(saxagliptina e 
possivelmente 
alogliptina)
Vildagliptina 50 (2x/dia)
Saxagliptina 2,5 ou 5 (1x/dia)
Linagliptina 5 (1x/dia)
Alogliptina 6,25, 12,5 ou 25 (1x/dia)
Entendendo a condição
Medidas farmacológicas
Inibidores da DPP-IV Gliptinas (Januvia® , Galvus®, 
Onglyza® e Trayenta)
Entendendo a condição
Mimético GLP-1 Exenatida*
Análogos GLP-1 Liraglutida, Lixisenatida e Dulaglutida
Medidas farmacológicas
AGONISTAS DO RECEPTOR do GLP-1
• Aumenta a secreção de insulina dependente de glicose
• Reduz secreção de glucagon
• Retarda o esvaziamento gástrico.
• Aumenta a saciedade.
*Registros não renovados na anvisa
Entendendo a condição
Medicamento
(posologia mínima e máxima em 
mg)
Redução da 
GJ mg/dL
Redução 
de HbA1c 
%
Vantagens Desvantagens
Exenatida 5 e 10 mcg
Uma injeção antes do
desjejum
30* 0,8 a 1,2
Aumento da massa de células β em 
modelos animais
Redução do peso
Redução da PAS
Rara hipoglicemia
Redução da variabilidade
da glicose pós-prandial
Redução de eventos
Cardiovasculares e mortalidade em 
pacientes com DCV (liraglutida – 
LEADER)
Hipoglicemia,
principalmente
quando associado
a secretagogos
Náusea, vômitos e 
diarreia
Aumento da FC
Possibilidade de
pancreatite aguda
Injetável
Exenatida de liberação
prolongada 2
Uma vez por semana,
via SC
Medidas farmacológicas
Mimético do GLP-1 Byetta®
Entendendo a condição
Orientações
• Instruir o paciente a procurar atendimento médico imediato em 
casos de sintomas de pancreatite: dor abdominal intensa, 
quase sempre de início abrupto, na região superior do 
abdômen, que pode se irradiar para as costas
• Aconselhar o paciente a relatar reações no local da injeção (por 
exemplo: nódulos, abscesso, celulite, ou necrose)
• Caso uma dose tenha sido omitida, instruir que o paciente pule 
a dose. Não administrar a dose após uma refeição.
• NÃO deve ser utilizada em pacientes com clearance de 
creatinina inferior a 30 mL/min
Medidas farmacológicas
Mimético do GLP-1 Byetta®
Medicamento
(posologia mínima e máxima em mg)
Redução da 
GJ mg/dL
Redução 
de HbA1c 
%
Vantagens Desvantagens
Liraglutida (Victoza®, Saxenda®)
0,6, 1,2 e 1,8. Uma injeção ao dia sempre no 
mesmo horário, via SC, independentemente do 
horário da refeição
30* 0,8 a 1,5
• Redução do peso corporal.
• Redução da variabilidade da 
glicose pós-prandial.
• Redução discreta da pressão 
arterial sistólica.
• Redução de triglicérides 
pós-prandiais (semaglutida oral).
• Redução de eventos 
cardiovasculares em pacientes 
com DCV aterosclerótica*
• Redução de albuminúria.
Hipoglicemia,
principalmente
quando associado
a secretagogos
Náusea, vômitos e 
diarreia
Aumento da 
frequência cardíaca
Possibilidade de
pancreatite aguda 
(raro, observado 
apenas nos GLP 1-RA 
injetáveis) 
Semaglutida injetável: (Ozempic®) 0,25mg, 
0,5mg a 1mg 1x semana.
Semaglutida oral: (Rybelsus®) 3mg, 7mg, 14mg 
1x dia.
Dulaglutida (Trulicity®) 0,75 e 1,5
Uma injeção uma vez por semana, via SC
Entendendo a condição
Medidas farmacológicas
Análogos do GLP-1 (Victoza®, Lyxumia® e Trulicity®)
*observado com a Liraglutida, Dulaglutida e Semaglutida injetável.
Entendendo a condição
Orientações
• Dulaglutida Trulicity®
• Doses perdidas: se uma dose for perdida, administrá-la o 
quanto antes se restarem no mínimo 3 dias (72 horas) até a 
próxima dose planejada. Se restaremmenos de 3 dias para 
a próxima dose, a dose perdida deve ser pulada e a dose 
seguinte administrada no dia marcado. 
• Mudando o esquema posológico semanal: o dia da 
administração semanal pode ser mudado, se necessário, 
desde que a última dose tenha sido administrada há 3 dias 
ou mais. 
Medidas farmacológicas
Análogos do GLP-1 (Victoza®, Lyxumia® e Trulicity®)
4. Agentes que promovem 
glicosúria
Inibidores do receptor SGLT2
• Inibidor do receptor SGLT2 nos túbulos proximais dos rins. 
Impedem a reabsorção de glicose no túbulo renal e 
promovem glicosúria e natriurese.
Entendendo a condição
Medidas farmacológicas
Inibidor do SGLT-2
Medicamento
(posologia mínima e máxima em mg)
Redução da 
GJ mg/dL
Redução de 
HbA1c % Vantagens Desvantagens
Dapagliflozina 10 mg – 1x/dia
30* 0,5 a 1,0
Redução de eventos 
cardiovasculares e 
mortalidade 
Redução de internação 
por IC
Redução de desfechos 
renais
Raro hipoglicemia
Redução discreta de peso
Redução da PA
- Propensão à infecção do 
trato geniturinário
- Risco baixo de 
cetoacidose euglicêmica
Empagliflozina 10 a 25 mg – 1x/dia
Canagliflozina 100 a 300 mg – 1x/dia
Entendendo a condição
Medidas farmacológicas
Inibidores do receptor SGLT2 (Forxiga®, Jardiance® e 
Invokana®)
Combinação Apresentação Nome Comercial
Metformina + IDPP-4
Met 500, 850 ou 1.000 mg + 
Sitagliptina 50 mg
Met XR 500 ou 1.000 mg + 
Sitagliptina 50 mg
Met XR 1.000 mg + Sitagliptina 
100 mg
Met500, 850 ou 1.000 mg + 
Vildagliptina 50 mg
Met XR 500 ou 1.000 mg + 
Saxagliptina 2,5/ 5 mg
Met 500, 850 ou 1.000 mg + 
Linagliptina 2,5 mg
Met500, 850 ou 1.000 mg + 
Alogliptina 12,5 mg
Janumet®; Janumet® XR, Galvus 
Met®, Kombiglyze® XR, Trayenta 
Duo®, Nesina-Met ®
Entendendo a condição
Medidas farmacológicas
COMBINAÇÕES DE ANTI-HIPERGLICEMIANTES ORAIS
Combinação Apresentação Nome Comercial
Metformina+Sulfonilureia Metformina XR + Gliclazida 500/30mg Glivance XR
Pioglitazona + IDPP-4
Pioglitazona 15 ou 30 mg + 
Alogliptina 25 mg Nesina Pio ®
Metformina + ISGLT2
Metformina XR 500 ou 1000 
mg + Dapagliflozina 5 ou 10 
mg
Xigduo® XR
ISGLT2 + IDPP-4
Empagliflozina 10 ou 25 mg + 
Linagliptina 5 mg
Dapagliflozina 10 mg + 
Saxagliptina 5 mg
Glyxambi ®
Qtern®
Entendendo a condição
Medidas farmacológicas
Medidas farmacológicas
A escolha do medicamento deve levar em consideração:
• Estado geral, peso e idade do paciente;
• Comorbidades presentes (complicações do diabetes ou outras);
• Valores das glicemias de jejum e pós-prandial, bem como da HbA1c;
• Eficácia do medicamento;
• Risco de hipoglicemia;
• Possíveis interações com outros medicamentos, reações adversas e 
contraindicações;
• Custo do medicamento;
• Preferência do paciente.
Medidas farmacológicas
Medidas farmacológicas
Metas terapêuticas
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2022
Dificuldades para controlar a glicemia, 
sempre alta (>250 mg/dL), e quando baixa 
mais do que isso passa mal. 
Em uso de Metformina 850 mg 1-1-1 e 
Glibenclamida 5 mg 1-1-0 (começou a tomar 
e passou mal, por isso parou).
HbA1c: 8,5%
 
Manoel, 50 anos
Márcia, 55 anos, sobrepeso, diabetes tipo 2 
há 3 anos, em uso de Gliclazida 80mg no 
café há 1 ano. Glicemia em jejum 120mg/dL, 
HbA1c=8,5%, glicemia pós-prandial 
200mg/dL. Dieta ajustada.
O que podemos fazer por ela? 
 
Márcia, 55 anos
Romário, 50 anos, obeso, diabetes tipo 2 há 
2 anos, em uso de Metformina 850mg 2x 
dia. Glicemia em jejum 170mg/dL, 
HbA1c=8,0%. Queixa-se de muita náusea, 
dor de estômago, sempre que toma a 
metformina, por isso deixa de tomar 
algumas vezes na semana. Não vai ao 
médico há 1 ano. 
Quais perguntas adicionais você gostaria de 
fazer a este paciente?
Quais são orientações importantes a este 
paciente?
 
Romário, 50 anos
Roberto, 65 anos, em uso de Glibenclamida 
5mg no 1-1-0; Metformina 850mg no 1-1-1. 
Relata apresentar períodos de tremores e 
suor em alguns momentos da semana, 
quando não leva lanche para o trabalho. 
Tem insuficiência cardíaca diagnosticada há 
4 anos, porém está controlado, tem adesão 
correta a toda a sua farmacoterapia. 
HMP: DAC (2 infartos há mais de 10 anos), 
ICC (há 4 anos), DM 2 (há 6 anos) 
Exames: HbA1c = 6,0% 
 
Roberto, 65 anos
Magda, 45 anos, 75 Kg, 1,65m de altura. Diabetes tipo 2 
diagnosticada há 7 anos, desde então controla a condição clínica. Faz 
uso de:
Metformina 850 mg 1-1-1 (há 2 anos)
Dapaglifozina 10 mg 1-0-0 (há 8 meses)
Gliclazida 60 mg 1-0-0 (há 5 anos)
HbA1c = 7,1%; Glicemia de jejum = 107 mg/dL (há 2 semanas)
Relata em consulta que está com a imunidade ruim, pois tem 
apresentado muitos episódios de resfriado nos últimos meses, além 
de ter aumentado as vezes que teve infecção urinária, já apresentou 
3 esse ano. 
 
Magda, 45 anos
Insulinoterapia 
Insulinoterapia 
Luís, professor, procura o farmacêutico e pede para falar com o 
farmacêutico “João, tô precisando de ajuda com a insulina, de uns 
tempos para cá parece que isso não funciona mais”
• Identificação (ID): 50 anos, caucasiano, 1.82m, 85kg (IMC 25,86 – 
Sobrepeso)
• História Médica Pregressa (HMP): Diabetes tipo 2 (DM2), diagnosticada há 5 
anos e dislipidemia, diagnosticada há 2 anos. 
• Condições e hábitos de vida: nega tabagismo ou etilismo, e refere restringir 
açúcares e gorduras.
• Medicamentos em uso: 
o Insulina NPH – 30U manhã e 10U após jantar
o Insulina regular – 7U após almoço e 3U após jantar
o AAS 100mg após o almoço
o Sinvastatina 40mg antes de dormir.
HbA1C = 8,2%
Luís, 50 anos
Monitoramento Glicêmico (mg/dl)
 Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
Jejum 109 143 124 99 133 103 128
Após café 150 148 135 134 
Antes almoço 178 214 190 205 
Após almoço 265 250 199 248 
Antes jantar 115 101 98 119 100 111 109
Após jantar 241 293 281 232 
Hora de dormir 214 273 242 208 
Madrugada 
Luís, 50 anos
FORMULAÇÕES E COMBINAÇÕES DE INSULINAS DISPONÍVEIS NO BRASIL
INSULINAS BASAIS
NOME CIENTÍFICO 
(COMERCIAL)
Início da ação Pico Duração
 Insulina intermediária Insulina NPH 
(Humulin N® 
/NovolinN® )
2-4 h 4-10 h 10-18 h
 Análogo de ação longa Glargina (Basaglar®, 
Lantus®)
2-4h - 20-24h
 Análogo de ação intermediária Detemir (Levemir) 1-3h 6-8h 18-22h
 Análogos de ação ultra longa Glargina U300 
(Toujeo®)
6h - 36h
 Degludeca (Tresiba®) <4h - 42h
Insulinoterapia 
FORMULAÇÕES E COMBINAÇÕES DE INSULINAS DISPONÍVEIS NO BRASIL
INSULINAS PRANDIAIS (BOLUS)
NOME CIENTÍFICO 
(COMERCIAL)
Início da ação Pico Duração
 Insulina Rápida Insulina Regular 
(Humulin R/Novolin R)
30-60 min 2-3h 5-8h
 Análogos de ação rápida Asparte (Novorapid) 5-15 min 0,5-2h 3-5h
 Lispro (Humalog)
 Glulisina (Apidra)
 Análogo de Ação ultrarrápida Fast Asparte (Fiasp) 2,5 min 1-3h 5h
Insulina Humana 
Inalada (Afrezza)
imediato 10-20 1-2h
Insulinoterapia 
FORMULAÇÕES E COMBINAÇÕES DE INSULINAS DISPONÍVEIS NO BRASIL
INSULINAS PRÉ-MISTURADAS
NOME CIENTÍFICO 
(COMERCIAL)
Início da ação Pico Duração
 Insulina NPH + Regular 70% NPH/30% R 
(Humulin 70/30)
0,5-1h 3-12h 10-16h
 Insulina NPL + Lispro 75% NPL/25% Lispro 
(Humalog Mix 25)
5-15 min 1-4h 10-16h
 50% NPL/50% Lispro 
(Humalog Mix 50) 
 Insulina NPA + Asparte 70% NPA/30% Asparte 
(NovoMix 70/30)
Insulinoterapia 
Insulinoterapia 
Insulinoterapia 
Observações pertinentes sobre insulina
• Atualmente no Brasil, todas as insulinas são obtidas por 
tecnologia de DNA recombinante. 
• A insulina NPH, pura ou em pré-mistura, é a única leitosa e 
necessita de leve agitação antes de usar.
• A maioria delas é titulada em 100 U/mL, exceto a Glargina 
de marca Toujeo® que é 300 U/mL - ATENÇÃO
Insulinoterapia 
Variabilidade da insulina NPH
Pacientes com HbA1C >9,0%
Glicemia jejum >250 mg/dl
Glicemia casual >300 mg/dl
Cetonúria
Perda de peso
Estresse metabólico agudo 
(Pacientes críticos)
Gestante 
1ª
 L
IN
H
A
Pacientes com HbA1C 
>9,0%
Não alcançam metas com 
associação de ADO
2ª
 L
IN
H
A
Insulinoterapia no DM2 
NPH 10U/dia ou 0,1 - 0,2 UI/Kg/diaà noite
Aumentar a dose, 10 a 15% 
OU 
2-4 UI a cada 1 ou 2 semanas, até atingir níveis em jejum na faixa 
alvo (80 - 130mg/dl). 
A1c < 7% após 2-3 
meses?
Hipoglicemia ou glicemia 
<80 mg/dl reduzir a insulina 
da hora de dormir em ≥4U 
ou 10-20% se a dose for > 
60U.
Sim NãoChecar HbA1c a 
cada 3 meses
Geralmente, com metformina ± outros agentes não insulínicos
Verificar GJ – Se fora da meta
Insulinoterapia no DM2 
Não
Se a glicemia em jejum está na faixa alvo (80 - 130 mg/dl), monitorar glicemia pré-prandial (almoço e jantar) 
e na hora de dormir. Se os resultados estiverem acima das metas, adicionar uma segunda injeção diária. 
Pode-se iniciar com 4UI, 0,1UI/Kg ou 10% da dose basal por refeição, e ajustar 1 - 2UI ou 10 a 15% a cada 
3 dias até alcançar a meta.
Glicemia pré-almoço
fora da faixa: adicionar
insulina de ação rápida no 
café da manhã
Glicemia pré-jantar fora
da faixa: de ação rápida no 
almoço ou NPH no café da 
manhã
Glicemia na hora de dormir 
fora da faixa: adicionar 
insulina de ação rápida 
antes do jantar
Insulinoterapia no DM2 
Dose noturna diminuir a produção hepática de 
glicose, com efeito principal na glicemia de 
jejum
Hiperglicemia pós prandial, esquema basal-plus 
após a refeição principal.
Insulinoterapia 
Hiperglicemia pós prandial em mais de 
uma refeição, esquema basal-plus deve 
ser ampliado.
Paciente não responde aos esquemas 
anteriores, insulinização plena.
Insulinoterapia 
Opção 1: Cobertura mais uniforme de 
insulina basal 24h.
Opção 2: Ultra-longa basal e cobertura 
prandial com análogos de curta.
Insulinoterapia 
Metas terapêuticas
Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2022
0,2 X 90 🡪 18 UI NPH noite ou após desjejum 
(T ½ vida <24h)
90Kg
Insulinoterapia 
INÍCIO DE TRATAMENTO 
• Uma injeção diária de insulina de ação intermediária à noite, 
para reduzir a hiperglicemia matinal OU antes do desjejum, para 
minimizar a hiperglicemia pós-prandial do almoço e pré-prandial 
do jantar.
18 UI 🡪 20 UI 🡪 22 UI/dia 
(antes de dormir)
90 Kg
Não melhorei!
GJ = 187 
mg/dL
Aumento da dose gradativa a cada 2 a 3 
dias!!
10 - 15% ou 2-4 unidades, a cada 1 ou 2 
semanas para atingir a meta de glicemia de 
jejum
Insulinoterapia 
PACIENTE MONITORADO
22 UI / dia
18UI NPH (noite) e 4UI regular 
(antes da principal refeição)
90 Kg
Não melhorei!
A1C 8,5%
26 UI / dia
22UI NPH (noite) e 4UI regular 
(antes da principal refeição)
Se A1C < 8%
Se A1C > 8%
4 UI, 0,1UI / Kg ou 10% da dose 
basal
Insulinoterapia 
PACIENTE MONITORADO
28 UI / dia
22UI NPH (noite) e 6UI regular 
(antes da principal refeição) 
90 Kg
Não melhorei!
GPP = 210 
mg/dL
Aumento de 1 ou 2 
unidades, 1-2 vezes
por semana até atingir a 
meta glicêmica.
Se hipoglicemia
Descobrir e tratar a causa; na 
ausência de causa
conhecida para a hipo, diminuir a 
dose correspondente em 2-4 U 
ou 10-20%.
Insulinoterapia 
PACIENTE MONITORADO
31 UI / dia
25UI NPH (noite) e 6UI regular 
(antes da principal refeição) 
90 Kg
10 - 15% ou 2-4 unidades, 
por 1 ou 2 semanas para 
atingir a meta de glicemia 
de jejum
Se hipoglicemia
Descobrir e tratar a causa; na 
ausência de causa
conhecida para a hipo, diminuir a 
dose correspondente em 2-4 U 
ou 10-20%.
Não melhorei!
A1C = 9,5%
10 - 15% ou 2-4 unidades, a cada 1 
ou 2 semanas para atingir a meta 
de glicemia de jejum
Insulinoterapia 
PACIENTE MONITORADO
Luís, professor, procura o farmacêutico e pede para falar com o 
farmacêutico “João, tô precisando de ajuda com a insulina, de uns 
tempos para cá parece que isso não funciona mais”
• Identificação (ID): 50 anos, caucasiano, 1.82m, 85kg (IMC 25,86 – 
Sobrepeso)
• História Médica Pregressa (HMP): Diabetes tipo 2 (DM2), diagnosticada há 5 
anos e dislipidemia, diagnosticada há 2 anos. 
• Condições e hábitos de vida: nega tabagismo ou etilismo, e refere restringir 
açúcares e gorduras.
• Medicamentos em uso: 
o Insulina NPH – 30U manhã e 10U após jantar
o Insulina regular – 7U após almoço e 3U após jantar
o AAS 100mg após o almoço
o Sinvastatina 40mg antes de dormir.
HbA1C = 8,2%
Luís, 50 anos
• O ajuste da dose da insulina basal é realizado de acordo com 
a glicemia em jejum, e os ajustes das doses da insulina bolus 
(glicemia pré-prandial, fator de sensibilidade (FS) e a taxa de 
carboidrato do momento).
• Dose total diária de insulina (DTD): é a soma da insulina basal com a soma das 
insulinas utilizadas para cobrir as refeições. 
• Fator Sensibilidade (FS): é quanto 1U de insulina rápida ou ultrarrápida reduz a 
glicemia. 
 Exemplo:
DTD: 35 UI 
FS: 51
Insulinoterapia - DM1
• Dose total diária de insulina (DTD): é a soma da insulina 
basal com a soma das insulinas utilizadas para cobrir as 
refeições. 
• Fator Sensibilidade (FS): é quanto 1U de insulina rápida 
ou ultrarrápida reduz a glicemia. 
Exemplo:
DTD: 35 UI 
FS: 51
Insulinoterapia - DM1 
• Bolus Correção é a dose de insulina utilizada para corrigir a 
glicemia medida antes da refeição quando esta ultrapassa a 
meta estabelecida.
Insulinoterapia - DM1 
Exemplo: Glicemia do momento = 250mg/dl 
Meta pré-refeição = 100 mg/dl 
Fator de sensibilidade = 51
Bolus correção = 250 – 100/51= 150/51= 3 UI
• Bolus refeição/alimentação é a dose de insulina necessária 
para metabolizar os carboidratos em cada refeição.
• A taxa de carboidrato é obtida pela divisão de 400 pela DTD, e corresponde à quantidade 
de carboidrato que pode ser consumida de forma que a glicemia não seja alterada após a 
administração de 1 U de insulina
 Método 1: 400/DTD : RIC
 Método 2
Insulinoterapia - DM1 
• Bolus refeição/alimentação é a dose de insulina necessária 
para metabolizar os carboidratos em cada refeição.
Exemplo: Método 1: 400/DTD : RIC
 400/35: 11,4 
150/11,4 : 13 UI 
 Exemplo: Método 2
 Paciente com 50 kg = 1: 15 
 10 UI para 150 g 
 Dose bolus total: dose de correção + dose refeição/alimentação
 13 UI + 3UI: 16 UI
Insulinoterapia - DM1 
150g de carboidrato
O cálculo da insulina em bolus também pode ser feito considerando a 
faixa etária:
Crianças: 1 unidade para cada 20-30 g de carboidrato a ser ingerido na
refeição
Adolescentes: 1 U para cada 10 a 15 g de carboidrato
Adultos: 1 unidade para cada 15 g de carboidrato
Insulinoterapia - DM1 
Insulinoterapia- Aplicação 
Vias de aplicação e velocidade de absorção
• SC>IM>IV
• Insulina H*
• Análogos IH 
insulina regular 
pré-refeição
NPH antes da 
refeição noturna 
NPH antes da 
refeição noturna 
CORRETO INCORRETO
Insulinoterapia- Aplicação 
Prega cutânea
• A prega subcutânea é feita com o objetivo de evidenciar o 
tecido subcutâneo no momento da injeção e, assim, evitar que 
se injete a insulina no músculo
Insulinoterapia- Aplicação 
Ângulo de aplicação
• Para defini-lo, é necessário considerar faixa etária, comprimento 
da agulha que será usada e espessura do tecido subcutâneo no 
local escolhido para a injeção.
• ID: absorção lenta e risco de perda da dose: hiperglicemia
• IM: absorção acelerada: hipoglicemia
Insulinoterapia- Aplicação 
Insulinoterapia- Aplicação 
Agulhas
Insulinoterapia- Aplicação 
Seringas
Insulinoterapia- Aplicação 
Reutilização de agulhas e seringas
• Recomendações e legislações nacionais RDC 2605 e 156, 
definem as seringas e agulhas como produtos de uso único
• Diretriz SBD não recomenda a reutilização
• Perda da lubrificação, afiação e alterações no bisel da cânula; risco de quebra e bloqueio do fluxo 
devido a cristalização da insulina.
• Desaparecimento da escala de graduação;
• Desconforto e dor na aplicação, erro no registro da dose , imprecisão da dose administrada, 
lipo-hipertrofia, consequentemente alteração no controle da glicemia.
Insulinoterapia- Aplicação
Conservação e validade das insulinas 
• As insulinas apresentam boa estabilidade e têm ação 
preservada, desde que devidamente conservadas, segundo as 
recomendações do fabricante.1. Injetar o ar correspondente à dose prescrita de insulina NPH no frasco de insulina 
NPH;
2. Retirar a agulha do frasco sem aspirar a insulina NPH;
3. Injetar o ar correspondente à dose prescrita de insulina R, no frasco de insulina R 
e retirar a dose;
4. Introduzir novamente a agulha no frasco de insulina NPH, no qual o ar foi 
previamente injetado e, puxar o êmbolo até a marca correspondente à soma das 
doses das duas insulinas.
*** Se a retirada foi maior que a necessária, em hipótese alguma o excesso deve ser devolvido ao 
frasco. Descartar as insulinas e reiniciar o procedimento.
Insulinoterapia- Aplicação
Técnica de mistura de duas insulinas NPH+REG
Insulinoterapia- Aplicação 
Luis, 50 anos
Luis, professor, procura o farmacêutico: “Tô precisando de ajuda com a insulina, 
de uns tempos para cá parece que isso não funciona mais”
•Identificação (ID): 50 anos, caucasiano, 1.82m, 85kg (IMC 25,86 – 
Sobrepeso)
•História Médica Pregressa (HMP): Diabetes tipo 2 (DM2), diagnosticada há 
5 anos e dislipidemia, diagnosticada há 2 anos. 
•Condições e hábitos de vida: nega tabagismo ou etilismo, e refere restringir 
açúcares e gorduras.
•Medicamentos em uso: 
oInsulina NPH – 30U manha e 10U após jantar
oInsulina regular – 7U após almoço e 3U após jantar
oAAS 100mg após o almoço
oSinvastatina 40mg antes de dormir.
Insulina/dia – ???
HbA1C = 8,2%
O que fazer?
NPH
NPH
Luis, 50 anos
Monitoramento Glicêmico (mg/dl)
 Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
Jejum 109 143 124 99 133 103 128
Após café 150 148 135 134 
Antes almoço 178 214 190 205 
Após almoço 265 250 199 248 
Antes jantar 115 101 98 119 100 111 109
Após jantar 241 293 281 232 
Hora de dormir 214 273 242 208 
Madrugada ? ? ? ? ? ? ?
Laura, 58 anos
Laura, 58 anos, DM2 há 12 anos, 75 kg, sedentária, em uso 
de metformina 850 mg 1-1-1, glimepirida 2 mg 1-0-0, 
apresenta glicemia de jejum de 228 mg/dL, glicemia 
pós-prandial de 337 mg/dL, Hb1Ac de 9,6%.
Laura, 58 anos, DM2 há 12 anos, 75 kg, sedentária, em uso 
de metformina 850 mg 1-1-1, glimepirida 2 mg 1-0-0, 
apresenta glicemia de jejum de 228 mg/dL, glicemia 
pós-prandial de 337 mg/dL, Hb1Ac de 9,6%.
Conduta inicial: 
Otimizar mudança do estilo de vida
Estratificar o RCV - alto 
Encaminhar ao médico com sugestão de:
Considerar ISGLT2 - prevenção cardiovascular primária
Considerar a introdução de insulina
Considerar aumento a dose de glimepirida 4 mg/dia*
Laura, 58 anos
Após 3 meses perdeu 2kg e apresenta glicemia de jejum de 
168 mg/dL, glicemia pós-prandial de 233 mg/dL, Hb1Ac de 
8,9%.
Laura, 58 anos
Após 3 meses perdeu 2kg e apresenta glicemia de jejum de 
168 mg/dL, glicemia pós-prandial de 233 mg/dL, Hb1Ac de 
8,9%.
Conduta: encaminhar ao médico com a sugestão de iniciar 
insulina bed time NPH 10 UI ou 0,1-0,2 UI/Kg, manter a 
metformina e glimepirida* nas doses utilizadas.
Laura, 58 anos
Após 3 meses, 72 kg, e apresenta glicemia de jejum de 102 
mg/dL, glicemia pós-prandial de 189 mg/dL, Hb1Ac de 
7,6%.
Laura, 58 anos
Após 3 meses, 72 kg, e apresenta glicemia de jejum de 102 
mg/dL, glicemia pós-prandial de 189 mg/dL, Hb1Ac de 
7,6%.
Conduta: encaminhar ao médico com a sugestão de incluir 
insulina REG na refeição principal, manter NPH bed time e 
metformina.
Laura, 58 anos
Cuidado Farmacêutico
Relembre da primeira aula e reflita:
O que o farmacêutico pode fazer pelo 
paciente com diabetes???
Cuidado Farmacêutico
• Medidas da glicemia capilar como ferramenta no rastreamento em 
saúde e efetividade do tratamento;
• Educação em saúde e outras ações direcionadas a melhoria da 
adesão ao tratamento;
• Educação sobre medidas não farmacológicas que auxiliem no 
controle da da glicemia;
• Revisão da farmacoterapia, buscando a identificação e solução de 
problemas;
• Solicitação de exames laboratoriais ou automonitorização de 
parâmetros, a fim de avaliar a segurança e efetividade do 
tratamento;
• Encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde;
• Gestão da doença
Monitoramento da Glicemia Capilar 
• Não com objetivo diagnóstico ou prognóstico
• Auxílio na detecção de casos suspeitos 
• Avaliação da efetividade e segurança da farmacoterapia em 
pacientes diagnosticados
Cuidado Farmacêutico ao paciente 
hipertenso
Cuidado Farmacêutico
Cuidado Farmacêutico
Cuidado Farmacêutico ao paciente 
hipertenso
No diário glicêmico, considera-se anormais os 
valores de glicemia acima das metas 
estabelecidas.
GMS <150 mg/dL VG <50 mg/dL
Indicação do Diário Glicêmico
• Pacientes em uso de insulina
• Pacientes em uso de ADO após alteração 
da terapia, descompensação metabólica 
ou instabilidade no controle glicêmico
Monitoramento da Glicemia 
• Frequência e magnitude de hiperglicemia e/ou hipoglicemia
Cuidado Farmacêutico ao paciente 
hipertenso
Cuidado Farmacêutico
Glicemia 
pós-pran
dial
Hb1Ac
Glicemia 
de jejum
Hipoglicemia 
Glicemia média mensal
Variação glicêmica
Monitoramento da Glicemia Capilar 
• Glic (recomendado pela SBD)
• Glicemias 
• Episódios de hipoglicemia
• Gráficos e médias de glicemias
• Refeições
• Cálculo de unidades de insulina
• Contagem de carboidratos
Cuidado Farmacêutico ao paciente 
hipertenso
Cuidado Farmacêutico
25 estudos
Cuidado Farmacêutico
Não Adesão aos ADO - Até 64%
Não adesão à insulina DM2 - Até 40%
Adesão
• 
Cuidado Farmacêutico
• Paciente não entende a necessidade do medicamento... Ou sua 
condição clínica.
• O paciente desenvolve um evento adverso e entende que o 
medicamento está fazendo mais mal do que bem.
• O paciente tira férias dos seus medicamentos, principalmente nos finais 
de semana.
• O paciente tem uma “experiência prévia”... Que define suas escolhas!
Abordagem centrada no paciente é a 
melhor estratégia para a ADESÃO!!
Concordar para aderir....
Adesão ao tratamento e capacidade de gestão dos 
medicamentos
• Auxílio na detecção de casos suspeitos
• Casos de suspeita baixa adesão, sugere-se avaliação e 
acompanhamento com instrumentos padronizados, como 
ARMS (Adherence to Refills and Medication Scale) BMQ (Beliefs 
about Medicines questionnaire) ou MedTake
Cuidado Farmacêutico ao paciente 
hipertenso
Cuidado Farmacêutico
Rastreamento do Diabetes
• Considerando que aproximadamente metade dos pacientes com 
diabetes não estão diagnosticados, a verificação da glicemia 
capilar na consulta farmacêutica é fundamental
• Pacientes com dois ou mais fatores de risco e/ou com sintomas 
clássicos de hiperglicemia são elegíveis para o rastreamento
Cuidado Farmacêutico ao paciente 
hipertenso
Cuidado Farmacêutico
Cuidado Farmacêutico
Rastreamento do Diabetes
• Consulta / Campanha
• Questionário: Escores (FINDRISC) / ADA 
• ≥ 45 anos, sobrepeso/obesidade*, HAS ou história familiar 
de DM2, pré DM ou DMG.
• Medicamentos (corticoides, diuréticos tiazídicos e 
antipsicóticos)
• Periodontite, infecções fúngicas superficiais e hepatite C .
• *IMC > 25 kg\m²; asiáticos IMC > 23 kg\m²
Rastreamento em Saúde
Rastreamento em Saúde
CUIDADO FARMACÊUTICO 
EM DIABETES

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