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Apostila de FILOSOFIA 1º ano E.M [Plano de aula com sequência didática] [E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28] Cláudia Rodrigues Cláudia Rodrigues 1 1º ANO CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO TOPICO HABILIDADES CONCEITOS CONTEUDO 1.2. Corpo e psiquismo - Analisar diferentes concepções filosóficas sobre a constituição do ser humano. - Discutir as relações entre racionalidade e desejo - Compreender a questão da consciência como um aspecto fundamental do ser humano. - Discutir a relação entre mente e cérebro - Corpo e Alma - Dualismo e Monismo - Racionalidade e Desejo - Consciência e Inconsciente - Mente e cérebro O ser humano é dual? O que comanda o ser humano: sua razão ou seus desejos? O psiquismo é separado do corpo? O conhecimento é uma modalidade de desejo? Somos senhores de nossos desejos e sentimentos? O que significa ser consciente? É mais fácil conhecer a si do que as coisas ou os outros? A consciência nos engana? É possível conhecer-se a si mesmo sem enganar-se? O que significa dizer que pensamos com nosso cérebro? Cláudia Rodrigues 2 PLANO DE AULA 1ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 1.2. Corpo e psiquismo - Analisar diferentes concepções filosóficas sobre a constituição do ser humano. - Discutir as relações entre racionalidade e desejo - Compreender a questão da consciência como um aspecto fundamental do ser humano. - Discutir a relação entre mente e cérebro Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Analisar diferentes concepções filosóficas sobre a constituição do ser humano. 1racionalidade, 2 respostas, 3 ser humano, 4. Definição, 5 mescla, 6 deuses, 7 homem, 8 constituição, 9 deuses, 10. não influencia,11 história, 12 meio, 13 percepção, 14 conhecimento, 15 perfeição, 16 pronto e acabado, 17 existencialista, 18 multideterminada, 19. determinismo Cláudia Rodrigues 3 A racionalidade humana, com sua exclusividade, suscita reflexões sobre sua origem profunda, sua finalidade e sua natureza. A Filosofia se ocupa com particular sagacidade da busca pelas respostas às questões colocadas. Como se constrói o ser humano em sua dimensão biológica, psicológica e social? Como se define o ser resultante da interação destas dimensões? Em sua constituição, o ser humano, ente complexo e de difícil definição, constrói-se a partir de um universo imenso de variáveis e interferências. As matrizes determinantes do comportamento humano são imprecisas, difusas em seu universo relacional, e a análise destas matrizes costuma ser balizada por correntes filosóficas distintas, que partem de pressupostos distintos. Não cabe, no entanto, buscar definir ou erigir uma destas como a “correta” ou “mais confiável”, mas sim perceber que o ser humano é uma mescla de todas as concepções possíveis. A filosofia antiga trouxe à tona, em suas origens, a noção de que o ser humano se define a partir da vontade dos deuses, como se a natureza humana fosse constituída a partir de um projeto de vontade divina minimamente sujeito à interação da racionalidade e da vontade do próprio homem, do meio que o cerca e das condições contextuais em que este homem se insere. É uma visão algo fatalista, onde a miséria e a dúvida acompanham o homem como um fardo, um castigo que decorre da vontade inquestionável dos deuses. Os gregos, no entanto, com sua tradição racionalista irredutível, conceberam o homem como senhor de sua própria constituição e destino. Xenófanes dizia que os deuses são, na verdade, criação do homem dentro de seu contexto, afirmando que, se os bois pudessem descrever seus deuses, eles certamente teriam aspecto de bois, e se os lobos pudessem descrever seus deuses, por certo seriam lobos. Epicuro afirmava que os deuses estão em um ponto tão distante do universo que sua existência não influencia o destino dos homens, que se constituem a partir de suas próprias escolhas e opções, do meio que os cerca e das matrizes culturais que os absorvem. Esta tradição foi herdada pela filosofia medieval. Santo Tomás de Aquino chegou a cunhar a expressão Tábula Rasa para descrever a constituição do homem, ou seja, uma “folha em branco” onde, ao longo da vida, o homem escreve sua própria história e define, a partir de suas impressões, sua essência e natureza. Esta visão admite e consolida, portanto, a noção de que a construção do ser humano está intimamente, indissociavelmente, ligada ao meio em que esse homem se insere. (Detalhe: a expressão Tábula Rasa é erroneamente atribuída ao filósofo inglês John Locke. Isto constitui, no entanto, uma imprecisão.) Esse entendimento do determinismo, a que o entendimento do homem está sujeito, ganhou força ao longo da história da Filosofia com os pensadores racionalistas, como Renè Descartes, que formulou longo discurso a respeito da importância dos sentidos na percepção do mundo que cerca o homem, como forma de extrair conhecimento desta realidade que o cerca através da observação para, então, constituir opiniões e posicionamentos. A filosofia romântica do século XVIII, em especial a dos filósofos idealistas alemães como Hegel (pronuncia-se “Rêguel”), retomou a noção de que o homem possui em sua natureza uma dimensão espiritual elevada, genericamente chamada de Geist (pronuncia-se “Gáist”), que deve ser atingida através da evolução do homem em sua constante busca pelo conhecimento. Enxerga-se, aqui, novamente, a noção de que o ser humano é um ser em construção, dinâmico, cuja busca constante pela perfeição é o grande motor de sua evolução. Depreende-se, assim, um ser cuja construção depende de uma atitude de busca, que não nasce “pronto e acabado”, mas sim como uma obra a ser lapidada. A filosofia contemporânea, no entanto, lançou certo olhar pessimista sobre a natureza humana, existente em função dos horrores das grandes guerras mundiais, do uso sistemático da inteligência e do brilhantismo do homem para a construção de armas mais eficientes, dos genocídios e da eugenia. Autores como Jean-Paul Sartre sugeriram, na filosofia existencialista, a ideia de que a essência do ser humano se constrói tanto a partir das escolhas que nós mesmos fazemos quanto das escolhas que outros fazem por nós, cercando-nos com um universo imprevisível de variáveis que concorrem para a determinação de nossa essência. Sartre resume sua concepção na frase: “Eu sou aquilo que fiz com aquilo que fizeram de mim.” Enfim, a construção do ser humano é, inegavelmente, como queríamos demonstrar, multideterminada, multivariável. A filosofia comprova, com o desenvolvimento de suas concepções, a noção de que esta construção é fruto de um determinismo biológico pelas limitações orgânicas que a corporeidade impõe a todos nós, de um determinismo social pelo contato inevitável com o universo de outros seres que nos cercam, de um determinismo histórico pelo caráter definitivo que certas decisões impõe às nossas possibilidades, de um determinismo psicológico pela vinculação total de nossa natureza à particularidade de nossa forma pessoal de ver o mundo, ainda temperada por um certo ingrediente imponderávele imprevisível que, em última análise, é o grande responsável pela imensa diversidade humana. Cláudia Rodrigues 4 10 F 12 O 13 R 3 M 1 A 4 Ç 17 A 14 O 19 D 16 O 2 S 6 E 15 R 7 H 9 U 18 M 5 A 8 N 11 O 1. Complete as lacunas abaixo e preencha a cruzadinha. 1. A ________________humana, com sua exclusividade, suscita reflexões sobre sua origem profunda, sua finalidade e sua natureza. 2. A Filosofia se ocupa com particular sagacidade da busca por___________________. 3. A Filosofia se ocupa em saber como se constrói o _________________em sua dimensão biológica, psicológica e social e como é o resultado da interação destas dimensões. 4. Em sua constituição, o ser humano é complexo e de difícil________________. 5. O ser humano é uma______________ de todas as concepções possíveis. 6. A filosofia antiga trouxe à tona, em suas origens, a noção de que o ser humano se definia a partir da vontade dos_________. 7. Para a filosofia antiga a natureza humana era constituída a partir de um projeto de vontade divina, sujeito à interação da racionalidade e da vontade do próprio __________________. 8. Os gregos com sua tradição racionalista irredutível conceberam o homem como senhor de sua própria _______________e destino. 9. Xenófanes dizia que os _______________são, na verdade, criação do homem dentro de seu contexto. 10. Epicuro afirmava que os deuses estão em um ponto tão distante do universo que sua existência ______________________o destino dos homens. 11. Santo Tomás de Aquino cunhou a expressão Tábula Rasa para descrever a constituição do homem, ou seja, uma “folha em branco” onde, ao longo da vida, o homem escreve sua própria _____________e define, a partir de suas impressões, sua essência e natureza. 12. A visão de Santo Tomás de Aquino admite e consolida a noção de que a construção do ser humano está ligada ao _______________em que esse homem se insere. 13. Renè Descartes formulou um discurso a respeito da importância da ________________do mundo, como forma de extrair conhecimento desta realidade que o cerca através da observação para, depois, constituir opiniões e posicionamentos. 14. Os filósofos idealistas como Hegel retomou a noção de que o homem possui em sua natureza uma dimensão espiritual elevada, genericamente chamada de Geist que deve ser atingida através da evolução do homem em sua constante busca pelo_____________. 15. A filosofia idealista dá a noção de que o ser humano é um ser em construção, dinâmico, cuja busca constante pela _______________é o grande motor de sua evolução. 16. Para filosofia idealista o homem é um ser cuja construção depende de uma atitude de busca, que não nasce “_____________________”, mas sim como uma obra a ser lapidada. 17. Autores como Jean-Paul Sartre sugeriram, na filosofia________________, a ideia de que a essência do ser humano se constrói tanto a partir das escolhas que nós mesmos fazemos quanto das escolhas que outros fazem por nós, cercando-nos com um universo imprevisível de variáveis que concorrem para a determinação de nossa essência. 18. Concluindo a construção do ser humano é inegavelmente______________, multivariável. 19. A filosofia comprova, com o desenvolvimento de suas concepções, a noção de que a construção do homem é fruto de um_____________________. 2. Complete as lacunas, observando o tipo de determinismo. A construção do ser humano é inegavelmente multideterminada, multivariável. A filosofia comprova, com o desenvolvimento de suas concepções, a noção de que a construção do homem é fruto de um __________________________________________ pelas limitações orgânicas que a corporeidade impõe a todos nós, de um _____________________________ pelo contato inevitável com o universo de outros seres que nos cercam, de um __________________________ pelo caráter definitivo que certas decisões impõe às nossas possibilidades, de um _____________________________pela vinculação total de nossa natureza à particularidade de nossa forma pessoal de ver o mundo, ainda temperada por um certo ingrediente imponderável e imprevisível que, em última análise, é o grande responsável pela imensa diversidade humana. 3. Observe a imagem. Por que o determinismo considera o livre arbítrio uma ilusão? R:______________________________________ 4. A partir do texto, comente a frase de Sartre: “Eu sou aquilo que fiz com aquilo que fizeram de mim.” R:________________________________ Cláudia Rodrigues 5 PLANO DE AULA 2ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 1.2. Corpo e psiquismo - Analisar diferentes concepções filosóficas sobre a constituição do ser humano. - Discutir as relações entre racionalidade e desejo - Compreender a questão da consciência como um aspecto fundamental do ser humano. - Discutir a relação entre mente e cérebro Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula - O ser humano é dual? Cláudia Rodrigues 6 CONTEXTO DO ARGUMENTO: Para entender o que se segue, é preciso ter em mente que os participantes do diálogo, Sócrates e Cebes, já se colocaram de acordo quanto ao seguinte: 1- o homem é composto de corpo e alma – mas não se sabe se a alma é material ou imaterial; 2- o que é composto, como o corpo, se decompõe e morre; já o que é simples e imaterial não se decompõe; 3- - existem dois tipos de coisas: as coisas sensíveis, que são visíveis e compostas (e, portanto, sujeitos a decomposição), e as coisas invisíveis, perfeitas e imutáveis (as ideias, Sócrates refere-se à ideia do Bem e de Belo – que são imateriais e eternas). Conhecemos os corpos mediante as sensações de nosso próprio corpo. E as coisas perfeitas, não sensíveis, das quais temos as ideias, como as conhecemos? Porque são invisíveis, não podem ser conhecidas pelo corpo, logo, é a outra parte do homem, a alma, que as conhece. O texto abaixo pretende provar como a alma, que conhece o imortal, é também imortal, pois se assemelha a ele. Sócrates: Admitamos, portanto, que há duas espécies de seres: uma visível, outra invisível. Cebes: Admitamos. Sócrates: Admitamos, ainda, que os invisíveis conservam sempre sua identidade, enquanto que com os visíveis tal não se dá. Cebes: Admitamos também isso. Sócrates: Bem, prossigamos. Não é verdade que nós somos constituídos de duas coisas, uma das quais é o corpo e a outra a alma? Cebes: Nada mais verdadeiro. Sócrates: Com qual destas duas espécies de seres podemos dizer, pois, que o corpo tem mais semelhança e parentesco? Cebes: Eis uma coisa que é clara para toda gente: com a espécie visível. Sócrates: Por outro lado, o que é a alma? Coisa visível ou invisível? Cebes: Não é visível, ao menos aos homens, Sócrates! (...) Sócrates: Logo, a alma tem com a espécie invisível mais semelhançado que com o corpo, mas este tem, com a espécie visível, mais semelhança do que a alma? Cebes: Necessariamente, Sócrates. Sócrates: Não dizíamos, ainda, há pouco, que a alma utiliza às vezes o corpo para observar alguma coisa por intermédio da vista, ou do ouvido, ou de outro sentido? Assim, o corpo é um instrumento, quando é por intermédio de algum sentido que se faz o exame da coisa. Então a alma, dizíamos, é arrastada pelo corpo na direção daquilo que jamais guarda a mesma forma, ela mesma se torna inconstante, agitada, e titubeia como se estivesse embriagada: isso, por estar em contato com coisas deste gênero. Cebes: Realmente. Sócrates: Mas, quando, pelo contrário, ela examina as coisas por si mesma, quando se lança na direção do que é puro, do que sempre existe, do que nunca morre, do que se comporta sempre do mesmo modo (...) – ela cessa de vaguear e, na vizinhança dos seres de que falamos, passa ela também a conservar sua identidade e seu mesmo modo de ser: é que está em contato com coisas daquele gênero. Ora, este estado da alma, não é o que chamamos pensamento? Cebes: Muito bem dito, Sócrates, e muito verdadeiro. (...) Sócrates: Tomemos agora outro ponto de vista. Quanto estão juntos a alma e o corpo, a este a natureza consigna servidão e obediência, e à primeira comando e senhorio. Sob este novo aspecto, qual dos dois, no teu modo de pensar, se assemelha ao que é divino, e qual o que se assemelha ao que é mortal? (...) Cebes: Nada mais claro, Sócrates. A alma, com o divino, o corpo, com o mortal. Sócrates: Bem, examina agora, Cebes, se tudo o que foi dito nos conduz efetivamente às seguintes conclusões: a alma se assemelha ao que é divino, imortal, dotado da capacidade de pensar, ao que tem uma forma única, ao que é indissolúvel e possui sempre do mesmo modo a identidade: o corpo, pelo contrário, equipara-se ao que é humano, mortal, multiforme, desprovido de inteligência, ao que está sujeito a decompor-se, ao que jamais permanece idêntico. Contra isto, meu caro Cebes, estaremos em condições de opor uma outra concepção, e provar que as coisas não se passam assim? Cebes: Não, Sócrates. Sócrates: Que se segue daí? Uma vez que as coisas são assim, não é acaso uma pronta dissolução o que convém ao corpo, e à alma, ao contrário, uma absoluta indissolubilidade, ou pelo menos qualquer estado que disso se aproxime? (PLATÃO. Fédon 79a-80b. Tradução de Jorge Paleikat e João Cruz Costa. Coleção os Pensadores). Atividade de compreensão Após ler o texto acima, responda as seguintes questões: 1- Quais são as características dos seres visíveis? E dos invisíveis? 2- Explique em que situação a alma pode corromper sua verdadeira natureza. 3- Qual é o sentido, no texto acima, do termo “pensamento”? 4- Dê uma razão pela qual, segundo Sócrates, a alma se assemelha ao divino. 5- Dê uma razão pela qual, segundo Sócrates, o corpo se assemelha ao que é humano. 6- Sócrates e Cebes chegaram a conclusão de que o ser humano é dual? O que explica isso? 7. O que é o dualismo humano? Cláudia Rodrigues 7 PLANO DE AULA 3ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 1.2. Corpo e psiquismo - Analisar diferentes concepções filosóficas sobre a constituição do ser humano. - Discutir as relações entre racionalidade e desejo - Compreender a questão da consciência como um aspecto fundamental do ser humano. - Discutir a relação entre mente e cérebro Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática - Discutir as relações entre racionalidade e desejo 1.consciencia ou razão 2. O desejo se manifesta de modo contrário da razão, ele vê no ato o seu querer realizado, não importando-se como isso terá resultado em sua vida. É apenas uma busca da realização do momento, não há avaliação das consequências. 3. que possuímos a capacidade de harmonizar essas duas atividades de nossa alma, e claro, usando a própria racionalidade. 4. Por que o desejo inibe o medo, pois quem quer, quer e não tem medo de enfrentar por estar dominado de um sentimento de liberdade e impulso para realizar as façanhas que muitas vezes nossa razão. 5.a razão 6. Porque ser apenas racional, irá sempre limitar a estabilidade, logo, não acrescentará nada a vida humana, e viver só para satisfazer seus impulsos, seus desejos, também é atirar-se em um precipício, pois é semelhante ao suicídio, onde a perda de consciência e perdas do medo que nos mantém vivos além do que a raça humana costuma viver. 7. Porque se não ponderarmos corremos riscos de morte.... 8. 1.raciocinar, 2desejos / vontades, 3limita /risco, 4modificar/ cárcere,5 racionalidade/emocional,6 moderar. Cláudia Rodrigues 8 A racionalidade nos dá um artifício necessário para escapar das "táticas" do nosso lado emocional, pois a razão é aquela que podemos dizer "a consciência" das decisões que tomamos. O desejo se manifesta de modo contrário da razão, ele vê no ato o seu querer realizado, não importando-se como isso terá resultado em sua vida. É apenas uma busca da realização do momento, não há avaliação das consequências. Mas todo ser humano, é dotado de capacidade de raciocinar e todo ser humano não é imune aos desejos que pertence a classe de todos seres vivos: a satisfação das suas vontades. O que podemos dizer sobre a relação entre razão e desejo é que possuímos a capacidade de harmonizar essas duas atividades de nossa alma, e claro, usando a própria racionalidade. As descobertas, as mudanças, enfim, todos os fatos que mudaram o mundo através da história está ligado ao desejo, pois é ele que inibe o medo, pois quem quer, quer e não tem medo de enfrentar por estar dominado de um sentimento de liberdade e impulso para realizar as façanhas que muitas vezes nossa razão por ser um medidor e controlador de atos desconhecidos, não permite arriscar em algo que possa ser um risco de modificar o percurso da vida. A razão nos limita e nos dá a informação de que se algo sair errado, podemos não ter mais a vida que levamos, podemos não ser mais vistos como sempre fomos vistos, ou ainda, podemos estar sendo percebidos como um risco para os costumes da sociedade em que vivemos. O desejo nos diz que temos de nos modificar, que as coisas não podem continuar da mesma forma e que a monotonia pode ser um cárcere para a alma. A alma instiga, reage e tenta não se manter presa a dogmas. Mas o que está fora de nós é um dos pontos que intermediam com a razão. Por fim, temos que entender que querer separar a racionalidade do emocional, do desejar, é um objetivo sem fundamentação concreta, pois ser apenas racional, irá sempre limitar a estabilidade, logo, não acrescentará nada a vida humana, e viver só para satisfazer seus impulsos, seus desejos, também é atirar-se em um precipício, pois é semelhante ao suicídio, onde a perda de consciência e perdas do medo que nos mantém vivos além do que a raça humana costuma viver. Concluímos que a necessidade de ponderar e moderar nossos atos são necessários tanto para evolução da raça humana, quanto para a preservação da própria espécie. ATIVIDADES 1. Segundo o texto, O que nos dá um artifício necessário para escapar das "táticas" do nosso lado emocional? 2. Segundo o texto, como o desejo se manifesta na nossa vida? 3. O que o texto diz sobre a relação entre razão e desejo? 4. Por que o autor diz queas descobertas, as mudanças, enfim, todos os fatos que mudaram o mundo através da história está ligado ao desejo? 5. Segundo o texto, o que é um medidor e controlador de atos desconhecidos, não permite arriscar em algo que possa ser um risco de modificar o percurso da vida. 6. Por que o texto diz que querer separar razão do desejo é um objetivo sem fundamentação concreta? 7. Por que você acha que a necessidade de ponderar e moderar nossos atos são necessários tanto para evolução da raça humana, quanto para a preservação da própria espécie? 8. Complete as lacunas 1. Todo ser humano é dotado de capacidade de ______________ 2. Todo ser humano não é imune aos ____________que pertence a classe de todos seres vivos: a satisfação das suas______________. 3. A razão nos ______________e nos dá a informação de que se algo sair errado, podemos não ter mais a vida que levamos, podemos não ser mais vistos como sempre fomos vistos, ou ainda, podemos estar sendo percebidos como um ______________para os costumes da sociedade em que vivemos. 4. O desejo nos diz que temos de nos______________, que as coisas não podem continuar da mesma forma e que a monotonia pode ser um ________________para a alma. 5. A necessidade de ponderar e _______________nossos atos são necessários tanto para evolução da raça humana, quanto para a preservação da própria espécie. Cláudia Rodrigues 9 PLANO DE AULA 4ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 1.2. Corpo e psiquismo - Analisar diferentes concepções filosóficas sobre a constituição do ser humano. - Discutir as relações entre racionalidade e desejo - Compreender a questão da consciência como um aspecto fundamental do ser humano. - Discutir a relação entre mente e cérebro Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática - Discutir as relações entre racionalidade e desejo Resposta 4– Pensamos com razão Cláudia Rodrigues 10 Chegar onde cheguei Amyr Klink “Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer.” Razões Blaise Pascal “O coração tem razões que a própria razão desconhece.” Orgulho e emoções Ana Carolina “Não se arrependa do que decidiu, ás vezes seguir a razão e o orgulho podem dar certo. Não volte atrás, acredite nas suas escolhas.” Convenções René Descartes “Não há nada no mundo que esteja melhor distribuído do que a razão: toda a gente está convencida de que a tem de sobra.” Raridade Augusto Branco “Raríssimos são os que querem ouvir opinião. Alguns poucos só querem dizer o que pensam. E outros mais só querem ter razão.” Confusão Ana Carolina “A confusão toda que acontece dentro de mim é que a minha razão me manda ir embora, e meu coração não sabe se fica ou se vai com ela.” De dentro Clarice Lispector “É necessário abrir os olhos e perceber as coisas boas dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.” Amar-te Florbela Espanca “Minha alma de buscar-te anda perdida. Os meus olhos andam cegos de te ver Porque não és sequer a razão do meu viver Já que tu és toda a minha vida...” Certezas Aristóteles “Qualquer pessoa pode encolerizar-se. É fácil. Mas encolerizar-se com a pessoa certa, no grau certo, no momento certo, pela razão certa e da forma certa - isso não é fácil.” O centro de tudo Elvis Presley “Sempre soube que deveria haver um propósito em minha vida. Senti sempre alguém me guiando. Quero dizer, deve haver uma razão. Por que eu fui escolhido? Entre milhares de pessoas, por que eu? Por que eu fui escolhido para ser Elvis Presley. Tem que ter uma razão.” Vinho Mateo Alemán “O vinho não embriaga tanto ao homem como o primeiro movimento da ira, pois ele cega o entendimento sem deixar luz para a razão.” ATIVIDADES 1. Leia as frases abaixo. Faça uma mesa-redonda para exposição das ideias. 2. Qual sua interpretação sobre as duas imagens que aparecem no texto. 3. O que significa dizer que pensamos com nosso cérebro? 4. Escolha uma frase e faça seu comentário por escrito. R:_________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ Cláudia Rodrigues 11 PLANO DE AULA 5ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 1.2. Corpo e psiquismo - Analisar diferentes concepções filosóficas sobre a constituição do ser humano. - Discutir as relações entre racionalidade e desejo - Compreender a questão da consciência como um aspecto fundamental do ser humano. - Discutir a relação entre mente e cérebro Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática - Discutir as relações entre racionalidade e desejo. O que comanda o ser humano: sua razão ou seus desejos? Cláudia Rodrigues 12 1 2. 3 4 Interprete as imagens acima. 1. Responda as questões da imagem 1. R:____________________________________________________________________ 2. Observando a imagem 2, diga por que você acha que tem que haver um equilíbrio entre razão e emoção? R:____________________________________________________________________ 3. Interprete a imagem 3. R:____________________________________________________________________ 4. Commente a frase deAristótoles,na imagem 4. Por que é dificil vencer a si mesmo? R:____________________________________________________________________ 5. Produza um texto sobre “O que comanda o ser humano: sua razão ou seus desejos”? (...) Cláudia Rodrigues 13 PLANO DE AULA 6ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 1.2. Corpo e psiquismo - Analisar diferentes concepções filosóficas sobre a constituição do ser humano. - Discutir as relações entre racionalidade e desejo - Compreender a questão da consciência como um aspecto fundamental do ser humano. - Discutir a relação entre mente e cérebro Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( )Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática - Compreender a questão da consciência como um aspecto fundamental do ser humano. Cláudia Rodrigues 14 COMO Freud explica o comportamento A contribuição teórica mais especial de Freud é a de que o comportamento é governado por processos inconscientes e não somente pelos processos conscientes. Freud explica a libido COMO uma pulsão sexual instintiva existente desde o nascimento, e esta é a força motivadora do comportamento. A psicanálise é uma teoria que possui como característica inicial o determinismo psíquico e sua função é explicar que nada ocorre por acaso, ou seja, não há descontinuidade na vida mental. Cada evento mental tem explicação consciente ou inconsciente, mas eles ocorrem tão espontaneamente, que Freud os descreve ligando um evento consciente a outro. No inconsciente estão as pulsões, que são duas forças complementares, pulsão de vida e de morte. As pulsões são forças que estimulam o corpo a liberar energia mental, Freud os dividiu em duas categorias: os instintos de vida que se referem à autopreservação, esta forma de energia manifesta é chamada de libido; e instinto de morte que é uma força destrutiva, e pode ser dirigida para dentro. O consciente é a parte da mente que estamos cientes, porém Freud se interessou mais pelo inconsciente, que é uma área menos explorada e exposta. O nível consciente refere-se às experiências que a pessoa percebe, incluindo lembranças e ações intencionais. A consciência funciona de modo realista, de acordo com as regras do tempo e do espaço. Percebemos a consciência como nossa e identificamo-nos com ela. Parte do material que não está consciente num determinado momento pode ser facilmente trazida para a consciência; esse material é chamado pré-consciente. Por Patrícia Lopes - Equipe Brasil Escola ATIVIDADES 1. Segundo a autora, qual foi a contribuição teórica mais especial de Freud? 2. Segundo Freud, o que é libido? 3. O que é psicanálise? 4. Segundo Freud, o que acontece no inconsciente? 5. Segundo Freud, o que é consciente? 6. Segundo Freud, como funciona a consciência? 7. Segundo Freud, o que é pré-consciente? 8. Observe a imagem abaixo e diga a que história conhecida pela humanidade a tirinha se refere? Cláudia Rodrigues 15 PLANO DE AULA 7ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 1.2. Corpo e psiquismo - Analisar diferentes concepções filosóficas sobre a constituição do ser humano. - Discutir as relações entre racionalidade e desejo - Compreender a questão da consciência como um aspecto fundamental do ser humano. - Discutir a relação entre mente e cérebro Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática - Discutir a relação entre mente e cérebro Identificar um problema filosófico a partir da análise de uma letra de música. Etapa 1: Apreciação da canção do Gilberto Gil, “Cérebro eletrônico”; Etapa 2: Interpretação da letra da referida canção; Etapa 3: Identificação do problema filosófico presente na letra; Etapa 4: Debate com a turma a propósito do problema da relação cérebro/mente. Respostas cruzadinha. 1.Homem, 2mortal, 3 vive ou morre, 4 vida, 5.impotência, 6. Industrialização, 7.importância, 8 laços, 9.máquina, 10.ser humano, 11. Compadecer-se, 12.pensa,13.decisões R> 1. (Eu penso e posso decidir/Se vivo ou morro por que/Porque sou vivo/Vivo pra cachorro ) tendo em vista a incapacidade da tecnologia interferir nas mais banais questões humanas, como a emoção e a fé. 3. Cerebro eletrónico nenhum me da socorro. Cláudia Rodrigues 16 Cérebro Eletrônico Gilberto Gil O cérebro eletrônico faz tudo Faz quase tudo Faz quase tudo Mas ele é mudo O cérebro eletrônico comanda Manda e desmanda Ele é quem manda Mas ele não anda Só eu posso pensar Se Deus existe Só eu Só eu posso chorar Quando estou triste Só eu Eu cá com meus botões De carne e osso Eu falo e ouço. Hum Eu penso e posso Eu posso decidir Se vivo ou morro por que Porque sou vivo Vivo pra cachorro e sei Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro No meu caminho inevitável para a morte Porque sou vivo Sou muito vivo e sei Que a morte é nosso impulso primitivo e sei Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro Com seus botões de ferro e seus Olhos de vidro 1. Na comparaçãoentre homem é a máquina (Eu cá com meus botões/De carne e osso e posteriormente cérebro eletrônico …com seus botões de ferro e seus/Olhos de vidro) que parte do texto mostra que o homem sai vitorioso desta comparação? R:_____________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ 2.Complete as lacunas ao lado e preencha a cruzadinha 13 C 3 E 6 R 5 E B 10 R 8 O 4 1 M 12 E 7 N 2 T 11 E 3. Que frase do texto pode ser aplicada à imagem acima? R:____________________ Gilberto Gil que a máquina é importante, mas afirma que primordial é o 1._________________, mesmo sendo imperfeito, ficando triste, sendo inapelavelmente 2._________________. O homem pensa, e pode decidir se 3. ______________________ . A máquina é incapaz de interferir nas mais banais questões humanas, como a emoção e a fé, não tem 4. _____________________, sentimentos ou pode tomar as próprias decisões. 5. Quando é afirmado que o cérebro eletrônico não interfere no ciclo da vida, afirma-se também a sua____________________, seu alheamento a questões relativas à vida e à sua essência . 12. Segundo o texto o cérebro eletrónico faz tudo, mas não_______________,13. não toma_______________. O contexto cantado por Gilberto Gil vê o princípio de um novo padrão de vida no Brasil, de constante 6.__________________, de predomínio da tecnologia estrangeira e tenta, de certa forma, tranquilizar o homem, ainda pouco familiarizado, sobre sua 7.____________________ ante o Cérebro Eletrônico. "Construímos o mundo a partir de 8. ______________ afetivos que tornam as pessoas e as situações preciosas, portadoras de valor e infinitamente adoráveis. Nenhuma 9.___________________, nenhum computador (nem o mais inteligente) pode fazer isso. Eles não estendem o braço e nos tocam carinhosamente, nem choram com nossos infortúnios. 10. O_________________, sim, porque ele tem um coração que sente a chaga do coração do outro e sabe 11.________________ dele. " Cláudia Rodrigues 17 PLANO DE AULA 8ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ TÓPICOS HABILIDADES(Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 1.2. Corpo e psiquismo - Analisar diferentes concepções filosóficas sobre a constituição do ser humano. - Discutir as relações entre racionalidade e desejo - Compreender a questão da consciência como um aspecto fundamental do ser humano. - Discutir a relação entre mente e cérebro Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática Montar um dominó sobre psiquismo 1.Colorir cada duas estrelinhas de cores iguais conforme completam as frases corretamente 2. Recorte apenas nas linhas ------- pontilhadas 3. Cole no caderno em forma de dominó- use duas folhas para montar Cláudia Rodrigues 18 CONCLUSÃO O problema da distinção entre mente e corpo é um dos temas centrais da filosofia, que desde Platão alimenta o debate filosófico até os dias de hoje. Tradicionalmente, o tratamento desse problema esteve sempre ligado à busca teórica pela definição da essência do ser humano e as soluções apresentadas têm implicações práticas profundas na maneira como estabelecemos nossas relações com o mundo, com os nossos semelhantes e com nós mesmos. Respostas distintas a essa questão são objeto das mais fervorosas disputas em que divergentes concepções filosóficas são abraçadas, não apenas por filósofos profissionais, mas por homens de ciência, religiosos e pelas pessoas comuns, cuja vida ordinária parece não poder prescindir de um posicionamento prévio em relação ao problema. Somos feitos de duas substâncias: alma e corpo? O psiquismo é separado do corpo? O que comanda o ser humano: sua razão ou seus desejos? Somos senhores de nossos desejos e sentimentos? O que significa ser consciente? O que significa dizer que pensamos com nosso cérebro? O tema tem um forte apelo entre os adolescentes que se veem cotidianamente confrontados com questões envolvendo, por exemplo, as relações entre seu corpo, suas emoções e sua razão ou então com a impossibilidade de saber com certeza o que o outro está realmente sentindo. O senso comum sobre tais questões é geralmente dualista. As pessoas em geral consideram que a consciência é distinta da matéria e tendem a identificar a mente ao eu, à personalidade, à alma ou ao espírito. As crenças religiosas adotadas pela maioria reforçam ainda mais essa tendência dualista por assentarem-se no dogma da imortalidade da alma em contraposição à corruptibilidade do corpo. As tentativas de respostas a questões sobre a natureza da mente, dos processos mentais e da consciência e suas relações com a matéria corporal ou, particularmente, com o cérebro podem ser classificadas em duas grandes correntes filosóficas: a dualista e a monista. A primeira parte do pressuposto de que somos feitos de duas substâncias radicalmente distintas: uma material (corpórea) e outra mental (imaterial). Por sua vez a posição monista considera que corpo e mente não são duas entidades ontologicamente distintas. Adeptos dessa última sustentam, por exemplo, que a mente é apenas um aspecto do corpo, localizada no cérebro ou idêntica a ele. Podemos identificar posições dualistas nos escritos de Platão e Aristóteles, que sustentam, por diferentes razões, que o intelecto humano (identificado como mente ou como alma) tem uma natureza distinta da do corpo. No entanto, foi Descartes, na modernidade, que nos apresentou a versão mais consagrada e sistematizada de dualismo. Em suas Meditações Metafísicas e também no Tratado do Homem e na primeira parte das Paixões da Alma, Descartes sustenta que a alma é uma substância não-extensa, diferente da substância material, sendo ele o primeiro filósofo a claramente identificar a mente com a consciência e a distingui-la da sua sede corporal (o cérebro). É também o primeiro a formular o chamado problema mente- corpo, na forma como hoje é tratado. Assim, uma outra possibilidade de abordagem dualista pressupõe que a mente é um conjunto de características e propriedades que emergem do cérebro, mas que não são redutíveis às propriedades cerebrais. Nesse dualismo de propriedades, a mente não é concebida como uma substância independente. Texto para empréstimo Cláudia Rodrigues 19 1. Pinte cada duas estrelinhas de cores iguais conforme completam as frases corretamente 2. Recorte apenas nas linhas ------- pontilhadas 3. Cole no caderno em forma de dominó- use duas folhas para montar Cláudia Rodrigues 20 PLANO DE AULA 9ª sem. ( ) Diário(x ) Semanal( ) Quinzenal( ) Mensal DISCIPLINA: Filosofia ______ DATA: ________ E.E. ____________________________________ TÓPICOS HABILIDADES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 1.2. Corpo e psiquismo - Analisar diferentes concepções filosóficas sobre a constituição do ser humano. - Discutir as relações entre racionalidade e desejo - Compreender a questão da consciência como um aspecto fundamental do ser humano. - Discutir a relação entre mente e cérebro Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual ( ) Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática Responder de forma dissertativa as principais questões relacionadas ao psiquismo. Produzir texto sobre a teoria freudiana. 1. Você acha que somos feitos de duas substâncias: alma e corpo? 2. O psiquismo é separado do corpo? 3. O que comanda o ser humano: sua razão ou seus desejos? 4. Somos senhores de nossos desejos e sentimentos? 5. O que significa ser consciente? 6. O que significa dizer que pensamos com nosso cérebro? Cláudia Rodrigues 21 Atividades de Conclusão - Aprofundamento 1. Você acha que somos feitos de duas substâncias: alma e corpo? 2. O psiquismo é separado do corpo? 3. O que comanda o ser humano: sua razão ou seus desejos? 4. Somos senhores de nossos desejos e sentimentos? 5. O que significa ser consciente? 6. O que significa dizer que pensamos com nosso cérebro? 7 Produza um texto usando ateoria Freudiana. Atividades de Conclusão - Aprofundamento 1. Você acha que somos feitos de duas substâncias: alma e corpo? 2. O psiquismo é separado do corpo? 3. O que comanda o ser humano: sua razão ou seus desejos? 4. Somos senhores de nossos desejos e sentimentos? 5. O que significa ser consciente? 6. O que significa dizer que pensamos com nosso cérebro? 7 Produza um texto usando ateoria Freudiana. Atividades de Conclusão - Aprofundamento 1. Você acha que somos feitos de duas substâncias: alma e corpo? 2. O psiquismo é separado do corpo? 3. O que comanda o ser humano: sua razão ou seus desejos? 4. Somos senhores de nossos desejos e sentimentos? 5. O que significa ser consciente? 6. O que significa dizer que pensamos com nosso cérebro? 7 Produza um texto usando ateoria Freudiana. Cláudia Rodrigues 22 SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO _________________________ E.E.” ______________________________________________” AVALIAÇÃO BIMESTRALDE FILOSOFIA 1. O esquema acima representa a. Dualismo b. Corpo e mente c. Mistérios da morte d. Monismo 2. No psiquismo,o que significa respectivamente ID e EGO R:______________________________ 3. O desenho acima fazreferencia a qual frase famosa de René Descartes? R:________________________________________________________________ 4. Que filósofo criou a teoria acima? a. Descartes b. Sócrates c. Platão d. Freud 5. Complete as lacunas, observando o tipo de determinismo. A construção do ser humano é inegavelmente multideterminada, multivariável. A filosofia comprova, com o desenvolvimento de suas concepções, a noção de que a construção do homem é fruto de um __________________________________________ pelas limitações orgânicas que a corporeidade impõe a todos nós, de um _____________________________ pelo contato inevitável com o universo de outros seres que nos cercam, de um __________________________ pelo caráter definitivo que certas decisões impõe às nossas possibilidades, de um _____________________________pela vinculação total de nossa natureza à particularidade de nossa forma pessoal de ver o mundo, ainda temperada por um certo ingrediente imponderável e imprevisível que, em última análise, é o grande responsável pela imensa diversidade humana. - histórico - Biologico - social - psicológico Alvo de muitas críticas, essa teoria filosófica afirma que as escolhas e “Eu sou aquilo que fiz com ALUNO (A) DATA: NÚMERO: PROFESSOR (A): Série: NOTA: TURMA: Cláudia Rodrigues 23 ações humanas não acontecem devido ao livre-arbítrio, mas por relações de causalidade. Segundo essa crença qualquer acontecimento ocorre de forma conexa à outros de uma maneira já fixada, seja por um plano sobrenatural ou pelas leis da natureza. A teoria defende ainda, que todos os acontecimentos ocorrem devido ao decurso natural, por uma causa específica, e devem de fato acontecer. Desta forma, os acontecimentos atuais tornam possíveis previsões de acontecimentos futuros, uma vez que todos os fenômenos estão interligados. São leis necessárias e imutáveis, concluindo que as ações e o comportamento humano estão predeterminados pela natureza, e que a liberdade é uma ilusão subjetiva. 6. O texto acia faz referência a a. Dualismo b. Determinismo c. Mistérios da morte d. Monismo aquilo que fizeram de mim.” 7. A frase acima resume a filosofia Determinista de a. Sartre b. Descartes c. Freud d. Platão A filosofia romântica do século XVIII, em especial a dos filósofos idealistas alemães como Hegel (pronuncia-se “Rêguel”), retomou a noção de que o homem possui em sua natureza uma dimensão espiritual elevada, genericamente chamada de Geist (pronuncia-se “Gáist”), que deve ser atingida através da evolução do homem em sua constante busca pelo conhecimento. 8. Sobre o texto acima, considere as afirmativas verdadeiras. ( ) A filosofia acima afirma que o ser humano é um ser em construção, dinâmico, cuja busca constante pela perfeição é o grande motor de sua evolução. ( ) A filosofia acima coloca o homem como um ser cuja construção não depende de uma atitude de busca, que ele nasce “pronto e acabado”, é uma obra a acabada. ( ) Para Hegel o homem evolui quando busca conhecimento. 9. Baseado na imagem acima, comente o sentido de existir para muitas pessoas hoje. R:___________________________________ 10. A imagem acima representa a. O dualismo dos dogmas do cristianismo b. A disputa por membros nas igrejas atuais c. A incerteza da existência de Deus d. O Ceticismo 11. Qual é o humor explícito na imagem acima? R:______________________________________________________________________________________
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