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Prévia do material em texto

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL 
 Secretaria de Estado de Administração Pública 
 Subsecretaria de Saúde, Segurança e Previdência dos Servidores 
 Coordenação de Saúde e Segurança do Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Saúde 
e 
Segurança do Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2012 
Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGNELO SANTOS QUEIROZ FILHO 
Governador do Distrito Federal 
 
 
 
 
 
TADEU FILIPELLI 
Vice-Governador do Distrito Federal 
 
 
 
 
 
WILMAR LACERDA 
Secretário de Estado de Administração Pública 
 
 
 
 
 
LUCIANE KOZICZ REIS ARAÚJO 
Subsecretária de Saúde, Segurança e Previdência dos Servidores 
 
 
 
 
 
ROSYLANE NASCIMENTO DAS MERCÊS ROCHA 
Coordenadora de Saúde e Segurança do Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO DA POLÍTICA INTEGRADA DE ATENÇÃO À SAÚDE DO SERVIDOR 
PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL 
 
Subsecretaria de Saúde, Segurança e Previdência dos Servidores/SEAP 
Luciane Kozicz Reis Araújo 
 
Coordenação de Saúde e Segurança do Trabalho 
Rosylane Nascimento das Mercês Rocha 
Gerência de Promoção à Saúde do Servidor 
Joyce Pessoa Ferro 
Gerência de Segurança do Trabalho 
Rogério Campos Oliveira 
Gerência de Saúde Mental e Preventiva 
Synara Tadeu de Oliveira Ferreira 
 
Coordenação de Perícias Médicas 
Thays Rettore Orlando Cabral Zocratto Gomes 
Gerência de Perícias Médicas 
Flávia da Cunha Diniz 
Gerência de Epidemiologia e Estatística em Saúde 
Maviane Vieira Machado Ribeiro 
 
Coordenação de Previdência 
Jeane Fernandes de Medeiros 
 
Instituto de Previdência do Distrito Federal 
Francisco Jorgivan Machado Leitão 
 
Diretoria de Previdência 
Raquel Galvão Rodrigues da Silva 
 
Subsecretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde/SES 
Maria Natividade Gomes da Silva Teixeira Santana 
 
Diretoria de Saúde Ocupacional 
Sinval Antônio da Silva 
 
Subsecretaria de Gestão dos Profissionais de Educação/SEE 
Patrícia Rocha Lacerda 
 
Coordenação de Saúde Ocupacional 
Magda Patrícia de Castro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL 
Secretaria de Estado de Administração Pública 
Subsecretaria de Saúde, Segurança e Previdência dos Servidores 
Coordenação de Saúde e Segurança do Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Saúde 
e 
Segurança do Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2012 
 
 
 
 
 
Brasília, Patrimônio Cultural da Humanidade 
 
Copyright © 2012 – Secretaria de Estado de Administração Pública – SEAP/GDF 
 
A reprodução do todo ou parte deste documento é permitida somente com a autorização prévia e 
oficial da SEAP/GDF. 
 
Título original: Manual de Saúde e Segurança do Trabalho 
 
Disponível em CD-ROM 
Tiragem desta edição: 150 exemplares 
Impresso no Brasil 
 
1ª edição: 2012 
 
Grupo de Trabalho constituído para realização deste manual: 
Responsável: Coordenadora de Saúde e Segurança do Trabalho 
Nome: Rosylane Nascimento das Mercês Rocha 
Membros: 
Joyce Pessoa Ferro – Gerente de Promoção à Saúde do Servidor 
Rogério Campos de Oliveira – Gerente de Segurança do Trabalho 
Synara Tadeu de Oliveira Ferreira – Gerência de Saúde Mental e Preventiva 
 
 
Dados Internacionais de catalogação na Publicação 
 
Manual de Saúde e Segurança do Trabalho / 
 Editado por Rosylane Nascimento das Mercês Rocha. – 
 Brasília: SEAP, 2012. 314 p. 
 
 
 1. Manual de Saúde e Segurança do Trabalho. I. Título. II. Secretaria de Estado 
de Administração Pública do Distrito Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A Persistência é o caminho do êxito”. 
Charles Chaplin 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COORDENAÇÃO GERAL 
Luciane Kozicz Reis Araújo 
Subsecretária de Saúde, Segurança e Previdência dos Servidores 
AUTORES DESTE MANUAL 
 Autor Coordenador: Rosylane Nascimento das Mercês Rocha 
Adriana Ito de Azevedo do Nascimento – Secretaria de Estado de Educação 
 
Adriano Sabino de Melo 
Alberto da Silva Braga 
 
Amanda Danyelle de A. Caldas 
Ana Rita Luiz Coelho – Secretaria de Estado do Trabalho 
Cecília Cardinale Lima de Melo 
Edilson S. Lourenço Barbosa - Secretaria de Estado de Governo 
Ermisson Bispo dos Santos 
Gertrudes Cleide Mendes Rocha 
Glauce Mara Gomes Ferreira Oliveira – Secretaria de Estado de Educação 
Jacqueline F. da Costa Marangoni 
Joyce Pessoa Ferro 
 
Júlio Jeferson Resende do Prado – Secretaria de Estado de Governo 
Karinne Tavares Borges 
Leonardo Pereira Bueno 
Luciene de Souza Morais Ramos Mello – Secretaria de Estado de Educação 
Magda Patrícia de Castro – Secretaria de Estado de Educação 
Marcus Antonius Gadelha Maciel 
Marta Araujo Lima 
Maurício José de Lima 
Maviane Vieira Machado Ribeiro 
Milena Camara Fernandes Rodrigues 
 
Naya Delana Batista 
Pedro Santiago dos Santos – IPREV DF 
Rogério Campos de Oliveira 
Ronaldo Campos Granjeiro – Secretaria de Estado de Educação 
Saulo Veras Machado – Secretaria de Estado de Saúde 
Sinval Antônio da Silva – Secretaria de Estado de Saúde 
Sonia Gerhardt Rezende 
Synara Tadeu de Oliveira Ferreira 
Tatiana Farias Moreira 
Thays Rettore Orlando Cabral Zocratto Gomes 
Yoná Cristina Prado Lôbo 
 
 
 
 
 
Agradecimentos a todos os servidores da Subsaúde que, por meio de contribuições diretas e indiretas, tornaram 
viável a conclusão da Política Integrada de Atenção à Saúde do Servidor e deste Manual de Saúde e Segurança 
do Trabalho: 
Abel Gonçalves Elaine Lyra Michael Barbosa 
Adir Almeida Eliseu Landim Mônica Eira 
Alessandra Ribeiro Fábio Ishikawa Nilson Campos 
Alexandre Omena Fernanda Rios Osvaldo Monteiro 
Aline Silva Fernando Pereira Pamela de Araujo 
Amarilis Mendes Flaudizia Moura Paulo Emiliano Bezerra 
Ana Claudia Lopes Gilmara Santos Pollyana Ferreira 
Ana Lucia Rezende Gledes Ferreira Rebeca Paz 
Andreia Stacciarini Hayla Nobrega Roberta Duarte 
Anne Graicy Souza Helena Souza Roberto Rodrigues 
Antonio Jorge Hélida Vaz Roberval de Melo 
Antonione Vieira Heline Titan Rodrigo Almeida 
Caroline Diniz Hizza Rodrigues Rosilene Sousa 
Cíntia Oliveira Inacia Medeiros Samantha Sato 
Clenia Monteiro Irineia Ferreira Sandra Freitas 
Cristina Xavier Jair Silva Shamanta Vieira 
Daiane Santos Janemary Mangabeira Sheyla Matos 
Dalvany Serracena Joyce Ribeiro Thaís Xavier 
Daniele Camargo Kalina Ramos Tiago Cavalcanti 
Debora Monteiro Kelly Vargas Valeria Fischer 
Denise Souto Leomar Weber Vanessa Fernandes 
Diana Oliveira Luciane Silva Vanessa Lima 
Douglas Amaral Marcela Nunes Vanessa Veras 
Edilene Carvalho Mª Auxiliadora Mourão Viviane de Paula 
Edson Queiroz Mª do P. Socorro Seabra 
Edvânia Silva Mª do P. Socorro Souza 
Agradecemos, igualmente, a equipe de Psicólogos que criaram o PADQ na Secretaria de Estado de Educação, 
servindo de modelo para outros órgãos públicos no Distrito Federal. 
 
AcylinaBastos Carneiro Campos. 
Alain Rossi Fonseca 
Analúcia S. Leppos 
Cássia Regina Chagas 
Eloísa Prata Lopes de Moura 
Heloísa de Abiahy Carneiro Cunha Vieira 
Lídice Dourado Dias Braga 
Luciene de Souza Morais Ramos Mello 
Maria Aparecida de Abreu Perea 
Sibele Lucchesi de Sá 
Vanessa Christiane Soublin de Vasconcelos 
Vânia Maria dos S. Firmino 
Luciane Kozicz Reis Araújo 
Subsecretária de Saúde, Segurança e Previdência dos Servidores 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
A prioridade do nosso Governo é uma gestão eficaz, verdadeira, transparente e participativa, com foco 
no cidadão. Para tanto, é preciso tratar o Servidor Público com honradez e dignidade, reconhecendo-o 
e valorizando-o, para que reúna condições de oferecer um serviço eficiente e de qualidade à sociedade. 
 
O Servidor Público do Distrito Federal é mão de obra preciosa. Ciente dessa condição, o Governo 
debruça o olhar sobre os Recursos Humanos e busca preservar a saúde e a integridade desse Servidor. 
Dessa forma, por intermédio da Secretaria de Estado de Administração Pública – SEAP, da 
Subsecretaria de Saúde, Segurança e Previdência dos Servidores – Subsaúde e da Coordenação de 
Saúde e Segurança do Trabalho – COSST, o Governo estabelece os dispositivos legais relacionados à 
Saúde e Segurança do Trabalho no âmbito do Distrito Federal. 
 
O Decreto nº 33.653, de 10 de maio de 2012, instituiu a Política Integrada de Atenção à Saúde do 
Servidor sustentada em três eixos: prevenção, promoção e vigilância em saúde; perícia médica oficial 
e previdência. 
 
A Portaria nº 55, de 21 de maio de 2012, instituiu o Manual de Saúde e Segurança do Trabalho 
estabelece diretrizes com o propósito de promover a prevenção, o diagnóstico precoce dos acidentes 
em serviço e as doenças profissionais e do trabalho, bem como as ações de melhoria das condições 
ambientais, organizacionais e relacionais de trabalho, em consonância com as especificidades dos 
diferentes órgãos da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal. Este Manual 
de Saúde e Segurança do Trabalho elenca 33 capítulos e contempla os seguintes riscos ocupacionais: 
físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, de acidentes e psicossociais. 
 
Esta regulamentação materializa as inúmeras discussões, ideias e propostas, unifica o diálogo 
democrático com os servidores, representantes sindicais e sociedade civil, deixa de ser uma carta de 
intenção e simboliza de forma inconteste uma nova era, evidenciando, assim, as prioridades deste 
Governo que se responsabiliza pela Qualidade de Vida no Trabalho dos Servidores Públicos, deixando 
como legado uma Política de Estado indelével na história do Distrito Federal. 
 
Para obter informações adicionais e orientações sobre a execução desta legislação de saúde e 
segurança do trabalho, entre em contato com a Subsaúde por meio do e-mail: 
subsaude@seap.df.gov.br 
 
 
Wilmar Lacerda 
Secretário de Estado de Administração Pública 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Decreto Nº 33.653 de 10 de maio 2012. 
 
 
 
Institui a Política Integrada de Atenção à Saúde do 
Servidor Público do Distrito Federal. 
 
Institui a Política Integrada de Atenção à Saúde do Servidor Público do Distrito Federal. 
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 
100, incisos VII e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal, 
DECRETA: 
 
 
Art. 1º Fica instituída, no âmbito do Governo do Distrito Federal, a Política Integrada de Atenção à 
Saúde do Servidor Público do Distrito Federal. 
Parágrafo único. A Política a que se refere este Decreto atenderá aos servidores estatutários, ativos, 
da Administração Púbica Direta, Autárquica e Fundacional. 
 
Art. 2º Para os efeitos deste Decreto, considera-se: 
I - Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor: valor social público, para o qual concorrem fatores 
ambientais, sociais, psicológicos, políticos, econômicos e organizacionais, que afetam o bem estar dos 
servidores públicos estaduais no ambiente de trabalho; 
II - Risco Ocupacional: tem por base a frequência, o grau de probabilidade e as consequências da 
ocorrência de um determinado evento, por meio da ação de fatores de risco, isolados ou simultâneos, 
geradores de dano futuro imediato ou remoto à saúde do servidor, classificados, em função de sua 
natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição, como físicos, químicos, biológicos, 
ergonômicos de acidentes e psicossociais; 
III - Desempenho Global da Saúde Ocupacional: aferição de resultados mensuráveis, relativos ao 
controle dos riscos à saúde e à segurança no trabalho do servidor público distrital; 
IV - Equipes Multiprofissionais de Saúde e Segurança do Trabalho: grupo de servidores tecnicamente 
habilitados, com a função de executar as ações de Saúde e Segurança do Trabalho na Administração 
Pública Distrital; 
V - Vida Laboral Plena: compreende o período de tempo contado desde a data da admissão do servidor 
até a sua inatividade. 
 
Art. 3º Compete à Secretaria de Estado de Administração Pública, por intermédio da Subsecretaria de 
Saúde, Segurança e Previdência dos Servidores, órgão de coordenação em saúde, segurança e 
previdência dos servidores, realizar estudos, normatizar, propor diretrizes, planejar, controlar e auditar 
as ações em matéria de saúde, segurança do trabalho e de regime próprio de previdência dos servidores 
públicos estatutários da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal. 
 
Art. 4 Aos demais órgãos da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal 
compete efetivar as atividades de execução e operacionalização das ações de saúde, segurança e 
previdência normatizadas pelo órgão central e demais atribuições afins previstas na legislação. 
 
Art. 5 A política a que se refere o artigo 1º sustentar-se-á em três eixos, a saber: 
I - prevenção, promoção e vigilância em saúde: ações com o objetivo de intervir no processo de 
adoecimento do servidor, tanto no aspecto individual quanto nas relações coletivas no ambiente de 
trabalho; 
II - perícia médica oficial: ato pericial com o objetivo de avaliar o estado de saúde do servidor para o 
exercício de suas atividades laborais; 
 
 
 
 
 
III - previdência: ações com o objetivo de propor diretrizes e políticas voltadas para a concessão de 
benefícios previdenciários aos servidores públicos estatutários. 
 
Art. 6º A Política Integrada de Atenção à Saúde do Servidor Público tem como objetivo, princípios e 
metas: 
I - desenvolver e dar execução a um sistema de gestão da saúde e segurança do trabalho, visando 
reduzir e/ou eliminar os riscos aos quais os servidores públicos distritais possam estar expostos quando 
da realização das suas atividades; 
II - implementar, manter e melhorar continuamente a gestão da Saúde e Segurança do Trabalho do 
servidor; 
III - implementar o monitoramento dos indicadores organizacionais e de riscos psicossociais 
preditores de futuros adoecimentos para subsidiar ações preventivas; 
IV - promover e preservar a saúde do conjunto dos servidores públicos distritais; 
V - fomentar o comprometimento e as ações dos órgãos da administração pública distrital voltadas à 
melhoria do desempenho global da saúde ocupacional; 
VI - integralizar as ações nas áreas de saúde e segurança no trabalho; 
VII - promover a cooperação interinstitucional entre os órgãos da Administração Direta, Autárquica e 
Fundacional, por meio do Acordo de Cooperação, estimulando a busca de soluções consorciadas e 
compartilhadas; 
VIII - viabilizar e coordenar o conjunto de ações de segurança no trabalho; 
IX - priorizar a proteção da saúde dos servidores públicos distritais; 
X - implementar a Comissão de Segurança do Trabalho nos órgãos da Administração Direta, 
Autárquicae Fundacional do Distrito Federal para atuar em conjunto com as equipes 
multiprofissionais de Saúde e Segurança do Trabalho; 
XI - promover a prevenção, recuperação e reabilitação física, psicológica, social e profissional; 
XII - proporcionar orientação e capacitação para as equipes multiprofissionais de Saúde e Segurança 
do Trabalho. 
 
Art. 7º Compõem a Política Integrada de Atenção à Saúde do Servidor Público do Distrito Federal: 
I - Sistema Integrado de Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público Distrital; 
II - Projetos e ações destinados à promoção, recuperação e reabilitação da Saúde e Segurança do 
Trabalho do servidor; 
III - Sistema Informatizado de Gestão de Recursos Humanos referentes aos módulos de perícia 
médica oficial e Saúde e Segurança do Trabalho do servidor; 
IV - Equipes multiprofissionais de Saúde e Segurança do Trabalho, atuantes em cada órgão da 
Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal; 
V - Acordo de Cooperação Técnica entre os órgãos atendidos e a Secretaria de Estado de 
Administração Pública; 
VI - Relatórios de execução das ações das Equipes Multiprofissionais SST. 
 
Art. 8º Cabe ao Governo do Distrito Federal, por intermédio dos órgãos da Administração Pública 
Distrital e sob a orientação e supervisão da Secretaria de Estado da Administração Pública, adotar 
mecanismos e práticas administrativas visando: 
I - proporcionar aos servidores públicos estaduais condições salubres de trabalho e monitoramento dos 
ambientes, desde o início de suas atividades até a sua saída, visando reduzir ou eliminar o impacto dos 
riscos sobre sua saúde; 
II - melhorar as condições de Saúde e Segurança do Trabalho dos servidores públicos distritais; 
III - reduzir o absenteísmo; 
IV - prevenir acidentes em serviço, doenças profissionais e do trabalho; 
V - adquirir e fornecer equipamentos de proteção, individual e coletiva, de acordo com os riscos 
ocupacionais a que estão expostos os servidores, capacitando-os para o manejo e uso dos mesmos. 
 
 
 
 
 
 
Art. 9º Fica instituído, no âmbito da Secretaria de Estado de Administração Pública, o Sistema de 
Seccionais de Saúde e Segurança do Trabalho - SSST, com oito seccionais. 
§1º Cada seccional será integrada por um conjunto de órgãos e entidades atendidos pela Secretaria de 
Estado de Administração Pública, agrupados conforme o grau de risco e quantitativo de servidores. 
§2º O Sistema de Seccionais será composto por equipes multiprofissionais compostas por médico do 
trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, psicólogo, assistente social, enfermeiro do trabalho, 
técnico de segurança do trabalho e técnico de enfermagem do trabalho. 
§3º Cada órgão será atendido pelo Programa de Saúde e Segurança do Trabalho, por adesão, na 
medida em que firmar Acordo de Cooperaração Técnica, em que se comprometerá a disponibilizar 
estrutura física e recursos materiais adequados à execução das atividades das equipes. 
 
Art. 10. Fica instituído, no âmbito da Secretaria de Estado de Educação, o Sistema de Pólos de Saúde 
e Segurança do Trabalho – SPSST, com seis pólos. 
§1º Os Pólos serão integrados por Diretorias Regionais de Ensino, segundo critério geográfico. 
§2º O Sistema de Pólos será composto por equipes multiprofissionais pertencentes à Gerência de 
Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho, formadas por médico do trabalho, psicólogo, 
fonoaudiólogo, enfermeiro do trabalho, assistente social, engenheiro de segurança do trabalho, técnico 
de segurança do trabalho e técnico de enfermagem do trabalho. 
 
Art. 11. Ficam instituídos, no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde, os Núcleos de Segurança, 
Higiene e Medicina do Trabalho - NSHMT, com dezenove núcleos. 
§1º Cada núcleo ficará localizado em uma Regional de Saúde que atenderá a regional ou um conjunto 
de estabelecimentos de saúde por meio das equipes multiprofissionais. 
§2º Os núcleos serão compostos por equipes multiprofissionais formadas por médico do trabalho, 
engenheiro de segurança do trabalho, assistente social, psicólogo, assistente social, enfermeiro do 
trabalho, técnico de segurança do trabalho e técnico de enfermagem do trabalho, subordinados 
tecnicamente à Diretoria de Saúde Ocupacional. 
 
Art. 12. A Secretaria de Estado de Administração Pública, por intermédio do Conselho de Saúde e 
Segurança do Trabalho - CSST, órgão colegiado, de caráter consultivo e natureza permanente, 
presidido pelo Secretário de Estado de Administração Pública do Distrito Federal, terá por finalidade 
atuar na formulação, implantação e controle da execução da Política Integrada de Atenção à Saúde do 
Servidor Público, em conjunto com a Subsecretaria de Saúde, Segurança e Previdência dos Servidores, 
elaborando estratégias de ação conjunta e diretrizes no processo de construção em toda a sua 
amplitude, como uma política de Estado permanente, no âmbito dos órgãos e entidades do Distrito 
Federal, bem como nas autarquias e fundações do Distrito Federal. 
 
Art. 13. São atribuições da Secretaria de Administração Pública, por intermédio do Conselho de Saúde 
e Segurança do Trabalho e da Subsecretaria de Saúde, Segurança e Previdência dos Servidores: 
I - opinar acerca dos protocolos dos exames médicos periódicos, tendo por base a idade, o sexo, a 
atividade exercida e o grau de exposição do servidor a riscos nos ambientes de trabalho; 
II - supervisionar a realização desses exames pelos órgãos e entidades no âmbito da Administração 
Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal; 
III - propor normas complementares à aplicação deste Decreto; 
IV - propor procedimentos para preservação do sigilo das informações sobre a saúde do servidor, 
restringindo o acesso apenas ao próprio servidor ou a quem este autorizar legalmente, e aos 
profissionais de saúde responsáveis. 
 
Art. 14. Os servidores, nos termos do art. 1º, serão submetidos a exames médicos periódicos, 
conforme diretriz estabelecida pela Subsecretaria de Saúde, Segurança e Previdência dos Servidores. 
 
 
 
 
 
§1º A realização de exames médicos periódicos terá como objetivo prioritário o monitoramento da 
saúde dos servidores devido a possíveis riscos existentes no ambiente de trabalho e a doenças 
ocupacionais ou profissionais. 
§2º Na hipótese de acumulação lícita de cargos públicos, o exame deverá ser realizado com base no 
cargo que possuir atribuições de maior exposição a riscos no ambiente de trabalho. 
§3º Os exames médicos periódicos serão realizados conforme os seguintes intervalos de tempo: 
I - bienal, para os servidores públicos com idade entre dezoito e quarenta e cinco anos; 
II - anual, para os servidores públicos com idade acima de quarenta e cinco anos; 
III - anual ou em intervalos menores, para os servidores públicos expostos a riscos que possam 
implicar desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional ou profissional, bem como para os 
portadores de doenças crônicas. 
 
Art. 15. Os servidores serão submetidos, até o final de 2014, obedecendo às dotações orçamentárias 
existentes, a exames periódicos, que compreendem a avaliação clínica e os seguintes exames 
complementares: 
I - hemograma completo; 
II - glicemia; 
III - urina tipo I (elementos Anormais e Sedimentoscopia - EAS); 
IV - creatinina; 
V - colesterol total e triglicérides; 
VI - AST (Transaminase Glutâmica Oxalacética - TGO); 
VII - ALT (Transaminase Glutâmica Pirúvica - TGP); 
VIII - citologia oncótica (Papanicolau), para mulheres; 
IX - oftalmológico, para servidores com mais de quarenta e cinco anos de idade; 
X - pesquisa de sangue oculto nas fezes (método imunocromatográfico), para servidores com mais de 
cinquenta anos; 
XI - mamografia, para servidoras com mais de cinquenta anos; 
XII - PSA, para servidores com mais de cinquenta anos. 
XIII - exame de videolaringoscopia para professores(a critério clínico); 
XIV - outros considerados necessários pelo Médico do Trabalho. 
Parágrafo único. O exame de citologia oncótica será anual para mulheres que possuam indicação 
médica e, caso haja dois exames seguidos com resultados normais num intervalo de um ano, poderá 
ser feito a cada três anos, até a aposentadoria. 
 
Art. 16. Os servidores que, em razão do desempenho de suas atividades, são expostos a raios X ou a 
substâncias radioativas serão submetidos à avaliação médico ocupacional e a exames médicos 
complementares a cada seis meses. 
 
Art. 17. Os servidores expostos a agentes químicos serão submetidos a exames específicos de acordo 
com as dosagens de indicadores biológicos previstos em normas expedidas pelo Ministério do 
Trabalho e Emprego ou pelo Ministério da Saúde. 
 
Art. 18. Os servidores expostos a outros riscos à saúde serão submetidos a exames complementares 
previstos em normas de saúde, a critério da Subsecretaria de Saúde, Segurança e Previdência dos 
Servidores. 
 
Art. 19. Os exames médicos periódicos serão executados por instituições especializadas, contratadas 
especificamente para tal fim. 
Parágrafo único. Os dados dos exames periódicos comporão prontuário eletrônico ou arquivo físico, 
junto com os periciais, para fins coletivos de vigilância epidemiológica e de melhoria dos processos e 
ambientes de trabalho, sendo garantido o sigilo e a segurança das informações individuais, de acordo 
com o previsto em código de ética médica expedido pelo Conselho Federal de Medicina. 
 
 
 
 
 
 
Art. 20. Se o servidor se opuser a realizar os exames, a recusa deverá ser por ele consignada 
formalmente ou reduzida a termo. 
 
 
Art. 21. As despesas decorrentes deste Decreto serão custeadas pelo Governo do Distrito Federal, com 
recursos destinados à assistência médica dos servidores públicos, nos limites das dotações 
orçamentárias consignadas para a Secretaria de Estado de Administração Pública. 
 
Art. 22. Os Programas de Prevenção de Riscos Ocupacionais – PPRA e de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional – PCMSO serão regulamentados por ato do Secretário de Estado de Administração 
Pública. 
 
Art. 23. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
 
Brasília, 10 de maio de 2012. 
124º da República e 53º de Brasília 
AGNELO QUEIROZ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portaria Nº 55, de 21 de maio de 2012 
 
 
Institui o Manual de Saúde e Segurança do Trabalho do 
Servidor Público do Distrito Federal e a Cartilha de 
Orientações a Gestores de Dependentes Químicos, no 
âmbito da Administração Direta, Autárquica e 
Fundacional do Distrito Federal. 
 
 
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, no uso das atribuições que lhe 
confere o artigo 105, da Lei Orgânica do Distrito Federal, à vista do Decreto n.º 33.653, de 10 de maio 
de 2012, RESOLVE: 
 
Art. 1º Ficam instituídos o Manual de Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor Público do Distrito 
Federal e a Cartilha de Orientações a Gestores de Dependentes Químicos, no âmbito da Administração 
Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal, cujo teor estará disponível no sítio eletrônico da 
Secretaria de Estado de Administração Pública: www.seap.df.gov.br. 
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. 
 
 
WILMAR LACERDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
CAPÍTULO I - Das Disposições Iniciais ............................................................................................... 20 
Acordo de Cooperação Técnica ...................................................................................................... 22 
CAPÍTULO II - Das Equipes Multiprofissionais de Saúde e Segurança do Trabalho – SST ............... 26 
Tabela de Risco .............................................................................................................................. 33 
Dimensionamento de Equipe .......................................................................................................... 39 
CAPÍTULO III - Do Programa de Prevenção aos Riscos Ambientais – PPRA .................................... 40 
Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho .............................................................. 48 
Perfil Profissiográfico Previdenciário ............................................................................................ 52 
CAPÍTULO IV - Da Comissão de Segurança do Trabalho – CST........................................................ 63 
CAPÍTULO V - Equipamento de Proteção Individual – EPI e Equipamento de Proteção Coletiva – 
EPC ........................................................................................................................................................ 66 
Catálogo de EPI e EPC ................................................................................................................... 68 
Modelo de Ficha de Controle de EPI.............................................................................................. 92 
Modelo Sugerido - Recibo de Entrega de EPI ................................................................................ 93 
CAPÍTULO VI - Protocolo de Investigação de Acidente em Serviço .................................................. 94 
Requerimento de Apuração de Acidente em Serviço ..................................................................... 97 
Laudo Técnico Pericial ................................................................................................................... 98 
Relatório de Investigação e Análise de Acidente ........................................................................... 99 
CAPÍTULO VII - Do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO ..................... 101 
Termo de Recusa .......................................................................................................................... 109 
Relação dos Exames Laboratoriais e/ou Procedimentos Exigidos ............................................... 110 
Modelo de ASO ............................................................................................................................ 111 
CAPÍTULO VIII - Diretrizes e Parâmetros Mínimos para Avaliação e Acompanhamento da Audição
.............................................................................................................................................................. 113 
CAPÍTULO IX - Programa de Prevenção de Perdas Auditivas – PPPA ............................................. 120 
 ANEXO I ...................................................................................................................................... 126 
CAPÍTULO X - Programa de Saúde Vocal da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
.............................................................................................................................................................. 127 
 ANEXO I ...................................................................................................................................... 128 
 ANEXO II ..................................................................................................................................... 129 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO XI - Programa de Prevenção de Hipertensão Arterial e Doenças Crônico-Degenerativas
.............................................................................................................................................................. 134 
CAPÍTULO XII - Diretrizes de Saúde Mental Preventiva .................................................................. 138 
CAPÍTULO XIII - Programa de Prevenção de Riscos Psicossociais– PPRPS .................................. 140 
CAPÍTULO XIV - Programa de Avaliação Psicológica – PAPSI ...................................................... 142 
CAPÍTULO XV - Programa de Atenção ao Dependente Químico – PADQ ...................................... 144 
CAPÍTULO XVI - Programa de Prevenção do Assédio Moral – PPAM ............................................ 148 
CAPÍTULO XVII - Programa de Preparação para o Período Pós-Carreira ........................................ 150 
CAPÍTULO XVIII - Semana Itinerante de Saúde Mental ................................................................... 152 
CAPÍTULO XIX - Das Edificações .................................................................................................... 154 
CAPÍTULO XX - Segurança em Instalação e Serviços em Eletricidade ............................................ 156 
Glossário ....................................................................................................................................... 165 
Zona de Risco e Zona Controlada ................................................................................................ 167 
Treinamento/Curso Básico de Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade .............. 169 
Treinamento/Curso Complementar de Segurança no Sistema Elétrico de Potência .................... 171 
CAPÍTULO XXI - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais ................ 172 
CAPÍTULO XXII - Máquinas e Equipamentos................................................................................... 174 
Motosserras ................................................................................................................................... 177 
Cilindros de Massa ....................................................................................................................... 179 
CAPÍTULO XXIII - Caldeiras e Vasos de Pressão ............................................................................. 181 
ANEXO I A Currículo Mínimo para "Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras" ... 193 
ANEXO I B Currículo Mínimo para "Treinamento de Segurança na Operação de Processo" .... 194 
ANEXO II Requisitos para Certificação do Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos ...... 195 
ANEXO III ................................................................................................................................... 196 
ANEXO IV Classificação de Vasos de Pressão ........................................................................... 197 
CAPÍTULO XXIV - Ergonomia .......................................................................................................... 199 
CAPÍTULO XXV - As Condições e o Meio Ambiente de Trabalho na Construção .......................... 203 
Especificações de Segurança para Cabos de Fibra Sintética ........................................................ 238 
Glossário ....................................................................................................................................... 239 
CAPÍTULO XXVI - Explosivos .......................................................................................................... 246 
CAPÍTULO XXVII - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis .............................................................. 251 
CAPÍTULO XXVIII - Trabalhos a Céu Aberto .................................................................................. 257 
CAPÍTULO XXIX - Proteção Contra Incêndios ................................................................................. 258 
Manual Técnico para Extintores de Incêndio Portáteis ................................................................ 261 
Modelo de Ficha de Inspeção em Extintores ................................................................................ 271 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO XXX - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho .............................. 272 
CAPÍTULO XXXI - Resíduos Industriais ........................................................................................... 278 
CAPÍTULO XXXII - Sinalização de Segurança ................................................................................. 279 
CAPÍTULO XXXIII - Saúde e Segurança no Trabalho em Serviços de Saúde .................................. 283 
CAPÍTULO XXXIV - Modelo Proposto de Anexo Contratual........................................................... 308 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 313 
 
 
 
 
20 Manual de SST/DF 
 
 
CAPÍTULO I 
Das Disposições Iniciais 
 
 
1. As diretrizes deste Manual, relativas à Saúde e Segurança do Trabalho – SST, são de observância 
obrigatória pelos órgãos e entidades da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do 
Distrito Federal. 
 
2. A observância das diretrizes contidas neste Manual não desobrigam os órgãos e as entidades da 
Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal do cumprimento de outras 
disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos 
sanitários do Distrito Federal. 
 
3. Compete à Secretaria de Estado de Administração Pública – SEAP: 
I - normatizar, planejar, controlar, organizar, supervisionar, fiscalizar e auditar as ações de Saúde e 
Segurança do Trabalho realizadas pelas Equipes Multiprofissionais de SST da Administração Pública 
Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal; 
II - implantar e manter sistema de indicadores de saúde do servidor no Sistema Integrado de Gestão de 
Recursos Humanos – SIGRH, outro que o substitua ou equivalente; e 
III - promover a articulação entre os órgãos e as entidades da Administração Direta, Autárquica e 
Fundacional do Distrito Federal visando à celebração de convênios para desenvolver ações em saúde e 
segurança do trabalho. 
 
4. Compete aos órgãos e às entidades da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito 
Federal: 
I - cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre saúde e segurança do trabalho; 
II - implementar o programa Distrital de Saúde e Segurança do Trabalho mediante as Equipes 
Multiprofissionais, com base em critérios definidos pela Secretaria de Estado de Administração 
Pública – SEAP e assinatura do Acordo de Cooperação Técnica conforme Anexo I deste Capítulo; 
III - executar melhorias em ambientes de trabalho, conforme recomendações da Equipe 
Multiprofissional do órgão central; 
IV - adotar medidas para eliminar ou neutralizar riscos do ambiente de trabalho que possam ocasionar 
danos à saúde do servidor; 
V - exigir o cumprimento da Lei Complementar 840 de 23 de dezembro de 2011, do Decreto nº 33.653 
de 10 maio de 2012 e, da Portaria do MTE nº 3.214/1978 e da legislação internacional pertinente, no 
que couber. 
VI - elaborar ordens de serviço sobre Saúde e Segurança do Trabalho, dando ciência aos servidores 
por meio de comunicados, cartazes ou meios eletrônicos; 
VII - informar aos servidores sobre: 
a) os riscos ocupacionais que possam originar-se nos locais de trabalho; 
b) os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pelo órgão; 
c) os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico a que os servidores 
forem submetidos; 
d) os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho; 
VIII - permitir que representantes dos servidores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e 
regulamentares em Saúde e Segurança do Trabalho; e 
IX - determinar procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada 
ao trabalho. 
 
 
 
21 Manual de SST/DF 
 
 
 
 
5. Caberá ao servidor: 
I - cumprir as disposições legais e regulamentares sobre SST, inclusive as ordensde serviço expedidas 
pelo órgão; 
II - usar o Equipamento de Proteção Individual – EPI e o Equipamento de Proteção Coletiva – EPC 
fornecido pelo órgão; 
III - submeter-se aos exames médicos previstos em legislação; e 
IV - colaborar com os órgãos e as entidades da Administração Pública Distrital na aplicação da 
legislação. 
 
6. Para fins de aplicação deste Manual, considera-se: 
I. Órgão da Administração Pública Distrital: Unidade de atuação integrante da Administração 
Direta com estrutura, competência própria, quadro de servidores, poderes funcionais, mas sem 
possuir personalidade jurídica; 
II. Entidades da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal: 
Órgãos da administração indireta constituídos por lei para prestarem serviços essencialmente 
públicos, típicos ou atípicos da administração pública; 
III. Servidor público civil: Aquele que em razão de ter sido aprovado em concurso público exerce 
cargo ou função pública na Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito 
Federal; 
IV. Empregado público: Ocupante de emprego público provido por concurso público (art. 37, II, 
Constituição da República), contratado sob o regime do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 
1943 (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT); 
V. Unidades de Saúde Ocupacional: Unidade de referência em saúde e segurança do trabalho da 
Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal; 
VI. Unidades desconcentradas de saúde e segurança do trabalho: Referem-se às Seccionais de 
Saúde e Segurança do Trabalho – SSST da Secretaria de Estado de Administração Pública; os 
Núcleos de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho – NSHMT da Secretaria de Estado de 
Saúde e, os Polos de Saúde e Segurança do Trabalho – PSST da Secretaria de Estado de 
Educação. 
VII. Unidade de Perícias Médicas: local de atendimento centralizado que é responsável pelo 
atendimento dos servidores da Administração Pública Direta, Autárquica e Fundacional do 
Distrito Federal, no qual o servidor ou empregado está lotado e para onde deve dirigir-se para 
realização de perícias médicas. Referem-se à Coordenação de Perícias Médicas da 
Subsaúde/SEAP, Coordenação de Saúde Ocupacional – SEE e Diretoria de Saúde 
Ocupacional/SES. 
 
7. As Equipes Multiprofissionais de SST deverão estar lotadas nas Unidades de Saúde e Segurança do 
Trabalho das Secretarias de Estado de Administração Pública, Saúde e Educação. 
 
8. As dúvidas suscitadas e os casos omissos verificados na execução deste Manual serão dirimidos 
pela Secretaria de Estado de Administração Pública – SEAP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 Manual de SST/DF 
 
 
 
 
 
ANEXO ÚNICO 
Acordo de Cooperação Técnica 
 
ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA nº _______ / 20xx 
 
ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA QUE ENTRE SI CELEBRAM A 
SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – SEAP/DF, O 
ÓRGÃO ----------------------------, PARA A CRIAÇÃO DA (Unidade de referência em 
Saúde e Segurança do Trabalho), PREVISTO NO ARTIGO 7º DO DECRETO Nº 
33.653, de 10 de maio de 2012. 
 
 
A Secretaria de Estado de Administração Pública, doravante denominado SEAP, inscrita no CNPJ nº 
_______, com sede no Anexo do Palácio do Buriti, 6º Andar – Brasília/DF – CEP: 70.306.918, 
representada pelo Secretário de Estado de Administração Pública – ________________, de 
nacionalidade ___________, (situação civil), inscrito no CPF sob o n° ______________ o (---------
NOME DO ÓRGÃO---------), doravante denominado (--------------), inscrito no CNPJ n° _______, 
com sede (endereço completo), Cidade – UF, CEP: _______, representado pelo (nome do dirigente), 
de nacionalidade ___________, (situação civil), inscrito no CPF sob o n° ______________, resolvem 
celebrar o presente Acordo de Cooperação Técnica, documento este constante do Processo nº 
___________, sujeitando-se os partícipes, no que couber, as disposições contidas no Decreto nº 
33.653, de 10 de maio de 2012. 
 
CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO 
O presente Acordo de Cooperação Técnica tem por objeto a execução de ações e atividades de 
prevenção aos agravos, promoção e acompanhamento da saúde dos servidores, perícia médica oficial e 
previdência, com vista a garantir a implementação da Política Integrada de Atenção à Saúde do 
Servidor Público do Distrito Federal, instituída pelo Decreto nº 33.653, de 10 de maio de 2012. 
 
CLÁUSULA SEGUNDA – DOS OBJETIVOS 
O objeto do presente Acordo será cumprido mediante a realização de ações conjuntas, onde se 
buscará: 
I. potencializar o resultado das ações de saúde desenvolvidas pela equipe multidisciplinar da 
unidade seccional no órgão atendido; 
II. atender prontamente às recomendações dos relatórios produzidos pelas equipes 
multidisciplinares dos órgãos e proceder às medidas de correção; 
III. propiciar aos partícipes o uso racional de materiais, equipamentos, força de trabalho, imóveis, 
instalações e contratos, dentro dos princípios da eficiência, eficácia e efetividade; e 
IV. otimizar recursos orçamentários. 
 
CLÁUSULA TERCEIRA – DAS OBRIGAÇÕES 
Ficam obrigados os partícipes a promover a articulação entre as unidades de gestão de pessoas e as 
ações de prevenção e promoção de saúde nos órgãos e entidades envolvidos, de acordo com as 
 
 
 
23 Manual de SST/DF 
 
 
contrapartidas estabelecidas para a realização das ações previstas neste Acordo, necessárias à 
consecução dos objetivos propostos na Política Integrada de Atenção à Saúde do Servidor. 
 
 
CLÁUSULA QUARTA – DAS COMPETÊNCIAS 
I - COMPETE CONJUNTAMENTE AOS PARTÍCIPES: 
a. desenvolver, elaborar e prover apoio técnico e logístico aos programas e projetos a serem 
definidos para a implementação do presente Acordo; 
b. disponibilizar dados e informações técnicas necessárias à implantação dos programas e 
projetos; 
c. acompanhar e avaliar os resultados alcançados nas atividades programadas, visando sua 
otimização e /ou adequação, quando necessário; 
d. conduzir todas as atividades com eficiência e dentro de práticas administrativas, financeiras e 
técnicas adequadas; 
e. indicar os membros da Comissão de Segurança no Trabalho no prazo de cinco dias úteis após a 
assinatura do Acordo de Cooperação Técnica para supervisionar as ações ajustadas no presente 
Acordo; 
f. disponibilizar pessoal para compor a força de trabalho da Unidade do Sistema de Seccionais de 
Saúde e Segurança do Trabalho – (Número); 
g. disponibilizar recursos materiais, equipamentos, imóveis e instalações; 
h. disponibilizar sistema informatizado nas unidades de atendimento para uso da equipe 
multidisciplinar; e 
i. aprovar os procedimentos técnicos e operacionais necessários à implantação do Plano de 
Trabalho. 
 
II - COMPETE À SECRETARIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, EM 
CONSONÂNCIA COM O CONSELHO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO 
a. coordenar e integrar ações e programas nas áreas de prevenção, promoção e vigilância em 
saúde; perícia médica oficial, previdência e acompanhamento da saúde dos servidores públicos 
da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal; 
b. definir a diretrizes da Política de Saúde e Segurança do Trabalho; 
c. definir a diretrizes da Política de Saúde Mental Preventiva; 
d. editar normas para a uniformização e padronização de procedimentos em perícia médica oficial 
e dos programas de atenção à saúde do servidor; e 
e. dar publicidade das informações sobre a Política Integrada de Atenção à Saúde do Servidor. 
 
III - COMPETE AS EQUIPES MULTIDISCIPLINARES DA UNIDADE DO SISTEMA DE 
SECCIONAIS DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO – 01; 
 
a. elaborar e assessorar na implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – 
PPRA 
b. informar os riscos profissionais que possam se originar nos locais de trabalho e os meios paraprevenir e limitar tais riscos, contribuindo assim para melhoria do ambiente de trabalho; 
c. elaborar, implementar e coordenar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – 
PCMSO, bem como realizar o Relatório Anual, no âmbito dos órgãos partícipes do presente 
Acordo; 
d. realizar exames médicos ocupacionais; 
e. atuar na prevenção aos agravos, promoção e acompanhamento da saúde: ações com objetivo de 
intervir no processo de adoecimento dos servidores, tanto nos aspectos individuais como nas 
relações coletivas no ambiente de trabalho; 
 
 
 
24 Manual de SST/DF 
 
 
f. executar ações de vigilância para avaliar os ambientes e a organização de trabalho, com a 
emissão de relatório ambiental contendo recomendações de mudança no contexto de trabalho, 
visando a promoção à saúde, no âmbito dos órgãos partícipes do presente Acordo; 
g. avaliar ambientes de trabalho com finalidade de gerar relatórios para a melhoria do ambiente; 
h. emitir laudos técnicos (Laudo Técnico das Condições do Ambiente de Trabalho – LTCAT) 
para fins de concessão de adicionais de insalubridade e periculosidade; 
i. realizar exames médicos ocupacionais; 
j. acompanhar e avaliar o processo de readaptação do servidor readaptado; 
k. acompanhar e avaliar o processo de trabalho do servidor com deficiência; 
l. executar as atividades pactuadas neste instrumento, com fiel obediência ao plano de trabalho; e 
m. assessorar na execução dos cronogramas de ações dos programas elaborados. 
 
CLÁUSULA QUINTA – DO PLANO DE TRABALHO 
Os objetivos, justificativas, desenvolvimento, etapas e cronograma para a execução dos trabalhos 
encontram-se estabelecidos no Plano de Trabalho anexo, que foi aprovado pelos partícipes e fazem 
parte integrante deste instrumento, para todos os fins e efeitos jurídicos. 
 
CLÁUSULA SEXTA – DA COORDENAÇÃO E EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES 
A Unidade do Sistema de Seccionais de Saúde e Segurança do Trabalho (Número); manterá, durante a 
vigência do presente Acordo, Médico do Trabalho, como coordenador dos trabalhos das respectivas 
equipes técnicas. 
 
CLÁUSULA SÉTIMA – DA SUPERVISÃO 
As ações pactuadas no Acordo de Cooperação Técnica serão supervisionadas pela Comissão de 
Segurança do Trabalho dentro dos órgãos partícipes com o apoio da Secretaria de Estado de 
Administração Pública. 
As ações ajustadas no Acordo de Cooperação Técnica serão avaliadas quanto ao cumprimento de seus 
objetivos, após um ano contado de sua assinatura, quando serão utilizados os critérios de avaliação 
estabelecidos, divulgados e compartilhados pela Subsecretaria de Saúde, Segurança e Previdência dos 
Servidores – Subsaúde em consonância com o Conselho de Saúde e Segurança. 
 
CLÁUSULA OITAVA – DOS RECURSOS FINANCEIROS 
As obrigações assumidas pelos partícipes, visando à execução do presente Acordo de Cooperação 
Técnica, serão custeadas pelos pactuantes, de acordo com as disponibilidades previstas em seus 
orçamentos, quer no que se refere à interveniência das equipes técnicas, quer no uso de materiais e 
equipamentos. 
Não haverá transferência voluntária de recursos entre os partícipes para a execução do Acordo de 
Cooperação Técnica. As despesas necessárias à plena execução do objeto ajustado tais como serviços 
de terceiros, pessoal, deslocamentos, comunicação entre os órgãos e outras que se fizerem necessárias, 
correrão por conta de dotações específicas constantes nos orçamentos dos partícipes. 
 
CLÁUSULA NONA – DA AÇÃO PROMOCIONAL 
Em qualquer ação promocional relacionada com o objeto do Acordo de Cooperação Técnica será 
obrigatoriamente destacada a participação dos partícipes. 
Fica vedado aos partícipes utilizar, nos empreendimentos resultantes do Acordo de Cooperação 
Técnica, nomes, símbolos e imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores 
públicos. 
Os resultados técnicos, bem como todo e qualquer desenvolvimento decorrente de trabalhos realizados 
no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica, serão atribuídos aos órgãos partícipes. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA – DA VIGÊNCIA DO ACORDO 
 
 
 
25 Manual de SST/DF 
 
 
O Acordo de Cooperação Técnica terá vigência de quatro anos, a contar da data de assinatura, 
podendo ser prorrogado, mediante Termo Aditivo, desde que haja interesse dos partícipes. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – DA PUBLICAÇÃO 
A publicação do extrato do Acordo de Cooperação Técnica no Diário Oficial do Distrito Federal será 
providenciada pela Secretaria de Estado de Administração Pública, até o quinto dia útil do mês 
subsequente ao de sua assinatura. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DO FORO 
As questões, dúvidas e litígios decorrentes da implantação do Acordo de Cooperação Técnica serão 
dirimidos administrativamente no âmbito das entidades envolvidas. Os casos omissos serão tratados 
pela Procuradoria Geral do Distrito Federal. 
E, por estarem justos e contratados, firmam o presente em 3 (três) vias, de igual teor e forma para um 
só efeito, na presença das testemunhas abaixo assinadas. 
 
 
 
Brasília – DF, ____/____/_____. 
 
 
 
 
____________________ ____________________ 
Pela Seap Pelo Órgão x 
 
 
____________________ ____________________ 
Pelo Órgão x Pelo Órgão x 
 
 
 
TESTEMUNHAS: 
1) __________________________________ __________________ 
Nome: CPF nº 
2) __________________________________ __________________ 
Nome: CPF nº 
 
 
 
26 Manual de SST/DF 
 
 
 
CAPÍTULO II 
 
Das Equipes Multiprofissionais de Saúde e Segurança do Trabalho – SST 
 
1. As Secretarias de Estado de Administração Pública, Saúde e Educação designarão, 
obrigatoriamente, Equipes Multiprofissionais de SST, com a finalidade de promover a saúde e 
proteger a integridade do servidor em seu local de trabalho. 
 
2. As Equipes Multiprofissionais de SST poderão ser integradas por médico do trabalho, engenheiro 
de segurança do trabalho, técnico de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de 
enfermagem do trabalho, psicólogo, assistente social e fonoaudiólogo. 
 
2.1. Caberá às Equipes Multiprofissionais de SST desenvolver as ações propostas neste Manual, assim 
como proceder levantamentos para subsidiar a emissão de laudos técnicos, Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais – PPRA e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO. 
 
3. Para fins deste Capítulo, os profissionais referidos no item 2 deverão obrigatoriamente apresentar os 
seguintes documentos: 
I. médico do trabalho: certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do 
Trabalho, em nível de pós-graduação, ou certificado de residência médica em área de 
concentração em Saúde do Servidor ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão 
Nacional de Residência Médica, do Ministério da Educação – MEC, ambos ministrados por 
universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em Medicina; Título de Especialista 
conferido pela AMB/ANAMT ou três anos comprovados de experiência profissional na área. 
II. engenheiro (ou arquiteto) de segurança do trabalho: certificado de conclusão de curso de 
especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação; 
III. técnico de segurança do trabalho: certificado de conclusão de curso de qualificação de Técnico de 
Segurança do Trabalho, ministrado por instituição especializada reconhecida e autorizada pelo 
MEC, com registro no Ministério do Trabalho e Emprego – MTE; 
IV. enfermeiro do trabalho: certificado de conclusão de curso de especialização em Enfermagem do 
Trabalho, em nível de pós-graduação, ministrado por universidade ou faculdade que mantenha 
curso de graduação em Enfermagem; 
V. técnico de enfermagem do trabalho: certificadode conclusão de curso de qualificação de Técnico 
de Enfermagem do Trabalho, ministrado por instituição especializada, reconhecida e autorizada 
pelo MEC; 
VI. psicólogo: certificado de conclusão de curso de graduação em Psicologia; 
VII. assistente social: certificado de conclusão de curso de graduação em Serviço Social; e 
VIII. fonoaudiólogo: certificado de conclusão de curso de graduação em Fonoaudiologia. 
 
3.1. Todos os profissionais integrantes de Equipe Multiprofissional de SST deverão possuir, 
obrigatoriamente, o registro profissional expedido pelo órgão competente. 
 
4. As atribuições das Equipes Multiprofissionais de Saúde Ocupacional, comuns a todos os 
profissionais, são as seguintes: 
I. planejar e executar programas de prevenção de acidentes em serviço, doenças profissionais e do 
trabalho nos ambientes, com a participação dos servidores; 
 
 
 
27 Manual de SST/DF 
 
 
II. promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treinamentos e utilizar 
outros recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo de divulgar procedimentos de 
segurança e higiene do trabalho; 
III. articular-se, colaborar e estabelecer parcerias com órgãos e entidades ligadas à prevenção de 
acidentes em serviço, doenças profissionais e do trabalho; 
IV. participar de seminários, treinamentos, congressos e cursos visando o intercâmbio e 
aperfeiçoamento profissional; 
V. participar da inspeção e avaliação das condições de trabalho com vistas à prevenção e controle dos 
danos à saúde dos servidores; 
VI. analisar informações estatísticas relativas a acidentes em serviço, doenças profissionais e do 
trabalho para fins de planejamento, implementação e avaliação de programas de saúde 
ocupacional; 
VII. realizar discussões de casos clínicos ocupacionais; 
VIII. realizar pesquisas visando à construção e ampliação do conhecimento científico em relação à 
saúde ocupacional; 
IX. fazer avaliação funcional das atividades desenvolvidas pelo servidor; 
X. promover relações sociais de trabalho de forma saudável, visando maior conforto, saúde, 
eficiência e segurança no desempenho das atividades profissionais; 
XI. manter relatório das atividades da Equipe Multiprofissional com banco de dados atualizados, 
emitindo relatórios periódicos; 
XII. ministrar treinamentos pertinentes à saúde e segurança do trabalho; 
XIII. promover e propor cursos de capacitação, em parceria com a área de gestão de pessoas, de forma a 
abranger os servidores que estejam expostos a agentes nocivos à saúde; 
XIV. desenvolver programas e ações de prevenção ao uso de tabaco, álcool e outras drogas; 
XV. desenvolver programas e ações de promoção de saúde, prevenção e reabilitação profissional de 
acordo com as características de cada local de trabalho, com o objetivo de melhorar a qualidade de 
vida e diminuir o absenteísmo; 
XVI. mapear e monitorar o desempenho funcional dos servidores com deficiência; 
XVII. desenvolver programa de preparo à aposentadoria; 
XVIII. promover o Dia de Prevenção de Acidente em Serviço; 
XIX. promover a Semana Itinerante de Saúde Mental Preventiva; 
XX. atuar nas Comissões de Segurança do Trabalho; 
XXI. executar ações em parceria com o Plano de Assistência à Saúde do Servidor; e 
XXII. seguir orientações e normatizações da Secretaria de Estado de Administração Pública – SEAP. 
 
4.1. As atividades comuns a todos os profissionais que compõem as Equipes Multiprofissionais serão 
desenvolvidas respeitando as atribuições e habilitações específicas de cada profissão. 
 
5. O dimensionamento das Equipes Multiprofissionais vincula-se à gradação do risco da atividade 
principal (Quadro I) e ao número total de servidores e/ou ao somatório dos órgãos e entidades, 
podendo servir de base o Quadro II. 
 
6. Os órgãos e as entidades da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal 
serão atendidos por Equipe Multiprofissional dimensionada de forma viável à administração pública 
para atender plenamente à execução dos programas e ações propostos no item 4. 
 
6.1. Os órgãos e as entidades contarão com auxílio da SEAP no planejamento e organização do 
dimensionamento das Equipes Multiprofissionais, bem como na articulação com os demais órgãos 
para o atendimento das necessidades relativas à saúde e segurança do trabalho. 
6.2. Os órgãos e as entidades obrigados a constituir Equipe Multiprofissional deverão contar ainda 
com 1 (um) assistente administrativo. 
 
 
 
28 Manual de SST/DF 
 
 
6.3. A Secretaria de Estado da Educação – SEE contará com 1 (um) fonoaudiólogo integrando as 
Equipes Multiprofissionais. 
 
7. Os órgãos e as entidades da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal 
deverão promover periodicamente treinamentos previstos em lei, abordando no mínimo os seguintes 
assuntos: 
I. estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo 
produtivo; 
II. metodologia de investigação de acidentes em serviço, de doenças profissionais e do trabalho; 
III. noções sobre acidentes em serviço e doenças profissionais e do trabalho decorrentes de exposição 
a riscos existentes; 
IV. noções sobre a DST/AIDS e medidas para sua prevenção; 
V. noções sobre controle do tabagismo, álcool e outras drogas; 
VI. noções sobre legislação previdenciária e relativa à saúde e segurança no trabalho; 
VII. princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos; 
VIII. noções de primeiros socorros; e 
IX. outros assuntos necessários ao exercício das atribuições que lhes forem delegadas. 
 
7.1. O treinamento terá carga horária de 20 (vinte) horas e deverá ser realizado durante o expediente 
normal do órgão ou da entidade. 
7.2. O treinamento poderá ser ministrado pela Equipe Multiprofissional. 
8. Nas unidades descentralizadas da Secretaria de Estado da Saúde – SES, denominadas Regionais de 
Saúde, haverá um Núcleo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho – NSHMT, totalizando 
dezenove núcleos, que atenderá a regional ou um conjunto de estabelecimentos de saúde por meio das 
equipes multiprofissionais, subordinadas tecnicamente à Diretoria de Saúde Ocupacional da SES – 
DF. 
8.1. Nos Núcleos de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho mencionados no item anterior, 
deverão estar presentes o técnico de segurança do trabalho e o técnico de enfermagem do trabalho em 
todos os turnos de trabalho, respeitando o dimensionamento necessário. 
9. Os órgãos e as entidades da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal que 
possuam outros serviços de medicina do trabalho e engenharia de segurança poderão integrá-los com 
Equipes Multiprofissionais constituindo um serviço único. 
 
10. As Equipes Multiprofissionais ficam obrigadas a elaborar e remeter à SEAP o plano de trabalho 
anual, conforme determina o art. 2º do Decreto nº 33.653, de 10 de maio de 2012. 
 
11. Os relatórios elaborados e emitidos pelas Equipes Multiprofissionais deverão ser encaminhados 
aos gestores dos correspondentes órgãos e entidades atendidos e às Unidades de Saúde Ocupacional da 
SEAP, SES e SEE – DF. 
 
11.1. O titular de cada órgão e entidade será responsabilizado quando as recomendações expressas da 
Equipe Multiprofissional não forem atendidas, expondo, assim, os servidores a riscos de acidentes, 
doenças profissionais e do trabalho. 
11.2. Os casos omissos serão dirimidos pela SEAP. 
 
12. As atribuições específicas dos profissionais das Equipes Multiprofissionais de Saúde Ocupacional 
são as seguintes: 
I - do médico do trabalho: 
 
 
 
29 Manual de SST/DF 
 
 
a) realizar exames de avaliação da saúde dos servidores (admissionais, periódicos, de retorno ao 
trabalho, mudança de função e demissionais/exoneração.), incluindo a história médica, história 
ocupacional, avaliaçãoclínica e laboratorial, avaliação das demandas profissiográficas e cumprimento 
dos requisitos legais vigentes; 
b) diagnosticar doenças e acidentes relacionados com o trabalho, incluindo a gestão do processo de 
reabilitação física e profissional nos órgãos; 
c) realizar perícia ambiental e identificar os principais fatores de risco presentes no ambiente de 
trabalho decorrentes do processo organizacional do trabalho e as principais consequências ou danos 
para a saúde dos servidores; 
d) identificar as principais medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos presentes nos 
ambientes e condições de trabalho, inclusive a correta indicação do uso dos Equipamentos de Proteção 
Individual – EPI e Coletivo – EPC; 
e) avaliar e opinar sobre o potencial tóxico de risco ou o perigo à saúde em relação aos produtos 
químicos quanto à sua toxicidade; 
f) elaborar pareceres e/ou laudos técnicos; e 
g) desenvolver suas atividades, aplicando normas e procedimentos de biossegurança. 
 
II - do engenheiro de segurança do trabalho: 
a) planejar e contribuir para a implementação do sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho e 
gerenciamento e controle de riscos ocupacionais da vida laboral plena do servidor; 
b) supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente os serviços da segurança do trabalho, visando à 
prevenção dos acidentes em serviço, doenças profissionais e do trabalho que afetem a saúde laboral do 
servidor; 
c) antecipar, identificar, mensurar, analisar, mapear e especificar sistemas de controle que visem à 
eliminação, redução ou controle dos agentes de riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos, via 
ações e medidas de proteção coletiva e individual, organização do trabalho e sinalizações, medidas 
educativas e administrativas, assegurando-se de sua qualidade e eficiência; 
d) inspecionar as condições de segurança dos locais de trabalho, instalações e equipamentos, processo 
e organização do trabalho, insumos e produtos finais, visando detectar desconformidades que afetem o 
meio ambiente, a proteção contra incêndio e as boas práticas da higiene, do conforto e das condições 
sanitárias que possam gerar danos à promoção e proteção da saúde do servidor; 
e) realizar perícias ambientais, programas, pareceres e laudos técnicos sobre a exposição dos 
servidores a fatores de riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos, identificando as atividades, 
ambientes e operações insalubres e perigosas, bem como medidas de controle; 
f) participar da elaboração de projetos de sistemas de segurança e projetos de obras dos ambientes, 
instalações e equipamentos, opinando do ponto de vista da segurança do trabalho, antecipando os 
riscos e indicando dispositivos para a segurança ocupacional; 
g) opinar e participar da especificação para aquisição de substâncias e equipamentos cuja 
manipulação, armazenamento, transporte ou funcionamento possam apresentar riscos, acompanhando 
o controle de seu recebimento e expedição; 
h) prestar informações e participar da capacitação dos servidores relativos à saúde e segurança do 
trabalho, instruindo-os sobre os riscos existentes nos ambientes de serviço, suas consequências à saúde 
e adoção de medidas de controle para a prevenção dos agravos; 
i) participar do monitoramento dos indicadores de segurança do trabalho e da saúde do servidor, bem 
como recomendar e contribuir na implementação de ações corretivas nas causas que possam afetar 
negativamente o desempenho destes indicadores; e 
j) elaborar programa de gerenciamento de resíduos sólidos e líquidos. 
 
III - do técnico de segurança do trabalho: 
a) informar ao gestor e aos servidores, por meio de parecer técnico, sobre os riscos existentes nos 
ambientes de trabalho, bem como orientá-los sobre as medidas de eliminação e neutralização; 
 
 
 
30 Manual de SST/DF 
 
 
b) analisar métodos e processos de trabalho e identificar fatores de risco de acidentes em serviço, 
doenças profissionais e do trabalho e a presença de agravos à saúde do servidor, propondo sua 
eliminação ou seu controle; 
c) executar normas de segurança referentes a projetos de construção, aplicação, reforma, 
arranjos físicos e de fluxos, com a fiscalização de medidas de segurança e higiene do 
trabalho, inclusive por empresas terceirizadas; 
d) indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio e outros materiais 
considerados indispensáveis, de acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e 
especificações técnicas recomendadas, avaliando seu desempenho; 
e) elaborar relatório técnico de não-conformidade para os órgãos e/ou entidades que não cumprirem as 
normas de segurança e higiene do trabalho; 
f) realizar levantamento técnico com descrição de riscos físicos, químicos, biológicos, das 
atividades/operações perigosas e do local de trabalho do servidor; e 
g) informar à Comissão de Segurança do Trabalho as não conformidades identificadas nas atividades e 
no ambiente de trabalho dos servidores durante a jornada laboral. 
 
IV - do enfermeiro do trabalho: 
a) estudar as condições de saúde ocupacional da instituição, efetuando observações nos locais de 
trabalho e discutindo-as com a Equipe Multiprofissional; 
b) participar no planejamento, execução e avaliação dos programas de prevenção de acidentes em 
serviço, de doenças ocupacionais e não ocupacionais, do estudo das causas de absenteísmo, de estudos 
epidemiológicos, 
c) convocar servidores para avaliação médico-pericial da capacidade laborativa, nos casos de acidente 
em serviço e doença profissional e do trabalho; 
d) participar do planejamento de programas de controle de doenças transmissíveis e não-transmissíveis 
dos servidores; 
e) participar do planejamento de programas de imunização de interesse ocupacional; 
f) participar da elaboração e desenvolvimento de programas de avaliação da saúde dos servidores; 
g) supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente os serviços de enfermagem do trabalho; 
h) auxiliar na implantação dos planos de emergência; 
i) auxiliar os outros profissionais da Equipe Multiprofissional em todos os programas e ações 
preventivas e de promoção à saúde do servidor; 
j) desenvolver estratégias de motivação dos servidores à promoção da saúde e prevenção de acidentes 
e doenças ocupacionais e estimulá-los a adotar comportamento preventivo durante o trabalho, por 
meio da utilização dos recursos disponíveis, tais como filmes, slides, cartazes e publicações. 
 
V - do técnico de enfermagem do trabalho: 
a) apoiar os outros profissionais da Equipe Multiprofissional em suas atividades; 
b) participar no planejamento e na organização do cronograma elaborado para a realização dos exames 
admissionais/periódicos/reabilitação/demissionais; 
c) executar o cronograma planejado, acolhendo e orientando os servidores na realização dos exames 
ocupacionais; 
d) realizar acolhimento dos servidores e prepará-los para os procedimentos e exames periódicos; 
e) divulgar aos servidores a realização de cursos, palestras e outras atividades promovidas pela Equipe 
Multiprofissional; 
f) executar e participar dos cursos e palestras promovidos pela Equipe Multiprofissional; 
g) assessorar e participar de programas e atividades de enfermagem do trabalho; 
h) executar e participar de programas de controle das doenças transmissíveis e não transmissíveis dos 
servidores; 
i) executar e participar de programas de avaliação da saúde dos servidores; e 
 
 
 
31 Manual de SST/DF 
 
 
j) executar programas de higiene e segurança do trabalho e de prevenção de acidentes e de doenças 
profissionais. 
 
VI - do psicólogo: 
a) analisar o processo de trabalho para descrição e sistematização dos comportamentos requeridos no 
desempenho de cargos e funções, com o objetivo de subsidiar ou assessorar as diversas ações da 
Administração Direta, Autárquica e Fundacional; 
b) realizar avaliaçãopsicológica e emitir pareceres para acompanhamento do servidor durante a vida 
laboral; 
c) participar da formulação e implantação de programas e projetos relativos ao processo 
organizacional do trabalho, com relação ao absenteísmo, readaptações e remoções, por meio da 
integração psicossocial dos indivíduos e grupos de trabalho; 
d) elaborar diagnósticos psicossociais dos locais de trabalho e executar ações relativas à saúde mental 
no trabalho, com o objetivo de prevenir a ocorrência de acidentes em serviço, doenças profissionais e 
do trabalho; 
e) acompanhar a formulação e implantação de projetos de mudanças no processo de trabalho; 
f) realizar treinamento e desenvolvimento de grupos, visando à promoção da qualidade de vida no 
trabalho; 
g) encaminhar e orientar os servidores quanto ao atendimento adequado no âmbito da saúde mental; 
h) executar a Semana Itinerante de Saúde Mental; 
i) executar o Programa de Atenção ao Dependente Químico; 
j) executar o Programa de Pós-Carreira; 
 
VII - do assistente social: 
a) auxiliar na seleção e treinamento de pessoal; 
b) realizar visitas domiciliar, hospitalar e local de trabalho para subsidiar o estudo de caso em análise; 
c) acolher e entrevistar o servidor antes do exame médico-pericial; 
d) orientar e apoiar o servidor no seu retorno ao trabalho e auxiliar na gestão do processo de 
reabilitação física e profissional nos órgãos; 
e) viabilizar exame/consulta social com especialistas que não atendem na rede pública; 
f) encaminhar o servidor para Tratamento Fora do Domicílio – TFD, para exame, consulta e 
internação, quando o município não dispuser dos recursos necessários; 
g) viabilizar o auxílio-transporte para tratamento de saúde dentro e fora do município, decorrente de 
acidente em serviço, doença profissional e doença do trabalho; 
h) realizar entrevista para conhecer os indicadores socioprofissional, econômico e cultural dos 
servidores em tratamento de saúde, decorrentes de acidente em serviço, doença profissional e doença 
do trabalho; 
i) viabilizar, em conjunto com a Equipe Multiprofissional, mecanismos de intervenção para prevenir e 
recuperar a saúde dos servidores; 
j) acompanhar e analisar, em conjunto com a Equipe Multiprofissional, os servidores em licença para 
tratamento de saúde; e 
k) realizar visita ao local de trabalho com a Equipe Multiprofissional para avaliar com a chefia a 
atuação do servidor. 
 
VIII - do fonoaudiólogo: 
a) desenvolver trabalho de prevenção no que se refere à área da comunicação escrita e oral, voz e 
audição; 
b) realizar exame audiométrico e avaliação e emitir parecer fonoaudiológico nas áreas de comunicação 
oral e escrita, voz e audição; 
c) realizar terapia fonoaudiológica dos problemas de comunicação oral e escrita, voz e audição 
relacionados com o trabalho; 
 
 
 
32 Manual de SST/DF 
 
 
d) realizar o aperfeiçoamento dos padrões de voz e fala; 
e) ministrar palestra sobre o uso correto da voz e outras práticas fonoaudiológicas; 
f) participar da orientação e do planejamento escolar, inserindo aspectos preventivos ligados a 
assuntos fonoaudiológicos; e 
g) elaborar e executar o Programa de Conservação Auditiva – PCA. 
 
15. Os profissionais integrantes das Equipes Multiprofissionais de SST deverão pertencer, 
obrigatoriamente, ao quadro de pessoal da administração pública. 
 
16. As Equipes Multiprofissionais de SST deverão ser coordenadas, obrigatoriamente, por Médico do 
Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, segundo os requisitos especificados no item 3 
deste Capítulo. 
 
17. A carga horária dos profissionais integrantes das Equipes Multiprofissionais deverá ser de acordo 
com o regime de trabalho adotado pela administração pública. 
 
18. Ao profissional especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho fica vedado o exercício 
de outras atividades no órgão, durante o horário de sua atuação na Equipe Multiprofissional. 
 
19. As Equipes Multiprofissionais de SST deverão manter entrosamento permanente com as 
Comissões de Segurança do Trabalho/CST, dela valendo-se como agente multiplicador, e deverão 
estudar suas observações e solicitações, propondo soluções corretivas e preventivas. 
 
20. Os órgãos e as entidades da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Distrito Federal 
são responsáveis pelo fiel cumprimento deste Manual, devendo assegurar, como um dos meios para 
concretizar tal responsabilidade, o exercício profissional dos componentes das Equipes 
Multiprofissionais de Saúde Ocupacional. 
 
21. A lotação das Equipes Multiprofissionais de Saúde Ocupacional será nos setoriais de gestão de 
pessoas da Secretarias de Estado de Administração Pública – SEAP, de Saúde – SES e de Educação – 
SEE para a qual prestaram concurso, sob Coordenação Técnica Central da Subsecretaria de Saúde, 
Segurança e Previdência dos Servidores, vinculada à SEAP. 
 
 
 
33 Manual de SST/DF 
 
 
 
QUADRO I 
Tabela de Risco 
CÓDIGOS DE DENOMINAÇÃO GRAU DE RISCO 
AGRICULTURA, PECUÁRIA, PRODUÇÃO FLORESTAL, PESCA E AQUICULTURA 
01.1 Produção de lavouras temporárias 3 
01.5 Pecuária 
01.70-9 Caça e serviços relacionados 3 
 
PRODUÇÃO FLORESTAL 
02.1 Produção florestal - florestas plantadas 
02.10-1 Produção florestal - florestas plantadas 3 
02.2 Produção florestal - florestas nativas 
02.20-9 Produção florestal - florestas nativas 4 
02.3 Atividades de apoio à produção florestal 
02.30-6 Atividades de apoio à produção florestal 3 
 
PESCA E AQUICULTURA 
03.1 Pesca 
03.11-6 Pesca em água salgada 3 
03.12-4 Pesca em água doce 3 
03.2 AQUICULTURA 
03.21-3 Aquicultura em água salgada e salobra 3 
03.22-1 Aquicultura em água doce 3 
 
IMPRESSÃO E REPRODUÇÃO DE GRAVAÇÕES 
18.1 Atividade de impressão 
18.11-3 Impressão de jornais, livros, revistas e outras publicações periódicas 3 
18.12-1 Impressão de material de segurança 3 
18.13-0 Impressão de materiais para outros usos 3 
18.2 Serviços de pré-impressão e acabamentos gráficos 
18.21-1 Serviços de pré-impressão 3 
18.22-9 Serviços de acabamentos gráficos 3 
18.3 Reprodução de materiais gravados em qualquer suporte 
18.30-0 Reprodução de materiais gravados em qualquer suporte 3 
 
MANUTENÇÃO, REPARAÇÃO E INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
33.1 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos 
33.11-2 Manutenção e reparação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras, exceto para veículos 3 
33.12-1 Manutenção e reparação de equipamentos eletrônicos e ópticos 3 
33.13-9 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos elétricos 3 
33.14-7 Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos da indústria mecânica 3 
33.15-5 Manutenção e reparação de veículos ferroviários 3 
33.16-3 Manutenção e reparação de aeronaves 3 
33.17-1 Manutenção e reparação de embarcações 3 
33.19-8 Manutenção e reparação de equipamentos e produtos não especificados anteriormente 3 
33.2 Instalação de máquinas e equipamentos 
33.21-0 Instalação de máquinas e equipamentos industriais 3 
33.29-5 Instalação de equipamentos não especificados anteriormente 3 
 
COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS; RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS 
38.1 Coleta de resíduos 
38.11-4 Coleta de resíduos não perigosos 3 
38.12-2 Coleta de resíduos perigosos 3 
38.2 Tratamento e disposição de resíduos 
38.21-1 Tratamento e disposição de resíduos não perigosos 3 
38.22-0 Tratamento e disposição de resíduos perigosos 3 
38.3 Recuperação de materiais 
38.31-9 Recuperação de materiais metálicos 3 
38.32-7 Recuperação de materiais plásticos 3 
38.39-4 Recuperação de materiais não especificados anteriormente 
 
 
 
 
34 Manual de SST/DF 
 
 
CÓDIGOS DE DENOMINAÇÃO GRAU DE RISCO 
DESCONTAMINAÇÃO E OUTROS SERVIÇOS DE GESTÃO DE RESÍDUOS 
39.0 Descontaminação e outros serviços de gestão de resíduos 
39.00-5 Descontaminação e outros serviços

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