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um
di
a.
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t
Imunologia Veterinária @umdia.vet
Imunidade Inata: A ativação é mais rápida, 
especificidade limitada, NÃO GERA CÉLULA
DE MEMÓRIA 
Imunidade Adaptativa: A ativação é mais 
lenta, alta especificidade, GERA CÉLULAS 
DE MEMÓRIA 
As células do sistema imune surgem a 
partir de uma célula tronco 
hematopoiética pluripotente auto 
renovável na medula óssea que dá origem 
a duas linhagens de células, um progenitor 
mieloide comum e um progenitor linfoide 
comum.
 Progenitor mieloide comum: macrófagos, 
monócitos, mastócitos, basófilos, 
eosinófilos, neutrófilos e células 
dendríticas. 
 Progenitor linfoide comum: Linfócitos 
específicos e linfócitos NK 
O nome dado a esse processo que gera as 
células do SI se chama hematopoiese. 
Trata-se do processo de formação, 
desenvolvimento e maturação dos elementos
do sangue (eritrócitos, plaquetas e 
leucócitos) a partir de um precursor celular 
comum. 
Os locais de hematopoiese varia de acordo 
com o tempo durante o desenvolvimento pré 
e pós-natal.
 Vida fetal: Inicia-se no saco vitelino, 
passa para o fígado e baço. 
Posteriormente para a medula óssea.
 Vida adulta: Exclusivamente pela medula 
óssea e com o passar do tempo, os 
ossos longos vão perdendo essa função 
de hematopoiese, pois o canal medular é 
gradativamente substituído por tecido 
adiposo, assim os ossos planos passam 
a ser os responsáveis pela formação 
dessas células.
Componentes da Imunidade Inata
Progenitor mieloide comum:
Macrófagos 
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Imunologia Veterinária @umdia.vet
Surgem da célula tronco hematopoiética da 
medula óssea, que da origem aos monócitos 
sanguíneos. Esses monócitos sanguíneos 
migram para os tecidos e se transformam em
macrófagos residentes intestinais e 
macrófagos da derme.
No entanto, macrófagos teciduais residentes 
também tem origem em células progenitoras 
embrionárias, que surgiram no fígado fetal e 
no saco vitelínico. Que são os micróglias, 
células de Kupffer, Macrófagos alveolares e 
Macrófagos Peritoneais. 
 Amplamente distribuídas; 
 Contribui para a homeostase do 
indivíduo;
 Macrófagos residentes  defesa 
imediata contra microrganismos
 Altamente fagocíticas  Por meio de 
receptores nas suas superfícies ele 
interage com ligantes presentes na 
superfície dos microrganismos. Ao 
reconhecer a célula é ativada, emite 
pseudópodes, formando uma vesícula 
fagocítica (fagossomo) que se funde 
com vesículas lisossomas digerindo o 
material. 
 Apresentadoras de antígenos 
 Contribui para a resposta inflamatória 
 Contribui para a resolução da resposta 
inflamatória - Imunossupressão 
 Mecanismos Microbicidas
Os macrófagos expressam receptores para 
muitos constituintes bacterianos, chamado 
PRR, que são imperceptíveis para o 
reconhecimento e ativação desses 
macrófagos. 
Ao reconhecer, através desses receptores, 
moléculas conservadas na superfície de 
microrganismos, a célula é ativada, 
Monócitos são encontrados no 
sangue 
Macrófagos são encontrados nos 
tecidos. 
recebendo sinais intracelulares, que levam a 
ativação desses macrófagos. Essa ativação 
acarreta na liberação de mediadores 
inflamatórios, tanto proteicos quantos 
lipídicos, levando a ativação da célula para 
com que consiga eliminar esse 
microrganismo. 
O macrófago ativado aumenta a expressão 
de moléculas na superfície relacionadas com 
ativação, secretam citocinas que contribuem 
para a resposta inflamatória e produz radicais
de oxigênio e nitrogênio, que são importante 
mecanismo microbicidas. 
Os macrófagos também possuem 
mecanismos oxidativos, chamados de 
espécies reativas de oxigênio (ROSS) e 
espécies reativas de nitrogênio (NO). 
Mecanismo utilizados pelos macrófagos que 
são altamente tóxicos para a maioria dos 
microrganismos, principalmente os 
intracelulares.
Então, essas espécies reativas de oxigênio 
(ROSS) e espécies reativas de nitrogênio 
(NO) que são gerados a partir da ativação de
enzimas específicas. 
Como a NADPH (Oxidase do fagossoma) 
que se forma na membrana do fagossoma, 
que utiliza o oxigênio para a formação do 
ânion superóxido, que vai ser utilizado pela 
enzima superóxido dismutase, formando 
peróxido de hidrogênio, que é utilizado pelo 
mielodoperoxidase que associado ao íon 
cloreto formando hipoclorito. 
E uma outra enzima que sintetiza radicais de 
nitrogênio ou espécie reativas de nitrogênio 
como o oxido nítrico. A enzima NO sintase é 
induzida durante o processo de ativação do 
macrófago e leva à formação de oxido nítrico 
que é altamente tóxico.
Neutrófilos 
 Fagócito (degradação do microrganismo);
 Polimorfonucleares (núcleo com 3- 5 
lóbulos);
 Citoplasma com grânulos;
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 A primeira célula que chega ao local da 
lesão;
- Grânulos primários ou azurofílicos:
 Lisossomas  Enzimas 
(mieloperoxidase) e outras 
substâncias microbicidas com as 
defensinas e catelicidinas.
-Grânulos secundários ou específicos:
 Maioria
 Enzimas como a lisozima e elastase
-Grânulos terciários ou gelatinase 
 Vesículas secretórias 
Dentro das suas glândulas uma serie de 
moléculas que vão ter vários efeitos:
 Lisoenzima e Defensinas: bactericida; 
 Gelatinase e Coagulase: Degradação 
de bactérias e tecidos;
 Elastase Catepsina G e β- 
glicuronidase: Degradação do tecido 
conjuntivo e ativação de citocinas 
(TNF- α) e bactericida;
 Lactoferrina: Ligação ao ferro;
 Mieloperoxidase: Brust respiratório, 
produção de radicais de oxigênio e 
nitrogênio;
NETs e NETose
Redes extracelulares liberadas pelos 
neutrófilos tem o efeito deletério, de 
destruição de microrganismos. Portanto, a
célula libera todo seu conteúdo granular, 
mais aquelas enzimas e todo o seu 
conteúdo nuclear, ou seja, o seu DNA e 
todas as proteínas associadas ao DNA 
como as estonas e todos os 
microrganismos que ficam presos a essa 
rede morre. Então os neutrófilos na 
verdade entram no processo de morte 
celular que é diferente do apoptose e 
necrose, pois os mercadores não foram 
encontrados no tipo dessa morte celular. 
Ele libera todo seu conteúdo granular e 
nuclear no meio extracelular, e toda essa 
liberação com todos os microrganismos 
que ficam preso nessas redes liberadas 
pelo neutrófilos morrem. Esse é um 
mecanismo microbicida. 
Células dendríticas
 Células amplamente distribuídas;
 Função primária: apresentar antígenos
aos linfócitos T
 Fagocitar e destruir 
 Células mais potentes, células 
apresentadoras de antígenos 
(APCs)
Existe 3 células capazes de apresentar o 
antígeno e estimular os linfócitos T virgens.
Elas são encontradas nos tecidos, assim que
ela captura os antígenos nos tecidos, entram 
no sistema linfático, migrando para o órgão 
linfoide mais próximo. E ao chegar ao órgão 
linfoide ela apresenta o antígeno aos 
linfócitos T.
À medida que elas migram para o órgão 
linfoide periférico ela vai sofrendo maturação.
Ou seja, diminui sua capacidade fagocítica e 
vai se diferenciando para o estado mais 
maduro. 
A célula dendrítica imatura nos tecidos 
periféricos para a célula dendríticas nos 
tecidos linfoides, percebemos diferenças nas 
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expressões de moléculas. Ela aumenta a 
expressão de moléculas de MHC class II e 
passa a expressar moléculas importantes 
para ativação do linfócito T, que são 
moléculas co-estimulatórias. 
Mastócitos.
 Derivados de precursores da medula 
óssea Pele e mucosa
 Possui na sua superfície celular vários
grânulos citoplasmáticos contendo 
aminas vasoativas e enzimas
 Possui na sua superfície celular um 
receptor de alta afinidade para um tipo
de anticorpo chamado IgE. E quanto 
esses anticorpos se ligam a esses 
receptores de alta afinidade dos 
mastócitos e esse IgE reconhece o 
seu antígeno específico, leva a 
ativação desses mastócitos que 
desgranula. Portanto, a ligação 
cruzada aos receptores FceRI leva a 
degranulação. 
 Capaz de liberarem/ sintetizar váriasmoléculas inflamatórias, 
principalmente mediadores lipídicos 
(PG,LT,PAF e tromboxanos), 
citocinas envolvidas nas respostas 
inflamatórias e no recrutamento de 
outras células (TNF, IL-5), 
quimiocinas e aminas vasoativas.
PG: prostaglandinas
LT: Leucotrienos 
PAF: receptor por antagonistas aumentou a 
capacidade das DCs induzirem proliferação 
de linfócitos T.
 Eosinófilos
 Progenitores da medula óssea
 Células granulociticas (se cora pela 
eosina, corante ácido)
 Presente nas mucosas dos tratos 
respiratórios, gastrointestinal e 
geniturinário.
 Grânulos em seu citoplasma: 
Proteínas catiônicas 
 Libera uma série de citocinas 
envolvidas no recrutamento de:
GM- CSF
IL-3
IL-5
 Armazenam e liberam enzimas 
Peroxidase eosinofilica e a 
colagenase, que levam ao 
remodelamento e dano tecidual
 Papel na resposta imune contra 
parasitas
 Envolvido nos processos alérgicos. 
Progenitor Linfoide comum:
Células NK (Natural Killers)
Se originam a partir de um progenitor linfoide 
comum, mas não são consideradas linfócitos 
específicos, ou seja, não possuem 
receptores específicos em sua superfície 
que identifique antígenos específicos na 
sua superfície celular. 
Essas células possuem grânulos no seu 
citoplasma, grânulos chamados citotóxicos, 
ou seja, possuem como conteúdo desses 
grânulos proteínas que levam a morte da 
célula alvo. Além disso, ela tem um 
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importante papel na resposta imune 
contra células tumorais e na infecção 
viral.
Ao ser ativada essa célula libera o 
conteúdo dos seus grânulos e leva a 
morte da célula alvo pelo mecanismo de 
apoptose. 
Ela reconhece moléculas de anticorpos 
que estão reconhecendo uma célula alvo. 
Então ela se liga uma porção da molécula 
de anticorpo chamada FC, ao reconhecer 
essa porção FC ela é ativada e libera o 
conteúdo dos seus grãos em direção a 
células levando à morte dessas células. 
Outra forma que pode acontecer, é essa 
célula NK reconhecer que a célula está 
alterada, deixando de expressar 
determinada molécula e ela reconhece 
essa alteração.
A célula NK não possui na sua superfície 
o receptor de antígeno específicos como 
os linfócitos B e T e por isso não podem 
ser consideradas linfócitos específicos. 
Elas apenas possuem receptores que 
apenas reconhecem moléculas que são 
expressas em uma célula normal. 
Ao reconhecer essas moléculas, ela pode 
recebe sinais negativos que inibem a 
morte célula, ou, em caso de uma 
infecção viral, a célula deixa de expressar 
em sua superfície alguma molécula, 
assim, não irá emitir o sinal de inibição da 
morte celular, então essa célula agora 
recebe o um sinal positivo para ser 
ativada, causando a morte dessa célula 
infectada por um vírus. 
Receptores que podem induzir o NK
MCA OU MIC8 
NKG2
ANTICORPOS NA CÉLULA ALVO 
Inibem NK: 
Receptores que reconhecem moléculas de
MHC de class I, que são moléculas que 
são expressas positivamente na 
superfície das células. 
Componentes da Imunidade Adquirida
LINFÓCITOS
 Núcleo único 
 Citoplasma pequenos quando não 
ativados, após ativados a área 
aumenta devido a produção de 
proteínas pelo reticulo endoplasmático
e complexo de golgi 
 Expressam receptores de antígenos 
cada qual com uma especificidade 
distintas para diferentes determinantes
antigênicos
 Repertório de receptores gerados a 
partir de recombinação gênica 
aleatória, por enzimas específicas. 
 Subtipos:
Consistente em subtipos que diferem nas 
suas funções, seus produtos proteicos 
(citocinas) e seus receptores:
Morfologicamente similares
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 Linfócitos B Produção de 
anticorpos
Possui na superfície celular o receptor 
BCR, que é uma molécula de 
imunoglobulina/ anticorpo que vão 
reconhecer seu determinante antigênico 
especifico. 
 Linfócitos T Mediadores da 
imunidade celular:
Possui na sua superfície o receptor 
chamado TCR, que são únicos e 
específicos para cada linfócito que 
reconhece um determinante antigênico 
apresentado por moléculas especificas 
apresentadoras de antígenos. 
TCD4+: auxiliares  Auxiliam na 
resposta imune 
TCD8+ citotóxicos  Tóxicos para a
célula alvo. (parecido com NK) 
OBS: o Positivo são nomenclaturas dadas as
glicoproteínas presentes nas superfícies 
dessas células. Glicoproteínas co-receptor 
que participa do reconhecimento do seu 
antígeno da célula T.
Aula 1- parte 3
Órgãos linfoides
 Primários/principais: medula óssea e
timo.
 Secundários: adenóide, tonsila,
linfonodos (nódulos linfáticos),
apêndice, placas de peyer, baço, todos
esses orgãos na periferia recebem os
linfócitos que são produzidas no timo e
na medula óssea.
 Então a partir de um precursor linfóide
comum, eles se comprometem com
linhagem de células B, que na medula
óssea se diferencia em linfócitos B, esse
linfócito B maduro com seus receptores em
sua superfície celular, na sua membrana
(BCRs), que nada mais são que moléculas
de anticorpo na superfície da célula, caem
na corrente sanguinea e na linfa e
alcançam os orgãos linfóides periféricos.
 No caso dos linfócitos T, o precursos
linfóide sai da medula migra pro timo, pro
timo passa por processos de diferenciação
e seleção, onde se forma o linfócito T com
seu receptor único e específico na sua
superfície celular, cada clone com seu
receptor específico, cai no sangue e na
linfa, e alcançam então os orgãos linfóides
periféricos.
 Nos orgãos linfóides periféricos esses
linfócitos agora maduros ao encontrar
seu antigeno específico iniciam sua
resposta imune adaptativa. São nos
orgãos perífericos que essa resposta tem
seu início.
Na figura a direita: 
região mais escura em azul : cortical. 
Bolinhas rosas : medular.
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Imunologia Veterinária @umdia.vet
Maior aumento figura debaixo: 
células redondas fortemente coradas:
linfócitos.
 O timo é formado por uma região cortical,
e uma medular é dividido em várias
trabéculas, a região cortical é mais densa
rica em timócitos, que são os precursores
de células T que chegam ao timo e que vão
passar por um processo de diferenciação,
ocorre uma intima interação entre os
timócitos e as células do epitélio timico na
região cortical, e também, na região
medular com células dendríticas e
macrófagos que são encontrados aqui
nessa região.
Ao entrar no timo o precursor linfóide, ele
ainda não é linfócito CD4+ nem CD8+ ele é
chamado de duplo negativo, não expressa
nenhuma das moléculas que caracterizam o
linfócitos CD4+ e CD8+.
E só depois de uma série de interações
com células do epitélio tímico, no córtex,
com células dendríticas e macrófagos na
medula, que essa célula é chamada de
única positiva ou se torna CD4+ ou CD8+.
Depois de diferenciadas em CD4+ ou
CD8+, estes migram do Timo para os
orgãos linfóides periféricos.
Timo involui a medida que envelhecemos.
Parte do parenquima tímico é substituido
por tecido adiposo. A grande produção de
linfócitos ocorre na puberdade.
- O local de diferenciação de células B varia
conforme a espécie animal 
O tipo e a bursa de fabricius são locais de
formação dos linfocitos T ( TCD4+ que
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Imunologia Veterinária @umdia.vet
auxiliam em outras células: ajuda na
formação de linfocitos B, dos magrófagos e
TCD8+) e os linfócitos B que vão se
diferenciar em plasmócitos ( produtoras de
anticorpos)
O que acontece se tirar a bursa de
fabricius em recem nascidos e do timo? O
que acontece é um prejuizo na reposta
imune ( tabela)
A rejeição ao enxerto é dada pelos linfócitos
T. 
 Os linfócitos T também auxiliam os
linfócitos B na formação de anticorpos.
 Linfócito B: se difereciam em
plasmócitos que são células
produtoras de anticorpos.
Órgão linfóides secundários ou periféricos
-Baço: Fundamentalna resposta a antígenos
presentes no sangue. Todos os antigenos
estão no sangue, e chegam ao baço através
da circulação sanguínea. 
Baço tem uma polpa vermelha e uma polpa
branca. É um orgão ricos em macrófagos,
que fagocitam células mortas, hemácias
mortas. Na polpa branca ao redor das
arteríolas há uma organização de células do
sistema imune, próximo as arteriolas
região perialeolar, rica em linfócito T. Mais
distante da arteríola tem-se a zona marginal
que é rica em linfócitos B, que se
organizam em folículos, e no momento que
ocorre a ativação desse linfócito B, ou
seja, ao reconhecer seu antígeno
específico esse linfócito B entra em
proliferação e vai se diferenciar em uma
célula produtora de anticorpo chamada
plasmócito, formando a região conhecida
como centro germinativo. 
 O antigeno chega, assim como os
linfócitos chegam ao baço pela corrente
sanguínea.
-Linfonofos: Órgão linfoides localizados nos
pontos de convergências dos vasos linfáticos
do sistema linfático.
Linfonodos, está distribuido em todo corpo
ao longo da circulação linfática, fortemente
presente em regiões onde predominam
linfócitos B e T.
Divisão dos linfonodos: Região mais
externa cortical, do meio azul região
paracortical, região mais interna do orgão
região medular. Região cortical, rica em
folículos de células B, ela é rica em
células B (circulos em amarelo -centros
germinativos), Paracortical rica em células
T e região medular: macrófagos e células
ja diferenciadas, os plasmócitos (células B
ativadas e transformadas em células
produtoras de anticorpos).
Os antígenos e a células dendriticas
carregando esses antigenos entram
através da linfa pelos vasos linfáticos
aferentes, e encontram seus linfócitos
antígenos específicos nos linfonodos, e
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Imunologia Veterinária @umdia.vet
saem os linfócitos eles já ativados saem
através dos vasos eferentes.
Os linfócitos chegam ao linfonodo através da
vênula do endotélio alvo através da
circulação sanguinea. 
Por que alguns locais possuem mais células
B do que T, e vice versa?
Existe essa diferença devido a moléculas
secretadas chamadas de quimiocinas,
proteínas de baixo peso molecular
secretados por vários tipos celulares na
região cortical e paracortical que
recrutam essas células de acordo com a
necessidade. São citocinas.
- Tecido linfóide associado à mucosa
(MALT): Respondem antígenos que entram
através da mucosa
 Temos tecídos linfóides associados a vários
locais do corpo, como intestino, a região
urogenital.
 E esses tecidos linfóides, também tem
uma organização de linfócitos, e eles são
responsáveis, por responder a antígenos
que entrar através da mucosa. Eles
também tem uma certa organização em
células especializadas nessas regiões que
entregam o antigeno para os linfócitos que
são encontrados abaixo do epitélio.
Placa de Peyer: Os tecidos linfoides
associados às mucosas (MALT, do inglês
mucosa-associated lymphoid tissues) estão
associados às superfícies epiteliais do
organismo que constituem barreiras físicas
contra infecções. As placas de Peyer são
parte dos MALT e são estruturas
semelhantes aos linfonodos, dispersas em
intervalos regulares logo abaixo do epitélio
do intestino, nessas placas encontramos
células dendríticas, fólicos de células B e
células T. E os linfócitos quando ativados
saem pelos vasos linfáticos eferentes.
 
 Elas consistem em folículos de células B e
zonas de células T localizadas, e o epitélio
que as revestem tem as chamadas células
M – localizadas entre as células epiteliais-
(célula M = múltiplas dobras)
especializadas que são adaptadas para
captar antígenos do lúmen do
intestino/mucosa e transferir para a
região abaixo do epitélio, onde estão
presentes células do sistema imune
(encontramos células dendríticas, fólicos
de células B e células T. E os linfócitos
quando ativados saem pelos vasos
linfáticos eferentes.)
As placas de Peyer e o tecido similar
presente nas tonsilas formam locais
especializados, onde as células B podem
se comprometer com a síntese de IgA. As
células estromais do MALT secretam a
citocina TGF-13, a qual induz a secreção
de IgA em cultura de células. Durante o
desenvolvimento fetal, ondas de células T
'Y:õ, com rearranjos dos genes 'Y e õ
específicos, deixam o timo e migram para
essas barreiras epiteliais.
 As placas de peyer também possuem
uma circulação linfática assim como o
linfonodo. O baço não possui circulação
linfática.
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Imunologia Veterinária @umdia.vet
-Estrutura das células M e produção de IG
na mucosa
As células M tem uma bolsa uma
invaginação específica. Ela capta o
antígeno por um processo de endocitose,
esse antígeno então passa pela célula, por
um processo de transcitose, e chega então
na região da lâmina própria, onde vão
encontrar macrófagos, células dendríticas,
células B e células T (células do sistema
imune). Há então ativação do linfócito B e
T. Célula B se diferencia numa célula
produtora de anticorpos: plasmócitos que
secreta anticorpos, principalmente do
subtipo IGA, que vão então, reconhecer o
seu antígeno específico e neutralizar esse
antígeno. 
 Um outro tecido associado a pele,
presente na derme. A pele também tem
presença de células do sistema imune. Na
epiderme encontramos células de
Langerhans, linfócitos intraepiteliais,
vasos linfáticos chegando nessa derme e
células dendríticas (captar antígenos).
Uma vez que a célula dendrítica captura o
antígeno, a célula dendrítica alcança o
vaso e chega então ao órgão linfoide
periférico, carregando antígeno
especifico para apresentação ao linfócito
T.
-Recirculação dos linfócitos 
Linfócitos estão o tempo todo recirculando.
Isso aumenta a chance do linfócito especifico
encontrar seu antígeno especifico.
Circulação de uma célula t virgem, ela
está no sangue na circulação sanguínea,
ela chega num órgão linfoide, no exemplo,
num gânglio linfático, através das vênulas
do endotélio alto, não tendo nenhum
antígeno especifico ela sai pelos vasos
linfáticos eferentes. Alcançam o ducto
torácico, volta para circulação sanguínea.
 Num tecido periférico houve uma infecção
e os antígenos foram captados pela célula
dendrítica (célula apresentadora de
antígeno), capta o antígeno e migra pro
tecido linfoide mais próximo.
Apresenta o antígeno pro linfócito T,
reconhece o antígeno é ativado, sai do
órgão pelo vaso linfático eferente, e é
recrutado ao local de infecção.
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Imunologia Veterinária @umdia.vet
 Tecidos linfoides associados a mucosa
está presentes desde os peixes não
mandibulados. Timo aparece a partir dos
peixes mandibulados. O baço é encontrado
nos peixes, medula óssea a partir de
anfíbios, linfonodos e centros germinativos a
partir de aves e répteis.
https://www.youtube.com/watch?v=V6bz-
P3RHP4
Primeira Aula 08/06 Tipos de imunidade e
células do sistema imune
https://www.youtube.com/watch?v=iBv4nYJ
QlMk
Moléculas e receptores do sistema imune
https://www.youtube.com/watch?v=q3L40Q
DFp3I
Sistema complemento
https://www.youtube.com/watch?v=BavmTjG
IH0Y
Resposta imune adaptativa 06/07
Aula 2: Parte 1
- Moléculas envolvidas nas respostas 
imunológicas 
- Componentes da imunidade 
a) Barreiras naturais
b) Proteínas efetoras circulantes
 Proteínas do sistema complemento
 Outros sistemas de proteases 
plasmáticas
 Proteínas de fase aguda
 Mediadores lipídicos, citocinas e 
quimosinas 
c) Células efetoras circulantes e suas 
funções
A) Barreiras naturais.
 A pele é um tipo de barreira mecânica,
visto que ela faza proteção de tudo 
que está fora do nosso organismo de 
modo que nos protege desse contato 
constante com elementos estranhos, 
que não são encontrados no 
organismo. 
 Movimento de muco pelos cílios nos 
pulmões 
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 O fluxo normal da urina, do ar e outros
Esse tipo de mecanismo de barreira natural, 
pode-se dizer que faz parte da imunidade 
inata, visto que esses mecanismos de 
barreira natural ele já estão presentes desde 
o nosso nascimento, então não há 
necessidade de ser fazer essas barreiras 
devido algum contato com partículas 
estranhas, ela já estão lá, de modo que 
quando o patógeno entra em contato, quando
há uma injuria, temos que devido a presença 
dessas barreiras ela já atuam como nível de 
contenção. 
Então no caso de barreiras químicas a gente 
tem: Bixo PH do estômago e barreira 
microbiológica que seria a microbiota normal.
Isso são fatores que são importantes nessa 
contenção. 
-Exemplos de peptídeos antimicrobianos
 Catelicidinas: 
Produzidas por: Neutrófilos, 
macrófagos, queratinócitos da pele 
e células epiteliais dos pulmões e 
intestinos. Permitem que haja a 
morte/ controle a presença de 
patógenos que por ventura entre 
em contato. 
Produzidos como um pró- peptídeo 
inativo composto por dois domínios 
ligados, e são processados antes da 
secreção. 
Histaminas
 Produzidos constitutivamente pelas 
glândulas paratireoide, sublingual e 
submandibular da cavidade oral 
(contenção de patógenos)
 Lisozeima
Presente nas lacrimas. É importante
para a clivagem de microrganismo. 
Ela hidrolisa ligações glicosídicas 
beta 1,4 entre resíduos do ácido N-
acetilmurâmico (Mur2Ac) e N-Acetil-
D-gucosamina (GIcNAc) num 
peptídeoglicano, e assim mate o 
microrganismo. 
Denfensinas
Encontradas em diversos microrganismos, 
não só no homem, mas também em insetos e
plantas. E elas são importantes para 
contenção de patógenos. São pequenas 
proteínas/ peptídeos catiônicos com 
capacidade antibiótico de largo espectro, 
portanto capaz de atuar em diversos 
microrganismos diferentes não só de 
bactérias, mas também de fungos. 
B) Proteínas efetoras circulantes
Proteínas do sistema complemento 
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 São proteínas termolábeis. Portanto,
perdem sua função quando 
submetidas a temperaturas elevadas, 
o que é uma característica 
interessante, visto que na utilização 
dessas moléculas em diagnósticos 
precisamos aquecer o soro, para a 
cultura de células, por exemplo, 
desnature essas proteínas do sistema
complemento. 
 São produzidas pelos hepatócitos, 
monócitos, macrófagos teciduais e 
células epiteliais dos tratos 
gastrintestinais e geniturinário. 
 Essas proteínas do complemento 
vão ter uma atuação importante 
junto com os anticorpos. A ativação
do sistema complemento implica 
que há uma cascada de ativação, o 
que significa que tem que ter uma 
proteína que vai ser ativada outra 
subsequente e assim por diante.
 Esse sistema complemento atua dessa 
forma, em cascata, e tem como objetivo/ 
consequências dessa ativação, não só a 
formação de poros na membrana dos 
microrganismos, que é a ação efetora do 
sistema complemento, quando essa cascata 
vai até o final, e assim cria um desiquilíbrio 
osmótico desse patógeno e ele então morre. 
Mas existe outras duas coisas que são 
geradas no meio desse caminho de ativação,
que vão ser importante, como ações 
efetoras desse sistema, que é a formação 
dessas proteínas C3a e C5a, gerada pela 
clivagem de outras proteínas 
anafilotoxinas, que serão importantes para 
a geração de uma resposta inflamatória. E
a outra molécula C3b é capaz de se ligar 
ao redor do microrganismo, e algumas 
células possuem receptores para esse C3b, 
portanto quando o C3b envolve um 
microrganismo ela esta opsonizando esse 
microrganismo, o que significa que esse 
C3b atua como opsonina, permitindo que 
a célula que tem o receptor para ela possa
fazer um reconhecimento especifico, o 
que faz com que a fagocitose seja muito 
mais eficiente. 
 Outros sistemas Proteases 
plasmáticas
Existe uma comunicação entre os 
sistemas. Primeiro começa pelo fator XII, 
que é clivado formando o fator XIIa, 
podendo atuar tanto na cascata de cinina, 
quanto na cascata de coagulação. 
A cascata da coagulação indo até o final, 
permite que haja reposição de fibrinas no 
local onde há por exemplo uma ruptura do
endotélio, de modo que haja a contenção 
de um processo hemorrágico.
Já na cascata da Cinina, a pré calicreina é 
clivada pelo fator XIIa em calicreina, que 
por sua vez é capaz de clivar o CAPM 
(cininogênio de auto peso molecular) em 
bradicinina. A bradicinina é importante 
para o processo inflamatório, relevância 
na permeabilidade vascular, que se ver na
inflamação importantíssimo para que 
células que estejam dentro dos vasos 
consigam chegar no tecido onde 
à injuria e a bradicinina também é 
importante devido a geração de dor. 
O sistema fibrinolítico, devido a 
calicreina, vai atuar na clivagem do 
plasminogênio em plasmina. Essa 
plasmina também vai atuar na formação 
da fibrina. Mas também pode atuar 
ajuntamento ao sistema complemento, 
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por ser capaz de clivar a proteína C3 em 
C3a, que é proteína que atua nos 
processos inflamatórios.
 Da mesma forma, a calicreina também 
poder clivar C5, permitindo a formação 
de C5a, que junto com o C3a atua no 
processo como anafilotoxinas na 
geração de processos inflamatório. 
 Proteínas de fase aguda
Essas proteínas elas vão ser 
produzidas pelo fígado, que entra em 
contato com uma citocina que é a IL-G,
que estimula a produção de proteínas 
da fase aguda, como por exemplo a 
proteína C reativa, uma proteína 
importante para o processo 
inflamatório. Essa proteína funciona 
como opsoninas, fazendo com que o 
fagócito faça o reconhecimento via 
receptor, ou seja, um reconhecimento 
específico, que faz com que isso 
aumente a eficiência desse processo 
de fagocitose da eliminação posterior 
desse patógeno 
 Mediadores lipídicos, citocinas e 
quimiocinas
Componentes importantes da 
imunidade inata, que são os 
mediadores lipídicos, citocinas e 
quimiocinas
OBS: A quebra de fosfolipídios de 
membrana gera importantes mediadores 
inflamatórios. 
 
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A fosfolipase A2 é uma enzima 
citosólicas, e quando há uma injuria 
essa fosfolipase A2 sai do citosol e vai 
para membrana da células, na 
membrana ela é capaz de clivar 
fosfolipídios de membrana e o ácido 
araquidônico gerado, ao interagir com 
as enzimas COX-1 e COX-2, faz com 
que parte dele seja formado 
prostaglandinas, inicialmente a 
prostaglandinas G2, e depois, por ação
de outras enzimas temos a formação 
de outras prostaglandinas e do 
tromboxanos , sendo a 
prostaglandinas E2 (PGE2) a mais 
conhecida dentro do processo 
inflamatório.
COX-1: Enzima constitutiva – Já 
apresenta essa enzima
COX-2: Só vai ser expressa quando há 
um processo inflamatório sendo 
formado. 
 Tromboxanos: vasoconstrição e 
agregação plaquetária. Atuando na 
contenção de hemorragias (na 
cascata de coagulação) 
 Prostaglandinas: Aumento da 
permeabilidade vascular e 
quimiotaxia de neutrófilos, ou seja, 
atrai neutrófilos no ponto em que 
elas estão sendo produzidas. 
O ácido araquidônico pode agir com a 
lipoxigenase, havendo a formação de 
diferentes leucotrienos: 
 Leucotrieno B4: quimiotaxia de 
neutrófilo (processo infecioso, 
atraindo neutrófilos) 
 Leucotrienos C4, D4, E4: Contração 
de músculo liso (processos 
alérgicos) 
 PAF: ativação de neutrófilos, 
Agregação plaquetária e 
quimiotaxia de eosinófilos 
 Citocinas (fatores solúveis)
Permite que haja a recirculação de 
linfócitos, que células da imunidade inata 
(dendríticas) consigam sair de uma região
periférica e caminhar para os linfonodos 
ou baço (órgão linfoides secundários)
OBS: recebe o nome de quimiocinas
 Importanteno processo de ativação ou
modificação de comportamento 
dessas células.
 Ação pleiotrofica atuando em células 
diferentes a mesmas citocinas, mas 
promovendo respostas diferentes. 
 Resposta inata e adquirida: produção 
de citocinas e quimiocinas. 
Aula 2- parte 2
Uma célula sinalizadora vai liberar 
moléculas sinais, que vão atuar em 
células- alvos. E para que essas 
células alvas possam responder esses
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sinais que foram liberandos, elas 
precisam ter receptores específicos 
para cada molécula sinal que foi 
liberada, e assim vão poder interagir. 
Quando esses receptores, que estão 
presente na superfície das células 
alvos, encaixa-se nas moléculas sinais
vai ocorrer a transdução de sinal. Ou 
seja, o sinal extracelular, que ocorre a 
partir do encaixe do receptor à 
molécula, provoca uma alteração em 
moléculas em proteínas na membrana
dessa célula alvo que faz com que 
haja a ativação de outras proteínas 
intracelulares. Esse processo é o que 
denominamos como uma cascata de 
resposta. 
A transdução de sinal pode levar a 
várias respostas diferentes, pois as 
proteínas efetoras, ou seja, os alvos 
finais dessa cascata podem ser 
diferentes dependendo de que 
molécula interage com esse receptor, 
portanto pode ter:
 Alteração de metabolismo 
 Alteração na expressão de genes 
 Alteração na forma e no movimento 
dessa célula. 
Tudo depende de que proteína que vão ser 
mobilizada dentro da célula, para que tenha 
essas respostas acontecendo. 
Uma molécula extracelular, se liga a 
um receptor de superfície, e isso então
leva a uma modificação nessa célula 
alvo. Essas modificações podem 
envolver apenas proteínas que estão 
presentes, o que vai levar a uma 
resposta mais rápida, pois não será 
preciso mobilizar nada novo, então vai
levar a alteração da maquinaria 
citoplasmática. 
Ou pode levar também a alterações de
síntese de RNA e proteínas, e nesse 
caso a resposta vai ser mais 
demorada, pois esse processo de 
transcrição/ tradução demora um 
tempo maior. Então, esses fatores vão
levar a alteração do comportamento.
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Então os receptores podem ser 
receptores de superfície celular ou 
receptores intracelulares, tal seja 
presente dentro da célula.
Normalmente, teremos as células do 
sistema imune reconhecendo 
patógenos, e normalmente quando 
esses reconhecimentos envolvem 
receptor, esse processo de fagocitose,
ou seja, dela coloca esse patógeno 
para dentro da célula, resulta em uma 
resposta muito mais eficiente desse 
fagocito (macrófago) permitindo que 
essa célula reaja muito, que tenha 
essa mudança de comportamento 
muito mais rapidamente. 
 
Em relação a esse reconhecimento é 
preciso lembrar da imunidade inata e 
da imunidade adquirida. 
 Imunidade Inata: Envolve somente 
células que não precisam ser 
produzidas, visto que elas já estão ali 
para reconhecer esses patógenos. 
PAMPs: (Padrões moleculares 
associados a patógenos), são 
moléculas altamente conservadas 
encontradas em muitos 
microrganismos diferentes, que são 
reconhecidas por receptores 
chamados PRRS (Receptores que 
reconhecem padrões). Seu 
reconhecimento leva a ativação de 
vias intracelulares de sinalização- 
Inflamação e outras respostas imunes 
inatas.
 Imunidade Adquirida: Há a 
necessidade de ativação das células T
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e células B, permitindo um 
reconhecimento mais específico. 
Antígenos: São definidos como 
moléculas que interagem com os 
receptores de células B (BCR) u 
células T (TCR), quando associados 
as moléculas do complexo principal de
histocompatibilidade (MHC). Seu 
reconhecimento leva a ativação de via 
intracelulares de sinalização – 
Ativação da resposta imune (adquiria) 
I) Imunidade Inata
Reconhecimento imune inato 
toll  TLRs de mamíferos. Responsável 
por reconhecer padrão moleculares de 
diferentes patógenos 
Quando essas moléculas se ligam aos
TLRs permitem que haja modificações
na nossa célula a nível génico, 
permitindo que essa célula se torna 
uma célula diferente diante a ligação 
desses PAMPs.
Outro exemplo da PAMPs além de PRR são 
os NODs
NLRs que ao contrário do Toll é encontrado 
dentro das células. Portanto, são receptores 
intracelulares que são capazes de se ligar 
em patógenos dentro da 
célula. A ligação de bactérias intracelulares 
nesses receptores dentro da célula também 
vai levar a uma transdução de sinal, que 
também vão ativar o NFkB que será capaz 
de entrar no núcleo e promover a transcrição 
de determinados genes.
NLRs  NALP3
Vão ser capaz de levar a formação do que 
chamamos de inflamossomo (ativação de 
uma cascata de eventos intracelulares 
que cominam na produção de duas 
citocinas que são inflamatórias: IL-18 e IL-
1β). Podendo desenvolver um quadro 
inflamatório muito grande, que pode ser 
benéfico permitindo que esses patógenos 
sejam mais efetivamente eliminados, mas 
que também pode terminar em situações 
indesejadas. 
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Receptores tipo RIG são receptores de 
reconhecimento de padrões expressos no
citosol das células que se ligam ao RNA 
viral. Produzindo interferons
II) Imunidade adquirida
Aqui teremos antígenos capaz de ativar 
os receptores BCR e TCR
BCR: Receptores do linfócito B
TCR: Receptores do linfócito T
 Receptor da célula B: BCR
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CH: região constante das cadeias 
pesadas
VH: região variável das cadeias pesadas
CL: região constante das cadeias leves
VL: região variável das cadeias leves
Cadeia pesada vamos ter região 
constante e variável, como também 
vamos ter região constante e variável na 
cadeia leve.
Esse BCR não tem uma região 
citoplasmática que vai permitir a 
transmissão de sinal. Então, essas BCRs 
na verdade vão estar ligados a outras 
duas cadeias IGα e IGβ, que vai permitir 
realmente o processo de sinalização. 
 TCR: Receptor para antígenos do 
linfócito T
Ele possui duas cadeias, chamadas 
de cadeia α e cadeia β. Da mesma 
forma que o BCR, não tem regiões 
citoplasmática por si só, de modo que 
precisa de um conjunto de proteínas 
para que ele possa fazer a 
sinalização. 
Então na realidade o TCR está ligado 
a um complexo chamado CD3 e 
associado a duas outras cadeias 
citoplasmáticas que chamamos de ζ. E
é a atuação desses CD3 e o ζ que 
permitem que haja a sinalização, após
o TCR ser ligar ao seu ligante 
específico. 
- Podemos comparar a estrutura do 
receptor de antígeno do linfócito T 
com a Imunoglobulina.
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Receptores das células T para 
antígenos
O TCR do linfócito T tem que interagir 
com o antígeno para que tenha a 
sinalização. 
O BCR NADA MAIS É QUE UM 
ANTICORPO. MAS ANTICORPO É DADO 
PRA QUANDO O LINFÓCITO B PASSA A 
SECRETAR A IMUNOGLOBULINA. E ESSA 
IMUNOGLOBULINA SECRETADA É UM 
ESPELHO DAQUELE BCR QUE TAVA 
SENDO EXPRESSO NA MEMBRANA DO 
LINFÓCITO B, ANTES DELE SER UMA 
CÉLULA SECRETORA DE ANTICORPO.
IMUNIGLOBULINA E ANTICORPO SÃO 
SINÓNIMOS.
O TCR, ao contrário do BCR, ele é 
incapaz de se ligar diretamente ao 
patógeno. Para que essa ligação 
ocorra é preciso que uma bactéria 
esteja ligada a um outro receptor 
chamados de MHC. E esse MHC 
estará sendo expresso em uma outra 
célula chamada APC. 
Essa ativação também comina com a 
ativação da NFkB e de NFAT e AP-1 
que são fatores de transcrição.
 Mostra o envolvimento daquela 
porção citoplasmática do TCR e tem a 
colocação de uma outra molécula 
expressa com CD4+/ CD8+. 
- INTERAÇÃO DE CD4 E CD8 COM 
MOLÉCULAS DE MHC
Eles têm o TCR que vai reconhecer o 
patógeno preso em moléculas de 
MHC. 
-Apresentação de antígeno
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Esse linfócito T precisa de uma célula 
que vai apresentar antígeno, essas 
células são chamadas de células 
apresentadorasde antígenos (APC). 
Ela tem que pegar os antígenos e 
apresentar aos linfócitos T.
Moléculas do Complexo principal de
Histocompatibilidade (MHC)
A função das moléculas de MHC é de 
apresentar peptídeos derivados de 
antígenos proteicos para o TCR das 
células T (CD4 ou CD8). A 
consequência disto será uma reposta 
imune adequada e específica. 
MHC I: vão apresentar antígenos para 
os linfócitos T CD8.
MHC II: vão apresentar antígenos 
para os linfócitos T CD4.
Existe uma restrição imposta pelo 
MHC
De qual antígeno vai ser lido pelo 
linfócito T que vai ser capaz de ativa-lo
Comparação do reconhecimento de 
antígenos pela célula B e T
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Reconhecimento de antígeno solúvel: 
Somente o linfócito B, visto que o 
linfócito T só reconhece o antígeno 
que está ligado na molécula de MHC.
- Antígenos
Moléculas Ou parte de uma molécula 
que é especificamente reconhecida 
por proteínas altamente especializada 
dos linfócitos. Receptores das células 
B (BCR) ou imunoglobulinas, e os 
receptores das células T (TCR) 
associados as moléculas do complexo
principal de histocompatibilidade 
(MHC).

IMUNOGENICIDADE: É a capacidade 
de induzir uma resposta celular ou 
humoral;
 ANTIGENICIDADE: É a capacidade 
de combinar especificamente com os 
produtos finais das respostas descritas
anteriormente (Imunoglobulinas ou 
receptores da célula T)
Para a Pessoa do tipo A a molécula de N 
acetilgalactosamina na sua emacia não 
representa um antígeno, ela não faz uma 
reação contra suas próprias emacias. Mas 
caso pegue o sangue do tipo A e coloque no 
organismo com o tipo sanguíneo B, que 
possui a molécula de galactose, ocorre uma 
reação contra as emacias sanguíneas do tipo
A.
 Epítopo: É a capacidade do antígeno 
que é reconhecido pelos receptores 
antigênicos individuais ou por 
anticorpos, sendo chamados também 
de determinante antigênico. 
Antígenos macromoleculares, tais como 
proteínas, geralmente possuem diferentes 
epítopos que podem ser reconhecidos por 
diferentes receptores antigênicos. 
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Um epítopo reconhecido pela célula T é um 
fragmento peptídico do antígeno, que se liga 
ao MHC e é reconhecido pelo TCR- 
específico.
O antígeno é endocitado, passa por um 
processamento dentro da célula 
apresentadora de antígeno ( ). Ele é 
fragmentado, e um pedaço desse antígeno 
se liga a molécula de MHC, que vai chegar à 
superfície com o epítopo ligado, e assim, 
poderá ser reconhecido pelo TCR do linfócito
T. 
Lembrando que o TCR tem que reconhecer 
tanto o antígeno quando o MHC em conjunto.
- Conformacional X linear 
Existe diferenças na possibilidade de ligação 
desses receptores antigénicos específicos na
imunidade adquirida, onde as 
imunoglobulinas vão ser capazes tanto de
se ligar a epítopos lineares e epítopos 
descontínuos. 
Portanto, deve-se sempre pensar se os 
anticorpos que são produzidos são 
aqueles que reconhecem epítopos 
lineares ou conformacionais.
 Os epítopos conformacionais: 
destruídos pela desnaturação. 
Se a imunoglobulina reconhecer 
somente o epítopo na sua 
conformação nativa, caso haja uma 
desnaturação aquela imunoglobulina 
deixará de ser capaz de se ligar. 
 Epítopos lineares: Não são afetados 
pela desnaturação. 
 linfócitos B: capaz de reconhecer 
epítopos conformacionais e lineares 
 Linfócitos T: Não são capazes de 
fazer o reconhecimento do epítopo 
conformacional, apenas os lineares.
Isso porque ele só reconhece 
antígenos presos em moléculas de 
MHC. E para esse antígeno ser 
representado pelas moléculas de 
MHC, significa que isso levou a um 
processamento dentro do APC, de 
modo que só vai ser apresentado 
pequenas sequências lineares. 
- Propriedades que influenciam nas 
imunogenicidades: (capacidade 
desse antígeno de gerar uma 
resposta imune)
 
Mesmo que uma molécula apresenta 
propriedades que contribuam para a 
imunogenicidade, sua capacidade de 
induzir resposta imune vai depender: 
-Do genótipo do animal
-Da dose
-Via de administração 
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 Haptenos: São moléculas proteicas 
pequenas 
( < 5KDa) incapaz de induzir uma 
resposta imune.
Anticorpos podem ser produzidos 
contra esse hapteno, se esta molécula
estiver ligada covalentemente, há uma
proteína carreadora. 
Acontece em medicamento, como por 
exemplo a penicilina. 
A penicilina é capaz de se ligar a um 
carreador, e ao se ligar esses 
haptenos podem se interagir com o 
anticorpo e ativar o sistema imune, 
ativando os linfócitos B e T, e assim 
apresentamos uma reação/ respostas 
a essas proteínas 
Aula2: 
parte 1: 
https://www.youtube.com/watch?v=uo
9_Li9EsUk
Parte 2: 
https://www.youtube.com/watch?v=_1
Y0vWsM0ns
Parte 3: 
Aula 3- sistema complemento 
A maioria das proteínas do complemento 
circula no soro na forma inativa como pró-
enzimas, ou zimogênos, os quais são 
ativados pela clivagem proteolítica que 
remove o fragmento inibidor, expondo o 
sítio ativo da molécula. 
Atua como cascata proteolítica. A primeira 
proteína (inativa)- zimógeno- é acionada, 
seja pela clivagem ou pela interação de outra
molécula, que causa uma mudança 
conformacional e a torna ativa. 
Ao ser ativada, essa primeira proteína cliva 
(clivagem proteolítica) uma segunda 
proteína. Essa segunda proteína, agora 
clivada, se torna ativa e vai atuar no terceiro 
componente dessa cascata. Esse terceiro 
componente é clivado e torna ativo, e assim 
sucessivamente, amplificando o sinal da 
resposta, gerando moléculas, ou produtos, 
que vão atuar e ter um efeito dentro do 
sistema. 
SISTEMA COMPLEMENTO
É um sistema catalítico, ou seja, uma 
cascata de ativação de proteínas 
presentes no soro. 
A ativação dessas proteínas irá provocar 
a morte dos patógenos, como uma 
bactéria, por exemplo, e também irá 
desencadear uma resposta inflamatória, 
recrutando células para o local infectado. 
A inflamação é muito importante para 
potencializar a resposta imunológica da 
imunidade inata.
A maioria das proteínas do sistema 
complemento circula no soro na forma 
inativa. A clivagem proteolítica remove o 
fragmento inibidor, ativando a proteína. A 
https://www.youtube.com/watch?v=uo9_Li9EsUk
https://www.youtube.com/watch?v=uo9_Li9EsUk
https://www.youtube.com/watch?v=_1Y0vWsM0ns
https://www.youtube.com/watch?v=_1Y0vWsM0ns
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clivagem expõe uma ligação tioéster ativa, 
que pode se ligar ao 
microorganismo/patógeno. Quando a 
ligação tioéster é exposta, a proteína precisa 
se ligar imediatamente à superfície do 
patógeno (ou se associar à um complexo 
protéico) para não ser clivado e inativado.
O complemento é capaz de induzir a lise 
de patógenos. Ele também facilita a 
fagocitose de um patógeno através do 
processo de opsonização, pois várias 
moléculas do complemento funcionam 
como opsoninas. As principais opsoninas 
existentes são moléculas do complemento e 
anticorpos. As opsoninas se grudam no 
patógeno e as células fagocíticas possuem 
receptores para essas opsoninas, facilitando 
a ligação do fagócito a essas células e a 
fagocitose.
O complemento também atua na remoção de
imunocomplexos (formados pela ligação 
entre antígeno e anticorpo) da circulação.
O complemento provoca a lise de células 
fagocitadas e patógenos não através de 
apoptose, mas provocando necrose. 
Essas células que sofrem necrosem irão 
liberar no meio externo o conteúdo 
interno delas e esse conteúdo liberado 
tem grande capacidade de ativar uma 
resposta inflamatória, e nesse sentido o 
complemento potencializa a resposta 
inflamatória.
As proteínas do sistema complemento 
são muito termolábeis, ou seja, sensíveis 
à temperatura. Elas são sintetizadas 
principalmente no fígado.
O complemento pode ser ativado através de 
três vias, as vias CLÁSSICA, 
ALTERNATIVA e da LECTINA. Porém, não 
importa por qual via ele seja ativado, todas 
as três vão convergirpara um evento 
comum, que é a clivagem de uma das 
moléculas do complemento, a proteína C3, 
em C3a e C3b.
O C3b é uma opsonina, que se liga à 
superfície do patógeno facilitando a 
fagocitose. Já o fragmento C3a ativa 
processos inflamatórios. A inflamação 
recrutará mais células para aquele local, 
principalmente neutrófilos, que são 
células especializadas em fagocitose. Se 
mesmo assim aquele antígeno não for 
eliminado, a cascata do complemento 
continua potencializando a resposta. O C3b 
recruta para aquele local a proteína C5, que 
também será clivada em C5a e C5b. 
Da mesma maneira, o C5a é uma molécula
relacionada ao processo inflamatório e o 
C5b é uma opsonina. Esse C5b na 
superfície do patógeno vai recrutar outras
proteínas, como C6, C7, C8 e C9. Essas 
não são clivadas. O C9 em especial vai 
polimerizar a membrana do 
microorganismo formando um Complexo 
de ataque à membrana (MAC), e isso nada 
mais é do que uma comunicação entre o 
meio interno da célula e o meio externo. 
Há a formação de uma espécie de canal, 
ou poro, e a célula começa a perder 
moléculas que estão dentro dela, e acaba 
morrendo por desequilíbrio osmótico 
(ocorre uma lise osmótica).
O C3a e o C5a são moléculas chamadas 
de anafilotoxinas, que são substâncias 
que provocam reações inflamatórias. 
Esses fragmentos ativam macrófagos, 
células endoteliais (aumentando a 
expressão de moléculas de adesão e, 
portanto, aumentando a permeabilização 
vascular), fagócitos em geral (que 
possuem receptores para esses 
fragmentos)
-Nomenclatura. 
 Componentes designados C1 a C9 ou 
pelas letras B ou D;
 Fragmentos peptídicos formados 
representadores por letras minúsculas 
a ou b;
 Fragmento maior geralmente recebe
letra b;
 Fragmento maior quanto clivado 
expõe uma ligação tio éster ativa 
que precisa ser ligar rapidamente a 
superfície celular. Caso isso não 
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aconteça ela é hidrolisada e se 
torna inativa de forma irreversível;
- Sistema complemento pode ser ativado 
por três vias. 
1° Via da lectina
2° Via Clássica 
3° Via alternativa 
Começam de forma diferente, mas 
possuem o mesmo objetivo, que é formar 
enzima C3 convertase. A partir de C3 
convertase são gerados os fragmentos e 
apresentam diferentes efeitos dentro do 
sistema/ resposta imune do hospedeiro:
 Levar a uma resposta inflamatória;
 Opsoninar um microrganismo;

Formar enzima chamada C3
convertese
Levar a formação de poros na 
membrana do patógeno 
-Ativação da via da lectina 
Inicia-se a partir de moléculas chamadas 
colectinas, moléculas que reconhecem 
açucares na superfície de patógenos. 
Então os monômeros de MBL (lectina que 
liga manose) reconhece domínios de manose
que são expostas na superfície na maioria 
dos microrganismos. 
Bactérias e vírus expõem esse açucare. 
Possui uma região semelhante a hélices de 
colágeno e domínios globulares de lectina
que reconhecem carboidratos. Essa 
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proteína está associada a duas outras 
proteases chamada MASP1 e MASP2. Ao 
reconhecer domínio de manose, essa 
protease é ativada.
As ficolinas compõem outro grupo de 
molécula, que reconhecem açucares. 
Portanto, possui um domínio semelhante ao
fibrinogênio e uma alça semelhante a 
colágeno. Esse domínio de fibronectina 
reconhece açúcares asilados, que 
normalmente estão presentes na 
superfície de patógenos e também se 
associam as duas proteases chamadas de
MASP1 e MASP2.
Ex: N acetilgalactosamina ou glicosamina 
MASP2: ATIVIDADE CATALITICA. 
Ativação: A partir do reconhecimento de 
carboidratos na superfície de patógenos. 
A MBL/ Ficolinas reconhecem esses 
açucares na superfície de patógenos, 
MASP2 se torna ativo, ou seja, ela passa 
por uma mudança conformacional 
tornando a protease ativa. Portanto, 
MASP2 cliva o componente seguinte da 
via que é o C4. C4 é clivado e gera dois 
fragmentos, C4a e C4B (menor e maior 
respectivamente).
C4b expõe ligação tioéster ativa, precisando 
se ligar rapidamente a superfície de um 
patógeno, caso não aconteça torna-se alvo 
de C2. Então C2 se liga a C4b, e ao se ligar 
ele é clivado por MASP2 em dois fragmentos 
C2b E C2a (menor e maior respectivamente),
agora se tem uma protease chamada 
C4bC2a, denominada como C3 convertase. 
Essa enzima vai clivar o próximo seguimento 
da via o C3. Assim, se forma C3a e C3b 
(menor e maior).
C3 é o fragmento mais abundante do sistema
complemento e uma C3 convertase é capaz 
de quebrar até 200 moléculas de C3, então 
vários fragmentos de C3 vão ser gerado.
Os fragmentos de C3b expõe uma ligação 
tioéster ativa, precisando rapidamente 
interagir com a superfície do patógeno. 
Então vários fragmentos de C3b se ligam à 
superfície celular e também pode se associar
a C3 convertase. E assim, ao se associar 
formam-se uma nova enzima chamada C5 
convertase (C4bc2Ac3B) e assim ela vai 
ativar o próximo componente da via que o 
C5, C5 é clivado formando C5a e C5b. 
(menor e Maior). 
C5b é fluida e são chamados de 
anafilotoxinas, pois levam a uma resposta 
inflamatória. 
 E assim vai dar início a formação do MAC 
(complexo de ataque a membrana).
A C5 convertase cliva a C5 em C5a e C5b, e 
a C5b inicia a ativação dos componentes 
tardios desse sistema de cascatas que tem 
como objetivo lisar o patógeno.
As pessoas deficientes em MBL têm maior 
suscetibilidade a infecções na infância, o que
mostra a importância da via da lectina na 
defesa do hospedeiro. Esta via participa da 
resposta imune inata, uma vez que não é 
mediada por anticorpos.
- Ativação da via Clássica.
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Essa via é ativada através da ligação da 
proteína C1 a um complexo antígeno-
anticorpo. A proteína C1 é, na verdade, 
formada por três proteínas: C1q (colectina), 
associado com o domínio globulares C1r e 
C1s. Essa proteína possui uma região de 
colágeno e regiões globulares que se ligam à
região FC da Ig (do anticorpo), se ligando a 
duas regiões FC ao mesmo tempo para se 
tornar ativa. C1r e C1s são duas proteases,
que clivam o próximo componente do 
sistema complemento da via clássica, 
gerando o efeito da cascata de ativação. 
A via clássica é uma via dependente de 
anticorpo, mas a C1 também pode ser 
ativada por proteoglicanos de bactérias 
gram positivas. Essa via pode ser ativada 
pela ligação da C1 por dois monômeros 
de IgG ou um monômero de IgM, que 
possui 5 regiões FC. A IgG é um anticorpo 
secundário, produzido em maior quantidade. 
Quando o C1 se liga ao complexo antígeno-
anticorpo, a via clássica é iniciada. A 
proteína C1 recruta a proteína C4, que é 
clivada em C4a e C4b. O C4b se liga à 
superfície do patógeno, mas não é uma boa 
opsonina. Apesar disso, ele não é necessário
como opsonina nesse momento, pois o 
patógeno já está opsonizado pela presença 
de anticorpos. O C4b recruta a proteína C2, 
que é clivada em C2a e C2b pela protease 
C1s. Há a formação do complexo C4bC2b, 
que é a enzima C3 convertase da via 
clássica. Essa enzima cliva várias moléculas 
de C3 em C3a e C3b, e esse C3b se liga à 
superfície do patógeno como opsonina. Um 
fragmento de C3b se liga ao complexo 
C4bC2b, formando o complexo C4bC2bC3b, 
que forma a enzima C5 convertase da via 
clássica. A C5 convertase cliva o C5 em C5a 
e C5b. 
Como a ativação da via clássica depende 
da presença de um complexo antígeno-
anticorpo, é necessário que já tenha 
havido anteriormente a ativação de um 
linfócito B, que produziu esses 
anticorpos. Essa ativação pode ter 
acontecido numa infecção anterior, e aí 
tem anticorpos de memória no plasma. 
- Ativação da via alternativa.
A via alternativa se inicia com a hidrolise 
espontânea do C3 no plasma. O C3 já é 
clivado espontaneamente o tempo todo no 
plasma, mas numa taxa muito baixa. Quando
não há nenhum patógeno ali presente para o 
C3b se ligar e opsonizar, esses dois 
fragmentos gerados serão degradados e 
hidrolisados,e não haverá continuação da 
resposta do complemento pela via 
alternativa. 
De C3 são gerados C3b e C3a (maior e 
menor). O C3b se liga a superfície celular e 
ao se ligar a outro componente da via 
chamado fator b. Assim, se torna alvo de 
outro fator chamado fator D. O C3b pode 
associar ao fator B presente no fluido 
formando um complexo que é clivado pelo 
fator D (protease ativo) então, o fator D, ao 
reconhecer o fator B ligado a 3B cliva o fator 
B em dois fragmentos Ba e Bb (menor e 
Maior) formando o complexo C3Bb é a C3 
convertase da via alternativa. 
É importante ressaltar a diferença entre as
enzimas C3 convertase e C5 convertase 
das vias alternativa e clássica. Na via 
alternativa, a C3 convertase é C3bBb, e na
clássica é C4bC2b. A C5 convertase da via
alternativa é C3bBbC3b e na clássica é 
C4bC2bC3b. 
 Então, é importante lembrar como 
cada uma das vias se inicia:
 A via da lectina começa com a lectina
se ligando à manose na superfície 
do patógeno.
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 A via clássica começa com a ligação 
da proteína C1 ao complexo 
antígeno-anticorpo.
 A via alternativa começa com a 
clivagem espontânea de C3 no 
plasma.
 Além disso, as três vias ocorrem ao 
mesmo tempo, então há uma grande 
quantidade de fragmentos C3b sendo 
formados.
- VIA TERMINAL E FORMAÇÃO DA MAC 
(Complexo de ataque à membrana)
O estudo de cada uma das vias foi terminado
com a formação de C5a e C5b. Agora, 
veremos como as três vias continuam de 
maneira comum para a formação do MAC, o 
Complexo de ataque à membrana. 
A C5b vai recrutar outras proteínas, como 
C6, C7, C8, que formam um complexo na 
membrana recrutando o C9 e formando 
um poro na membrana, que é o MAC. Ele 
forma vários “buracos” na superfície 
celular, desestabilizando a célula e a 
levando à lise por desequilíbrio osmótico.
A clivagem de C5 pela C5-convertase 
produz C5a, que é lançado nas 
vizinhanças do plasma onde é uma 
potente anafilatoxina (como C3a) e uma 
agente quimiotático para neutrófilos; C5b, 
que serve como uma âncora para a formação
de uma única estrutura composta por C6, C7 
e C8.
O complexo resultante C5b-6-7-8 guia a 
polimerização de até 16 moléculas de C9 em 
um tubo inserido na bicamada lipídica da 
membrana plasmática. Esse tubo forma um 
canal permitindo a passagem de íons e 
pequenas moléculas. Água entra na célula
por osmose e a célula sofre lise.
- Receptores do complemento na 
superfície celular conectam os patógenos 
opsonizados por complemento as células 
efetoras.
Esses receptores presentem na superfície de
células. Então esses receptores presentem 
em diferentes células do sistema imune, 
reconhecem esses fragmentos que são 
gerados, e que muitos deles se ligam a 
superfície de patógenos, e esse 
reconhecimento promove uma série de 
mecanismos, como por exemplo a 
fagocitose, ativa células do endotélio, leva a 
degradação de mastócitos, promove a 
fagocitose. 
- Função do sistema complemento 
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- Regulação do sistema complemento
A instabilidade relativa de muitos 
componentes do complemento é o primeiro 
meio por qual o hospedeiro se protege contra
a ativação inadvertida do complemento. 
Um segundo mecanismo regulatório passivo 
depende da diferença no carboidrato da 
superfície celular composição de células 
hospedeiras versus células microbianas
Uma série de mecanismos ativos- Proteínas 
reguladoras atuam para inibir, destruir ou 
diminuir a atividade das proteínas do 
complemento e seus fragmentos ativos. 
 São instáveis, precisam de outras 
moléculas para que fiquem estáveis;
 Diferença de carboidratos presentes 
nas superfícies dos hospedeiros 
versus presentes nas células 
microbianas. Isso impede que essas 
proteínas sejam ativadas sob essas 
sob as células do hospedeiro;
 Proteínas reguladoras na membrana e
na fase fluida para diminuir a 
atividades das proteínas do 
complemento;
-PROTEÍNAS QUE REGULAM O SISTEMA 
COMPLEMENTO
- Proteína inibidora da serina protease 
(C1Inh) – causa dissociação do C1r2s2 do 
C1q.
- Proteína ligando do C4b (C4bBP) – 
bloqueia a formação da C3 convertase, se 
ligando ao C4b e tornando-o alvo do fator I, 
que cliva ainda mais o C4.
- Na via alternativa CR1, MCP (CD46) ou 
fator H – Impede a ligação do C3b com o 
fator B.
- Fator de Aceleração do Decaimento (DAF) 
ou CD55 – Acelera a dissociação do C4bC2b
e C3bBb.
- Proteína S – Impede a inserção do 
componente MAC C5bC6C7 na membrana 
(impede a inserção do C7 na bicamada 
lipídica).
- Fator de Restrição Homóloga (HRF) ou 
CD59 – Liga ao C5bC6C7C8, impedindo a 
formação do poli-C9, bloqueando a formação
do MAC (impede a polimerização do C9).
O complemento ocupa uma posição que 
transpõe os sistemas imunes inato e 
adaptativo, em que certos componentes 
devem lidar diretamente com os patógenos, 
enquanto outros necessitam antes se ligar à 
anticorpos para ativar seu sistema efetor. 
Reações entre as moléculas do complemento
ou entre fragmentos de moléculas do 
complemento e receptores celulares 
desencadeiam a ativação de células dos 
sistemas imunes inato e adaptativo.
Entretanto, quando há um patógeno 
presente, a sequência da via alternativa 
continua. Nesse caso, o C3b se liga à 
superfície do patógeno e continua a cascata 
da via alternativa, recrutando uma outra 
proteína, a proteína fator B. Com a ajuda de 
um catalisador (o fator D), haverá a clivagem 
do fator B em Ba e Bb. O fragmento Ba será 
degradado, e o Bb se liga ao fragmento C3b, 
formando um complexo C3bBb ligado ao 
patógeno, que é a enzima C3 convertase. A 
C3bBb é instável, e se liga à properdina (ou 
Fator P) para se estabilizar e se ligar à 
superfície do patógeno. 
Essa enzima começa a clivar várias 
moléculas de C3, então não vai ser mais 
aquele processo lento em taxas reduzidas, o 
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processo será acelerado. Haverá então a 
clivagem de várias moléculas de C3 em C3a 
(que ativa a inflamação) e C3b (que é uma 
opsonina). Um desses C3b se liga ao 
complexo C3bBb, formando um novo 
complexo, C3bBbC3b, que é a enzima C5 
convertase. A C5 convertase catalisa a 
clivagem do C5 em C5a e C5b. Esse C5b 
recrutará as outras proteínas que 
formarão o MAC. 
OBS: Deficiência em componentes de 
diferentes vias, seja clássica ou lectina, 
observa-se uma suscetível a infecção 
bacteriana. 
A falta do Fator P (properdina) que estabiliza 
a C3 convertase na superfície da bactéria, 
torna o indivíduo mais suscetível a esse tipo 
de infecção. Além disso, a ausência de 
componentes do sistema complemento como
C3 pode levar o acumulo de complexos 
imunes na circulação, e esse acumulo leva a 
deposição desses complexos imunes nos 
rins levando a insuficiência renal.
Em leitões, foi observado que a deficiência 
do fator H, aquele fator de regulação que se 
liga a 3Cb e impende que a C3 convertase 
seja formada e consequentemente a C5 
convertase também seja formada, se tornam 
suscetíveis a insuficiência renal.
Pode ativar o sistema complemento, ou pela 
via lectina, pelos açucares que estão na 
superfície celular do microrganismo, pela 
produção de anticorpos que é induzida 
durante a infecção peça via clássica ou 
durante a via alternativa, pela própria 
hidrolise do C3b, ela pode associar a 
membrana ao envelope do vírus, e assim 
ativar o sistema complemento.
Durante a ativação tem a geração de 
fragmentos de moléculas C3a, C5a, C4a 
que tem um papel importante na resposta 
inflamatória, que induz e recruta mais 
células inflamatórias. Então o sistema 
complemento também pode contribuir 
para a produção de citocinas que 
amplifica essa resposta inflamatória.
Aula 3-
Parte 1: 
https://www.youtube.com/watch?v=ukyXkptv_
rQ
https://www.youtube.com/watch?v=ukyXkptv_rQ
https://www.youtube.com/watch?v=ukyXkptv_rQ
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Parte 2: 
https://www.youtube.com/watch?v=nHrlfSv5F
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Aula4- Resposta inflamatória
Indutores vão permitir que haja o 
estabelecimento do processo inflamatórios. 
Eles vão precisar se ligar em receptores 
presentes na membrana de célula 
relacionadas a imunidade inata. E esses 
receptores são sensores, ou seja, são fatores
que permite que haja uma membrana no 
comportamento de células, frente a um 
indutor/estímulo diferente. 
Uma vez que ocorre a ativação desses 
sensores, isso gera então, a formação e 
liberação de mediadores. E esses 
mediadores vão transformar também essa 
célula, o ambiente onde está ocorrendo esse 
insulto, o que permite que haja a formação 
de mediadores efetores do processo 
inflamatório. 
-Inflamação
- Sinais cardinais do processo 
inflamatório
Principais efeitos:
 Vasodilatação
 Aumento na permeabilidade vascular
 Acúmulo de plasma no tecido
 Aumento no fluxo sanguíneo 
 Migração de leucócitos
Sinais:
 Rubor
 Calor
 Tumor (Edema)
 Dor
 Alteração da função tecidual
https://www.youtube.com/watch?v=nHrlfSv5Fmo
https://www.youtube.com/watch?v=nHrlfSv5Fmo
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Imunologia Veterinária @umdia.vet
Uma alteração vascular complexa, que vai 
ocorrer devido a alteração de diversos 
fatores, sejam celulares ou a partir de 
proteínas plasmáticas. 
Portanto, é um conjunto de fatores que levam
a alterações vasculares importantes que 
cominam naquelas alterações de 
permeabilidade e fluxo sanguíneo que vão 
procurar a formação daqueles sinais 
cardinais. 
-Relação entre os sistemas de proteases 
plasmáticas
As proteases plasmáticas, são 
fatores/mediadores que estão presentes 
na imunidade inata, ou seja, estão no 
plasma, sem a necessidade de nenhum 
fator multiespecífico. De modo que, pela 
própria presença no colágeno, membrana 
basal ou plaquetas ativas, a partir de uma 
alteração tecidual ou fisiológicas, leva a 
ativação do fator XII (fator de Hageman), e 
a ativação desse fator XII leva a formação 
da sua porção ativada XIIa. 
Esse fator XIIa pode atuar tanto na cascata 
da cininas quanto na cascata da coagulação.
 Cascata de cinina:
O fator XIIa vai clivar a pré calicreína em 
calicreína. 
Essa calicreína vai atuar na clivagem do 
CAPM (ciminogênio de auto peso molecular) 
que vai gerar a bradicinina. E é essa 
bradicinina é um fator importante para o 
estabelecimento do processo inflamatório
, que atua na permeabilidade vascular e 
atua também na geração de dor. 
A calicreina também atua no sistema 
fibrinolítico, clivando o plasminogênio em 
plasmina. 
A plasmina pode atuar tanto na formação 
da fibrina, que é importante para o 
processo de contenção de pontos 
hemorrágicos.
Como também pode atuar ajuntamento ao
sistema complemento, por ser capaz de 
clivar a proteína C3 em C3a, que é 
proteína que atua nos processos 
inflamatórios.
O C3a é capaz de se ligar em 
mastócitos, permitindo que haja a 
liberação de grânulos de mastócitos, e 
dentro dessas glândulas tem, por 
exemplo, histaminas que ajuda nessa 
alteração vascular. 
 Da mesma forma, a calicreina também 
poder clivar C5, permitindo a formação 
de C5a, que junto com o C3a atua no 
processo como anafilotoxinas na 
geração de processos inflamatório. 
 Cascata da coagulação
A cascata da coagulação indo até o final, 
permite a formação de trombina, que vai 
clivar o fibrinogênio em fibrina, e assim 
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Imunologia Veterinária @umdia.vet
fazendo a reposição de fibrinas no local 
onde há, por exemplo, uma ruptura do 
endotélio, de modo que haja a contenção de 
um processo hemorrágico.
- Fosfolipídios da membrana celular
Outros fatores solúveis igualmente 
importante para o estabelecimento do 
processo inflamatório, são as gerações de 
eicosanoides, das prostaglandinas e 
leucotrienos.
Fosfolipase estão presente no citoplasma 
da célula, e quando ocorre alguma 
alteração na membrana ou a célula está 
sofrendo alguma injúria ou houve alguma 
ligação ao receptor e uma sinalização 
acontece que essa fosfolipase vai para a 
membrana de célula e atua no fosfolipídio 
da membrana celular. 
Havendo a liberação do ácido 
araquidônico dessa membrana celular, 
esse AA pode atuar nas enzimas 
clicoxigenase – AINES inibem ou as 
enzimas 5-lipoxigenase. Esse ácido 
araquidônico vai ser clivado e modificado, 
formando os leucotrienos A4(LTA4) ou as 
prostaglasdinas H²-PGH².
Prostaglandinas: PGD², PGE², PGF² alpha 
 Prostaciclina:
 
 Tromboaxano A²: 
Leucotrienos A4 (LTA4): 
 C4 (LTC4)
 D4 (LTD4)
 E4 (LTE4) 
Vasodilatação, Broncoespasmo, 
Aumento da permeabilidade
Região pulmonar/ trato respiratório.
Vasodilatação e inibe 
agregação plaquetária
Vasodilatação e agregação 
plaquetária
Vasodilatação e inibe 
agregação plaquetária
 B4 - QUIMIOTAXIA
OBS: são mediadores lipídicos a partir do 
ácido araquidônico. 
-Reconhecimento de patógenos por PRRs 
Não existe apenas mediadores solúveis, 
mas também mediadores que vão ser 
produzidos mediante o reconhecimento 
de patógenos, os PRRs, que vão 
reconhecer as moléculas PAMPs, que são 
padrões moleculares presentes dentro de 
grupos de patógenos.
Exemplo de PAMPs: LPS
Um macrófago pode fazer esse 
reconhecimento, através do seu PRR vai 
reconhecer o PAMPs do patógeno. Dessa 
forma vai ativar o fagocito, fazendo com que 
ele fagocite e processe esse microrganismo, 
cuja esse processo vai permitir que ela seja 
uma célula muito mais efetora, permite a 
liberação de mediadores e permitir que haja 
a expressão de receptores diferentes. 
Portanto, juntamente com os mediadores 
solúveis, essas células da imunidade inata, 
mas especificamente as células que são 
capazes de fagocitar, também são capazes 
de secretar mediadores/ moléculas que 
juntamente com as outras moléculas solúveis
vão permitir o estabelecimento do processo 
inflamatório. 
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Imunologia Veterinária @umdia.vet
Por exemplo, vão expressar moléculas de 
MHC que permitem a ligação de moléculas
antigênicas ainda dentro desses 
macrófagos, com isso ele pode apresentar
antígeno para os linfócitos T.
Uma vez que há a ligação nesses receptores 
na imunidade inata, nesses PAMPs, esses 
macrófagos vão ser capaz de secretar 
citocinas e quimiocinas, sendo assim, ele 
será muito mais eficiente atuando na 
amplificação dessa resposta imunológica.
- Importantes citocinas secretadas pelos 
macrófagos em respostas a produtos 
bacterianos. 
IL-1β Ativando endotélio
Ativando linfócitos
TNF-α Ativando endotélio
Importante para a 
migração de células 
para linfonodos
IL-6 Ativação de linfócitos
Produção de 
proteínas de fase 
aguda
CXCL8 
(quimiocinas)
Recrutadora de 
neutrófilos, basófilos,
células T, sítio 
inflamatório. 
IL-12 Ativa células NK
Diferenciação dos 
linfócitos TCD4 (TH1
cél)
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- Lesão de um tecido por agentes físico, 
químicos ou microrganismos 
patológicos:
 O processo inflamatório é um processo é 
que envolve uma alteração vascular 
importante e essa alteração vai resultar no 
que a gente chama de sinais cardinais e 
esses sinais. E esses sinais cardinais vão 
ocorrer em função de:
 Vasodilatação
 Aumento da permeabilidade dos 
capilares
 Quimiotaxia
 Resposta sistémica
Em função disso, esse vai ser o resultado 
de uma alteração que permite que a célula 
chegue até o local onde há essa injuria 
para que haja a resolução desse processo 
inflamatório.
-Moléculas de adesão se ligam a parede 
do endotélio para fazer a passagem par ao
local onde teve a injúria.
Moléculas de adesão nas interações 
leucocitárias 
 
Moléculas Função Distribuição
Selectonas Moléculas que 
iniciam o 
processo.
Ligam 
carboidratos, 
iniciando a 
interação de 
leucócitos- 
endotélio. 
Presente em 
Endotélios 
ativados e 
plaquetas
Integrinas Adesão firme. 
Ligam-se a 
moléculas de 
adesão celular e à
matriz
Presente em 
células 
dendríticas, 
neutrófilos, 
monócitos, 
macrófagos e 
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células T.
ImunoglobulinaVários papeis na 
adesão células, 
ligante para as 
integrinas.
Presente em 
endotélio 
ativado/ 
repouso, 
células
Caderinas
-Moléculas de adesão celular e inflamação
Inicialmente se tem uma adesão fraca dos 
leucócitos a células endoteliais, portanto o 
fluxo sanguíneo diminui permitindo uma 
marginalização dos leucócitos, ou seja, uma 
aproximação a células do endotélio. Esse 
contato permite uma adesão fraca entre 
leucócitos e epitélio, esse leucócito rola pelas
células do endotélio, processo chamado de 
rolamento, e esse rolamento permite a 
expressão e a ativação do endotélio, até que 
a ativação da integrinas possibilite uma 
adesão firme (estável) permitindo que fique 
tempo suficiente no endotélio para que 
ocorra o processo de diapedese.
A adesão dos fagócitos ao endotélio vascular
é mediada pelas integrinas
Resposta inflamatórias locais induzidas por 
fragmentos do complemento
C3a, C5a e C4a que são as anafilatoxina 
auxiliando também no estabelecimento da
inflamação. Visto que elas também atuam 
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no aumento da permeabilidade vascular, 
sinalizando e ajudando para que as células 
cheguem ao local que está a presença do 
antígeno/injúria. 
Caso não haja a resolução, ou seja, o fim 
daquele estímulo de injúria do organismo 
com a restauração da função normal do 
tecido, teremos o processo inflamatório 
mais prevalente, continuando por um 
tempo maior e isso pode resultar em 
alterações importantes no tecido levando 
a não reposição do tecido pelo tecido 
como era anteriormente, ou seja, podendo
haver reposição de tecido fibroso, 
resultando em perda de função. 
Sepse- todo o organismo
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Órgãos e mediadores envolvidos em uma 
resposta de fase aguda sistêmica
Ocorre a integração de diferentes órgãos 
do organismo, essa integração vai ser 
dado pelos mediadores solúveis 
(CITOCINASIL-1 , TNF-α , II-6) que são 
importantes para ligar o local de onde está
ocorrendo a inflamação aguda com 
diferentes órgão, onde vão ocorrer a 
produção de mais células, como 
leucócitos, para que seja produzidas as 
outras proteínas importantes para o 
estabelecimento da inflamação, bem 
como a indução de febre.
O comportamento doentio é parte da 
resposta do corpo ao estímulo 
inflamatório.
Produção de mediadores pró 
inflamatórios, quanto a produção de 
mediadores anti-inflamatórios, que vão 
diminuir essa resposta, para que não haja 
o desenvolvimento de uma inflamação 
crônica ou uma destruição tecidual, que 
pode ocorrer pela própria ativação das 
células do sistema imune.
Aula 4: 
https://www.youtube.com/watch?v=NMfLFMa
mVso
Aula 5: Resposta imune adaptativa. 
O linfócito T tem a necessidade de ser 
apresentado para o antígeno por uma célula 
apresentadora de antígeno (APC) para que 
ele possa reconhecer através dos seus 
receptores. 
https://www.youtube.com/watch?v=NMfLFMamVso
https://www.youtube.com/watch?v=NMfLFMamVso
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Essa célula apresentadora de antígeno, 
apresenta o antígeno através de uma 
molécula chamada de complexo principal de 
histocompatibilidade (MHC).
- O que é o complexo principal de 
histocompatibilidade ou molécula de 
MHC?
É um complexo de genes que codificam 
moléculas de superfície necessárias para 
apresentação de antígenos para as células T.
É denominado:
 H2 em camundongos;
 HLA em humanos;
 FLA em felinos;
 ELA em quinos;
A função das moléculas de MHC é ligar 
fragmentos peptídicos, exibindo esses 
fragmentos na superfície celular, onde o 
complexo é reconhecido pelas células T.
Podem influencer na susceptibilidade a 
infecção a infecções e surgimento de 
doenças autoimunes.
O complexo principal de histocompatibilidade
(MHC) influencia a habilidade de um 
organismo aceitar ou rejeitar tecidos 
transplantados provenientes de outros 
membros de uma mesma espécie. 
- Variabilidade genética do MHC
Polimorfismo genético: Existência de mais de
uma forma estável dos genes na população.
Diferentes indivíduos possuindo diferentes 
alelos de classe I e classe II num único locus
-Diversidade do MHC na população
Mais polimórfico sistêmica gênico improvável 
que 2 indivíduos ao acaso expressem 
conjunto de moléculas MHC idênticas
-Técnicas usadas para definir alelos
 Sorológicos e PCR
- Organização do MHC
O MHC se localiza no cromossomo 6 no 
homem e no cromossomo 17 em 
camundongos
Região 1: MHC de classe 1
Região 2: MHC de classe 2
Região 3: Resposta imune 
 Gene do MHC de classe I: Codifica, 
para glicoproteínas expressas na 
superfície de quase todas as células 
nucleadas. A principal função dos 
produtos do gene de classe I é a 
apresentação dos antígenos 
peptídicos a células T citotóxicas 
(TCD8)
 Gene do MHC de classe II: Codificam
para glicoproteínas expressas 
primariamente em células 
apresentadoras de antígenos 
(macrófagos, DC, células B), onde 
eles apresentam peptídeos 
antigênicos processados as células T 
‘’helper’’ (TCD4)
 Gene do MHC de classe III: 
Codificam, além de outros produtos, 
várias proteínas secretadas que 
possuem funções imunes, incluindo 
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componentes do sistema 
complemento e moléculas 
envolvidas na inflamação. 
- Como eles são formados?
O MHC de classe I tem três domínios 
formado por uma cadeia alfa. Essa cadeia α 
tem um domínio transmembrana e uma calda
citoplasmática. E essa cadeia α única com 3 
domínio, que é codificada no lócus gênico do 
MHC se associa em uma outra proteína que 
é codificada em outro cromossomo que é β2 
– macroglobulina. Entre o domínio α1 e α2 é 
que se liga o antígeno, fragmento peptídico 
que vai ser apresentado para o linfócito T.
Já o MHC de classe II tem duas cadeias α e 
β, cada uma delas tem dois domínios α 1 e α 
2, β1 e β2 e as duas cadeias tem uma porção
transmembrana e uma calda citoplasmática. 
A fenda de ligação do peptídeo é formada 
por α1 e β1 
-Haplotipos: Conjunto de genes de MHC 
herdados 
Então todo conjunto de moléculas de MHC 
que o indivíduo possui é chamado de 
haplotipos. Cada indivíduo possui com 
conjunto de genes de MHC que são 
herdados.
Em cada alelo que recebe vai conter genes 
que vão dar origem às moléculas de MHC e 
os genes que vão dar origem aos genes de 
MHC classe I e MHC classe II e ainda pode 
ocorrer uma recombinação entre eles.
 A expressão dos alelos do MHC é 
codominante, ou seja, recebemos o alelo 
paterno e o alelo materno e ambos são 
expressos na superfície celular.
Além disso, tem o intenso polimorfismo e a 
poligenia, o que contribui para a 
diversidade das moléculas do MHC 
expressas por um indivíduo
 Polimorfismo: Formas alternativas de
um gene: alelos
 Poligenia: Genes com estrutura e 
função semelhante.
Isso aumenta a variabilidade das 
moléculas de MHC que são expressas 
pelo indivíduo.
 E se formos pensar nisso na 
apresentação de antígeno para o 
linfócito T isso é uma vantagem, visto 
que quanto mais variável uma 
molécula de MHC, mais peptídeos 
podem se associar a essa molécula e 
serem apresentados par ao linfócito T.
-Expressão de moléculas de MHC em 
células apresentadoras de 
camundongo heterozigoto H-2k/d
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Alelo materno e alelo paterno e os genes 
que vão codificar a molécula de MHC 
classe I e classe II.
Expressa o MHCs do pai e da mãe 
E ainda pode apresentar a cadeia alfa de 
um com a cadeia beta do outro. 
Tornando mais suscetíveis a 
determinadas doenças.
- As moléculas do MHC ligam-se 
fortemente aos peptídeos do sulco.
 
MHC I: A FENDA PERMITE A LIGAÇÃO DE 
PEPTÍDEOS DE 8 A 10 AMINOÁCIDOS. 
ELES SE ANCORAM NA MOLÉCULA NA 
SUA EXTREMIDADE.
MHC ll: A FENDA PERMITE A LIGAÇÃO DE 
PEPTÍDEOS DE 3 A 17 AMINOÁCIDOS. 
ELES SE ANCORAM POR TODO O SULCO 
DA FESTA DA MOLÉCULA. 
Linfócito T possui em sua superfície celular 
um receptor que reconhece o antígeno que

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