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@ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Imunidade Inata: A ativação é mais rápida, especificidade limitada, NÃO GERA CÉLULA DE MEMÓRIA Imunidade Adaptativa: A ativação é mais lenta, alta especificidade, GERA CÉLULAS DE MEMÓRIA As células do sistema imune surgem a partir de uma célula tronco hematopoiética pluripotente auto renovável na medula óssea que dá origem a duas linhagens de células, um progenitor mieloide comum e um progenitor linfoide comum. Progenitor mieloide comum: macrófagos, monócitos, mastócitos, basófilos, eosinófilos, neutrófilos e células dendríticas. Progenitor linfoide comum: Linfócitos específicos e linfócitos NK O nome dado a esse processo que gera as células do SI se chama hematopoiese. Trata-se do processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos do sangue (eritrócitos, plaquetas e leucócitos) a partir de um precursor celular comum. Os locais de hematopoiese varia de acordo com o tempo durante o desenvolvimento pré e pós-natal. Vida fetal: Inicia-se no saco vitelino, passa para o fígado e baço. Posteriormente para a medula óssea. Vida adulta: Exclusivamente pela medula óssea e com o passar do tempo, os ossos longos vão perdendo essa função de hematopoiese, pois o canal medular é gradativamente substituído por tecido adiposo, assim os ossos planos passam a ser os responsáveis pela formação dessas células. Componentes da Imunidade Inata Progenitor mieloide comum: Macrófagos @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Surgem da célula tronco hematopoiética da medula óssea, que da origem aos monócitos sanguíneos. Esses monócitos sanguíneos migram para os tecidos e se transformam em macrófagos residentes intestinais e macrófagos da derme. No entanto, macrófagos teciduais residentes também tem origem em células progenitoras embrionárias, que surgiram no fígado fetal e no saco vitelínico. Que são os micróglias, células de Kupffer, Macrófagos alveolares e Macrófagos Peritoneais. Amplamente distribuídas; Contribui para a homeostase do indivíduo; Macrófagos residentes defesa imediata contra microrganismos Altamente fagocíticas Por meio de receptores nas suas superfícies ele interage com ligantes presentes na superfície dos microrganismos. Ao reconhecer a célula é ativada, emite pseudópodes, formando uma vesícula fagocítica (fagossomo) que se funde com vesículas lisossomas digerindo o material. Apresentadoras de antígenos Contribui para a resposta inflamatória Contribui para a resolução da resposta inflamatória - Imunossupressão Mecanismos Microbicidas Os macrófagos expressam receptores para muitos constituintes bacterianos, chamado PRR, que são imperceptíveis para o reconhecimento e ativação desses macrófagos. Ao reconhecer, através desses receptores, moléculas conservadas na superfície de microrganismos, a célula é ativada, Monócitos são encontrados no sangue Macrófagos são encontrados nos tecidos. recebendo sinais intracelulares, que levam a ativação desses macrófagos. Essa ativação acarreta na liberação de mediadores inflamatórios, tanto proteicos quantos lipídicos, levando a ativação da célula para com que consiga eliminar esse microrganismo. O macrófago ativado aumenta a expressão de moléculas na superfície relacionadas com ativação, secretam citocinas que contribuem para a resposta inflamatória e produz radicais de oxigênio e nitrogênio, que são importante mecanismo microbicidas. Os macrófagos também possuem mecanismos oxidativos, chamados de espécies reativas de oxigênio (ROSS) e espécies reativas de nitrogênio (NO). Mecanismo utilizados pelos macrófagos que são altamente tóxicos para a maioria dos microrganismos, principalmente os intracelulares. Então, essas espécies reativas de oxigênio (ROSS) e espécies reativas de nitrogênio (NO) que são gerados a partir da ativação de enzimas específicas. Como a NADPH (Oxidase do fagossoma) que se forma na membrana do fagossoma, que utiliza o oxigênio para a formação do ânion superóxido, que vai ser utilizado pela enzima superóxido dismutase, formando peróxido de hidrogênio, que é utilizado pelo mielodoperoxidase que associado ao íon cloreto formando hipoclorito. E uma outra enzima que sintetiza radicais de nitrogênio ou espécie reativas de nitrogênio como o oxido nítrico. A enzima NO sintase é induzida durante o processo de ativação do macrófago e leva à formação de oxido nítrico que é altamente tóxico. Neutrófilos Fagócito (degradação do microrganismo); Polimorfonucleares (núcleo com 3- 5 lóbulos); Citoplasma com grânulos; @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet A primeira célula que chega ao local da lesão; - Grânulos primários ou azurofílicos: Lisossomas Enzimas (mieloperoxidase) e outras substâncias microbicidas com as defensinas e catelicidinas. -Grânulos secundários ou específicos: Maioria Enzimas como a lisozima e elastase -Grânulos terciários ou gelatinase Vesículas secretórias Dentro das suas glândulas uma serie de moléculas que vão ter vários efeitos: Lisoenzima e Defensinas: bactericida; Gelatinase e Coagulase: Degradação de bactérias e tecidos; Elastase Catepsina G e β- glicuronidase: Degradação do tecido conjuntivo e ativação de citocinas (TNF- α) e bactericida; Lactoferrina: Ligação ao ferro; Mieloperoxidase: Brust respiratório, produção de radicais de oxigênio e nitrogênio; NETs e NETose Redes extracelulares liberadas pelos neutrófilos tem o efeito deletério, de destruição de microrganismos. Portanto, a célula libera todo seu conteúdo granular, mais aquelas enzimas e todo o seu conteúdo nuclear, ou seja, o seu DNA e todas as proteínas associadas ao DNA como as estonas e todos os microrganismos que ficam presos a essa rede morre. Então os neutrófilos na verdade entram no processo de morte celular que é diferente do apoptose e necrose, pois os mercadores não foram encontrados no tipo dessa morte celular. Ele libera todo seu conteúdo granular e nuclear no meio extracelular, e toda essa liberação com todos os microrganismos que ficam preso nessas redes liberadas pelo neutrófilos morrem. Esse é um mecanismo microbicida. Células dendríticas Células amplamente distribuídas; Função primária: apresentar antígenos aos linfócitos T Fagocitar e destruir Células mais potentes, células apresentadoras de antígenos (APCs) Existe 3 células capazes de apresentar o antígeno e estimular os linfócitos T virgens. Elas são encontradas nos tecidos, assim que ela captura os antígenos nos tecidos, entram no sistema linfático, migrando para o órgão linfoide mais próximo. E ao chegar ao órgão linfoide ela apresenta o antígeno aos linfócitos T. À medida que elas migram para o órgão linfoide periférico ela vai sofrendo maturação. Ou seja, diminui sua capacidade fagocítica e vai se diferenciando para o estado mais maduro. A célula dendrítica imatura nos tecidos periféricos para a célula dendríticas nos tecidos linfoides, percebemos diferenças nas @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet expressões de moléculas. Ela aumenta a expressão de moléculas de MHC class II e passa a expressar moléculas importantes para ativação do linfócito T, que são moléculas co-estimulatórias. Mastócitos. Derivados de precursores da medula óssea Pele e mucosa Possui na sua superfície celular vários grânulos citoplasmáticos contendo aminas vasoativas e enzimas Possui na sua superfície celular um receptor de alta afinidade para um tipo de anticorpo chamado IgE. E quanto esses anticorpos se ligam a esses receptores de alta afinidade dos mastócitos e esse IgE reconhece o seu antígeno específico, leva a ativação desses mastócitos que desgranula. Portanto, a ligação cruzada aos receptores FceRI leva a degranulação. Capaz de liberarem/ sintetizar váriasmoléculas inflamatórias, principalmente mediadores lipídicos (PG,LT,PAF e tromboxanos), citocinas envolvidas nas respostas inflamatórias e no recrutamento de outras células (TNF, IL-5), quimiocinas e aminas vasoativas. PG: prostaglandinas LT: Leucotrienos PAF: receptor por antagonistas aumentou a capacidade das DCs induzirem proliferação de linfócitos T. Eosinófilos Progenitores da medula óssea Células granulociticas (se cora pela eosina, corante ácido) Presente nas mucosas dos tratos respiratórios, gastrointestinal e geniturinário. Grânulos em seu citoplasma: Proteínas catiônicas Libera uma série de citocinas envolvidas no recrutamento de: GM- CSF IL-3 IL-5 Armazenam e liberam enzimas Peroxidase eosinofilica e a colagenase, que levam ao remodelamento e dano tecidual Papel na resposta imune contra parasitas Envolvido nos processos alérgicos. Progenitor Linfoide comum: Células NK (Natural Killers) Se originam a partir de um progenitor linfoide comum, mas não são consideradas linfócitos específicos, ou seja, não possuem receptores específicos em sua superfície que identifique antígenos específicos na sua superfície celular. Essas células possuem grânulos no seu citoplasma, grânulos chamados citotóxicos, ou seja, possuem como conteúdo desses grânulos proteínas que levam a morte da célula alvo. Além disso, ela tem um @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet importante papel na resposta imune contra células tumorais e na infecção viral. Ao ser ativada essa célula libera o conteúdo dos seus grânulos e leva a morte da célula alvo pelo mecanismo de apoptose. Ela reconhece moléculas de anticorpos que estão reconhecendo uma célula alvo. Então ela se liga uma porção da molécula de anticorpo chamada FC, ao reconhecer essa porção FC ela é ativada e libera o conteúdo dos seus grãos em direção a células levando à morte dessas células. Outra forma que pode acontecer, é essa célula NK reconhecer que a célula está alterada, deixando de expressar determinada molécula e ela reconhece essa alteração. A célula NK não possui na sua superfície o receptor de antígeno específicos como os linfócitos B e T e por isso não podem ser consideradas linfócitos específicos. Elas apenas possuem receptores que apenas reconhecem moléculas que são expressas em uma célula normal. Ao reconhecer essas moléculas, ela pode recebe sinais negativos que inibem a morte célula, ou, em caso de uma infecção viral, a célula deixa de expressar em sua superfície alguma molécula, assim, não irá emitir o sinal de inibição da morte celular, então essa célula agora recebe o um sinal positivo para ser ativada, causando a morte dessa célula infectada por um vírus. Receptores que podem induzir o NK MCA OU MIC8 NKG2 ANTICORPOS NA CÉLULA ALVO Inibem NK: Receptores que reconhecem moléculas de MHC de class I, que são moléculas que são expressas positivamente na superfície das células. Componentes da Imunidade Adquirida LINFÓCITOS Núcleo único Citoplasma pequenos quando não ativados, após ativados a área aumenta devido a produção de proteínas pelo reticulo endoplasmático e complexo de golgi Expressam receptores de antígenos cada qual com uma especificidade distintas para diferentes determinantes antigênicos Repertório de receptores gerados a partir de recombinação gênica aleatória, por enzimas específicas. Subtipos: Consistente em subtipos que diferem nas suas funções, seus produtos proteicos (citocinas) e seus receptores: Morfologicamente similares @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Linfócitos B Produção de anticorpos Possui na superfície celular o receptor BCR, que é uma molécula de imunoglobulina/ anticorpo que vão reconhecer seu determinante antigênico especifico. Linfócitos T Mediadores da imunidade celular: Possui na sua superfície o receptor chamado TCR, que são únicos e específicos para cada linfócito que reconhece um determinante antigênico apresentado por moléculas especificas apresentadoras de antígenos. TCD4+: auxiliares Auxiliam na resposta imune TCD8+ citotóxicos Tóxicos para a célula alvo. (parecido com NK) OBS: o Positivo são nomenclaturas dadas as glicoproteínas presentes nas superfícies dessas células. Glicoproteínas co-receptor que participa do reconhecimento do seu antígeno da célula T. Aula 1- parte 3 Órgãos linfoides Primários/principais: medula óssea e timo. Secundários: adenóide, tonsila, linfonodos (nódulos linfáticos), apêndice, placas de peyer, baço, todos esses orgãos na periferia recebem os linfócitos que são produzidas no timo e na medula óssea. Então a partir de um precursor linfóide comum, eles se comprometem com linhagem de células B, que na medula óssea se diferencia em linfócitos B, esse linfócito B maduro com seus receptores em sua superfície celular, na sua membrana (BCRs), que nada mais são que moléculas de anticorpo na superfície da célula, caem na corrente sanguinea e na linfa e alcançam os orgãos linfóides periféricos. No caso dos linfócitos T, o precursos linfóide sai da medula migra pro timo, pro timo passa por processos de diferenciação e seleção, onde se forma o linfócito T com seu receptor único e específico na sua superfície celular, cada clone com seu receptor específico, cai no sangue e na linfa, e alcançam então os orgãos linfóides periféricos. Nos orgãos linfóides periféricos esses linfócitos agora maduros ao encontrar seu antigeno específico iniciam sua resposta imune adaptativa. São nos orgãos perífericos que essa resposta tem seu início. Na figura a direita: região mais escura em azul : cortical. Bolinhas rosas : medular. @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Maior aumento figura debaixo: células redondas fortemente coradas: linfócitos. O timo é formado por uma região cortical, e uma medular é dividido em várias trabéculas, a região cortical é mais densa rica em timócitos, que são os precursores de células T que chegam ao timo e que vão passar por um processo de diferenciação, ocorre uma intima interação entre os timócitos e as células do epitélio timico na região cortical, e também, na região medular com células dendríticas e macrófagos que são encontrados aqui nessa região. Ao entrar no timo o precursor linfóide, ele ainda não é linfócito CD4+ nem CD8+ ele é chamado de duplo negativo, não expressa nenhuma das moléculas que caracterizam o linfócitos CD4+ e CD8+. E só depois de uma série de interações com células do epitélio tímico, no córtex, com células dendríticas e macrófagos na medula, que essa célula é chamada de única positiva ou se torna CD4+ ou CD8+. Depois de diferenciadas em CD4+ ou CD8+, estes migram do Timo para os orgãos linfóides periféricos. Timo involui a medida que envelhecemos. Parte do parenquima tímico é substituido por tecido adiposo. A grande produção de linfócitos ocorre na puberdade. - O local de diferenciação de células B varia conforme a espécie animal O tipo e a bursa de fabricius são locais de formação dos linfocitos T ( TCD4+ que @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet auxiliam em outras células: ajuda na formação de linfocitos B, dos magrófagos e TCD8+) e os linfócitos B que vão se diferenciar em plasmócitos ( produtoras de anticorpos) O que acontece se tirar a bursa de fabricius em recem nascidos e do timo? O que acontece é um prejuizo na reposta imune ( tabela) A rejeição ao enxerto é dada pelos linfócitos T. Os linfócitos T também auxiliam os linfócitos B na formação de anticorpos. Linfócito B: se difereciam em plasmócitos que são células produtoras de anticorpos. Órgão linfóides secundários ou periféricos -Baço: Fundamentalna resposta a antígenos presentes no sangue. Todos os antigenos estão no sangue, e chegam ao baço através da circulação sanguínea. Baço tem uma polpa vermelha e uma polpa branca. É um orgão ricos em macrófagos, que fagocitam células mortas, hemácias mortas. Na polpa branca ao redor das arteríolas há uma organização de células do sistema imune, próximo as arteriolas região perialeolar, rica em linfócito T. Mais distante da arteríola tem-se a zona marginal que é rica em linfócitos B, que se organizam em folículos, e no momento que ocorre a ativação desse linfócito B, ou seja, ao reconhecer seu antígeno específico esse linfócito B entra em proliferação e vai se diferenciar em uma célula produtora de anticorpo chamada plasmócito, formando a região conhecida como centro germinativo. O antigeno chega, assim como os linfócitos chegam ao baço pela corrente sanguínea. -Linfonofos: Órgão linfoides localizados nos pontos de convergências dos vasos linfáticos do sistema linfático. Linfonodos, está distribuido em todo corpo ao longo da circulação linfática, fortemente presente em regiões onde predominam linfócitos B e T. Divisão dos linfonodos: Região mais externa cortical, do meio azul região paracortical, região mais interna do orgão região medular. Região cortical, rica em folículos de células B, ela é rica em células B (circulos em amarelo -centros germinativos), Paracortical rica em células T e região medular: macrófagos e células ja diferenciadas, os plasmócitos (células B ativadas e transformadas em células produtoras de anticorpos). Os antígenos e a células dendriticas carregando esses antigenos entram através da linfa pelos vasos linfáticos aferentes, e encontram seus linfócitos antígenos específicos nos linfonodos, e @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet saem os linfócitos eles já ativados saem através dos vasos eferentes. Os linfócitos chegam ao linfonodo através da vênula do endotélio alvo através da circulação sanguinea. Por que alguns locais possuem mais células B do que T, e vice versa? Existe essa diferença devido a moléculas secretadas chamadas de quimiocinas, proteínas de baixo peso molecular secretados por vários tipos celulares na região cortical e paracortical que recrutam essas células de acordo com a necessidade. São citocinas. - Tecido linfóide associado à mucosa (MALT): Respondem antígenos que entram através da mucosa Temos tecídos linfóides associados a vários locais do corpo, como intestino, a região urogenital. E esses tecidos linfóides, também tem uma organização de linfócitos, e eles são responsáveis, por responder a antígenos que entrar através da mucosa. Eles também tem uma certa organização em células especializadas nessas regiões que entregam o antigeno para os linfócitos que são encontrados abaixo do epitélio. Placa de Peyer: Os tecidos linfoides associados às mucosas (MALT, do inglês mucosa-associated lymphoid tissues) estão associados às superfícies epiteliais do organismo que constituem barreiras físicas contra infecções. As placas de Peyer são parte dos MALT e são estruturas semelhantes aos linfonodos, dispersas em intervalos regulares logo abaixo do epitélio do intestino, nessas placas encontramos células dendríticas, fólicos de células B e células T. E os linfócitos quando ativados saem pelos vasos linfáticos eferentes. Elas consistem em folículos de células B e zonas de células T localizadas, e o epitélio que as revestem tem as chamadas células M – localizadas entre as células epiteliais- (célula M = múltiplas dobras) especializadas que são adaptadas para captar antígenos do lúmen do intestino/mucosa e transferir para a região abaixo do epitélio, onde estão presentes células do sistema imune (encontramos células dendríticas, fólicos de células B e células T. E os linfócitos quando ativados saem pelos vasos linfáticos eferentes.) As placas de Peyer e o tecido similar presente nas tonsilas formam locais especializados, onde as células B podem se comprometer com a síntese de IgA. As células estromais do MALT secretam a citocina TGF-13, a qual induz a secreção de IgA em cultura de células. Durante o desenvolvimento fetal, ondas de células T 'Y:õ, com rearranjos dos genes 'Y e õ específicos, deixam o timo e migram para essas barreiras epiteliais. As placas de peyer também possuem uma circulação linfática assim como o linfonodo. O baço não possui circulação linfática. @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet -Estrutura das células M e produção de IG na mucosa As células M tem uma bolsa uma invaginação específica. Ela capta o antígeno por um processo de endocitose, esse antígeno então passa pela célula, por um processo de transcitose, e chega então na região da lâmina própria, onde vão encontrar macrófagos, células dendríticas, células B e células T (células do sistema imune). Há então ativação do linfócito B e T. Célula B se diferencia numa célula produtora de anticorpos: plasmócitos que secreta anticorpos, principalmente do subtipo IGA, que vão então, reconhecer o seu antígeno específico e neutralizar esse antígeno. Um outro tecido associado a pele, presente na derme. A pele também tem presença de células do sistema imune. Na epiderme encontramos células de Langerhans, linfócitos intraepiteliais, vasos linfáticos chegando nessa derme e células dendríticas (captar antígenos). Uma vez que a célula dendrítica captura o antígeno, a célula dendrítica alcança o vaso e chega então ao órgão linfoide periférico, carregando antígeno especifico para apresentação ao linfócito T. -Recirculação dos linfócitos Linfócitos estão o tempo todo recirculando. Isso aumenta a chance do linfócito especifico encontrar seu antígeno especifico. Circulação de uma célula t virgem, ela está no sangue na circulação sanguínea, ela chega num órgão linfoide, no exemplo, num gânglio linfático, através das vênulas do endotélio alto, não tendo nenhum antígeno especifico ela sai pelos vasos linfáticos eferentes. Alcançam o ducto torácico, volta para circulação sanguínea. Num tecido periférico houve uma infecção e os antígenos foram captados pela célula dendrítica (célula apresentadora de antígeno), capta o antígeno e migra pro tecido linfoide mais próximo. Apresenta o antígeno pro linfócito T, reconhece o antígeno é ativado, sai do órgão pelo vaso linfático eferente, e é recrutado ao local de infecção. @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Tecidos linfoides associados a mucosa está presentes desde os peixes não mandibulados. Timo aparece a partir dos peixes mandibulados. O baço é encontrado nos peixes, medula óssea a partir de anfíbios, linfonodos e centros germinativos a partir de aves e répteis. https://www.youtube.com/watch?v=V6bz- P3RHP4 Primeira Aula 08/06 Tipos de imunidade e células do sistema imune https://www.youtube.com/watch?v=iBv4nYJ QlMk Moléculas e receptores do sistema imune https://www.youtube.com/watch?v=q3L40Q DFp3I Sistema complemento https://www.youtube.com/watch?v=BavmTjG IH0Y Resposta imune adaptativa 06/07 Aula 2: Parte 1 - Moléculas envolvidas nas respostas imunológicas - Componentes da imunidade a) Barreiras naturais b) Proteínas efetoras circulantes Proteínas do sistema complemento Outros sistemas de proteases plasmáticas Proteínas de fase aguda Mediadores lipídicos, citocinas e quimosinas c) Células efetoras circulantes e suas funções A) Barreiras naturais. A pele é um tipo de barreira mecânica, visto que ela faza proteção de tudo que está fora do nosso organismo de modo que nos protege desse contato constante com elementos estranhos, que não são encontrados no organismo. Movimento de muco pelos cílios nos pulmões @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet O fluxo normal da urina, do ar e outros Esse tipo de mecanismo de barreira natural, pode-se dizer que faz parte da imunidade inata, visto que esses mecanismos de barreira natural ele já estão presentes desde o nosso nascimento, então não há necessidade de ser fazer essas barreiras devido algum contato com partículas estranhas, ela já estão lá, de modo que quando o patógeno entra em contato, quando há uma injuria, temos que devido a presença dessas barreiras ela já atuam como nível de contenção. Então no caso de barreiras químicas a gente tem: Bixo PH do estômago e barreira microbiológica que seria a microbiota normal. Isso são fatores que são importantes nessa contenção. -Exemplos de peptídeos antimicrobianos Catelicidinas: Produzidas por: Neutrófilos, macrófagos, queratinócitos da pele e células epiteliais dos pulmões e intestinos. Permitem que haja a morte/ controle a presença de patógenos que por ventura entre em contato. Produzidos como um pró- peptídeo inativo composto por dois domínios ligados, e são processados antes da secreção. Histaminas Produzidos constitutivamente pelas glândulas paratireoide, sublingual e submandibular da cavidade oral (contenção de patógenos) Lisozeima Presente nas lacrimas. É importante para a clivagem de microrganismo. Ela hidrolisa ligações glicosídicas beta 1,4 entre resíduos do ácido N- acetilmurâmico (Mur2Ac) e N-Acetil- D-gucosamina (GIcNAc) num peptídeoglicano, e assim mate o microrganismo. Denfensinas Encontradas em diversos microrganismos, não só no homem, mas também em insetos e plantas. E elas são importantes para contenção de patógenos. São pequenas proteínas/ peptídeos catiônicos com capacidade antibiótico de largo espectro, portanto capaz de atuar em diversos microrganismos diferentes não só de bactérias, mas também de fungos. B) Proteínas efetoras circulantes Proteínas do sistema complemento @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet São proteínas termolábeis. Portanto, perdem sua função quando submetidas a temperaturas elevadas, o que é uma característica interessante, visto que na utilização dessas moléculas em diagnósticos precisamos aquecer o soro, para a cultura de células, por exemplo, desnature essas proteínas do sistema complemento. São produzidas pelos hepatócitos, monócitos, macrófagos teciduais e células epiteliais dos tratos gastrintestinais e geniturinário. Essas proteínas do complemento vão ter uma atuação importante junto com os anticorpos. A ativação do sistema complemento implica que há uma cascada de ativação, o que significa que tem que ter uma proteína que vai ser ativada outra subsequente e assim por diante. Esse sistema complemento atua dessa forma, em cascata, e tem como objetivo/ consequências dessa ativação, não só a formação de poros na membrana dos microrganismos, que é a ação efetora do sistema complemento, quando essa cascata vai até o final, e assim cria um desiquilíbrio osmótico desse patógeno e ele então morre. Mas existe outras duas coisas que são geradas no meio desse caminho de ativação, que vão ser importante, como ações efetoras desse sistema, que é a formação dessas proteínas C3a e C5a, gerada pela clivagem de outras proteínas anafilotoxinas, que serão importantes para a geração de uma resposta inflamatória. E a outra molécula C3b é capaz de se ligar ao redor do microrganismo, e algumas células possuem receptores para esse C3b, portanto quando o C3b envolve um microrganismo ela esta opsonizando esse microrganismo, o que significa que esse C3b atua como opsonina, permitindo que a célula que tem o receptor para ela possa fazer um reconhecimento especifico, o que faz com que a fagocitose seja muito mais eficiente. Outros sistemas Proteases plasmáticas Existe uma comunicação entre os sistemas. Primeiro começa pelo fator XII, que é clivado formando o fator XIIa, podendo atuar tanto na cascata de cinina, quanto na cascata de coagulação. A cascata da coagulação indo até o final, permite que haja reposição de fibrinas no local onde há por exemplo uma ruptura do endotélio, de modo que haja a contenção de um processo hemorrágico. Já na cascata da Cinina, a pré calicreina é clivada pelo fator XIIa em calicreina, que por sua vez é capaz de clivar o CAPM (cininogênio de auto peso molecular) em bradicinina. A bradicinina é importante para o processo inflamatório, relevância na permeabilidade vascular, que se ver na inflamação importantíssimo para que células que estejam dentro dos vasos consigam chegar no tecido onde à injuria e a bradicinina também é importante devido a geração de dor. O sistema fibrinolítico, devido a calicreina, vai atuar na clivagem do plasminogênio em plasmina. Essa plasmina também vai atuar na formação da fibrina. Mas também pode atuar ajuntamento ao sistema complemento, @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet por ser capaz de clivar a proteína C3 em C3a, que é proteína que atua nos processos inflamatórios. Da mesma forma, a calicreina também poder clivar C5, permitindo a formação de C5a, que junto com o C3a atua no processo como anafilotoxinas na geração de processos inflamatório. Proteínas de fase aguda Essas proteínas elas vão ser produzidas pelo fígado, que entra em contato com uma citocina que é a IL-G, que estimula a produção de proteínas da fase aguda, como por exemplo a proteína C reativa, uma proteína importante para o processo inflamatório. Essa proteína funciona como opsoninas, fazendo com que o fagócito faça o reconhecimento via receptor, ou seja, um reconhecimento específico, que faz com que isso aumente a eficiência desse processo de fagocitose da eliminação posterior desse patógeno Mediadores lipídicos, citocinas e quimiocinas Componentes importantes da imunidade inata, que são os mediadores lipídicos, citocinas e quimiocinas OBS: A quebra de fosfolipídios de membrana gera importantes mediadores inflamatórios. @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet A fosfolipase A2 é uma enzima citosólicas, e quando há uma injuria essa fosfolipase A2 sai do citosol e vai para membrana da células, na membrana ela é capaz de clivar fosfolipídios de membrana e o ácido araquidônico gerado, ao interagir com as enzimas COX-1 e COX-2, faz com que parte dele seja formado prostaglandinas, inicialmente a prostaglandinas G2, e depois, por ação de outras enzimas temos a formação de outras prostaglandinas e do tromboxanos , sendo a prostaglandinas E2 (PGE2) a mais conhecida dentro do processo inflamatório. COX-1: Enzima constitutiva – Já apresenta essa enzima COX-2: Só vai ser expressa quando há um processo inflamatório sendo formado. Tromboxanos: vasoconstrição e agregação plaquetária. Atuando na contenção de hemorragias (na cascata de coagulação) Prostaglandinas: Aumento da permeabilidade vascular e quimiotaxia de neutrófilos, ou seja, atrai neutrófilos no ponto em que elas estão sendo produzidas. O ácido araquidônico pode agir com a lipoxigenase, havendo a formação de diferentes leucotrienos: Leucotrieno B4: quimiotaxia de neutrófilo (processo infecioso, atraindo neutrófilos) Leucotrienos C4, D4, E4: Contração de músculo liso (processos alérgicos) PAF: ativação de neutrófilos, Agregação plaquetária e quimiotaxia de eosinófilos Citocinas (fatores solúveis) Permite que haja a recirculação de linfócitos, que células da imunidade inata (dendríticas) consigam sair de uma região periférica e caminhar para os linfonodos ou baço (órgão linfoides secundários) OBS: recebe o nome de quimiocinas Importanteno processo de ativação ou modificação de comportamento dessas células. Ação pleiotrofica atuando em células diferentes a mesmas citocinas, mas promovendo respostas diferentes. Resposta inata e adquirida: produção de citocinas e quimiocinas. Aula 2- parte 2 Uma célula sinalizadora vai liberar moléculas sinais, que vão atuar em células- alvos. E para que essas células alvas possam responder esses @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet sinais que foram liberandos, elas precisam ter receptores específicos para cada molécula sinal que foi liberada, e assim vão poder interagir. Quando esses receptores, que estão presente na superfície das células alvos, encaixa-se nas moléculas sinais vai ocorrer a transdução de sinal. Ou seja, o sinal extracelular, que ocorre a partir do encaixe do receptor à molécula, provoca uma alteração em moléculas em proteínas na membrana dessa célula alvo que faz com que haja a ativação de outras proteínas intracelulares. Esse processo é o que denominamos como uma cascata de resposta. A transdução de sinal pode levar a várias respostas diferentes, pois as proteínas efetoras, ou seja, os alvos finais dessa cascata podem ser diferentes dependendo de que molécula interage com esse receptor, portanto pode ter: Alteração de metabolismo Alteração na expressão de genes Alteração na forma e no movimento dessa célula. Tudo depende de que proteína que vão ser mobilizada dentro da célula, para que tenha essas respostas acontecendo. Uma molécula extracelular, se liga a um receptor de superfície, e isso então leva a uma modificação nessa célula alvo. Essas modificações podem envolver apenas proteínas que estão presentes, o que vai levar a uma resposta mais rápida, pois não será preciso mobilizar nada novo, então vai levar a alteração da maquinaria citoplasmática. Ou pode levar também a alterações de síntese de RNA e proteínas, e nesse caso a resposta vai ser mais demorada, pois esse processo de transcrição/ tradução demora um tempo maior. Então, esses fatores vão levar a alteração do comportamento. @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Então os receptores podem ser receptores de superfície celular ou receptores intracelulares, tal seja presente dentro da célula. Normalmente, teremos as células do sistema imune reconhecendo patógenos, e normalmente quando esses reconhecimentos envolvem receptor, esse processo de fagocitose, ou seja, dela coloca esse patógeno para dentro da célula, resulta em uma resposta muito mais eficiente desse fagocito (macrófago) permitindo que essa célula reaja muito, que tenha essa mudança de comportamento muito mais rapidamente. Em relação a esse reconhecimento é preciso lembrar da imunidade inata e da imunidade adquirida. Imunidade Inata: Envolve somente células que não precisam ser produzidas, visto que elas já estão ali para reconhecer esses patógenos. PAMPs: (Padrões moleculares associados a patógenos), são moléculas altamente conservadas encontradas em muitos microrganismos diferentes, que são reconhecidas por receptores chamados PRRS (Receptores que reconhecem padrões). Seu reconhecimento leva a ativação de vias intracelulares de sinalização- Inflamação e outras respostas imunes inatas. Imunidade Adquirida: Há a necessidade de ativação das células T @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet e células B, permitindo um reconhecimento mais específico. Antígenos: São definidos como moléculas que interagem com os receptores de células B (BCR) u células T (TCR), quando associados as moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC). Seu reconhecimento leva a ativação de via intracelulares de sinalização – Ativação da resposta imune (adquiria) I) Imunidade Inata Reconhecimento imune inato toll TLRs de mamíferos. Responsável por reconhecer padrão moleculares de diferentes patógenos Quando essas moléculas se ligam aos TLRs permitem que haja modificações na nossa célula a nível génico, permitindo que essa célula se torna uma célula diferente diante a ligação desses PAMPs. Outro exemplo da PAMPs além de PRR são os NODs NLRs que ao contrário do Toll é encontrado dentro das células. Portanto, são receptores intracelulares que são capazes de se ligar em patógenos dentro da célula. A ligação de bactérias intracelulares nesses receptores dentro da célula também vai levar a uma transdução de sinal, que também vão ativar o NFkB que será capaz de entrar no núcleo e promover a transcrição de determinados genes. NLRs NALP3 Vão ser capaz de levar a formação do que chamamos de inflamossomo (ativação de uma cascata de eventos intracelulares que cominam na produção de duas citocinas que são inflamatórias: IL-18 e IL- 1β). Podendo desenvolver um quadro inflamatório muito grande, que pode ser benéfico permitindo que esses patógenos sejam mais efetivamente eliminados, mas que também pode terminar em situações indesejadas. @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Receptores tipo RIG são receptores de reconhecimento de padrões expressos no citosol das células que se ligam ao RNA viral. Produzindo interferons II) Imunidade adquirida Aqui teremos antígenos capaz de ativar os receptores BCR e TCR BCR: Receptores do linfócito B TCR: Receptores do linfócito T Receptor da célula B: BCR @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet CH: região constante das cadeias pesadas VH: região variável das cadeias pesadas CL: região constante das cadeias leves VL: região variável das cadeias leves Cadeia pesada vamos ter região constante e variável, como também vamos ter região constante e variável na cadeia leve. Esse BCR não tem uma região citoplasmática que vai permitir a transmissão de sinal. Então, essas BCRs na verdade vão estar ligados a outras duas cadeias IGα e IGβ, que vai permitir realmente o processo de sinalização. TCR: Receptor para antígenos do linfócito T Ele possui duas cadeias, chamadas de cadeia α e cadeia β. Da mesma forma que o BCR, não tem regiões citoplasmática por si só, de modo que precisa de um conjunto de proteínas para que ele possa fazer a sinalização. Então na realidade o TCR está ligado a um complexo chamado CD3 e associado a duas outras cadeias citoplasmáticas que chamamos de ζ. E é a atuação desses CD3 e o ζ que permitem que haja a sinalização, após o TCR ser ligar ao seu ligante específico. - Podemos comparar a estrutura do receptor de antígeno do linfócito T com a Imunoglobulina. @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Receptores das células T para antígenos O TCR do linfócito T tem que interagir com o antígeno para que tenha a sinalização. O BCR NADA MAIS É QUE UM ANTICORPO. MAS ANTICORPO É DADO PRA QUANDO O LINFÓCITO B PASSA A SECRETAR A IMUNOGLOBULINA. E ESSA IMUNOGLOBULINA SECRETADA É UM ESPELHO DAQUELE BCR QUE TAVA SENDO EXPRESSO NA MEMBRANA DO LINFÓCITO B, ANTES DELE SER UMA CÉLULA SECRETORA DE ANTICORPO. IMUNIGLOBULINA E ANTICORPO SÃO SINÓNIMOS. O TCR, ao contrário do BCR, ele é incapaz de se ligar diretamente ao patógeno. Para que essa ligação ocorra é preciso que uma bactéria esteja ligada a um outro receptor chamados de MHC. E esse MHC estará sendo expresso em uma outra célula chamada APC. Essa ativação também comina com a ativação da NFkB e de NFAT e AP-1 que são fatores de transcrição. Mostra o envolvimento daquela porção citoplasmática do TCR e tem a colocação de uma outra molécula expressa com CD4+/ CD8+. - INTERAÇÃO DE CD4 E CD8 COM MOLÉCULAS DE MHC Eles têm o TCR que vai reconhecer o patógeno preso em moléculas de MHC. -Apresentação de antígeno @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Esse linfócito T precisa de uma célula que vai apresentar antígeno, essas células são chamadas de células apresentadorasde antígenos (APC). Ela tem que pegar os antígenos e apresentar aos linfócitos T. Moléculas do Complexo principal de Histocompatibilidade (MHC) A função das moléculas de MHC é de apresentar peptídeos derivados de antígenos proteicos para o TCR das células T (CD4 ou CD8). A consequência disto será uma reposta imune adequada e específica. MHC I: vão apresentar antígenos para os linfócitos T CD8. MHC II: vão apresentar antígenos para os linfócitos T CD4. Existe uma restrição imposta pelo MHC De qual antígeno vai ser lido pelo linfócito T que vai ser capaz de ativa-lo Comparação do reconhecimento de antígenos pela célula B e T @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Reconhecimento de antígeno solúvel: Somente o linfócito B, visto que o linfócito T só reconhece o antígeno que está ligado na molécula de MHC. - Antígenos Moléculas Ou parte de uma molécula que é especificamente reconhecida por proteínas altamente especializada dos linfócitos. Receptores das células B (BCR) ou imunoglobulinas, e os receptores das células T (TCR) associados as moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC). IMUNOGENICIDADE: É a capacidade de induzir uma resposta celular ou humoral; ANTIGENICIDADE: É a capacidade de combinar especificamente com os produtos finais das respostas descritas anteriormente (Imunoglobulinas ou receptores da célula T) Para a Pessoa do tipo A a molécula de N acetilgalactosamina na sua emacia não representa um antígeno, ela não faz uma reação contra suas próprias emacias. Mas caso pegue o sangue do tipo A e coloque no organismo com o tipo sanguíneo B, que possui a molécula de galactose, ocorre uma reação contra as emacias sanguíneas do tipo A. Epítopo: É a capacidade do antígeno que é reconhecido pelos receptores antigênicos individuais ou por anticorpos, sendo chamados também de determinante antigênico. Antígenos macromoleculares, tais como proteínas, geralmente possuem diferentes epítopos que podem ser reconhecidos por diferentes receptores antigênicos. @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Um epítopo reconhecido pela célula T é um fragmento peptídico do antígeno, que se liga ao MHC e é reconhecido pelo TCR- específico. O antígeno é endocitado, passa por um processamento dentro da célula apresentadora de antígeno ( ). Ele é fragmentado, e um pedaço desse antígeno se liga a molécula de MHC, que vai chegar à superfície com o epítopo ligado, e assim, poderá ser reconhecido pelo TCR do linfócito T. Lembrando que o TCR tem que reconhecer tanto o antígeno quando o MHC em conjunto. - Conformacional X linear Existe diferenças na possibilidade de ligação desses receptores antigénicos específicos na imunidade adquirida, onde as imunoglobulinas vão ser capazes tanto de se ligar a epítopos lineares e epítopos descontínuos. Portanto, deve-se sempre pensar se os anticorpos que são produzidos são aqueles que reconhecem epítopos lineares ou conformacionais. Os epítopos conformacionais: destruídos pela desnaturação. Se a imunoglobulina reconhecer somente o epítopo na sua conformação nativa, caso haja uma desnaturação aquela imunoglobulina deixará de ser capaz de se ligar. Epítopos lineares: Não são afetados pela desnaturação. linfócitos B: capaz de reconhecer epítopos conformacionais e lineares Linfócitos T: Não são capazes de fazer o reconhecimento do epítopo conformacional, apenas os lineares. Isso porque ele só reconhece antígenos presos em moléculas de MHC. E para esse antígeno ser representado pelas moléculas de MHC, significa que isso levou a um processamento dentro do APC, de modo que só vai ser apresentado pequenas sequências lineares. - Propriedades que influenciam nas imunogenicidades: (capacidade desse antígeno de gerar uma resposta imune) Mesmo que uma molécula apresenta propriedades que contribuam para a imunogenicidade, sua capacidade de induzir resposta imune vai depender: -Do genótipo do animal -Da dose -Via de administração @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Haptenos: São moléculas proteicas pequenas ( < 5KDa) incapaz de induzir uma resposta imune. Anticorpos podem ser produzidos contra esse hapteno, se esta molécula estiver ligada covalentemente, há uma proteína carreadora. Acontece em medicamento, como por exemplo a penicilina. A penicilina é capaz de se ligar a um carreador, e ao se ligar esses haptenos podem se interagir com o anticorpo e ativar o sistema imune, ativando os linfócitos B e T, e assim apresentamos uma reação/ respostas a essas proteínas Aula2: parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=uo 9_Li9EsUk Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=_1 Y0vWsM0ns Parte 3: Aula 3- sistema complemento A maioria das proteínas do complemento circula no soro na forma inativa como pró- enzimas, ou zimogênos, os quais são ativados pela clivagem proteolítica que remove o fragmento inibidor, expondo o sítio ativo da molécula. Atua como cascata proteolítica. A primeira proteína (inativa)- zimógeno- é acionada, seja pela clivagem ou pela interação de outra molécula, que causa uma mudança conformacional e a torna ativa. Ao ser ativada, essa primeira proteína cliva (clivagem proteolítica) uma segunda proteína. Essa segunda proteína, agora clivada, se torna ativa e vai atuar no terceiro componente dessa cascata. Esse terceiro componente é clivado e torna ativo, e assim sucessivamente, amplificando o sinal da resposta, gerando moléculas, ou produtos, que vão atuar e ter um efeito dentro do sistema. SISTEMA COMPLEMENTO É um sistema catalítico, ou seja, uma cascata de ativação de proteínas presentes no soro. A ativação dessas proteínas irá provocar a morte dos patógenos, como uma bactéria, por exemplo, e também irá desencadear uma resposta inflamatória, recrutando células para o local infectado. A inflamação é muito importante para potencializar a resposta imunológica da imunidade inata. A maioria das proteínas do sistema complemento circula no soro na forma inativa. A clivagem proteolítica remove o fragmento inibidor, ativando a proteína. A https://www.youtube.com/watch?v=uo9_Li9EsUk https://www.youtube.com/watch?v=uo9_Li9EsUk https://www.youtube.com/watch?v=_1Y0vWsM0ns https://www.youtube.com/watch?v=_1Y0vWsM0ns @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet clivagem expõe uma ligação tioéster ativa, que pode se ligar ao microorganismo/patógeno. Quando a ligação tioéster é exposta, a proteína precisa se ligar imediatamente à superfície do patógeno (ou se associar à um complexo protéico) para não ser clivado e inativado. O complemento é capaz de induzir a lise de patógenos. Ele também facilita a fagocitose de um patógeno através do processo de opsonização, pois várias moléculas do complemento funcionam como opsoninas. As principais opsoninas existentes são moléculas do complemento e anticorpos. As opsoninas se grudam no patógeno e as células fagocíticas possuem receptores para essas opsoninas, facilitando a ligação do fagócito a essas células e a fagocitose. O complemento também atua na remoção de imunocomplexos (formados pela ligação entre antígeno e anticorpo) da circulação. O complemento provoca a lise de células fagocitadas e patógenos não através de apoptose, mas provocando necrose. Essas células que sofrem necrosem irão liberar no meio externo o conteúdo interno delas e esse conteúdo liberado tem grande capacidade de ativar uma resposta inflamatória, e nesse sentido o complemento potencializa a resposta inflamatória. As proteínas do sistema complemento são muito termolábeis, ou seja, sensíveis à temperatura. Elas são sintetizadas principalmente no fígado. O complemento pode ser ativado através de três vias, as vias CLÁSSICA, ALTERNATIVA e da LECTINA. Porém, não importa por qual via ele seja ativado, todas as três vão convergirpara um evento comum, que é a clivagem de uma das moléculas do complemento, a proteína C3, em C3a e C3b. O C3b é uma opsonina, que se liga à superfície do patógeno facilitando a fagocitose. Já o fragmento C3a ativa processos inflamatórios. A inflamação recrutará mais células para aquele local, principalmente neutrófilos, que são células especializadas em fagocitose. Se mesmo assim aquele antígeno não for eliminado, a cascata do complemento continua potencializando a resposta. O C3b recruta para aquele local a proteína C5, que também será clivada em C5a e C5b. Da mesma maneira, o C5a é uma molécula relacionada ao processo inflamatório e o C5b é uma opsonina. Esse C5b na superfície do patógeno vai recrutar outras proteínas, como C6, C7, C8 e C9. Essas não são clivadas. O C9 em especial vai polimerizar a membrana do microorganismo formando um Complexo de ataque à membrana (MAC), e isso nada mais é do que uma comunicação entre o meio interno da célula e o meio externo. Há a formação de uma espécie de canal, ou poro, e a célula começa a perder moléculas que estão dentro dela, e acaba morrendo por desequilíbrio osmótico (ocorre uma lise osmótica). O C3a e o C5a são moléculas chamadas de anafilotoxinas, que são substâncias que provocam reações inflamatórias. Esses fragmentos ativam macrófagos, células endoteliais (aumentando a expressão de moléculas de adesão e, portanto, aumentando a permeabilização vascular), fagócitos em geral (que possuem receptores para esses fragmentos) -Nomenclatura. Componentes designados C1 a C9 ou pelas letras B ou D; Fragmentos peptídicos formados representadores por letras minúsculas a ou b; Fragmento maior geralmente recebe letra b; Fragmento maior quanto clivado expõe uma ligação tio éster ativa que precisa ser ligar rapidamente a superfície celular. Caso isso não @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet aconteça ela é hidrolisada e se torna inativa de forma irreversível; - Sistema complemento pode ser ativado por três vias. 1° Via da lectina 2° Via Clássica 3° Via alternativa Começam de forma diferente, mas possuem o mesmo objetivo, que é formar enzima C3 convertase. A partir de C3 convertase são gerados os fragmentos e apresentam diferentes efeitos dentro do sistema/ resposta imune do hospedeiro: Levar a uma resposta inflamatória; Opsoninar um microrganismo; Formar enzima chamada C3 convertese Levar a formação de poros na membrana do patógeno -Ativação da via da lectina Inicia-se a partir de moléculas chamadas colectinas, moléculas que reconhecem açucares na superfície de patógenos. Então os monômeros de MBL (lectina que liga manose) reconhece domínios de manose que são expostas na superfície na maioria dos microrganismos. Bactérias e vírus expõem esse açucare. Possui uma região semelhante a hélices de colágeno e domínios globulares de lectina que reconhecem carboidratos. Essa @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet proteína está associada a duas outras proteases chamada MASP1 e MASP2. Ao reconhecer domínio de manose, essa protease é ativada. As ficolinas compõem outro grupo de molécula, que reconhecem açucares. Portanto, possui um domínio semelhante ao fibrinogênio e uma alça semelhante a colágeno. Esse domínio de fibronectina reconhece açúcares asilados, que normalmente estão presentes na superfície de patógenos e também se associam as duas proteases chamadas de MASP1 e MASP2. Ex: N acetilgalactosamina ou glicosamina MASP2: ATIVIDADE CATALITICA. Ativação: A partir do reconhecimento de carboidratos na superfície de patógenos. A MBL/ Ficolinas reconhecem esses açucares na superfície de patógenos, MASP2 se torna ativo, ou seja, ela passa por uma mudança conformacional tornando a protease ativa. Portanto, MASP2 cliva o componente seguinte da via que é o C4. C4 é clivado e gera dois fragmentos, C4a e C4B (menor e maior respectivamente). C4b expõe ligação tioéster ativa, precisando se ligar rapidamente a superfície de um patógeno, caso não aconteça torna-se alvo de C2. Então C2 se liga a C4b, e ao se ligar ele é clivado por MASP2 em dois fragmentos C2b E C2a (menor e maior respectivamente), agora se tem uma protease chamada C4bC2a, denominada como C3 convertase. Essa enzima vai clivar o próximo seguimento da via o C3. Assim, se forma C3a e C3b (menor e maior). C3 é o fragmento mais abundante do sistema complemento e uma C3 convertase é capaz de quebrar até 200 moléculas de C3, então vários fragmentos de C3 vão ser gerado. Os fragmentos de C3b expõe uma ligação tioéster ativa, precisando rapidamente interagir com a superfície do patógeno. Então vários fragmentos de C3b se ligam à superfície celular e também pode se associar a C3 convertase. E assim, ao se associar formam-se uma nova enzima chamada C5 convertase (C4bc2Ac3B) e assim ela vai ativar o próximo componente da via que o C5, C5 é clivado formando C5a e C5b. (menor e Maior). C5b é fluida e são chamados de anafilotoxinas, pois levam a uma resposta inflamatória. E assim vai dar início a formação do MAC (complexo de ataque a membrana). A C5 convertase cliva a C5 em C5a e C5b, e a C5b inicia a ativação dos componentes tardios desse sistema de cascatas que tem como objetivo lisar o patógeno. As pessoas deficientes em MBL têm maior suscetibilidade a infecções na infância, o que mostra a importância da via da lectina na defesa do hospedeiro. Esta via participa da resposta imune inata, uma vez que não é mediada por anticorpos. - Ativação da via Clássica. @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Essa via é ativada através da ligação da proteína C1 a um complexo antígeno- anticorpo. A proteína C1 é, na verdade, formada por três proteínas: C1q (colectina), associado com o domínio globulares C1r e C1s. Essa proteína possui uma região de colágeno e regiões globulares que se ligam à região FC da Ig (do anticorpo), se ligando a duas regiões FC ao mesmo tempo para se tornar ativa. C1r e C1s são duas proteases, que clivam o próximo componente do sistema complemento da via clássica, gerando o efeito da cascata de ativação. A via clássica é uma via dependente de anticorpo, mas a C1 também pode ser ativada por proteoglicanos de bactérias gram positivas. Essa via pode ser ativada pela ligação da C1 por dois monômeros de IgG ou um monômero de IgM, que possui 5 regiões FC. A IgG é um anticorpo secundário, produzido em maior quantidade. Quando o C1 se liga ao complexo antígeno- anticorpo, a via clássica é iniciada. A proteína C1 recruta a proteína C4, que é clivada em C4a e C4b. O C4b se liga à superfície do patógeno, mas não é uma boa opsonina. Apesar disso, ele não é necessário como opsonina nesse momento, pois o patógeno já está opsonizado pela presença de anticorpos. O C4b recruta a proteína C2, que é clivada em C2a e C2b pela protease C1s. Há a formação do complexo C4bC2b, que é a enzima C3 convertase da via clássica. Essa enzima cliva várias moléculas de C3 em C3a e C3b, e esse C3b se liga à superfície do patógeno como opsonina. Um fragmento de C3b se liga ao complexo C4bC2b, formando o complexo C4bC2bC3b, que forma a enzima C5 convertase da via clássica. A C5 convertase cliva o C5 em C5a e C5b. Como a ativação da via clássica depende da presença de um complexo antígeno- anticorpo, é necessário que já tenha havido anteriormente a ativação de um linfócito B, que produziu esses anticorpos. Essa ativação pode ter acontecido numa infecção anterior, e aí tem anticorpos de memória no plasma. - Ativação da via alternativa. A via alternativa se inicia com a hidrolise espontânea do C3 no plasma. O C3 já é clivado espontaneamente o tempo todo no plasma, mas numa taxa muito baixa. Quando não há nenhum patógeno ali presente para o C3b se ligar e opsonizar, esses dois fragmentos gerados serão degradados e hidrolisados,e não haverá continuação da resposta do complemento pela via alternativa. De C3 são gerados C3b e C3a (maior e menor). O C3b se liga a superfície celular e ao se ligar a outro componente da via chamado fator b. Assim, se torna alvo de outro fator chamado fator D. O C3b pode associar ao fator B presente no fluido formando um complexo que é clivado pelo fator D (protease ativo) então, o fator D, ao reconhecer o fator B ligado a 3B cliva o fator B em dois fragmentos Ba e Bb (menor e Maior) formando o complexo C3Bb é a C3 convertase da via alternativa. É importante ressaltar a diferença entre as enzimas C3 convertase e C5 convertase das vias alternativa e clássica. Na via alternativa, a C3 convertase é C3bBb, e na clássica é C4bC2b. A C5 convertase da via alternativa é C3bBbC3b e na clássica é C4bC2bC3b. Então, é importante lembrar como cada uma das vias se inicia: A via da lectina começa com a lectina se ligando à manose na superfície do patógeno. @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet A via clássica começa com a ligação da proteína C1 ao complexo antígeno-anticorpo. A via alternativa começa com a clivagem espontânea de C3 no plasma. Além disso, as três vias ocorrem ao mesmo tempo, então há uma grande quantidade de fragmentos C3b sendo formados. - VIA TERMINAL E FORMAÇÃO DA MAC (Complexo de ataque à membrana) O estudo de cada uma das vias foi terminado com a formação de C5a e C5b. Agora, veremos como as três vias continuam de maneira comum para a formação do MAC, o Complexo de ataque à membrana. A C5b vai recrutar outras proteínas, como C6, C7, C8, que formam um complexo na membrana recrutando o C9 e formando um poro na membrana, que é o MAC. Ele forma vários “buracos” na superfície celular, desestabilizando a célula e a levando à lise por desequilíbrio osmótico. A clivagem de C5 pela C5-convertase produz C5a, que é lançado nas vizinhanças do plasma onde é uma potente anafilatoxina (como C3a) e uma agente quimiotático para neutrófilos; C5b, que serve como uma âncora para a formação de uma única estrutura composta por C6, C7 e C8. O complexo resultante C5b-6-7-8 guia a polimerização de até 16 moléculas de C9 em um tubo inserido na bicamada lipídica da membrana plasmática. Esse tubo forma um canal permitindo a passagem de íons e pequenas moléculas. Água entra na célula por osmose e a célula sofre lise. - Receptores do complemento na superfície celular conectam os patógenos opsonizados por complemento as células efetoras. Esses receptores presentem na superfície de células. Então esses receptores presentem em diferentes células do sistema imune, reconhecem esses fragmentos que são gerados, e que muitos deles se ligam a superfície de patógenos, e esse reconhecimento promove uma série de mecanismos, como por exemplo a fagocitose, ativa células do endotélio, leva a degradação de mastócitos, promove a fagocitose. - Função do sistema complemento @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet - Regulação do sistema complemento A instabilidade relativa de muitos componentes do complemento é o primeiro meio por qual o hospedeiro se protege contra a ativação inadvertida do complemento. Um segundo mecanismo regulatório passivo depende da diferença no carboidrato da superfície celular composição de células hospedeiras versus células microbianas Uma série de mecanismos ativos- Proteínas reguladoras atuam para inibir, destruir ou diminuir a atividade das proteínas do complemento e seus fragmentos ativos. São instáveis, precisam de outras moléculas para que fiquem estáveis; Diferença de carboidratos presentes nas superfícies dos hospedeiros versus presentes nas células microbianas. Isso impede que essas proteínas sejam ativadas sob essas sob as células do hospedeiro; Proteínas reguladoras na membrana e na fase fluida para diminuir a atividades das proteínas do complemento; -PROTEÍNAS QUE REGULAM O SISTEMA COMPLEMENTO - Proteína inibidora da serina protease (C1Inh) – causa dissociação do C1r2s2 do C1q. - Proteína ligando do C4b (C4bBP) – bloqueia a formação da C3 convertase, se ligando ao C4b e tornando-o alvo do fator I, que cliva ainda mais o C4. - Na via alternativa CR1, MCP (CD46) ou fator H – Impede a ligação do C3b com o fator B. - Fator de Aceleração do Decaimento (DAF) ou CD55 – Acelera a dissociação do C4bC2b e C3bBb. - Proteína S – Impede a inserção do componente MAC C5bC6C7 na membrana (impede a inserção do C7 na bicamada lipídica). - Fator de Restrição Homóloga (HRF) ou CD59 – Liga ao C5bC6C7C8, impedindo a formação do poli-C9, bloqueando a formação do MAC (impede a polimerização do C9). O complemento ocupa uma posição que transpõe os sistemas imunes inato e adaptativo, em que certos componentes devem lidar diretamente com os patógenos, enquanto outros necessitam antes se ligar à anticorpos para ativar seu sistema efetor. Reações entre as moléculas do complemento ou entre fragmentos de moléculas do complemento e receptores celulares desencadeiam a ativação de células dos sistemas imunes inato e adaptativo. Entretanto, quando há um patógeno presente, a sequência da via alternativa continua. Nesse caso, o C3b se liga à superfície do patógeno e continua a cascata da via alternativa, recrutando uma outra proteína, a proteína fator B. Com a ajuda de um catalisador (o fator D), haverá a clivagem do fator B em Ba e Bb. O fragmento Ba será degradado, e o Bb se liga ao fragmento C3b, formando um complexo C3bBb ligado ao patógeno, que é a enzima C3 convertase. A C3bBb é instável, e se liga à properdina (ou Fator P) para se estabilizar e se ligar à superfície do patógeno. Essa enzima começa a clivar várias moléculas de C3, então não vai ser mais aquele processo lento em taxas reduzidas, o @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet processo será acelerado. Haverá então a clivagem de várias moléculas de C3 em C3a (que ativa a inflamação) e C3b (que é uma opsonina). Um desses C3b se liga ao complexo C3bBb, formando um novo complexo, C3bBbC3b, que é a enzima C5 convertase. A C5 convertase catalisa a clivagem do C5 em C5a e C5b. Esse C5b recrutará as outras proteínas que formarão o MAC. OBS: Deficiência em componentes de diferentes vias, seja clássica ou lectina, observa-se uma suscetível a infecção bacteriana. A falta do Fator P (properdina) que estabiliza a C3 convertase na superfície da bactéria, torna o indivíduo mais suscetível a esse tipo de infecção. Além disso, a ausência de componentes do sistema complemento como C3 pode levar o acumulo de complexos imunes na circulação, e esse acumulo leva a deposição desses complexos imunes nos rins levando a insuficiência renal. Em leitões, foi observado que a deficiência do fator H, aquele fator de regulação que se liga a 3Cb e impende que a C3 convertase seja formada e consequentemente a C5 convertase também seja formada, se tornam suscetíveis a insuficiência renal. Pode ativar o sistema complemento, ou pela via lectina, pelos açucares que estão na superfície celular do microrganismo, pela produção de anticorpos que é induzida durante a infecção peça via clássica ou durante a via alternativa, pela própria hidrolise do C3b, ela pode associar a membrana ao envelope do vírus, e assim ativar o sistema complemento. Durante a ativação tem a geração de fragmentos de moléculas C3a, C5a, C4a que tem um papel importante na resposta inflamatória, que induz e recruta mais células inflamatórias. Então o sistema complemento também pode contribuir para a produção de citocinas que amplifica essa resposta inflamatória. Aula 3- Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=ukyXkptv_ rQ https://www.youtube.com/watch?v=ukyXkptv_rQ https://www.youtube.com/watch?v=ukyXkptv_rQ @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Parte 2: https://www.youtube.com/watch?v=nHrlfSv5F mo Aula4- Resposta inflamatória Indutores vão permitir que haja o estabelecimento do processo inflamatórios. Eles vão precisar se ligar em receptores presentes na membrana de célula relacionadas a imunidade inata. E esses receptores são sensores, ou seja, são fatores que permite que haja uma membrana no comportamento de células, frente a um indutor/estímulo diferente. Uma vez que ocorre a ativação desses sensores, isso gera então, a formação e liberação de mediadores. E esses mediadores vão transformar também essa célula, o ambiente onde está ocorrendo esse insulto, o que permite que haja a formação de mediadores efetores do processo inflamatório. -Inflamação - Sinais cardinais do processo inflamatório Principais efeitos: Vasodilatação Aumento na permeabilidade vascular Acúmulo de plasma no tecido Aumento no fluxo sanguíneo Migração de leucócitos Sinais: Rubor Calor Tumor (Edema) Dor Alteração da função tecidual https://www.youtube.com/watch?v=nHrlfSv5Fmo https://www.youtube.com/watch?v=nHrlfSv5Fmo @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Uma alteração vascular complexa, que vai ocorrer devido a alteração de diversos fatores, sejam celulares ou a partir de proteínas plasmáticas. Portanto, é um conjunto de fatores que levam a alterações vasculares importantes que cominam naquelas alterações de permeabilidade e fluxo sanguíneo que vão procurar a formação daqueles sinais cardinais. -Relação entre os sistemas de proteases plasmáticas As proteases plasmáticas, são fatores/mediadores que estão presentes na imunidade inata, ou seja, estão no plasma, sem a necessidade de nenhum fator multiespecífico. De modo que, pela própria presença no colágeno, membrana basal ou plaquetas ativas, a partir de uma alteração tecidual ou fisiológicas, leva a ativação do fator XII (fator de Hageman), e a ativação desse fator XII leva a formação da sua porção ativada XIIa. Esse fator XIIa pode atuar tanto na cascata da cininas quanto na cascata da coagulação. Cascata de cinina: O fator XIIa vai clivar a pré calicreína em calicreína. Essa calicreína vai atuar na clivagem do CAPM (ciminogênio de auto peso molecular) que vai gerar a bradicinina. E é essa bradicinina é um fator importante para o estabelecimento do processo inflamatório , que atua na permeabilidade vascular e atua também na geração de dor. A calicreina também atua no sistema fibrinolítico, clivando o plasminogênio em plasmina. A plasmina pode atuar tanto na formação da fibrina, que é importante para o processo de contenção de pontos hemorrágicos. Como também pode atuar ajuntamento ao sistema complemento, por ser capaz de clivar a proteína C3 em C3a, que é proteína que atua nos processos inflamatórios. O C3a é capaz de se ligar em mastócitos, permitindo que haja a liberação de grânulos de mastócitos, e dentro dessas glândulas tem, por exemplo, histaminas que ajuda nessa alteração vascular. Da mesma forma, a calicreina também poder clivar C5, permitindo a formação de C5a, que junto com o C3a atua no processo como anafilotoxinas na geração de processos inflamatório. Cascata da coagulação A cascata da coagulação indo até o final, permite a formação de trombina, que vai clivar o fibrinogênio em fibrina, e assim @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet fazendo a reposição de fibrinas no local onde há, por exemplo, uma ruptura do endotélio, de modo que haja a contenção de um processo hemorrágico. - Fosfolipídios da membrana celular Outros fatores solúveis igualmente importante para o estabelecimento do processo inflamatório, são as gerações de eicosanoides, das prostaglandinas e leucotrienos. Fosfolipase estão presente no citoplasma da célula, e quando ocorre alguma alteração na membrana ou a célula está sofrendo alguma injúria ou houve alguma ligação ao receptor e uma sinalização acontece que essa fosfolipase vai para a membrana de célula e atua no fosfolipídio da membrana celular. Havendo a liberação do ácido araquidônico dessa membrana celular, esse AA pode atuar nas enzimas clicoxigenase – AINES inibem ou as enzimas 5-lipoxigenase. Esse ácido araquidônico vai ser clivado e modificado, formando os leucotrienos A4(LTA4) ou as prostaglasdinas H²-PGH². Prostaglandinas: PGD², PGE², PGF² alpha Prostaciclina: Tromboaxano A²: Leucotrienos A4 (LTA4): C4 (LTC4) D4 (LTD4) E4 (LTE4) Vasodilatação, Broncoespasmo, Aumento da permeabilidade Região pulmonar/ trato respiratório. Vasodilatação e inibe agregação plaquetária Vasodilatação e agregação plaquetária Vasodilatação e inibe agregação plaquetária B4 - QUIMIOTAXIA OBS: são mediadores lipídicos a partir do ácido araquidônico. -Reconhecimento de patógenos por PRRs Não existe apenas mediadores solúveis, mas também mediadores que vão ser produzidos mediante o reconhecimento de patógenos, os PRRs, que vão reconhecer as moléculas PAMPs, que são padrões moleculares presentes dentro de grupos de patógenos. Exemplo de PAMPs: LPS Um macrófago pode fazer esse reconhecimento, através do seu PRR vai reconhecer o PAMPs do patógeno. Dessa forma vai ativar o fagocito, fazendo com que ele fagocite e processe esse microrganismo, cuja esse processo vai permitir que ela seja uma célula muito mais efetora, permite a liberação de mediadores e permitir que haja a expressão de receptores diferentes. Portanto, juntamente com os mediadores solúveis, essas células da imunidade inata, mas especificamente as células que são capazes de fagocitar, também são capazes de secretar mediadores/ moléculas que juntamente com as outras moléculas solúveis vão permitir o estabelecimento do processo inflamatório. @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Por exemplo, vão expressar moléculas de MHC que permitem a ligação de moléculas antigênicas ainda dentro desses macrófagos, com isso ele pode apresentar antígeno para os linfócitos T. Uma vez que há a ligação nesses receptores na imunidade inata, nesses PAMPs, esses macrófagos vão ser capaz de secretar citocinas e quimiocinas, sendo assim, ele será muito mais eficiente atuando na amplificação dessa resposta imunológica. - Importantes citocinas secretadas pelos macrófagos em respostas a produtos bacterianos. IL-1β Ativando endotélio Ativando linfócitos TNF-α Ativando endotélio Importante para a migração de células para linfonodos IL-6 Ativação de linfócitos Produção de proteínas de fase aguda CXCL8 (quimiocinas) Recrutadora de neutrófilos, basófilos, células T, sítio inflamatório. IL-12 Ativa células NK Diferenciação dos linfócitos TCD4 (TH1 cél) @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet - Lesão de um tecido por agentes físico, químicos ou microrganismos patológicos: O processo inflamatório é um processo é que envolve uma alteração vascular importante e essa alteração vai resultar no que a gente chama de sinais cardinais e esses sinais. E esses sinais cardinais vão ocorrer em função de: Vasodilatação Aumento da permeabilidade dos capilares Quimiotaxia Resposta sistémica Em função disso, esse vai ser o resultado de uma alteração que permite que a célula chegue até o local onde há essa injuria para que haja a resolução desse processo inflamatório. -Moléculas de adesão se ligam a parede do endotélio para fazer a passagem par ao local onde teve a injúria. Moléculas de adesão nas interações leucocitárias Moléculas Função Distribuição Selectonas Moléculas que iniciam o processo. Ligam carboidratos, iniciando a interação de leucócitos- endotélio. Presente em Endotélios ativados e plaquetas Integrinas Adesão firme. Ligam-se a moléculas de adesão celular e à matriz Presente em células dendríticas, neutrófilos, monócitos, macrófagos e @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet células T. ImunoglobulinaVários papeis na adesão células, ligante para as integrinas. Presente em endotélio ativado/ repouso, células Caderinas -Moléculas de adesão celular e inflamação Inicialmente se tem uma adesão fraca dos leucócitos a células endoteliais, portanto o fluxo sanguíneo diminui permitindo uma marginalização dos leucócitos, ou seja, uma aproximação a células do endotélio. Esse contato permite uma adesão fraca entre leucócitos e epitélio, esse leucócito rola pelas células do endotélio, processo chamado de rolamento, e esse rolamento permite a expressão e a ativação do endotélio, até que a ativação da integrinas possibilite uma adesão firme (estável) permitindo que fique tempo suficiente no endotélio para que ocorra o processo de diapedese. A adesão dos fagócitos ao endotélio vascular é mediada pelas integrinas Resposta inflamatórias locais induzidas por fragmentos do complemento C3a, C5a e C4a que são as anafilatoxina auxiliando também no estabelecimento da inflamação. Visto que elas também atuam @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet no aumento da permeabilidade vascular, sinalizando e ajudando para que as células cheguem ao local que está a presença do antígeno/injúria. Caso não haja a resolução, ou seja, o fim daquele estímulo de injúria do organismo com a restauração da função normal do tecido, teremos o processo inflamatório mais prevalente, continuando por um tempo maior e isso pode resultar em alterações importantes no tecido levando a não reposição do tecido pelo tecido como era anteriormente, ou seja, podendo haver reposição de tecido fibroso, resultando em perda de função. Sepse- todo o organismo @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Órgãos e mediadores envolvidos em uma resposta de fase aguda sistêmica Ocorre a integração de diferentes órgãos do organismo, essa integração vai ser dado pelos mediadores solúveis (CITOCINASIL-1 , TNF-α , II-6) que são importantes para ligar o local de onde está ocorrendo a inflamação aguda com diferentes órgão, onde vão ocorrer a produção de mais células, como leucócitos, para que seja produzidas as outras proteínas importantes para o estabelecimento da inflamação, bem como a indução de febre. O comportamento doentio é parte da resposta do corpo ao estímulo inflamatório. Produção de mediadores pró inflamatórios, quanto a produção de mediadores anti-inflamatórios, que vão diminuir essa resposta, para que não haja o desenvolvimento de uma inflamação crônica ou uma destruição tecidual, que pode ocorrer pela própria ativação das células do sistema imune. Aula 4: https://www.youtube.com/watch?v=NMfLFMa mVso Aula 5: Resposta imune adaptativa. O linfócito T tem a necessidade de ser apresentado para o antígeno por uma célula apresentadora de antígeno (APC) para que ele possa reconhecer através dos seus receptores. https://www.youtube.com/watch?v=NMfLFMamVso https://www.youtube.com/watch?v=NMfLFMamVso @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Essa célula apresentadora de antígeno, apresenta o antígeno através de uma molécula chamada de complexo principal de histocompatibilidade (MHC). - O que é o complexo principal de histocompatibilidade ou molécula de MHC? É um complexo de genes que codificam moléculas de superfície necessárias para apresentação de antígenos para as células T. É denominado: H2 em camundongos; HLA em humanos; FLA em felinos; ELA em quinos; A função das moléculas de MHC é ligar fragmentos peptídicos, exibindo esses fragmentos na superfície celular, onde o complexo é reconhecido pelas células T. Podem influencer na susceptibilidade a infecção a infecções e surgimento de doenças autoimunes. O complexo principal de histocompatibilidade (MHC) influencia a habilidade de um organismo aceitar ou rejeitar tecidos transplantados provenientes de outros membros de uma mesma espécie. - Variabilidade genética do MHC Polimorfismo genético: Existência de mais de uma forma estável dos genes na população. Diferentes indivíduos possuindo diferentes alelos de classe I e classe II num único locus -Diversidade do MHC na população Mais polimórfico sistêmica gênico improvável que 2 indivíduos ao acaso expressem conjunto de moléculas MHC idênticas -Técnicas usadas para definir alelos Sorológicos e PCR - Organização do MHC O MHC se localiza no cromossomo 6 no homem e no cromossomo 17 em camundongos Região 1: MHC de classe 1 Região 2: MHC de classe 2 Região 3: Resposta imune Gene do MHC de classe I: Codifica, para glicoproteínas expressas na superfície de quase todas as células nucleadas. A principal função dos produtos do gene de classe I é a apresentação dos antígenos peptídicos a células T citotóxicas (TCD8) Gene do MHC de classe II: Codificam para glicoproteínas expressas primariamente em células apresentadoras de antígenos (macrófagos, DC, células B), onde eles apresentam peptídeos antigênicos processados as células T ‘’helper’’ (TCD4) Gene do MHC de classe III: Codificam, além de outros produtos, várias proteínas secretadas que possuem funções imunes, incluindo @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet componentes do sistema complemento e moléculas envolvidas na inflamação. - Como eles são formados? O MHC de classe I tem três domínios formado por uma cadeia alfa. Essa cadeia α tem um domínio transmembrana e uma calda citoplasmática. E essa cadeia α única com 3 domínio, que é codificada no lócus gênico do MHC se associa em uma outra proteína que é codificada em outro cromossomo que é β2 – macroglobulina. Entre o domínio α1 e α2 é que se liga o antígeno, fragmento peptídico que vai ser apresentado para o linfócito T. Já o MHC de classe II tem duas cadeias α e β, cada uma delas tem dois domínios α 1 e α 2, β1 e β2 e as duas cadeias tem uma porção transmembrana e uma calda citoplasmática. A fenda de ligação do peptídeo é formada por α1 e β1 -Haplotipos: Conjunto de genes de MHC herdados Então todo conjunto de moléculas de MHC que o indivíduo possui é chamado de haplotipos. Cada indivíduo possui com conjunto de genes de MHC que são herdados. Em cada alelo que recebe vai conter genes que vão dar origem às moléculas de MHC e os genes que vão dar origem aos genes de MHC classe I e MHC classe II e ainda pode ocorrer uma recombinação entre eles. A expressão dos alelos do MHC é codominante, ou seja, recebemos o alelo paterno e o alelo materno e ambos são expressos na superfície celular. Além disso, tem o intenso polimorfismo e a poligenia, o que contribui para a diversidade das moléculas do MHC expressas por um indivíduo Polimorfismo: Formas alternativas de um gene: alelos Poligenia: Genes com estrutura e função semelhante. Isso aumenta a variabilidade das moléculas de MHC que são expressas pelo indivíduo. E se formos pensar nisso na apresentação de antígeno para o linfócito T isso é uma vantagem, visto que quanto mais variável uma molécula de MHC, mais peptídeos podem se associar a essa molécula e serem apresentados par ao linfócito T. -Expressão de moléculas de MHC em células apresentadoras de camundongo heterozigoto H-2k/d @ um di a. ve t Imunologia Veterinária @umdia.vet Alelo materno e alelo paterno e os genes que vão codificar a molécula de MHC classe I e classe II. Expressa o MHCs do pai e da mãe E ainda pode apresentar a cadeia alfa de um com a cadeia beta do outro. Tornando mais suscetíveis a determinadas doenças. - As moléculas do MHC ligam-se fortemente aos peptídeos do sulco. MHC I: A FENDA PERMITE A LIGAÇÃO DE PEPTÍDEOS DE 8 A 10 AMINOÁCIDOS. ELES SE ANCORAM NA MOLÉCULA NA SUA EXTREMIDADE. MHC ll: A FENDA PERMITE A LIGAÇÃO DE PEPTÍDEOS DE 3 A 17 AMINOÁCIDOS. ELES SE ANCORAM POR TODO O SULCO DA FESTA DA MOLÉCULA. Linfócito T possui em sua superfície celular um receptor que reconhece o antígeno que
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