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O animal encontra-se em um ambiente que permite a produção máxima Zebuínos -> indianos (asiático) -> bos taurus indicus - ex: Nelore Clima Tropical Taurinos -> europeus -> bos taurus taurus Climas mais frios - ex: Holandesa respiração excessiva não ocorrem A umidade relativa é importante quando do alta e alidade temperatura ambiente alta, pois a transferência de calor por evaporação foi prejudicada. A radiação térmica atua diretamente ou é refletida das nuvens e superfícies do ambiente. Os ventos permitem maior ou menor troca de calor por evaporação, via pulmões, e por sudação, via respiração cutânea. As opções genéticas para os trópicos é o manejo onde os problemas são plantas forrageiras tropicais que apresentam produção sazonal e são proteínas e energia, a mudança para alimentação concentrada encontra resistência econômicas e metabólicas e os endo e ectoparasitas desenvolvem resistência à medicação específica. Características da raça que devem ser consideradas Um animal ideal é aquele que apresenta as características físicas e metabólicas que contribuem para a utilização do mesmo para um propósito e condições e condições específicas. Os taurinos possuem menos glândulas sudoríparas que os zebuínos. Mercado Em 30 anos o mercado vem crescendo, o principal problema do gado de leite é o ambiente por conta do tempo, local, estresse. O bem estar do animal está relacionada a lucro, e quanto melhor o bem estar mais ele irá produzir e dará produtos de alta qualidade. Os locais devem atingir as 5 liberdades (livre de fome, livre de sede, livre de doença, expressar o comportamento da espécie e livre de estresse) para um bem estar adequado. Em regiões com grande quantidade de produção chamamos de bacia leiteira. O clima ajuda muito na capacidade leiteira, há queda de produção em épocas de secas. Bovinocultura de Leite Cria e Recria Termo regulação ou zona termoneutra é a zona de variação da t° ambiente efetiva, durante a qual a produção de calor metabólico e a t° do corpo permanecem normais e a sudação e a Efeitos do clima sobre gado de leite O gado de leite são os que mais sofrem com as condições climáticas, e isso tem relação com problemas de estresse térmico. Nas condições naturais o que afeta o gado é o clima, solo e pastagens, dentro dessas condições também tem, temperatura, umidade relativa do ar, radiação solar, ventos, altitudes e fatores associados (solo, densidade animal, contaminação química e biológica). As condições artificiais tem haver com os abrigos e alimentação. A ação da temperatura é o fato mais importante tendo como influência a distribuição geográfica dos animais, se exerce influência sobre os bovinos existe uma temperatura que a produção é máxima. Cria Fase onde utilizamos as matrizes com intuito de reproduzir bezerros para o mercado. @medvet.fra 1 A ingestão deve correr antes de qualquer alimento, em caso de demora na primeira mamada pode aumentar o risco de bezerros com deficiência de Ig. Se a mamada ou a ordenha não ocorrer, o nível de prolactina cai e as Ig migram do úbere para a circulação sanguínea. Baixos níveis de Ig no sangue de bezerros recém-nascidos têm sido associados com aumento na mortalidade e na ocorrência de doenças. O bezerro deve permanecer com a mãe nas primeiras 36-48 horas de vida, a separação deve ser feita após o nascimento e fornecimento de colostro. Desenvolvimento Ruminal Os bezerros ainda não são considerados ruminantes, pois possuem estomago diferente dos adultos, tanto em forma quanto em função. Nas primeiras semanas ainda não são capazes de utilizar alimentos sólidos, possuem reflexos para mamar e papilas ruminas poucos desenvolvidas. Devemos tomar cuidado com a goteira esofágica, a ingestão de líquido de um balde ao invés da sucção de um bico ou teto da vaca resulta no funcionamento inadequado da goteira e na perda do leite para o rúmen, onde desencadeia reações de fermentações inadequadas. Possuem habilidades para digestão de nutrientes na 2-3 semana, e sua ruminação começa cedo com 28 dias, 5horas/dia após 6 semanas de vida. Com 2-3 meses já são considerados ruminantes, onde já possuem habilidades para sobreviver com alimentação sólida, e também já possuem atividade microbiana relevante e absorção de nutrientes pelas pares do rúmen-retículo. Sistemas de aleitamento Possuímos duas formas de fornecer leite aos Acompanhar parto de vacas com histórico de partos distócicos Providenciar um acompanhamento veterinário Inspecionar o bezerro, e se necessário, remover as membranas fetais e muco da boca e narinas Nos dias frios e chuvosos leva-los para local protegido Induzir bezerros a mamar o mais rápido possível o colostro Cura do umbigo Identificação, descorna, marcação entre outros. Gestação A gestação das vacas duram em média 9 meses, o feto ganha metade do peso no 1/3 final da gestação. Durante o último terço da gestação todas as vacas devem ganhar de 600-800g/dia, devemos monitorar suas condições corporais, durante os 6 primeiros meses as vacas gordas podem perder peso mais isso não é o correto, o que seria correto é vacas de bom estado corporal devem manter o seu peso, e vacas magras devem ganhar. Elas devem ser levadas ao pasto maternidade com 60 dias antes do parto isso ajuda com o descanso da glândula mamária e aumenta na produção de leite e qualidade de colostro. Pós-parto Um parto normal dura em torno de 1 a 2 horas, algumas recomendações gerais são: Colostro O colostro é a transferência de anticorpo da mãe para o feto, pois os bezerros nascem praticamente desprovidos de defesas contra doenças. Ele deve ser fornecido ao bezerro até 48 horas, mais o ideal sempre é a ingestão nas primeiras horas para maior absorção de Ig. @medvet.fra 2 Identificação A identificação é indispensável para controle produtivo, reprodutivo e melhoramento genético do rebanho. Podem ser feito quatro processos. Tatuagem com azul de metileno, é um processo eficiente e disseminado, a aplicação deve ser feita em superfície despigmentada das orelhas. Brincos de plásticos, são bem difundido, materiais resistentes e duráveis, devem conter numeração individual e são fixados na borda da orelha a 5cm da base. Placas metálicas, colar no pescoço do animal, é durável e de fácil manuseio. Ficha zootécnica individual, onde vai ter histórico reprodutivo, produtivo, morte ou descarte. Instalações Devem oferecer condições de higiene, ventilação, controle sanitário e economicidade, devem conter também encaixe para baldes e comedouros. bezerros, sendo elas aleitamento natural e aleitamento artificial. As práticas de alimentação são baseadas no crescimento compensatório. No aleitamento natural o bezerros recebem a dieta mamando direto no teto da vaca, devemos aderir esse método quando o leite não desce sem a presença do bezerro e/ou a mão de obra sem noção de higiene. Ela pode ser tradicional quando os bezerros mamam durante toda a lactação ou maior parte dela, ou controlada quando os bezerros mamam durante 2 a 3 meses. Já no aleitamento artificial os bezerros são apartados da vaca e recebem a dieta líquida no balde ou mamadeira, devemos aderir o método quando o leite desce sem a presença do bezerro e a mão de obra possuí noção de higiene. As vantagens no aleitamento artificial são que permite que se faça controle leiteiro das vacas, possibilita controle quantitativo da ingestão de leite por bezerros, permite melhor manejo da ordenha, possibilita ordenha higiênica, permite estabelecer um plano de criação, segundo objetivos de produção, entre outros. Desaleitamento Devemos começar a receber o volumoso na 2 semana, eles podem ser desmamados quando estiverem consumindo 600 a 800g de ração por dia (de modo geral 500g/dia é suficiente), este consumo é atingido entre a 4-8 semana. O desmame deve ser feito a partir da 6-8 semana, não devemos desmamar antes. O desleitamento deve ser de forma abrupta, sem necessidade de redução da quantidade de leite fornecida, as bezerras devem permanecer em baiasindividuais por mais 2-3 semanas para perca de hábito de dieta líquida e aumento o consumo de ração. Após o desleitamento temos que limitar o consumo de ração entre 1,0 a 2,0kg/dia até os 6 meses de idade. Recria Nascimento aos três meses (±90-100kg), onde o parênquima cresce na mesma proporção que o restante do corpo (crescimento isométrico). Fase onde reúne os animais desmamados, machos e fêmeas, até que completem seu desenvolvimento físico, estando aptos para reprodução, terminação ou lactação. Tem como objetivo permitir que desenvolvam todo o seu potencial durante a lactação, a uma idade desejada com o mínimo de custo. O sucesso será medido pelo desempenho das mesmas durante a 1° lactação. Crescimento mamário A glândula mamária passa por diferentes fases de crescimento @medvet.fra 3 gordas tendem a ter mais cetose, volumoso pobre, pastagens ruins ou inadequadas suplementações com concentrados causam deficiência em novilhas. Deficiência de proteína consiste em perda de apetite, baixas taxas de crescimento e insucesso para montar sintomas de cio. Novilhas que recebem quantidade inadequada de proteína e energia por períodos prolongados podem ter ovário e útero subdesenvolvidos e maior parte das vezes retardo na maturidade sexual. Deficiência de iodo causa retardo ao mostrar cio, redução nas taxa de concepção e aumento na incidência de retenção de placenta, bezerros podem ter perda de pelo ou nascerem com debilidade, ou natimorto. Deficiência de zinco pode causar baixa fertilidade e pode aumentar susceptibilidade a infecções. Deficiência de manganês pode conter irregularidade ou ausência e cio, deficiência severa leva a reabsorção do feto, fraco desenvolvimento do úbere, completa ausência de secreção de leite e nascimento de bezerros pequenos, debilitados ou natimortos. Deficiência em cobalto em bezerros jovens causa perda de apetite e pior crescimento, em vacas o leite com deficiência de vitamina B12. Deficiência de sal causa perda de apetite, pior crescimento, menor produção de leite e apetite depravado, em dietas deficientes os animais podem consumir urina. 3-9 meses alcance da puberdade (±90- 280kg), o parênquima cresce mais do que o resto do corpo (crescimento alométrico), esse crescimento influência no desempenho da lactação. Após a puberdade, o crescimento volta a ser isométrico até a novilha tornar-se prenha quando por efeito hormonal o crescimento torna-se alométrico novamente Sub-alimentação, aumento da idade à puberdade e consequentemente ° parição mais tardia ou acasalamento com menor peso, mais sujeitas a problemas durante o parto, comprometimento de próximas lactações por conterem glândula mamárias menores. Super-nutrição, novilhas precoces e gordas têm desempenho ruins na lactação, altas taxas de ganho na puberdade, grandes úberes com excesso de tecido adiposo e menos tecido secretor, alteração no crescimento alométrico, afetando o crescimento secretor Alimentação Após meses o rúmen é funcional, com grande capacidade e já estão aptos a consumir grandes quantidades de forragens. Podemos oferecer volumoso a vontade, silagem de milho devidamente suplementada com proteína e utilizada em quantidade adequada, e o pasto que raramente possuí exigências nutricionais atendidas por isso devemos suplementar com concentrado (1-2kg/dia) e suplementar com volumosa em períodos de seca. Deixar de livre acesso água e sal mineral, balancear ração concentrada em função da planta forrageira utilizada, ureia não é recomendado para bezerras até os 6 meses. Deficiências nutricionais A deficiência de energia consiste em cio silencioso, retardo na coberto, vacas e novilhas Manejo Sanitário Fase em que consiste em conjunto de atividades regularmente planejadas e direcionadas para prevenção e manutenção da saúde dos rebanhos Cascos Em animais confinados temos o desgaste @medvet.fra 4 defesa do estado. É uma zoonose, o homem pode contrair, então deve-se tomar cuidado durante a manipulação de animais doentes ou suspeitos. Tristeza Parasitária A transmitida via carrapato (Boophilus micropolus) causando Babesia bovis ou Babesia bigemina. A transmitida por carrapatos e insetos hematofágos causa Anaplasma marginale Os sintomas constituem anemia grave seguida de longo período de recuperação, o tratamento é feito por meio de imidocarb e derivados da diamidina. Clostridioses A vacinação tem como finalidade proteger o bovino contra infecção pelos microrganismos do gênero clostridum, que são causadores de enfermidades que podem levar a morte. Dentre as doenças mais comuns causadas por esses microrganismos, podemos citar o carbúnculo sintomático, gangrena gasosa, enterotoxemia, morte súbita e tétano. Machos e fêmeas a partir dos 3 ou 4 meses devem ser vacinados de acordo com o plano de vacinação elaborado pelo médico veterinário. Raiva A vacinação tem como finalidade proteger o bovino contra infecção pelo vírus da raiva, que causa a morte desses animais e pode contaminar o ser humano. Em geral realiza-se a vacinação de animais acima de 3 meses, animais primo vacinados deverão ser revacinados 30 dias após a primeira vacinação. Revacinar anualmente, ou a critério do M.V. Leptospirose A vacinação tem como finalidade de proteger o natural, já nos não confinados consiste em amolecimento em épocas chuvosas. No geral consiste em perda de peso e não demonstração de cio, o ideal é o casqueamento no início da estação de seca e pedilúvio na saída da sala de ordenha (formalina 5%, CuSO4 5%) - a vida útil da solução é de 36 horas. Carrapatos No sudeste a piora é no verão com as chuvas, então devemos prosseguir com banho carrapaticida a cada 21-35 dias durante 120 dias, aspersão ou pour-on, banha todo o rebanho em 3 dias, chuvas frequentes prejudicam o sucesso do tratamento. Verminoses As mais comuns dentro de dois anos é a Haemonchus placei e Dictiocaulus viviparus, a infestação maior ocorre no inverno seco, por ter a pastagem baixa. Sempre vermifugar no início, meio e fim da época seca, os avermectinas possuem maior poder residual (aplicar no ínico e fim da seca). Febre aftosa A vacinação contra ela é obrigatória, possuí finalidade em proteger o bovino contra infecção pelo vírus da febre aftosa, que causa lesões ulcerativas nos membros e na boca, podendo levar os animais à morte. Brucelose A vacinação contra ela é obrigatória, possuí finalidade proteger a fêmea contra infecção pelo microrganismo Brucella abortus, que pode causar aborto e/ou infertilidade. Fêmeas de 3 a 8 meses de idade devem ser vacinas , tendo necessidade de vacina-las com orientação de um M.V cadastrado no órgão de @medvet.fra 5 bovino contra infecção pelos microrganismos do gênero Leptospira, que podem causar infertilidade ou aborto, mastite e até levar os animais à morte. Os bovinos de ambos os sexos a partir dos 3 meses de vida, com aplicação de dose reforço após 30 dias para os animais vacinados pela primeira vez. É recomendada a revacinação semestral de todos os animais. IBR/BVD A finalidade da vacinação é proteger o bovino contra infecção causada pelo vírus da rinotraqueíte infecciosa bovina e pelo vírus da diarreia viral bovina, que podem causar infertilidade, morte embrionária, aborte, rinotraqueíte e até levar os animais à morte. Para vacinação consulte um médico veterinário de sua região, animais a partir de 6 meses de idade. Tuberculose Tem como agente etiológico a Mycobacterium bovis. Zoonose eliminar animais positivos. @medvet.fra 6 Produção de Leite Índice de fertilidade: n° de fêmeas prenhas + n° de fêmeas em cobertura Índice de desmame: n° de bezerros desmamados + n° de bezerros nascidos vivos Longevidade: menor sobrevida de raças taurinas nos trópicos. Média de 2.300 dias 75,6 meses) Vida útil: tempo que vaca permanece no rebanho (idade ao descarte menos idade ao primeira parto). Média de 1145 dias (37,7 meses) Duração de lactação: Menor que 275 dias (ideal é 305 dias). ½ sangue e 7/8 de europeus alcançam até 302 e 341 dias, respectivamente.Produção de leite: primíparas e com mais de 8 partos produzem menos. Aumenta até o 5° parto e então começa a declinar. Época da parição: maior produção quando parto ocorre no inverno Leite A - Melhor qualidade, pasteurização feita pela própria fazenda, ordenha mecanizada e é um único rebanho. Leite B - Mistura de vários rebanhos, ordenha mecanizada e são refrigerado na propriedade e transportado até a indústria em caminhões tanques (cooperativismo). Leite C - Mistura de vários rebanhos, pode ordenha manual, transporte em latões ou caminhões tanques até a indústria. Rápida: 72° -75°C durante 15 segundos Lenta: 68°C durante 30 minutos Aumentar 135°C de 3 a 5 seg. e diminuir Tipos de leite Leite ABC A pasteurização não altera o produto. Leite UHT altera o produto, diminuí carga bacteriana, perde mais qualidade nutricional. Sistemas de produção Peso ideal para vaca no primeiro parto: 500-600 kg Idade ao primeiro parto: 900 dias Duração da lactação: 270 dias Intervalo entre partos: 400 dias Taxas de natalidades: bezerros nascidos + matrizes em produção Taxa de mortalidade: perdas do animal + animais do rebanho Taxa de crescimento do rebanho: n° de cabeças no final do ano + n° de cabeças no início do ano Panorama das criações Animais subnutridos produz em média 4 litros de leite por dia e uma cria a cada 18 meses. Produtividade média por unidade de é 1200kg/ha/ano, podendo ser 10 vezes maior. Possuem exigências em qualidade e higiene, necessidade de modernização (conscientização, busca de modelo de referência e diagnóstico). Os principais motivos de baixa produtividade são as alimentações de volumosos, animais improdutivos e conforto (sombra e água). Níveis de produção Os altos níveis emprega raças especializadas como europeias (holandesa), tendo produção maior que 4200kg/lactação. Os médios níveis emprega os cruzamentos alternados com repetição do europeu e uso do F1, ou vacas ¾ holandês x zebu, tendo produção 2800 a 4200 kg/lactação Os baixos níveis emprega girolando e raças zebu leiteiras. Índices Zootécnicos @medvet.fra 1 1° fase - Maternidade Raças europeias de 1 a 3 dias de idade em companhia da vaca colostro 2° fase - bezerreiros Baias individuais: 1,0 x 1,5 a 1,8m - de 30 a 60 dias de idade Baias coletivas: devem conter até 8 animais/baia - de 30 a 60 dias até 4 a 5 meses de idade 3° fase - novilhas Abrigos, comedouro e bebedouro 4° ou 5° mês de idade até 3 meses antes da 1° parição 1° cobertura - 16 aos 18 meses de idade 1° parição- por volta de 27 meses de idade 4° fase - 90 dias antes do parto Novilhas são manejadas no grupo de vacas secas Abrigos, comedouros e bebedouros 5° fase - maternidade 6° fase - Vacas voltam ao rebanho leiteiro Bezerras - bezerreiro Bezerros - descarte ou bezerreiros Médio investimento em genética Médio investimento em instalações Médio custo operacional Alta aplicação de recurso tecnológicos Boa remuneração Maior risco Sistema semi-intensivo Gado um pouco mais selecionado, instalações mais elaboradas e mais investidas, separação de bezerros e matriz, alimentação do animal baseado em pastagens com suplemento de concentrado e volumoso períodos de seca e no 1° terço de seca da lactação, produtividade média, comum adotar inseminação artificial. Separado em fases: Adequa a sala de ordenha, ordenharia mecânica e resfriador de leite. Sistema caracterizado por: Sistema extensivo: baseado em pastagens e 1200L/vaca/ano, alimentadas a pasto. Sistema semi-intensivo: baseado em pastagens com suplementação com concentrados e volumosos no período da seca. Concentrado no primeiro terço da lactação. Sistema intensivo: baseado na suplementação do rebanho o ano todo, intensivo a pasto: 2000 a 4500L/vaca/ano, intensivo em confinamento: mais de 4500L/vaca/ano. Baixo investimento em animais Baixo investimento em instalações Baixo custo operacional Não utilização de recursos tecnológicos Baixa produtividade Baixa remuneração Poucos riscos Sistema não concorre economicamente com outros setores Bastante comum em propriedades familiares ou como exploração marginal em grandes fazendas para temperatura ambiente. Isso elimina 100% dos patogenos. Sistema de Criação O objetivo é obter a máxima lucratividade, o sistema de produção ideal é aquela que usa os recursos disponíveis de forma mais eficiente pata atingir o seu objetivo. Sistema extensivo Maioria do gado é mestiço ou de dupla aptidão, vacas soltas com seus bezerros, mão de obra manual, leite muitas vezes é subproduto, alimentação do animal baseado em pastagens, possuí produtividade baixa 3,3kg/vaca/dia - 800kg/vaca/ano, instalações simples. O sistema é caracterizado por: @medvet.fra 2 Relatórios reprodutivos diários: são indispensáveis para que tomemos decisões corretas Rotinas de aplicação de prostaglandinas (PgF): são bastante úteis em rebanho onde há bom nível de ciclicidade e depende diretamente da eficácia da detecção de cios. Defina um número de dias pós-parto para que TODAS as vacas já tenham sido inseminadas pelo menos uma vez Estabeleça uma rotina de visitas veterinárias, para diagnóstico precoce (US), preferencialmente semanal, a fim de identificar o mais prontamente possível as vacas não prenhas. Avalie quantos dias, em médida, estão trasncorrendo entre o diagnóstico de vazia até a vaca se inseminada novamente. melhores indícios de cio. Sistemas de cobertura Cobertura a campo: relação touro x vaca (1x25), onde o touro fica a vontade com as vacas excessivas e há coberturas em momentos inadequados. Cobertura controlada: relação touro x vaca (1x50), onde o touro fica em piquete separado das vacas e a fêmea no cio é levada ao reprodutor para a cobertura, o touro não executa grande número de coberturas em uma mesma fêmea e as coberturas ocorrem em momentos adequados. Mais fácil controlar a fertilidade dos touros além de se conhecer a paternidade da progênie. Inseminação artificial Protocolos hormonais de sincronização de ovulação pode ajudar na taxa de serviço. As vantagens da IA são o melhoramento genético, elimina a detecção do cio e é utilizada ao longo do ano. Alto investimento em genético e instalações Predominância de animais Holandês, Jersey ou outras raças leiteiras 100% de vacas ordenhadas mecanicamente Alto custo operacional Alta aplicação de recursos tecnológicos Alta produtividade Alta remuneração Alto risco Sistema intensivo Onde adotam o sistema "free stal", animais com altíssimo potencial genético, galpões de confinamento, ordenhas 100% mecânica, alta produtividade, alimentação a base de suplementação o ano todo. Produtividade do intensivo posto é 30Kg leite/animal/dia chegando 40.000 kg/ha/ano. Esse sistema é pouco empregado no Brasil, mais utilizados em países com pecuária altamente desenvolvida e subsidiada. Sistema caracterizado por: Free Stall: Estabulação livre e divisórias - vacas soltas dentro de uma área cercada, livre para alimentação e exercícios, sendo uma parte com baias individuais com cama para seu descanso. Reprodução Bastão de tinta ou Chalk: a pintura da base da cauda de todas as vacas nos dá um dos As vacas são animais poliestrica anual, tendo o seu ciclo estral de 21 a 21 dias. os sinais de cio da vaca é inquietação, aceita monta, vulva inchada, muco transparente escorrendo na vulva e cauda erguida Rotinas reprodutivas Muitas vezes o excesso de atividade e a escassez de pessoas imposta pela pecuária leiteira, nos leva deixar para segundo plano a rotina da reprodução. Algumas rotinas básicas devem ser executadas: Produção de Leite @medvet.fra 3 Lactação: secreção e saída do leite Mamogênese: desenvolvimento da glândula mamária; n° de células alveolares -> produção de leite Capaidade -> aumenta até o 6 anos Hormônios -> crescimento e desenvolvimento, diferenciação da glândula mamária e lactação Latogênese: preparação da glândula para a secreção do leite; ocorre no final da gestação com a queda (não é absoluto) da progesterona e presença de prolactinae glicocorticoides. Glactopoises: manutenção da secreção do leite Ocitocina é requerida para a retirada do leite Um complexo hormonal controla a lactação desde que a retirada do leite seja frequente Ato de mamar Estímulo ao SNC Hipotálamo Hipófise posterior: libera a ocitocina para a circulação Na glândula Contração das células mioepiteliais dos alvéolos e a musculatura lisa dos dutos Cisterna da mama Compressão dessas cisternas provoca a saída do leite (galactopoese) é considerada uma parte do sistema reprodutor, e a lactação pode ser considerada como a fase final da reprodução. Assim, pode- se dizer que, para a maioria dos mamíferos, uma falha em aleitar, tal como a falha de ovular, é também uma falha em reproduzir. Reflexo da ejeção do leite O local da ordenha deve ser um ambiente calmo, limpo, seco, coberto e com conforto térmico aos animais. O estresse na ordenha libera adrenalina relaxando a pressão do alvéolo que inibe a descida do leite Estímulo de produção de leite Período de transição É a fase onde inicia a lactação e a reprodução, 60 dias pré-parto a 60 dia pós parto, é o período mais delicado da vaca e onde devemos dar a maior atenção Estágio da lactação: aumento da 4°a 8° semana Ordem de parto Mês da gestação - queda de 20% a partir do 8° mês Quantidade de ordenha/dia Raça Condições ambientais: alteram a produção e a composição do leite Fatores que afetam a lactação Característica leiteiras Vacas com capacidade de converter grandes volumes de forragem em leite, garupa ampla com úbere equilibrado e pernas que permitam boa mobilidade, baixa deposição de massa muscular, sistema mamária bem vascularizado com textura macia para acumular muito leite e tetos médios bem posicionados (centro de cada quarto) Produção do leite Glândula sudorípara modificada que secreta leite para nutrição da prole, a glândula mamária @medvet.fra 4 S. aureus S. agalactiae S. dysgalactiae M. bovis E. coli S. uberis P. auruginosa Consiste em inflamação das glândulas mamárias, é a doença mais comum e mais cara do gado leiteiro, podendo ser causada por estresse ou ferimentos físicos. O desenvolvimento da doença pode ocorrer pela infecção do teto que geralmente ocorre durante a ordenha, ou quando microrganismos penetram no canal do teto e multiplicam-se na glândula mamária ou os microrganismos são introduzidos no canal do teto e na cisterna. Os principais microrganismos são: Os principais microrganismos do ambiente são: Mastite Clínica Quando infectado fica inchado e dolorido ao toque, o leite visualmente alterado pela presença de grumos, coágulos ou alteração da cor do soro e as vezes sangue. Em casos severos (mastite aguda), a vaca, mostra sinais de reação generalizada como febre, pulso rápido, perda da apetite e brusco declínio na produção do leite. A maioria dos caso são subclínicos onde tem redução na produção do leite e perda econômica. Mastite subclínica Ela é branda e mais difícil de ser detectada, a vaca se apresenta sadia, o úbere não mostra nenhum sinal de inflamação e o leite parece normal, entretanto, microrganismos e leucócitos são encontrados em número elevado no leite. A produção cai drasticamente onde a perdas econômicas, o leite de vacas tratadas com antibióticos devem ser descartados por três ou A retirada frequente do leite produz aumento das taxas de secreção e diminuição das pressões intramamárias. Quanto mais ordenhamos mais leite sai, duas ordenhas aumenta a produção em torno de 25% e três aumentaria mais 10%, o ideal é fazer intervalos de ordenhas de 12 horas, mas normalmente é de 10 horas devido ao horário da mão de obra. Secagem Para realizar a secagem devemos provocar estresse no animal como mudar a vaca de local, restringir sua alimentação, não ordenha- la e precaver contra mastite. Secagem São necessários de 50 a 60 dias entre o fim da lactação e o parto, para que a vaca tenha regenerados seus tecidos secretores de leite para a próxima lactação. A secagem proporciona maior produção do colostro , e facilita o aparecimento do cio pós-parto em virtude das melhores condições corporais da vaca. Devemos fazer a secagem no 7° mês da gestação. Inovulação mamária Cessação na sucção ou amamentação. Mastite @medvet.fra 5 higienização do úbere Secagem do úbere com papel toalha Mãos limpas e sem adornos Vacas saudáveis Vacas que tiveram mastite e curaram Vacas com mastite em tratamento Separar animais e ordenhar posteriormente, de preferência fora do local de ordenha habitual Mastite crônica fazer o descarte Verificação da quantidade de células somáticas Máximo 200.000 células/mL Verificar quantidade de LEUCÓCITOS CMT - “California Milk Test” Reagente gelifica o leite de acordo com a quantidade de células somáticas Feito “ao pé” antes da ordenha antes de cada ordenha CCS - Contagem de células somáticas realizado em laboratório Caneco de fundo escuro Verificar presença de grumos, coágulos, ou alteração da cor Feito “ao pé” antes da ordenha antes de cada ordenha quatro dias seguidos. Manejo sanitário Sequência da ordenha: Vacas com mastite: Métodos de exames @medvet.fra 6
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