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Bovinocultura de leite

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O animal encontra-se em um ambiente
que permite a produção máxima
Zebuínos -> indianos (asiático) -> bos
taurus indicus - ex: Nelore
 Clima Tropical
Taurinos -> europeus -> bos taurus taurus
Climas mais frios - ex: Holandesa
 respiração excessiva não ocorrem
 
 A umidade relativa é importante quando do alta
e alidade temperatura ambiente alta, pois a
transferência de calor por evaporação foi
prejudicada. A radiação térmica atua
diretamente ou é refletida das nuvens e
superfícies do ambiente. Os ventos permitem
maior ou menor troca de calor por evaporação,
via pulmões, e por sudação, via respiração
cutânea.
 As opções genéticas para os trópicos é o
manejo onde os problemas são plantas
forrageiras tropicais que apresentam produção
sazonal e são proteínas e energia, a mudança
para alimentação concentrada encontra
resistência econômicas e metabólicas e os
endo e ectoparasitas desenvolvem resistência
à medicação específica.
Características da raça que devem ser consideradas
 Um animal ideal é aquele que apresenta as
características físicas e metabólicas que
contribuem para a utilização do mesmo para
um propósito e condições e condições
específicas.
 Os taurinos possuem menos glândulas
sudoríparas que os zebuínos.
Mercado
 Em 30 anos o mercado vem crescendo, o
principal problema do gado de leite é o
ambiente por conta do tempo, local, estresse.
 O bem estar do animal está relacionada a
lucro, e quanto melhor o bem estar mais ele irá
produzir e dará produtos de alta qualidade. Os
locais devem atingir as 5 liberdades (livre de
fome, livre de sede, livre de doença, expressar
o comportamento da espécie e livre de
estresse) para um bem estar adequado. Em
regiões com grande quantidade de produção
chamamos de bacia leiteira.
 O clima ajuda muito na capacidade leiteira, há
queda de produção em épocas de secas.
Bovinocultura de Leite
Cria e Recria
Termo regulação ou zona termoneutra
é a zona de variação da t° ambiente
efetiva, durante a qual a produção de
calor metabólico e a t° do corpo
permanecem normais e a sudação e a 
Efeitos do clima sobre gado de leite 
 
 O gado de leite são os que mais sofrem com
as condições climáticas, e isso tem relação
com problemas de estresse térmico. 
 Nas condições naturais o que afeta o gado é o
clima, solo e pastagens, dentro dessas
condições também tem, temperatura, umidade
relativa do ar, radiação solar, ventos, altitudes e
fatores associados (solo, densidade animal,
contaminação química e biológica). As
condições artificiais tem haver com os abrigos e
alimentação.
 A ação da temperatura é o fato mais
importante tendo como influência a distribuição
geográfica dos animais, se exerce influência
sobre os bovinos existe uma temperatura que a
produção é máxima. 
Cria
 Fase onde utilizamos as matrizes com intuito
de reproduzir bezerros para o mercado.
@medvet.fra 1
 A ingestão deve correr antes de qualquer
alimento, em caso de demora na primeira
mamada pode aumentar o risco de bezerros
com deficiência de Ig. Se a mamada ou a
ordenha não ocorrer, o nível de prolactina cai e
as Ig migram do úbere para a circulação
sanguínea.
 Baixos níveis de Ig no sangue de bezerros
recém-nascidos têm sido associados com
aumento na mortalidade e na ocorrência de
doenças. 
 O bezerro deve permanecer com a mãe nas
primeiras 36-48 horas de vida, a separação
deve ser feita após o nascimento e
fornecimento de colostro.
Desenvolvimento Ruminal
 Os bezerros ainda não são considerados
ruminantes, pois possuem estomago diferente
dos adultos, tanto em forma quanto em função.
Nas primeiras semanas ainda não são capazes
de utilizar alimentos sólidos, possuem reflexos
para mamar e papilas ruminas poucos
desenvolvidas. 
 Devemos tomar cuidado com a goteira
esofágica, a ingestão de líquido de um balde ao
invés da sucção de um bico ou teto da vaca
resulta no funcionamento inadequado da
goteira e na perda do leite para o rúmen, onde
desencadeia reações de fermentações
inadequadas.
 Possuem habilidades para digestão de
nutrientes na 2-3 semana, e sua ruminação
começa cedo com 28 dias, 5horas/dia após 6
semanas de vida. Com 2-3 meses já são
considerados ruminantes, onde já possuem
habilidades para sobreviver com alimentação
sólida, e também já possuem atividade
microbiana relevante e absorção de nutrientes
pelas pares do rúmen-retículo.
 
Sistemas de aleitamento
 Possuímos duas formas de fornecer leite aos
Acompanhar parto de vacas com histórico
de partos distócicos
Providenciar um acompanhamento
veterinário 
Inspecionar o bezerro, e se necessário,
remover as membranas fetais e muco da
boca e narinas
Nos dias frios e chuvosos leva-los para
local protegido 
Induzir bezerros a mamar o mais rápido
possível o colostro 
Cura do umbigo 
Identificação, descorna, marcação entre
outros.
Gestação
 A gestação das vacas duram em média 9
meses, o feto ganha metade do peso no 1/3
final da gestação.
 Durante o último terço da gestação todas as
vacas devem ganhar de 600-800g/dia,
devemos monitorar suas condições corporais,
durante os 6 primeiros meses as vacas gordas
podem perder peso mais isso não é o correto, o
que seria correto é vacas de bom estado
corporal devem manter o seu peso, e vacas
magras devem ganhar. 
 Elas devem ser levadas ao pasto maternidade
com 60 dias antes do parto isso ajuda com o
descanso da glândula mamária e aumenta na
produção de leite e qualidade de colostro.
Pós-parto
 Um parto normal dura em torno de 1 a 2 horas,
algumas recomendações gerais são:
Colostro
 O colostro é a transferência de anticorpo da
mãe para o feto, pois os bezerros nascem
praticamente desprovidos de defesas contra
doenças. Ele deve ser fornecido ao bezerro até
48 horas, mais o ideal sempre é a ingestão nas
primeiras horas para maior absorção de Ig.
@medvet.fra 2
Identificação 
 A identificação é indispensável para controle
produtivo, reprodutivo e melhoramento genético
do rebanho. Podem ser feito quatro processos.
 Tatuagem com azul de metileno, é um
processo eficiente e disseminado, a aplicação
deve ser feita em superfície despigmentada das
orelhas.
 Brincos de plásticos, são bem difundido,
materiais resistentes e duráveis, devem conter
numeração individual e são fixados na borda da
orelha a 5cm da base.
 Placas metálicas, colar no pescoço do animal,
é durável e de fácil manuseio.
 Ficha zootécnica individual, onde vai ter
histórico reprodutivo, produtivo, morte ou
descarte.
Instalações 
 Devem oferecer condições de higiene,
ventilação, controle sanitário e economicidade,
devem conter também encaixe para baldes e
comedouros.
bezerros, sendo elas aleitamento natural e
aleitamento artificial. As práticas de
alimentação são baseadas no crescimento
compensatório. 
 No aleitamento natural o bezerros recebem a
dieta mamando direto no teto da vaca,
devemos aderir esse método quando o leite
não desce sem a presença do bezerro e/ou a
mão de obra sem noção de higiene. Ela pode
ser tradicional quando os bezerros mamam
durante toda a lactação ou maior parte dela, ou
controlada quando os bezerros mamam
durante 2 a 3 meses.
 Já no aleitamento artificial os bezerros são
apartados da vaca e recebem a dieta líquida no
balde ou mamadeira, devemos aderir o método
quando o leite desce sem a presença do
bezerro e a mão de obra possuí noção de
higiene. 
 As vantagens no aleitamento artificial são que
permite que se faça controle leiteiro das vacas,
possibilita controle quantitativo da ingestão de
leite por bezerros, permite melhor manejo da
ordenha, possibilita ordenha higiênica, permite
estabelecer um plano de criação, segundo
objetivos de produção, entre outros.
Desaleitamento
 Devemos começar a receber o volumoso na 2
semana, eles podem ser desmamados quando
estiverem consumindo 600 a 800g de ração por
dia (de modo geral 500g/dia é suficiente), este
consumo é atingido entre a 4-8 semana. O
desmame deve ser feito a partir da 6-8 semana,
não devemos desmamar antes. 
 O desleitamento deve ser de forma abrupta,
sem necessidade de redução da quantidade de
leite fornecida, as bezerras devem permanecer
em baiasindividuais por mais 2-3 semanas
para perca de hábito de dieta líquida e aumento
o consumo de ração. 
 Após o desleitamento temos que limitar o
consumo de ração entre 1,0 a 2,0kg/dia até os
6 meses de idade.
Recria
Nascimento aos três meses (±90-100kg),
onde o parênquima cresce na mesma
proporção que o restante do corpo
(crescimento isométrico).
 Fase onde reúne os animais desmamados,
machos e fêmeas, até que completem seu
desenvolvimento físico, estando aptos para 
 reprodução, terminação ou lactação.
Tem como objetivo permitir que desenvolvam
todo o seu potencial durante a lactação, a uma
idade desejada com o mínimo de custo. O
sucesso será medido pelo desempenho das
mesmas durante a 1° lactação. 
Crescimento mamário 
 A glândula mamária passa por diferentes fases
de crescimento 
@medvet.fra 3
gordas tendem a ter mais cetose, volumoso
pobre, pastagens ruins ou inadequadas
suplementações com concentrados causam
deficiência em novilhas.
 Deficiência de proteína consiste em perda de
apetite, baixas taxas de crescimento e
insucesso para montar sintomas de cio.
 Novilhas que recebem quantidade inadequada
de proteína e energia por períodos prolongados
podem ter ovário e útero subdesenvolvidos e
maior parte das vezes retardo na maturidade
sexual.
 Deficiência de iodo causa retardo ao mostrar
cio, redução nas taxa de concepção e aumento
na incidência de retenção de placenta, bezerros
podem ter perda de pelo ou nascerem com
debilidade, ou natimorto.
 Deficiência de zinco pode causar baixa
fertilidade e pode aumentar susceptibilidade a
infecções.
 Deficiência de manganês pode conter
irregularidade ou ausência e cio, deficiência
severa leva a reabsorção do feto, fraco
desenvolvimento do úbere, completa ausência
de secreção de leite e nascimento de bezerros
pequenos, debilitados ou natimortos.
 Deficiência em cobalto em bezerros jovens
causa perda de apetite e pior crescimento, em
vacas o leite com deficiência de vitamina B12.
 Deficiência de sal causa perda de apetite, pior
crescimento, menor produção de leite e apetite
depravado, em dietas deficientes os animais
podem consumir urina.
3-9 meses alcance da puberdade (±90-
280kg), o parênquima cresce mais do que o
resto do corpo (crescimento alométrico),
esse crescimento influência no
desempenho da lactação.
Após a puberdade, o crescimento volta a
ser isométrico até a novilha tornar-se
prenha quando por efeito hormonal o
crescimento torna-se alométrico novamente 
Sub-alimentação, aumento da idade à
puberdade e consequentemente ° parição
mais tardia ou acasalamento com menor
peso, mais sujeitas a problemas durante o
parto, comprometimento de próximas
lactações por conterem glândula mamárias
menores.
Super-nutrição, novilhas precoces e
gordas têm desempenho ruins na lactação,
altas taxas de ganho na puberdade,
grandes úberes com excesso de tecido
adiposo e menos tecido secretor, alteração
no crescimento alométrico, afetando o
crescimento secretor 
Alimentação
 Após meses o rúmen é funcional, com grande
capacidade e já estão aptos a consumir
grandes quantidades de forragens. Podemos
oferecer volumoso a vontade, silagem de milho
devidamente suplementada com proteína e
utilizada em quantidade adequada, e o pasto
que raramente possuí exigências nutricionais
atendidas por isso devemos suplementar com
concentrado (1-2kg/dia) e suplementar com
volumosa em períodos de seca.
 Deixar de livre acesso água e sal mineral, 
 balancear ração concentrada em função da
planta forrageira utilizada, ureia não é
recomendado para bezerras até os 6 meses. 
Deficiências nutricionais 
 A deficiência de energia consiste em cio
silencioso, retardo na coberto, vacas e novilhas
Manejo Sanitário
 Fase em que consiste em conjunto de
atividades regularmente planejadas e
direcionadas para prevenção e manutenção da
saúde dos rebanhos
Cascos
 Em animais confinados temos o desgaste 
@medvet.fra 4
defesa do estado.
 É uma zoonose, o homem pode contrair, então
deve-se tomar cuidado durante a manipulação
de animais doentes ou suspeitos.
Tristeza Parasitária 
 A transmitida via carrapato (Boophilus
micropolus) causando Babesia bovis ou
Babesia bigemina. 
 A transmitida por carrapatos e insetos
hematofágos causa Anaplasma marginale
 Os sintomas constituem anemia grave seguida
de longo período de recuperação, o tratamento
é feito por meio de imidocarb e derivados da
diamidina.
Clostridioses
 A vacinação tem como finalidade proteger o 
 bovino contra infecção pelos microrganismos
do gênero clostridum, que são causadores de
enfermidades que podem levar a morte. Dentre
as doenças mais comuns causadas por esses
microrganismos, podemos citar o carbúnculo
sintomático, gangrena gasosa, enterotoxemia,
morte súbita e tétano.
 Machos e fêmeas a partir dos 3 ou 4 meses
devem ser vacinados de acordo com o plano de
vacinação elaborado pelo médico veterinário.
Raiva
 A vacinação tem como finalidade proteger o
bovino contra infecção pelo vírus da raiva, que
causa a morte desses animais e pode
contaminar o ser humano. Em geral realiza-se
a vacinação de animais acima de 3 meses,
animais primo vacinados deverão ser
revacinados 30 dias após a primeira vacinação.
Revacinar anualmente, ou a critério do M.V.
Leptospirose 
 A vacinação tem como finalidade de proteger o
natural, já nos não confinados consiste em
amolecimento em épocas chuvosas. 
 No geral consiste em perda de peso e não
demonstração de cio, o ideal é o casqueamento
no início da estação de seca e pedilúvio na
saída da sala de ordenha (formalina 5%,
CuSO4 5%) - a vida útil da solução é de 36
horas.
Carrapatos
 No sudeste a piora é no verão com as chuvas,
então devemos prosseguir com banho
carrapaticida a cada 21-35 dias durante 120
dias, aspersão ou pour-on, banha todo o
rebanho em 3 dias, chuvas frequentes
prejudicam o sucesso do tratamento.
Verminoses
 As mais comuns dentro de dois anos é a
Haemonchus placei e Dictiocaulus viviparus, a
infestação maior ocorre no inverno seco, por ter
a pastagem baixa. Sempre vermifugar no início,
meio e fim da época seca, os avermectinas
possuem maior poder residual (aplicar no ínico
e fim da seca).
Febre aftosa
 A vacinação contra ela é obrigatória, possuí
finalidade em proteger o bovino contra infecção
pelo vírus da febre aftosa, que causa lesões
ulcerativas nos membros e na boca, podendo
levar os animais à morte.
Brucelose 
 A vacinação contra ela é obrigatória, possuí
finalidade proteger a fêmea contra infecção
pelo microrganismo Brucella abortus, que pode
causar aborto e/ou infertilidade.
 Fêmeas de 3 a 8 meses de idade devem ser
vacinas , tendo necessidade de vacina-las com
orientação de um M.V cadastrado no órgão de 
@medvet.fra 5
bovino contra infecção pelos microrganismos
do gênero Leptospira, que podem causar
infertilidade ou aborto, mastite e até levar os
animais à morte. 
 Os bovinos de ambos os sexos a partir dos 3
meses de vida, com aplicação de dose reforço
após 30 dias para os animais vacinados pela
primeira vez. É recomendada a revacinação
semestral de todos os animais.
IBR/BVD
 A finalidade da vacinação é proteger o bovino
contra infecção causada pelo vírus da
rinotraqueíte infecciosa bovina e pelo vírus da
diarreia viral bovina, que podem causar
infertilidade, morte embrionária, aborte,
rinotraqueíte e até levar os animais à morte.
 Para vacinação consulte um médico
veterinário de sua região, animais a partir de 6
meses de idade.
Tuberculose
 Tem como agente etiológico a Mycobacterium
bovis. Zoonose eliminar animais positivos.
@medvet.fra 6
Produção de Leite
Índice de fertilidade: n° de fêmeas
prenhas + n° de fêmeas em cobertura 
Índice de desmame: n° de bezerros
desmamados + n° de bezerros nascidos
vivos
Longevidade: menor sobrevida de raças
taurinas nos trópicos. Média de 2.300 dias
75,6 meses)
Vida útil: tempo que vaca permanece no
rebanho (idade ao descarte menos idade
ao primeira parto). Média de 1145 dias
(37,7 meses)
Duração de lactação: Menor que 275 dias
(ideal é 305 dias). ½ sangue e 7/8 de
europeus alcançam até 302 e 341 dias,
respectivamente.Produção de leite: primíparas e com mais
de 8 partos produzem menos. Aumenta até
o 5° parto e então começa a declinar.
Época da parição: maior produção quando
parto ocorre no inverno
Leite A - Melhor qualidade, pasteurização
feita pela própria fazenda, ordenha 
 mecanizada e é um único rebanho.
Leite B - Mistura de vários rebanhos,
ordenha mecanizada e são refrigerado na
propriedade e transportado até a indústria
em caminhões tanques (cooperativismo).
Leite C - Mistura de vários rebanhos, pode
ordenha manual, transporte em latões ou
caminhões tanques até a indústria.
Rápida: 72° -75°C durante 15 segundos
Lenta: 68°C durante 30 minutos
Aumentar 135°C de 3 a 5 seg. e diminuir 
Tipos de leite 
 Leite ABC
 A pasteurização não altera o produto.
 Leite UHT altera o produto, diminuí carga
bacteriana, perde mais qualidade nutricional.
Sistemas de produção
Peso ideal para vaca no primeiro parto:
500-600 kg
Idade ao primeiro parto: 900 dias 
Duração da lactação: 270 dias 
Intervalo entre partos: 400 dias 
Taxas de natalidades: bezerros nascidos
+ matrizes em produção
Taxa de mortalidade: perdas do animal +
animais do rebanho
Taxa de crescimento do rebanho: n° de
cabeças no final do ano + n° de cabeças no
início do ano
Panorama das criações 
 Animais subnutridos produz em média 4 litros
de leite por dia e uma cria a cada 18 meses.
 Produtividade média por unidade de é
1200kg/ha/ano, podendo ser 10 vezes maior.
Possuem exigências em qualidade e higiene,
necessidade de modernização
(conscientização, busca de modelo de
referência e diagnóstico).
 Os principais motivos de baixa produtividade
são as alimentações de volumosos, animais
improdutivos e conforto (sombra e água).
Níveis de produção
 Os altos níveis emprega raças especializadas
como europeias (holandesa), tendo produção
maior que 4200kg/lactação.
 Os médios níveis emprega os cruzamentos
alternados com repetição do europeu e uso do
F1, ou vacas ¾ holandês x zebu, tendo
produção 2800 a 4200 kg/lactação
 Os baixos níveis emprega girolando e raças
zebu leiteiras.
Índices Zootécnicos 
@medvet.fra 1
1° fase - Maternidade
Raças europeias de 1 a 3 dias de idade
em companhia da vaca colostro 
2° fase - bezerreiros
Baias individuais: 1,0 x 1,5 a 1,8m - de
30 a 60 dias de idade
Baias coletivas: devem conter até 8
animais/baia - de 30 a 60 dias até 4 a 5
meses de idade
3° fase - novilhas 
Abrigos, comedouro e bebedouro
4° ou 5° mês de idade até 3 meses
antes da 1° parição
1° cobertura - 16 aos 18 meses de
idade
1° parição- por volta de 27 meses de
idade
4° fase - 90 dias antes do parto
Novilhas são manejadas no grupo de
vacas secas
Abrigos, comedouros e bebedouros
5° fase - maternidade
6° fase - Vacas voltam ao rebanho leiteiro 
Bezerras - bezerreiro
Bezerros - descarte ou bezerreiros 
Médio investimento em genética 
Médio investimento em instalações 
Médio custo operacional 
Alta aplicação de recurso tecnológicos
Boa remuneração
Maior risco
Sistema semi-intensivo
 Gado um pouco mais selecionado, instalações
mais elaboradas e mais investidas, separação
de bezerros e matriz, alimentação do animal
baseado em pastagens com suplemento de
concentrado e volumoso períodos de seca e no
1° terço de seca da lactação, produtividade
média, comum adotar inseminação artificial.
 Separado em fases:
 Adequa a sala de ordenha, ordenharia
mecânica e resfriador de leite.
 Sistema caracterizado por: 
Sistema extensivo: baseado em pastagens
e 1200L/vaca/ano, alimentadas a pasto.
Sistema semi-intensivo: baseado em
pastagens com suplementação com
concentrados e volumosos no período da
seca. Concentrado no primeiro terço da
lactação.
Sistema intensivo: baseado na
suplementação do rebanho o ano todo,
intensivo a pasto: 2000 a 4500L/vaca/ano,
intensivo em confinamento: mais de
4500L/vaca/ano.
Baixo investimento em animais
Baixo investimento em instalações 
Baixo custo operacional
Não utilização de recursos tecnológicos 
Baixa produtividade 
Baixa remuneração
Poucos riscos
Sistema não concorre economicamente
com outros setores
Bastante comum em propriedades
familiares ou como exploração marginal em
grandes fazendas 
 para temperatura ambiente. Isso elimina 
 100% dos patogenos.
 
Sistema de Criação
 O objetivo é obter a máxima lucratividade, o
sistema de produção ideal é aquela que usa os
recursos disponíveis de forma mais eficiente
pata atingir o seu objetivo.
Sistema extensivo
 Maioria do gado é mestiço ou de dupla
aptidão, vacas soltas com seus bezerros, mão
de obra manual, leite muitas vezes é
subproduto, alimentação do animal baseado
em pastagens, possuí produtividade baixa
3,3kg/vaca/dia - 800kg/vaca/ano, instalações
simples. 
 O sistema é caracterizado por:
@medvet.fra 2
Relatórios reprodutivos diários: são
indispensáveis para que tomemos decisões 
corretas 
Rotinas de aplicação de prostaglandinas
(PgF): são bastante úteis em rebanho 
 onde há bom nível de ciclicidade e
depende diretamente da eficácia da
detecção de cios.
Defina um número de dias pós-parto para
que TODAS as vacas já tenham sido
inseminadas pelo menos uma vez
Estabeleça uma rotina de visitas
veterinárias, para diagnóstico precoce (US),
preferencialmente semanal, a fim de
identificar o mais prontamente possível as
vacas não prenhas.
Avalie quantos dias, em médida, estão
trasncorrendo entre o diagnóstico de vazia
até a vaca se inseminada novamente.
 melhores indícios de cio.
Sistemas de cobertura 
 Cobertura a campo: relação touro x vaca
(1x25), onde o touro fica a vontade com as
vacas excessivas e há coberturas em
momentos inadequados.
 Cobertura controlada: relação touro x vaca
(1x50), onde o touro fica em piquete separado
das vacas e a fêmea no cio é levada ao
reprodutor para a cobertura, o touro não
executa grande número de coberturas em uma
mesma fêmea e as coberturas ocorrem em
momentos adequados. Mais fácil controlar a
fertilidade dos touros além de se conhecer a
paternidade da progênie.
Inseminação artificial 
 Protocolos hormonais de sincronização de
ovulação pode ajudar na taxa de serviço. As
vantagens da IA são o melhoramento genético,
elimina a detecção do cio e é utilizada ao longo
do ano.
Alto investimento em genético e instalações
Predominância de animais Holandês,
Jersey ou outras raças leiteiras
100% de vacas ordenhadas
mecanicamente
Alto custo operacional
Alta aplicação de recursos tecnológicos
Alta produtividade 
Alta remuneração
Alto risco
Sistema intensivo 
 Onde adotam o sistema "free stal", animais
com altíssimo potencial genético, galpões de
confinamento, ordenhas 100% mecânica, alta
produtividade, alimentação a base de
suplementação o ano todo. Produtividade do
intensivo posto é 30Kg leite/animal/dia
chegando 40.000 kg/ha/ano. 
 Esse sistema é pouco empregado no Brasil,
mais utilizados em países com pecuária
altamente desenvolvida e subsidiada.
 Sistema caracterizado por:
 Free Stall: Estabulação livre e divisórias -
vacas soltas dentro de uma área cercada, livre
para alimentação e exercícios, sendo uma parte
com baias individuais com cama para seu
descanso.
Reprodução
Bastão de tinta ou Chalk: a pintura da base
da cauda de todas as vacas nos dá um dos 
 As vacas são animais poliestrica anual, tendo
o seu ciclo estral de 21 a 21 dias. 
 os sinais de cio da vaca é inquietação, aceita
monta, vulva inchada, muco transparente
escorrendo na vulva e cauda erguida
Rotinas reprodutivas
 Muitas vezes o excesso de atividade e a
escassez de pessoas imposta pela pecuária
leiteira, nos leva deixar para segundo plano a
rotina da reprodução. Algumas rotinas básicas
devem ser executadas:
Produção de Leite 
@medvet.fra 3
Lactação: secreção e saída do leite 
Mamogênese: desenvolvimento da glândula
mamária; n° de células alveolares ->
produção de leite 
Capaidade -> aumenta até o 6 anos
Hormônios -> crescimento e
desenvolvimento, diferenciação da glândula
mamária e lactação 
Latogênese: preparação da glândula para a
secreção do leite; ocorre no final da
gestação com a queda (não é absoluto) da
progesterona e presença de prolactinae
glicocorticoides.
Glactopoises: manutenção da secreção do
leite 
Ocitocina é requerida para a retirada do
leite
Um complexo hormonal controla a lactação
desde que a retirada do leite seja frequente
Ato de mamar 
Estímulo ao SNC
Hipotálamo
Hipófise posterior: libera a ocitocina
para a circulação
Na glândula 
Contração das células mioepiteliais dos
alvéolos e a musculatura lisa dos dutos
Cisterna da mama 
Compressão dessas cisternas provoca
a saída do leite (galactopoese)
é considerada uma parte do sistema
reprodutor, e a lactação pode ser considerada
como a fase final da reprodução. Assim, pode-
se dizer que, para a maioria dos mamíferos,
uma falha em aleitar, tal como a falha de
ovular, é também uma falha em reproduzir.
Reflexo da ejeção do leite 
 O local da ordenha deve ser um ambiente
calmo, limpo, seco, coberto e com conforto
térmico aos animais. O estresse na ordenha
libera adrenalina relaxando a pressão do
alvéolo que inibe a descida do leite 
 
Estímulo de produção de leite 
Período de transição
 É a fase onde inicia a lactação e a reprodução,
60 dias pré-parto a 60 dia pós parto, é o
período mais delicado da vaca e onde devemos
dar a maior atenção
Estágio da lactação: aumento da 4°a 8°
semana 
Ordem de parto
Mês da gestação - queda de 20% a partir
do 8° mês
Quantidade de ordenha/dia
Raça
Condições ambientais: alteram a produção
e a composição do leite
Fatores que afetam a lactação 
 
Característica leiteiras
 Vacas com capacidade de converter grandes
volumes de forragem em leite, garupa ampla
com úbere equilibrado e pernas que permitam
boa mobilidade, baixa deposição de massa
muscular, sistema mamária bem vascularizado
com textura macia para acumular muito leite e
tetos médios bem posicionados (centro de cada
quarto)
 
Produção do leite 
 Glândula sudorípara modificada que secreta
leite para nutrição da prole, a glândula mamária
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S. aureus
S. agalactiae
S. dysgalactiae
M. bovis
E. coli
S. uberis
P. auruginosa
 Consiste em inflamação das glândulas
mamárias, é a doença mais comum e mais cara
do gado leiteiro, podendo ser causada por
estresse ou ferimentos físicos.
 O desenvolvimento da doença pode ocorrer
pela infecção do teto que geralmente ocorre
durante a ordenha, ou quando microrganismos
penetram no canal do teto e multiplicam-se na
glândula mamária ou os microrganismos são
introduzidos no canal do teto e na cisterna.
 Os principais microrganismos são:
 Os principais microrganismos do ambiente
são:
 
Mastite Clínica
 Quando infectado fica inchado e dolorido ao
toque, o leite visualmente alterado pela
presença de grumos, coágulos ou alteração da
cor do soro e as vezes sangue. Em casos
severos (mastite aguda), a vaca, mostra sinais
de reação generalizada como febre, pulso
rápido, perda da apetite e brusco declínio na
produção do leite. 
 A maioria dos caso são subclínicos onde tem
redução na produção do leite e perda
econômica.
 
Mastite subclínica 
 Ela é branda e mais difícil de ser detectada, a
vaca se apresenta sadia, o úbere não mostra
nenhum sinal de inflamação e o leite parece
normal, entretanto, microrganismos e leucócitos
são encontrados em número elevado no leite.
 A produção cai drasticamente onde a perdas
econômicas, o leite de vacas tratadas com
antibióticos devem ser descartados por três ou 
 A retirada frequente do leite produz aumento
das taxas de secreção e diminuição das
pressões intramamárias. Quanto mais
ordenhamos mais leite sai, duas ordenhas
aumenta a produção em torno de 25% e três
aumentaria mais 10%, o ideal é fazer intervalos
de ordenhas de 12 horas, mas normalmente é
de 10 horas devido ao horário da mão de obra.
Secagem
 Para realizar a secagem devemos provocar
estresse no animal como mudar a vaca de
local, restringir sua alimentação, não ordenha-
la e precaver contra mastite.
 
Secagem
 São necessários de 50 a 60 dias entre o fim
da lactação e o parto, para que a vaca tenha
regenerados seus tecidos secretores de leite
para a próxima lactação. A secagem
proporciona maior produção do colostro , e
facilita o aparecimento do cio pós-parto em
virtude das melhores condições corporais da
vaca.
 Devemos fazer a secagem no 7° mês da
gestação.
 
Inovulação mamária
 Cessação na sucção ou amamentação.
Mastite
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higienização do úbere 
Secagem do úbere com papel toalha 
Mãos limpas e sem adornos 
Vacas saudáveis 
Vacas que tiveram mastite e curaram 
Vacas com mastite em tratamento 
Separar animais e ordenhar
posteriormente, de preferência fora do local
de ordenha habitual 
Mastite crônica fazer o descarte
Verificação da quantidade de células
somáticas 
Máximo 200.000 células/mL 
Verificar quantidade de LEUCÓCITOS 
 CMT - “California Milk Test” 
Reagente gelifica o leite de acordo com
a quantidade de células somáticas 
Feito “ao pé” antes da ordenha antes de
cada ordenha 
 CCS - Contagem de células somáticas 
 realizado em laboratório
Caneco de fundo escuro
Verificar presença de grumos, coágulos,
ou alteração da cor 
Feito “ao pé” antes da ordenha antes de
cada ordenha
quatro dias seguidos.
 
Manejo sanitário
Sequência da ordenha:
Vacas com mastite:
Métodos de exames
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